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Colecao Foto

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(1)

9 7 7 1 8 0 7 9 2 4 0 0 4

(2)

CONTEÚDO

FOTO DIGITAL

C O L E Ç Ã O I N F O>5 4<C O L E Ç Ã O I N F O CONTEÚDO

68

Mini-Impressoras:

fotos digitais instantâneas

95

Photo Story: transforme

suas imagens em filmes

95

>

Apresentação

99

>

Álbum digital

DICAS

101

>

Natureza

109

>

Esportes

20

Superzoom: câmeras

com lentes poderosas

TENDÊNCIAS

08

>

Câmeras

10

>

Fotolog

11

>

Impressão

CÂMERAS

13

>

Reflex/Canon EOS Rebel XT

15

>

Reflex/Olympus E-300

18

>

Reflex/Pentax *ist DS

20

>

Superzoom

29

>

Compactas/7 MP

36

>

Compactas/5 MP

44

>

Compactas/4 MP

50

>

Celulares

52

>

Palmtops

36

Compactas de 5 MP: qualidade e leveza EQUIPE

EDIÇÃOMaurício Grego

CAPAJefferson Barbato

TESTES DO INFOLABBruno Roberti, Celso Rodrigues, Luiz Cruz e Valdir Fumene Júnior

COLABORADORARita Del Monaco

EDITORA DE ARTE Iara Spina

DESIGN Danieli Campos e Roberto Morgan

54

>

Smartphones

58

>

Filmadoras

IMPRESSÃO

62

>

Impressoras

66

>

Mini-Impressoras

68

>

Multifuncionais

72

>

Papéis fotográficos

SOFTWARE

76

>

Photoshop CS2

80

>

Paint Shop Pro X

82

>

PhotoImpact

84

>

Photo Contacts

85

>

Photo Viewer

SERVIÇOS

86

>

Digitalização

TUTORIAIS

90

>

Correção de falhas CF_004_05 22/12/2005 13:04 Page 4

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CONTEÚDO

FOTO DIGITAL

C O L E Ç Ã O I N F O>5 4<C O L E Ç Ã O I N F O CONTEÚDO

68

Mini-Impressoras:

fotos digitais instantâneas

95

Photo Story: transforme

suas imagens em filmes

95

>

Apresentação

99

>

Álbum digital

DICAS

101

>

Natureza

109

>

Esportes

20

Superzoom: câmeras

com lentes poderosas

TENDÊNCIAS

08

>

Câmeras

10

>

Fotolog

11

>

Impressão

CÂMERAS

13

>

Reflex/Canon EOS Rebel XT

15

>

Reflex/Olympus E-300

18

>

Reflex/Pentax *ist DS

20

>

Superzoom

29

>

Compactas/7 MP

36

>

Compactas/5 MP

44

>

Compactas/4 MP

50

>

Celulares

52

>

Palmtops

36

Compactas de 5 MP: qualidade e leveza EQUIPE

EDIÇÃOMaurício Grego

CAPAJefferson Barbato

TESTES DO INFOLABBruno Roberti, Celso Rodrigues, Luiz Cruz e Valdir Fumene Júnior

COLABORADORARita Del Monaco

EDITORA DE ARTE Iara Spina

DESIGN Danieli Campos e Roberto Morgan

54

>

Smartphones

58

>

Filmadoras

IMPRESSÃO

62

>

Impressoras

66

>

Mini-Impressoras

68

>

Multifuncionais

72

>

Papéis fotográficos

SOFTWARE

76

>

Photoshop CS2

80

>

Paint Shop Pro X

82

>

PhotoImpact

84

>

Photo Contacts

85

>

Photo Viewer

SERVIÇOS

86

>

Digitalização

TUTORIAIS

90

>

Correção de falhas

(4)

Fundador: VICTOR CIVITA

(1907-1990)

Diretora de Redação:Sandra Carvalho

Redatora-chefe: Débora Fortes Editores Seniores: Carlos Machado, Lucia Reggiani e Maurício Grego

Editores: Airton Lopes, André Cardozo e Eric Costa Repórter: Silvia Balieiro Revisora: Marta Magnani Editor de Arte: Jefferson Barbato Designers: Catia Herreiro e Wagner Rodrigues Colaborador: Dagomir Marquezi Infolab: Osmar Lazarini (consultor de sistemas) Colaborador: Eduardo Kalnaitis Estagiários: Bruno Roberti, Celso Rodrigues, Luiz Cruz e Valdir Fumene Junior

Info Online: Cristian Medeiros e Renata Verdasca (webmasteres) Atendimento ao leitor: Virgílio Souza

www.info.abril.com.br

Apoio Editorial: Beatriz de Cássia Mendes, Carlos Grassetti Serviços Editoriais: Wagner Barreira Depto. de Documentação e Abril Press: Grace de Souza Correspodente Internacional: Ruth de Aquino

PUBLICIDADE CENTRALIZADA Diretores: Mariane Ortiz, Sandra Sampaio, Sérgio R. Amaral

Executivos de Negócio: Eliane Pinho, Letícia Di Lallo, Maria Luiza Marot, Marcelo Cavalheiro, Marcelo Dória,

Nilo Bastos, Pedro Bonaldi, Robson Monte, Rodrigo Toledo, Sueli Cozza, Vlamir Aderaldo, Wlamir Lino

Publicidade Regional Diretor Jacques Baisi Ricardo Publicidade Rio de Janeiro: Diretor Paulo Renato Simões Publicidade UN Turismo/Tecnologia: Gerente: Marcos Gomez Executivos de Negócio: Alessandra Sisti D’Amaro, Andréia Balsi,

Luciano Almeida, Emiliano Hansenn, Marcello Almeida, Márcia Marini, Nanci Garcia e Renata Mioli

MARKETING E CIRCULAÇÃO: Gerente de Produto: Ricardo Fernandes

Gerente de Circulação Avulsas: Maria Helena Couto Gerente de Circulação Assinaturas: Euvaldo Nadir Lima Junior Planejamento, Controle e Operações: Diretor: Auro Iasi Gerente: Fábio Luis dos Santos

Analista: Tales Bombicini Processos: Ricardo Carvalho ASSINATURAS:

Diretora de Operações de Atendimento ao Consumidor: Ana Dávalos Diretor de Vendas: Fernando Costa Editor: Roberto Civita

Conselho Editorial:Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Jose Roberto Guzzo, Maurizio Mauro

Presidente Executivo: Maurizio Mauro Diretor Secretário Editorial e de Relações Institucionais: Sidnei Basile

Vice-Presidente Comercial: Deborah Wright Diretora de Publicidade Corporativa: Thais Chede Soares B. Barreto

Diretor-Geral:Jairo Mendes Leal

Diretor Superintendente:Paulo Nogueira

Diretor de Núcleo:Alexandre Caldini

Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 14º andar, Pinheiros, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000, fax (11) 3037-2355 Publi-cidade tel. (11) 3037-5000, Central-SP tel. (11) 3037-6564, Classificados tel. 0800-132066, Grande São Paulo tel. 3037-2700 Escritórios e Representantes de Publicidade no Brasil: Bauru Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (14) 3227-0378, e-mail: gnottos@hotmail.com Belo Horizonte tel. (31)

3282-0630, fax (31) 3282-0632 Blumenau M. Marchi Representações, tel. (47) 329-3820, fax (47) 329-6191 Brasília Escritório: tels. (61) 3315-7554/55/56/57, fax (61) 3315-7558; Representante: Carvalhaw Marketing Ltda., tels (61) 426-7342/223-0736/225-2946/223-7778, fax (61) 321-1943, e-mail: starmkt@uol.com.br

Campi-nas CZ Press Com. e Representações, telefax (19) 3233-7175, mail: czpress@czpress.com.br Cuiabá Fênix Propaganda Ltda., tels (65) 9235-7446/9602-3419,

e-mail: lucianooliveir@uol.com.br Curitiba Escritório: tel. (41) 3250-8000/8030/8040/8050/8080, fax (41) 3252-7110; Representante: Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. Ltda., telefax (41) 3234-1224, e-mail: viamidia@viamidiapr.com.br Florianópolis Comercial Via Lagoa, Lagoa da Conceição, tel. (48) 232-1617, fax (48) 232-1782, e-mail: interacao@brturbo.com Fortaleza Midiasolution Repres. e Negoc. em Meios de Comunicação, telefax (85) 3264-3939, e-mail: midiasolu-tion@midiasolution.net Goiânia Middle West Representações Ltda., tels. (62) 215-5158, fax (62) 215-9007, e-mail: publicidade@middlewest.com.br Joinville Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. Ltda., telefax (47) 433-2725, e-mail: viamidiajoinvillle@viamidiapr.com.br Manaus Paper Comunicações, telefax (92) 3233-1892/6656, e-mail: paper@internext.com.br Maringá Atitude de Comunicação e Representação, telefax (44) 3028-6969, e-mail: m.atitude@uol.com.br Porto

Ale-gre Escritório: tel. (51) 3327-2850, fax (51) 3227-2855; Representante: Print Sul Veículos de Comunicação Ltda., telefax (51) 3328-1344/3823/4954, e-mail:

ricar-do@printsul.com.br ; Multimeios Representações Comerciais, tel.(51) 3328-1271, e-mail: multimeiosrepco@uol.com.br Recife MultiRevistas Publicidade Ltda., tele-fax (81) 3327-1597, e-mail: multirevistas@uol.com.br Ribeirão Preto tel. (16) 3964-5516, tele-fax (16) 632-0660, e-mail: achrisostomo@abril.com.br Rio de

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e-mail: abrilagm@uol.com.br Vitória tel. ZMR - Zambra Marketing Representações, tel. (27) 3315-6952, e-e-mail: samuelzambrano@intervip.com.br

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California 94062. UNITED STATES: CMP Worldwide Media Networks, 2800 Campus Drive, San Mateo, California 94403, tel. (650) 513 4200, fax (650) 513 4482. EUROPE: HZI International,Africa House, 64-78 Kingsway, London WC2B 6AH, tel. (20) 7242-6346, fax (20) 7404-4376. JAPAN: IMI Corporation, Matsuoka Bldg. 303, 18-25, Naka 1- chome, Kunitachi, Tokyo 186-0004, tel. (03) 3225-6866, fax (03) 3225-6877. TAIWAN: Lewis Int’l Media Services Co. Ltd., Floor 11-14 no 46, Sec 2, Tun Hua South Road, Taipei, tel. (02) 707-5519, fax (02) 709-8348

COLEÇÃO FOTO DIGITAL, edição 25, é uma publicação da Editora Abril S.A. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A. Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo.

