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NTRODUÇÃO ======================================= 1. 1 Considerações Iniciais

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NTRODUÇÃO

======================================= 1. 1 – Considerações Iniciais

A ANIP – Agência Nacional para o Investimento Privado é o órgão do Governo encarregue da execução, coordenação, orientação e supervisão da política nacional em matéria de investimento privado, no quadro da Lei 20/11, de 20 de Maio.

Findo o ano de 2013 impõe-se a necessidade de balancear o investimento privado tramitado em sede da Lei do investimento privado.

O presente “Relatório do Movimento do Investimento Privado em 2013” constitui um instrumento importante para avaliar o desempenho do investimento privado no país.

1. 2 - Organização do Relatório

O Relatório aborda de forma dinâmica o comportamento do investimento privado em Angola. De forma geral, os indicadores foram sistematizados e apreciados comparando o ano de 2013 ao período homólogo anterior.

O Relatório está estruturado da seguinte forma: (i) introdução (ii) propostas de investimento entradas (iii) propostas de investimento avaliadas; (iv) investimentos aprovados; (v) investimentos e criação de emprego; (vi)conclusões e recomendações.

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ropostas de investimentos entradas

---

A carteira de propostas de investimento que deram entrada na ANIP em 2013 compôs-se de um total de 215 projectos de investimento no valor de USD 7.351.221.545,35 (sete bilhões, trezentos e cinquenta e um milhões, duzentos e vinte um mil, quinhentos e quarenta e cinco dólares dos EUA e trinta e cinco cêntimos), avaliadas pelo

Departamento de Avaliação, das quais 06 propostas no regime especial no valor de USD 2.582.500.000,00 (dois bilhões, quinhentos

e oitenta e dois milhões e quinhentos mil dólares dos EUA), entre

estas 03 no sector petrolífero no valor de USD 2.047.000.000,00

(dois bilhões e quarenta e sete milhões de dólares dos EUA) para

efeitos de registo.

Comparado com o período homólogo anterior o ano 2013 registou a entrada de mais 83 projectos de investimento, o que representa um

aumento de 63%.

Em termos monetários as entradas de 2013 foram superior as verificadas em 2012 no montante de USD 4.955.340.765,35 (quatro bilhões, novecentos e cinquenta e cinco milhões, trezentos e quarenta mil, setecentos e sessenta e cinco dólares dos EUA e trinta e cinco cêntimos) portanto um crescimento de 207%.

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2.1 Propostas de investimentos avaliadas

Em 2013 foram avaliadas um total de 215 propostas de investimento, das quais 186 de montante inferior a USD 10 milhões, cuja competência de aprovação pertence a ANIP, 23 de montante superior a USD 10 milhões cuja competência da aprovação pertence ao Titular do Poder Executivo e 06 do regime especial.

As propostas de investimento avaliadas no período em análise totalizaram o montante de USD 7.351.221.545,35 (sete bilhões, trezentos e cinquenta e um milhões, duzentos e vinte um mil, quinhentos e quarenta e cinco dólares dos EUA e trinta e cinco cêntimos).

No período homólogo anterior foram avaliadas um total de 131 projectos de investimento no valor de USD 1.711.545.740,00 (um bilhão, setecentos e onze milhões, quinhentos e quarenta e cinco mil, setecentos e quarenta dólares dos EUA), sendo 11 no regime especial no valor de USD 500.588.870,00.

Em relação ao período homologo anterior, em 2013 o número de propostas avaliadas cresceu 63% e o volume de investimento 330%.

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Das propostas de investimento avaliadas em 2013 a luz da Lei n.º 20/11, de 20 de Maio, cerca de 186 propostas foram projectos de investimento com valor inferior a USD 10 milhões, representam 8% do volume de investimento avaliado, 13 projectos foram de valor

entre USD 10 milhões e USD 50 milhões e representam 5% do

volume de investimento avaliado, 10 projectos de valor acima de

USD 50 milhões, que totalizaram o montante de USD 4.002.095.363,00 (quatro bilhões, dois milhões, noventa e cinco mil,

trezentos e sessenta e três dólares dos EUA), representam cerca de

54% do volume de investimento avaliado e 06 no regime especial no valor de USD 2.582.500.000,00 (dois bilhões, quinhentos e

oitenta e dois milhões e quinhentos mil dólares dos EUA), o que representa cerca de 33% do volume de investimento avaliado neste período.

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Os grandes projectos (acima de USD 50 milhões), apesar de pouco numerosos, tiveram um peso significativo no volume global do investimento avaliado em 2013.

