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Religião dos Hebreus

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Academic year: 2021

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1.

1. ORIGEM ORIGEM DOS DOS HEBREUS.HEBREUS.

Hebreu é o nome pelo qual se denomina os descendentes de Éber. Éber por Hebreu é o nome pelo qual se denomina os descendentes de Éber. Éber por sua vez é filho de Selá

sua vez é filho de Selá, este sendo filho de Arfaxade, Este últ, este sendo filho de Arfaxade, Este último, Arfaxade, é oimo, Arfaxade, é o progenitor dos caldeus. Os caldeus são um povo semita, se estabeleceram no progenitor dos caldeus. Os caldeus são um povo semita, se estabeleceram no território que corresponde à Mesopotâmia, ainda na primeira fase do primeiro território que corresponde à Mesopotâmia, ainda na primeira fase do primeiro milênio a. C. Os caldeus, remontando seu poder, foram os últimos governantes milênio a. C. Os caldeus, remontando seu poder, foram os últimos governantes da Babilônia.

da Babilônia.

Os hebreus correspondem ao povo judeu atualmente.

Os hebreus correspondem ao povo judeu atualmente. Sobre a língua, hebraica,Sobre a língua, hebraica, podemos dizer que deriva ainda de outra, o aramaico. Além do hebraico deriva podemos dizer que deriva ainda de outra, o aramaico. Além do hebraico deriva do aramaico a língua arábica.

do aramaico a língua arábica.

Para conhecermos melhor a história do povo hebreu, é necessário ainda Para conhecermos melhor a história do povo hebreu, é necessário ainda remontarmos a sua origem, que é descrita principalmente na Torá judaica, remontarmos a sua origem, que é descrita principalmente na Torá judaica, conhecida aqui no mundo ocidental por Pentateuco, ou

conhecida aqui no mundo ocidental por Pentateuco, ou os cinco primeiros livrosos cinco primeiros livros da Bíblia.

da Bíblia.

Podemos falar da história a partir da Babilônia. A Babilônia teve origem, após o Podemos falar da história a partir da Babilônia. A Babilônia teve origem, após o dilúvio, que foi um evento bíblico que é descrito no livro de Gênesis, escrito por dilúvio, que foi um evento bíblico que é descrito no livro de Gênesis, escrito por Moisés, tal evento que inundou a terra com água, pelo que choveu durante Moisés, tal evento que inundou a terra com água, pelo que choveu durante quarenta dias e quarenta noites sem interrupção.

quarenta dias e quarenta noites sem interrupção.

Como nos conta a Bíblia, após o Dilúvio, a arca de Noé, até então único Como nos conta a Bíblia, após o Dilúvio, a arca de Noé, até então único sobrevivente da terra em conjunto com sua família, pelo que Deus a inundou sobrevivente da terra em conjunto com sua família, pelo que Deus a inundou para destruir a terra pela muita iniquidade dos povos, ficou no cume do monte para destruir a terra pela muita iniquidade dos povos, ficou no cume do monte Ararat que fica na atual Armênia.

Ararat que fica na atual Armênia.

Os filhos de Noé, Sem, Cam e Jafé nascidos antes do Dilúvio, desceram e Os filhos de Noé, Sem, Cam e Jafé nascidos antes do Dilúvio, desceram e constituíram suas famílias ao pé do monte. Até então falava-se apenas uma constituíram suas famílias ao pé do monte. Até então falava-se apenas uma única língua. Ninrode, neto de Cam, desprezou os princípios divinos e incitou a única língua. Ninrode, neto de Cam, desprezou os princípios divinos e incitou a multidão a desprezá-lo também. Assim ergueram uma torre que se achegasse multidão a desprezá-lo também. Assim ergueram uma torre que se achegasse até o céu, para que se caso Deus viesse a destruir novamente a terra com até o céu, para que se caso Deus viesse a destruir novamente a terra com água, que eles pudessem se abrigar. A

água, que eles pudessem se abrigar. A torre então denominada de Babel.torre então denominada de Babel.

Vendo essa rebeldia, Deus ordenou que todos se separassem em colônias, Vendo essa rebeldia, Deus ordenou que todos se separassem em colônias, afim de que povoassem o restante da terra, porém não lhe deram ouvidos. afim de que povoassem o restante da terra, porém não lhe deram ouvidos. Então Deus além de destruir a torre, confundiu-lhes as línguas para que não se Então Deus além de destruir a torre, confundiu-lhes as línguas para que não se

entendessem. Portanto, Babel em hebraico, significa “confusão”. Assim se entendessem. Portanto, Babel em hebraico, significa “confusão”. Assim se

agrupando e indo povoar o restante da t agrupando e indo povoar o restante da terra.erra.