Presidente do Conselho de Administração: Roberto Civita Presidente Executivo: Maurizio Mauro

Vice-Presidentes: Deborah Wright, Eliane Lustosa, José Wilson Armani Paschoal, Valter Pasquini www.abril.com.br

IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A. Av. Otaviano Alves de Lima, 4400, CEP 02909-900 - Freguesia do Ó - São Paulo - SP

Publicações da Editora Abril: Veja: Veja, Veja São Paulo, Veja Rio, Vejas Regionais Negócios: Exame, Você S/A A Consumo/Comportamento: Núcleo Consumo: Boa Forma, Elle, Estilo, Manequim Núcleo Comportamento: Claudia, Nova Núcleo Bem-Estar: : Bons Fluidos, Saúde!, Vida Simples Turismo/Tecnologia: Núcleo Turismo: Guias Quatro Rodas, National Geographic, Viagem e Turismo Núcleo Homem: : Placar, Playboy, Quatro Rodas, Vip Núcleo Tecnologia: Info, Info Canal, Info Corporate Cultura/Jovem: Núcleo Jovem: Bizz, Capricho, Flashback, Mundo Estranho, Superinteressante, Supersurf Núcleo Infantil: Atividades, Disney, Recreio Núcleo Cultura: : Almanaque Abril, Guia do Estudante, Aventuras na História, Revista das Religiões Casa/Semanais: Núcleo Casa e Construção: Arquitetura e Construção, Casa Claudia, Claudia Cozinha Núcleo Celebridades: Contigo! Núcleo Semanais: Ana Maria, Faça e Venda, Minha Novela, Tititi, Viva! Mais Fundação Victor Civita: Nova Escola

(5)

RECADO DA REDAÇÃO

MAIS QUE MIL

PALAVRAS

oucas tecnologias evo-luíram tão velozmente nos últimos anos quan-to a foquan-to digital. As câme-ras ganharam melhor resolução, mais sensibilidade, lentes mais precisas, agilidade para registrar cenas de ação e muitos recursos adicionais para aprimorar a qualidade das imagens. Essa evolução também pode ser vis-ta nas impressoras, que passaram a produzir fotos com cores mais vibran-tes e detalhes mais nítidos. Também ganharam a capacidade de receber arquivos diretamente da câmera, sem precisar de um computador. No lado do software, os editores de ima-gens têm chegado cada vez mais per-to da combinação ideal de recursos avançados com facilidade de uso. Assim, operações complexas em fotos, que antes eram quase exclu-sividade dos especialistas, agora podem ser feitas por qualquer pes-soa disposta a investir algum tempo em melhorar suas imagens.

Neste volume da Coleção INFO, começamos analisando câmeras digitais em todas as categorias — das mais simples às reflex, que oferecem o máximo de versatilidade. Também abordamos modelos recentes de impressoras e multifuncionais. Nos-sa análise de produtos se completa com os principais aplicativos para edição de imagens. Todos esses pro-dutos foram testados pelo INFO-LAB. Mas equipamento e software são só uma parte da história. O item mais importante é, claro, o fotógra-fo. Por isso, também incluímos dicas e tutoriais que vão ajudá-lo a produ-zir imagens com qualidade profis-sional numa variedade de situações. Com tantas opções para fotografar, a afirmação de que

uma imagem vale mais que mil pala-vras nunca foi tão verdadeira.

MAURÍCIO GREGO EDITOR DE FOTO DIGITAL

P

INFO COLEÇÃO

Uma publicação mensal da Editora Abril

Para contatar a redação:

atleitorinfo@abril.com.br

Para assinar a Coleção:

(11) 3347-2121 — Grande São Paulo 0800-701-2828 — Demais localidades abril.assinaturas@abril.com.br

(6)

TENDÊNCIAS/CÂMERAS

C O L E Ç Ã O I N F O>9

cios são grandes para o usuário, já que o redutor permite fazer exposições mais longas sem tripé e sem que a fo-to fique tremida. O cusfo-to desse dispo-sitivo tende a cair com o tempo, de modo que ele deve se tornar cada vez mais popular nos próximos anos.

3

.

PÓS-PROCESSAMENTO

Funções de pós-processamento na própria máquina — que começam a aparecer em câmeras avançadas — devem se tornar cada vez mais pode-rosas e abundantes. Algumas câme-ras atuais, como a PhotoSmart R817, da HP, permitem reunir vários qua-dros numa única imagem para pro-duzir uma panorâmica. Outras, como os modelos mais recentes da linha Coolpix, da Nikon, possibilitam equi-librar a luminosidade da cena depois que a foto é feita. A correção de olhos vermelhos é outra função disponível em várias câmeras. A popularização desses recursos é conveniente para o fotógrafo leigo, que poderá obter resultados melhores sem precisar edi-tar a foto no computador. Com o tem-po, o pós-processamento será apri-morado e poderá agilizar também o trabalho do profissional.

4

.

COMUNICAÇÃO SEM FIO

Algumas poucas câmeras com inter-face Wi-Fi foram lançadas em 2005. É o caso da PowerShot SD430, da Canon, e das Coolpix P1 e P2, da Ni-kon. Certamente, muitas outras vi-rão neste ano. A rede sem fio é con-veniente por dispensar o cabo para

a transferência das imagens para o computador. Mas o Wi-Fi não vai tor-nar essa operação mais rápida. Além disso, o uso desse recurso deve au-mentar o consumo de energia, en-curtando a autonomia das baterias.

5

.

MAIS MEGAPIXELS

Em 2005, as câmeras mais vendidas no Brasil foram as de 4 MP. As com-pactas com maior resolução, como a E900, da Fujifilm, têm 9 MP. Entre as reflex, as DCS, da Kodak, lideram a cor-rida com 14 MP. Backs digitais para câ-meras de estúdio, como o Aptus 75, da Leaf, chegam a 33 MP. Mas esses números vão continuar se deslocan-do para cima. A Sharp já fabrica sen-sores de 10 MP para câmeras compac-tas. As reflex devem acompanhar es-se aumento na resolução. E, para a turma do estúdio, a Phase One está anunciando um back de 39 MP, com sensor fabricado pela Kodak. TENDÊNCIAS/CÂMERAS

8<C O L E Ç Ã O I N F O

os últimos anos, as câ-meras digitais ganharam lentes de melhor quali-dade, circuitos eletrôni-cos mais rápidos e eficientes e sen-sores de resolução cada vez mais al-ta. Isso resultou em mais agilidade nos cliques, melhor qualidade das fo-tos e uma duração maior da carga das baterias. Ao mesmo tempo, ser-viços de impressão de fotos digitais se alastraram. Não há dúvidas de que câmeras, impressoras e softwares vão continuar evoluindo nos próximos anos. Veja, a seguir, cinco aspectos que estão avançando rapidamente nas câmeras digitais.

1

.

MAIS SENSIBILIDADE

Hoje, as câmeras compactas que pos-suem maior sensibilidade à luz são as Finepix, da Fujifilm, que chegam até ISO 800. Elas empregam um sen-sor formado por fototransistores octogonais de dois tamanhos dife-rentes, em vez dos dispositivos re-tangulares de tamanho único en-contrados em outros sensores. É o que a Fujifilm chama de SuperCCD. Essa geometria resulta em maior

sensibilidade e melhor relação si-nal/ruído. É só uma questão de tem-po até que os demais fabricantes ado-tem, também, algum desenho melho-rado de sensor e passem a oferecer sensibilidades maiores sem aumen-tar o nível de ruído nas imagens.

2

.

MENOS VIBRAÇÕES

Por enquanto, só a Panasonic equipa todas as suas câmeras com redutores eletrônicos de vibrações. Outros fabri-cantes oferecem esse recurso em al-guns modelos avançados. Os

benefí-O QUE VEM

POR AÍ

N

CINCO TENDÊNCIAS EM CÂMERAS DIGITAIS

PARA OS PRÓXIMOS ANOS

POR MAURÍCIO GREGO

Fonte: GFK

AS MAIS MAIS

DAS DIGITAIS

>

Fatia de mercado das

maiores vendedoras de câmeras digitais no mundo — em % 17,1 CANON KODAK 11,8 SONY 16,7 5 10 15 FONTE: IDC

OS MEGAPIXELS

NO BRASIL

>

Vendas em junho de 2005, em % 008_cameras 22/12/2005 13:06 Page 8

(7)

TENDÊNCIAS/CÂMERAS

C O L E Ç Ã O I N F O>9

cios são grandes para o usuário, já que o redutor permite fazer exposições mais longas sem tripé e sem que a fo-to fique tremida. O cusfo-to desse dispo-sitivo tende a cair com o tempo, de modo que ele deve se tornar cada vez mais popular nos próximos anos.