2.2 Propostas de investimentos avaliadas por sector económico

Das propostas avaliadas em 2013, destacam-se os sectores da indústria transformadora, prestação de serviço, construção civil, comércio, que juntos representaram cerca de 84% do número de propostas avaliadas. Em termos monetários, o destaque vai para o sector das telecomunicações, impulsionado pelo projecto UNITEL, cujo objectivo é a inovação das redes de fibra optica e LTE, avaliado em

USD 1.931.990.534,00 (um bilhão, novecentos e trinta e um,

novecentos e trinta e um milhões, novecentos e noventa mil e quinhentos e trinta e quatro dólares dos EUA), seguindo-se o da indústria transformadora com o projecto Fabrica de Cimento do

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Kwanza Sul, orçado em USD 907.998.380,00 (novecento e sete

milhões, novecentos e noventa e oito mil e trezentos e oitenta dólares dos EUA). Podemos ainda destacar o sector da agricultura, com a proposta de aumento de investimento do projecto BIOCOM, orçada em USD 451.721.000,00 (quatrocentos e cinquenta e um milhões e setecentos e vinte um mil dólares dos EUA).

Estas três propostas representam 45% do investimento avaliado em 2013 e são propostas de investimento de origem nacional.

Volume de investimento avaliado por sector económico

Ano 2012 Ano 2013

Volume de Invest (USD) Volume de Invest (USD) Construção Civil e obras

públicas 59 328 320,00 166 358 733,92 180% Industria Transformadora 754 993 570,00 1 389 995 338,97 84% Prestação de serviço e act.

Imobiliarias 64 879 510,00 120 526 217,00 86% Agricultura 10 000 000,00 487 979 372,20 4780% Comércio 31 558 540,00 154 168 597,92 389% Saúde - 5 000 000,00 serviços de Telecomunicações - 2 033 095 873,34 Hotelaria e serviços de Restauração 287 339 790,00 397 293 645,00 38% Pescas - 11 758 022,00 Educação 2 857 140,00 2 545 745,00 -11% Exploração petrolifera, actividades financeiras e seguros 500 588 870,00 2 582 500 000,00 416% Total 1 711 545 740,00 7 351 221 545,35

Sector de Actividade Variação %

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todos os sectores económicos, comparado com o periodo homologo anterior, exceptuando o sector da educação que sofreu uma redução de 11%.

O investimento privado no sector produtivo aumentou, com destaque para o sector industrial. Em 2012 esta Agência avaliou um total de 41 projectos industriais no valor de USD 754.993.570,00, em 2013 esse número passou para um total de 53 projectos no valor de USD

1.389.995.338,97, em termos numéricos registou-se um incremento de 29%, e o de volume de investimento para o sector cresceu cerca de 84%.

Houve também um aumento de propostas avaliadas no sector dos serviços com um total de 59 projectos avaliados em 2013 contra 21 em 2012, portanto um crescimento de 181%. A mesma tendencia verificou-se nos sectores do comércio, construção civil e hotelaria.

2. 3 Origem das propostas de investimentos avaliadas

As propostas avaliadas têm origens diversas, com destaque para o

investimento nacional com um total de 59 propostas de

investimento avaliadas em 2013, contra 32 propostas avaliadas no ano anterior, registando um crescimento de 78%, seguido de investimentos de origem portuguesa no total 28, contra os anteriores

32 verificados em 2012 e os investimentos chineses 24 no total

avaliados em 2013, contra os anteriores 14 verificados em 2012. Temos assistido a um aumento do investimento de origem nacional, no geral investimentos qualificados e estruturantes. No período em análise, esta Agência avaliou propostas de investimento nacional no montante de USD 4.340.966.357,24 (quatro bilhões, trezentos e quarenta milhões, novecentos e sessenta e seis mil e trezentos e cinquenta e sete dólares dos EUA e vinte e quatro cêntimos), o que representa 59% do investimento avaliado em 2013.

Do investimento de origem externa, destacam-se investimentos de

origem chinesa e portuguesa, sendo que os investimentos chineses avaliados totalizaram o montante de USD 71.924.000,00 (setenta e

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portugueses USD 44.945.000,00 (quarenta e quatro milhões,

novecentos e quarenta e cinco mil dólares dos EUA), comparados com período homólogo anterior o investimento chinês em Angola

aumentou 116%, ao passo que o investimento português sofreu uma redução de 35%.

