• Nenhum resultado encontrado

Oração da Campanha da Fraternidade Ecumênica II 24

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Oração da Campanha da Fraternidade Ecumênica II 24"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Meu irmão, minha irmã, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Neste mês iremos refletir sobre o sentindo da quaresma e a im-portância da Campanha da Fraternidade.

Desde a década de 70, a Igreja no Brasil inseriu na devoção dos fiéis um reforço à vivência do amor e da caridade que liberta, vis-to que Jesus deu sua vida para nos salvar. Ao colocar a Campanha da Fraternidade no período da Quaresma, ela quer que sua or-ganização e realização sejam uma mediação, muito prática, para a vivência da caridade; desenvolver e aprofundar a fraternidade, segundo o mandamento do amor: amar o próximo como Jesus nos amou.

Cada ano um tema é tratado no espírito quaresmal de conversão, através da meditação, da oração, do jejum, da esmola, no sentido de caridade que liberta. Para facilitar, a Igreja oferece um texto base no esquema “Ver, Julgar, Agir”, e diversos subsídios de apoio, motivando e estimulando os fiéis a levarem a meditação sobre Jesus perseguido e sofredor, e as demais práticas da Quaresma, para atitudes concretas em favor do outro, privilegiadamente os sofredores.

A Quarta-feira de Cinzas marca o início da quaresma. As cinzas que recebemos vêm da tradição bíblica e significam a fragilidade e finitude da nossa vida. São também sinal de arrependimento diante de Deus. Iniciamos nossa caminhada de 40 dias fazendo memória do tempo que Jesus permanece no deserto antes de ini-ciar seu ministério público. Tempo de silêncio, de nos retirarmos para nos preencher do essencial, de vencer as tentações e de nos fortalecermos nas decisões que nos tornam verdadeiros filhos e filhas de Deus.

O texto a seguir foi elaborado a partir do artigo “Diálogo profé-tico: desafio da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021”, escrito por Dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e Secretário Geral da CNBB.

Com o tema “Fraternidade e diálogo”, a campanha se insere no que, a parte dos desafios brotados da pandemia, se tem conven-cionado chamar de “novo futuro”. Discernido antes dos impactos causados pelo coronavírus, o tema “diálogo” tem-se mostrado de importância cada vez maior, na medida em que indica o caminho para a superação de um conjunto de crises que envolve o Brasil e o mundo.

Dialogar não é apenas estabelecer conversa. Essa pode ser uma atividade desenvolvida por duas pessoas sem que, todavia, ocorra o efetivo abrir-se à alteridade, ou seja, ao outro e a outra como di-ferentes de mim. O diálogo se inicia, sem dúvida, pelo ato de con-versar, pois, se nem ao menos nos dirigimos às outras pessoas, se não as escutamos nem compartilharmos com elas um pouco do

fevereiro 2021

Oração da Campanha da

Fraternidade Ecumênica - 2021

Deus da vida, da justiça e do amor,

Nós Te bendizemos pelo dom da fraternidade e por conce-deres a graça de vivermos a comunhão na diversidade. Através desta Campanha da Fraternidade Ecumênica, ajuda-nos a testemunhar a beleza do diálogo como com-promisso de amor, criando pontes que unem em vez de muros que separam e geram indiferença e ódio.

Torna-nos pessoas sensíveis e disponíveis para servir a toda a humanidade, em especial, aos mais pobres e fra-gilizados, a fim de que possamos testemunhar o Teu amor redentor e partilhar suas dores e angústias, suas alegrias e esperanças, caminhando pelas veredas da amorosidade. Por Jesus Cristo, nossa paz, no Espírito Santo, sopro res-taurador da vida.

Amém.

que pensamos e sentimos, não daremos o passo para o ver-dadeiro diálogo.