3

.

PÓS-PROCESSAMENTO

Funções de pós-processamento na própria máquina — que começam a aparecer em câmeras avançadas — devem se tornar cada vez mais pode-rosas e abundantes. Algumas câme-ras atuais, como a PhotoSmart R817, da HP, permitem reunir vários qua-dros numa única imagem para pro-duzir uma panorâmica. Outras, como os modelos mais recentes da linha Coolpix, da Nikon, possibilitam equi-librar a luminosidade da cena depois que a foto é feita. A correção de olhos vermelhos é outra função disponível em várias câmeras. A popularização desses recursos é conveniente para o fotógrafo leigo, que poderá obter resultados melhores sem precisar edi-tar a foto no computador. Com o tem-po, o pós-processamento será apri-morado e poderá agilizar também o trabalho do profissional.

4

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COMUNICAÇÃO SEM FIO

Algumas poucas câmeras com inter-face Wi-Fi foram lançadas em 2005. É o caso da PowerShot SD430, da Canon, e das Coolpix P1 e P2, da Ni-kon. Certamente, muitas outras vi-rão neste ano. A rede sem fio é con-veniente por dispensar o cabo para

a transferência das imagens para o computador. Mas o Wi-Fi não vai tor-nar essa operação mais rápida. Além disso, o uso desse recurso deve au-mentar o consumo de energia, en-curtando a autonomia das baterias.

5

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MAIS MEGAPIXELS

Em 2005, as câmeras mais vendidas no Brasil foram as de 4 MP. As com-pactas com maior resolução, como a E900, da Fujifilm, têm 9 MP. Entre as reflex, as DCS, da Kodak, lideram a cor-rida com 14 MP. Backs digitais para câ-meras de estúdio, como o Aptus 75, da Leaf, chegam a 33 MP. Mas esses números vão continuar se deslocan-do para cima. A Sharp já fabrica sen-sores de 10 MP para câmeras compac-tas. As reflex devem acompanhar es-se aumento na resolução. E, para a turma do estúdio, a Phase One está anunciando um back de 39 MP, com sensor fabricado pela Kodak. TENDÊNCIAS/CÂMERAS

8<C O L E Ç Ã O I N F O

os últimos anos, as câ-meras digitais ganharam lentes de melhor quali-dade, circuitos eletrôni-cos mais rápidos e eficientes e sen-sores de resolução cada vez mais al-ta. Isso resultou em mais agilidade nos cliques, melhor qualidade das fo-tos e uma duração maior da carga das baterias. Ao mesmo tempo, ser-viços de impressão de fotos digitais se alastraram. Não há dúvidas de que câmeras, impressoras e softwares vão continuar evoluindo nos próximos anos. Veja, a seguir, cinco aspectos que estão avançando rapidamente nas câmeras digitais.

1

.

MAIS SENSIBILIDADE

Hoje, as câmeras compactas que pos-suem maior sensibilidade à luz são as Finepix, da Fujifilm, que chegam até ISO 800. Elas empregam um sen-sor formado por fototransistores octogonais de dois tamanhos dife-rentes, em vez dos dispositivos re-tangulares de tamanho único en-contrados em outros sensores. É o que a Fujifilm chama de SuperCCD. Essa geometria resulta em maior

sensibilidade e melhor relação si-nal/ruído. É só uma questão de tem-po até que os demais fabricantes ado-tem, também, algum desenho melho-rado de sensor e passem a oferecer sensibilidades maiores sem aumen-tar o nível de ruído nas imagens.

2

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MENOS VIBRAÇÕES

Por enquanto, só a Panasonic equipa todas as suas câmeras com redutores eletrônicos de vibrações. Outros fabri-cantes oferecem esse recurso em al-guns modelos avançados. Os

benefí-O QUE VEM

POR AÍ

N

CINCO TENDÊNCIAS EM CÂMERAS DIGITAIS

PARA OS PRÓXIMOS ANOS

POR MAURÍCIO GREGO

Fonte: GFK

AS MAIS MAIS

DAS DIGITAIS

>

Fatia de mercado das

maiores vendedoras de câmeras digitais no mundo — em % 17,1 CANON KODAK 11,8 SONY 16,7 5 10 15 FONTE: IDC

OS MEGAPIXELS

NO BRASIL

>

Vendas em junho de 2005, em %

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TENDÊNCIAS/FOTOLOG

10<C O L E Ç Ã O I N F O

elulares com câmera es-tão cada vez mais co-muns. Fotologs são um sucesso na web. Junte as duas coisas e o resultado só pode ser uma nova mania: enviar fotos direto do celular para o fotolog. Os diários virtuais atualizados de qualquer lugar onde haja um sinal de celular já têm nome: são os moblogs. Em inglês, o Textamerica (www.textamerica.com) e o Flickr (www. flickr.com) estão entre os mais populares. Ambos têm planos gratuitos. No Brasil, os gran-des portais também oferecem esse

serviço. O Terra oferece o Fotolog Mobile (http://fotolog.terra.com.br/ mobile.htm) e a Globo.com colocou no ar em junho o Globolog (http:// globolog.globo.com), exclusivo para assinantes da Globo.com. Os fabrican-tes de celulares também estão aten-tos a essa febre. A Nokia, que lançou, no final do ano, o primeiro celular com câmera equipada com as acla-madas lentes Carl Zeiss, o N90,

man-tém o Nokia Lifeblog (www.nokia.

com/lifeblog), um serviço que ali-menta um diário online com tudo o que acontece no celular no dia-a-dia do usuário, como as fotos e os vídeos que ele faz. E as opera-doras não poderiam ficar fora des-sa onda. Afinal, são elas que lucram com o tráfego de dados gerado pe-lo envio dessas fotos. Com a aten-ção voltada aos jovens, a Oi criou o Oi Blog (http://blog.oi.com.br), há quase dois anos. “Estamos as-sistindo ao barateamento dos celu-lares com câmera, o que atrai um público que não tinha acesso a es-se tipo de aparelho”, diz Fiamma Zarife, gerente de serviços de da-dos do Grupo Telemar/Oi.

A ONDA DO

FOTOLOG

C

ENVIAR AS FOTOS DA CÂMERA DO CELULAR PARA

DIÁRIOS E ÁLBUNS ONLINE JÁ É UMA FEBRE

POR LUCIANA BENATTI

Celular Nokia: foto para a web

© FOTO MARCELO KURA

(9)

C O L E Ç Ã O I N F O>11 TENDÊNCIAS/IMPRESSÃO

destino mais comum das fotos digitais, até há bem pouco tempo, era o diretório do HD, o ál-bum virtual ou a cópia em CD. A im-pressão doméstica, consumidora vo-raz de cartuchos de tinta, não em-placou no porta-retrato. Mas aca-bou abrindo espaço aos serviços profissionais via internet: a imagem sai digital direto do PC e volta im-pressa em papel fotográfico pelo correio. Por cerca de 90 centavos a cópia, os melhores momentos digi-tais das férias voltam a ser folhea-dos nos álbuns de papel com a qua-lidade das fotos convencionais.

A aceitação dos serviços online não foi assim tão rápida — teve de passar por uma fase de experimen-tação. “Mas quem arriscou

aca-FOTO NO PAPEL

SEM ESFORÇO

O

SERVIÇOS DE IMPRESSÃO DIGITAL

SE ESPALHAM — E PROSPERAM — PELA INTERNET

POR CARLOS CHERNIJ

bou voltando”, diz André Shinoha-ra, diretor de marketing do Subma-rino. A loja online começou a ofere-cer o serviço este ano, em parofere-ceria com a Digipix. Cada imagem não de-ve passar de 4 MB, e as impressões podem ser feitas desde o formato 3 por 4 até 30 por 40 centímetros.

(10)

TENDÊNCIAS/IMPRESSÃO

12<C O L E Ç Ã O I N F O

via vários pedidos de clientes. Como o serviço tem tudo a ver com ven-das via web, resolvemos investir. O resultado está sendo muito bom.” DITITAL DOMINA

Os prestadores de serviços de im-pressão não falam em números pre-cisos, mas parecem não ter de que reclamar. “Cerca de 60% das cópias que fazemos hoje vêm de arquivos digitais”, diz Claudinei Leal, gerente de TI da rede Fotoptica, tradicional em revelação de filmes convencio-nais. “O volume de cópias mensais não diminuiu nos últimos anos, ape-nas migrou para o digital”, afirma. Além de receber arquivos pela web, as cerca de 90 lojas da Fotoptica ofe-recem quiosques em que os clientes podem descarregar as imagens da câmera ou do cartão de memória e receber as fotos depois. “Na inter-net, temos 25 mil usuários cadastra-dos, e 70% deles fazem pedidos pe-lo menos uma vez por mês”, diz Leal. DO CELULAR AO PAPEL

Estranha no ninho fotográfico, a ope-radora Oi aproveitou a dissemina-ção dos celulares com câmera para entrar no ramo da impressão. “Nos-sas pesqui“Nos-sas mostravam que as pes-soas não sabiam o que fazer com as fotos armazenadas no celular”, diz a gerente de serviços de dados da empresa, Fiamma Zafire. Para resol-ver o dilema dos clientes e alavan-car o uso de mensagens MMS, a ope-radora criou o serviço Oi Fotos. O

usuário manda suas imagens via MMS para um número, que gera um álbum pessoal no site da Oi, de on-de poon-derá encomendar cópias em papel. Também dá para fazer upload de fotos pela web e depois enviá-las via MMS a outros celulares. A Oi não fala em cifras. “A procura vem crescendo, acompanhando a queda dos preços dos celulares com câme-ra”, diz Fiamma. O site conta atual-mente com 63 mil usuários, que im-primem uma média de 65 imagens por pedido.

