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Metodologias de Ballet Clássico

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Metodologias de Ballet

Metodologias de Ballet

Clássico

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Metodologias de Ballet Clássico

Metodologias de Ballet Clássico

 Apesar de ser um assunto Apesar de ser um assunto extenso e até polêmico as principaisextenso e até polêmico as principais

metodologias de ensino de Ballet Clássico, vieram ou foram metodologias de ensino de Ballet Clássico, vieram ou foram formalizadas cada uma por seu mestre, em

formalizadas cada uma por seu mestre, em determinado local, sobdeterminado local, sob certos aspectos estéticos, funcionais e culturais de sua época. certos aspectos estéticos, funcionais e culturais de sua época.

 Basicamente as principais diferenças entre as metodologias soBasicamente as principais diferenças entre as metodologias so

caracterizadas pela forma de execuço dos passos, a

caracterizadas pela forma de execuço dos passos, a ordem dosordem dos exer

exerc!cios, posturas, colocaço, formas dos braços e c!cios, posturas, colocaço, formas dos braços e também natambém na nomenclatura.

nomenclatura.

 "o #á como comparar escol#endo um método mel#or ou pior de ballet."o #á como comparar escol#endo um método mel#or ou pior de ballet.

Cada um tem seus méritos e

Cada um tem seus méritos e se prop$em a trabal#ar mais algumse prop$em a trabal#ar mais algum aspecto do %ue outros. & resultado é estético, baseado numa técnica aspecto do %ue outros. & resultado é estético, baseado numa técnica apurada segundo suas bases

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Metodologias

Metodologias

 As 'escolas' mais con#ecidas(difundidas so)As 'escolas' mais con#ecidas(difundidas so) 

 * Método +aganova ou usso* Método +aganova ou usso

* Método o-al Academ- of ance, da /nglaterra 0ou A1 * Método o-al Academ- of ance, da /nglaterra 0ou A1 * Método 2rancês

* Método 2rancês

* Método /taliano ou C#eccetti * Método /taliano ou C#eccetti * Método Cubano

* Método Cubano * Método

* Método inamar%uês 0Buornoville1inamar%uês 0Buornoville1 * Método Balanc#ine 03scola de Ballet

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Metodologias

 Cada método tem caracter!s

ticas bem particulares, como posiç$es de braços, cabeças, din4micas de passos, decom posiço e execuço deles. "os métodos acima citados, uma coisa é clara 5 o ob6e tivo 5 e o de cada um deles é formar bailarinos e torná* los os mel#ores %ue eles puderem ser7

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Metodologias

 /ndependentemente da metodologia, a decomposiço dos passos nas classes iniciantes é muito importante. espeitar a decomposiço dos passos, sem pular etapas, é uma regra a ser seguida.

  8odo passo deve ter o in!cio do seu estudo no c#o. eitados ou sentados sobre o solo, os alunos iro aprender cada passo, entender a sua din4mica, a posiço correta para colocar o tronco e ad%uirir uma boa mem9ria muscular.

 "a barra, o in!cio do estudo deverá ser na :; fase 0com o corpo de frente para a barra e com as duas mos sobre ela1, %uando os alunos aprendero cada passo na forma

decomposta.

 & cambrée ou souplesse para frente e para trás devem ser ensinados desde os primei ros anos. < deles %ue virá o bom trabal#o de alongamento e fortalecimento do abd=men e das costas, com isso mel#orando o arabes%ue e a elevaço da perna na frente. A falta de >exibilidade compromete a força. eve*se trabal#ar a >exibilidade antes da força. ?or esse motivo, as aulas de c#o visam a manutenço e(ou o aumento da >exibilidade.

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Metodologias

 < muito importante a utilizaço de exerc!cios preparat9rios 0ex) >exionar os pés e

depois esticá*los, sempre passando por meia ponta1, %ue acionam a musculatura para a execuço dos passos.

 & acréscimo gradativo do n@mero de repetiç$es de um mesmo passo tem por ob6e

tivo desenvolver a resistência muscular.

 & professor deve insistir para %ue o alin#amento do corpo se6a mantido durante os

exerc!cios.

 &s 6oel#os devem estar na direço dos dedos dos pés, o %uadril na lin#a dos tornoze

los, os ombros na lin#a do %uadril, a cabeça e a nuca na posiço correta e o pescoço alongado.

 < necessário cuidado especial com o foco da viso. &s alunos devem xar o ol#ar

num ponto, cada vez %ue a cabeça muda de posiço.

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Metodologias

 A dança clássica é um poderoso comple mento da educaço formal, utilizando e desenvolvendo os movimentos naturais das crianças. & professor deve empregar os três elementos básicos do movimento 5 espaço, tempo e din4mica 5 a6udando assim a cri ança a ad%uirir dom!nio sobre seus movi mentos 0e%uil!brio, força e coordenaço geral1, através de técnicas ade%uadas a cada idade e n!vel.

 ?or m, vale lembrar %ue a respiraço é extremamente importante, tanto do ponto de vista f!sico %uanto do emocional.

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Metodologias

 Cada técnica tem também o seu pr9prio sistema de nomeaço para a

direço da face, as posiç$es dos braços, arabes%ues, e alguns passos da dança. ?or exemplo, a posiço do braço con#ecida como bras bas no A é con#ecido como %uinto en bas no Cecc#etti e como

preparat9ria no +aganova e no Cubano. "o entanto, as cinco posiç$es básicas dos pés so as mesmas em todos dos métodos.

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Metodologias

 D/D83MA CE3CCE388/ 8ambém con#ecido como Fescola italianaF Método criado pelo italiano 3nrico C#ecc#etti. ?ouco divulgado no Brasil. Gtiliza*se de muita força e virtuosidade em passos e giros dif!ceis.

 D/D83MA 2A"CHD ?rovavelmente, o mais antigo dos métodos. eve*se a ele a criaço da técnica

clássica, tanto %ue a grande maioria dos passos de ballet é em francês. Deu mais famoso criador é ?ierre Beauc#amp, %ue reuniu e codicou as posiç$es de pés e braços. < um método r!gido e considerado superado por alguns bailarinos.

 &IAJ ACA3MI &2 A"C3 8ambém con#ecido como Fmétodo inglêsF Certamente o sistema mais

divulgado no Brasil e, em min#a opinio, o mel#or também. Dua técnica foi elaborada de forma a ser bem dividida em seus D-llabus, ou se6a, a matéria a ser aprendida, de forma %ue o aluno no se sente

apressado a aprender. 8rabal#a muito as lin#as, tendo um cuidado especial com as crianças e 6ovens bailarinos.

