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INTENCIONALIDADE. Exº O sono

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Academic year: 2021

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INTENCIONALIDADE

A acção intencional é constituída por 2 partes:

1.

Um projecto

ou representação mental

2.

A acção

propriamente dita ou seja, a realização exterior do

projecto.

A 1ª seria a

intenção

ou seja, a antecipação da acção e implica

a

concepção

e a

deliberação

onde se ponderam os meios e as

consequências da acção.

A intenção diz respeito àquilo que cada um quer fazer, quer

concretizar, quer obter.

Nem sempre, os seres humanos estão conscientes do que

querem fazer, ignorando, por isso, as razões que os levam à

acção, ou seja os seres humanos manifestam

tendência

para

determinadas coisas.

(2)

Biológicas

Universais

Necessidades

Fins/metas

Auto-conservação

TENDÊNCIAS

Psicológicas

Pessoais

Desejos

Objectivos/Projectos

Auto-organizaçao

INTENÇÕES

(3)

TENDÊNCIA

Impulso que se dirige por si mesmo, quando não

suporta a força contrária, para um determinado fim

Nas tendências confluem elementos de:

1. Natureza biológica;

2. Natureza social

São as disposições internas de um organismo para

fazer determinadas acções

. As tendências

traduzem-se em

carências

,

faltas

,

necessidades

, que

desequilibram o organismo.

A auto-organização da acção pressupõe consciência

de si, dos objectivos que se quer atingir. É esta força

que permite á pessoas adiar satisfações imediatas

em favor de objectivos a longo prazo

(4)

MOTIVAÇÃO

 Conceito: A motivação designa um conjunto de forças internas/impulsos que orientam o comportamento de um indivíduo para determinado objectivo, como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.).

 É um processo que activa, sustenta e dirige um comportamento para um objectivo.

Ciclo motivacional

1.Necessidade. É o motivo, a razão de ser da acção. É provocada por um estado de desequilíbrio devido a uma carência ou privação (ex. falta de alimento no

organismo).

2.Impulso ou pulsão. É a actividade desenvolvida pela necessidade ou motivo, isto é, a energia interna que impele o indivíduo a agir num dado sentido.

(Ex.força que move o indivíduo para obter comida).

3.Resposta. É a actividade desenvolvida e desencadeada pela pulsão para atingir algo. (ex. procurar comida).

4.Incentivo. É o objectivo para o qual se orienta a acção. (Ex. ingerir o alimento). 5.Saciedade. É a satisfação decorrente de se ter atingido o objectivo pretendido

(5)

CICLO MOTIVACIONAL

NECESSIDADE (privação)

IMPULSO

(Tensão para satisfazer a necessidade)

COMPORTAMENTOS INSTRUMENTAIS (Condutas orientadas para o

objectivo) SACIEDADE

(Diminuição do impulso ou satisfação da

(6)

MOTIVAÇÕES

(

QUANTO À SUA ORIGEM

)

INATAS

Nascem com o indivíduo e manifestam-se

independentemente de qualquer aprendizagem.

São comuns a todos os sujeitos e têm origem orgânica. Asseguram a sobrevivência do organismo

COMBINADAS

São as motivações cuja origem está associada a

aspectos de natureza biológica, mas cujo desenvolvimento depende

de factores de ordem individual e social

APRENDIDAS

São necessidades cuja origem se devem à aprendizagem social e cultural (socialização). São necessidades aprendidas pela experiência social

(7)

TIPOS DE MOTIVAÇÃO-

Motivações inatas

 As motivações inatas são inerentes à estrutura biológica do organismo, tendo por função garantir o equilíbrio orgânico – homeostasia = estado igual(é um processo dinâmico de auto-regulação que assegura a sobrevivência do

organismo).

 Exemplos de motivações fisiológicas são: o sono, a dor, a fome, a sede, temperatura, pressão sanguínea, respiração.

 O sono é um impulso que tem um papel fundamental no equilíbrio orgânico. É o hipotálamo que regula o sono.

 O impulso da dor tem por função a defesa do organismo, conduzindo-o a evitar o estímulo doloroso para manter o equilíbrio orgânico.

 A sensação de fome é provocada pelas contracções do estômago, que desencadeiam estímulos internos que nos levam a procurar alimento. O

hipotálamo detecta situações de carência orgânica: sentimos fome. É este estado que nos leva a orientar acções com o objectivo de satisfazer a

necessidade.

 A aprendizagem tem um papel importante na satisfação do impulso da fome nos seres humanos: o que comemos, quando e como comemos são

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TIPOS DE MOTIVAÇÃO-

Motivações aprendidas

 Também designadas de Motivações sociais, adquiridas, secundárias ou sociogénicas):

 As motivações sociais variam de pessoa para pessoa (de cultura para cultura) e são adquiridos através do processo de socialização, e resultam do processo de aprendizagem social.