A C.F sempre insistiu na dimensão profética da vivência da fé. Vivemos um tempo de pluralidade, com incontáveis vi-sões e compreenvi-sões, num contínuo movimento que com-põe mosaicos culturais variados. Nesse sentido, a ausência de diálogo é uma ameaça à vida, por conseguinte, chamar ao diálogo, possibilitar escuta mútua, auxiliar na apresen-tação de compreensões, tudo isso, uma vez que interpela a postura polarizada atual, pode ser um jeito de ser profeta. O importante, porém, é que sejam dados os primeiros pas-sos. A pandemia trazida pelo coronavírus pôs às claras não apenas os aspectos sanitários. Ela realçou inúmeras chagas da realidade brasileira, fazendo nascer o desejo pelo que se tem convencionado chamar de novo futuro.

Mais uma vez, Deus nos concede a Graça e a oportunidade de celebrarmos a quaresma. Aproveitemos esse tempo de conversão e arrependimento para nos voltarmos ao Senhor, intensificando nossa vida de oração, praticando penitências e a caridade. Deus abençoe a todos nesta caminhada qua-resmal.

Padre Paulo Marcony Pároco

(2)

Expediente

-

Evangelizador

Realização: Paróquia N. Sra. da Saúde Direção: Pe. Paulo Marcony D. Simões Produção: Pascom

Jornalista responsável: MG5760JP Impressão: Gráfica Diocesana

Circulação/Tiragem: mensal/ 700 exemplares

Distribuição gratuita Rua Dom Prudêncio, 128 - Centro

Itabira/MG - Tel.: (31) 3831-3142

Entre as inúmeras invocações a Virgem Maria, existem aquelas ligadas ao lugar onde seu culto foi iniciado ou onde ocor-reram suas aparições. A invocação a Nos-sa Senhora de Lourdes está incluída nesta última categoria.

Na então aldeia de Lourdes, região fran-cesa dos Altos Pirineus, em 11 de feve-reiro de 1858, a jovem Bernadette Soubi-rous, indo apanhar lenha às margens do rio Gave, viu na reentrância de um ro-chedo, pela primeira vez, a Virgem Ma-ria. Essa primeira aparição foi seguida de outras 17.

Em uma das aparições, a Virgem pediu que ali se construísse uma igreja; em ou-tra ocasião, fez brotar na rocha, por meio das mãos de Bernadette, fonte de água cristalina e considerada milagrosa, que ali corre desde então. As curas obtidas através do uso da água levaram, em 1862, o bispo de Tarbes a autorizar o culto a Nossa Senhora de Lourdes. O Santuário de Lourdes é um dos mais importantes centros de peregrinação da Cristandade Católica.

Oração a Nossa Senhora de Lourdes Ó Virgem puríssima,

Nossa Senhora de Lourdes,

que vos dignastes aparecer a Bernadete, no lugar solitário de uma gruta,

para nos lembrar que é no sossego e recolhimento que Deus nos fala e nós falamos com Ele,

ajudai-nos a encontrar o sossego

e a paz da alma que nos ajudam a conser-var-nos sempre unidos em Deus.

Nossa Senhora da gruta, dai-me a graça que vos peço e tanto preciso (pedir a graça). Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós. Amém. Fonte: Basílica de Lourdes

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massa-bielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete.

Isso aconteceu após 4 anos da pro-clamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Provi-dência Santíssima também demons-trou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Além dos sinais, os mila-gres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local, onde as mul-tidões afluem, o clero e vários papas lá estiveram.

Compartilho com vocês uma expe-riência quando estive lá.

Pela segunda vez visitei o Santuário de Fátima em Portugal e de lá fui à Lourdes. Nada se compara a emoção que tive quando passei pela porta da misericórdia (portão de acesso) à praça do Santuário de Lourdes. Local onde Nossa Senhora apareceu a jo-vem Bernadette Soubirous.

À frente, uma linda basílica, a da Imaculada Conceiçao, construída so-bre o rochedo de Massabielle. Uma construção bizantina com uma enor-me coroa de onde se vê todo o com-plexo do santuário. Na parte de baixo a Basilique Notre Dame du Rosaire de Lourdes.

A Grotte de Massabielle - gruta das Aparições

Na praça há vários monumentos em homenagem à Bernadette e lojinhas de souvinis.