 D/D83MA +AKA"&+A 8ambém con#ecido como Fballet russoF Criado :LN pela russa Agrippina +aganova. e@ne a técnica francesa e inglesa, sofrendo apenas pe%uenas modicaç$es. < o mais usado no Brasil, depois do método o-al.

 BAJJ38 CGBA"& A metodologia mais nova e também mais inovadora. Duas aulas so bem expansivas e trabal#am muito com allegros, batteries e giros. Bailarinos cubanos so con#ecidos por sua agilidade e força. 3u, particularmente, no me adaptei muito com o método.

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As cinco posiç$es básicas * pernas e pés

 & ballet foi baseado na concepço de %ue ao virar os pés e as pernas pra os lados externos do corpo, isto é, para fora, no somente se conseguia atingir mais

estabilidade e maior facilidade na movimentaço, como também maior beleza de lin#as.

 3ssa concepço é c#amada de en de#ors 0para fora1, o %ue é ad%uirido lentamente sem ser forçado. "o se deve pedir a alunos principiantes um perfeito en de#ors antes de seus m@sculos estarem aptos a executá*los sem demasiado esforço. ?orém, este movimento antinatural deve se tornar para um bailarino uma segunda natureza.  ?ortanto, no ballet, o princ!pio básico mais importante é o de aprender a virar as

pernas, %ue em sua posiço normal esto para a frente, para os lados, com a ponta dos pés para fora, os calcan#ares para dentro, os 6oel#os e as coxas acompan#ando as pontas dos pés. < importante ad%uirir a facilidade de virar as pernas en de#ors a partir da coxa até o pé, sem a a6uda dos %uadris e do corpo. ?orém, no é recomendável forçar demais os principiantes para evitar defeitos posteriores nos pés e nos 6oel#os.

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?osiç$es dos pés

 ?ara tudo isso, porém, é também necessário uma boa colocaço dos

pés, %ue devem estar relaxados e com o peso do corpo bem distribu!do 0sem deixá*los cair nem para um lado nem para o outro1. istribui*se o peso do corpo em cima do pé tomando como ponto de apoio o seu meio. Além disso, %uando no ar, o pé deve estar extremamente esticado,

sendo %ue as pontas dos dedos vo para baixo forçando assim o calcan#ar para fora 0frente1.

 2inalmente, com todos esses conceitos, podemos executar corretamente

as cinco posiç$es, criadas por ?ierre Beauc#amps no século O+//. Cada passo é iniciado e terminado em uma, assim como so utilizadas nas passagens de movimentos.

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/ posiço

 &s pés devem estar unidos e virados

para fora e os calcan#ares 6untos,

formando uma lin#a reta. "o es%ueça, toda a perna deve rodar para fora, e no apenas o pé. < poss!vel, no in!cio do aprendizado, afastar um pouco os calcan#ares, uns dois ou três dedos um do outro, devido P diculdade existente em encostar as panturril#as uma na outra 0válido também para %uem tem perna em O1. Jembre*se, sempre pisem no dedin#o, no deixe seu pé cair para dentro.

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// posiço

 Mesma 'forma' da primeira posiço, mas com

os pés afastados. 3la tem o taman#o de um degagé P la seconde, e essa dist4ncia no deve ser aumentada para facilitar o encaixe do

%uadril durante o plié 0para alongar o

%uadr!ceps e o tendo de A%uiles1. Assente no c#o toda a superf!cie do pé, no deixe pender para nen#um dos lados. "o se es%ueça de, na #ora do plié, manter sempre os 6oel#os para fora.

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/// posiço

 Cruze um pé até o meio em frente ao

outro. & princ!pio é o mesmo) corpo para cima, pernas viradas para fora, peso sobre as duas pernas, sem deixar o pé ceder para algum lado.

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/+ posiço

 ?artindo da terceira posiço, faça um

degagé devant, assente o calcan#ar no c#o e obten#a assim a %uarta posiço. < a posiço mais dif!cil, pois um pé ca exatamente na frente do outro, o %ue diculta conservar o en de#ors. Eá, na verdade, duas

posiç$es) uma derivada da terceira e outra da %uinta posiço.

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+ posiço

 < a mais fec#ada das posiç$es. Gm pé

ca totalmente colocado P frente do outro, porém no se deve deixar apoiar o calcan#ar nos dedos do outro pé.

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+/ ou / fec#ada

 < uma posiço inventada por certas academias, onde os pés cam

paralelos e fec#ados um do lado do outro. Derve para facilitar o aprendizado, mas no leva nen#um dos princ!pios das posiç$es anteriores.

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Braços

 ?osiç$es dos braços e mos

&s braços so important!ssimos no ballet. 3les devem ser a moldura %ue completa o %uadro de guras dançantes, assim, valem pelo detal#e, pelo acabamento, pela %ualidade da obra de arte.

 As posiç$es dos braços, porém, causam muita polêmica, pois cada

escola tem uma maneira de nomeá*las. A%ui, você vai poder con#ecer as posiç$es de cada uma delas, e saber como executá*las corretamente.

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Bras bas ou :; posiço

 os braços devem estar descontra!dos,

um pouco adiante do corpo e pouco dobrados nos cotovelos, com os dedos continuando a curvatura dos braços para criar um formato oval. "o se es%ueça de relaxar os ombros, manter os polegares pr9ximos dos outros

dedos e procurar no mostrar as costas das mos

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emi second(demi bra

 posiço preparat9ria aonde os braços so mantidos do lado do corpo,

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:; posiço(preparat9ria

 os braços fazem um desen#o oval P frente do

corpo, sendo %ue as mos devem estar

curvadas na altura do est=mago. Jembre*se de relaxar os ombros, sustentar os cotovelos e virar as palmas da mo para si

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; posiço

 abra bem os braços, porém manten#a*os

ligeiramente na frente dos ombros. 3les devem estar relaxados e um pouco curvos, porém no deixe os cotovelos ca!rem. As mos devem estar voltadas para frente e os dedos >ácidos e >ex!veis

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Q; posiço 0Q tipos R Cubano1

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S; posiço

 esse é uma fuso da ; com a T;. 3n%uanto

um braço está um pouco recurvado ao lado, o outro está ligeiramente adiante da

cabeça, também fazendo uma graciosa curva 0ve6a %uinta posiço1. Jembre*se de sua postura7

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T; posiço

 os braços devem estar fazendo

um desen#o oval um pouco adiante da cabeça,

emoldurando o seu rosto. "o levante seus ombros, e

manten#a as palmas das mos voltadas para você.

