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Centro de educação infantil: bairro centro em Orleans/SC

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Academic year: 2021

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universidade do sul de santa catarina

curso de arquitetura e urbanismo

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

maria emilia crocetta redivo

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Universidade do Sul de Santa Catarina Curso de arquitetura e urbanismo

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

Tubarão, Novembro de 2016

Este Trabalho de Conclusão de Curso I, elabora pela acadêmica Maria Emilia Crocetta Redivo, foi aprovado pela banca avaliadora que segue:

Maria Matilde Villegas Jaramilo

Orientadora

Avaliador 02

Avaliador

Avaliador 03

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DADOS CADASTRAIS

Tubarão, Novembro de 2016 ACADÊMICO

Maria Emilia Crocetta Redivo

ENDEREÇO Avenida Getúlio Vargas

Bairro Centro Orleans / SC CONTATO (48) 9942-0092 (48) 3466-4040 mariaemilia_cr@hotmail.com Código de matrícula: 577287 Período : 9º semestre TÍTULO DO TRABALHO Tema: Centro de Educação Infantil

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Universidade do Sul de Santa Catarina Curso de arquitetura e urbanismo

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

Apresentado ao Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Sul de Santa Catarina para a conclusão de curso

ACADÊMICA

Maria Emilia Crocetta Redivo

ORIENTADORA

Professora e arquiteta Maria Matilde Villegas Jaramilo

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AGRADECIMENTOS

Tubarão, Novembro de 2016

Agradeço primeiramente a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse, ao longo da minha vida e também pelo dom da vida, minha especial e eterna gratidão.

À minha família, que sempre estiveram presentes apoiando meus sonhos, acreditando em mim e fazendo com que eu conseguisse realizá-los.

À minha sobrinha Lia, pelos incentivos e elogios nos momentos de cansaço.

Ao meu namorado Alvaro, pelo carinho e compreensão nesta longa etapa, sempre me apoiando e não medindo esforços para que eu alcançasse meu objetivo. A sua família, minha segunda casa, sempre atenciosos e acolhedores.

Aos meus amigos que várias vezes me deram apoio e compreenderam minha ausência.

Aos meus colegas de faculdade, tanto da UNISUL quanto da UNESC que sempre me forneceram palavras de apoio os quais formamos equipes de amizades em busca de conhecimentos.

Aos demais professores, por todos os ensinamentos apresentado durantes as aulas.

A minha querida orientadora professora Matilde, que dedicou muitas horas de seu tempo compartilhando seus conhecimentos com pela paciência e por transmitir tranquilidade e segurança em diversos momentos.

A todos vocês que direta ou indiretamente fazem parte deste sonho, o meu sincero MUITO OBRIGADA

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[...] tomar a criança como ponto de partida exigiria compreender que, para ela, conhecer o mundo envolve o afeto, o prazer e o desprazer, a fantasia, o brinquedo e o movimento, a poesia, as ciências, as artes plásticas e dramáticas, a linguagem, a música e a matemática (KUHLMANN JR, 1999)

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5. ANÁLISE DA ÁREA

5.1 Localização

5.2 Panorama geral da cidade 5.2.1 História 5.2.2 Economia 1. INTRODUÇÃO 1.3 Objetivo Geral 1.3.1 Objetivos Específicos 1.2 Problemática e Justificativa 1.1 Tema 1.4 Metodologia

SUMÁRIO

2. REFERENCIAIS TEÓRICOS

2.1 Histórico da Educação Infantil no Brasil 2.2 Educação

2.2.1 Histórico dos fundamentos da educação

2.3 Principais teorias pedagógicas no processo de ensino 2.2.2 A educação infantil 2.4 Arquitetura escolar 2.4.1 O ambiente educacional 2.4.2 Funcionalidade 2.4.3 Conforto ambiental 2.4.6 Aspectos estéticos

2.4.4 Iluminação e ventilação naturais 2.4.5 Elementos de sustentabilidade 2.5 Arquitetura e a escala infantil 2.5.1 Áreas ao ar livre

2.5.2 Salas de aula

3. REFERENCIAIS PROJETUAIS

3.1.1 Ficha técnica 3.1.3 Localização

3.1 Primetime Child Development 3.1.2 Apresentação do projeto

3.1.5 Espaços e zoneamento funcional 3.1.4 Acessos e circulações

3.1.6 Volumetria

3.1.8 Conforto ambiental

3.1.7 Estrutura e técnicas construtivas 3.1.9 O edifício e o entorno 3.1.10 O interior x exterior 3.1.11 Hierarquia espacial 01 01 02 02 03 06 09 10 10 10 14 15 16 04 06 06 10 13 17 18 23 19 19 19 19 20 21 22 22 23 24 24