 Entre as motivações sociais destacam-se:

Necessidade de afiliação– é o desejo de a pessoa ser aceite e estimada pelos outros, e está relacionada com a vida dos seres humanos em grupos. Existe uma relação entre a afiliação e a necessidade de aprovação social

Necessidade de realização/sucesso– a motivação de realização é o desejo de ser bem sucedido em situações desafiantes. Há uma grande preocupação em alcançar padrões de desempenho elevados, desenvolvendo actividades difíceis, vencendo resistências e obstáculos.

 Podemos falar, também, em motivação intrínseca e motivação extrínseca. A primeira é quando uma pessoa tem prazer de realizar algo, e a segunda é quando uma pessoa realiza algo para obter uma recompensa (elogios, prémios, dinheiro...).

Necessidade de poder/prestígio – necessidade de ter uma posição de

determinado nível na sociedade e de ser admirado (por exemplo: pessoas que procuram ocupar lugares de chefia).

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TIPOS DE MOTIVAÇÃO-

Motivações combinadas

Designam-se por combinadas porque combinam factores biológicos e

factores sociais/aprendidos. São muito marcadas pela aprendizagem,

mas não são essenciais à sobrevivência do indivíduo nem à manutenção

do equilíbrio do organismo (homeostasia).

Exemplos de motivações combinadas:

Comportamento sexual

– o comportamento sexual está relacionado

com o funcionamento do sistema endócrino (glândulas sexuais), da

hipófise e do hipotálamo. A hipófise actua em ligação com o

hipotálamo na regulação das concentrações das hormonas e são

responsáveis também pela actividade sexual.

O córtex cerebral

desempenha também um papel importante no despertar do interesse

sexual pelos estímulos externos; a imaginação também influencia a

motivação sexual.

A expressão da sexualidade depende da aprendizagem do indivíduo

num determinado contexto social, variando no tempo e de cultura para

cultura. É o contexto sociocultural que, através das leis/normas,

(10)

Motivações combinadas

Comportamento maternal

– é determinado por mecanismos

hormonais. A prolactina, segregada pela hipófise, estimula a

produção de leite pelas glândulas mamárias.

O estrogénio e a progesterona são responsáveis pelo aumento das

glândulas mamárias e pela inibição, durante a gravidez, da

libertação da prolactina.

Além disso, o comportamento maternal está marcado por

factores sociais e culturais. O comportamento maternal varia ao

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(12)

Teorias da Motivação - Maslow

Pirâmide de Maslow

 Necessidades fisiológicas – São as mais baixas de todas as necessidades. São vitais para o ser humano e para a sobrevivência da espécie. Exº fome, o sono, o evitar da dor, o desejo sexual, etc. A satisfação destas necessidades domina o

comportamento humano. São as necessidades orgânicas.

 Necessidades de segurança – Surgem da necessidade de as pessoas se sentirem protegidas. Manifestam-se na procura de protecção ao meio (abrigo e vestuário) e na busca de um ambiente estável.

 Necessidades sociais– estas manifestam o desejo de associação, participação e aceitação por parte dos outros. Quando não satisfeitas o indivíduo pode tornar-se agressivo.

 Necessidades de estima – o indivíduo manifesta o desejo de ser reconhecido pela sua competência, isto é, ele procura a aceitação dos outros através da sua prática, da sua actuação. A satisfação da necessidade de estima desenvolve nas pessoas sentimentos de autoconfiança; a sua frustração gera sentimentos de inferioridade.

 Necessidades de auto-realização –É a necessidade de as pessoas se

auto-realizarem. O indivíduo procura a aceitação dos outros através da sua prática, da sua actuação. As pessoas que procuram a auto-realização são independentes, criadoras, resistem ao conformismo, aceitam-se a si próprias e aos outros; As pessoas que não concretizam a necessidade de auto-realização são as que manifestam reacções de apatia e indiferença.

(13)

TIPOS DE MOTIVAÇÃO-

Teoria psicanalítica

 Segundo Freud, o comportamento humano é fundamentalmente motivado por

razões de carácter inconsciente e orientado por pulsões.

A pulsão é uma força ou impulso energético que leva o organismo em direcção

a um fim. A pulsão visa reduzir a tensão proveniente de uma excitação corporal. O comportamento é orientado pela tendência do organismo em reduzir a tensão e ao reduzir a excitação/tensão obtém-se prazer.

 As pulsões têm uma origem (fonte), uma finalidade (alvo), uma força e um

objecto.

Fonte da pulsão – zona do corpo que gera a tensão/excitação.

Alvo da pulsão – a finalidade da pulsão é reduzir o estado de excitação

orgânica.

