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23 de março de 2017 12h30 (Brasília) 11h30 (Nova York) Telefone: +1 (646) 843-6054 Código: AlliarContato RI:
Carlos Araujo | Diretor de RI Francisco de Paula | Gerente de RI Telefone: +55 (11) 4369-1387 http://ri.alliar.com ri@alliar.com
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23 de março de 2017 13h30 (Brasília) 12h30 (Nova York) Telefone: +55 (11) 2188-0155 Código: AlliarDIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 4T16
ÍNDICE
DESTAQUES FINANCEIROS ... 3 DESTAQUES OPERACIONAIS ... 4 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ... 5 EXPANSÃO 2016 ... 5 EXPANSÃO 2017 ... 6 DESEMPENHO FINANCEIRO ... 7 RECEITA ... 7CUSTO DE SERVIÇOS PRESTADOS ... 8
DESPESAS OPERACIONAIS ... 9
EBITDA ... 11
RESULTADO FINANCEIRO ... 12
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ... 13
LUCRO (PREJUÍZO) ... 14
FLUXO DE CAIXA ... 15
INVESTIMENTOS ... 16
CONTAS A RECEBER, GLOSAS E PDD ... 16
ENDIVIDAMENTO ... 17
São Paulo, 22 de março de 2017 - Centro de Imagem Diagnósticos S.A. (“Alliar” ou “Companhia”)
(BM&FBOVESPA: AALR3), a terceira maior empresa de diagnósticos do país, anuncia hoje os resultados do quarto trimestre de 2016 (4T16) e do ano completo de 2016.
Para fins de comparabilidade, apresentamos dois cenários: Contábil (auditado), incluindo Delfin Imagem S.A. e Multilab S.A. a partir de 10 de Março de 2016 e 1 de Dezembro de 2016, respectivamente (datas em que as aquisições foram realizadas), e Pro forma (não auditado), incluindo Delfin Imagem S.A. a partir de 1º de janeiro de 2015. Todos os números são comparados com o mesmo período do ano anterior (YoY – year over year), exceto quando especificado de outra forma.
DESTAQUES FINANCEIROS
•
Crescimento da receita líquida de 36% no ano•
EBITDA ajustado pro forma de R$ 207,5 milhões no ano (margem de 22,5%, +81 bps)•
Lucro líquido recorrente de R$ 53,7 milhões no ano (R$ 39,7 milhões excluindo participaçõesde minoritários) vs. prejuízo de R$ 19,1 milhões em 2015;
•
Geração de caixa operacional recorrente de R$ 150,6 milhões no ano, ante R$ 112,5 milhõesno ano anterior (+34%), resultando em conversão em caixa de 74%.
•
ROIC sem ágio de 19,9%, aumento de 243 bps•
Abertura de capital na BM&FBovespa, com captação líquida de R$ 268 milhões, reduzindo dívidalíquida / EBITDA de 2,7x em 2015 para 1,7x e fornecendo recursos para expansão
1 Exclui “receita de construção”, lançamento contábil referente ao investimento realizado na RBD (PPP Bahia) 2 Exclui efeitos não-recorrentes e não-caixa; na visão pro forma, inclui EBITDA Multilab (vide capítulo EBITDA) 3 Calculada, na visão pro forma, sobre a receita líquida ex-construção incluindo Multilab
4 Considera os mesmos ajustes do EBITDA, exceto “baixa de peças” e “baixa de ativo financeiro”.
5 Considera os mesmos ajustes do EBITDA, exceto “baixa de peças” e “baixa de ativo financeiro”. Considera gastos com IPO R$ 2,9 M 6 ROIC sem ágio (NOPAT ajustado dividido pelo capital investido médio sem ágio)
Contábil Pro Forma
(Delfin a partir de 10/03/2016 e Multilab a partir de 01/12/2016) (Delfin a partir de 01/01/2015)
(Em R$ Milhões) 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY
Receita Bruta 1.021,0 745,7 37% 281,5 191,4 47% 1.043,6 872,4 20% 281,5 221,9 27%
Receita Líquida 951,5 699,7 36% 259,0 181,9 42% 972,8 818,7 19% 259,0 210,6 23%
Receita Líquida (ex-construção)1 891,0 691,8 29% 223,8 175,6 27% 912,3 810,9 13% 223,8 204,3 10%
EBITDA Ajustado² 203,3 151,3 34% 48,1 42,0 14% 207,5 177,7 17% 48,5 46,5 4%
Margem EBITDA Ajustada³ 22,8% 21,9% 95 bps 21,5% 23,9% -246 bps 22,5% 21,7% 81 bps 21,4% 22,5% -108 bps
Lucro Líquido Recorrente4 53,7 -19,1 n/a 23,0 17,4 32% 53,8 -12,1 n/a 23,2 20,2 15%
Margem Líquida Recorrente³ 6,0% -2,8% 880 bps 10,3% 9,9% 35 bps 5,8% -1,5% 730 bps 10,2% 9,8% 46 bps
Ger. Caixa Oper. Recorrente5 150,6 112,5 34% 51,6 47,5 9% - - n/a - - n/a
Conversão de caixa 74% 74% -28 bps 107% 113% -558 bps - - n/a - - n/a
ROIC6 19,9% 17,4% 243 bps 19,9% 17,4% 243 bps - - n/a - - n/a
DESTAQUES OPERACIONAIS
•
Aquisição do Delfin (líder em diagnósticos por imagem na região Nordeste) e da Multilab (umadas principais marcas de análises clínicas em Campo Grande - MS)
•
Adição de 27 unidades (3 mega, 15 padrão e 9 postos de coleta), sendo 9 no trimestre (megaunidade CDB Ana Rosa, CDB Perdizes e unidades Multilab)
•
18 novos equipamentos de RM (+18%), com aumento de 9% na receita média por RM•
68 novas salas de AC (+42%), passando a oferecer análises clínicas em 35% das unidades•
Aumento de 19% no número de atendimentos, atingindo 3,3 milhões•
Conquista da mais elevada certificação de qualidade do setor (ONA-3) em mais uma unidade(ONA-3 é a referência utilizada no SIGA – programa interno de qualidade Alliar)
2016 2015 YoY 4T16 3T16 QoQ Unidades 113 86 31% 113 104 9% Mega 12 9 33% 12 11 9% Padrão 91 76 20% 91 92 -1% Postos de Coleta 10 1 900% 10 1 900% Equipamentos de RM 116 98 18% 116 114 2% Salas de AC 231 163 42% 231 183 26% Ativo Destaques Operacionais
Em R$ milhões 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY
Atendimentos (milhões) 3,30 2,77 19% 1,02 0,60 68%
Receita Média RM/equipamento 3,06 2,81 9% 0,77 0,66 16%
Receita Média AC/Sala 0,50 0,62 -20% 0,13 0,14 -7%
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
2016 foi um ano memorável para a Alliar. A Companhia entregou mais um ano de forte crescimento e rentabilidade, e deu importante passo com a abertura de capital na bolsa de valores. O IPO permitiu a desalavancagem da Companhia e forneceu recursos para a execução do plano de expansão.
