• Nenhum resultado encontrado

Diversidade de bactérias de solo sob vegetação natural e cultivo de hortaliças

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Diversidade de bactérias de solo sob vegetação natural e cultivo de hortaliças"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Diversidade de bactérias de solo sob vegetação natural e cultivo de

hortaliças

1

Diversity of bacteria of the soil under natural vegetation and vegetables cropping

Silvana Pompéia Val-Moraes2*, Maria José Valarini3, Raquel Ghini4, Eliana Gertrudes de Macedo Lemos5 e Lúcia Maria Carareto-Alves6

Resumo - Os microrganismos do solo são componentes essenciais na manutenção do equilíbrio físico-químico e biológico do mesmo e exercem importante função que inclui a degradação de resíduos de plantas e animais e a liberação de nutrientes na cadeia alimentar. Este trabalho teve como objetivo comparar a microbiota de um solo com cobertura de mata (SMS) e outro cultivado com hortaliças (SHC), supressivos ou não a Rhizoctonia solani. Foram feitas extrações do DNA total dos solos e a partir dos mesmos, amplifi cação por PCR dos genes 16S rDNA, clonagem dos fragmentos e seqüenciamento dos genes do RNA ribossomal. A análise dos resultados demonstrou que essa metodologia foi efi ciente para avaliação de bactérias. No solo supressivo de mata os fi los mais encontrados pertencem aos das Acidobactérias, Verrucomicrobia e Actinobactérias e no solo conducente cultivado com hortaliças a maioria pertence aos fi los das Proteobactérias, Firmicutes e Bacteroidetes.

Palavras-chave - Solo conducente. Solo supressivo. Metagenoma. Rhizoctonia solani.

Abstract - The microorganisms are essential components in the maintenance of the biological and physicochemical balance of the soil. They exert important function including the degradation of residues of plants and animals and the release of nutrients in the alimentary chain. This work had as objective to compare the microbiota of a soil under bush covering (SMS) and other cropped with vegetables (SHC), suppressive or not it Rhizoctonia solani. Total microbial community DNA was extracted of soils, amplifi cation for PCR of the genes 16S rDNA, inserted into pGEM®-T cloning vector and sequencing of the genes of the ribosomal RNA. The analysis of the results demonstrated that this methodology was effi cient for evaluation of bacteria in ground. In the bush soil suppressive the microorganisms more found belonged to the phyla of the Acidobacterias, Verrucomicrobia and Actinobacterias and in the soil cultivated with vegetables the biggest frequency was of organisms pertaining to the phyla of the Proteobacterias, Firmicutes and Bacteroidetes.

Key words - Conducive soil. Suppressive soil. Metagenome. Rhizoctonia solani.

* Autor para correspondência

1Recebido para publicação em 28/11/2007; aprovado em 20/11/2008

2Projeto fi nanciado pela FAPESP/CAPES e parte da dissertação da primeira autora, 2003, FCAV/UNESP

Bióloga, Pós-doutoranda – Universitat de Barcelona-UB, Barcelona, ES, FCAV/UNESP, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n – Jaboticabal –São Paulo – CEP: 14 .884-900, valmoraes.silvana@gmail.com

3Eng. Agrônomo, Pesquisadora - Instituto de Zootecnia, APTA - SAASP, mjvalarini@iz.sp.gov.br 4Eng. Agrônomo, Pesquisadora - Embrapa Meio Ambiente, raquel@cnpma.embrapa.br

5Bióloga, Profa. Dra. FCAV/UNESP, egerle@fcav.unesp.br 6Bióloga, Profa. Dra. FCAV/UNESP, lmcalves@fcav.unesp.br

(2)

Introdução

A sustentabilidade dos solos é ameaçada pela degradação sendo os distúrbios nas comunidades vegetais os primeiros sintomas visíveis, porém, freqüentemente a desertifi cação de áreas é acompanhada ou precedida pela perda das propriedades físico-químicas, biológicas e microbiológicas dos solos (REQUENA et al., 2001). Em relação às propriedades do solo a umidade (SAIT et al., 2006), o pH e a quantidade de fósforo disponível podem interferir na comunidade bacteriana (LINDSTRÖM et al., 2004; RODRIGUES; FRAGA, 1999). O pH do solo interfere diretamente na freqüência de Acidobactérias e a umidade do solo favorece as Verrucomicrobia (SAIT et al., 2006).

Tão importantes quanto às características físico-químicas do solo são os seus componentes biológicos, ou seja, a diversidade genotípica e a atividade metabólica dos microrganismos edáfi cos. Portanto, a recuperação quantitativa e qualitativa de microrganismos a partir de amostras ambientais é essencial para entender a função do ecossistema (TAYLOR et al., 2002).

A diversidade de microrganismos no solo é muito maior do que se imaginava, no entanto, devido as grandes alterações realizadas pelas práticas agrícolas essa diversidade pode ser perdida antes mesmo de tornar-se conhecida (CURTIS et al., 2002). Ainda não existe uma metologia universal capaz de cultivar e caracterizar a maioria das bactérias presentes nos ecossitemas naturais (RONDON et al., 1999a).

No entanto, com a utilização da metagenômica existe a possibilidade de acessar os genes de bactérias de um determinado ambiente independente de técnicas de cultivo, através da extração de DNA diretamente do solo com a construção de uma biblioteca metagenômica com este genoma misto (PACE, 1997). Consequentemente pode haver uma probabilidade de se conhecer mais rapidamente a comunidade bacteriana local com a possibilidade de se explorar novos recursos microbianos (RONDON et al., 1999b, 2000).