Fui em direção à basílica superior, onde participei de uma missa com os peregrinos italianos. Vários casais e famílias italianas participando de uma bênção e renovação matrimo-nial.

Na parte inferior, do lado direito, fui para a fila onde passei pela gruta das aparições e pude tocar nas rochas da qual escorre a água milagrosa. Rezei um terço e depois passei pela fonte de água milagrosa onde se pode encher as garrafinhas.Trouxe água para vá-rios enfermos que eu conhecia.

Fiquei impressionada com tantos peregrinos idosos e enfermos cadei-rantes de várias partes do mundo que passavam em filas, se locomovendo com a ajuda de voluntários, em dire-ção às piscinas onde banham-se em uma água de aproximadamente 12°C. Banho que significa para eles a purifi-cação, o perdão e a reconciliação. Neste momento sentei próximo ao Rio Gave, que corta a cidade e o san-tuário, e imaginei a passagem bíblica em que várias pessoas iam ao encon-tro de Jesus para serem curados: “E ao pôr do sol, o povo trouxe a Jesus todos os enfermos que tinham vários tipos de doenças; e ele os curou, im-pondo as mãos sobre cada um deles”. ( Lucas 4:40)

Vi tamanha fé, da qual dou testemu-nho, além de uma paz e tranquilidade interior inexplicáveis.

(3)

Fevereiro

Terço da Divina Misericórdia - Pascom

Transmissão diária pelo facebook.com/pnssitabira/, de segunda a domingo, às 15h

Santa Missa

Atenção: a partir deste mês de fevereiro, a celebração da Santa Missa na Matriz Nossa Senhora da Saúde, às segundas-feiras, será sempre às 8h da manhã.

As transmissões da Santa Missa da Matriz serão reali-zadas de terça a sexta, sempre às 19h; domingo às 19h A Santa Missa na Comunidade Nossa Senhora da Conceição volta a ser celebrada às 18h do sábado e será transmitida pelo facebook da Paróquia

E no domingo, às 7h30, transmissão da Igreja Nossa Senhora de Fátima

Adoração ao Santíssimo Sacramento

Quinta-feira - 18h30 - Matriz Nossa Senhora da Saúde Acompanhe nossa programação pelos links abaixo:

facebook.com/pnssitabira/ Site - www.paroquiadasaude. com.br

A primeira Campanha da Fraternidade (CF) foi realizada em 1962, em Natal, no Rio Grande do Norte. A iniciativa deu tão certo que, no ano seguinte, outras 16 dioceses do Nordeste também realizaram. Em 1964, a Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil (CNBB) abraçou a ideia e ela se tornou uma campanha nacional. Assumida pelas igrejas particulares (dioceses) de todo o Brasil, a CF expressa a co-munhão, a conversão e partilha solidária.

Já a primeira Campanha da Fraternidade Ecumênica acon-teceu em 2000 e a última em 2016 – aprofundando a refle-xão sobre a responsabilidade de todos com a nossa Casa Comum, com foco em saneamento básico, saúde integral, desenvolvimento e qualidade de vida.

Este ano, 2021, a CF Ecumênica, organizada pela CNBB e pelo Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) traz como tema: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e como lema “Cristo é a nossa paz: do que era dividi-do, fez uma unidade” (Ef. 2.14). O Conic é constituído pela Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), Aliança e Ba-tistas do Brasil – ABB, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil – IEAB, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB, Igreja Presbiteriana Unida - IPU, Igreja Sirian Or-todoxa de Antioquia – ISOA. A comissão organizadora da Campanha deste ano ainda conta com membros da Igreja Betesda de São Paulo, como igreja observadora, e o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e à Educação Po-pular (Ceseep), como membro fraterno.

O tema deste ano é um convite às comunidades de fé e pes-soas de boa vontade a pensarem, identificarem e avaliarem os possíveis caminhos para a superação das polarizações e das violências tão presentes na atualidade. Tudo isso através do diálogo amoroso, do testemunho da unidade na diversi-dade, sempre inspirados no amor de Cristo.