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Braços no +aganova

 Bras bas) mesma coisa no método da A

:; posiço) também corresponde ao método da A ; posiço) mesma coisa da A

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Braços no Cec#etti

 :; posiço) os braços so curvados e mantidos dos lados com as pontas

dos dedos apenas tocando as coxas

; posiço) corresponde ao método da A

Q; posiço) um braço permanece em bras bas en%uanto o outro está em demi seconde

S; posiço en avant) corresponde P terceira posiço da A S; posiço en #aut) corresponde P %uarta posiço da A T; posiço en bas) é o bras bas da A

T; posiço en avant) mesma coisa da primeira posiço da A T; posiço en #aut) %uinta posiço da A

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Braços no 2rancês

 :; posiço) corresponde ao A

; posiço) corresponde ao A

Q; posiço) corresponde P %uarta posiço da A S; posiço) corresponde P terceira posiço da A T; posiço) mesma coisa da A

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Braços no Cubano

 ?reparat9ria  :;  ;  Q; de preparat9ria  Q; de :;  Q; de T;  S;  T;  allonges

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ireç$es

  8odo bailarino deve desenvolver seu trabal#o denindo internamente e

visualmente o direcionamento espacial do espaço %ue utiliza. 3le deve considerar*se o centro de um %uadrado do %ual irradiam*se três lin#as.

 < em cima desses pontos %ue se formam as posiç$es do corpo.

?rimeiramente, é necessário saber sobre os direcionamentos*c#ave.

 * evant) na frente

* erriUre) atrás

* V la seconde) do lado * Croisé) cruzado

* 3Wacé) de frente

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A

 A o-al Academ- of ance 0A1, foi fundada em :LN por um grupo de professores de ballet %ue uniram técnicas de dança francesas, italianas e russas para criar um estilo @nico de ballet. Atualmente so mais de :T mil membros em X diferentes pa!ses, o %ue faz da A uma das mais maiores e mais in>uentes organizaç$es de ensino e prática de dança no mundo. Além disso, a o-al também tem a maior banca examinadora, %ue avalia cerca de NN mil candidatos por ano.

Ao longo do tempo, estes cinco professores e seus sucessores criaram um sistema para ensinar a dança para os alunos %ue tem crescido sendo um dos mais populares programas de dança no mundo. 3xistem

atualmente mais de :LN.NNN alunos %ue estudam o A ?rograma a ser ensinado por T.XNN professores registrados em X pa!ses.

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A

 A o-al Academ- of ance foi fundada por professores %ue & método oferece 

programas) Krades e Ma6ors, de acordo com a idade e grau de instruço dos alunos. As aulas so coreografas e atualizadas de tempos em tempos. 8odos os professores %ue trabal#am com o o-al montam suas aulas em cima do D-llabus, um pacote de apostila, C e v!deo %ue trazem toda a matéria. &s exerc!cios so simples e devem ser muito bem executados, tanto pela repetiço %uanto pela consciência corporal. As aulas so divididas em Q partes) clássica, free movement e caráter, %ue se encarregam de trabal#ar o bailarino para diferentes ritmos e sensaç$es. &s exames podem ser semestrais ou anuais e so realizados por uma banca examinadora de fora da escola.

Alguns dos bailarinos mais famosos de #o6e em dia so do o-al)

Alina Co6ocaru, Marianela "uYez, 8amara o6o e o nosso brasileir!ssimo 0e maravil#os!ssimo1 8#iago Doares.

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Cec#etti

 & maestro 3nrico Cecc#etti 0:XTN*:LX1 desenvolveu essa técnica, %ue

é con#ecida como um sistema rigoroso de treinamento, da%ueles %ue exigem muita dedicaço mesmo. A ideia de Cecc#etti era trabal#ar

especialmente a anatomia #umana usando caracter!sticas essenciais da dança. Gm dançarino bem treinado no método tem pureza de lin#as e simplicidade no estilo.

& ob6etivo do professor faz sentido dentro dessa rigidez toda) ele %ueria %ue seus bailarinos se tornassem autossucientes em vez de imitar os movimentos do professor, fazendo o aluno pensar, vivenciar,

experimentar, internalizar a dança, mover*se como um instrumento) os braços e as pernas com uma entidade de trabal#o. A energia é focada através dos pés indo até a cabeça em uma lin#a continua innitamente.

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Cec#etti

 3ste método prefere a %ualidade sobre a %uantidade) é mel#or fazer :

pirouette perfeita %ue fazer  ou Q sem eixo, caindo da ponta...

 &s alunos so treinados, testado em etapas e avaliados, nalmente * os

testes também so super dif!ceis. & curso toda dura [ anos e cada aluno s9 pode fazer o exame uma vez por ano.

&s instrutores de Cecc#etti devem ser registrados pela %ualicaço pela Dociedade /mperial de ?rofessores de ança.

 "as aulas, os exerc!cios de barra so memorizados e repetidos durante um

certo tempo. Eá uma barra espec!ca para cada dia da semana. Cada um dos lados do corpo é trabal#ado alterando de semana para semana. A técnica Cecc#etti tem oito posiç$es de braço, e cerca de %uarenta adágios para desenvolver o e%uil!brio e a graça. "o m da aula é feita uma nova coreograa para o aluno aprender rapidamente e executar.

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Cec#etti

 2oi a técnica de Cecc#etti %ue formou o n@cleo do programa no "ational

Ballet Dc#ool do Canadá, durante muitos anos, mas agora passou a ser a técnica russa.

 ?ode*se denir escola, no sentido art!stico, como determinada

concepço técnica e estética de Arte seguida por vários artistas, ao mesmo tempo. Deguindo sua pr9pria tradiço, a /tália continuou, até o nal do século O/O a produzir grandes maestros de dança. 3les no s9 originaram o %ue se convencionou c#amar de '3scola /taliana de Ballet', muito bem representada por Carlo Blasis e 3nrico Cecc#etti, como

exerceram notável in>uência em todas as demais escolas) francesa, dinamar%uesa, russa, inglesa, norte*americana e, mais recentemente, na cubana.