3.2.5 Espaços e zoneamento funcional 3.2.7 Estrutura e técnicas construtivas 3.2.1 Ficha técnica 3.2.3 Localização 3.2 Creche DS 3.2.2 Apresentação do projeto 3.2.4 Acessos e circulações 3.2.6 Volumetria 3.2.8 Conforto ambiental 3.2.9 O edifício e o entorno 3.2.10 O interior x exterior 3.2.11 Hierarquia espacial 3.3 Síntese dos Referenciais 3.4 Referenciais pontuais 25 25 25 25 26 27 28 28 29 29 30 30 31 32 4. ESTUDO DE CASO 4.1.1 Ficha técnica 4.1.3 Localização

4.1 Creche Mundo Encantado 4.1.2 Apresentação do projeto 4.1.5 Entorno 4.1.4 Implantação 4.1.6 Condicionantes físicos 4.1.8 Acessos 4.1.7 Circulação

4.1.9 Espaços e zoneamento funcional 4.1.10 Interior x exterior

4.1.11 Volumetria

4.1.12 Estruturas e técnicas construtivas

33 34 34 35 35 35 36 36 37 37 38 39 39 40 33 33 33

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5.2.3 Agricultura 5.2.4 Pecuária 5.2.5 Comércio 5.2.6 Indústria 5.3 Sistema viário

5.4 Levantamento das unidades escolares e raios de abrangência

5.5 Uso do solo 5.6 Infraestrutura 5.9 Gabaritos 5.7 Equipamentos urbanos 5.8 Cheios e vazios 5.10 Tipologia urbana

5.11 Identificação e justificativa do terreno escolhido 5.12 Condicionantes físicos

5.13 Disposições legais do município

SUMÁRIO

6.2 Caracterização dos usuários 6.4 Diretrizes projetuais

6.1 Aspectos conceituais do tema 6.3 Conceito

6.6 Zoneamento funcional

6.5 Programa de necessidades e pré-dimensionamento 6.7 Organograma e fluxograma

6.8.l Planta baixa nível 0 6.8 Implantação

6.8.2 Planta baixa nível -4 6.9 Croquis 6.10 Cortes 40 40 41 41 42 58 52 52 52 52 53 54 55 56 57 59 60 43 44 45 46 47 47 48 49 50 51 6. PARTIDO ARQUITETÔNICO 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 9. ANEXOS 8. REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICAS 62

6.11 Materiais e técnicas construtivas 60

6.12 Características comuns entre os ambientes 61

6.13 Evolução do partido 61

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Mapa cadastral de Orleans adaptado por Maria Emilia Figura 02 - Primeira turma de crianças / 1948

Figura 03 - Berçário / 1952 Figura 04 - Criança desnutrida Figura 05 - Criança trabalhando Figura 06 - Irregularidades em creche Figura 07 - Irregularidades em creche Figura 08 - Irregularidades em creche Figura 09 - Irregularidades em creche Figura 10 - Crianças em horta

Figura 11 - Criança brincando Figura 12 - Crianças brincando Figura 13 - Criança comendo Figura 14 - Crianças jogando bola Figura 15 - Criança pintando Figura 16 - Bebês

Figura 17 - Contato com exterior Figura 18 - Espaço com chão livre Figura 19 - Diferentes espaços Figura 20 - Área de cuidados

Figura 21 - Exploração de diferentes espaços Figura 22 - Espaços para explorar e interagir Figura 23 - Brinquedos

Figura 24 - Locais para documentar e registrar Figura 25 - Locais para escrever e desenhar Figura 26 - Espaço para leitura

Figura 27 - Espaços flexíveis

Figura 28 - Mobiliários ergonômicos e flexíveis Figura 29 - Ventilação cruzada

Figura 30 - Creche Peanuts

Figura 31 - Fachada com brises verticais Figura 32 - Edificação com brises horizontais Figura 33 - Brises verticais

Figura 34 - Esquema de ventilação / insolação SAP Global Service

Figura 35 - Maneiras para obtenção de iluminação natural Figura 36 - Iluminação natural Ed. infantil e creche Zaldibar Figura 37 - Iluminação natural - Jardim de infância Parque Goya Figura 38 - Iluminação natural - Jardim de infância elefante amarelo Figura 39 - Iluminação natural - Escola e jardim de infância DPS Figura 40 - Sala de aula com painéis acústicos

