Regulamento Erasmus
Ação-Chave 1
1
Índice
Índice ... 1
Programa Sectorial Erasmus + ... 2
1. Objetivos ... 2
2. Públicos-Alvo ... 2
2.1. Formandos... 2
2.2. Pessoal ... 3
A Importância dos Programas Internacionais para a EPVT ... 3
Mobilidades/Países Autorizados ... 4
Organização das Viagens ... 4
Pagamento das subvenções ... 4
Documentação Obrigatória ... 5
Regras para Publicidade ... 7
Responsabilidades ... 7
2
Programa Sectorial Erasmus +
O Programa Erasmus +, Ação-Chave 1 (AC1), visa atender às necessidades de educação, ensino, formação e aprendizagem de jovens, estudantes e profissionais docentes e não-docentes, bem como às necessidades de entidades e organizações que atuam no campo da educação e formação.
1. Objetivos
As atividades e iniciativas organizadas no âmbito do Programa Erasmus+ Ação-Chave 1 visam alcançar os seguintes resultados:
a melhoria e desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais de jovens e profissionais;
o reforço da empregabilidade e melhores perspetivas de carreira para todos os envolvidos;
o desenvolvimento de competências de comunicação e linguísticas, no campo das línguas estrangeiras;
a consolidação dos valores da UE e melhor conhecimento do projeto europeu;
o enriquecimento cultural dos participantes;
uma maior sensibilização para as questões da interculturalidade;
a melhoria da autoconfiança, proatividade e empreendedorismo;
a promoção da motivação e capacidade de aprender a aprender (em contextos formais e não-formais) ao longo de toda a vida.
2. Públicos-Alvo
A Ação-Chave 1 do Programa Erasmus+ da EPVT destina-se a doispúblicos-alvo distintos, pelo que a duração das mobilidades varia consoante o grupo a que se destina. Assim, são enquadradas as mobilidades destinadas a:
2.1.
Formandos
3 • Mobilidade Erasmus PRO (Longa duração) – destinadas a formandos ou recém-diplomados (menos de 12 meses após a conclusão da formação) - entre 3 a 12 meses (mínimo de 90 dias e máximo de 365 dias).
2.2.
Pessoal
• Mobilidade de STAFF – entre 2 dias a 2 meses (máximo de 60 dias).
A Importância dos Programas Internacionais para a EPVT
Com o avanço acelerado das tecnologias de informação e comunicação, o Mundo tornou-se “mais pequeno” e as oportunidades individuais e das entidades e organizações vão além-fronteiras. Como parte integrante deste processo, as escolas têm incentivado, cada vez mais, não só o intercâmbio internacional de estudantes, mas também a participação de docentes e alunos em programas de mobilidade à escala mundial (estágios, projetos, parcerias e outras ações). Neste sentido, reconhece-se que a educação e formação desempenham um papel importante no âmbito da preparação de todos, e de cada um, para enfrentar as mudanças socioeconómicas e os demais desafios colocados à Europa até ao final desta década.
São objetivos da EPVT a melhoria da qualidade dos processos de educação e formação profissional dos jovens, que ocorrem e se desenvolvem na e com a escola, assim como o crescimento global, harmonioso e contínuo de todos e de cada um dos seus atores. Deste modo, a comunidade educativa incentiva o desenvolvimento de processos de inovação no trabalho, tendo como objetivos melhorar a sua eficácia e eficiência como organização, em geral, e, paralelamente, oferecer uma educação e formação de qualidade aos jovens no nosso país. Neste quadro, a EPVT atua de modo a levar todos os alunos a desenvolver as competências-base identificadas como essenciais para integrarem a sociedade e o mundo no século XXI, considerando as experiências e vivências em iniciativas enquadradas no âmbito do Programa Erasmus + uma mais-valia para o reforço da multiculturalidade entre todos, assim como para a afirmação da escola na região, no país e na Europa. Em suma, através da participação em projetos europeus, a EPVT, para além de reforçar a sua estratégia de internacionalização e cooperação europeia com empresas, organizações e instituições de ensino e formação, visa concretizar objetivos expressos também no seu Projeto Educativo.
No quadro das ações desenvolvidas (Ação Chave 1 – AC1 - e Ação Chave 2 - AC2), os atores participantes devem contribuir para o reforço de parcerias da escola e, sempre que se propicie, devem efetuar a recolha de contactos de novos possíveis parceiros para futuros Projetos Ação Chave 1 ou Ação Chave 2. Os contactos recolhidos deverão ser entregues, sob a forma de uma
4 lista organizada, ao Coordenador do Projeto que, obrigatoriamente, os deverá remeter ao Responsável pela Gestão Administrativa do Projeto.