O Domínio Bactéria há uma década compreendia segundo Hugenholtz et al. (1998a, 1998b), 36 divisões incluindo 12 divisões baseadas em seqüências 16S rRNA de organismos cultivados descritas por Woese (1987), e outras 12 divisões baseadas somente na análise de seqüências do gene 16S rDNA isoladas diretamente do meio ambiente (HUGENHOLTZ et al., 1998a), o que indicava a possibilidade de se identifi car por métodos moleculares outros fi los não cultiváveis (WARD et al., 2003). Baseado em seqüência do 16S rRNA estão descritas 53 divisões sendo que somente 27 são cultiváveis (KELLER; ZENGLER, 2004), o que ressalta a importância da utilização de técnicas moleculares.

Para caracterizaçao genética de bactérias, têm sido utilizado os ácidos ribonucléicos ribossomais (rRNA), pois seus genes codifi cadores, o rDNA, apresenta alto grau de conservação (PEREIRA et al., 2006; SILVEIRA et al., 2006). Segundo,Silveira et al. (2006), o que possibilita identifi car vários representantes das comunidades bacterianas com alguns gramas de solo. Alguns dos fi los mais estudados indicam a importância dos microrganismos edáfi cos para a preservação do solo (CANHOS 1997; HEDLUNG, 1997; HUGENHOLTZ et al., 1998b; RODRIGUES; FRAGA, 1999; RONDON et al., 1999b;), têm alto potencial industrial, entretanto, muitos fi los ainda são pouco estudados (BEER et al., 2002; LIU et al., 2001; STACKEBRANDT et al., 1997).

O presente trabalho teve como objetivo comparar os principais grupos de bactérias dos solos com cobertura de mata nativa e em solo cultivado com hortaliças, através de metodologias de metagenômica.

Material e métodos

A coleta do solo supressivo foi realizada em uma mata situada na microbacia do Córrego Taquara Branca, município de Sumaré (22° 49’ 13” S; 47° 16’ 08” W), no estado de São Paulo e a supressividade dos solos foi avaliada pelo método do crescimento do patógeno (Rhizoctonia solani) nas amostras de solo segundo Ghini; Zaroni (2001). O solo conducente com cultivo comercial de hortaliças foi coletado na mesma microbacia. A coleta seguiu o seguinte procedimento: doze amostras simples ao acaso coletado em zigue e zague com profundidade de 0 - 20 cm que depois de reunidas e homogeneizados, resultaram em amostra composta. As análises dos solos foram realizadas no Departamento de Solos e Adubos da Universidade Estadual Paulista, Campus de Jaboticabal, como pode ser observado na Tabela 1.

As análises químicas de macronutrientes; micronutrientes, e granulométrica com fracionamento de areia foram efetuadas de acordo com o Programa de Controle de Qualidade Análise de Solo - Sistema IAC. (RAIJ et al., 2001).

Para a extração do DNA das comunidades microbianas de cada solo (DNA metagenômico) foi utilizado o Kit FastDNAR Spin Kit for Soil (Bio 101 -

catalog #6560-200). O DNA metagenômico foi usado em cadeia da polimease de PCR para a amplifi cação do gene 16S rRNA, utilizando oligonucleotídeos específi cos pA (5’- AGA GTT TGA TCC TGG CTC AG - 3’) e pc5B (5’-TAC CTT GTT ACG ACT T-3’). As reações de PCRs, sequenciamento e análise dos amplicons foram feitas segundo metodologia descrita por Pereira et al. (2006) e Silveira et al. (2006).

(3)

Tabela 1 - Características químicas e físicas dos solos cultivado com hortaliças (SHC) e solo de mata(SMS).

Características Solo Supressivo de Mata Solo Conducente Hortaliças pH (CaCl2) 4,8 5,6 matéria orgânica (g dmn-3) 50,0 56,0 P (mg dm-3) 14,0 280,0 K (mmolc dm-3) 1,6 5,0 Ca (mmolc dm-3) 31,0 83,0 Mg (mmolc dm-3) 12,0 15,0 H + Al (mmolc dm-3) 52,0 31,0 SB 44,6 103,0 T 96,6 134,0 V% 46,0 77,0 B (mg dm-3) 0,62 0,38 Cu (mg dm-3) 3,8 10,0 Fe (mg dm-3) 89,0 60,0 Mn (mg dm-3) 35,7 34,3 Zn (mg dm-3) 3,4 4,8 Argila 480,0 400,0 Limo 150,0 220,0

A. M. F (Areia muito fi na) g kg-1 50,0 80,0

A. F. (Areia fi na) g kg-1 200,0 210,0

A M. (Areia média) g kg-1 90,0 80,0

A.G. (Areia grossa) g kg-1 30,0 10,0

A.M.G. (Areia muito grossa) g kg-1 0,0 0,0

Total areia 370,0 380,0

Classe Textural Argilosa Argilosa

As seqüências foram analisadas inicialmente com os programas “Sequencing Analysis 3.4” e “Phred/ Phrap/Consed” (GORDON et al., 1998). Com o auxílio do programa Contgen foram selecionados as seqüências com mais de 400 bases e com qualidade Phred acima de 20. Essas seqüências foram comparadas com seqüências do GenBank utilizando o programa BLAST (ALTSCHUL et al., 1997).

O alinhamento das seqüências de DNA foi feito com o auxílio do programa BioEdit (HALL, 2001) e para a construção da matriz de similaridade foi usado o algoritmo p-distance, com bootstrap de 3.000 repetições (SWOFFORD et al., 1996). O método de distância “neighbor-joining” (SAITOU; NEI, 1987) foi usado na construção das árvores fi logenéticas e para a visualização gráfi ca das árvores foi utilizado o programa MEGA (versão 2.1) (KUMAR et al., 2001).