Entre os objetivos específicos da Campanha estão:

- Denunciar as violências contra pessoas, povos e a Criação, em especial, as que usam o nome de Jesus;

- Encorajar a justiça para a restauração da dignidade das pessoas, para a superação de conflitos e para alcançar a re-conciliação social;

- Animar o engajamento em ações concretas de amor à pes-soa próxima;

- Promover a conversão para a cultura do amor em lugar da cultura do ódio;

- Fortalecer e celebrar a convivência ecumênica e inter-re-ligiosa.

“Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”

Quarta-feira de Cinzas

Celebrações da Santa Missa nas Comunidades

8h - Comunidade Nossa Senhora de Fátima 10h - Comunidade Nossa Senhora da Conceição

(4)

Santa Escolástica - 10/02

Santa Escolástica nasceu em 24 de março de 480 e faleceu em 10 de fevereiro de 542. É uma Santa Católica, nascida no Rei-no Ostrogótico e irmã gêmea de São Bento de Núrsia, pai do monaquismo. Escolástica buscava a santidade desde muito jovem e conta-se que iniciou sua vida consagrada a Deus an-tes de seu irmão.

Santa Escolástica começou a seguir Jesus muito cedo. Mulher de oração, ela sempre foi acompanhando o irmão por meio de intercessão. Depois, ao falecer seus pais, ela deu tudo aos pobres. Junto com uma criada, que era amiga de confiança e seguidora também de Cristo, foi ter com São Bento, que saiu da clausura para acolhê-la. Com alguns monges eles dialo-garam e ela expressou o desejo de seguir Cristo através das regras beneditinas.

São Bento discerniu pela vocação ao ponto de passar a regra para sua irmã e ela tornou-se a fundadora do ramo feminino: as Beneditinas. Não demorou muito, muitas jovens começa-ram a seguir Cristo nos passos de São Bento e de Santa Esco-lástica.

Uma vez por ano, eles se encontravam dentro da propriedade do mosteiro. Certa vez, num último encontro, a santa, com sua intimidade com Deus, teve a revelação de que a sua parti-da estava próxima. Então, depois do diálogo e parti-da partilha com seu irmão, ela pediu mais tempo para conversar sobre as rea-lidades do céu e a vida dos bem-aventurados. Mas São Bento, que não sabia do que se tratava, por causa da regra, disse não. Ela, então, inclinou a cabeça, fez uma oração silenciosa e o tempo, que estava tão bom, tornou-se uma tempestade. Eles ficaram presos no local e tiveram mais tempo.

A reação de São Bento foi de perguntar o que ela havia feito e desejar que Deus a perdoasse por aquilo. Santa Escolástica, na simplicidade e na alegria, disse-lhe: “Eu pedi para conversar, você não aceitou. Então, pedi para o Senhor e Ele me atendeu”. Passados três dias, São Bento teve a visão de uma pomba que subia aos céus. Era o símbolo da partida de sua irmã. Não demorou muito, ele também faleceu.

Fonte Canção Nova

São Cirilo e São Metódio - 14/02

Metódio e Cirilo nasceram na Macedônia e foram ir-mãos unidos pelo sangue, pela fé, pela vocação apostóli-ca. Metódio nasceu em 815 e Cirilo em 826.

Metódio, ainda jovem, foi nomeado governador da pro-víncia da Macedônia Inferior, onde estavam estabeleci-dos os eslavos. Cirilo, também ainda jovem, foi levado a estudar em Constantinopla, capital do então Império Bizantino, onde se formou. Mais tarde, lecionou filosofia e foi diplomata junto aos árabes.

Com trinta e oito anos, Metódio abandonou a carreira política e se tornou monge no mosteiro de Bósforo. Pou-cos anos depois seu irmão Cirilo também entrou para a vida monástica. A missão apostólica dos dois irmãos começou em 861, quando foram enviados numa missão de conversão dos povos eslavos.