Mobilidades/Países Autorizados
Entende-se por mobilidade um período de formação em contexto de trabalho, realizada no âmbito deste projeto, num país estrangeiro. Uma mobilidade individual para fins de aprendizagem equivale a uma viagem realizada por uma pessoa. Durante o período da sua formação, o aluno só poderá participar uma vez no programa Sectorial Ação-Chave 1, durante a frequência do Curso Profissional, no triénio relativo ao seu ciclo de formação. A Mobilidade pode ser efetuada para um dos 27 estados-membros da União Europeia, ou ainda a antiga República jugoslava da Macedónia, Islândia, Liechtenstein, Noruega ou Turquia.
Para participar nas mobilidades, os alunos menores necessitam de autorização do/a Encarregado de Educação e/ou detentor do poder paternal, para poder sair do país. Todos os alunos e staff (professores, formadores e colaboradores não docentes) em mobilidades individuais para fins de aprendizagem, viagens de acompanhamento de formandos ou preparatórias de mobilidades devem ser detentores de Cartão de Cidadão e Cartão Europeu de Seguro de Doença válidos.
Organização das Viagens
A organização de todas as viagens e a aquisição dos bilhetes de avião é da inteira responsabilidade da Administração da escola, podendo a equipa coordenadora apresentar propostas com a necessária antecedência.
Pagamento das subvenções
As subvenções ERASMUS+ são atribuídas exclusivamente para a realização de mobilidade ao abrigo do Programa. O pagamento aos beneficiários é realizado de acordo com o celebrado em contrato. Sendo que, para todas as mobilidades, os 20% finais só serão pagos depois dos beneficiários entregarem toda a documentação obrigatória.
5 O valor da subvenção é fixado pela Comissão Europeia e diferente conforme o país de destino. A subvenção atribuída é calculada ao dia e os beneficiários receberão a quantia relativa aos dias de mobilidade.
Tabela 1
Documentação Obrigatória
No prazo de 60 dias após o término da ação a escola é obrigada a proceder ao envio de documentação comprovativa da ação, nomeadamente:
• Relatório Final – Com o relatório final (qualitativo, estatístico e financeiro) a escola deverá entregar, relativamente a cada participante:
• Avaliação e acompanhamento da entidade de acolhimento, referindo o nome do participante, a data de início e de fim de estágio e a avaliação de desempenho do mesmo. Deverá ser assinado pelo tutor da empresa de acolhimento, em papel timbrado da empresa e com o respetivo carimbo;
• Comprovativo da realização da viagem (obrigatórios talões de embarque, títulos de transporte, recibos de combustível ou portagens, ou outros documentos relativos a despesas de viagem. Todos estes documentos deverão
6 corresponder à ida e ao regresso dos participantes e às datas definidas para os estágios.
• Contrato bipartido (entre a escola e o aluno).
• Contrato tripartido ou quadripartido (entre a escola, o aluno e a entidade intermediária e de acolhimento, devidamente datados, assinados e carimbados por todas as partes).
• Compromisso de Qualidade (entre a escola, o aluno e a entidade intermediária e de acolhimento, devidamente datados, assinados e carimbados por todas as partes).
• Cópia autenticada dos certificados de presença emitidos pelas instituições parceiras.
Desta forma, todos os participantes no Programa Sectorial Ação-Chave 1 (alunos, acompanhantes e staff) deverão obrigatoriamente entregar ao Coordenador do Projeto os referidos documentos, sob pena de assumirem as responsabilidades financeiras inerentes ao seu extravio.
Todos os alunos participantes quer nas mobilidades individuais para fins de aprendizagem de curta duração (FCT), quer nas mobilidades de longa duração (Erasmus PRO), bem como staff da EPVT (mobilidade de pessoal para formação) são responsáveis igualmente pelo preenchimento de um relatório individual, em suporte informático, em plataforma própria. Neste processo, será disponibilizada uma password individual, remetida via e-mail pela Agência Nacional. Além disso, os alunos (mobilidades de curta duração e de longa duração) terão também de entregar os relatórios intermédio e final de estágio/FCT ou Atividades/ErasmusPRO e realizar a sua preparação linguística na Plataforma OLS, assim como a respetiva avaliação final. Os colaboradores (docentes e não docentes) deverão entregar um relatório individual relativo à mobilidade realizada, que clarifique as atividades e objetivos concretizados durante a visita. Os colaboradores que assegurem a viagem preparatória do Erasmus PRO devem apresentar um relatório que reúna informação útil para os alunos na sua futura mobilidade, assim como as atas das reuniões realizadas com as entidades parceiras, devidamente assinadas e carimbadas.