Figura 41 - Barreira acústica com vegetação Figura 42 - Esquema de iluminação natural Figura 43 - Esquema de ventilação natural Figura 44,45 - Creche em Guastalla Figura 46 - Escola primária na Dinamarca Figura 47 - Creche da SFU UniverCity Figura 48 - Escola primária na Dinamarca Figura 49 - Escola primária na Dinamarca

Figura 50 - Diagrama de captação da água da chuva Figura 51 - Diagrama de captação de energia solar Figura 52 - Cores

Figura 53 - Berçário Leimond - Shonaka Figura 54 - Creche nos Jardim de Malaga Figura 55 - Pré-escola Pajol

Figura 56 - Creche + E em Marburg

Figura 57 - Jardim de infância St. Sebastian Figura 58 - Jardim de infância Kita

Figura 59 - Pré-escola Pajol

Figura 60 - Creche da SFU UniverCity Figura 61 - Escala Infantil

Figura 62 - Mobiliário infantil Figura 63 - Ambiente colorido Figura 64 - Mobiliário flexível Figura 65 - Interior x exterior

Figura 66 - Jardim de infância Yutaka

Figura 67 - Berçário e jardim de infância Hanazono Figura 68 - Jardim de infância de cultivo

Figura 69 - Jardim de infãncia Mavrica

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LISTA DE FIGURAS

Figura 70 - Centro de educação infantil Mt. Hood Figura 71 - Jardim de infância Umyeon-dong Figura 72 - Jardim de infância Elefante amarelo Figura 73 - Jardim de infância e creche Prangins

Figura 74 - Escola infantil e creche Palmeras em Alcázares Figura 75 - Creche Crysalis

Figura 76 - Creche kibe Figura 77 - Mapa Brasil Figura 78 - Mapa São Paulo Figura 79 - Localização Primetime Figura 80 - Vista superior Primetime Figura 81 - Mini bakery

Figura 82 - Playground Figura 83 - Mobiliário

Figura 84 - Planta baixa pavimento térreo Primetime Figura 85 - Acesso Primetime

Figura 86 - Acesso Primetime

Figura 87 - Rampa: guarda-corpo de vidro Figura 88 - Rampa

Figura 89 - Planta baixa pavimento intermediário Primetime Figura 90 - Planta baixa pavimento superior Primetime Figura 91 - Planta baixa pavimento térreo Primetime Figura 92 - Planta baixa pavimento intermediário Primetime Figura 93 - Planta baixa pavimento superior Primetime Figura 94 - Palco (teatro)

Figura 95 - Playground Figura 96 - Sala de atividades

Figura 97 - Fachada Sudeste Primetime Figura 98 - Fachada Sudeste Primetime Figura 99 - Fachada Noroeste Primetime Figura 100 - Fachada Noroeste Primetime Figura 101 - Volume

Figura 102 - Social / recreação

Figura 103 - Sala de atividades / varanda

Figura 104 - Corte Primetime

Figura 105 - Fachada Noroeste Primetime Figura 106 - Sala de atividades Primetime Figura 107 - Chapas perfuradas

Figura 108 - Fachada Nordeste Figura 109 - Fachada Noroeste Figura 110 - Fachada Sudeste

Figura 111 - Localização Primetime e entorno Figura 112 - Entorno edificação Primetime Figura 113 - Entorno edifício Primetime Figura 114 - Barreira visual / interior x exterior Figura 115 - Permeabilidade visual / interior x exterior Figura 116 - Permeabilidade visual / exterior x interior Figura 117 - Planta baixa pavimento térreo Primetime

Figura 118 - Planta baixa pavimento intermediário Primetime Figura 119 - Planta baixa pavimento superior Primetime Figura 120 - Creche DS

Figura 121 - Creche DS

Figura 122 - Localização cidade de Ibaraki Figura 123 - Planta baixa térreo Creche DS Figura 124 - Implantação Creche DS Figura 125 - Circulação pátio central Figura 126 - Circulação interna Figura 127 - Acesso ao pátio Figura 128 - Acesso ao terraço Figura 129 - Playground e edificação Figura 130 - Playground

Figura 131 - Banheiro infantil Figura 132 - Refeitório

Figura 133 - Implantação Creche DS Figura 134 - Planta baixa térreo Creche DS Figura 135 - Aberturas em vidro

Figura 136 - Aberturas em vidro

Figura 137 - Horizontalidade Creche Ds

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LISTA DE FIGURAS

Figura 138 - Refeitório Creche Ds Figura 139 - Fachada

Figura 140 - Sala de jogos Creche DS Figura 141 - Fachada

Figura 142 - Corte Creche DS

Figura 143 - Fachada Leste Creche DS Figura 144 - Sala de aula

Figura 145 - Edifício e entorno Creche Ds Figura 146 - Corte Creche DS

Figura 147 - Banheiro infantil Creche DS Figura 148 - Pátio central Creche DS Figura 149 - Planta baixa térreo Creche DS Figura 150 - Creche DS