Assim surgiram as demais línguas das quais, algumas se têm até os dias de Assim surgiram as demais línguas das quais, algumas se têm até os dias de hoje. As colônias formadas pelas diferentes línguas viram-se obrigadas a hoje. As colônias formadas pelas diferentes línguas viram-se obrigadas a deixar o Sinar, indo para os arredores, estes descendentes de Sem, Cam e deixar o Sinar, indo para os arredores, estes descendentes de Sem, Cam e Jafé, para honrarem seus genitores, fundaram cidades e colocaram nelas seus Jafé, para honrarem seus genitores, fundaram cidades e colocaram nelas seus nomes, como Magogue e seus descentes, os magogianos, conhecidos como nomes, como Magogue e seus descentes, os magogianos, conhecidos como

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citas, como ainda Canaã, filho de Cam, suas terras são conhecidas como Canaã.

Os filhos de Cam, que ocuparam a Síria até ao Líbano. Jefté e seus descendentes povoaram as regiões que conferem hoje como o Chipre, também a antiga cidade Tarso, e outras áreas. O outro filho de Noé, Sem, estabeleceu seu domínio desde a Ásia, a partir dos Eufrates até o Oceano Índico.

Deste filho, Sem, descenderam Elão, Assur, Arfaxade, Arã, Lude. Destes cinco filhos, nos interessa Arfaxade, pois como dito no início, dele descendiam Selá, e de Selá, Éber, de cujo nome descende os povos hebreus.

Da genealogia de Éber descendem, Pelegue, de Pelegue, Reú, de Réu, Seregue, de Seregue, Naor, então Naor teve Terá que é pai de Abraão. Temos Abraão como o patriarca da religião judaica, a qual estabelece a existência de um único Deus criador do universo.

2. ORIGEM DA RELIGIÃO HEBRAICA.

Estabelecido o histórico do povo hebreu, passemos a sua religião. A religião em si teve origem nos primórdios da fundação do mundo, descrito no primeiro capítulo do livro de Gênesis. No princípio Deus criou o homem a partir do barro, dando-lhe o nome de Adão, e também criou a mulher de uma das costelas de Adão, dando-lhe o nome de Eva, cujo significado é “progenitora da humanidade”.

Quando criou o homem, Deus procurava estabelecer um relacionamento com o homem, um relacionamento de pai e filho. Deus estabeleceu o homem para comandar a Terra. A partir dos conhecimentos que se tem do livro de Gênesis, e também dos manuscritos de Qumran, Adão e sua esposa pecaram contra Deus, sendo que este os proibira de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, porém, ambos comeram, e constituíram-se pecadores, desprovidos então da presença física de Deus.

A partir da queda do homem, Deus estabeleceu alguns ritos pelos quais o homem deveria se purificar. A partir de então, como o homem vivia agora fora da Jardim do Éden, deveria sustentar-se com o suor de seu rosto, através do trabalho árduo, sendo que antes não havia essa necessidade.

Adão constituiu sua família e teve dois filhos homens, Caim e Abel, e também duas meninas, as quais não são mencionadas no livro da Bíblia, porém são mencionadas na História da criação do Universo, encontrado em 1947 na

margem oriental do Mar Morto1. Após Caim matar seu irmão Abel, por motivos de egoísmo e rebeldia contra Deus, foi-se com sua irmã, agora esposa, para outras partes da Mesopotâmia constituir sua família e seus próprios ritos.

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Sete, também filho de Adão, nascido após a morte de Abel, constituiu família e diferente de Caim, permaneceu nos ensinamentos e ritos originais passados

por seu pai. Os ritos serão explicados no tópico “Símbolos, ritos e crenças”.

Dos filhos de Sete, se encontram os mais célebres, Enoque que gerou Matusalém, este progenitor de Lameque e este último sendo pai de Noé. Tendo se multiplicado a quantidade de homens sobre a terra, multiplicaram-se também suas iniquidades e maldades, porquanto o Senhor teria inundado a terra e matado a todos, sobrevivendo apenas Noé e sua família, pois aos olhos de Deus, este era justo.

A religião hebraica é uma série de normas e instruções dadas e inspiradas por Deus para que através delas o homem pudesse se reconciliar e se purificar de seus pecados, afim restaurarem a comunhão que antes do pecado possuíam. Após o dilúvio, como mostrado no tópico anterior, as famílias dos filhos de Noé se multiplicaram e tomaram as terras ao redor da Armênia, cada um sendo senhor de suas terras, e assim suas gerações seguintes.