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NVESTIMENTOS APROVADOS

======================================= 3.1 – Contexto Geral

Em 2013 foram aprovados um total de 181 projectos de investimento no valor de USD 4.703.555.793,74 (quatro bilhões, setecentos e três milhões, quinhentos e cinquenta e cinco mil, setecentos e noventa e três dólares dos EUA e setenta e quatro cêntimos) e 11 propostas

acima de USD 10 Milhões no valor de USD 3.191.460.827,38 (três bilhões, cento e noventa e um milhões, quatrocentos e sessenta mil, oitocentos e vinte e sete dólares dos EUA e trinta e oito cêntimos) avaliadas aguardam a aprovação dos incentivos fiscais e publicação pelo Titular do Poder Executivo.

Dos projectos aprovados 156 foram aprovadas pela ANIP, 19 pelo Titular do poder executivo e 06 no regime especial.

Comparando com o período homólogo anterior, em 2013 o número

de projectos aprovados cresceu 71%, um aumento absoluto 75

projectos.

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aumentou em USD 2.801.561.793,74 (dois bilhões, oitocentos e um

milhões, quinhentos e sessenta e um mil, setecentos e noventa e três dólares dos EUA e setenta e quatro cêntimos) comparado

com o período homólogo anterior, representa um crescimento de

147%.

Foram aprovados um total de 156 projectos de valor inferior a USD

10 milhões, cuja competência da aprovação é desta Agência, estes representaram cerca de 86% dos projectos aprovados em 2013, 19 de valor superior a USD 10 milhões, cuja competência de aprovação

é do Titular do Poder Executivo, que representaram cerca de 10% dos projectos aprovados no período em análise e 06 no regime

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Os projectos aprovados pela ANIP são no valor de USD

477.007.267,97, o que representa 10% do investimento aprovado

neste período, os aprovados pelo Titular do Poder Executivo estão avaliados em USD 1.644.048.525,77 e representam 35% do investimento aprovado em 2013 e os do regime especial no valor de

USD 2.582.500.000,00, representam 55% do investimento aprovado

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3.2 – Distribuição Geográfica dos Investimentos Aprovados.

3.2.1 Origem dos Investimentos Aprovados

De uma forma geral as diversas regiões do mundo apresentaram propostas de investimento privado em Angola no ano de 2013, com destaque para o continente Africano com um total de 63 propostas, seguida da Europa e Ásia com um total de 58 e 29 propostas aprovadas respectivamente.

Relativamente ao período anterior, o número de propostas oriundas de Africa registaram um crescimento de 26, o que equivale a um

incremento de 59,45%, as oriundas da Europa cresceram em mais 17, o que significou um aumento de 26,79%, tendo as demais regiões

registadas as performances apresentadas no quadro n.º 3, abaixo indicado. REGIÃO DE ORIGEM 2012 2013 AFRICA ASIA EUROPA RESTO DO MUNDO 39 21 41 05 63 29 61 28 TOTAL 106 181

Continuamos a destacar o investimento nacional, em 2013 foram aprovados um total de 43 projectos de investimento nacional no

valor de USD 1.592.977.273,86 (um bilhão, quinhentos e noventa e dois milhões, novecentos e setenta e sete mil, duzentos e setenta e três dólares dos EUA e oitenta e seis cêntimos),

representa 60% do investimento aprovado neste período.

Importa realçar que as propostas de investimento nacional aprovadas são na sua maioria destinadas ao sector produtivo, com incidência para a indústria transformadora.

Destacam-se também os países baixos (Holanda), Portugal e China com investimentos aprovados no valor de USD 120.335.000,00, USD

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70.728.242,23 e USD 62.286.597,15 respetivamente.

3.2.2 Destino Territorial dos Investimentos Aprovados

A tendência manteve-se em 2013, com a zona litoral do país a concentrar a maior parte do investimento aprovado, com especial destaque para a província de Luanda, onde serão implantados 153 projectos dos 181 aprovados, portanto cerca de 85% dos projectos aprovados destinam-se a província de Luanda.

Os restantes serão destinados as províncias de Benguela com 07, Bengo com 05, Huambo e K. Norte com 03 cada, Malange e Cabinda com 02 cada uma delas, e K.Kubango e Lunda norte com 01 projecto aprovado cada uma.