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Cec#etti

 0...1 "o imagine %ue poderá se transformar em um dançarino em seis meses. 8erps!core é uma deusa ciumenta e, a%ueles %ue buscam fama entre seus cultores devem sacricar ao seu altar anos de pacientes estudos e #oras de labor f!sico 0....1 Ducesso ou fracasso, em %ual%uer estudo, depende, sobretudo, da maneira como você os iniciou 0...1 Eá centenas de, pseudo professores, poucos dos %uais distinguem*se, de fato, na arte de ensinar. 3xistem bons

te9ricos %ue so incapazes de demonstraç$es práticas\ similarmente, #á os %ue demonstram de forma excelente, mas descon#ecem os princ!pios te9ricos de sua arte 0...1 2inalmente, #á na dança, como em todas as pross$es, impostores e c#arlates cu6a @nica %ualicaço é um con#ecimento supercial de termos técnicos dos %uais no entende o signicado 0...1 "o escol#a um mestre por%ue ca perto de sua casa, por%ue as propaganda é sugestiva ou por%ue tem ligaç$es aristocráticas 0...1 Jembre*se %ue um grande bailarino no é

necessariamente um bom professor\ sobretudo se ele ainda dança. ?or%ue terá diculdade de se expressar de forma clara e simples, por%ue pode no ter, ainda, o tempo e o dese6o

necessários para observar as %ualidades e as deciências de cada aluno. ?or m, ele pode considerar a classe como um todo, indiferente ao fato de %ue cada estudante precisa ser considerado individualmente, tanto f!sica %uanto psicologicamente, e %ue isso re%uer adaptaç$es nas aulas a m de suprir necessidades particulares 0...1'

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Cec#etti

 ?rosseguindo em suas explanaç$es Cecc#etti pergunta)

 '0...1 ]uais as principais %ualicaç$es de um professor experiente^ 3

responde)  :_* sua escola R a alma de seu con#ecimento pessoal\ _* sua reputaço como professor e sua distinço como bailarino\ Q_* suas %ualidades pessoais, sua consciência, paciência e capacidade de ser um bom disciplinador\ S_* sua capacidade de demonstrar a prática e expor a teoria\ T_* o resultado atingido por seus alunos\ [_* o n@mero de anos %ue ele leciona.'

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Cec#etti

 Dua estrutura se baseia principalmente na repetiço de con6untos de

exerc!cios aos %uais é dedicado um dia de cada semana, embora o pr9prio Cecc#etti ten#a frisado %ue além desses exerc!cios o professor deve acrescentar a cada dia se%uências de passos compostas por ele mesmo para %ue os alunos aprendam a assimilar novas se%uências de maneira rápida. iferente de outros métodos, os passos so iniciados de um lado da perna em uma semana e pelo lado contrário na seguinte, alternadamente.

Gma caracter!stica bastante enfatizada é %ue os estudantes devem pensar no movimento do corpo como um con6unto e no s9 em cada parte do corpo separadamente, o %ue serve para valorizar o conceito de lin#a do corpo e do movimento.

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Cec#etti

 Até #o6e so usados cerca de SN adágios nas se%`ências de passos exatamente como 3nrico

Cecc#etti os escreveu. 3sses exerc!cios visam principalmente o e%uil!brio em cada perna, a postura bem alin#ada e a graciosidade desenvolvida pelos seus exerc!cios de por de bras. ?orém em toda sua ciência e inalterabilidade o método Cecc#etti é criticado por sua

monotonia e acusado de no manter o interesse do aluno, cr!ticas Ps %uais seus defensores rebatem dizendo %ue o aluno no está na aula para se divertir, mas para aprender seu of!cio. & método é recon#ecido como impulsionador do primor técnico de seus bailarinos, dotando*os de energia, vivacidade, atletismo e virtuosismo sendo codicado e transcrito pela #istoriadora de dança C-ril Beaumont, supervisionada por Dtanislav /dziovsi e pelo pr9prio Cecc#etti, com o nome de 8#e Manual of t#e 8#eor- and ?ractice of Classical  8#eatrical ancing 0Cecc#etti Met#od1, %ue mais tarde recebeu adiç$es de Margaret#

Crase e 2riderica erra de Moroda. ?ara perpetuar esse sistema de ensino, em :L foi criada, por C-ril Beaumont, Margaret# Crase, 2riderica erra de Moroda, Moll- Jae, ane 2orrestier, Marie ambert, e "inette de +alois a Cecc#etti Dociet- em Jondres, %ue a partir de :LS foi incorporada P /mperial Dociet- of 8eac#ers of ancing.

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+aganova

 & tradicional usso é também con#ecido como +aganova, tudo por causa da maravil#osa Agrippina +aganova 0:XL*:LT:1, %ue foi diretora

art!stica do irov.

A genial professora criou seu pr9prio método fundindo elementos dos métodos francês, italiano e mais in>uências de outros bailarinos russos. Deu sistema de ensino também é exigente 06á deu pra perceber %ue pra ser um bom bailarino, treino e dedicaço so fundamentais1 e sua

técnica, muito precisa.

 ]uando viva, +aganova rigorosamente plane6ava cada aula de antemo. Assim, elas tin#am uma evoluço aparente, com bons bailarinos através de se%uências dif!ceis. Além disso, ela fazia %uesto de explicar as

raz$es de cada exerc!cio. Eo6e,cada professor monta a sua pr9pria aula, de acordo com orientaç$es.

(44)

+aganova

 +aganova enfatizou dançar com o corpo inteiro, promovendo a movimentaço

#armoniosa entre braços, pernas e tronco. 3la acreditava %ue o tronco é a parte inicial de todos os movimentos, de forma %ue o tronco da dançarina teve ser

reforçado) um exerc!cio %ue ela prescreveu para esta área era a de fazer séries de pliés com os pés na primeira posiço, desenvolvendo e%uil!brio e controle. /sso fez surgir bailarinos extremamente fortes, com m@sculos abdominais e das costas reforçados, o %ue a6uda em todos os movimentos.

 & método +aganova formou alguns dos principais bailarinos de todos os tempos,

como Mi#ail Bar-s#niov é con#ecido por seus saltos aparentemente imposs!vel no ar, muitas vezes sem %ual%uer preparaço aparente. Bar-s#niov usava seus braços para criar sustentaço em seu corpo, sem >exionar as pernas para empurrar o c#o, um traço comum a todos os bailarinos formados no método +aganova.

