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SELEÇÃO DE HABITAT. 1. Habitat. 2. Seleção de habitat

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(1)

SELEÇÃO DE HABITAT

1. Habitat

Definições Classificações de habitat

2. Seleção de habitat

Modelo simples de seleção de habitat

Fatores que influem na “escolha” final de habitat

•Componente genético e aprendizado •Pistas do habitat

•Predação

•Competição interespecífica

•Competição intraespecífica (modelo de Fretwell)

3. Exemplos de estudos em seleção de habitat

(estudos de caso com análise de uso vs. disponibilidade)

(2)

HABITAT

HABITAT –

é o lugar no qual o organismo vive, podendo ser definido por características físicas/topológicas e/ou bióticas mais evidentes.

Um habitat é composto pelo conjunto de fatores abióticos (condições físico-químicas) e bióticos que, juntos, permitem a sobrevivência e reprodução de determinado animal.

CLASSIFICAÇÃO:

Física/topológica

Por exemplo, pode-se classificar os habitats em terrestres e aquáticos, e dentre estes últimos em marinhos e de água doce, e assim por diante fazendo-se subdivisões.

Espaço-temporal

Uma classificação mais adequada deveria seguir o “ponto de vista” de cada organismo, segundo escalas de tempo e espaço.

(3)

Classificação espaço-temporal de habitat segundo Southwood

F – favourableness or intrinsic rate of increase

Time Space

H – period of time that a location permits existence Rt – trivial range or home range T – generation time Rm – migratory range

L – period of time that a location remains unsuitable U – size of unfavourable areas

TIME

SPACE

(4)

SELEÇÃO DE HABITAT

Heterogeneidade espaço-temporal dos ambientes

Nem mesmo no laboratório?

Existe ambiente perfeitamente homogêneo?

Praticamente nenhum ambiente é perfeitamente

homogêneo na natureza, e nenhum animal tem capacidade de adaptar-se igualmente bem a todos os diferentes habitats e seus recursos. Assim, ambientes heterogêneos fazem com que os animais se detenham com um dos principais problemas ecológicos: a seleção de habitat.

(5)

SELEÇÃO DE HABITAT

A seleção de habitat é um processo que envolve uma série de

decisões comportamentos inatas e/ou aprendidas feitas por um

animal sobre qual habitat ele usaria em diferentes escalas

ambientais.

A seleção de habitat é dependente de escala

(Johnson 1980):

• seleção de 1ª. ordem: distribuição geográfica; • seleção de 2ª. ordem: área de vida;

• seleção de 3ª. ordem: partes dentro da área de vida (p. ex.

sítios de atividade como forrageamento, reprodução, etc.) frente a sua oferta/disponibilidade;

• seleção de 4ª. ordem: como o animal explora porções

(6)
(7)

“Imagem” Interna de Habitat Seleção Final de Habitat Pistas do

Habitat Interespecíficas Interações

Variação Ambiental

Densidade Populacional

Modelo simples de como se processa a seleção de habitat por um animal. Adaptado de Wiens (1985) e Krebs (1995).

Modelo de seleção de habitat

(8)

Componente inato ou genético da seleção de habitat

(9)

Tempo gasto em folhagens de Pinus e Carvalho por indivíduos de Spizella

passerina experimentalmente submetidos a exposições diferenciais a essas

plantas (adaptado de Klopfer 1963 e Krebs 1995).

Componente inato ou genético da seleção de habitat é importante,

mas pode ser complementado por aprendizado

(10)

Variação Ambiental “Imagem” Interna de Habitat Seleção Final de Habitat Pistas do

Habitat Populacional Densidade Interespecíficas Interações

Modelo simples de como se processa a seleção de habitat por um animal. Adaptado de Wiens (1985).

(11)

When predator (largemouth bass) is present many sunfish take prey from areas where the percentage vegetation is high and where they are relatively protected from predation (after Werner et al. 1983)

Risco de predação

e escolha

de habitat por Lepomis

macrochirus.

Micropterus salmoides

(12)

Fonte: Castilho (2006)

Risco de predação influindo no uso de microhabitat por Clyomys

bishopi em cerrado do interior paulista.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Lua Nova Lua Cheia Solo

descoberto Cobertura parcial Cobertura total

Deslocamen to (m) χ² = 71,79; g.I. = 2; p < 0,00001 Clyomys bishopi © J .C .M ot ta -Jr

Entre as presas mais consumidas do

lobo-guará e da coruja-orelhuda na área de

(13)

(Microtus pennsylvanicus) (Microtus ochrogaster)

High-quality food/High cover High-quality food/Low cover Low-quality food/High cover Low-quality food/Low cover

Competição interespecífica

pode mudar seleção de habitat: p. ex., roedores (Microtus spp.) nos EUA.

(14)

Variação Ambiental “Imagem” Interna de Habitat Seleção Final de Habitat Pistas do

Habitat Populacional Densidade Interespecíficas Interações

Modelo simples de como se processa a seleção de habitat por um animal. Adaptado de Wiens (1985).

(15)

Influência da densidade populacional na escolha final de habitat no modelo de Fretwell.

x y z

(16)

Confirmação do modelo de Freetwell em condições naturais para gaivotas (Larus argentatus), numa região de alta densidade destas (situação populacional “z”).

217.8/ha 96.3/ha 74.7/ha

(17)

EXEMPLOS DE ESTUDOS DE CASO

EM SELEÇÃO DE HABITAT

(18)

Seleção de habitat

de 2ª. ordem (área de vida)

Onça-pintada (Panthera onca)

Fêmea x Macho Seca x Chuva

(19)

Seleção de habitat

de 3ª. ordem (sitio atividade)

Falcão-de-coleira no interior paulista

© Gr e g L a is ley 134 134 100 127,4 Total 35 4 26 33,3 Cana 23 23 17 21,4 Laranjal 36 66 27 34,6 Pastagem “suja” 3 2 2 3,2 Pinus 2 22 2 2,1 Cerrado aberto 5 10 4 4,8 Cerrado 30 7 22 27,9 Mata Esperado Observado Habitat (%) Habitat (ha) Tipo de habitat

Uso de habitat por Falco femoralis na região central do estado de São Paulo, entre setembro de 2005 e fevereiro de 2007. Os valores observados correspondem ao número total dos registros obtidos no censo por veículo e os valores esperados são derivados das proporções de cada habitat na área de estudo. Fonte Granzinolli (2008). x2 = 66,3; g.l.=6; p < 0,0001.

(20)

Phylloscopus collybita© H.Reinhard

(21)

Seleção de 4ª. ordem (uso x disponibilidade de parte do ambiente: p.ex., alimento)

Lobo-guará

(22)

Prática: Seleção de recursos - Estudo da dieta de um predador – a coruja suindara (Tyto alba)

•Coruja cosmopolita

•massa corporal = 300-500g •Noturna

•Caça em áreas abertas

© J .C .M ot ta -Jr

•Audição tão ou mais importante que a visão

(23)

Corujas engolem suas presas inteiras e regurgitam o material não digerido após 12-15h em compactas pelotas de material não digerido.

© J .C .M o tt a -Jr

(24)

Tratamento e limpeza de pelotas © J. C.M o tt a -Jr

(25)

Tratamento e limpeza de pelotas © J .C.M o tt a -Jr

(26)

Tratamento e limpeza de pelotas © J .C.M o tt a -Jr

(27)

Tratamento e limpeza de pelotas © J .C.M o tt a -Jr

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Referências

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