Força da pulsão – a pulsão tem uma energia e um carácter orgânico.

Objecto da pulsão – é o meio que permite a satisfação da pulsão, a descarga

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TIPOS DE MOTIVAÇÃO-

Teoria psicanalítica

 Para Freud, as motivações que estão na base do nosso comportamento são

em grande parte inconscientes e, por isso, passam-nos despercebidas.

 Para Freud, lidar com a ansiedade é o problema central da existência

humana: o comportamento humano está muito longe de ser racional e conscientemente determinado.

 Freud considera o ID como base de toda a estrutura psíquica. É inato e

tende imediatamente para a auto-satisfação

 O EGO procura encaminhar impulsos, procurando uma solução de

compromisso entre o que desejamos e o que podemos obter, dadas as restrições do meio

 O SUPEREGO, instância psíquica que se opõe muitas vezes ao ID, reforça

as restrições morais procurando atingir a perfeição moral.

 O ID e o SUPEREGO exercem pressões de sentido oposto que colocam o

EGO numa situação desagradável de estar sempre em perigo.

Como é que ele se defende?

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TIPOS DE MOTIVAÇÃO-

Teoria psicanalítica

 Para Freud, o organismo é como uma espécie de reservatório desta

energia e, entre as pulsões, destaca a energia sexual (LIBIDO) cujo papel é extremamente importante na determinação do comportamento humano.

 À medida que a Libido se acumula e atinge o seu nível crítico, tem de se

dar uma libertação, o que explica que as pessoas acabem por ter comportamentos fora do normal.

 As frustrações e os conflitos surgem quando aparecem obstáculos que

impedem a realização dos desejos individuais. Esse obstáculo é exterior ao indivíduo, mas à medida que o Superego se constitui pela interiorização das regras e das normas, o obstáculo torna-se também interno. A estes conflitos Freud chamou conflitos intrapsíquicos

 Estas situações conflituosas são um desafio aos indivíduos no sentido de

encontrarem estratégias adequadas à sua resolução. Algumas destas

estratégias são devidas à determinação da vontade que conscientemente resolvem a situações. Mas outras ligam-se a mecanismos inconscientes que Freud designa de Mecanismos de defesa do EU

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Freud - Mecanismos de defesa do ego

 Surgem para resolver as tensões provocadas pela ansiedade e também

pelas frustrações, constituindo assim, um conjunto de respostas

inconscientes. O recalcamento é o mais importante. Estes mecanismos são respostas comportamentais que reflectem, a personalidade de quem as dá

 Todos estes mecanismos apresentam em comum 3 características:  Negam, falsificam ou distorcem a realidade;

 Operam inconscientemente;

 Visam reduzir a tensão interior do indivíduo, ou seja, diminuir-lhe a

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Mecanismos de defesa do ego

 São mecanismos que visam evitar a angústia resultante dos conflitos

intrapsíquicos. (As pessoas usam esses mecanismos para tentar reduzir a tensão e ansiedade resultantes dos conflitos entre o id, o ego e o

superego). Entre estes mecanismos, destacam-se:

 Recalcamento – Processo que consiste em evitar que pensamentos e

desejos inaceitáveis acedam à consciência. O sujeito mantém no id as pulsões, desejos e sentimentos que não pode admitir no seu ego.

 Regressão – Consiste em num retorno a uma forma de comportamento

característica de uma fase de desenvolvimento anterior.

 Enurese nas crianças provocada pelo nascimento de um irmão.  Joana chora sempre que é criticada

 Racionalização – Consiste em justificarmos aparentemente de modo

racional certos comportamentos escondendo a sua verdadeira razão de ser. O sujeito utiliza justificações ilusórias para um comportamento inaceitável. Visa proteger a nossa auto-estima

 A Ana não quis ser minha namorada. Ainda bem porque não faz o meu género.

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Mecanismos de defesa do ego

 Deslocamento – Consiste em o sujeito transferir pulsões e emoções de

objectos ameaçadores para objectos menos ameaçadores.

 O funcionário que sofre conflitos no emprego e é agressivo ao chegar a casa.

 Repreendido pelo pai, David insulta o irmão mais novo

 Compensação – Mecanismo de defesa contra qualquer inferioridade

biológica ou psicológica e que consiste na realização de outras actividades que permitem ao indivíduo sentir-se realizado.

 Sublimação – Consiste em dar a impulsos inaceitáveis uma forma social e

culturalmente aceitáveis.

 O artista que projecta na arte as suas tendências ou frustrações

 Um pirómano que ingressa num corpo de bombeiros, modificando a sua relação com o fogo.

 Projecção – o sujeito atribui a outros (à sociedade, a pessoas, a

objectos) desejos, ideias, características suas mas que não consegue admitir. Projecta sobre o outro as suas características e sentimentos

Referências

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