A diversidade genética foi calculada usando as seqüências de DNA dos dois solos. Os valores da distância genética foram calculados entre grupos de diferentes solos e entre grupos de microrganismos obtidos do mesmo solo. A distância genética entre os indivíduos do mesmo grupo foi estimada pela média aritmética de todas as distâncias de bases, e a distância genética entre grupos foi estimada pelo modelo distâncias de bases entre dois grupos (NEI; KUMAR, 2000). Estes valores foram calculados usando a p-distância o método de distância “neighbor-joining” (SAITOU; NEI, 1987) usando o software MEGA (2.1 versão) (KUMAR et al., 2001). A estimativa das distâncias genéticas foi usada para avaliar a divergência genética dentro e entre os grupos (NEI, 1972). O software Arlequin foi usado para estimar a estrutura genética entre diferentes grupos de solos e da diversidade genética intra-específi ca. O signifi cado das diferenças de bases em valores do índice de fi xação (FST) que determinam a média da diferenças

(4)

de bases e de outros índices usados para verifi car se os grupos de microrganismos dos diferentes solos estavam estruturados, e as diferenças da média entre grupos de microrganismos foram calculadas usando a análise da variação molecular (AMOVA). O teste de FST foi usado para comparar a diversidade genética dentro de cada grupo à diversidade genética total combinada concordando a equação do FST = (FST = (θT - θW) / θT, onde θT é a diversidade genética para todas as amostras e θW é a diversidade genética em cada grupo (MARTIN, 2002). O signifi cado estatístico de FST foi avaliado aleatoriamente atribuindo seqüências às populações e calculando o FST para 3000 permutações. A média das diferenças de bases foram estimadas e comparadas dentro de um grupo do número de diferenças da seqüência entre um solo e outro (SCHNEIDER et al., 2000). Para estimar a diversidade genética dentro dos dois solos os índices foram calculados usando o método de distância com modelo de substituição do nucleotídeo p_distância. A média das diferenças de bases e a diversidade do nucleotídeo foram calculadas para cada solo. Também os índices moleculares como o número de cópias do gene e os haplótipos, o número total de loci, os loci válidos, os locais polimórfi cos e a diversidade de nucleotídeos foram calculados para cada série de dados.

As seqüências do gene 16S rRNA foram depositadas e estão disponíveis no banco de dados GenBank (http:// www.ncbi.nlm.nih.gov) através dos números de acesso que constam nos relacionamentos fi logenéticos deste trabalho.

Resultados e discussão

Nos estudos da diversidade bacteriana do SMS foram obtidas 98 seqüências válidas considerando mais de 400 bases com qualidade Prhap >20, “score” >120 e “evalue” -30. Das seqüências obtidas 29% apresentaram homologias com seqüências que se encontravam depositadas no GenBank como “environmental samples”; ou seja, não apresentaram homologia com nenhum fi lo bacteriano; outras 3,6% pertenciam ao fi lo Firmicutes; 3,6% Verrucomicrobia; 1,8% Proteobactéria; 12,8% Actinobactéria; 3,6% Planctomycetes; 1,8% TM6; 1,8% Bacteroidetes e 18,2% Acidobactérias. A partir da árvore fi logenética foi possível agrupar e caracterizar a maior parte dos organismos que não apresentavam homologia com nenhum fi lo.

Nos estudos da diversidade bacteriana do SHC foram obtidas 96 seqüências válidas e 50% apresentaram homologia com seqüências que estavam depositadas no GenBank sem classifi cação alguma (62,8%), já as Firmicutes representavam 15,7%; Chlorofl exi 4,3%;

Acidobactérias 1,4%; Actinobactéria 4,3%; Cyanobactéria 1,4%; Proteobactéria 7,2%. A partir da árvore fi logenética também foi possível agrupar e caracterizar a maior parte dos organismos que não apresentavam homologia com nenhum fi lo.

Neste trabalho foi através das análises das árvores fi logenéticas que se pôde determinar em qual grupo os organismos não identifi cados pertenciam e estimar quais os grupos mais abundantes observados em cada solo estudado, deste modo foi feita uma análise dos principais grupos encontrados no solo supressivo de mata e no solo cultivado com hortaliças (Figura 1 e 2).

No entanto, nos respectivos solos, pôde-se observar que alguns microrganismos não classifi cados não se agruparam a nenhum fi lo bacteriano, 9,1% SMS e 14,3% SHC. A maioria dos trabalhos envolvendo estimativas de diversidade de bactérias no solo relata diferentes quantidades de microrganismos que não podem ser agrupados a nenhum fi lo conhecido, independentemente das técnicas de análise utilizadas, o que indica a possibilidade de serem novos fi los incultiváveis pertencentes ao Domínio Bactéria (WARD, 2003).

As Chlorofl exi foram encontradas somente no SHC e as Planctomycetes somente no SMS, esses têm sido os fi los bacterianos menos estudados (BEER et al. 2002; LIU et al., 2001).

Das bactérias observadas no solo supressivo de mata temos como mais freqüentes as Acidobactérias, Actinobactérias, Verrucomicrobia. Analisando a distribuição dos clones nos diferentes fi los observou-se que a grande maioria das observou-seqüências na biblioteca SMS 23,7%, foram agrupadas ao fi lo Acidobactéria. A ocorrência desse fi lo está diretamente relacionada com o pH do solo (SAIT et al., 2006). Havia mesmo a expectativa de se encontrar uma porcentagem maior deste fi lo, pois o solo desta área apresentava um pH mais ácido (Tabela 1).