Além dele, podemos mencionar Marina Demenova, amova "atalia, Glanova Kalina, Mungalova &lga, +ec#eslova 8at-ana, olpaova /rina, Balabina 2e-a e "atalia

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+aganova

 & método russo de balé veio direto da 3scola

/mperial de Ballet 0/mperial Dc#ool of Ballet1 de Do ?etersburgo, na @ssia, no século O/O. /mperial na época, signicava %ue era de propriedade do ditador no comando. Ballets /mperiais eram originalmente

encomendados. As obras, neste momento eram encomendadas por Dergei iag#ilev, %ue mais tarde fundou o Ballet usses, bem como desenvolvidos por +aslav "i6ins-, Anna ?avlova e Keorge Balanc#ine, entre muitos outros.

(46)

+aganova

 A técnica /mperial usso re>ete um estilo clássico de ballet. 3ste método é

tecnicamente desaador. &s saltos so mais longos e mais ousados, so mais elevados, e as voltas duram dias. Cada bailarino russo treina até o seu limite. e acordo com este método de ballet, pantomima pouco usada. Bailarinos estavam agora e a%ui para mostrar ao mundo do ballet como foi dif!cil e impressionante c#egar ao %ue foi apresentado. 3ram espetáculos de força bruta e talento. &s ballets 6á no contam uma #ist9ria, mas exibem o bril#o da técnica.

A distinço especial do bailarino russo inclui numa formaço muito conante, um pouco orgul#oso no seu comportamento. istinç$es de técnica incluem em colocar as mos nos %uadris, e lançar a mo no nal de uma se%uência dif!cil, ou durante ela. & bailarino russo tem uma lin#a corporal impecável. A formaço técnica russa é muito intensa, os arabescos esperam %ue se6am mais elevados e os saltos mais poderosos.

(47)

+aganova

 Bailarinos russos so escol#idos em uma idade muito 6ovem e,

literalmente, moldados com o método de ballet russo. 3ssas crianças %ue so escol#idas geralmente têm pernas longas e pescoço alongado, um tronco curto, um rosto bonito e muito talento. Muitos dos nossos maiores bailarinos vieram da escola russa de ballet. Muitos desertaram da @ssia, devido P falta de liberdade criativa e por causa do

treinamento árduo.

Alguns dos mel#ores clássicos do ballet surgiram do Método /mperial usso. 3stes bailados mostram movimentos virtuosos e grandes

espetáculos. 3sses ballets ainda so muito con#ecidos e compan#ias de balé ainda #o6e trazer uma audiência enorme para eles) Ja Ba-adUre, Coppelia, A Bela Adormecida, ]uebra "ozes, omeu e ulieta e & Jago dos Cisnes.

(48)

+aganova

 +aganova foi a primeira bailarina a perceber a import4ncia de um programa de

ensino. Ao codicar seus ?rinc!pios básicos do ballet clássico, livro adotado no mundo inteiro, ela no apenas dividiu o ensino em diferentes n!veis, como

conferiu a cada um deles um programa determinado a ser seguido.

&s programas de ensino funcionam como uma ferramenta guia para o professor e como orientaço para estudantes em vias de prossionalizaço. A organizaço e progressividade do conte@do dos diversos n!veis de ensino e das aulas diárias so muito bem contempladas nas diversas escolas, revelando a decomposiço de cada movimento ou exerc!cio adotado pelo vocabulário do ballet clássico e revelando e registrando para o estudante a l9gica de sua construço.

Movimentos como dessus e dessous, fre%`entemente traduzidos pelo professor como para frente R en avant, ou para trás * en arriUre R so esclarecidos

dirimindo as d@vidas poss!veis. e fato, dessus signica por cima * sobre, e dessous * sob. 3xemplicando, o movimento para frente no necessariamente envolve a idéia contida no dessus.

(49)

+aganova

 0...1 &s exerc!cios diariamente ensinados na barra vo, gradativamente

sendo levados para o centro. & adágio e o allegro so trabal#os %ue se seguem nos exerc!cios do centro. &s bons #ábitos ad%uiridos pelos estudantes nos exerc!cios devem ser mantidos na prática diária e devem ser baseados em estritas regras metodol9gicas 0...1 & trabal#o acumulado durante as liç$es deve ser e%uilibradamente distribu!do por todos os exerc!cios. De o professor entender %ue é necessário, por

exemplo, intensicar o n@mero de repetiç$es de certos movimentos, ento ele poderá diminuir a %uantidade de exerc!cios seguintes, uma vez %ue toda sobrecarga de trabal#o é nociva e conduz ao

enfra%uecimento da musculatura e dos ligamentos. Como resultado disso, as pernas podem facilmente serem pre6udicadas.

(50)

+aganova

 0...1 A se%`ência dos exerc!cios no deve ser casual. ependendo do grau de diculdade, o professor deve adotar uma combinaço l9gica e @til dos movimentos e no ligá*los em combinaç$es meramente considerando o desen#o 0...1

 +aganova dá muita ênfase P busca da estabilidade como um dos elementos estruturais da dança clássica)

 0...1 ?ara alcançar a estabilidade se faz necessário dar ao corpo condiç$es de manter*se seguro e rme nas diversas poses e exerc!cios sobre o pé inteiro, na meia ponta e na ponta, tanto no trabal#o de saltos e giros, P terre ou en lair e nas conclus$es de movimentos, evitando mexer a perna de base ou %uicar sobre ela. Derá, igualmente, de fundamental import4ncia para o trabal#o de pas*de*deux 0...1 & desenvolvimento da estabilidade tem in!cio no primeiro ano, em exerc!cios de barra, %uando o aluno começa a entender a distribuiço do peso do corpo sobre uma ou sobre ambas as pernas 0...1 A fonte da estabilidade localiza*se na coluna e sua base repousa na preservaço do eixo vertical %ue passa pelo meio da cabeça e do corpo e vai até o peito do pé de base colocado inteiro no c#o. & e%uil!brio vai depender da combinaço do peso do corpo corretamente colocado sobre o eixo e da sua postura alongada 0...1'

(51)

+aganova

+aganova

 e acordo com +aganove acordo com +aganova, na sua a, na sua forma nal, o acento do frappé, forma nal, o acento do frappé, exerexerc!cio cu6a utilidadec!cio cu6a utilidade

depende da din4mica

depende da din4mica de sua execuço, recai, obrigatoriamente, para fora. 3xerde sua execuço, recai, obrigatoriamente, para fora. 3xerc!cios comc!cios com

acentos para dentro podem ser ministrados com

acentos para dentro podem ser ministrados com a funço de a funço de destacar a diferença entre as duasdestacar a diferença entre as duas

acentuaç$es. & acento %ue recai para dentro transforma o battement frappé, praticamente em

acentuaç$es. & acento %ue recai para dentro transforma o battement frappé, praticamente em

um balloné.

um balloné.