Ao refletirmos sobre 2016, vale relembrar que o Brasil passou por um impeachment presidencial, apresentou queda de 3,6% no PIB, inflação de 6,3% e taxa de desemprego próxima a 12% (maior nível em mais de uma década). Naturalmente, o setor de saúde suplementar foi impactado, com o número de beneficiários de planos de saúde caindo 2,8% e regredindo a níveis de 2013. Ainda assim, o setor de medicina diagnóstica provou sua resiliência, com o envelhecimento da população garantindo a estabilidade do volume de exames (o número de beneficiários acima de 50 anos, principais clientes de diagnóstico por imagem, se manteve estável ao longo do ano).
Em meio a este cenário conturbado, a Alliar se manteve fiel à estratégia de expansão hub &
spoke, adquirindo a Delfin Imagem e o Laboratório Multilab (total de 16 unidades), abrindo outras 16
unidades e buscando modelos inovadores como na marca RBD (PPP Bahia). Além disso, a empresa elegeu 13 novos sócios médicos e continuou a investir em eficiência e inovação através de projetos como o orçamento base-zero e o Command Center (que vem se tornando benchmark mundial).
Como resultado, a Alliar apresentou crescimento de receita superior a 30%, aumentou a margem EBITDA em 81 bps, obteve lucro recorrente de R$ 53,7 milhões (revertendo prejuízo do ano anterior e alcançou ROIC de 19,9%. Considerando apenas as 4 maiores operações (CDB, Delfin, RBD e Axial) apresentou crescimento de EBITDA de 40%. Esses resultados foram obtidos à medida que a
Companhia realiza sua missão: “Aliar capital humano à tecnologia e empreendedorismo para levar
medicina diagnóstica de qualidade para qualquer região do Brasil”.
Olhando para 2017, já é possível notar uma retomada da economia, com o número de beneficiários de planos de saúde voltando a crescer pela primeira vez após 20 meses. Ainda que o cenário de curto prazo continue a apresentar volatilidade, a Alliar continuará a avançar – só no primeiro
semestre serão inauguradas 5 mega unidades – e entregar a pacientes, médicos e investidores o
resultado da combinação bem-sucedida de tecnologia, disciplina de gestão e liderança médica.
EXPANSÃO 2016
Aquisições Orgânico 8 unidades (7 BA, 1 RN) Mar, 2016 Dez, 2016 Mega Unidade CDB Ana Rosa + 15 unidades (11 BA, 2 SP, 1 MG, 1 ES) 8 unidades (MS)EXPANSÃO 2017
Mega CDB Morumbi
Mega CDB São Bernardo do Campo
Mega CDB Móoca
Mega Axial Belo Horizonte
Mega Plani São José dos Campos
Novas RMs em São Paulo, Bahia e Pará
Novas Salas de Coleta de AC
DESEMPENHO FINANCEIRO
RECEITAA receita bruta cresceu 37% no ano, atingindo R$ 1,0 bilhão e 47% no trimestre, somando R$ 281,5 milhões.
As linhas que compõe a receita bruta são:
Diagnósticos por imagem: cresceu 32% no ano, atingindo R$ 842,5 milhões (R$ 865,1 milhões pro forma) e 33% no trimestre, somando R$ 213,4 milhões. Crescimento é função de: (i) aumento de ocupação dos equipamentos de ressonância magnética (RM); (ii) aumento da oferta de exames de ultrassom (US); (iii) expansão no estado da Bahia, com aquisição da Delfin Imagem e ramp-up da RBD; (iv) captura de demanda de planos mais baratos (downtrade); e (v) reajuste de preço junto às fontes pagadoras. Ao final de 2016, a Alliar oferecia serviços de diagnósticos por imagem em 103 unidades, representando 88% da receita bruta ex-construção. • Ressonância magnética (RM): cresceu 29% no ano, com a receita média anual por RM
atingindo R$ 3,1 M (+9%)
• Outros exames de imagem (ex-RM): cresceram 35% no ano, com destaque para crescimento de US e ramp-up da RBD. Este projeto se iniciou gradualmente em 2015, quando a Companhia assumiu a operação de 11 hospitais, fazendo com que a receita crescesse ao longo do ano sem ainda a contrapartida completa nos custos, conforme previsto em contrato 191 282 4T15 +47% 4T16 746 1.021 2016 2015 +37% 222 282 4T15 +27% 4T16 872 2015 +20% 1.044 2016 R$ M R$ M
RECEITA BRUTA - CONTÁBIL RECEITA BRUTA - PRO FORMA
Contábil Pro Forma
(Delfin a partir de 10/03/2016 e Multilab a partir de 01/12/2016) (Delfin a partir de 01/01/2015)
Em R$ milhões 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY
Receita Bruta 1.021,0 745,7 37% 281,5 191,4 47% 1.043,6 872,4 20% 281,5 221,9 27%
Diagnósticos por imagem 842,5 636,6 32% 213,4 161,1 33% 865,1 763,3 13% 213,4 191,6 11%
RM 354,6 275,6 29% 89,7 65,1 38% 366,5 349,6 5% 89,7 84,2 7% Imagem ex-RM 487,9 360,9 35% 123,7 96,0 29% 498,6 413,7 21% 123,7 107,5 15% Análises clínicas 114,4 100,6 14% 30,8 23,5 31% 114,4 100,6 14% 30,8 23,5 31% Receitas de Construção 64,1 8,6 647% 37,3 6,8 446% 64,1 8,6 647% 37,3 6,8 446% Deduções -69,5 -46,0 51% -22,6 -9,5 137% -70,8 -53,7 32% -22,6 -11,4 98% Receita Líquida 951,5 699,7 36% 259,0 181,9 42% 972,8 818,7 19% 259,0 210,6 23%
Receita Líquida (ex-construção) 891,0 691,8 29% 223,8 175,6 27% 912,3 810,9 13% 223,8 204,3 10%
Análises clínicas: atingiu R$ 114,4 milhões no ano, crescimento de 14%, e R$ 30,8 milhões no trimestre, crescimento de 31%. O crescimento é função de: (i) novos contratos obtidos pela marca CDB; (ii) aquisição do Laboratório Multilab; e (iii) instalação de postos de coleta em unidades existentes. Ao final de 2016, a Alliar oferecia serviços de análises clínicas em 40 unidades, representando 12% da receita bruta ex-construção.