As Acidobactérias foram reconhecidas como fi lo há cerca de uma década e a ocorrência de seqüências desse organismo em diversos estudos ambientais sugere que estes microrganismos são componentes ecológicos signifi cativos em diversos ecossistemas, particularmente em comunidades de solo (HUGENHOLTZ et al., 1998b).

Proposto em 1997, por Hedlund e colaboradores, o fi lo Verrucomicrobia possui representantes amplamente distribuídos na natureza, principalmente no solo. Vários trabalhos relatam à presença desse fi lo em solos de fl oresta, cultivados e solos áridos, em diferentes lugares do mundo (BORNEMAN et al., 1996; DUNBAR et al., 1999; RONDON et al., 1999). Este fi lo tem atualmente dois gêneros e cinco espécies conhecidas, são exclusivamente anaeróbios, sendo a maioria dos isolados foi encontrada em ambientes aquáticos (RAPPÉ; GIOVANNONI, 2003).

(5)

SMS 52 AY694599.1 Acidobacteria AF498753.1 Acidobacteria SMS 45 AY694595.1 Acidobacteria SMS 102 AY694618.1 Acidobacteria AY174198.1 Acidobacteria Acidobacteria SMS 62 AY694605.1 Acidobacteria

SMS 66 AY694564.1 Acidobacteria Acidobacteria

Actinobacteria

SMS 41 AY694592.1 Actinobacteria SMS 60 AY694603.1 Environmental sample SMS 117 ay694603.1 Environmental sample

Actinobacteria

SMS 114 AY694621.1 Actinobacteria X68463.1 Actinobacteria

SMS 16 AY694623.1 Acidobacteria

AF200699.1 Acidobacteria Acidobacteria AF431481.1 Acidobacteria AJ536874.1 Acidobacteria SMS 11 AY94573.1 Acidobacteria SMS 36 AY694588.1 Acidobacteria SMS 91 AY694612.1 Holophaga sp SMS 37 AY694589.1 Acidobacteria Acidobacteria SMS 43 AY694593.1 Acidobacteria AF465650.1 Acidobacteria AF431483.1 Acidobacteria Acidobacteria SMS 13 AY694575.1 Verrucomicrobia SMS 86 AY694610.1 Verrucomicrobia SMS 94 AY694615.1 Verrucomicrobia SMS 61 AY694604.1 Verrucomicrobia SMS 44 AY694594.1 Verrucomicrobia AF465651.1 Verrucomicrobia Acidobacteria SMS 103 Acidobacteria

AY174200.1 Acidobacteria Acidobacteria SMS 24 AY694581 Verrucomicrobia SMS 113 AY694571.1 Verrucomicrobia Y07576.1 Verrucomicrobia SMS 25 AY694582.1 Verrucomicrobia SMS 118 AY694624.1 Verrucomicrobia Verrucomicrobia SMS 28 AY694584.1 Actinobacteria SMS 29 AY69994585.1 Rhodococcus sp AF420420.1 Actinobacteria AF420422.1 Actinobacteria SMS 34 AY694692.1 Actinobacteria SMS 56 AY694601.1 Actinobacteria SMS 92 AY694613.1 Actinobacteria Actinobacteria SMS 97 AY694616.1 Firmicutes SMS 85 AY694609.1 Firmicutes AJ509007.1 Firmicutes Firmicutes SMS 18 AY694578.1 Alphaproteobacteria AF234719.1 Alphaproteobacteira SMS 122 AY694625.1 Alphaproteobacteria SMS 93 AY694614.1 Alphaproteobacteria Proteobacteria SMS 49 AY694598.1 Actinobacteria AF498683.1 Actinobacteria X92696.1 Actinobacteria AF431546.1 Actinobacteria SMS 116 AY694610.1 Actinobacteria SMS 38 AY694590.1 Actinobacteria Actinobacteria

SMS 12 AY694574.1 Candidate division TM6 SMS 27 AY694583.1 Candidate division TM6 SMS 63 AY694606.1 Candidate division TM6 SMS 76 AY694607.1 Candidate division TM6

TM6

TM6

SMS 39 AY694591.1 Candidate division TM6 SMS 30 AY694586.1 Environmental sample SMS 55 AY694600.1 Environmental sample SMS 19 AY694579.1 Planctomycetes SMS 77 AY694608.1 Planctomycetes SMS 47 AY694596.1 Planctomycetes AF467389.1 Planctomycetes Planctomycetes Firmicutes SMS 09 AY694572.1 Firmicutes

SMS 17 AY694577.1 Environmental sample

Bacteroidetes

SMS 48 AY694597.1 Bacteroidetes SMS 21 AY694580.1 Plancotmycetes

AF271313.1 Planctomycetes Planctomycetes SMS 57 AY694602.1 Firmicutes

AF537343.1 Firmicutes Firmicutes SMS 87 AY694611.1 Holophaga sp

AJ519364.1 Acidobacteria Acidobacteria SMS 115 AY694692.1 Actinobacteria

X68464.1 Actinobacteria Actinobacteria AB055990.1 Archaea Root

100 100 99 100 96 100 83 99 100 100 100 100 100 76 58 97 100 87 94 99 100 100 98 99 58 99 71 99 61 99 73 65 94 94 61 53 77 58 59 97 45 62 44 97 94 65 95 85 78 51 51 25 73 56 36 98 20 32 32 56 7 10 7 35 7 14 7 9 2 0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30

Figura 1 - Relacionamento fi logenético baseado na amplifi cação da região 16S rDNA através de PCR de amostras do solo SMS, a árvore foi enraizada com a seqüência de Archaea

(6)