7
Regras para Publicidade
A escola está obrigada a referir o apoio financeiro recebido ao abrigo do Programa Erasmus+ em qualquer documento disseminado e publicado, em qualquer produto ou material produzido com o apoio financeiro atribuído e em qualquer declaração ou entrevista relacionadas com a ação.
Os logótipos a usar são:
Agência Nacional Erasmus+:
Erasmus+ EU
Responsabilidades
A Equipa responsável pela Coordenação e Gestão do projeto terá de:
✓ Apresentar proposta relativa às mobilidades (estágios), indicando quais as empresas parceiras ou intermediárias, bem como o número de alunos por curso a incluir no projeto e quais os períodos de mobilidade;
✓ Recolher cartas de parceria atempadamente;
✓ Apresentar proposta à Administração da escola no que concerne a viagens (datas de ida e volta, companhia que detém melhor relação qualidade/preço, dados dos participantes necessários para emissão dos bilhetes);
✓ Colaborar na elaboração do Relatório Intercalar (se este existir) e do Relatório Final; ✓ Recolher toda a documentação necessária ao pagamento de saldo final;
✓ Cumprir regras de publicidade inerentes ao Programa; ✓ Elaborar a candidatura ao Programa Erasmus +;
✓ Garantir que todos os participantes possuem um endereço de email;
✓ Assegurar o preenchimento, por parte, de cada um dos participantes, do respetivo relatório individual de estágio, no máximo, até duas semanas após o seu regresso;
✓ Manter atualizado o registo de todas as informações inerentes a mobilidades, viagens, comprovativos de despesas e comprovativos de presença;
✓ Manter a Mobility Tool atualizada, registando todas as mobilidades antes do seu início, assim como elaborar os relatórios (intercalar e final), entregues através desta plataforma.
8 Todos os participantes em mobilidades do Projeto assumem a responsabilidade de:
✓ Preservar os seus bilhetes e talões de embarque, e outros comprovativos de outras despesas de transporte relacionadas com a viagem entregando-as ao Coordenador do Projeto;
✓ Colaborar na elaboração e entregar todos os documentos mencionados no ponto 5 do presente Regulamento ao Coordenador do Projeto;
✓ Realizar todas as tarefas definidas no contrato de estágio; ✓ Respeitar os horários de trabalho e não faltar injustificadamente;
✓ Cumprir o número de dias estabelecidos para a mobilidade individual contratualizada, não se ausentando durante esse período do país de acolhimento;
✓ Respeitar as normas internas da entidade de acolhimento;
✓ Informar a escola de quaisquer ocorrências que afetem (ou possam afetar) o decorrer do processo de formação estabelecido para a mobilidade;
✓ Respeitar o segredo profissional da entidade de acolhimento;
✓ Elaborar e apresentar os Relatórios Intermédio e Final de Estágio ou de Atividades (alunos em FCT e ErasmusPRO);
✓ Preencher o Relatório online, enviado pela Agência Nacional Erasmus +;
✓ Realizar a preparação linguística na Plataforma OLS (avaliação inicial, 30h de formação e avaliação final),
No caso de incumprimento de responsabilidades por parte de um interveniente no Projeto, que comprometa a correta execução do mesmo, todos os encargos financeiros inerentes a tal facto ser-lhe-ão imputados.
Caso a escola considere o comportamento do participante prejudicial para o normal funcionamento da entidade de acolhimento ou moralmente inaceitável face às regras inicialmente definidas, o contrato com o participante será denunciado, sendo imputadas ao participante todas as responsabilidades que desse facto possam advir.
9
Europass-Mobilidade
O Europass-Mobilidade é um documento pessoal, que permite ao titular registar um qualquer período organizado do seu percurso de aprendizagem ao nível da sua educação ou formação profissional num outro país europeu.
Não sendo um documento de natureza obrigatória, é de grande importância, quer para o seu titular, quer para a avaliação das candidaturas apresentadas pela EPVT ao programa Erasmus+. Os beneficiários (alunos, recém-formados e staff) devem dirigir-se ao Departamento de Empregabilidade e Comunicação, até um mês antes do início da sua mobilidade, para que se possa realizar o pedido de Europass-Mobilidade, em plataforma própria do Centro Nacional Europass.