Receita de construção: lançamento contábil referente ao investimento realizado na RBD. Valor se anula com a linha “custos de construção”, conforme norma contábil de concessões ICPC 01. A receita líquida (ex-construção) apresentou crescimento de 29% no ano, alcançando R$ 891,0 milhões (R$ 912,3 milhões pro forma) e crescimento de 27% no trimestre, somando R$ 223,8 milhões.
CUSTO DE SERVIÇOS PRESTADOS
Para facilitar a comparação com índices de mercado (inflação, dissídio coletivo, reajuste de utilities, etc), os comentários desta seção se referem apenas aos números pro forma (não auditados).
O custo de serviços (ex-construção) somou R$ 543,9 milhões no ano (crescimento de 13%) e R$ 134,9 milhões no trimestre (crescimento de 15%). Estas variações se devem a:
Honorários médicos: cresceu 9% no ano e 14% no trimestre, em função de: (i) forte crescimento de exames de ultrassonografia (que incorrem em maior percentual de honorários médicos e cuja demanda se encontrava represada até meados do ano); (ii) crescimento de volume de exames proporcionalmente maior em cidades onde os honorários médicos são mais elevados; e (iii) aumento de volume na RBD.
Pessoal: cresceu 1% no ano e 6% no trimestre, como resultado de: (i) orçamento base-zero realizado no 4T15; (ii) projetos de ganho de eficiência e produtividade (ex.: command center e lean); e (iii) faseamento do dissídio coletivo, com a segunda (e última) parcela sendo aplicada no mês de Novembro.
Insumos e laboratórios de apoio: cresceu 33% no ano e 27% no trimestre. O crescimento se deve a: (i) aumento da quantidade de exames da RBD; (ii) aumento de volume de análises
Pro Forma
(Delfin a partir de 01/01/2015)
Em R$ milhões 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY
Total de Custos -604,4 -487,9 24% -170,1 -123,0 38%
Honorários médicos -166,1 -152,5 9% -43,7 -38,3 14%
Pessoal -122,2 -121,0 1% -23,4 -21,9 6%
Insumos e laboratórios de apoio -122,7 -92,3 33% -35,1 -27,5 27%
Manutenção -21,9 -23,2 -6% -5,6 -5,0 13%
Ocupação -44,6 -39,5 13% -11,0 -10,6 4%
Serviços de terceiros e outros -18,3 -11,4 61% -3,6 -4,6 -21% Depreciação e amortização -48,3 -40,3 20% -12,5 -8,9 41% Custo de Construção -60,5 -7,8 671% -35,2 -6,2 464%
Total de Custos ex-construção -543,9 -480,1 13% -134,9 -116,8 15%
clínicas, cujo custo é variável em função da terceirização para laboratórios de apoio; e (iii) reajuste de preços de fornecedores.
Manutenção: caiu 6% no ano e cresceu 13% no trimestre. Redução no ano é explicada por: (i) renegociação de contrato com fornecedores; e (ii) tombamento da marca Delfin para o contrato guarda-chuva Alliar. A variação positiva no trimestre se deve a base reduzida no mesmo trimestre do ano anterior, em função da contabilização de descontos referentes ao ano.
Ocupação: cresceu 13% no ano e 4% no trimestre, resultado de: (i) aumento de aluguel em função de novas unidades (pré-operacionais e operacionais); e (ii) renegociação de contratos. Serviços de terceiros e outros custos: cresceu 61% no ano e caiu 21% no trimestre. O crescimento no ano, em linha com a expectativa da gestão, se deve a: (i) adequação da TI CDB aos padrões da Companhia; (ii) terceirização de funções como segurança e limpeza; (iii) ramp-up da RBD; e (iv) gastos com novas unidades. Já a redução no trimestre se deve a: (i) redução de terceiros Delfin (sinergia pós integração); e (ii) realocação para investimentos de gastos associados à implantação da RBD.
Depreciação e amortização: cresceu 20% no ano e 41% no trimestre. Este efeito se deve a base de comparação reduzida do 4º trimestre de 2015, beneficiada por reversão de depreciação à maior após realização de inventário físico.
Custo de Construção: lançamento contábil referente ao investimento realizado na RBD. Valor se anula com a “receita líquida de construção”, conforme norma contábil de concessões ICPC 01.
DESPESAS OPERACIONAIS
Para facilitar a comparação com índices de mercado (inflação, dissídio coletivo, reajuste de utilities, etc), os comentários desta seção se referem apenas aos números pro forma (não auditados).