Figura 2 - Relacionamento fi logenético baseado na amplifi cação da região 16S rDNA através de PCR de amostras do solo SHC, a árvore foi enraizada com a seqüência de Archaea

Bacteroidetes

SHC 94 AY694485.1 Bacteroidetes SHC 150 AY694569.1 Environmental sample

Proteobacteria SHC 116 AY694493.1 Alphaproteobacteria Proteobacteria AJ247193.1 Proteobacteria Bacteroidetes AJ318173.1 Bacteroidetes

SHC 109 AY694490.1 Environmental sample

Bacteroidetes SHC 96 AY694486.1 Bacteroidetes SHC 91 AY694483.1 Bacteroidetes SHC 37 AY694451.1 Bacteroidetes SHC 89 AY694481 Bacteroidetes SHC 31 Bacteroidetes Bacteroidetes SHC 51 AY694458.1 Bacteroidetes SHC 74 AY694470.1 Bacteroidetes SHC 88 AY6946949480.1 Bacteroidetes Bacteroidetes Proteobacteria SHC 26 AY694443.1 Betaproteobacteria Acidobacteria SHC 44 AY694452.1 Acidobacteria Proteobacteria SHC 23 AY694442.1 Alphaproteobacteria SHC 127 AY694498.1 Actinobacteria SHC 14 AY694438.1 Actinobacteria AF234116.1 Actinobacteria Actinobacteria SHC 32 AY694448.1 Betaproteobacteria SHC 135 AY694564.1 Betaproteobacteria SHC 97 Betaproteobacteria Proteobacteria

SHC 78 AY694473.1 Environmental sample

Actinobacteria

AF283280.1 Actinobacteria

SHC 47 AY694455.1 Environmental sample

Actinobacteria

SHC 121 AY694496.1 Actinobacteria

Proteobacteria

SHC 75 AY694471.1 Betaproteobacteria SHC 108 AY694437.1 Environmental sample SHC 46 AY694454.1 Environmental sample

Firmicutes SHC 13 AY694437.1 Bacillus sp SHC 112 Firmicutes SHC 122 Firmicutes D78473.1 Firmicutes Firmicutes SHC 132 Environmental sample SHC 120 Firmicutes AY150889.1 Firmicutes SHC 33 Bacillus sp Firmicutes Firmicutes SHC 72 AY674468.1 Firmicutes Proteobacteria SHC 138 AY694566.1 Betaproteobacteria SHC 77 AY694472.1 Environmental sample

Firmicutes

SHC 05 AY694435.1 Bacillus sp

Firmicutes

AB066347.1 Firmicutes

SHC 85 AY684478.1 Deltaproteobacteria

SHC 87 AY694479.1 Deltaproteobacteria Proteobacteria SHC 84 AY694477.1 Bacteroidetes SHC 83 AY694476.1 Bacteroidetes SHC 92 AY694484.1 Bacteroidetes Bacteroidetes Chloroflexi AF234716.1 Chloroflexi AF234686.1 Chloroflexi

SHC 16 AY694440.1 Chloroflexi Chloroflexi

Proteobacteria SHC 55 AY694459.1 Deltaproteobacteria Chloroflexi SHC 119 AY694495.1 Chloroflexi Bacteroidetes SHC 130 AY694499.1 Bacteroidetes Bacteroidetes SHC 30 AY694446.1 Bacteroidetes SHC 103 Environmental sample Bacteroidetes SHC 118 AY694494.1 Bacteroidetes SHC 56 AY694460.1 Bacteroidetes SHC 69 AY694452.1 Bacteroidetes SHC 110 AY694491.1 Bacteroidetes AY038778.1 Bacteroidetes Bacteroidetes Chloroflexi SHC 102 AY694488.1 Chloroflexi Firmicutes SHC 45 AY694453.1 Bacillus sp Actinobacteria SHC 18 AY694441.1 Tsukamurella sp SHC 62 AY694463.1 Firmicutes SHC 65 AY694463.1 Firmicutes SHC 140 AY694567.1 Paenibacillus sp Firmicutes SHC 133 Environmental sample Firmicutes SHC 68 AY694465.1 Firmicutes Cyanobacteria SHC 134 AY694563.1 Cyanobacteria SHC 61 AY694462.1 Firmicutes SHC 11 AY694436.1 Bacillus sp SHC 152 AY694470.1 Firmicutes Firmicutes Proteobacteria SHC 125 ay694497.1 Deltaproteobacteria SHC 100 AY694487.1 Firmicutes SHC 70 AY694467.1 Firmicutes SHC 79 AY694474.1 Firmicutes Firmicutes Actinobacteria SHC 27 AY694444.1 Gordonia sp Bacteroidetes AY694461.1 Bacteroidetes SHC 02 AY694434.1 Roseiflexus sp

AB041226.1 Chloroflexi Chloroflexi

Proteobacteria SHC 50 AY694567.1 Deltaproteobacteria Root AB055990.1 Archaea 90 95 50 98 62 78 84 89 85 75 96 89 98 94 85 75 96 73 81 65 43 99 58 38 24 18 62 63 38 33 81 4 23 38 20 10 71 10 17 19 8 12 20 34 15 18 15 20 3 6 1 0 0 4 0 0 0 0.0 0.1 0.2

(7)

Lindström et al. (2004) investigaram os fatores que afetam a composição de bacterioplâncton em diferentes profundidades, em um lago na Suécia com diferentes tratamentos de fósforo (P), e concluíram a alta disponibilidade desse composto favoreceu a população deste grupo. No entanto, neste trabalho foi observado que a quantidade de fósforo disponível no SHC era de 95% a mais do que no SMS (Tabela 1), e sugere que outros componentes podem interferir e favorecer a existência do fi lo, pois não foram obtidos nenhum representante do mesmo no SHC. É possível associar a grande freqüência de Verrucomicrobia à temperatura do solo, por se tratar de solo de mata está sempre protegido pela vegetação mantendo assim uma temperatura mais estável em relação a um solo cultivado (SAIT et al., 2006).