Assim sendo a origem da religião se deu logo após a rebeldia de Adão ao

pecar contra Deus, comendo do fruto proibido. Como a religião busca “religar” o

homem com Deus, assim Deus estipulou os sacrifícios, com a culpa pelo pecado era do homem, para que este não sofresse os danos totais da ira do Divino, foi escolhido o cordeiro para ser sacrificado no altar, e logo após ser queimado para que o pecado assim fosse consumido.

3. O SIGNIFICADO DE ABRAÃO E DOS PATRIARCAS.

Abraão, descendente de Noé, é considerado o pai dos hebreus. Até Abraão temos a origem do povo hebreu, agora passaremos a visualizar a estrutura do reino de Israel. Mas antes, veremos a importância de Abraão para a constituição de Israel e também para a religião.

Abraão de Deus havia recebido a promessa, conforme é descrita no livro de Gênesis, capítulo 12, nos versículos de um a três:

“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela

e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as

famílias da terra”.

A terra prometida por Deus era a terra de Canaã:

“E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã.

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E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam então os cananeus na terra. E apareceu-o SENHOR a Abrão, e disse: Å tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe aparecera.”2

Conforme o passar dos anos, na terra de Canaã houve muita fome, pelo qual Abraão seguiu para as terras do Egito. Após o período de fome, Abraão, naquele tempo ainda chamado de Abrão, partiu novamente com sua esposa e com Ló seu sobrinho para as terras de Canaã, onde as dividiu com seu sobrinho.

Com o passar do tempo, acumulando muitas riquezas, Abrão e Ló decidiram apartar-se um do outro, pois era a pequena a terra em vista da multidão do gado e dos servos que ambos tinham, então para evitar conflitos, Ló decidiu ir para a campina do rio Jordão, indo Abrão para a terra do Hebrom.

Naquele tempo Deus novamente havia reafirmado a promessa que fizera para com Abrão, porém sua esposa era estéril. Então Sarai, esposa de Abrão entregou sua serva Agar para seu esposo afim de que fosse gerado um filho na escrava. Assim havia nascido Ismael, porém não era este o filho que Deus havia prometido a Abrão que seria o progenitor de uma grande nação.

Como havia conflitos entre Sarai e Agar por causa do filho, Abrão despachou os dois para longe. Deus então reafirmou a promessa mudando o nome de Abrão para Abraão e de Sarai para Sara, fazendo uma aliança com Abraão, os

significados de seus nomes eram agora “pai de multidões” e o de Sara significava “mãe de multidões”.

Esta era a aliança que Deus fizera com Abraão, para que fossem conhecidos:

“Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua

descendência depois de ti: Que todo o homem entre vós será circuncidado.

E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal da

aliança entre mim e vós.

O filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo o homem nas vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua descendência. Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro; e estará a minha aliança na vossa carne por aliança perpétua.

E o homem incircunciso, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada do seu povo; quebrou a

minha aliança”.3

Tendo então um filho de Sara, chamou-o de Isaque, sendo este o filho da promessa de Deus. Como a religião hebraica é cheia de provas e sacrifícios,

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Bíblia Sagrada no Livro de Gênesis, capítulo 12 e versículos de 5 a 7. 3

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Deus provou a fidelidade de Abraão pedindo-lhe que sacrificasse seu único filho, para ver se Abraão amava mais o filho do que a deus. Abraão pegando esse filho levou-o a um monte onde o sacrificaria, e quando Abraão ergueu o cutelo, Deus ordenou que não o fizesse, pois viu que realmente ele estava comprometido com Deus, enviou-lhe então um cordeiro, o qual foi sacrificado no lugar de seu filho Isaque.

Assim podemos ver que a promessa de nação e reino estava contida na

descendência de Abraão, este sendo chamado de “pai da fé”, pois por muito

tempo esperou pela promessa de ter um filho, o qual o teve acerca dos 100 anos de idade, e sua esposa aos 90 anos.

Isaque teve dois filhos, Esaú e Jacó. Jacó por sua vez teve duas esposas e doze filhos, estes são os nomes das doze tribos de Israel, os quais são: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, José e Benjamin. São estes os patriarcas de Israel.

4. SÍMBOLOS, RITOS E CRENÇAS.

A religião hebraica é cheia de simbolismos, ritos e crenças. Quando Adão pecou contra Deus, Deus havia estabelecido o sacrifício como forma de purificação. A primeira forma de sacrifício foi realizada com um cordeiro. No livro da História da criação do universo, Deus havia dito que só havia uma forma de resgatar o homem dos laços do pecado e da morte, esta forma era o sacrifício, Deus havia dito a Adão que se sacrificaria a si mesmo na forma de homem e pagaria por todos os pecados. Este sacrifício foi o de Jesus Cristo, o qual era Deus na forma de homem.

