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PROJETO BÁSICO. Setembro/2017. Espaço de Educação Ambiental QUINTAIS ORGÂNICOS CORSAP-DF/GO

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CORSAP-DF/GO

PROJETO BÁSICO

Setembro/2017

Espaço de Educação Ambiental

QUINTAIS ORGÂNICOS

RESUMO: O projeto busca detalhar as

etapas para implementação da atividade de sensibilização e de mobilização social, junto aos Municípios Consorciados do CORSAP DF/GO, com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos.

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SUMÁRIO

A – ANÁLISE DA SITUAÇÃO 2 A.1 – Problemática 2 B – OBJETIVO GERAL 2 C – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 2 D – JUSTIFICATIVA 3 E - METODOLOGIA 4 E.1 – Sensibilização 4

E.2 – Cursos de capacitação 4

E.3 – Mobilização social 5

E.4 – Solidariedade e comprometimento social 5

E.5 – Monitoramento, avaliação e comunicação 6

E.6 – Projeto piloto 6

F – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 6

G - VALOR TOTAL ESTIMADO 7

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2 A – ANÁLISE DA SITUAÇÃO

A.1 – Problemática

As últimas décadas vêm registrando uma crise mundial, que tem afetado a nossa vida como um todo, a nossa saúde, a qualidade do meio ambiente, enfim todas as dimensões da vida humana em sociedade. A vida humana está ameaçada assim como toda a vida no planeta. A ameaça refere-se a uma catástrofe ambiental iminente, que já compromete o ecossistema global e a futura evolução de toda a vida na Terra. A crise ambiental, contudo, é a manifestação da crise de nossa sociedade. A questão ambiental é reflexo da atual relação estabelecida entre sociedade e a natureza e dos homens entre si.

Ao implantar um projeto de educação para o ambiente, estaremos facilitando à população uma oportunidade mais ampla de conhecer as determinantes do problema ambiental; de informar-se sobre como os impactos da presença humana no ambiente, e que também estão sob a sua responsabilidade; e, de dominar informações e teorias para análise crítica de sua cidade, de seu país e de nosso planeta. É necessário e urgente, alterar as atitudes e procedimentos adotados pela sociedade moderna na relação com o ambiente. E para isso, plantaremos sementes ao desenvolvermos outras competências e outros valores que levem a repensar e a reavaliar também nossas atitudes diárias e suas consequências no meio em que vivemos.

Com vistas à adoção deste enfoque é fundamental que se estabeleça um novo perfil de ação educativa e de práticas de mobilização social.

Para isto, se propõe o projeto “Quintais Orgânicos”, que será constituído como um espaço educativo, de sensibilização e de mobilização social, que se utilizando de uma área formada por horta educativa, viveiro de produção de mudas de árvores, além de estruturas educativas diversas, estará voltado a fornecer aos estudantes, educadores e a todas as pessoas que o visitem e que estejam integradas em suas atividades, experiências de sensibilização e educação ambiental, com vistas a uma mudança de atitudes e valores, em favor da preservação da vida.

B – OBJETIVO GERAL

Desenvolver atividades de educação ambiental e capacitação para novos educadores ambientais, estimulando a mobilização social em torno de ações que promovam melhorias da qualidade ambiental e de vida nas escolas, espaços públicos e comunidades atingidas pelo projeto, ambiente natural e social, com o objetivo de um crescente bem-estar das comunidades humanas.

C – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Constituir um espaço educativo, de sensibilização ambiental e de mobilização social, formado por horta educativa/produtiva, viveiro de produção de mudas de árvores, trilha sensorial, além de estruturas educativas diversas;

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Oferecer atividades de sensibilização e educação ambiental para visitantes, beneficiários de programas sociais diversos (culturais, educacionais, de atenção a 3ª idade e outros) estudantes e educadores da rede pública e particular de ensino no Quintal;

Incentivar, capacitar e prestar acessória aos educadores na elaboração de projetos de educação ambiental em suas escolas e comunidades;

Apoiar atividades de recuperação ambiental de áreas degradadas, conduzidos por escolas e organizações sócios ambientais atuantes na região;

Implantar viveiro para a produção e distribuição de mudas de árvores ás escolas e organizações sócios ambientais atuantes na região, com capacidade para produção de 20 mil mudas/ano.

Apoiar a melhoria da qualidade nutricional da alimentação oferecida nas entidades sociais, fornecendo gratuitamente hortaliças e outros produtos provenientes da horta orgânica;

Resgatar o conhecimento sobre ervas medicinais e temperos junto à terceira idade difundindo e (re) cultivando práticas caseiras de sustentabilidade.