As Actinobactérias são Gram-positivas com alto Teor de G + C, compreende o grupo dos organismos da família Actinomycetales e gêneros relacionados (STACKEBRANDT et al., 1997). O grupo Actinobacteria é considerado muito importante, devido a sua característica de produção de diversos antibióticos e deste modo podem controlar diversos grupos bacterianos e, provavelmente, tem um papel importante no SMS. Nesse solo houve a ocorrência de uma nova divisão TM6, que só pôde ser conhecida graças às técnicas moleculares (KELLER; ZENGLER, 2004).

No SHC a maior freqüência de bactérias foi do grupo Firmicutes, Bacteroidetes e Proteobactérias. As Firmicutes são bactérias Gram-positivas com baixo teor de G + C e são separadas em dois grandes grupos fi logeneticamente distintos, cujos organismos podem ser, de maneira geral, discriminados de acordo com o teor de guanina e citosina (G + C) no DNA. O gênero Bacillus pertencente a esse fi lo foi descrito como bactérias com grande potencial de solubilização de fósforo nos solos (RODRIGUES; FRAGA, 1999). O grande número de representantes desse fi lo pode estar diretamente ligado à alta concentração de fósforo encontrado no SHC (Tabela 1).

Já as Proteobactérias apresentam grande diversidade de morfologia celular e fi siologia. As estratégias para obtenção de energia são várias, incluindo organismos com metabolismos quimiolitotrófi co, quimiorganotrófi co e fototrófi co, além de outras vias metabólicas especializadas em organismos adaptados a nichos diversos (CANHOS et al., 1997). Conforme descrito por Requena (2001) que alterações nos solos ameaçam a sustentabilidade ocorrendo distúrbios nas comunidades vegetais, também altera as comunidades bacterianas.

Maiores esforços para ampliar o conhecimento sobre a diversidade microbiana e fi logenia de microrganismos

são fundamentais para a exploração de novos organismos de interesse ambiental e industrial.

O índice de diferenciação genética entre as duas comunidades bacterianas (SMS e SHC), calculado por Fst foi signifi cativa (Fst = 0,03157, para P < 0,05), sugerindo que valor relativamente baixo seja porque as duas comunidades são estruturalmente distintas. Um dado interessante foi à existência de uma maior diversidade genética individual e também entre as comunidades estudadas. Os resultados da variação genética intra-populacional calculados pelo teste AMOVA apresentaram uma média de 96,84, ou seja, há uma grande variabilidade de organismos dentro de uma mesma comunidade. Resultado semelhante foi obtido por Silveira et al. (2006) analisando microrganismos do solo sob arboreto de Eucalyptus sp.

O software Arlequim analisou 2.143 pares de bases de cada clone em ambos os solos calculando também a média das diferenças entre pares de bases, valores que foram de 98,17 e 364,78 para as bibliotecas SMS e SHC, respectivamente. Já o número de nucleotídeos polimórfi cos apresentou valores de 677 e 2.143 nas bibliotecas SMS e SHC, respectivamente. Estes valores indicam a existência de uma maior diversidade genética na área SHC em relação ao SMS.

O SMS foi considerado como um solo sob vegetação natural, sem trato cultural, que apresenta comunidades bacterianas mais adaptadas ao meio ambiente, ou seja, um sinergismo maior e diversidade menor quando comparada com área sob cultivo de hortaliças, entretanto, com esse plantio o ecossistema sofreu uma alteração, aumentando a sua dinâmica populacional e conseqüentemente o aumento da diversidade bacteriana.

A distância genética entre o SMS e o SHC apresentou o valor intermediário (0,361). Em relação aos fi los a distância genética mais baixa dentro dos grupos foi observada para Verrucomicrobia-SMS (0,093), e o mais elevado para Firmicutes-SHC (0,458), os outros grupos apresentaram distâncias intermediárias, destacando-se para Acidobactéria SMS (0,176) e Proteobactéria SHC (0,305) (Tabela 2A; 2B; 2C).

Podemos observar na Tabela 1 que o solo SMS apresentou baixo teor de nutrientes disponíveis quando comparados com o solo SHC, fazendo uma relação entre a quantidade de Acidobactérias encontradas essas foram maiores em relação ao SHC, já no SHC a quantidade de Proteobactérias foi mais expressiva. Resultados semelhantes foram observados por Smit et al. (2001) sugerindo que a razão entre o número de Proteobactéria e Acidobactéria serve como indicativo da condição nutricional do solo, considerando as Proteobactérias com alto potencial de crescimento e as Acidobactérias com baixo potencial de crescimento, mas com alta capacidade de competir por substratos.