Destino territorial do número dos investimentos aprovados

Províncias Número Percentagem

2012 2013 2012 2013 Bengo 03 05 2,89% 3% Benguela 01 08 0,96% 4% Bié 00 00 0,00% 0,00% Cabinda 02 02 1,92% 1,10% K.Kubango 01 01 0,96% 0,55% K.Norte 01 03 0,96% 1,66%

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K.Sul 03 00 2,89% 0,00% Cunene 00 00 0,00% 0,00% Huambo 03 03 2,89% 1,66% Huila 02 00 1,92% 0,00% Luanda 81 153 77,88% 86% L.Norte 00 01 0,00% 0,55% L.Sul 00 00 0,00% 0,00% Malanje 01 02 0,96% 1,10% Moxico 00 00 0,00% 0,00% Namibe 00 00 0,00% 0,00% Uíge 01 00 0,96% 0,00% Zaíre 02 00 1,92% 0,00% Multilocalização 05 03 2,89% 1,66% Total 106 181 100% 100%

As províncias que receberam maior volume de investimentos foram as províncias de Luanda com um total de USD 1.847.616.088,14, Bengo USD 176.339.303,10, Benguela USD 64.806.854,60, K. Norte USD 47.740.000,00 e Malange com um total de USD 15.400.000,00.

Sem o efeito dos projectos do regime especial, o volume de investimento destinado para a Província de Luanda representa 70% do investimento privado aprovado em 2013.

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3.2.3 Destino dos Projectos Aprovados Por Zonas de

Desenvolvimento

A partir do gráfico que se segue, verifica-se que no período em análise, os investimentos aprovados direccionaram-se privilegiadamente para a Zona de Desenvolvimento A, apesar de assistir-se um maior direccionamento de propostas aprovadas, para a Zona B relativamente ao período homologo anterior. A zona C continua a não receber atenção dos investidores quer nacionais como externos.

Em termos de volume de investimento, em 2013 a Zona de Desenvolvimento A manteve a mesma dinâmica de liderança, com investimentos valorados em USD 2.419.922.942,74 (dois bilhões, quatrocentos e dezanove milhões, novecentos e vinte e dois mil, novecentos e quarenta e dois dólares dos EUA e setenta e quatro cêntimos) cerca de 51% do total aprovado neste período.

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Relativamente ao período homólogo anterior, o investimento aprovado destinado as zonas de desenvolvimento A e B aumentou, não se tendo verificado o mesmo para a zona de desenvolvimento C relativamente a zona C, que em 2013 sofreu uma diminuição do volume do investimento aprovado.

Importa realçar que 03 projectos do regime especial no valor de USD 2.047.000.000,00 (dois bilhões e quarenta e sete milhões de dólares dos EUA) abrangem simultaneamente duas zonas de desenvolvimento, isto é estão repartidos entre as províncias de Luanda, Zaíre e Cabinda, portanto abrangem as zonas de desenvolvimento A e C.

Propostas aprovadas por Zonas de Desenvolvimento (em USD 1.000,00)

Zona/Ano 2012 2013 2012 (%) 2013 (%)

A 908.092,00 2.419.922,942 48,51% 91%

B 127.723,00 191.739,303 7,84% 7%

C 817.099,00 44.893,548 43,65% 2%

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3.3 – Projectos Aprovados por Sector Económico

Quanto aos sectores de actividade económica, verifica-se que, ao longo do período em análise, foram os sectores não prioritários que observaram maiores números de projectos aprovados, com destaque para prestação de serviços e comércio.

A nível dos sectores prioritários o destaque vai para Indústria transformadora com um total de 46 propostas aprovadas o que representa 25% do total dos projectos aprovados e o sector da construção civil com um total de 34 projectos aprovados cerca de 19% dos projectos aprovados no período em análise.

Assim sendo, em 2012 dos 38 projectos aprovados nos sectores considerados prioritários, o maior destaque vai para o sector da indústria transformadora com 32 projectos representando cerca de (84,21%), sendo os restantes 15,79% distribuídos nos sectores da Agricultura, Alojamento e Restauração e Educação, com 3, 2 e 1 propostas respectivamente.

O mesmo cenário verificou-se em 2013, a Indústria Transformadora continuou a liderar a aprovação de projectos nos sectores considerados prioritários com 46 propostas, representando 52%, num

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total de 88 projectos aprovados, seguindo-se da construção civil com 34 projectos aprovados cerca de 39%, a Agricultura, Alojamento e Restauração, Saúde, Pesca e educação com 3, 2, 2 e 1 projectos, respectivamente.

Para os sectores considerados não prioritários foram aprovados em 2013 um total de 87 projectos de investimento. O destaque continua a recair para as actividades imobiliárias e prestação de serviços e o comércio com 51 e 28 projectos aprovados respectivamente.