 A se%`ência dos exerc!cios da barra no é determinada displicentemente. < A se%`ência dos exerc!cios da barra no é determinada displicentemente. < sim, o resultado desim, o resultado de

um longo curso de

um longo curso de desenvolvimento, onde os professores introduzem muitas mudanças edesenvolvimento, onde os professores introduzem muitas mudanças e

muitas contribuiç$es.

muitas contribuiç$es.

 ++aganova considera a posiço sur le cou*de*pied de pés aganova considera a posiço sur le cou*de*pied de pés * %uando os dedos envolvem o* %uando os dedos envolvem o

tornozelo R como devant, mas ela pode ser considerada básica P medida %ue coloca o pé

tornozelo R como devant, mas ela pode ser considerada básica P medida %ue coloca o pé nana

posiço corr

posiço correta em %ual%uer eta em %ual%uer direço par terre ou en lair. Dua aplicaço deve ser adotada aodireço par terre ou en lair. Dua aplicaço deve ser adotada ao

longo de toda a vida do bailarino.

longo de toda a vida do bailarino.

 &s exerc!c&s exerc!cios executados no centro da sala têm a ios executados no centro da sala têm a mesma import4ncia e desenvolvimento dosmesma import4ncia e desenvolvimento dos

feitos na barra e sua se%`ência é, basicamente, a mesma. Contudo, é

feitos na barra e sua se%`ência é, basicamente, a mesma. Contudo, é consideravelmente maisconsideravelmente mais

dif!cil preservar o en de#ors das pernas e a estabilidade do corpo, especialmente na 

dif!cil preservar o en de#ors das pernas e a estabilidade do corpo, especialmente na  ponta,ponta,

sem a a6uda da barra.

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+aganova

+aganova

 Dempre enfocando a escola de +aganova, ela c#ama adágio ao fraseado da dança %ueDempre enfocando a escola de +aganova, ela c#ama adágio ao fraseado da dança %ue

consiste em vários tipos de developpés, relevés lent 0degagés en lair1, tours lents

consiste em vários tipos de developpés, relevés lent 0degagés en lair1, tours lents

0promenades1, port de bras, todos os tipos de renversés, grand fouettés , tours sur le cou*

0promenades1, port de bras, todos os tipos de renversés, grand fouettés , tours sur le cou*

de*pied e tours em grandes poses. &s movimentos do adágio so aprendidos

de*pied e tours em grandes poses. &s movimentos do adágio so aprendidos

gradativamente.

gradativamente.

 "as classes elementares o adágio comp$e*se de formas simples de degagés en lair P LNo,"as classes elementares o adágio comp$e*se de formas simples de degagés en lair P LNo,

developpés e ports*de*bras executados em tempo lento e sobre o pé inteiro\ nas

developpés e ports*de*bras executados em tempo lento e sobre o pé inteiro\ nas

intermediárias o adágio é complicado por piruetas em grandes poses, estabilidade

intermediárias o adágio é complicado por piruetas em grandes poses, estabilidade

prolongada na  ponta em poses P LNo, preparaç$es para tours, tours sur le cou*de*pied,

prolongada na  ponta em poses P LNo, preparaç$es para tours, tours sur le cou*de*pied,

transferências de uma pose para outra, etc.

transferências de uma pose para outra, etc.

 & tempo do adágio torna*se, ento, ligeiramente acelerado em relaço Ps classes& tempo do adágio torna*se, ento, ligeiramente acelerado em relaço Ps classes

elementares\ nas adiantadas o conceito de adágio ad%uire caráter relativo, uma vez %ue

elementares\ nas adiantadas o conceito de adágio ad%uire caráter relativo, uma vez %ue

passa a ser constru!do no somente em andamentos moderados, mas também em tempos

passa a ser constru!do no somente em andamentos moderados, mas também em tempos

mais acelerados, incluindo*se até vários saltos. eixa, ento, de ser um adágio t!pico,

mais acelerados, incluindo*se até vários saltos. eixa, ento, de ser um adágio t!pico,

por%ue essa aceleraço e sua %ualidade din4mica levam*no pr9ximo ao allegro. e fato, ele

por%ue essa aceleraço e sua %ualidade din4mica levam*no pr9ximo ao allegro. e fato, ele

prepara o corpo para os allegros.

(53)

+aganova

+aganova

 &s saltos so a parte &s saltos so a parte mais dif!cil das aumais dif!cil das aulas. 8las. 8udo o %ue é udo o %ue é produzido pelos exerc!cios da barra, do centro eproduzido pelos exerc!cios da barra, do centro e

pelo adágio esto diretamente ligados aos saltos e de muitas maneiras favorecem o seu

pelo adágio esto diretamente ligados aos saltos e de muitas maneiras favorecem o seu

desenvolvimento. Mas uma atenço especial deve ser concedida aos pr9prios saltos.

desenvolvimento. Mas uma atenço especial deve ser concedida aos pr9prios saltos.

 Gm salto vai depender da força dos m@sculos da perna, da elasticidade e força dos ligamentos dos pés eGm salto vai depender da força dos m@sculos da perna, da elasticidade e força dos ligamentos dos pés e

dos 6oel#os, do desenvolvimento do tendo de A%uiles, da força dos dedos e, especialmente, da força das

dos 6oel#os, do desenvolvimento do tendo de A%uiles, da força dos dedos e, especialmente, da força das

coxas.

coxas.

 Cada novo salto é estudado frente P barra, depois do %ue passa a ser praticado na barra e no centro daCada novo salto é estudado frente P barra, depois do %ue passa a ser praticado na barra e no centro da

sala.

sala.

 &s saltos de  para  pernas devem preceder os demais, no apenas na etapa de sua iniciaço no&s saltos de  para  pernas devem preceder os demais, no apenas na etapa de sua iniciaço no

programa de ensino, mas nas aulas diárias ao longo de toda a vida do bailarino.

programa de ensino, mas nas aulas diárias ao longo de toda a vida do bailarino.