(8)

Tabela 2 - Distância genética dentro dos grupos de solos e de Filos

A. Solo Distância genética dentro dos solos

SMS 0,245

SHC 0,361

B. Solo SMS SHC

SMS

SHC 0,312

C. Filo Distância genética dentro dos Filos 1-Firmicutes-SMS 0,426

2-sem classifi cação-SMS 0,356 3-Acidobactéria-SMS 0,176 4-TM6-SMS 0,179 5-Verrucomicrobia-SMS 0,093 6-Actinobactéria-SMS 0,167 7-Proteobactéria-SMS 0,137 8-Bacteroidetes-SMS n/c 9-Planctomycetes-SMS 0,299 10-Bacteroidetes-SHC 0,224 11-sem classifi cação-SHC 0,365 12-Acidobactéria-SHC n/c 13-Proteobactéria-SHC 0,305 14-Firmicutes-SHC 0,458 15-Actinobactéria-SHC 0,118 16-Chlorofl exi-SHC 0,355 17-Cyanobactérias-SHC n/c

Com o índice de fi xação (FST), que calcula a média da diferenças de bases e de outros índices, podemos verifi car que a estrutura da população dos solos foi afetada pelo cultivo, com o impacto principal causado pela cultura de hortaliças o valor elevado de FST, 0,03157 (Tabela 3B). A diversidade genética mais elevada foi distribuída dentro dos grupos (96,84) e uma parcela menor entre os grupos foi de (3,16) (Tabela 3A).

A média das diferenças de bases e o número de locais polimórfi cos para o solo do SHC apresentam os valores mais elevados (Tabela 3C), indicando que este solo foi muito impactado pela cultura. O solo SMS que tem menos haplótipos representados por mais de uma seqüência (98 seqüências e 55 haplótipos) já no solo SHC (96 seqüências e 70 haplótipos).

Tabela 3 - Distância genética entre os solos e valores da diversidade

A. Solo Soma dos Variação da quadrados porcentagem Entre as populações 2,018 3,16 Dentro das populações 92,949 96,84 B. Solo SMS SHC SMS 0,00000 SHC 0,03157 0,00000 FST 0,06157 C. Índice SMS SHC Seqüências usadas 98 96 Haplótipos 55 70 Haplótipos compartilhados 0 0 Total de loci 2.143 2.143 Loci polimórfi cos 677 2.143 Diversidade de nucleotídeos 0,9472 +/- 0,0165 0,9897 +/- 0,0038 Distância média de bases 171,690933 +/- 0,252487 364,78885522+/- 0,170222

Conclusão

A metodologia foi efi ciente para identifi car as comunidades bacterianas presentes nos solos e a ocorrência de várias seqüências que não foram agrupadas a nenhum fi lo, sugere as existências de novos fi los.

Referências

ALTSCHUL, S. F. et al. Gapped BLAST and PSI-BLAST: a new generation to protein database search programs. Nucleic Acids Research, v. 25, n. 17, p. 3389-3402, 1997.

BEER, M. et al. Phylogenic of the fi lamentous bacterium Eikelboom type 1851, and design and application of a 16S rRNA targeted oligonucleotide for its in situ identifi cation in activated sludge. FEMS Microbiology Letters, v. 207, n. 02, p. 179-183, 2002.

BORNEMAN, J.; SCKROCH, P. W.; O’ SULLIVAN, K. M. Molecular Microbial diversity of an Agricultural Soil in Wisconsin. Applied and Environmental Microbiology, v. 62, n. 06, p.1933-1943, 1996.

(9)

CANHOS, V. P. et al. Diversidade no domínio bactéria. In: JOLY, C. A.; BICUDO, C. E. M. (orgs). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao fi nal do século XX. 1 Microorganismos & Vírus. São Paulo: FAPESP, 1997. p.1-13. 1 v.

CURTIS, T. P.; SLOAN, W. T.; SCANNELL, J. W. Estimating prokaryotic diversity and its limits. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. v. 99, n. 16, p. 10494-10499, 2002.

DUNBAR, J.; TAKALA, S.; BARNS, S. M. Levels of Bacterial Community Diversity in Four Arid Soils Compared by Cultivation and 16S rRNA Gene Cloning. Applied and Environmental Microbiology, v. 65, n. 04, p. 1662-1669, 1999.

GHINI, R.; ZARONI, M. M. H. Relação entre coberturas vegetais e supressividade de solos a Rhizoctonia solani. Fitopatologia Brasileira, v. 26, n. 01, p. 10-15, 2001.

GORDON, D.; ABAJIAN, C.; GREEN, P. Consed: a graphical tool for sequence fi nishing. Genome Research, v. 8, n. 01, p.195-202, 1998.

HALL, P. BioEdit version 5.0.6: Biological sequence alignment editor for windows 95/98/NT Raleigh. North Carolina State University, 2001. Disponível em: <http://jwbrown.mbio.ncsu. edu/BioEdit/bioedit.htm>. Acesso em: 28 out. 2007

HEDLUND, B. P.; GOSINK, J.; STALEY, J. T. Verrucomicrobia a new division of the Bacterial containing three new species of Prosthecobacter. Antonie Van Leeuwenhoek, v. 72, n. 01, p. 29-38, 1997.

HUGENHOLTZ, P.; GOEBEL, B. M.; PACE, N. R. Impact of culture-independent studies on the emerging phylogenetic view of bacterial diversity. Journal of Bacteriology, v. 180, n. 18, p. 4765-4774,1998a.

HUGENHOLTZ, P.; PITULLE, K. L.; PACE, N. R. Novel division level bacterial diversity in a Yellowstone hot spring. Journal of Bacteriology, v. 180, n. 02, p. 366-376,1998b. KELLER, M.; ZENGLER, K. Tapping into microbial diversity. Nature Review Microbiology, v. 02, n. 02, p.141-150, 2004. KUMAR, S.; TAMURA, K.; JAKOBSEN, I. B.; NEI, M. Mega2: molecular evolutionary genetics analysis software. Bioinformatics, v. 17, n. 12, p. 1244-1245, 2001.

LINDSTRÖM, E. S.; VREDE, K.; LESKINEN, E. Response of a member of the Verrucomicrobia, among the dominating bacteria in a hypolimnion, to increased phosphorus availability. Journal of Plankton Research, v. 26, n. 02, p. 241-246, 2004.

