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 Jinguagem clássica e sota%ue americano... s9 podemos estar falando de Keorges

Balanc#ine 0:LNS*:LXQ1, o russo %ue transformou o ballet nos 3stados Gnidos.

 Balanc#ine é recon#ecido como o core9grafo %ue revolucionou o pensamento e a

viso sobre a dança no mundo, sendo responsável pela fuso dos conceitos modernos com as idéias tradicionais do ballet clássico, o verdadeiro criador do bailado contempor4neo e um dos maiores in>uenciadores dos mestres da dança.

 Balanc#ine, sobre si mesmo, '"9s devemos primeiramente compreender %ue a

dança é uma arte independente, no um mero acompan#amento. 3u acredito %ue ela se6a uma das grandes artesA coisa importante no balé é o movimento por si mesmo. Gm balé pode conter uma #ist9ria, mas o espetáculo visualé o

elemento essencial. & core9grafo e o bailarino devem lembrar*se %ue eles devem alcançar a platéia através dos ol#os. 3sta é a iluso no %ual convence a platéia, tal como é no trabal#o de um mágico.'

Balanc#ine

 & port*de*bras é a traduço da liberdade re>etida em auto*suciência e auto*

estima. As mos mostram os cinco dedos de maneira acentuada e devem ser livres na sua movimentaço e os grands*pliés sobem de uma vez, sem

paradas n!tidas no demi*plié.

 3m todos os movimentos em %ue o calcan#ar ten#a sa!do do c#o, ao

retornar, ele no deve encostar totalmente de novo, o %ue acentua a velocidade da execuço dos movimentos e contrasta fortemente com a

concepço de +aganova, em %ue o demi*plié profundo é acentuado, buscando* se, ao colocar o calcan#ar no c#o, no apenas alongar o tendo de A%uiles, mas também favorecer a altura dos saltos. &u se6a) o bailarino de Balanc#ine dança numa velocidade muito superior ao russo\ em compensaço, o bailarino formado pelo método +aganova tem saltos muito mais altos, o %ue,

Balanc#ine

 &s %uatros arabes%ues denotam o deslocamento do ombro para sugerir a

idéia de oposiço, de cruzamento entre tronco e %uadris 0o eixo central do corpo é sempre a referência da direço da perna e do braço em arabes%ue, por isso as pernas nas direç$es devant e derriUre so usadas com cruzamento acentuado1. "esse movimento, o %uadril é mantido acentuadamente aberto.

 &s movimentos devem ser executados pensando em cada um no momento

em %ue esto acontecendo\ no se deve sacricar um movimento em funço da diculdade do movimento seguinte.

&s attitudes derriUre, na posiço eWacé, no so to alongados %ue formem um 4ngulo obl!%uo como os russos\ tampouco so to encurtados %ue formem um 4ngulo reto como os ingleses. & attitude devant deve ser bem cruzado e por conse%`ência s9 será en de#ors dentro da medida do sensato e do

Cubano

 Gnindo a técnica das escolas russa, francesa, inglesa e italiana, a

lendária bailarina Alicia Alonso criou a escola cubana de ballet.

 Dintetizando elementos naturais da cultura de seu povo, através de

determinados movimentos de %uadris e braços comuns Ps danças

populares do Caribe, ela adaptou os movimentos clássicos, para o f!sico dos bailarinos latinos, muito diferente do f!sico europeu mais longil!neo. 3ra a Metodologia Cubana de ensinar o ballet clássico.

 Gm povo naturalmente dançante 0o cariben#o em geral e os cubanos

em particular1, encontrou nessa metodologia a oportunidade de aprender o clássico com uma desenvoltura pr9pria. 3mbora a dança fosse um forte componente da cultura nacional, no #avia uma tradiço de dança cênica na /l#a.