D – JUSTIFICATIVA

Podemos afirmar que o nosso modelo de “desenvolvimento” atual, gera o desperdício, a degradação ambiental, a exclusão social, a perda da qualidade de vida e consequentemente, a perda da qualidade da experiência humana.

Está evidente que o modelo de desenvolvimento adotado na forma atual, baseado na apropriação da natureza como propriedade privada, coloca natureza e sociedade em forte conflito. Os problemas sócios ambientais são graves, exigem respostas imediatas e precisam ser encarados como responsabilidade de todos. Considerando o modo de interação do ser humano com a natureza, por meio de suas relações sociais, de trabalho, da ciência, da arte e da tecnologia, é preciso desenvolver ações práticas que contribuam para o desenvolvimento de competências e habilidades que permitam colocar cada indivíduo como sujeito do seu próprio processo de tomada de consciência em relação a sua responsabilidade para com o mundo e todos os seres vivos.

Nesse contexto, as diversas instituições educativas, escolas, ong’s e outros agentes sociais, devem ampliar seus horizontes e adotar posturas comprometidas com um novo modo de pensar e agir. É a busca de uma educação para o ambiente ou educação ambiental.

Uma educação para o ambiente apenas aparece recentemente e suas finalidades foram definidas pela UNESCO, logo após a Conferência de Belgrado (1975) nos seguintes termos:

“Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas com ele relacionados, uma população que tenha conhecimento, competências, estado de espírito, motivações e sentido de empenhamento que lhe

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permitam trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais, e para impedir que eles se repitam”.

A Educação Ambiental, como componente essencial no processo de formação e educação permanente, com uma abordagem direcionada para a resolução de problemas, contribui enormemente na difusão de novas práticas sociais. As ações para o ambiente são necessariamente coletivas, e, esse resgate do pensar e agir coletivamente são o relevante na educação ambiental.

É o sistema educativo mais relevante e mais realista e estabelece uma maior interdependência entre estes sistemas e o ambiente natural e social, com o objetivo de um crescente bem-estar das comunidades humanas.

E - METODOLOGIA

A fase inicial do projeto será dedicada à análise, recuperação e preparação do solo da área, a composição dos canteiros e horta mandala e a construção das estruturas básicas, tais como minhocário/composteira.

Com o espaço preparado, anualmente um grupo de cinco ou seis escolas e organizações sociais será selecionado e durante dois anos participará do projeto, em duas fases distintas, que chamamos de fase de implantação (primeiro ano) e fase de consolidação (segundo ano). Durante esses dois anos, diversas ações serão desenvolvidas, tais como atividades de sensibilização, visitas monitoradas, reuniões de acompanhamento do projeto para os diretores, pedagogos e técnicos das escolas/instituições participantes, cursos de capacitação, seminários de aprofundamento, troca de experiência e feiras ecológicas.

E.1 – Sensibilização

Inicialmente, serão realizadas atividades de sensibilização, que ocorrerão por meio da realização de visitas monitoradas ao Quintal Orgânico. O programa deverá abordar o conhecimento das cidades como ecossistemas; agricultura sustentável e consumo consciente; produção de mudas e montagem de canteiros e hortas escolares, entre outros enfoques.

Partindo das atividades de sensibilização e da manifestação dos participantes em constituírem hortas em seus espaços, a equipe do “Quintais Orgânicos”, orienta a confecção dos canteiros, as práticas de adubação orgânica, o plantio, e dá o apoio pedagógico necessário para a escola/ong implantar e manter uma horta educativa ou de produção.

E.2 – Cursos de capacitação

Serão oferecidos cursos de capacitação aos secretários do meio ambiente, funcionários e técnicos, onde serão abordados temas enfocando as potencialidades da horta como instrumento pedagógico e de educação ambiental, além de outros relacionados à segurança alimentar e nutricional. A horta oportuniza aos jovens o

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contato com uma atividade produtiva, real, natural, significativa, coisa rara em suas vidas cada vez mais virtuais, simbólicas e em vão.

Serão ainda apresentadas noções básicas teóricas e práticas de técnicas agroecológicas para se iniciar e manter uma horta na escola ou instituição.

Seminários para troca de experiências serão realizados sempre no início do segundo semestre das duas fases, com representantes das escolas e instituições participantes, para apresentação dos resultados obtidos, dos desafios e do aprendizado realizado por cada um. Será um momento de troca importante, pois cada um terá a oportunidade de conhecer o que os outros estão fazendo, como lidaram com as dificuldades que surgiram, e, quais os planos e intenções para o futuro.