São Cirilo criou um novo alfabeto eslavo e traduziu a Bí-blia, a Missa, os rituais e ensinamentos cristãos, assim o povo podia rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua. Na época, os textos sagrados só existiam em grego ou latim, não podiam ser traduzidos. A iniciativa dos mon-ges Cirilo e Metódio gerou conflito com outros monmon-ges. Muitos religiosos ficaram contra o trabalho de Metódio e Cirilo. Os dois foram então chamados a Roma, onde conseguiram o apoio do Papa Adriano II, que abençoou pessoalmente os livros litúrgicos escritos em língua es-lava.

Cirilo seria ordenado bispo, mas na viagem de volta de Roma acabou falecendo com apenas 42 anos de idade. Foi sepultado a 14 de fevereiro na Igreja de São Clemen-te, perto do Coliseu.

Metódio voltou para a missão e foi nomeado arcebispo de Panônia, com sede em Sirmio. Numa segunda via-gem a Roma, em 885, acabou morrendo. Ambos foram proclamados patronos da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II em 1980.

(5)

Cátedra de São Pedro - 22/02

A cadeira de um bispo ou outra autoridade religiosa, espe-cialmente se dentro de uma catedral, é chamada de “cátedra”, em latim, cathedra. A Cátedra de Pedro (cathedra petri), como uma relíquia católica, é conservada na Basílica de São Pedro em Roma. Atualmente, o sucessor de Pedro é o Papa Fran-cisco. A Festa da Cátedra de São Pedro Apóstolo é celebrada desde o século IV em 22 de fevereiro, como sinal da unidade da Igreja, fundada sobre este apóstolo.

Ao Papa, foi entregue a chave do reino dos céus, de modo que o que ele ligasse na terra, seria ligado no céu e vice-versa. É sobre essa rocha que está fundada a Igreja de Cristo. A au-toridade que o Papa (hoje, Francisco) possui não lhe é dada por algum humano, mas pelo mesmo Deus. É uma autoridade delegada, mas legitimada pelo Senhor.

DEPOIMENTO

Visitar o Vaticano, adentrar em cada recinto me deixou muito emocionada e grata a Deus pela oportunidade de contemplar o que antes só via na TV ou em fotos!

É uma experiência que nos marca para sempre: posso dizer que foi uma transformação endógena, de dentro para fora. Cada momento de oração, cada conhecimento adquirido, se tornou uma tomada de consciência da riqueza e do significa-do da cadeira onde se assentou o primeiro Papa e da missão que nos é confiada como batizados.

Tive a oportunidade de rever meus conceitos a respeito de toda a “riqueza” material e espiritual existente naquele lugar. Peregrinando por alguns locais, fui meditando e reconhecen-do o meu nada, diante de toda a história, base da nossa fé transmitida pelos primeiros cristãos. Pude descobrir a minha insignificância diante de um Deus que está presente ali e tam-bém nas capelinhas, santuários e principalmente no meu co-ração, onde quer que eu esteja.

Diante de tanta maravilha, tanta beleza, orei e pedi a Deus que me desse um coração capaz de abrigar o DEUS GRANDE, PODEROSO E RICO EM MISERICÓRDIA que me permitiu estar ali, vendo de pertinho o Papa Francisco e também orar diante na Cripta da Basílica de São Pedro, onde está sepultado o Papa São João Paulo II, que por anos ocupou a Cátedra de São Pedro e hoje intercede por nós como Santo João Paulo II. Irani Pimenta - Pascom

São Policarpo de Esmirna - 23/02

Policarpo foi um bispo da igreja de Esmirna do século II. De acordo com a obra “Martírio de Policarpo”, ele foi apunhalado quando estava amarrado numa estaca para ser queimado vivo e as chamas milagrosamente não o tocavam. Ele é considerado um mártir e um santo por diversas denominações cristãs.

Policarpo nasceu numa família cristã, rica e nobre. Bati-zado, tornou-se exemplo íntegro de fé e vida, respeitado até pelos adversários.

Também conhecido como São Policarpo de Esmirna, foi discípulo de São João Evangelista. Ainda no tempo dos apóstolos, foi nomeado bispo da cidade de Esmirna, na atual Turquia. O grande Santo Irineu, bispo de Lyon, foi seu discípulo, continuador e biógrafo.