SERVIÇOS EM ALTA

Um indicador de que as fotos em papel não morrem na era digital vem da Kodak, que oferece serviços de impressão online em conjunto com parceiros. “As vendas de filmes caí-ram 6% no ano passado, mas a de-manda por papel fotográfico cres-ceu outros 6%”, diz Flávio Gomes, diretor-geral da divisão de fotogra-fia. “Pesquisas apontam que a im-pressão de fotos nos próximos três anos deve crescer 27% nas casas, 93% nas lojas e 74% nos sites”, afir-ma. Outra aposta da Kodak são os seus mais de mil quiosques de im-pressão de fotografias espalhados pelo país. Por meio deles, o cliente descarrega seus arquivos e os im-prime na hora, num sistema de au-to-serviço que custa em torno de 1,20 real por cópia impressa. Com tantos serviços disponíveis, suas fo-tos digitais só ficarão confinadas ao HD se você quiser.

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C O L E Ç Ã O I N F O>13 CÂMERAS/REFLEX/CANON EOS REBEL XT

turma da fo-to digital que se leva realmente a sério acaba, mais ce-do ou mais tarde, se rendence-do às câmeras reflex — a categoria das má-quinas digitais que tem os recursos mais avançados e oferece as melho-res possibilidades de fotos com qua-lidade técnica profissional. Uma das câmeras que excercem maior atra-ção sobre essa tribo de hobbystas é a Canon EOS Digital Rebel XT. Equi-pada com sensor CMOS de 8 MP, a Rebel XT é uma das melhores câ-meras SLR (single lens reflex) com preço inferior a mil dólares no

mer-cado internacional. Alia fa-cilidade de uso e recursos po-derosos, antes só disponíveis em modelos mais caros. A Rebel XT po-de agradar tanto ao amador mais verde quanto a fotógrafos profissio-nais. Para estes, ela fica muito bem no papel de uma segunda máquina, um backup para o equipamento nú-mero 1. Traz um pacote variado de funções automáticas, que torna di-fícil errar uma foto, seja qual for a situação — do close de um objeto a poucos centímetros das lentes a um evento esportivo de alta velocida-de. Para os fotógrafos mais expe-rientes, a câmera da Canon oferece

A EOS REBEL XT

ARRASA

A CÂMERA DA CANON OFERECE RECURSOS COMPLETOS

PARA AMADORES AVANÇADOS E PROFISSIONAIS

POR PAULO SILVESTRE

FOTOS: MARCELO KURA

A

Rebel XT: boa

ergonomia e controles versáteis

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14<C O L E Ç Ã O I N F O

CÂMERAS/REFLEX/CANON EOS REBEL XT

controles ópticos refinados e um tempo de partida de apenas 0,2 se-gundo. Ela opera com um tempo de resposta excelente e faz até três fo-tos por segundo no modo de dispa-ro contínuo. No coração desse de-sempenho está o processador Digic II, que também proporciona ótima qualidade na captura da imagem e baixo consumo de energia. Associa-do ao buffer da câmera, esse recur-so permite disparar até 14 fotos em seguida, na resolução máxima, ou atingir 80 cliques a 2 MP. O melhor é que todo esse fôlego não prejudi-ca a qualidade das imagens. Nos tes-tes do INFOLAB, as fotos foram cap-turadas sem distorções significati-vas na imagem ou nas cores. Os re-sultados só não foram melhores por-que a objetiva por-que acompanha o kit — de 18mm a 55mm, com abertura máxima de f/3,5 a f/5,6 — é modes-to para as qualidades da câmera. Vale a pena investir em objetivas de melhor qualidade, já que a Rebel XT é compatível com o padrão Canon EF/EF-S — que tem ampla varieda-de varieda-de lentes disponíveis. No varieda-design, a SLR da Canon mostra-se leve e compacta em comparação com modelos similares. Os controles tam-bém seguem os padrões de outros modelos do mercado, tanto na ico-nografia como na disposição dos botões. Um destaque interessante é o segundo mostrador de cristal lí-quido, destinado a exibir as confi-gurações mesmo quando a tela prin-cipal está desligada.

FABRICANTE IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP) VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/TEMPO EM s) OBJETIVA

DIST. FOCAL (mm EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO VISOR LCD (POLEGADAS) FLASH ALCANCE (M) ARMAZENAMENTO TIPO BATERIA TIPO DESIGN

PESO SEM LENTE (g) PESO TOTAL L X P X A (CM)

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO

(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (10%), Visor (15%), Flash (5%), Ar-mazenamento (5%), Bateria (5%) e Design (15%). A EOS 350D Rebel XT re-cebeu um acréscimo de 0,2 ponto na avaliação técnica pelo bom desempe-nho da Canon na Pesquisa INFO de Marcas 2005.

EOS 350D REBEL XT

Canon 8,5 3456 x 2304 8,0 8,1 <1 <1 <1 4 em 1,3 7,5 29-88 F/3,5-5,6 3,1 7,5 1,8 7,5 6,0 7,7 CF I e II, Microdrive 8,0 Lítio-íon 7,5 540 722 12,7 x 9,4 x 6,4 8,1 4 016 7,8

A câmera EOS Digital Rebel XT, da Canon, foi cedida para teste pela loja Consigo (www.consigo.com.br)

Objetiva: a que vem

com a câmera não é das mais versáteis

(13)

CÂMERAS/REFLEX/OLYMPUS EVOLT E-300

á pouco mais de dois anos, as SLR (single lens reflex) digitais eram de uso quase exclusivo dos profissionais. Mas isso começou a mu-dar no fim de 2003, quando surgiram as primeiras reflex com preço abaixo de mil dólares no mercado internacio-nal. As SLR mais acessíveis da geração atual são mais leves e mais compac-tas que as anteriores, além de trazer uma série de outros aperfeiçoamen-tos. Várias delas oferecem resolução de 8 MP, em vez dos 6 MP encontra-dos nas primeiras máquinas dessa fai-xa do mercado. É o caso da Evolt E-300, da Olympus, testada pe-lo INFOLAB. É uma câmera agradável de -usar e capaz

de produzir imagens de alta quali-dade. A E-300 tem vedação contra poeira, além de realizar uma limpe-za do sensor por ultra-som quando é ligada. Ela também permite travar o espelho e o obturador abertos pa-ra limpeza manual. Isso faz dela uma opção interessante para fotografar ao ar livre. Veja, a seguir, a análise dessa máquina.

CONTROLES COMPLETOS Primeira câmera da Olympus nessa faixa do mercado, a E-300 destaca-se pela boa qualidade de imagem, es-pecialmente quando se fotografa em formato raw, e também por ter um sensor de 8 MP. A máquina ofe-rece um cardápio comple-to de recursos, incluindo

A EVOLT E-300

É OFF-ROAD

H

A VEDAÇÃO CONTRA POEIRA E O VISOR ÓPTICO INCOMUM

DIFERENCIAM ESSA CÂMERA DA OLYMPUS

POR MAURÍCIO GREGO

E-300: Recursos

amplos e ótima qualidade de imagem

C O L E Ç Ã O I NF O>15

(14)

nual é feito por meio de um anel que comanda o circuito eletrônico de ajuste. Esse sistema é preciso, mas é mais lento que um ajuste pu-ramente mecânico. A Olympus ofe-rece mais nove objetivas para a E-300, com distâncias focais equiva-lentes de 14 a 600 mm.

SENSOR 4/3

O sensor CCD da E-300 segue o pa-drão 4/3, que a Olympus vem pro-movendo. Menor que os usados por outros fabricantes, ele deveria per-mitir a construção de câmeras e len-tes mais compactas. Na prática, o kit da Olympus é maior e mais pesado que outros avaliados pelo INFOLAB, como o da *ist DS, da Pentax, e o da EOS 350 Rebel XT, da Canon. ERGONOMIA

A disposição dos controles na tra-seira poderia ser melhor. Ajustes como o de compensação de ex-posição e seleção de área de fo-co requerem que seja pressiona-do um botão no lapressiona-do direito en-quanto se gira outro botão no mesmo lado, o que é incômodo. Embora não haja controle para previsão de profundidade de cam-po, o botão OK pode ser configu-rado para isso. Esse botão tam-bém pode ser usado como atalho para alguns itens do menu de opções. Infelizmente, entre eles não está a compensação de expo-sição do flash, que só pode ser acionada pelos menus.

CÂMERAS/REFLEX/OLYMPUS EVOLT E-300

16<C O L E Ç Ã O I N F O

(1) Tempos para fotos em formato JPEG, na máxima qualidade. (2) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (10%), Visor (15%), Flash (5%), Armazenamento (5%), Bateria (5%) e Design (15%). A Evolt E-300 recebeu um acréscimo de 0,2 ponto na avaliação técnica pelo bom desempenho da Olympus na Pesquisa INFO de Marcas 2005.