As despesas operacionais somaram R$ 281,5 milhões no ano (crescimento de 31%) e R$ 69,2 milhões no trimestre (crescimento de 21%). Estas variações se devem a:
Pro Forma
(Delfin a partir de 01/01/2015)
Em R$ milhões 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY
Despesas gerais e administrativas -266,5 -228,8 16% -77,4 -70,4 10%
Pessoal -133,1 -110,8 20% -42,8 -39,2 9%
Ocupação, serviços de terceiros e outros -115,0 -112,7 2% -29,7 -29,9 -1%
Depreciação e amortização -7,9 -4,1 93% -3,4 -1,0 234%
Programa de incentivo de longo prazo -10,6 -1,2 811% -1,6 -0,3 435%
Outras despesas, líquidas -15,0 14,5 n/a 8,2 13,1 -37%
Total de Despesas -281,5 -214,3 31% -69,2 -57,3 21%
Pessoal: cresceu 20% no ano e 9% no trimestre, em função de: (i) ramp-up RBD; e (ii) transferência de equipe gerencial do CDB para a Controladora (mudança de alocação, passando de custos para despesas).
Ocupação, serviços de terceiros e outros: cresceu 2% no ano e caiu 1% no trimestre, refletindo a estratégia da gestão em manter despesas fixas abaixo da inflação.
Programa de incentivo de longo-prazo: somou R$ 10,6 milhões no ano e R$ 1,6 milhão no trimestre. Valor diz respeito a: (i) rescisão do programa de stock options (encerrado por ocasião do IPO), que totalizou no ano R$ 9,0 milhões; e (ii) início do programa de ações restritas, que somou R$ 1,6 milhão no trimestre.
O programa de ações restritas consiste de um plano de incentivo de longo prazo para as pessoas elegíveis (executivos e radiologistas) que visa o alinhamento de interesses entre acionistas e Companhia. Neste programa, após o 1º aniversário da data da outorga, os participantes passam a receber da Companhia, de forma faseada em 3 tranches anuais, as ações às quais tem direito. O valor das outorgas é provisionado trimestralmente, pro-rata, para cada tranche, sempre limitado a 0,5% do total de ações da Companhia, ao ano.
A primeira outorga ocorreu no 4T16, de 1.082.068 ações, que a um custo médio de aquisição de R$ 15,10 resultou na provisão de R$1,6 milhão no 4T16.
Por se tratar de despesa recorrente, destacamos que este valor faz parte do cálculo do EBITDA (não é considerado ajuste). É importante notar que, diferente do programa de stock options, no programa de ações restritas não há diluição para os acionistas, uma vez que a Companhia adquire ações em bolsa para entregar aos executivos e radiologistas elegíveis.
Outras despesas, líquidas: totalizou R$ -15,0 milhões no ano, ante valor de R$ 14,5 milhões no período anterior. A variação substancial nas despesas líquidas é função principalmente da: (i) base de comparação elevada em 2015, quando tivemos uma receita em função de reversão de uma provisão de earn-out de uma das aquisições da Companhia (R$13 milhões); (ii) crescimento do valor de baixa de peças; e (iii) impairment de investimento na marca Ecoclínica (Paraíba).
EBITDA
O EBITDA ajustado cresceu 34% no ano, atingindo R$ 203,3 milhões (R$ 207,5 milhões pro
forma) e 14% no trimestre, somando R$ 48,1 milhões.
Como resultado, a margem EBITDA ajustada pro forma alcançou 22,5% no ano (+81 bps) e 21,4% no trimestre (-108 bps). A evolução no ano se deve ao forte crescimento de receita (decorrente do ramp-up de equipamentos de imagem e da expansão de volume em análises clínicas), e à busca constante por redução de custos e despesas (com iniciativas como orçamento base zero, renegociação com fornecedores e command center). A queda de margem no 4º trimestre (vs. 4T15), pode ser explicada por margem desproporcionalmente elevada no 4T15 (que representou 26,1% do EBITDA anual, vs. média histórica de 23,5%), impactado pelo recebimento de seguro de ressonância magnética quebrada durante transporte (R$ 2,9 milhões). Já o 4T16 foi impactado negativamente em R$ 1,6 milhão pela contabilização do programa de ações restritas
Para facilitar o entendimento da performance operacional recorrente da Companhia, entendemos que devem ser considerados os seguintes ajustes:
R$ M R$ M
EBITDA ajustado - CONTÁBIL EBITDA ajustado - PRO FORMA
48 42 +15% 4T15 4T16 203 151 2015 +34% 2016 49 47 4T16 +4% 4T15 208 178 2016 2015 +17%
Contábil Pro Forma
(Delfin a partir de 10/03/2016 e Multilab a partir de 01/12/2016) (Delfin a partir de 01/01/2015)
Em R$ milhões 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY
EBIT 100,6 108,7 -7% 22,5 30,3 -26% 98,4 125,2 -21% 22,5 32,5 -31% Depreciação e amortização 54,4 35,7 52% 15,9 7,2 122% 55,9 44,4 26% 15,9 9,1 75% EBITDA 155,0 144,4 7% 38,4 37,5 3% 154,3 169,5 -9% 38,4 41,6 -8% Ajustes 48,3 6,8 608% 9,6 4,6 111% 53,2 8,2 552% 10,1 4,9 105% Baixas Peças 18,0 14,5 24% 4,6 4,2 7% 18,5 14,5 27% 4,6 4,2 7%
Ativo financeiro PPP 5,3 0,0 n/a 2,0 0,0 n/a 5,3 0,0 n/a 2,0 0,0 n/a
Outros ativos 1,7 0,0 n/a 1,7 0,0 n/a 1,7 0,0 n/a 1,7 0,0 n/a
Pré-IPO
Liquid. stock options 9,0 1,2 678% 0,0 1,2 -100% 9,0 1,2 678% 0,0 1,2 -100%
Consultorias/Assessorias 1,1 1,5 -27% 0,0 0,8 -100% 1,1 1,5 -27% 0,0 0,8 -100% Estorno Earn Out (+) 0,0 -13,0 -100% 0,0 -2,5 -100% 0,0 -13,0 -100% 0,0 -2,5 -100%
M&A
Integração Delfin 6,3 1,4 362% 1,1 0,4 154% 8,5 1,4 525% 1,1 0,4 154%
Despesas de M&A 6,9 1,2 451% 0,3 0,4 -18% 7,4 1,2 497% 0,3 0,4 -18%
EBITDA Multilab pro-forma 0,0 0,0 n/a 0,0 0,0 n/a 1,7 1,3 26% 0,4 0,3 26%
EBITDA Ajustado 203,3 151,3 34% 48,1 42,0 14% 207,5 177,7 17% 48,5 46,5 4%
Margem EBITDA ajustada 22,8% 21,9% 95 bps 21,5% 23,9% -246 bps 22,5% 21,7% 81 bps 21,4% 22,5% -108 bps EBITDA
Baixas:
• Peças: depreciação residual de peças quebradas e substituídas, cujo custo de reposição é coberto por contratos de manutenção “all inclusive” (refletidos no capex de manutenção).