E.3 – Mobilização social

Partindo da premissa de que processos educacionais mudam as pessoas e seu lugar, o projeto “Quintais Orgânicos” será também um espaço de estímulo à mobilização social, por meio do engajamento pessoal, das escolas, organizações sociais e comunidades envolvidas.

Para tanto, será incentivada a elaboração e implementação, nas escolas e organizações parceiras, de projetos orientados para o monitoramento das condições ambientais de parques, áreas de proteção e outras modalidades de unidades de conservação na região ou para a melhoria da qualidade ambiental do espaço das escolas/instituições ou de áreas no seu entorno (praças públicas, terrenos abandonados, córregos, por exemplo), por meio do plantio de árvores.

A estruturação de pequenos viveiros em cada escola envolvida será também estimulada, integrando-se e complementando a produção de mudas realizada no “Quintal”, para o plantio de árvores nas áreas monitoradas. Assim, considerando a educação ambiental um processo contínuo e cíclico, o método utilizado pelas atividades do “Quintal” para desenvolver os projetos e os cursos de capacitação, conjuga os princípios gerais básicos da Educação Ambiental:

 Sensibilização: Processo de alerta, é o primeiro passo para alcançar o pensamento sistêmico;

 Compreensão: Conhecimento dos componentes e dos mecanismos que regem os sistemas naturais;

 Responsabilidade: Reconhecimento do ser humano como principal protagonista;

 Competência: Capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema;

 Cidadania: Participar ativamente e resgatar direitos e promover uma nova ética capaz de conciliar o ambiente e a sociedade.

 Portanto, as atividades de sensibilização e os pequenos projetos daí decorrentes executados pelo CORSAP, além de contribuir para a melhoria da qualidade ambiental de escolas/instituições ou de áreas selecionadas no seu entorno, deverão gerar efeitos positivos sobre a qualidade do processo educativo desenvolvido por elas.

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Certamente haverá uma significativa produção excedente na horta do “Quintal, que não será absorvida pelas instituições parceiras, sobretudo quando elas mesmas já tiverem desenvolvido suas próprias hortas”. Em função disto, prevê-se que toda a produção gerada na horta do Quintal será doada a entidades sociais cadastradas, para complementação e melhoria da qualidade nutricional. As mudas de árvores, por sua vez, serão doadas aos projetos de recuperação e melhoria da qualidade ambiental desenvolvido por Ong´s atuantes na região.

E.5 – Monitoramento, avaliação e comunicação

Para o acompanhamento e avaliação das atividades será redigido relatório mensal, onde serão descritas todas as tarefas desenvolvidas sendo apresentado aos patrocinadores associados, ficando ainda disponível a todos para consulta.

O desenvolvimento de um site na web, será instrumento fundamental de divulgação e apoio às atividades do projeto, funcionando também como um espaço articulador da difusa comunidade de usuários, visitantes e demais interessados, que poderão também aliar-se aos objetivos e metas do projeto, serão também produzidos, vídeos, cartilhas, oficinas, questionários de avaliação, visitas às residências, evento de lançamento e de encerramento.

E.6 – Projeto piloto

O projeto irá implantar, durante 1 ano, um projeto piloto em 100 residências as práticas RESÍDUO ZERO, as quais incluem:

Seleção de 100 residências de diferentes classes sociais, setores e moradias nos municípios consorciados, onde serão implementadas as seguintes ações:

 Sensibilização de jovens e adultos quanto à correta segregação e destinação dos resíduos sólidos;

 Uso prático do Princípio dos 3R´s,

 Vermicompostagem doméstica com fornecimento das composteiras;  Formação de uma rede de multiplicadores do projeto.

F – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

O projeto executivo está sendo concluído até julho e cumprirá a seguinte agenda:  DEZ/17 – Seleção das 100 residências;

 JAN/18 – Lançamento do Projeto e 1a. Oficina;

 FEV/18 – Visita às residências, 1ª. ação de educação in loco, entrega do kit educativo e fornecimento da composteira;

 JAN, FEV E MAR/18 – realização da etapa piloto da segregação,

compostagem, produção e uso do composto e destinação dos recicláveis.  Abril/18 – Oficina sobre uso do composto;

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7  MAIO/18 – prestação de contas e parceiros, e captação de novos parceiros

para a expansão do Projeto.

G - VALOR TOTAL ESTIMADO

O projeto proverá cerca de R$ 34.212,57 (Trinta e quatro mil, duzentos e doze reais e cinquenta e sete centavos).

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