O bispo Policarpo foi amigo pessoal de Santo Inácio de Antioquia. Este mártir esteve em sua residência quando caminhava para o martírio em Roma, no ano 107. Inácio escreveu cartas a Policarpo e à Igreja de Esmirna antes de ser entregue às feras no Coliseu Romano. Nessas cartas, ele enaltece as qualidades de Policarpo, zeloso bispo. São Policarpo foi um bispo menos interessado na admi-nistração eclesiástica. Sua vocação era a de pastor. Sua alegria era fortalecer a fé das ovelhas de seu rebanho. Neste sentido, ele escreveu inúmeras cartas. Infelizmen-te, porém, somente uma ficou preservada. Esta foi envia-da aos filipenses, em 110. Nela, São Policarpo exalta a fé em Jesus Cristo, fé que precisa ser confirmada no traba-lho árduo, diário e no dia a dia dos cristãos. Ela também cita trechos da famosa Carta de São Paulo aos Filipenses e os Santos Evangelhos. Policarpo repetiu ainda nesta carta as muitas e preciosas informações que ele próprio recebera diretamente dos apóstolos, especialmente de São João Evangelista. Por isso, a Igreja concedeu a ele o título de “Padre Apostólico”. Assim, aliás, foram chama-dos os primeiros discípulos chama-dos doze apóstolos.

São Policarpo foi julgado por um pro cônsul chamado Estácio Quadrado. Este insistia raivosamente para que o santo renegasse a Jesus Cristo. Policarpo, porém, disse em alta voz no tribunal: “Eu tenho servido a Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão”!

(6)

Aconteceu

Modificado o rito de imposição das Cinzas em tempo de pandemia

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou uma nota especificando os pro-cedimentos a serem seguidos pelos sacerdotes durante a celebração da Quarta-feira de Cinzas, início da Quares-ma: máscara e fórmula recitada apenas uma vez.

A situação de saúde causada pela crise pandêmica do co-ronavírus continua exigindo uma série de atenções que também se refletem em âmbito litúrgico. Tendo em vista o início da Quaresma deste ano, na quarta-feira 17 de fe-vereiro, a Congregação para o Culto Divino e a Discipli-na dos Sacramentos publicou em seu site as disposições a serem seguidas pelos celebrantes no rito de imposição das Cinzas.

“Feita a oração de bênção das cinzas e depois de as ter aspergido com água benta sem dizer nada – precisa a nota -, o sacerdote, voltado para os presentes, diz uma só vez para todos a fórmula que se encontra no Missal Romano: ‘Convertei-vos e acreditai no Evangelho’, ou ‘Lembra-te que és pó da terra e à terra voltarás’.”

Depois, prossegue a nota, “o sacerdote lava as mãos, co-loca a máscara protegendo o nariz e a boca, e impõe as cinzas a todos os presentes que se aproximam dele, ou, se for mais conveniente, aproxima-se ele do lugar daque-les que estão de pé. O sacerdote pega nas cinzas e deixa--as cair sobre a cabeça de cada um, sem dizer nada”. Fonte: Vatican News

FIQUE POR DENTRO

Quarta-feira de Cinzas -

17/02

Festa de São Sebastião na Vila Amélia

Há 48 anos é tradição da Comunidade Nossa Senhora de Fátima, na Vila Amélia, festejar o glorioso Mártir São Se-bastião, cuja memória é celebrada em 20 de janeiro, dia do seu martírio.

Este ano, devido ao isolamento social em decorrência da pandemia causada pela Covid 19, a programação foi refor-mulada, não tendo o tradicional leilão de animais, a procis-são e as animações na barraquinha. A programação cons-tou do tríduo preparatório, realizado de 21 a 23 de janeiro, e festa no dia 24 - com carreata e Missa Solene na Igreja Nossa Senhora de Fátima.

Durante o tríduo, celebraram a Santa Missa os padres: Do-minique, da Paróquia Santo Antônio; Francisco César, da Paróquia Nossa Senhora da Piedade; e o diácono Maurílio, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus.