• Ativo financeiro RBD: depreciação dos ativos da RBD, conforme norma contábil de concessões ICPC 01.
• Outros ativos: impairment de investimento na marca Ecoclínica (Paraíba) por revisão da performance futura.
Pré-IPO:
• Liquidação do plano de stock options: encerramento do programa de incentivo de longo prazo dos administradores (realizado antes do IPO, conforme reportado nos documentos da oferta). A partir do IPO foi substituído por programa de ações restritas. • Consultorias / assessorias: projetos e iniciativas de natureza não-recorrente (que já no
2º semestre de 2016 não foram mais lançados como ajustes).
• Estorno de earn-out: estorno de receita não operacional proveniente do não pagamento de bônus por performance pós-aquisição (reversão de provisão). Valor zero em 2016.
M&A:
• Integração Delfin: adequação de provisões da Delfin Imagem aos critérios Alliar, despesas de rescisão de pessoal e outros gastos pós-integração.
• Despesas de M&A: valor referente a assessoria legal, contábil e financeira para processos de aquisição de empresas. Até o 3º trimestre de 2016 incluía também contrato de M&A advisory com o Pátria Investimentos, descontinuado mediante internalização da equipe de M&A.
• EBITDA Multilab: reflete, na visão pro forma, o EBITDA da empresa adquirida no 4T16.
RESULTADO FINANCEIRO
Nota: Dívidas “4131” são empréstimos negociados em Reais e entregues pelos bancos no formato de dívida em moeda estrangeira + swap cambial. “Resultado ex-MtM dívidas 4131” reflete uma estimativa acerca do resultado financeiro que a Companhia teria caso suas dívidas 4131 fossem contabilizadas em Real.
O Resultado financeiro somou R$ -66,0 milhões no ano (melhoria de 35%) e R$ -17,8 milhões no trimestre (piora de 44%). Tal resultado é composto por:
Resultado financeiro ex-MtM dívidas 4131: atingiu R$ -71,2 milhões no ano (melhoria de 32%) e R$ -15,7 milhões no trimestre (melhoria de 16%). Valores foram positivamente impactados por: (i) rendimento dos recursos captados no IPO; e (ii) apreciação do Real frente ao Dólar (variação cambial contribuiu positivamente em R$ 23,9 milhões); e negativamente impactados
Contábil Pro Forma
(Delfin a partir de 10/03/2016 e Multilab a partir de 01/12/2016) (Delfin e a partir de 01/01/2015)
Em R$ milhões 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY
Resultado financeiro ex-MtM dívidas 4131 -71,2 -104,0 -32% -15,7 -18,6 -16% -72,6 -110,4 -34% -15,7 -16,1 -3% Marcação a mercado dívidas 4131 5,2 2,2 137% -2,1 6,3 n/a 5,2 2,2 137% -2,1 6,3 n/a
Total Resultado Financeiro -66,0 -101,8 -35% -17,8 -12,3 44% -67,4 -108,2 -38% -17,8 -9,8 81%
por: (i) maior endividamento líquido da Companhia até o final do 3º trimestre; e (ii) aumento da taxa Selic.
Marcação a mercado dívidas 4131: somou R$ 5,2 milhões no ano (melhoria de 137%) e
R$ -2,1 milhões no trimestre (vs. R$ 6,3 milhões no 4T15). Estes valores são resultantes de descasamento temporal na marcação a mercado (dívida é marcada conforme variação cambial; contrato de swap é marcado conforme variação das curvas de juros e cupom cambial) – valores somarão R$ 0 (zero) ao final do contrato de empréstimo (dívida está 100% hedgeada).
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
No ano, a Companhia apresentou LAIR de R$ 34,6 milhões e IRCS de R$ 5,9 milhões, resultando em
alíquota efetiva de 17% (19% pro forma). Já no trimestre, foi observado LAIR de R$ 4,8 milhões e
crédito de IRCS de R$ 15,2 milhões. Estes valores resultam da combinação de resultados e alíquotas da controladora e das empresas controladas:
Controladora: apresentou prejuízo antes de impostos de R$ 90,3 milhões em 2016. Tal prejuízo se deve à concentração na controladora de dívidas corporativas (que se encontravam em nível elevado antes do IPO) e de despesas não-recorrentes (como a liquidação do plano de stock options e as despesas com transações de M&A / despesas de integração referentes à aquisição da Delfin Imagem). No ano, a Controladora obteve crédito de impostos como consequência da aprovação, pelo Conselho de Administração da Companhia, do plano de incorporação da controlada CDB à Controladora. A incorporação eleva a perspectiva futura de lucros (e impostos a pagar), permitindo a constituição de créditos fiscais no valor de R$ 25,5 milhões no ano. Estes créditos se somam aos R$ 51,6 milhões de créditos fiscais já existentes nos 9M16, a serem utilizados pela controladora nos próximos 10 anos (reduzindo a alíquota efetiva anual em 30%, de 34% para 23,8%).
Controladas: apresentaram lucro antes de impostos de R$ 125,0 milhões, implicando em 25% de alíquota efetiva, percentual reduzido em função de: (i) amortização de ágio nas empresas em regime de lucro real (que correspondem a 75% da receita total das controladas); e (ii) regime tributário de lucro presumido (alíquotas menores) em empresas que correspondem a 25% da receita total das controladas.