Figura 151 - Fachada Sudeste Primetime Figura 152 - Fachada Noroeste Primetime Figura 153 - Fachada Noroeste Primetime Figura 154 - Sala de atividades Primetime Figura 155 - Pátio central Creche DS Figura 156 - Creche DS

Figura 157 - Creche DS Figura 158 - Creche DS

Figura 159 - Pátio central Creche DS Figura 160 - Bambi 2009 / Espanha Figura 161 - Bambi 2009 / Espanha Figura 162 - Peanuts

Figura 163 - Peanuts Figura 164 - Peanuts Figura 165 - Escola infantil Figura 166 - Escola infantil Figura 167 - Family Box Figura 168 - Family Box

Figura 169 - Creche Mundo Encantado Figura 170 - Creche Mundo Encantado Figura 171 - Área urbana de Orleans

Figura 172 - Vista superior Creche Mundo Encantado Figura 173 - Implantação Creche Mundo Encantado Figura 174 - Localização Creche Mundo Encantado Figura 175 - Lote vazio

Figura 176 - Habitações sociais Figura 177 - Pavilhão industrial Figura 178 - Rua José Pedro Pereira Figura 179 - Circulação

Figura 180 - Circulação Figura 181 - Circulação Figura 182 - Circulação pátio

Figura 183 - Acesso principal Creche Mundo Encantando Figura 184 - Acesso bloco administrativo

Figura 185 - Acesso secundário Figura 186 - Acesso terraço Figura 187 - Acesso entre terraços

Figura 188 -Planta baixa térreo Creche Mundo Encantando Figura 189 - Pátio coberto

Figura 190 - Sala multiuso Figura 191 - Pátio descoberto Figura 192 - Banheiro berçário

Figura 193,194,195 - Banheiro infantil Figura 196 - Berçário

Figura 197 - Sala de aula Figura 198 - Sala de repouso Figura 199 - Pátio coberto Figura 200 - Cozinha Figura 201 - Despensa

Figura 202 - Terraço - Fachada Sul Figura 203 - Fachada Sul

Figura 204 - Estacionamento - Fachada Leste Figura 205 - Pátio descoberto - Fachada Oeste Figura 206 - Perspectiva 3D

Figura 207 - Creche

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LISTA DE FIGURAS

Figura 208 - Pátio coberto / aberto Figura 209 - Cobertura

Figura 210- Bloco administrativo Figura 211 - Aberturas

Figura 212 - Mapa Brasil

Figura 213 - Área urbana de Orleans Figura 214 - Zona Central (ZC) Orleans Figura 215 - Terreno proposta

Figura 216 - Ponte Ivo Silveira - saída para Urussanga Figura 217 - Ponte férrea da estrada de ferro Tereza Cristina Figura 218 - 1ª Igreja Matriz Santa Otília

Figura 219 - Orleans anos 70 Figura 220 - Indústria Figura 221 - Agricultura Figura 222 - Pecuária Figura 223 - Folha de fumo Figura 224 - Plantação de fumo Figura 225 - Criação de gado Figura 226 - Criação de frango Figura 227 - Ovos

Figura 228 - Supermercado - 1984 Figura 229 - Rede de lojas LCL

Figura 230 - Fábrica de banha - anos 70 Figura 231 - Charqueada Sandrini - anos 40 Figura 232 - Carroceria Librelato

Figura 233 - Copos plásticos Figura 234 - Madeira

Figura 235 - Empresa Plaszom e Librelato Figura 236 -Plazapel

Figura 237 - Passeio Av. Getúlio Vargas

Figura 238 - Passeio Rua Venceslau Spancerski Figura 239 - Passeio Av. Getúlio Vargas

Figura 240 - Passeio Rua Venceslau Spancerski Figura 241 - Av. Getúlio Vargas

Figura 242 - Rua Rui Barbosa Figura 243 - Rua XV de Novembro Figura 244 - Av. Getúlio Vargas

Figura 245 - Rua Venceslau Spancerski Figura 246 - Mapa de sistema viário Figura 247 - Costa Carneiro

Figura 248 - Barriga Verde Figura 249 - CEI Othilia Debiasi Figura 250 - Samuel Sandrini Figura 251 - CEI Regina Spricigo