EVOLT E-300

C O L E Ç Ã O I N F O>17 Vista lateral: o flash

avança quando é levantado para uso

CÂMERAS/REFLEX/OLYMPUS EVOLT E-300

co mais escura que a de um penta-prismático típico. É uma pena já que, diferentemente das câmeras com-pactas, as reflex não permitem usar o visor de cristal líquido para foto-grafar — só o óptico. O visor de cris-tal líquido, de 1,8 polegada, fornece informações bastante completas, mas poderia ser maior. Para visualização das fotos clicadas, a câmera inclui um sensor de orientação. As imagens — em formato retrato ou paisagem — aparecem sempre na posição certa. OBJETIVA BÁSICA

A E-300 é vendida com uma objeti-va Zuiko 14-45 mm, da Olympus, equivalente a uma 28-90 mm numa câmera de 35 mm. Com uma distân-cia mínima de foco de cerca de 36 cm e um tanto escura (f/3,5 a f/5,6), é uma lente de qualidade óptica de-cente, mas não muito versátil. As fo-tos feitas pelo INFOLAB mostraram que ela oferece nitidez consistente em toda a área de visão. O foco ma-todos os modos habituais de

contro-le de exposição, balanço de branco, foco e fotometria. As fotos podem ser feitas em formato JPEG, TIFF ou raw, além de um modo em que a câmera gera um arquivo raw e um JPEG da mesma imagem.

VISOR DE PORRO

Na aparência, a E-300 lembra mais uma câmera de visor direto que uma reflex. A razão para isso está no vi-sor óptico do tipo Porro (o nome vem do seu inventor, o italiano Igna-zio Porro), comum em binóculos mas muito raro em câmeras fotográficas. Por causa dele, a E-300 não tem a saliência superior que abriga o pen-taprisma nas outras reflex. Na prá-tica, o visor da E-300 mostra uma imagem aparente menor e um

pou-FABRICANTE IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP) VELOCIDADE (1) TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO/ (FOTOS/TEMPO EM s) OBJETIVA

DIST. FOCAL (mm EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO VISOR LCD (POLEGADAS) FLASH ALCANCE (M) ARMAZENAMENTO TIPO BATERIA TIPO DESIGN

PESO SEM LENTE (g) PESO TOTAL (g) L X P X A (cm) AVALIAÇÃO TÉCNICA(2) PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO Olympus 8,5 3 264 x 2 448 8,0 7,5 3,4 <1 1,7 4 em 1,4 s 7,0 28-90 F/3,5-5,6 3,2 7,0 1,8 7,0 5,0 8,0 CF I e II, Microdrive 8,0 Lítio-íon 7,0 633 933 14,7 x 8,5 x 6,4 7,8 4 301 7,4 015_olympus1 22/12/2005 03:51 Page 16

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nual é feito por meio de um anel que comanda o circuito eletrônico de ajuste. Esse sistema é preciso, mas é mais lento que um ajuste pu-ramente mecânico. A Olympus ofe-rece mais nove objetivas para a E-300, com distâncias focais equiva-lentes de 14 a 600 mm.

SENSOR 4/3

O sensor CCD da E-300 segue o pa-drão 4/3, que a Olympus vem pro-movendo. Menor que os usados por outros fabricantes, ele deveria per-mitir a construção de câmeras e len-tes mais compactas. Na prática, o kit da Olympus é maior e mais pesado que outros avaliados pelo INFOLAB, como o da *ist DS, da Pentax, e o da EOS 350 Rebel XT, da Canon. ERGONOMIA

A disposição dos controles na tra-seira poderia ser melhor. Ajustes como o de compensação de ex-posição e seleção de área de fo-co requerem que seja pressiona-do um botão no lapressiona-do direito en-quanto se gira outro botão no mesmo lado, o que é incômodo. Embora não haja controle para previsão de profundidade de cam-po, o botão OK pode ser configu-rado para isso. Esse botão tam-bém pode ser usado como atalho para alguns itens do menu de opções. Infelizmente, entre eles não está a compensação de expo-sição do flash, que só pode ser acionada pelos menus.

CÂMERAS/REFLEX/OLYMPUS EVOLT E-300

16<C O L E Ç Ã O I N F O

(1) Tempos para fotos em formato JPEG, na máxima qualidade. (2) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (10%), Visor (15%), Flash (5%), Armazenamento (5%), Bateria (5%) e Design (15%). A Evolt E-300 recebeu um acréscimo de 0,2 ponto na avaliação técnica pelo bom desempenho da Olympus na Pesquisa INFO de Marcas 2005.

EVOLT E-300

C O L E Ç Ã O I N F O>17 Vista lateral: o flash

avança quando é levantado para uso

CÂMERAS/REFLEX/OLYMPUS EVOLT E-300

co mais escura que a de um penta-prismático típico. É uma pena já que, diferentemente das câmeras com-pactas, as reflex não permitem usar o visor de cristal líquido para foto-grafar — só o óptico. O visor de cris-tal líquido, de 1,8 polegada, fornece informações bastante completas, mas poderia ser maior. Para visualização das fotos clicadas, a câmera inclui um sensor de orientação. As imagens — em formato retrato ou paisagem — aparecem sempre na posição certa. OBJETIVA BÁSICA

A E-300 é vendida com uma objeti-va Zuiko 14-45 mm, da Olympus, equivalente a uma 28-90 mm numa câmera de 35 mm. Com uma distân-cia mínima de foco de cerca de 36 cm e um tanto escura (f/3,5 a f/5,6), é uma lente de qualidade óptica de-cente, mas não muito versátil. As fo-tos feitas pelo INFOLAB mostraram que ela oferece nitidez consistente em toda a área de visão. O foco ma-todos os modos habituais de

contro-le de exposição, balanço de branco, foco e fotometria. As fotos podem ser feitas em formato JPEG, TIFF ou raw, além de um modo em que a câmera gera um arquivo raw e um JPEG da mesma imagem.

VISOR DE PORRO

Na aparência, a E-300 lembra mais uma câmera de visor direto que uma reflex. A razão para isso está no vi-sor óptico do tipo Porro (o nome vem do seu inventor, o italiano Igna-zio Porro), comum em binóculos mas muito raro em câmeras fotográficas. Por causa dele, a E-300 não tem a saliência superior que abriga o pen-taprisma nas outras reflex. Na prá-tica, o visor da E-300 mostra uma imagem aparente menor e um

pou-FABRICANTE IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP) VELOCIDADE (1) TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO/ (FOTOS/TEMPO EM s) OBJETIVA

DIST. FOCAL (mm EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO VISOR LCD (POLEGADAS) FLASH ALCANCE (M) ARMAZENAMENTO TIPO BATERIA TIPO DESIGN

PESO SEM LENTE (g) PESO TOTAL (g) L X P X A (cm) AVALIAÇÃO TÉCNICA(2) PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO Olympus 8,5 3 264 x 2 448 8,0 7,5 3,4 <1 1,7 4 em 1,4 s 7,0 28-90 F/3,5-5,6 3,2 7,0 1,8 7,0 5,0 8,0 CF I e II, Microdrive 8,0 Lítio-íon 7,0 633 933 14,7 x 8,5 x 6,4 7,8 4 301 7,4

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CÂMERAS/REFLEX/PENTAX *IST DS

18<C O L E Ç Ã O I N F O

*ist DS, da Pentax, é uma câmera carregada de re-cursos, o que garante ver-satilidade para encarar uma grande variedade de situações. No teste do INFOLAB, ela sobressaiu pelo desenho compacto, pela leveza e pela praticidade dos seus controles, além de ter um bom visor óptico. É uma ótima opção para um amador exigente e pode atender um profissio-nal em muitos tipos de trabalho. TAMANHO COMPACTO

A *ist DS destaca-se por ser uma das câmeras mais compactas e leves em sua categoria. Comparada com sua antecessora, a *ist D (testado pelo IN-FOLAB no início de 2004), essa câme-ra é menor, mais leve e tcâme-raz um visor de cristal líquido de 2 polegadas (em vez de 1,8) que fornece

in-formações mais completas. Entre as opções, há uma que assinala eventuais áreas sobreexpostas na foto. Só fica faltando um sensor de orientação pa-ra ajuste automático da posição da imagem.

CONTROLES ABRANGENTES A *ist DS oferece todos os modos bá-sicos de exposição, fotometria e foco. Uma limitação dela é que o modo pro-gramado não permite variar a aber-tura e a velocidade mantendo a expo-sição. Para quem não gosta de ajus-tar manualmente a câmera em situa-ções específicas, há sete modos temá-ticos que configuram a *ist DS para coisas como paisagens, fotos de ação ou cenas noturnas. As fotos de teste feitas pelo INFOLAB apresentaram óti-ma qualidade quando foi usado o for-mato raw. Em JPEG, a nitidez é geral-mente um pouco

menor, mas ainda muito boa.

VERSATILIDADE

É COM A *IST DS

A

A CÂMERA DA PENTAX REGISTRA COM PRIMAZIA

DESDE UMA FORMIGA ATÉ UM CÉU ESTRELADO

POR MAURÍCIO GREGO

*ist DS: na lente,

anéis para ajuste de zoom e foco manual

© FOTO MARCELO KURA

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CÂMERAS/REFLEX/PENTAX *IST DS

C O L E Ç Ã O I N F O>19 ERGONOMIA

A *ist DS tem boa ergonomia e fica bem encaixada na mão do fotógrafo. Seu sistema de foco manual, 100% mecânico, é mais agradável de usar que os sistemas eletrônicos encontra-dos em outras câmeras. A previsão de profundidade de campo é acionada pelo botão liga/desliga, com uma lo-calização conveniente. Como aconte-ce com outras reflex analisadas pelo INFOLAB, fica faltando um acesso mais imediato à compensação da exposi-ção do flash, ativada pelo menu. FLASH EFICAZ

Como muitos flashes embutidos, o da *ist DS ilumina mais fortemente a par-te central da cena. Quando se usa uma lente equivalente a 28 mm, os cantos ficam mais escuros que o centro. Mes-mo assim, sua iluminação é mais uni-forme que a média dos flashs embu-tidos testados pelo INFOLAB. VISOR DE PENTAPRISMA

O visor óptico de pentaprisma da Pen-tax permite uma visualização confor-tável da imagem. Quando o tempori-zador de disparo é ajustado para 2s, a máquina mantém o espelho levan-tado durante esse tempo. É uma ca-racterística útil para evitar vibrações quando se usa um tripé leve ou outro suporte não muito firme.