Contábil Pro Forma
(Delfin a partir de 10/03/2016 e Multilab a partir de 01/12/2016) (Delfin a partir de 01/01/2015)
Em R$ milhões 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY
LAIR 34,6 7,0 397% 4,8 18,0 -74% 31,0 17,0 83% 4,8 22,7 -79%
IRCS -5,9 -18,4 -68% 15,2 -0,9 n/a -5,7 -22,3 -74% 15,2 -3,0 n/a
Alíquota Efetiva Consolidada -17% -264% -94% n/a -5% n/a -19% -131% -86% n/a -13% n/a
Imposto de Renda Consolidado
Em R$ milhões
LAIR
IRCS, Correntes e Diferidos Alíquota (%) 34,6 -5,9 -17% -90,3 25,5 n/a 125,0 -31,3 -25%
Imposto de Renda Contábil
2016
LUCRO (PREJUÍZO)
O lucro líquido somou R$ 28,8 milhões no ano. Já o lucro líquido recorrente atingiu R$ 53,7 milhões no ano (vs. prejuízo de R$ 19,1 milhões em 2015) e R$ 23,0 milhões no trimestre (crescimento de 32%).
1 Ajustes: mesmos ajustes aplicados ao EBITDA (exceto “baixa de peças” e “baixa de ativo financeiro”)
Como resultado, a margem líquida recorrente foi de 6,0% no ano (+880 bps) e 10,3% no trimestre (+35 bps). A melhoria substancial no ano se deve a: (i) melhoria do resultado operacional; (ii) melhoria do resultado financeiro; e (iii) adequação da alíquota efetiva de IRCS.
Do lucro recorrente total de R$ 53,7 milhões, R$ 39,7 milhões são atribuíveis a acionistas da Alliar (R$
0,35 por ação) e R$ 14,0 milhões são atribuíveis a acionistas minoritários (em maior parte acionistas da
RBD, na qual a Companhia detém participação de 50,1%).
Para facilitar o entendimento da lucratividade da Companhia, entendemos que devem ser considerados os mesmos ajustes aplicados ao EBITDA (exceto “baixa de peças” e “baixa de ativo financeiro”, que apesar de não impactarem caixa são lançamentos recorrentes).
R$ M R$ M
LUCRO LÍQUIDO recorrente - CONTÁBIL LUCRO LÍQUIDO recorrente - PRO FORMA
23 17 4T15 +32% 4T16 54 -19 2016 2015 23 20 4T15 4T16 +15% 54 -12 2015 2016
Contábil Pro Forma
(Delfin a partir de 10/03/2016 e Multilab a partir de 01/12/2016) (Delfin a partir de 01/01/2015)
(Em R$ Milhões) 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY
Lucro Líquido 28,8 -11,4 n/a 19,9 17,1 16% 25,3 -5,3 n/a 19,9 19,7 1%
Ajustes 25,0 -7,7 n/a 3,1 0,3 847% 28,5 -6,8 n/a 3,3 0,5 499%
Lucro líquido recorrente¹ 53,7 -19,1 n/a 23,0 17,4 32% 53,8 -12,1 n/a 23,2 20,2 15%
Acionistas AALR3 39,7 -20,5 n/a 19,1 18,9 1% 40,2 -15,6 n/a 19,3 21,0 -8%
Acionistas minoritários 14,0 1,3 944% 3,9 -1,4 n/a 13,6 3,4 293% 3,9 -0,8 n/a
Margem líquida recorrente¹ 6,0% -2,8% 880 bps 10,3% 9,9% 35 bps 5,8% -1,5% 730 bps 10,2% 9,8% 46 bps
Lucro por ação (em R$) 0,35 -0,22 n/a 0,17 0,21 -19% 0,35 -0,15 n/a 0,17 0,21 -18%
FLUXO DE CAIXA
A geração de caixa operacional recorrente atingiu no ano R$ 150,6 milhões, aumento de 34%. Já a conversão de EBITDA Ajustado em caixa operacional recorrente atingiu 74%, vs. o mesmo patamar no ano anterior. No trimestre, a geração recorrente alcançou R$ 51,6 milhões.
1 Capital de giro excluindo Ativo Financeiro (Capex da RBD)
2 Inclui Ativo Financeiro (Capex da RBD), cujo valor foi retirado do capital de giro.
3 Contempla todos os itens relativos a Atividades de Financiamento no fluxo de caixa contábil exceto o aumento de capital, discriminado em linha própria.
4 Considera mesmos ajustes do EBITDA, exceto “baixa de peças” e “baixa de ativo financeiro” e gastos com IPO R$ 2,9 M.
R$ M R$ M
GER. DE CAIXA OPER. RECORRENTE CONVERSÃO DE CAIXA
52 48 +9% 4T16 4T15 151 113 +34% 2016 2015 -5% 107% 4T15 113% 4T16 0% 2016 74% 2015 74% Fluxo de Caixa
Em R$ milhões 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY
(1) Lucro Líquido 28,8 -11,4 n/a 19,9 17,1 16%
(2) Itens que não afetam o Caixa: 133,8 141,0 -5% -14,5 4,6 n/a
(3) Caixa Gerado nas Operações (=(1)+(2)) 162,6 129,6 25% 5,4 21,8 -75%
(4) Capital de Giro1 -38,2 -22,4 71% 44,8 23,0 95%
(5) Fluxo de Caixa Operacional (=(3)+(4)) 124,4 107,2 16% 50,2 44,7 12%
(6) Atividades de Investimento2 -196,1 -112,4 74% -130,6 -41,0 218%
Investimentos -150,6 -103,7 45% -108,6 -34,3 217%
Aquisição de ativo imobilizado e intangível -105,6 -102,8 3% -56,0 -26,4 112%
Outros -45,0 -1,0 4584% -52,6 -7,9 564%
Ativo Financeiro (Capex RBD) -45,5 -8,7 424% -22,0 -6,7 227%
(7) Atividades de Financiamento 209,1 -15,1 n/a 195,0 -2,7 n/a
Aumento de Capital (principalmente recursos do IPO) 280,5 24,5 1045% 279,5 23,7 1079%
Outros3 -71,4 -39,6 80% -84,5 -26,4 220%
(8) Aumento (redução) de caixa (=(5)+(6)+(7)) 137,4 -20,3 n/a 114,6 1,0 10828%
(9) Efeitos não recorrentes4 26,2 5,2 n/a 1,4 2,8 -50%
Ajustes do EBITDA exceto as baixas 23,3 5,2 344% 1,4 2,8 -50%
Gastos com IPO 2,9 0,0 n/a 0,0 0,0 n/a
Geração de Caixa Operacional Recorrente (=(5)+(9)) 150,6 112,5 34% 51,6 47,5 9%
Conversão
(Ger. Caixa Operacional Recorrente/EBITDA Ajustado) 74% 74% -28 bps 107% 113% -558 bps
INVESTIMENTOS
Os investimentos totalizaram R$ 151,1 milhões em 2016. Deste total, R$ 51,5 milhões foram direcionados para expansão, R$ 31,0 milhões se referem a contratos de manutenção (peças dos equipamentos), e R$ 23,1 milhões dizem respeito a investimento em TI e outros projetos. Adicionalmente, R$ 45,5 milhões foram investidos na RBD.