Aos de  para  pernas devem se seguir os saltos de  para :, de : para duas e de : para : perna, numa

Aos de  para  pernas devem se seguir os saltos de  para :, de : para duas e de : para : perna, numa

evoluço gradativa.

evoluço gradativa.

 epois disso as diculdades técnicas dos grandes saltos podem ser introduzidas, seguidas pelasepois disso as diculdades técnicas dos grandes saltos podem ser introduzidas, seguidas pelas

combinaç$es de pe%uenos saltos com baterias.

combinaç$es de pe%uenos saltos com baterias.

 A escola de +aganova tem vários pontos importantes %ue no poderiam estar resumidos em um ensaio,A escola de +aganova tem vários pontos importantes %ue no poderiam estar resumidos em um ensaio,

dentre os %uais a valorizaço do épaulement, elemento fortemente presente nas danças populares

dentre os %uais a valorizaço do épaulement, elemento fortemente presente nas danças populares

russas, e o excepcional trabal#o de braços e de mos.

(54)

3scola 2rancesa

 3m :T o mahtre*de*ballet ?ierre ameau, %ue ensinou dança na corte

espan#ola, escreveu um pe%ueno livro intitulado Je Maitre P anser R & Maestro de ança. "o livro, o autor rearmava a import4ncia da

posiço en de#ors dos pés e das cinco posiç$es fundamentais. Admitindo o princ!pio de %ue a técnica no é um m, mas um pré* re%uisito e um meio necessário, insistiu na obrigaço de um forte treinamento para os bailarinos.

ameau prescreveu regras para a utilizaço do en de#ors e exerc!cios pr9prios para o desenvolvimento da extenso e do alongamento das articulaç$es e dos m@sculos. 8ambém so atribu!dos a ele a invenço de tours de 6ambes en de#ors e en dedans e dos ports de bras.

(55)

3scola 2rancesa

 & método 2rancês é con#ecido por seu estilo clean e sosticado. < um estilo %ue

insiste, com muita eleg4ncia e suavidade, em movimentos graciosos em detrimento da técnica perfeita. < a%uele ballet dançado, gostoso, %ue leva mesmo o corpo para outra atmosfera ao fundir dança e m!mica.

?ara recon#ecer um bailarino do método francês é s9 observar sua >uidez e

eleg4ncia nos palcos e aulas, e até no 6eito de se movimentar em tarefas normais.

 3ste método de ballet também é caracterizado por se%uências muito rápidas, %ue

Ps vezes parecem um movimento s9. A rapidez dos passos dá a iluso de bailarinos deslizando suavemente e sem esforço no c#o. ?or causa dos aspectos rom4nticos do estilo, a m@sica é tocada mais lentamente do %ue nos outros estilos de ballet.

 3ntre os principais bailarinos formados pelo método 2rancês esto Manuel Jegris,

Jaurent Eilaire, Belarbi ader, /sabelle Kuerin, e Maurin 3lisabet#. 3 é claro %ue no podemos nos es%uecer do perfeito udolf "ure-ev.

(56)

3scola 2rancesa

  8ratado escrito por "overre) import4ncia considerável de xar as normas da dança acadêmica em bases s9lidas e %ue vigorariam até o surgimento da gura de ean*Keorges "overre.

 "overre é de import4ncia capital na moderna concepço de espetáculo. Duas concepç$es básicas foram expostas no livro, denominado Jettres sur la anse et sur le Ballet R Cartas sobre a ança e sobre o Ballet publicado pela primeira vez em :[N. 3ntre outras deniç$es de import4ncia

encontradas em sua obra escrita, podemos citar)

 0...1 A dança é a arte de formar com graça, preciso e facilidade o passo e formar as guras, e a pantomima é a arte de exprimir as emoç$es pelos gestos. A coreograa deve desenvolver os momentos l!ricos da aço, através de uma sucesso de passagens dançadas e da aço dramática exprimida pela m!mica0...1

 Admitindo o princ!pio de %ue a técnica no é um m, mas um pré*re%uisito e um meio necessário, insistiu na obrigaço de um forte treinamento para os bailarinos. Deguro e profundo, prescreveu regras para a utilizaço do en de#ors e exerc!cios pr9prios para o desenvolvimento da extenso e do alongamento das articulaç$es e dos m@sculos. ?odem ser atribu!dos a ele a invenço de tours de 6ambes en de#ors e en dedans e dos ports de bras sem os %uais no se ad%uire expresso, armava. & método francês procura ser el Ps origens e é um dos mais r!gidos.

(57)

Balanc#ine

 Jinguagem clássica e sota%ue americano... s9 podemos estar falando de Keorges

Balanc#ine 0:LNS*:LXQ1, o russo %ue transformou o ballet nos 3stados Gnidos.

 Balanc#ine é recon#ecido como o core9grafo %ue revolucionou o pensamento e a

viso sobre a dança no mundo, sendo responsável pela fuso dos conceitos modernos com as idéias tradicionais do ballet clássico, o verdadeiro criador do bailado contempor4neo e um dos maiores in>uenciadores dos mestres da dança.

 Balanc#ine, sobre si mesmo, '"9s devemos primeiramente compreender %ue a

dança é uma arte independente, no um mero acompan#amento. 3u acredito %ue ela se6a uma das grandes artesA coisa importante no balé é o movimento por si mesmo. Gm balé pode conter uma #ist9ria, mas o espetáculo visualé o

elemento essencial. & core9grafo e o bailarino devem lembrar*se %ue eles devem alcançar a platéia através dos ol#os. 3sta é a iluso no %ual convence a platéia, tal como é no trabal#o de um mágico.'

(58)

Balanc#ine

 & port*de*bras é a traduço da liberdade re>etida em auto*suciência e auto*

estima. As mos mostram os cinco dedos de maneira acentuada e devem ser livres na sua movimentaço e os grands*pliés sobem de uma vez, sem

paradas n!tidas no demi*plié.

 3m todos os movimentos em %ue o calcan#ar ten#a sa!do do c#o, ao

retornar, ele no deve encostar totalmente de novo, o %ue acentua a velocidade da execuço dos movimentos e contrasta fortemente com a

concepço de +aganova, em %ue o demi*plié profundo é acentuado, buscando* se, ao colocar o calcan#ar no c#o, no apenas alongar o tendo de A%uiles, mas também favorecer a altura dos saltos. &u se6a) o bailarino de Balanc#ine dança numa velocidade muito superior ao russo\ em compensaço, o bailarino formado pelo método +aganova tem saltos muito mais altos, o %ue,

(59)

Balanc#ine

 &s %uatros arabes%ues denotam o deslocamento do ombro para sugerir a

idéia de oposiço, de cruzamento entre tronco e %uadris 0o eixo central do corpo é sempre a referência da direço da perna e do braço em arabes%ue, por isso as pernas nas direç$es devant e derriUre so usadas com cruzamento acentuado1. "esse movimento, o %uadril é mantido acentuadamente aberto.