Figura 252 - Mapa com raios de abrangência Figura 253 - Análise de usos

Figura 254 - Comércios Figura 255 - Comércios

Figura 256 - Residências entorno área Figura 257 - Residências mistas entorno área Figura 258 - Posto de saúde

Figura 259 - Ministério público de Santa Catarina Figura 260 - Mapa infraestrutura

Figura 261 - Lixeira pública Figura 262 - Lixeira / poste Figura 263 - Telefone público Figura 264 - Parada de ônibus Figura 265 - Mapa de cheios e vazios Figura 266 - Hospital Santa Otília Figura 267 - Prefeitura municipal Figura 268 - Fórum

Figura 269 - Banco do Brasil

Figura 270 - Centreeventos Galliano Zomer Figura 271 - Rodoviária

Figura 272 - Cartório

Figura 273 - Unidade de vigilância em saúde Figura 274 - Mapa de cheios e vazios

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LISTA DE FIGURAS

QUADROS

Figura 275 - Implantação / Skyline / 3D Sketchup com gabaritos Figura 276 - Edificação do entorno

Figura 277 - Edificação do entorno Figura 278 - Edificação do entorno Figura 279 - Edificação do entorno Figura 280 - Edificação do entorno Figura 281 - Edificação do entorno Figura 282 - Edificação do entorno

Figura 283 - Edificação do entorno Figura 284 - Edificação do entorno Figura 285 - Edificação do entorno Figura 286 - Edificação do entorno Figura 287 - Mapa com tipologia urbana Figura 288 - Terreno da proposta

Figura 289 - Terreno em julho/2016 Figura 290 - Lote 1 até julho/2016

Figura 291 - Lote 2 - edificação sendo demolida Figura 292 - Fachada do Meta em 2005

Figura 293 - Fachada do Meta em 1999 Figura 294 - Lote 1

Figura 295 - Lote 2 Figura 296 - Lote 1 Figura 297 - Lote 2

Figura 298 - Terreno proposta Rua Av. Getúlio Vargas Figura 299 - Terreno proposta Rua Venceslau Spancerski Figura 300 - Mapa com análises físicas

Figura 301 - Topografia inicial área da proposta Figura 302 - Mapa com zoneamento urbano Figura 303 - Zoom zoneamento urbano Figura 304 - Esquema conceitual

Figura 305 - Volumes / cores como elemento de identidade Figura 306 - Respeito a escala da criança

Figura 307 - Ambientes flexíveis Figura 308 - Pátio como conector

Lista de Quadros

Quadro 01 - Principais etapas do desenvolvimento infantil

Quadro 02 - Áreas e comportamentos estimulados na educação infantil Quadro 03 - Objetivos da escolarização

Quadro 04 - Tabela síntese das Linhas Pedagógicas Quadro 05 - Relação espaço / criança

Quadro 06 - Caracterização dos usuários

Figura 309 - Integração entre interior x exterior Figura 310 - Zoneamento funcional

Figura 311 - Planta de situação do terreno Figura 312 - Implantação

Figura 313 - Planta baixa pavimento nível 0 Figura 314 - Planta baixa pavimento nível -4 Figura 315 - Corte transversal

Figura 316 - Corte longitudinal

Cobertura em estrutura metálica, madeira colada e vidro aramado

Figura 317 - Perspectiva viga e pilar metálico Figura 318 - Acesso principal / bloco administrativo Figura 319 - Painéis móveis em madeira colada Figura 320 - Corte sala de atividades / biblioteca Figura 321 - Planta baixa sala multiuso

Figura 322 - Corte sala multiuso

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1.2 Problemática e Justificativa

Atualmente no Brasil com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, entre os anos de 1994 a 1996, foram desenvolvidos alguns documentos como: ''Política Nacional de Educação'', que visava estabelecer diretrizes pedagógicas, com objetivo de expandir a oferta de vagas e promover a melhoria na qualidade do ensino, qualificando profissionais.

O estado de Santa Catarina pode ter bons índices de educação, porém há ausência de instituições, a infraestrutura é inadequada, tem-se dificuldades de acesso à matrícula, falta de professores devido a baixa renumeração e em alguns casos deficiência na qualidade do ensino.

Ocorre o mesmo em Orleans/SC, cidade com 21.393 habitantes – dados IBGE 2010 - onde a área territorial rural é maior que urbana. Cidade com sete centros de educação infantil. Na zona central onde está localizado o terreno da proposta, em um raio de abrangência de 400 metros possui apenas um centro de educação infantil provisório em uma casa e terreno alugados.