A LENTE DO KIT

A máquina é vendida, no Brasil, na forma de um kit com uma objetiva 27-83 mm. Com foco a até 26 cm do

objeto, ela permite fazer boas fotos em close-up. A abertura máxima vai de f/3,5 a f/5,6. Fotos de teste feitas pelo INFOLAB mostram uma leve per-da de nitidez nas borper-das quando a len-te é usada na máxima abertura. O uso de aberturas menores evita o proble-ma. Um ponto forte dessa câmera é sua compatibilidade com mais de 40 objetivas da Pentax. FABRICANTE IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP) VELOCIDADE (1) TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO / (FOTOS/TEMPO EM S) OBJETIVA

DIST. FOCAL (mm EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO VISOR LCD (POLEGADAS) FLASH ALCANCE (M) ARMAZENAMENTO TIPO BATERIA TIPO DESIGN

PESO SEM LENTE (g) PESO TOTAL (g) L X P X A (cm)

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO

(1) Tempos para fotos em formato JPEG, na máxima qualidade. (2) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (10%), Visor (15%), Flash (5%), Armazenamento (5%), Bateria (5%) e Design (15%).

*IST DS

Pentax 8,0 3 008 x 2 000 6,1 8,0 3,4 <1 <1 4 em 1,2 s 7,5 27-83 F/3,5-5,6 3,2 8,0 2,0 7,5 6,0 7,0 SD 7,5 2 x CRV3 8,0 586 819 12,5 x 9,3 x 6,6 7,9 4 290 7,4

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CÂMERAS/SUPERZOOM

C O L E Ç Ã O I N F O>21

© FOTOS MARCELO KURA

AS SUPERZOOM

VÊEM MAIS LONGE

O ZOOM ÓPTICO DE ATÉ 12X É A ARMA DAS NOVAS

CÂMERAS PARA CLICAR NA BOA O QUE ESTÁ LÁ LONGE

POR AIRTON LOPES

CÂMERAS/SUPERZOOM

20<C O L E Ç Ã O I N F O

isputando com máqui-nas dos mais variados estilos, as câmeras su-perzoom vêm ganhan-do espaço no efervescente merca-do de fotografia digital. Não é para menos. Contar com um zoom de respeito sempre foi algo desejado por fotógrafos de todas as estirpes,

desde o pai coruja até o profissio-nal que enfrenta qualquer parada. O problema é que encontrar câme-ras compactas com zoom óptico aci-ma de 8x é praticamente uaci-ma mis-são impossível. Mesmo no extremo oposto, isto é, nos modelos mais so-fisticados, zoom elevado é artigo raro. Com isso, as superzoom e suas lentes capazes de aproximar o te-ma a ser fotografado em pelo me-nos 10 vezes tornaram-se uma al-ternativa interessante. O público-alvo das superzoom são fotógrafos amadores mais ambiciosos, gente que se sente à vontade para manu-sear e explorar um equipamento com porte e preço que muitas ve-zes se aproximam aos de uma câ-mera reflex digital mais acessível. Para o fotógrafo ocasional que bus-ca zoom elevado, o melhor ainda são as câmeras compactas com zoom de pelo menos 5x.

A principal característica de uma superzoom, é claro, está no poder de aproximação de sua objetiva. Nos modelos testados por INFO, a FinePix S9500, da Fujifilm, a Lumix DMC-FZ20, da Panasonic, e a Easy-Share Z740, da Kodak, o zoom óp-tico vai de 10x a 12x. Outro recurso importante numa superzoom é um sistema de estabilização competen-te, já que o efeito de qualquer tre-mor torna-se mais acentuado quan-do o zoom está estendiquan-do. Em ter-mos de resolução, não existe uma regra, mas atualmente os modelos vendidos no Brasil se concentram

D

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CÂMERAS/SUPERZOOM

C O L E Ç Ã O I N F O>21

© FOTOS MARCELO KURA

AS SUPERZOOM

VÊEM MAIS LONGE

O ZOOM ÓPTICO DE ATÉ 12X É A ARMA DAS NOVAS

CÂMERAS PARA CLICAR NA BOA O QUE ESTÁ LÁ LONGE

POR AIRTON LOPES

CÂMERAS/SUPERZOOM

20<C O L E Ç Ã O I N F O

isputando com máqui-nas dos mais variados estilos, as câmeras su-perzoom vêm ganhan-do espaço no efervescente merca-do de fotografia digital. Não é para menos. Contar com um zoom de respeito sempre foi algo desejado por fotógrafos de todas as estirpes,

desde o pai coruja até o profissio-nal que enfrenta qualquer parada. O problema é que encontrar câme-ras compactas com zoom óptico aci-ma de 8x é praticamente uaci-ma mis-são impossível. Mesmo no extremo oposto, isto é, nos modelos mais so-fisticados, zoom elevado é artigo raro. Com isso, as superzoom e suas lentes capazes de aproximar o te-ma a ser fotografado em pelo me-nos 10 vezes tornaram-se uma al-ternativa interessante. O público-alvo das superzoom são fotógrafos amadores mais ambiciosos, gente que se sente à vontade para manu-sear e explorar um equipamento com porte e preço que muitas ve-zes se aproximam aos de uma câ-mera reflex digital mais acessível. Para o fotógrafo ocasional que bus-ca zoom elevado, o melhor ainda são as câmeras compactas com zoom de pelo menos 5x.

A principal característica de uma superzoom, é claro, está no poder de aproximação de sua objetiva. Nos modelos testados por INFO, a FinePix S9500, da Fujifilm, a Lumix DMC-FZ20, da Panasonic, e a Easy-Share Z740, da Kodak, o zoom óp-tico vai de 10x a 12x. Outro recurso importante numa superzoom é um sistema de estabilização competen-te, já que o efeito de qualquer tre-mor torna-se mais acentuado quan-do o zoom está estendiquan-do. Em ter-mos de resolução, não existe uma regra, mas atualmente os modelos vendidos no Brasil se concentram

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C O L E Ç Ã O I N F O>23 CÂMERAS/SUPERZOOM

22<C O L E Ç Ã O I N F O

na faixa de 5 a 8 MP. Os de 9 MP co-meçam a se popularizar e, no mer-cado internacional, já aparecem as primeiras máquinas de 10 MP.

O design das câmeras superzoom é semelhante ao das D-SLR (Digital Single Lens Reflex), com vários bo-tões de controle ao alcance dos de-dos e um corpo robusto. Só que, di-ferentemente do que ocorre nas re-flex, a lente das superzoom é fixa. Não é possível destacar a objetiva da máquina para substituí-la por uma outra lente mais indicada pa-ra uma situação específica. Outra diferença está no visor ocular. As superzoom possuem visores EVF para mostrar para o usuário exata-mente a imagem que passa pela len-te e é recebida pelo CCD da máqui-na. Nas reflex, a visualização do que é captado pelas lentes é feita por meio de um visor óptico, geralmen-te formado por um sisgeralmen-tema de espe-lho e pentaprisma. Esses elementos ópticos direcionam a luz para o olho do fotógrafo e fazem com que a

fo-to seja vista na posição correta. A ni-tidez do visor de pentaprisma é su-perior à do visor eletrônico. Porém, tal desvantagem é minimizada pe-la presença de um disppe-lay LCD maior nas costas das câmeras superzoom para ajudar no enquadramento das cenas. É bom notar que, nas reflex, a telinha de cristal líquido serve ape-nas para visualizar as fotos depois de feitas. Já nas superzoom essa te-la pode ser usada também para fo-tografar. É uma vantagem que as máquinas com EVF têm sobre as SLR. Veja, a seguir, a análise das três câmeras superzoom.

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FINEPIX S9500

A FinePix S9500, da Fujifilm, a Es-colha de INFO, não se destaca ape-nas pelo zoom de longo alcance, que chega a 10,7x. O conjunto óp-tico formado por lentes produzidas pela própria Fuji é dos mais versá-teis. Com distância focal de 28 a 300 mm, ele permite que a S9500 tenha um bom desempenho

tam-bém quando o tema a ser fotogra-fado está próximo, em situações on-de o mais aon-dequado seria o empre-go de lentes grandes-angulares. Ou-tro destaque é a resolução eleva-da. São 9 MP efetivos, suficientes para gerar fotos enormes, com 3 488 por 2 616 pixels e ótima qualidade, especialmente em modo raw. O mo-delo ainda grava vídeo em 640 por 480 pixels, com taxa de 30 quadros por segundo. A empunhadura pre-cisa, a riqueza de botões, o ajuste de zoom no anel da objetiva e o pe-so (750 gramas) são dignos de uma reflex. Os cliques podem ser arma-zenados em cartões Compact Flash ou xD Picture. Um xD com 16 MB acompanha a S9500, mas ele não tem muita utilidade. O melhor é ad-quirir, separadamente, um cartão de 1 GB ou mais. O LCD destacável de 1,8 polegada é legal, mas pode-ria ser maior. Nos testes do INFO-LAB, a S9500 bateu 720 fotos com um jogo de 4 pilhas AA.