O cordeiro simbolizava este sacrifício divino, o sacrifício era para lembrar ao homem que um dia Deus se colocaria entre os homens para pagar o preço. Assim como o cordeiro não havia feito nada para merecer tal morte, Deus da mesma forma, porém decidiu por amar seu povo a dar-se em seu lugar.

Moisés foi o principal interceptor entre Deus e o homem, através de Moisés, o homem recebeu os mandamentos:

“Não terás outros deuses diante de mim; Não farás para ti imagem de

escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos. Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente ao que tomar o seu nome em vão. Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR teu Deus. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás

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nenhum trabalho nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado. Honra a teu pai e a tua mãe, como o SENHOR teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que te dá o SENHOR teu Deus. Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo; e não desejarás a casa do teu próximo, nem o seu campo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu

próximo”.4

Ainda como simbolismo a Torá ou Pentateuco, de acordo com os judeus, é considerado o livro sagrado que foi revelado diretamente por Deus. Fazem parte da Torá: Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio. O Talmude é o livro que reúne muitas tradições orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.

Os cultos judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por rabino. O símbolo sagrado do  judaísmo é o memorá, candelabro com sete braços. Memorá : candelabro

sagrado.

Entre os rituais, podemos citar a circuncisão dos meninos ( aos 8 dias de vida ) e o Bar Mitzvah que representa a iniciação na vida adulta para os meninos e a Bat Mitzvah para as meninas ( aos 12 anos de idade ).

Algumas festividades compõem o calendário judaico como o Purim - os judeus

comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro.

Páscoa ( Pessach ) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu

no Egito, em 1300 a.C. Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de

Israel, por volta de 1300 a.C. Rosh Hashaná - é comemorado o Ano-Novo

 judaico. Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por

25 horas seguidas para purificar o espírito.

Sucót - refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do

cativeiro do Egito. Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a

restauração do tempo de Jerusalém. Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez

Mandamentos a Moisés.

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Os homens judeus usam a Kipa , pequena touca, que representa o respeito a

Deus no momento das orações, e também o Tallith, que é uma espécie de

cachecol, usado por sobre os ombros, também chamado de manto da oração, pois quando posto sobre a cabeça provê o isolamento e previne de distrações. Nas sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu. Nesta arca são guardados os pergaminhos sagrados da Torá. Ainda nos tempos de Moisés, havia a arca da Aliança que continha os mandamentos dado a Moisés quando estava no monte Sinai.

Como símbolo judaico, a estrela de Davi se faz célebre, possui um significado em cada uma das seis pontas, Deus, a revelação, o povo, a redenção, o homem e a criação.

O Shofar , que é um chifre de carneiro é usado depois da reunião de leitura da Torá , também era tocado nas batalhas e no ano novo judaico. Com o toque

vinham também as bênçãos de Deus e serve como agradecimento a Deus pela santidade que dá ao povo.

Além do simbolismo os judeus possuem algumas doutrinas. O monoteísmo prevê a existência de um único Deus, é a unicidade absoluta de YHWH (refere-se ao nome do Deus de Israel escrito e latinizado), (refere-sendo este onisciente, onipresente e onipotente. Apesar de que Deus possui vários nomes, estes são apenas um, um único Deus com vários nomes.

A revelação, também doutrina judaica, defende uma íntima relação de Deus com o homem, transmitida de geração a geração através de sua revelação, a

Torá .

Entre os judeus, a Cabalá é o nome dado ao conhecimento místico esotérico

de algumas correntes do judaísmo, que defende interpretação do universo, de Deus e das escrituras através de suas naturezas divinas.

No judaísmo, o homem é composto de corpo, alma e espírito, porém isso varia de seita para seita, o Tanach não faz distinções sobre isso, e

alguns estudiosos judeus preferem não discorrer sobre o assunto de vida e morte por conta dos conflitos e discussões de grupos judeus. A maioria dos grupos judeus acredita que na ressurreição no mundo que está por vir, alguns outros creem na reencarnação.

5. REFERÊNCIAS

História de Israel e dos povos vizinhos / Herbert Donner ; tradução de Cláudio Molz e Hans Trein. - São Leopoldo : Sinodal; Petrópolis : Vozes, 1997.

Josefo, Flávio. História dos Hebreus. Tradução por Vicente Pedroso. Rio de Janeiro, RJ. 8 ed – CPAD, 2004.

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Bright, John. História de Israel. Tradução por Euclides Carneiro da Silva. São Paulo, 3 Ed. Paulinas, 1978.

Schultz, J. Samuel. A história de Israel no Antigo Testamento. 2 Ed. Vida Nova, 2009.

Airton José da Silva. História de Israel.

A Enciclopédia Judaica, 1976, Vol. 12, pág. 119.

MARQUES, Leonado A. História das Religiões e a Dialética do Sagrado. Madras, 2005.

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