Importa destacar que no regime especial foram registadas 06 propostas de investimento.

Resumindo, podemos constatar que houve um aumento de termos relativos de projectos aprovados em sectores prioritários no período em análise, passando de 36,54% no período homólogo anterior para 49% em 2013. Em termos absolutos, registou-se um aumento de 50 projectos, saindo dos 38 aprovados em 2012 para 88 em 2013.

Sem o efeito do regime especial, os sectores com maior volume de investimento aprovado em 2013 são os da hotelaria e indústria transformadora, com destaque também para a construção civil, comércio e prestação de serviços.

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NVESTIMENTO E CRIAÇÃO DE EMPREGO

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4.1. Força de trabalho por sector de actividade

Os projectos aprovados no período em análise preveem criar cerca de 16.626 postos de trabalhos directos, dos quais 14.963 destinam-se a trabalhadores nacionais e 1.663 destinam-se a força de trabalho expatriada, sendo que estes serão substituídos paulatinamente por trabalhadores nacionais.

Comparando com o período homólogo anterior, prevê-se para o ano de 2013 a criação de mais 3.405 postos de trabalho directos, o que significa um crescimento de cerca de 26%. O aumento de postos de trabalho destinados a trabalhadores nacionais é de cerca de 30%, ao passo que para a força de trabalho expatriada a previsão é que para o ano de 2013 esta decresça em cerca de 2% comparado com o período homólogo anterior.

O destaque para a criação de emprego vão para os sectores da

indústria, construção civil, agricultura, actividades imobiliárias, prestação de serviço, e comércio que juntos preveem criar cerca de 14.627 postos de trabalhos directos, cerca de 88% dos postos

trabalhos previstos para o ano 2013 do total do investimento aprovado.

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Constatamos que em 2012 o peso da mão-de-obra expatriado no total de postos de trabalho criado foi de 11,89%, em 2013 estima-se que este peso diminui para 10%. O país ainda necessita do concurso de trabalhadores estrangeiros, principalmente nos projectos de elevada complexidade técnica como os aprovados para o sector petrolífero, indústria transformadora, em serviços tecnológicos e não só.

Nacionais 87% Expatriados

13%

Postos de Trabalho por Nacionalidade - Ano 2012 Distribuição da Força de Trabalho por Sector de Actividade

2012 2013

SECTORES TOTAL % TOTAL %

Agricultura 240 1,82 3026 18 Pescas 0 0,00 23 0,014 Ind. Trans. 3.244 24,54 4.741 29 Construção Civil 5.879 44,47 4.664 28 Comércio 581 4,39 1.049 06 Alojtº e Restauração 187 1,41 903 05 Transp. e Telec. 729 5,51 590 04 Imob. e Prest.serviço 1.984 15,01 1.147 07 Educação 35 0,26 08 0,07 Saude e Acção Social 00 0,00 51 0,46 Distribuição, Electr. e Gás 261 1,97 75 0,67 Outras activ. e serviços 81 0,61 349 3,14

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ONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

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No geral, foram os sectores de elevado efeito estruturante, onde se destacam os sectores da indústria transformadora e construção civil que mais receberam propostas de investimento, superando os sectores do comércio e prestação de serviços, apesar destes conhecerem também crescimento fruto das oportunidades que a economia nacional oferece.

Continuamos a assistir um fraco investimento na agricultura, apesar de que em 2013 em termos monetários termos registado investimentos avultados neste sector, mas por força de um único projecto, o mesmo acontece com os sectores sociais como a educação e saúde.

O nosso país continua a atrair investimento externo, mas o investimento nacional tem aumentado não só em volume mas também o número de propostas, sinalizando assim uma confiança cada vez maior dos investidores nacionais na economia nacional. Por outro lado sinaliza também a necessidade de um esforço maior de captação do investimento externo, não só em quantidade, mas sobretudo em qualidade.

Os últimos dois anos permitiram-nos constatar uma tendência do aumento do investimento privado no sector produtivo com destaque para a indústria transformadora, o que indicia a revitalização deste sector.

A consolidação pelo executivo de politicas de investimento direccionadas as infraestruturas produtivas e não só, contribuirão para o aumento do investimento no sector produtivo, uma vez que proporcionará capacidade competitiva aos produtores nacionais, através da redução de custos de contexto como energia, água, transportes fundamentais para estimular a localização de projectos de investimento no interior do país.

Quanto a atracção do investimento de origem externa, destacamos o aumento do investimento de origem chinesa e a diminuição do investimento proveniente da Europa com particular realce para

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