A EXILIM EX-P505

É QUASE SUPER

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A elegante Exilim EX-P505,

da Casio, fica no meio do cami-nho entre uma câmera com-pacta e uma superzoom. Essa máquina de 5 MP tem o zoom óptico de 5x (38 a 190 milíme-tros) e produziu imagens de qualidade no teste do INFO-LAB. Seu visor LCD retrátil fa-cilita o enquadramento nos auto-retratos. A EX-P505 tam-bém não faz feio quando a fo-to exige condições especiais de luz — como um dia de muito sol na praia. Também é possível usar a Exilim EX-P505 para gra-var pequenos vídeos, com som estéreo, resolução de 640 x 480 pixels e velocidade de 30 quadros por segundo. Pesan-do apenas 239 gramas, a má-quina da Casio é uma opção pa-ra quem quer um zoom pa- razoá-vel sem o peso e o tamanho de uma câmera com EVF. Preço: 3 099 reais AVALIAÇÃO TÉCNICA: > 7,4 CUSTO/BENEFÍCIO: > 6,1 Exposição: botão para bloqueio dos ajustes automáticos Visor: botão para alternar do LCD para o visor eletrônico S9500: O display destacável facilita a visualização CÂMERAS/SUPERZOOM Zoom de 10,7x: ajuste pelo anel da objetiva 20superzoom 22/12/2005 13:14 Page 22

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na faixa de 5 a 8 MP. Os de 9 MP co-meçam a se popularizar e, no mer-cado internacional, já aparecem as primeiras máquinas de 10 MP.

O design das câmeras superzoom é semelhante ao das D-SLR (Digital Single Lens Reflex), com vários bo-tões de controle ao alcance dos de-dos e um corpo robusto. Só que, di-ferentemente do que ocorre nas re-flex, a lente das superzoom é fixa. Não é possível destacar a objetiva da máquina para substituí-la por uma outra lente mais indicada pa-ra uma situação específica. Outra diferença está no visor ocular. As superzoom possuem visores EVF para mostrar para o usuário exata-mente a imagem que passa pela len-te e é recebida pelo CCD da máqui-na. Nas reflex, a visualização do que é captado pelas lentes é feita por meio de um visor óptico, geralmen-te formado por um sisgeralmen-tema de espe-lho e pentaprisma. Esses elementos ópticos direcionam a luz para o olho do fotógrafo e fazem com que a

fo-to seja vista na posição correta. A ni-tidez do visor de pentaprisma é su-perior à do visor eletrônico. Porém, tal desvantagem é minimizada pe-la presença de um disppe-lay LCD maior nas costas das câmeras superzoom para ajudar no enquadramento das cenas. É bom notar que, nas reflex, a telinha de cristal líquido serve ape-nas para visualizar as fotos depois de feitas. Já nas superzoom essa te-la pode ser usada também para fo-tografar. É uma vantagem que as máquinas com EVF têm sobre as SLR. Veja, a seguir, a análise das três câmeras superzoom.

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FINEPIX S9500

A FinePix S9500, da Fujifilm, a Es-colha de INFO, não se destaca ape-nas pelo zoom de longo alcance, que chega a 10,7x. O conjunto óp-tico formado por lentes produzidas pela própria Fuji é dos mais versá-teis. Com distância focal de 28 a 300 mm, ele permite que a S9500 tenha um bom desempenho

tam-bém quando o tema a ser fotogra-fado está próximo, em situações on-de o mais aon-dequado seria o empre-go de lentes grandes-angulares. Ou-tro destaque é a resolução eleva-da. São 9 MP efetivos, suficientes para gerar fotos enormes, com 3 488 por 2 616 pixels e ótima qualidade, especialmente em modo raw. O mo-delo ainda grava vídeo em 640 por 480 pixels, com taxa de 30 quadros por segundo. A empunhadura pre-cisa, a riqueza de botões, o ajuste de zoom no anel da objetiva e o pe-so (750 gramas) são dignos de uma reflex. Os cliques podem ser arma-zenados em cartões Compact Flash ou xD Picture. Um xD com 16 MB acompanha a S9500, mas ele não tem muita utilidade. O melhor é ad-quirir, separadamente, um cartão de 1 GB ou mais. O LCD destacável de 1,8 polegada é legal, mas pode-ria ser maior. Nos testes do INFO-LAB, a S9500 bateu 720 fotos com um jogo de 4 pilhas AA.

A EXILIM EX-P505

É QUASE SUPER

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A elegante Exilim EX-P505,

da Casio, fica no meio do cami-nho entre uma câmera com-pacta e uma superzoom. Essa máquina de 5 MP tem o zoom óptico de 5x (38 a 190 milíme-tros) e produziu imagens de qualidade no teste do INFO-LAB. Seu visor LCD retrátil fa-cilita o enquadramento nos auto-retratos. A EX-P505 tam-bém não faz feio quando a fo-to exige condições especiais de luz — como um dia de muito sol na praia. Também é possível usar a Exilim EX-P505 para gra-var pequenos vídeos, com som estéreo, resolução de 640 x 480 pixels e velocidade de 30 quadros por segundo. Pesan-do apenas 239 gramas, a má-quina da Casio é uma opção pa-ra quem quer um zoom pa- razoá-vel sem o peso e o tamanho de uma câmera com EVF. Preço: 3 099 reais AVALIAÇÃO TÉCNICA: > 7,4 CUSTO/BENEFÍCIO: > 6,1 Exposição: botão para bloqueio dos ajustes automáticos Visor: botão para alternar do LCD para o visor eletrônico S9500: O display destacável facilita a visualização CÂMERAS/SUPERZOOM Zoom de 10,7x: ajuste pelo anel da objetiva

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CÂMERAS/SUPERZOOM

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CÂMERAS QUE

VENCEM A DISTÂNCIA

(1) Média ponderada considerando os seguintes items e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (15%), Visor (15%), Flash (5%), Bateria (5%) e Design (15%). A câmera da Kodak recebem um acréscimo de 0,2 ponto na Avaliação Técnica devi-do ao bom desempenho da empresa na Pesquisa INFO de Marcas 2005.

LUMIX DMC-FZ20 Panasonic 7,4 2 560 x 1 920 5,0 8,8 1,3 0,7 0,8 4/2,4 8,6 36-432 F/2,8 12x 7,8 2,0 eletrônico 9,0 7,0 8,0 SD/MMC (64 MB) 8,9 Li-Íon/990 9,0 542 12,4 x 10 x 8,7 8,3 4 999 6,7 FinePix S9500 FujiFilm 8,5 3 488 x 2 616 9,0 7,5 1,6 1,1 2,1 2/2,9 9,2 28-300 F/2,8-4,9 10,7x 7,6 1,8 eletrônico 8,0 5,6 8,6 xD (16 MB) + Compact Flash 8,5 4 x AA/720 8,5 750 12,4 x 14x 9 8,3 4 399 6,9 EasyShare Z740 Kodak 7,6 2 576 x 1 932 5,0 7,8 2,4 1,5 4,8 5/4,1 8,4 38-380 F/2,8-3,7 10x 7,5 1,8 eletrônico 7,6 4,9 8,3 Interna (32 MB) + SD/MMC 8,7 2 x AA/821 8,2 336 9,3 x 7,2 x 7,4 8,1 1 749 8,8 ESCOLHA DE INFO01/06 ESCOLHA ECONÔMICA DEINFO01/06 FABRICANTE IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) RES. DO SENSOR (MP) VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/ TEMPO EM s) OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO VISOR LCD (POL.) OCULAR FLASH ALCANCE (M) ARMAZENAMENTO TIPO BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm) AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO

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LUMIX DMC-FZ20

A objetiva com zoom de 12x produ-zida pela Leica, uma grife das mais respeitadas no mundo da fotogra-fia, é apenas um dos cartões de vi-sita da Lumix DMC-FZ20 de 5 MP, da Panasonic. Ao se observar a FZ20 pela primeira vez, a sensação é a de que a máquina é pesadona e de manuseio desconfortável devido ao enorme conjunto óptico. Mas essa idéia equivocada se desfaz rapida-mente quando a câmera é

empu-nhada. Com a mão esquerda ser-vindo de apoio para o corpo da lte, a FZ20 fica bastante firme en-quanto o fotógrafo aciona com os dedos indicador e polegar da mão direita as principais funções da má-quina. Para evitar imagens tremi-das, o modelo oferece um estabili-zador de imagens com dois modos de operação. A FZ20 também é ágil. Ela precisa de apenas 1,3 segundo para ficar pronta para disparar de-pois que é ligada e menos de um segundo para se armar para o cli-que seguinte. Nos testes do INFO-LAB, a bateria agüentou 990 fotos. O preço alto é um problema comum a todas as superzoom que chegam ao Brasil, já que nos Estados Unidos elas custam menos de 700 dólares. Porém, é mais grave no caso da FZ20 (4 999 reais), pois a Panaso-nic já lançou lá fora a sua sucesso-ra, a FZ30, de 8 MP, também den-tro da faixa dos 700 dólares.

Controles: botões de atalho para ajustes de exposição e acionamento do EVF Liga/desliga: a câmera precisa de apenas 1,3 segundo para ficar pronta DMC-FZ20: controle de zoom junto ao botão do obturador 24<C O L E Ç Ã O I N F O 20superzoom 22/12/2005 13:18 Page 24

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CÂMERAS/SUPERZOOM

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CÂMERAS QUE

VENCEM A DISTÂNCIA

(1) Média ponderada considerando os seguintes items e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (15%), Visor (15%), Flash (5%), Bateria (5%) e Design (15%). A câmera da Kodak recebem um acréscimo de 0,2 ponto na Avaliação Técnica devi-do ao bom desempenho da empresa na Pesquisa INFO de Marcas 2005.