Segundo a Neurociência – estudo do desenvolvimento do cérebro-, os primeiros anos da vida (primeira infância – 0 a 5 anos e 11 meses), especialmente os três primeiros, são fundamentais para o desenvolvimento da criança. Atualmente a creche é considerada um instrumento para a socialização, onde auxilia no quesito físico, biológico, intelectual e afetivo.

1.1 Tema

A educação infantil tem sido um tema de muita importância. Antes de entrar em vigor a Constituição Federal de 1988, seu objetivo era simplesmente de caráter assistencialista. Após a inserção da Constituição, tomou-se por orientação que as instituições deveriam além de cuidar das crianças, desenvolver um trabalho educacional (PASCHOAL; MACHADO, 2009).

Em 1996 com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) ficou caracterizado que a educação infantil (creche e pré-escola) é considerada a primeira etapa da educação básica, atendendo crianças de até cinco anos.

O Brasil encontra-se na 60ª posição no Ranking Mundial de Educação, onde foram avaliados 76 países. Santa Catarina está entre os cinco melhores estados, conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Dados de 2014 mostram que apenas 29,6 % das crianças brasileiras de até três anos estão matriculadas nas creches e 89,1% das crianças entre quatro e cinco anos estão matriculas em pré-escola, sendo que, a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) até 2024 é que 50% das crianças estejam em creches e a pré-escola atinja 100%.

Sendo assim, este trabalho visa à elaboração de projeto arquitetônico de um Centro de Educação Infantil na cidade de Orleans que inclua todas as necessidades para o desenvolvimento infantil.

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL

1. INTRODUÇÃO

Crianças 0 a 3 anos Atual (2014) 29,6 % Meta (2024) 50 % Crianças de 4 e 5 anos Atual (2014) 89,1 % Meta (2024) 100 %

Fonte: IBGE / Pnad

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1.3 Objetivo geral

Elaborar uma proposta arquitetônica de um Centro Educacional Infantil no município de Orleans/SC, com infraestrutura adequada para atender crianças de até cinco anos de idade em período parcial ou integral

1.3.1 Objetivos específicos

Ÿ Construir um embasamento teórico para compreender os fatores que influenciam no desenvolvimento e aprendizagem das crianças, a fim de propor espaços arquitetônicos adequados;

Ÿ ·Desenvolver um projeto arquitetônico relevando as condicionantes locais como: entorno, fatores bioclimáticos, topografia, legislação municipal;

Ÿ ·Pesquisar e analisar referenciais arquitetônicos que possam trazer a compreensão dos elementos espaciais necessários para a implantação de um Centro de Educação Infantil;

Ÿ ·Desenvolver um programa de necessidades, fluxograma e organograma com o objetivo de tornar o projeto com suas condições obrigatórias e satisfatórias;

Ÿ Lançar o projeto arquitetônico em nível de partido geral para aprimoramento e desenvolvimento do anteprojeto na disciplina de TFG II.

Por isso, muitos moradores se submetem a ter que levar seus filhos para bairros distantes de suas residências e/ou serviços, sendo que ter um CEI próximo a residências é dever dos órgãos governamentais. Nota-se que há ausência de estabelecimentos de caráter educativo infantil no município, principalmente na área urbana onde se concentra o comércio. Dentro desse contexto, será proposto um Centro de Educação Infantil para atender crianças de 0 a 5 anos de idade com qualidades arquitetônicas que influenciem o nível de aprendizagem dos alunos, deixando assim seus pais confortáveis e seguros, sabendo que seus filhos estão acolhidos em um local que lhes dê educação, segurança, alimentação, higiene, lazer.

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL Figura 01 - Mapa cadastral de Orleans adaptado por Maria Emilia

Fonte: Maria Emilia

LEGENDA

Terreno proposta

Terreno CEI provisório

N

1. INTRODUÇÃO

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1.4 Metodologia

Para ter melhor compreensão do trabalho, serão utilizados alguns artifícios metodológicos, sendo estes:

ŸLevantamento de Referenciais Teóricos e Projetuais: Coleta de informações voltadas ao tema deste trabalho e, também, elementos arquitetônicos, na qual tem por finalidade obter as informações necessárias para o entendimento do assunto e lançamento da proposta;

Ÿ·Diagnóstico da Área e Entorno imediato: Consiste no levantamento e análise de dados do terreno, entorno e cidade - história, clima, acessos, mapa de usos, cheios e vazios, imagens fotográficas - com a finalidade de ter um maior entendimento, para seguir com um programa de necessidades, dimensionamento projetual e proposta de qualidades.

ŸEstudo de caso: Análises e visita em estabelecimentos relacionados ao tema, para que se tenha maior compreensão, conhecimento e informações.