Cubano

 Através da metodologia cubana, os bailarinos c#amam a atenço pelo 6eito

pr9prio de mostrar o tradicional, o clássico, principalmente no uso diferenciado da musicalidade, da interpretaço e da técnica. Kiros e saltos gan#am maior

velocidade e amplitude, graças a um treinamento espec!co. & tradicionalismo da dança clássica é mantido, mas com adaptaç$es para o f!sico dos bailarinos

latinos. & resultado disso é #o6e difundido mundialmente, especialmente na América Jatina, como é o caso do Brasil, onde 6á existem muitos professores e escolas especializados neste método de ensino. ?ode*se dizer %ue Alicia Alonso criou uma escola Jatino*americana de Ballet7

 A import4ncia da criaço da metodologia cubana pode ser medida por uma @nica

referência) Até a década de [N, Cuba no possu!a uma @nica compan#ia de Ballet e #o6e abriga uma das maiores e mais respeitadas do mundo) o Ballet "acional de Cuba 0B"C1, onde fomos buscar os mestres para, mel#or do %ue ninguém no

Cubano

 A metodologia mais nova e também mais inovadora. Duas aulas so bem expansivas e trabal#am muito com allegros, batteries e giros. Bailarinos cubanos so con#ecidos por sua agilidade e grande força. & Ballet

"acional de Cuba ocupa #o6e a posiço de uma das maiores compan#ias de dança do mundo. Dempre foi recon#ecido pela grande capacidade técnica e art!stica de seus prossionais.

 A escola cubana foi desenvolvida a partir da grande in>uência %ue os russos exerceram em seu pa!s, e na experiência pessoal de Alicia Alonso, sua gura mais m!tica, nos 3stados Gnidos como gura principal do

American Ballet 8#eatre. Alonso e uma e%uipe de mestres da dança, respeitando as caracter!sticas biof!sicas do povo cubano, se impuseram ao mundo pela excelência dos bailarinos %ue produziram em pouco tempo.

Cubano

 & Ballet "acional de Cuba foi criado em :LSX, pela primeira bailarina absoluta de Cuba Alicia Alonso. "a mesma época ela também fundou a 3scola "acional de Ballet, inicialmente como centros privados, de cultura e arte.

 Ap9s a revoluço socialista de 2idel Castro, em :LTL, ambos foram

estatizados recebendo total apoio do novo governo e abrindo suas portas para os grandes talentos %ue surgiriam na /l#a, vindos das mais remotas ?rov!ncias.

 A partir dos anos [N, toda criança %ue manifestasse real talento para a dança, especialmente o ballet, poderia se candidatar a uma vaga na 3scola "acional de Ballet, onde so formados os grandes bailarinos de Cuba. Ao completar os estudos esses alunos so avaliados pela rigorosa seleço do B"C, onde apenas os mel#ores sero admitidos.

Cubano

 &s demais, mesmo %ue no ven#am a integrar seus %uadros, so

encamin#ados para outras compan#ias, pois #á muitas delas em toda a /l#a. Já, os 6ovens %ue estudam ballet, sempre tero emprego, pela diversidade de ofertas no segmento da dança.

 Máxima expresso da escola cubana de ballet, o B"C gura #o6e entre

as maiores compan#ias de ballet clássico do mundo. & rigor art!stico e técnico de seus bailarinos e a concepço estética de seus core9grafos permitem ao B"C ocupar um lugar de desta%ue entre as grandes

instituiç$es do gênero no cenário internacional. Montagens completas de ballets de repert9rio como Kiselle, & Jago dos Cisnes, Coppélia, om ]uixote e outras, em nada deixam a dese6ar Ps demais

Cubano

 Até #o6e o B"C é dirigido pela sua fundadora Alicia Alonso. Apesar dos sérios

problemas de viso e locomoço pela idade muito avançada, ela apresenta um vigor espantoso. A grande dama do ballet cubano, %ue até os N anos de idade se apresentou pela compan#ia, ainda #o6e trabal#a nas montagens dos espetáculos. Ao excursionar pelos grandes centros mundiais, o BC" tem sempre Alicia Alonso em seu comando.

 Anualmente o B"C monta e apresenta os principais ballets de repert9rio, sempre

a preços populares, para os #abitantes de Eavana, %ue invariavelmente lotam as platéias. Ao mesmo tempo, a compan#ia no deixa de prestigiar as obras de autores cubanos, permitindo uma constante renovaço do >uxo criativo entre os artistas locais, o %ue faz de Cuba um centro de pu6ança art!stica.

 Mas o B"C no é simplesmente uma grande compan#ia de ballet. 3le também se

presta ao importante trabal#o de moldar e formar talentos, com suas Cátedras de dança com ampla abrangência disciplinar, aplicada a grupos ou individualmente.

No documento Metodologias de Ballet Clássico (páginas 57-65)

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