LUMIX DMC-FZ20 Panasonic 7,4 2 560 x 1 920 5,0 8,8 1,3 0,7 0,8 4/2,4 8,6 36-432 F/2,8 12x 7,8 2,0 eletrônico 9,0 7,0 8,0 SD/MMC (64 MB) 8,9 Li-Íon/990 9,0 542 12,4 x 10 x 8,7 8,3 4 999 6,7 FinePix S9500 FujiFilm 8,5 3 488 x 2 616 9,0 7,5 1,6 1,1 2,1 2/2,9 9,2 28-300 F/2,8-4,9 10,7x 7,6 1,8 eletrônico 8,0 5,6 8,6 xD (16 MB) + Compact Flash 8,5 4 x AA/720 8,5 750 12,4 x 14x 9 8,3 4 399 6,9 EasyShare Z740 Kodak 7,6 2 576 x 1 932 5,0 7,8 2,4 1,5 4,8 5/4,1 8,4 38-380 F/2,8-3,7 10x 7,5 1,8 eletrônico 7,6 4,9 8,3 Interna (32 MB) + SD/MMC 8,7 2 x AA/821 8,2 336 9,3 x 7,2 x 7,4 8,1 1 749 8,8 ESCOLHA DE INFO01/06 ESCOLHA ECONÔMICA DEINFO01/06 FABRICANTE IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) RES. DO SENSOR (MP) VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/ TEMPO EM s) OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO VISOR LCD (POL.) OCULAR FLASH ALCANCE (M) ARMAZENAMENTO TIPO BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm) AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO

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LUMIX DMC-FZ20

A objetiva com zoom de 12x produ-zida pela Leica, uma grife das mais respeitadas no mundo da fotogra-fia, é apenas um dos cartões de vi-sita da Lumix DMC-FZ20 de 5 MP, da Panasonic. Ao se observar a FZ20 pela primeira vez, a sensação é a de que a máquina é pesadona e de manuseio desconfortável devido ao enorme conjunto óptico. Mas essa idéia equivocada se desfaz rapida-mente quando a câmera é

empu-nhada. Com a mão esquerda ser-vindo de apoio para o corpo da lte, a FZ20 fica bastante firme en-quanto o fotógrafo aciona com os dedos indicador e polegar da mão direita as principais funções da má-quina. Para evitar imagens tremi-das, o modelo oferece um estabili-zador de imagens com dois modos de operação. A FZ20 também é ágil. Ela precisa de apenas 1,3 segundo para ficar pronta para disparar de-pois que é ligada e menos de um segundo para se armar para o cli-que seguinte. Nos testes do INFO-LAB, a bateria agüentou 990 fotos. O preço alto é um problema comum a todas as superzoom que chegam ao Brasil, já que nos Estados Unidos elas custam menos de 700 dólares. Porém, é mais grave no caso da FZ20 (4 999 reais), pois a Panaso-nic já lançou lá fora a sua sucesso-ra, a FZ30, de 8 MP, também den-tro da faixa dos 700 dólares.

Controles: botões de atalho para ajustes de exposição e acionamento do EVF Liga/desliga: a câmera precisa de apenas 1,3 segundo para ficar pronta DMC-FZ20: controle de zoom junto ao botão do obturador 24<C O L E Ç Ã O I N F O

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CÂMERAS/SUPERZOOM

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EASYSHARE Z740

As câmeras da linha EasyShare, da Kodak, primam pela leveza, facili-dade de uso e preços reduzidos. A Z740, a Escolha Econômica de IN-FO entre os modelos superzoom não foge à regra. A Z740 custa 1 749 reais, tem resolução de 5 MP e vem com uma lente com zoom óptico de 10x e distância focal equivalente de 38 a 380 mm. Apesar do zoom ele-vado, a Z740 é uma câmera bem di-ferente de modelos como a S9500, da Fuji, e a Lumix DMC-FZ20, da

Pa-nasonic. Enquanto a variedade de recursos e o porte da maioria das superzoom tendem a aproximá-las das reflex digitais mais acessíveis, a Z740 fica longe dessa pretensão. Ela não chega a ser uma compac-ta, mas é bem leve (336 gramas), o que torna possível usá-la com ape-nas uma mão. Ao lado do LCD fica o dial para selecionar os modos de operação e o joystick para navegar pelos menus. No topo da câmera, próximo ao obturador, ficam os bo-tões de seleção de flash, modos ma-cro e paisagem, temporizador e dis-paro contínuo. Tudo muito fácil de usar. O display de 1,8 polegadas é razoável, mas, em compensação, o visor eletrônico é fraquinho. As co-res são saturadas e a imagem não é nítida, o que compromete a com-posição em fotos com muitos deta-lhes por meio do EVF. Outra ausên-cia sentida é a de um estabilizador de imagem. Z740: junto ao botão do obturador, ajustes do timer, macro e flash Lateral: o flash se ergue para o uso Zoom: acionado com o polegar 20superzoom 22/12/2005 03:57 Page 26

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CÂMERAS/COMPACTAS - 7MB

C O L E Ç Ã O I N F O>29

CRIE OBRAS DE

ARTE EM 7 MP

QUATRO CÂMERAS PARA QUEM QUER IR

ALÉM DO BÁSICO EM FOTOGRAFIA

POR DUDA SALVATO

er uma câmera capaz de capturar imagens com maior resolução traz pelo menos dois benefícios. O primeiro, mais óbvio, é que isso possibilita obter cópias maiores no papel. Com uma máqui-na de 7 MP, fotos em tamanho A4 ganham excelente qualidade. E é possível imprimi-las até em tama-nho A3 com uma qualidade ainda razoável. O segundo benefício é que, trabalhando numa resolução abai-xo da máxima, pode-se usar o zoom digital sem perda de qualidade. Com os preços em queda, chegando per-to dos modelos de 5 MP, as câme-ras de 7 MP estão se tornando uma opção atraente para os amadores

adeptos de uma máquina que vá além do básico. Algumas já trazem boa quantidade de efeitos e modos de cena pré-configurados, facilitan-do o trabalho de quem quer dar um toque especial às imagens. É pos-sível, por exemplo, fazer uma foto panorâmica sobrepondo diversas imagens. Ou, então, dar à foto um tom sépia — e aquela cara de fo-tografia antiga. Além disso, diver-sos modelos permitem gravar fil-mes com até 30 quadros por segun-do. Neste teste, o INFOLAB avaliou quatro câmeras de 7 MP: a Coolpix 7600, da Nikon; a Cyber-shot DSC-W7, da Sony; a Exilim EX-P700, da Casio; e a Optio 750Z, da Pentax. Veja como elas se saíram.

T

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C O L E Ç Ã O I N F O>31 CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP

30<C O L E Ç Ã O I N F O

BATERIA DE FÔLEGO

Além de ser a mais barata entre as três câmeras, a Cyber-shot DSC-W7, da Sony, destaca-se pelo am-plo visor de cristal líquido de 2,5 polegadas, que torna a visualização das fotos muito agradável. A auto-nomia é outro ponto alto. A câme-ra usa duas pilhas recarregáveis do tipo Ni-MH, tamanho AA. Com uma carga, o INFOLAB clicou 1 070 ima-gens, alternando fotos com e sem flash. Por essas características, a DSC-W7 é a Escolha de INFO nessa categoria. Essa câmera tem entra-da para cartões de memória Me-mory Stick Pro, da Sony, que hoje chegam à capacidade de 2 GB. Ela possibilita fazer filmes na resolu-ção VGA a 30 quadros por segun-do. Outro destaque dessa câmera são as lentes Carl Zeiss com zoom óptico de 3x, de 38 a 114 mm. A ve-locidade é outro ponto positivo. O INFOLAB verificou que a DSC-W7 le-va apenas 1,3 segundo para dar um clique e faz cinco fotos em 4,3 se-gundos no modo de disparo contí-nuo. A câmera da Sony vem com

ajustes pré-configurados para fotos à noite, à luz de velas, na praia, na neve, ou ainda de pessoas e paisa-gens. O principal ponto fraco des-sa câmera é a ausência de modos de exposição semiautomáticos (PASM). Isso faz com que ela seja uma opção interessante para o usuário leigo, mas inadequada pa-ra o fotógpa-rafo com mais conheci-mento técnico.

RADAR NA TELINHA

Esbanjando design de alto nível, a Exilim EX-P700, da Casio, me-rece destaque pela quantidade de cenas pré-configuradas: 27 ao to-do. Além disso, é possível arma-zenar configurações pessoais na câmera. Sua lente, da marca Ca-non, oferece zoom óptico de 4x. E o visor LCD, de 2 polegadas, per-mite conferir com conforto as ima-gens — o que também pode ser feito pelo visor óptico. Opcional-mente, a EX-P700 exibe um gráfi-co gráfi-com a aparência de um radar na telinha de cristal líquido. Nele, as configurações da máquina po-dem ser rapidamente verificadas. Fica fácil identificar, por exemplo, a distância focal, a abertura do dia-fragma e a compensação de

expo-CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP

Exilim EX-P700, da Casio: muitas

opções de ajustes e um controle remoto para disparos à distância

Cyber-shot DSC-W7, da Sony:

câmera compacta, econômica e capaz de produzir ótimas fotos

FIQUE LIGADO

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PESO

Se pretende carregar a câmera sempre com você, evite mode-los com peso total superior a 250 gramas

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MEMÓRIA

Ao comprar uma câmera de 7 MP, vale a pena investir num cartão de pelo menos 512 MB sição. A câmera da Casio tem uma memória interna de 8,9 MB, que comporta pouquíssimas fotos. Um cartão SD de pelo menos 512 MB é um acréscimo obrigatório, como em qualquer câmera digital. A Exi-lim EX-P700 é fornecida com con-trole remoto, um dispositivo útil,

Referências

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