CONTAS A RECEBER, GLOSAS E PDD
O saldo de contas a receber líquido de glosas e PDD atingiu R$ 233,3 milhões em 2016 (crescimento de 50% vs. 2015 e em linha com o trimestre anterior). A elevação do saldo e do número de dias de contas a receber entre 2015 e 9M16 se deve à aquisição da Delfin Imagem, que tem maior prazo médio de recebimento. Já a variação entre 9M16 e 4T16 se deve a fatura parcial em processo de recebimento na RBD.
No ano, Glosas e PDD representaram 0,8% da receita bruta ex-construção (redução de 40 bps). A redução se deve à: (i) melhoria contínua dos processos de faturamento e cobrança da Companhia, e (ii) reversão de provisão por conta de valores recebidos.
Contábil
(Delfin a partir de 10/03/2016 e Multilab a partir de 01/12/2016)
(Em R$ Milhões) 2016 2015 YoY 4T16 4T15 YoY
Expansão 51,5 57,7 -11% 39,7 8,0 395%
Manutenção 31,0 25,2 23% 6,6 8,2 -20%
Outros 23,1 19,9 16% 9,6 10,1 -5%
Total (ex-RBD) 105,6 102,8 3% 56,0 26,4 112%
Ativo Financeiro (Capex RBD) 45,5 8,7 424% 22,0 6,7 227%
Total 151,1 111,5 36% 78,0 33,1 136%
CAPEX
Contábil
(Delfin a partir de 10/03/2016 e Multilab a partir de 01/12/2016)
Em R$ milhões 2016 9M16 2015 QoQ YoY
Contas a Receber Bruto 275,9 276,8 180,6 0% 53%
Glosas e PDD (saldo) -42,6 -43,8 -25,0 -3% 70%
Contas a Receber Líquido 233,3 233,0 155,6 0% 50%
Dias de Contas a Receber 80 78 75 1% 6%
Glosas e PDD como % da receita -0,8% -1,2% -1,2% 45 bps 40 bps
ENDIVIDAMENTO
A dívida líquida somou R$ 341,5 milhões em 31 de dezembro de 2016, -16% vs. 2015 e -37% vs.
trimestre anterior. Como resultado, o indicador dívida líquida / EBITDA encerrou o ano em 1,7x, vs. 2,7x no trimestre anterior. Esta melhoria é função de: (i) captação de recursos via oferta primária de ações; e (ii) crescimento do EBITDA no período.
Do total da dívida bruta, 47% está denominada em BRL, 16% em USD e 37% se referem a empréstimos do tipo 4131, cuja exposição líquida da Companhia é em Reais (bancos captam em USD e realizam swap cambial). A taxa média das dívidas em BRL é de CDI + 2,65%, e das dívidas em USD é de Libor + 3,68%. Já o prazo médio é de 2,1 anos (59,4% do endividamento bruto está alocado no longo prazo). A Companhia dispõe de linha de crédito BNDES pré-aprovada no montante de até R$150 milhões, para utilização em investimentos de expansão orgânica. Até o final de 2016, a Companhia não havia utilizado esta linha.
Endividamento Em R$ milhões
Empréstimos, Financiamentos e Debêntures 505,6 552,3 465,4 -8% 9%
Instrumentos financeiros derivativos 38,7 36,2 -29,3 7% n/a
Dívida Bruta 544,3 588,5 436,1 -8% 25%
R$ 258,8 295,1 149,1 -12% 74%
US$ 85,6 88,1 107,4 -3% -20%
4131 199,9 205,4 179,7 -3% 11%
Caixa e Equivalentes de Caixa 202,8 50,2 28,4 304% 615%
Dívida Líquida 341,5 538,4 407,8 -37% -16%
Dívida Líquida / EBITDA Ajustado 1,7 x 2,7 x 2,7 x -37% -38%
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015
(Em milhares de reais)31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
CIRCULANTES CIRCULANTES
Caixa e equivalentes de caixa 159.333 21.920 Fornecedores 69.737 51.108 Títulos e valores mobiliários 37.811 3.672 Salários, obrigações sociais e previdenciárias 41.227 28.209 Contas a receber 233.260 155.592 Empréstimos, financiamentos e debêntures 202.830 79.654 Estoques 6.391 4.203 Instrumento financeiro derivativo 25.549 -Ativo financeiro 14.407 2.806 Obrigações tributárias 35.813 16.263 Instrumento financeiro derivativo - 8.270 Parcelamento de impostos 2.088 1.256 Impostos a recuperar 26.373 13.217 Contas a pagar - aquisição de empresas 13.478 4.354 Outras contas a receber 16.854 6.246 Outras contas a pagar 13.857 6.133
Total dos ativos circulantes 494.429 215.926 Total dos passivos circulantes 404.579 186.977
NÃO CIRCULANTES NÃO CIRCULANTES
Títulos e valores mobiliários 5.696 2.763 Empréstimos, financiamentos e debêntures 302.817 385.790 Depósitos judiciais 22.050 15.149 Instrumento financeiro derivativo 13.101 -Garantia de reembolso de contingências 139.229 158.041 Partes relacionadas 293 -Partes relacionadas 31.114 - Parcelamento de impostos 6.979 7.177 Imposto de renda e contribuição social diferidos 61.530 50.182 Contas a pagar - aquisição de empresas 33.487 29.456 Outras contas a receber 893 8.039 PIS/COFINS/ISS diferidos 4.452 -Ativo financeiro 64.390 13.254 Provisão para riscos legais 179.478 178.570 Instrumento financeiro derivativo - 21.050 Outras contas a pagar 9.191 15.382 Investimentos 4.694 - Total dos passivos não circulantes 549.798 616.375
Imobilizado 464.206 411.211 Intangível 878.081 640.737
Total dos ativos não circulantes 1.671.883 1.320.426
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social 580.910 299.249 Capital social a integralizar (1.130) (1.201) Reservas de capital 615.794 474.590 Ações em tesouraria (4.102) (23.897) Prejuízos acumulados (17.872) (32.664) Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 1.173.600 716.077 Participação dos acionistas não controladores 38.335 16.923
Total do patrimônio líquido 1.211.935 733.000
TOTAL DOS ATIVOS 2.166.312 1.536.352 TOTAL DOS PASSIVOS E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.166.312 1.536.352 Consolidado
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS TRIMESTRES E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015
- CONTÁBIL
(Em milhares de reais – R$, exceto o valor por ação)
Consolidado Contábil
31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2015
Trimestre Ano Trimestre Ano