ŸElaboração da proposta: Após as análises realizadas, elaborar o conceito da proposta, para embasamento ao programa de necessidades, fluxograma, organograma, implantação esquemática, seguidas por croquis e outras informações.

ŸAnteprojeto: Representação definitiva do projeto com as informações necessárias para a compreensão a ser desenvolvida no TCC II.

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL

1. INTRODUÇÃO

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Após a Constituição ter afirmado como dever do Estado a oferta de vagas em educação infantil, também orientou que as instituições deveriam cuidar das crianças e desenvolver um trabalho educacional.

Em 1990, surgiu o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que reafirma os direitos das crianças a educação, considerando criança até os dozes anos de idade incompletos e adolescente entre doze e dezoito anos. Além desses, foi criada em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) definindo a Educação Infantil como a primeira etapa da educação básica. O artigo 30 define“[...] em creches, ou entidades equivalentes para crianças de até três anos de idade e em pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade”. Sua criação proporcionou o embasamento para a elaboração e implantação de instrumentos específicos na área infantil, como o Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI) e os Subsídios para Credenciamento de Instituições de Educação Infantil (SCIEI), ainda utilizados para projetos, execuções e administrações pedagógicas desse modelo de instituição.

Apesar do avanço da legislação no que diz respeito à inclusão da criança na educação em seus primeiros anos de vida e o aumento no número de estabelecimentos para recebê-las, ainda não são parâmetros de satisfação para a população, pois, a entrada da criança nestas instituições ainda deixa a desejar, em especial as famílias de baixa renda.

Devido à forma de como se expandiu, sem os investimentos técnicos e financeiros necessários, resultou em espaços físicos inadequados, tornando-se instituições desfavoráveis ao processo de

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

aprendizagem das crianças (Ver figura 06,07,08 e 09).

Orleans no ano de 2007, segundo dados extraídos do Ministério da Educação, apontam que apenas 16% das crianças de até seis anos eram matriculadas em creches e pré-escola. Nota-se que não havia valorização dessas instituições, pois muitas famílias possuíam condições de ficar com os filhos em casa. Atualmente, a necessidade de uma renda extra na família implicou em mais vagas e instituições. Afinal, a situação não é muito diferente da realidade nacional.

Figura 07 - Irregularidades em creche Fonte: Alagoas 24 horas

Figura 08 - Irregularidades em creche Fonte: DPE Ananás

Figura 09 - Irregularidades em creche Fonte: DPE Ananás

Figura 06 - Irregularidades em creche Fonte: Site Infonet

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2.1 Histórico da Educação Infantil no Brasil

Segundo Paschoal e Machado ( 2009) a passagem do modo de produção doméstico para o fabril provocou uma reorganização na sociedade e na família para atender as novas exigências da industrialização.

No final do século XIX surge no Brasil, em reflexo do processo de industrialização e urbanização que o país estava vivendo, as primeiras instituições assistenciais à infância.

Devido a muitos fatores como o processo de industrialização, inserção da mão de obra feminina no mercado de trabalho e a chegada dos imigrantes europeus no Brasil, os movimentos operários ganharam força no início do século XX, onde houve um aumento significativo nas solicitações de atendimento às crianças, relacionadas à educação e cuidados. Muitos donos de fábricas construíram creches e escolas maternais para os filhos de seus operários, aumentando a produtividade das mães, por estarem seguras ao saber onde e como seus filhos estavam.

A empresa Brasital, fundada em 1948, criou uma creche destinada a atender aos filhos dos operários da empresa (Ver figura 02 e 03).

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

Figura 02 - Primeira turma de crianças / 1948 Fonte: História Salto

Figura 03 - Berçário / 1952 Fonte: História Salto

Figura 05 - Criança trabalhando Fonte:Pinterest

No início da década de 20, fatores como alto índice de mortalidade infantil, a desnutrição generalizada e o número significativo de acidentes domésticos aumentou a demanda de estabelecimentos para atendimento às crianças (Ver figura 04 e 05).Incluíam filhos de operários e também órfãos. ''Tais empreendimentos criados principalmente a partir da filantropia particular e, por iniciativa de médicos, associações beneficentes e religiosos, visavam proporcionar segurança, alimentação e higiene '' (ELALI,2002, p.46).

Em 1942 foi criada a Legião Brasileira de Assistência (LBA), com objetivo de ''(...) promover serviços de assistência social, prestados diretamente ou em colaboração com o poder público e as instituições privadas'' (ELALI,2002,p.47). Em 1946 a LBA constituiu-se em um órgão de consulta do Estado, após anos, foi transformada em Fundação.