O pároco, Padre Paulo Marcony, conduziu a carreata com a imagem de São Sebastião e presidiu a Santa Missa no dia da festa.

Formação sobre o novo Plano da Ação Evangeli-zadora e Pastoral da Diocese de Itabira

Na manhã de sábado, 23 de janeiro, coordenadores e lideranças das comunidades, movimentos, pastorais e serviços da Paróquia, além do pároco, Padre Paulo Marcony, participaram de uma for-mação com a Equipe Paroquial de Assessoria Pastoral (Epap). O novo Plano da Ação Evangelizadora e Pastoral é fruto das vá-rias discussões e reflexões partilhadas pelas pequenas comuni-dades eclesiais, pelas paróquias e regionais da diocese.

Sempre atenta aos clamores do povo de Deus confiado à esta Igreja Particular, as prioridades Pastorais Sociais/Meio Ambien-te e Juventudes foram as escolhidas como norAmbien-teadoras da nossa

(7)

Quarta-feira de Cinzas -

17/02

Quarta-feira de Cinzas - Início da Quaresma

Olá crianças!

Neste mês de fevereiro entraremos em um novo tempo litúrgico.

Na nossa Igreja, o ano é dividido em vários períodos, cada um deles com as suas características.

A partir do dia 17 de fevereiro, com a Quarta-feira de Cinzas, entraremos no Tempo Quaresmal.

Serão 40 dias para nos aprofundarmos nas orações, na escuta da Palavra, no jejum/abstinência e na

caridade. Esse é um tempo muito bonito, a partir do qual nos preparamos para viver com toda a

alegria a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Que tal pensarmos em algumas

coisinhas para fazermos durante

a quaresma?

*

Converse com o papai e a mamãe

e veja com eles o que é possível

fa-zer neste período de pandemia em

relação aos “convites” que a

qua-resma nos faz: oração, jejum,

cari-dade e escuta da Palavra de Deus.

Após decidirem, não deixem de

co-locar em prática. Por exemplo: se

vocês acharem que dá pra ficar pelo

menos 10 dias sem comer uma

ba-linha, ótimo, então, vão combinar o

dia de começar essa “abstinência”.

Se decidirem que vão rezar em

fa-mília todos os dias da quaresma,

então é pra começar no dia 17/02 e

não pode faltar nem um dia.

Combi-nado é combiCombi-nado, né? A caridade

é uma atitude que deixa Jesus

su-per feliz. Então, você também pode

olhar com o papai e a mamãe se é

possível fazer algum gesto de

cari-dade nesta quaresma.

O importante mesmo é percorrer

esse caminho de 40 dias juntinho

com Jesus. Boa caminhada!

Referências

Documentos relacionados

§ 4º - Nenhum pagamento será realizado pela CONTRATANTE sem que antes seja procedida prévia e necessária consulta ao Sistema de Cadastro de Fornecedores – SICAF – para

É importantíssimo que seja contratada empresa especializada em Medicina do Trabalho para atualização do laudo, já que a RFB receberá os arquivos do eSocial e

Portanto, por um contexto computacional, os números binários são estudos porque “os computadores atualmente utilizam o sistema binário para representar

O teste de patogenicidade cruzada possibilitou observar que os isolados oriundos de Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Manaquiri e Iranduba apresentaram alta variabilidade

Ex.: Azul de metileno – pode ser um corante vital se estiver em baixa concentração; O soluto de Lugol é um corante não vital pois mata rapidamente o material biológico.. Não

Os candidatos deverão enviar para o e-mail que será divulgado no dia do Resultado da etapa de Dinâmica de Grupo, as cópias dos comprovantes de escolaridade e experiência

Com o objetivo de compreender como se efetivou a participação das educadoras - Maria Zuíla e Silva Moraes; Minerva Diaz de Sá Barreto - na criação dos diversos

A área de hardware já trabalha há muito tempo para padronizar as interfaces, de forma a permitir que diferentes fornecedores possam construir aparatos similares,