RECEITA LÍQUIDA DE SERVIÇOS 258.976 951.470 181.855 699.664 Custo dos serviços prestados (170.079) (591.019) (106.063) (422.180)
LUCRO BRUTO 88.897 360.451 75.792 277.484
(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS
Despesas gerais e administrativas (77.397) (257.275) (58.558) (183.152) Outras (despesas) receitas, líquidas 8.184 (12.703) 13.080 14.406 Resultado em participação societária 2.848 10.139 - -LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 22.532 100.612 30.314 108.738 RESULTADO FINANCEIRO (17.779) (65.993) (12.307) (101.770) Despesas financeiras (46.311) (193.706) (11.198) (134.262) Receitas financeiras 28.532 127.713 (1.109) 32.492
4.753
34.619 18.007 6.968 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
CORRENTE E DIFERIDO 15.181 (5.852) (893) (18.397) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO 19.933 28.767 17.114 (11.429) ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS CONTROLADORES 16.070 14.792 18.553 (12.767) ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES 3.863 13.975 (1.439) 1.338 LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL E ANTES DO IMPOSTO DE
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS TRIMESTRES E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015
– PRO FORMA
(Em milhares de reais – R$, exceto o valor por ação)
Consolidado Pro forma
31/12/2016
31/12/2016
31/12/2015
31/12/2015
Trimestre
Ano
Trimestre
Ano
RECEITA LÍQUIDA DE SERVIÇOS 258.976 972.765 210.558 818.712
Custo dos serviços prestados (170.079) (604.417) (123.033) (487.938)
LUCRO BRUTO 88.897 368.348 87.525 330.774
(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS
Despesas gerais e administrativas (77.397) (266.503) (70.375) (228.769)
Outras (despesas) receitas, líquidas 8.184 (15.023) 13.092 14.453
Resultado em participação societária 2.848 11.561 2.257 8.713
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 22.532 98.383 32.499 125.171
RESULTADO FINANCEIRO (17.779) (67.376) (9.817) (108.209)
Despesas financeiras (46.311) (195.635) (11.060) (147.754)
Receitas financeiras 28.532 128.259 1.244 39.545
4.753
31.007 22.683 16.962
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
CORRENTE E DIFERIDO 15.181 (5.740) (3.023) (22.268)
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO 19.934 25.267 19.660 (5.306)
LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL E ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31
DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015
(Em milhares de reais – R$)
31/12/2016 31/12/2015
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro (prejuízo) líquido do exercício 28.767 (11.429)
Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido do exercício com o caixa líquido
gerado pelas atividades operacionais: 133.828 141.031
Depreciação e amortização 54.367 35.701
Opções outorgadas reconhecidas (canceladas) - 1.160 Valor residual de ativos imobilizados baixados e investimentos 34.937 14.544 Encargos financeiros e variação cambial (22.444) 99.152 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 80.251 -Resultado em participação societária (10.139) -Reversão de contas a pagar aquisição de empresas - (12.961) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.506 8.695 Provisões para riscos cíveis, trabalhistas e tributários - 111 Redução ao valor recuperável de ativos 1.688
-PIS/COFINS/ISS diferidos 4.452
-Imposto de renda e contribuição social (18.341) (5.371)
Ações restritas 1.551
-Caixa Gerado nas Operações 162.595 129.602
Redução (aumento) nos ativos operacionais: (114.397) (47.983)
Contas a receber (56.662) (44.232)
Estoques (948) 1.633
Impostos a recuperar (9.609)
Ativo financeiro (45.457) (8.680)
Depósitos judiciais 910
Garantias e provisões para riscos (5.126)
Outros ativos 2.495 3.296
Aumento (redução) nos passivos operacionais: 30.776 16.937
Fornecedores 12.435 7.417
Salários, encargos sociais e benefícios 5.962 5.649 Obrigações tributárias e parcelamentos de impostos 17.466 9.593
Outros passivos 5.368 (4.083)
Dividendos recebidos 9.868
-Opções de ações pagas (11.932)
Imposto de renda e contribuição social pagos (8.391) (1.639)
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 78.974 98.556
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
(Aumento) redução de aplicação financeira (27.338) (961) Aquisição de controlada, líquida do caixa recebido (2.091) -Adiantamentos a partes relacionadas (9.089)
-Aquisição de investimentos (6.500)
-Aquisição de ativo imobilizado e intangível (105.617) (102.784)
Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimento (150.635) (103.745)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento de capital 280.451 24.496
Gasto com emissão de ações (22.525)
-Ações em tesouraria 1.128 (7.559)
Transações com acionistas (1.567)
-Recompra de ações - (27.000)
Valores recebidos de empréstimos, líquidos 156.023 133.597 Amortização de empréstimos, financiamentos, debêntures e derivativos (159.062) (93.659)
Juros pagos (45.374) (50.022)
Amortização de contas a pagar por aquisição de empresas - (3.003)
Partes relacionadas -
-Aportes líquidos de acionistas não controladores - 8.050
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 209.074 (15.100)
AUMENTO LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 137.413 (20.289) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
No início do período 21.920 42.209
No fim do período 159.333 21.920