LIU, J. R. et al. Phylogenic of the fi lamentous bacterium ‘Nostocoida limicola’ III from activated sludge. International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology, v. 51, p. 195-202, 2001.

MARTIN, A. P. Phylogenetic approaches for describing and comparing the diversity of microbial communities. Applied and Environmental Microbiology, v. 68, n. 08, p. 3673-3682, 2002. NEI, M. Genetic distance between populations. American Naturalist, v. 106, p. 283-292, 1972.

NEI, M.; KUMAR, S. (Eds.). Molecular Evolution and Phylogenetics. Oxford: Oxford University Press, 2000.

PACE, N. R. A molecular view of microbial diversity and the biosphere. Science, v. 276, n. 5313, p. 734-740, 1997.

PEREIRA, R. M. et al. Molecular characterization of bacterial populations of different soils. Brazilian Journal of Microbiology, v. 37, n. 04, p. 439-447, 2006.

RAIJ, B. V. et al. Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais. São Paulo: Instituto Agronômico. 2001, 284p. RAPPÉ, M. S.; GIOVANNONI, S. J. The uncultured microbial majority. Annual Review of Microbiology, v. 57, p. 369-394, 2003.

REQUENA, N. et al. Management of indigenous plant-microbe symbioses aids restoration of desertifi ed ecosystems. Applied and Environmental Microbiology, v. 67, n. 02, p. 495-498, 2001. RODRIGUES, H.; FRAGA, R. Phosphate solubilizing bacteria and their role in plant growth promotion. Biotechnology Advances, v. 17, n. 04-05, p. 319-339, 1999.

RONDON, M. R., GOODMAN, R. M.; HANDELSMAN, J. The earth’s bounty: assessing and accessing soil microbial diversity. Trends Biotechnology, v. 17, p. 403-409, 1999a.

RONDON, M. R. et al. Functional genomics in bacteria: analyses of gene expression in Escherichia coli from a bacterial artifi cial chromosome library of Bacillus cereus. Proceedings of the National academy of sciences of the United States of America, v. 96, p. 6451-6455, 1999b.

RONDON, M. R. et al. Cloning the soil metagenome: a strategy for accessing the genetic and functional diversity of uncultured microorganisms. Applied and Environmental Microbiology, v. 66, n. 06, p. 2541-2547, 2000.

SAIT, M.; DAVIS, K. E. R.; JANSSEN, P. H. Effect of pH on isolation and distribution of members of subdivision 1 of the phylum Acidobacteria occurring in soil. Applied and Environmental Microbiology, v. 72, n. 03, p. 1852–1857, 2006.

SAITOU, N.; NEI, M. The neighbor-joining method: a new method for constructing phylogenetic trees. Molecular Biology Evolution, v. 04, n. 04, p. 406-425, 1987.

SCHNEIDER, S. D.; FURLONG, M. A.; EXCOFFIER, L. Arlequin version 2.000: a software for population genetics data analysis. Geneva: Genetics and Biometry Laboratory, University of Geneva, 2000.

SILVEIRA, E. L. et al. Bacterial diversity of soil under eucalyptus assessed by 16S rDNA sequencing analysis. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 41, n. 10, p.1507-1516, 2006. SMIT, E. et al. Diversity and seasonal fl uctuations of the dominant members of the bacterial soil community in a wheat fi eld as determined by cultivation and molecular methods. Applied and Environmental Microbiology, v. 67, n. 05, p. 2284-2291, 2001.

STACKEBRANDT, E.; RAINEY, F. A; WARD-RAINEY, N. L. Proposal for a new hierarchic classifi cation system,

(10)

Actionobacteria classis nov. International Journal of Systematic Bacteriology, v. 47, n. 02, p. 479-491, 1997. SWOFFORD, D. et al. Phylogenetic inference. In: HILLS, D. M.; MORTIZ, C.; MABLE, B. K. (eds.) Molecular systematic. 2ed. Massachusetts: Sinauer Associates, 1996. p. 407-514. TAYLOR, J. P. et al. Comparison of microbial numbers and enzymatic activities in surface soils and subsoil’s using various

techniques. Soil Biology and Biochemistry, v. 34, n. 03, p. 387-401, 2002.

WARD, B. B. How many species of prokaryotes are there. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 99, n. 16, p. 10234-10236, 2003. WOESE, C. R. Bacterial evolution. Microbiology Review, v. 51, n. 02, p. 221-271, 1987.

Referências

Documentos relacionados

The presence of cellulose acetate contributed considerably to the increase of specific surface area in carbonized samples comparing with HPC derived samples.

APÊNDICES APÊNDICE 01: Tabela de frequência das disciplinas dos programas figura 07 Disciplinas dos programas Disciplina Gestão ambiental Acompanhamento e avaliação de programas

Gaetani e Schwartzman (1991) colocaram a hipótese de se atribuir peso diferenciado aos alunos equivalentes de pós-graduação, fundamentados em um estudo para a

1- A partir de observações e avaliações realizadas no segmento de transportes verificou-se a dificuldade de apropriação dos custos efetivos aos serviços

Sabe-se que a produtividade e a satisfação dos colaboradores esta ligada a sua qualificação profissional e treinamentos recebidos no ambiente de trabalho ou em cursos apoiados

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

Esta ética do acolhimento reverbera em Derrida, que dá um salto para além deste pensamento, fazendo seu alicerce para a criação de uma alteridade, originando uma ética prima, ou

Analisando o texto dessas propostas, verifica-se a existência de pontos harmônicos e distintos, sendo, no entanto, que muitas críticas já feitas mostram que elas vieram