 &s movimentos devem ser executados pensando em cada um no momento

em %ue esto acontecendo\ no se deve sacricar um movimento em funço da diculdade do movimento seguinte.

&s attitudes derriUre, na posiço eWacé, no so to alongados %ue formem um 4ngulo obl!%uo como os russos\ tampouco so to encurtados %ue formem um 4ngulo reto como os ingleses. & attitude devant deve ser bem cruzado e por conse%`ência s9 será en de#ors dentro da medida do sensato e do

(60)

Cubano

 Gnindo a técnica das escolas russa, francesa, inglesa e italiana, a

lendária bailarina Alicia Alonso criou a escola cubana de ballet.

 Dintetizando elementos naturais da cultura de seu povo, através de

determinados movimentos de %uadris e braços comuns Ps danças

populares do Caribe, ela adaptou os movimentos clássicos, para o f!sico dos bailarinos latinos, muito diferente do f!sico europeu mais longil!neo. 3ra a Metodologia Cubana de ensinar o ballet clássico.

 Gm povo naturalmente dançante 0o cariben#o em geral e os cubanos

em particular1, encontrou nessa metodologia a oportunidade de aprender o clássico com uma desenvoltura pr9pria. 3mbora a dança fosse um forte componente da cultura nacional, no #avia uma tradiço de dança cênica na /l#a.

(61)

Cubano

 Através da metodologia cubana, os bailarinos c#amam a atenço pelo 6eito

pr9prio de mostrar o tradicional, o clássico, principalmente no uso diferenciado da musicalidade, da interpretaço e da técnica. Kiros e saltos gan#am maior

velocidade e amplitude, graças a um treinamento espec!co. & tradicionalismo da dança clássica é mantido, mas com adaptaç$es para o f!sico dos bailarinos

latinos. & resultado disso é #o6e difundido mundialmente, especialmente na América Jatina, como é o caso do Brasil, onde 6á existem muitos professores e escolas especializados neste método de ensino. ?ode*se dizer %ue Alicia Alonso criou uma escola Jatino*americana de Ballet7

 A import4ncia da criaço da metodologia cubana pode ser medida por uma @nica

referência) Até a década de [N, Cuba no possu!a uma @nica compan#ia de Ballet e #o6e abriga uma das maiores e mais respeitadas do mundo) o Ballet "acional de Cuba 0B"C1, onde fomos buscar os mestres para, mel#or do %ue ninguém no

(62)

Cubano

 A metodologia mais nova e também mais inovadora. Duas aulas so bem expansivas e trabal#am muito com allegros, batteries e giros. Bailarinos cubanos so con#ecidos por sua agilidade e grande força. & Ballet

"acional de Cuba ocupa #o6e a posiço de uma das maiores compan#ias de dança do mundo. Dempre foi recon#ecido pela grande capacidade técnica e art!stica de seus prossionais.

 A escola cubana foi desenvolvida a partir da grande in>uência %ue os russos exerceram em seu pa!s, e na experiência pessoal de Alicia Alonso, sua gura mais m!tica, nos 3stados Gnidos como gura principal do

American Ballet 8#eatre. Alonso e uma e%uipe de mestres da dança, respeitando as caracter!sticas biof!sicas do povo cubano, se impuseram ao mundo pela excelência dos bailarinos %ue produziram em pouco tempo.

(63)

Cubano

 & Ballet "acional de Cuba foi criado em :LSX, pela primeira bailarina absoluta de Cuba Alicia Alonso. "a mesma época ela também fundou a 3scola "acional de Ballet, inicialmente como centros privados, de cultura e arte.

 Ap9s a revoluço socialista de 2idel Castro, em :LTL, ambos foram

estatizados recebendo total apoio do novo governo e abrindo suas portas para os grandes talentos %ue surgiriam na /l#a, vindos das mais remotas ?rov!ncias.

 A partir dos anos [N, toda criança %ue manifestasse real talento para a dança, especialmente o ballet, poderia se candidatar a uma vaga na 3scola "acional de Ballet, onde so formados os grandes bailarinos de Cuba. Ao completar os estudos esses alunos so avaliados pela rigorosa seleço do B"C, onde apenas os mel#ores sero admitidos.

(64)

Cubano

 &s demais, mesmo %ue no ven#am a integrar seus %uadros, so

encamin#ados para outras compan#ias, pois #á muitas delas em toda a /l#a. Já, os 6ovens %ue estudam ballet, sempre tero emprego, pela diversidade de ofertas no segmento da dança.

 Máxima expresso da escola cubana de ballet, o B"C gura #o6e entre

as maiores compan#ias de ballet clássico do mundo. & rigor art!stico e técnico de seus bailarinos e a concepço estética de seus core9grafos permitem ao B"C ocupar um lugar de desta%ue entre as grandes

instituiç$es do gênero no cenário internacional. Montagens completas de ballets de repert9rio como Kiselle, & Jago dos Cisnes, Coppélia, om ]uixote e outras, em nada deixam a dese6ar Ps demais

(65)

Cubano

 Até #o6e o B"C é dirigido pela sua fundadora Alicia Alonso. Apesar dos sérios

problemas de viso e locomoço pela idade muito avançada, ela apresenta um vigor espantoso. A grande dama do ballet cubano, %ue até os N anos de idade se apresentou pela compan#ia, ainda #o6e trabal#a nas montagens dos espetáculos. Ao excursionar pelos grandes centros mundiais, o BC" tem sempre Alicia Alonso em seu comando.

 Anualmente o B"C monta e apresenta os principais ballets de repert9rio, sempre

a preços populares, para os #abitantes de Eavana, %ue invariavelmente lotam as platéias. Ao mesmo tempo, a compan#ia no deixa de prestigiar as obras de autores cubanos, permitindo uma constante renovaço do >uxo criativo entre os artistas locais, o %ue faz de Cuba um centro de pu6ança art!stica.

 Mas o B"C no é simplesmente uma grande compan#ia de ballet. 3le também se

presta ao importante trabal#o de moldar e formar talentos, com suas Cátedras de dança com ampla abrangência disciplinar, aplicada a grupos ou individualmente.

Referências

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