No final dos anos 1970, surgem as creches comunitárias, como forma de organização popular que lutavam pelo direito a educação infantil. Em decorrência da mobilização popular e política, em prol da mudança da ordem repressora para a institucionalização democrática que possibilitou a conquista da Constituição de 1988 ''(...) o dever do Estado garantir a oferta da creche e a pré-escola as crianças de zero a seis anos de idade'' (Brasil,1988).

Figura 04 -Criança desnutrida Fonte: Fotografia uol

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2.2 Educação

2.2.1 Histórico dos fundamentos da educação

Segundo Doris C. C. K. Kowaltowski (2013), autora do livro Arquitetura Escolar, ''A educação é vista como transmissão de valores e o acúmulo de conhecimento de uma sociedade.'' Portanto, a história da educação também é a história de uma sociedade e seu desenvolvimento cultural, econômico e político. ''A origem etimológica da palavra educação – ''trazer à luz a ideia'', ''conduzir para fora''-, ou seja, dar a possibilidade de expressão de conteúdos internos individual e socialmente construídos e revela o caráter impositivo e unilateral que se possa dar ao processo educativo. ''

Na história da humanidade, para que o indivíduo tenha condições de integrar-se à sociedade, o processo de transmitir conhecimentos e atitudes necessárias devem-se as formas variadas e objetivos específicos. Em muitas culturas, a educação acontece sem estrutura formal, porém o ambiente onde se vive pode ser chamado de escola, sendo que os membros dessa sociedade possuem o papel de educador.

Atualmente se espera que na escola, realiza-se a socialização intelectual da criança, em geral, a sala de aula procura ser o modelo que mostra à criança como é a sociedade.

'' Cada fase da vida tem características próprias. Tanto o homem quanto a sociedade modificam-se, e a educação é o elemento fundamental para a necessária adaptação a essas modificações '' Jean-Jacques Rousseau (1762).

Considera-se a educação um dos quesitos mais importantes para o desenvolvimento de um país. Aprovada em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), trouxe um avanço no sistema de educação no Brasil, onde visa tornar a escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, respeito, pluralidade cultural e formação do cidadão, sendo assim,

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

definidas as etapas: educação infantil, ensino fundamental e médio.

2.2.2 A Educação Infantil

Até meados do final dos anos setenta, as crianças não possuíam direito a educação. Foi com a Constituição de 1988 que se deu início a inclusão de educação de qualidade desde o nascimento, efetivando que a primeira etapa da educação básica seja oferecida em creches e pré-escolas, considerando a infância o período mais importante para o desenvolvimento (anexo 1). Constituem em estabelecimentos públicos ou privados com objetivo de cuidar e educar crianças com até cinco anos e onze meses em períodos parciais ou integrais. As vagas para a inclusão das crianças devem ser oferecidas próximas às residências das crianças.

Creche

As primeiras creches no mundo tinham como finalidade o recolhimento de crianças pobres de rua. Após anos, viram a necessidade de oferecer às crianças e famílias condições necessárias para seu desenvolvimento.

Pode-se dizer portanto que, visam exclusivamente à saúde física e mental, relacionados à higiene e aspectos psicológicos: emocional, social e intelectual, segurança física e alimentação. (Didonet, 2001).

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Formação social e pessoal de 1988, declara que a instituição deve criar um ambiente de acolhimento que dê segurança e confiança às crianças, garantindo oportunidades para que sejam capazes de:

- Experimentar e utilizar recursos de que dispõem para a satisfação de suas necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos e vontades;

- Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo seus limites, sua unidade e as sensações que ele produz; - Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, - Relacionar-se com crianças e professores.

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Segundo o professor Dr. Jairo Werner (2015): ''O trabalho da creche e sua responsabilidade devem residir em dar espaço, oportunidade e estímulo, de base social-afetivo, para a criança crescer e oferecer situações de sucesso a fim de que ela queira continuar crescendo, de forma natural, segura e feliz. '', desenvolvendo áreas e comportamentos (anexo 2).

Pré-escola

De acordo com o Ministério da Educação (MEC, 1982) a função da educação na pré-escola é de comprometer-se com o desenvolvimento da criança de forma ampla, sejam estes: desenvolvimento do corpo físico, mente, afetividade, consciência, moral e socialização.

Conforme o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Formação pessoal e social de 1998, para esta fase, os objetivos estabelecidos para a faixa etária de zero a três anos deverão ser aprofundados e ampliados, garantindo ainda, oportunidades para que as crianças sejam capazes de:

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

Educação

- Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança, identificando suas limitações e possibilidades agindo de acordo com elas;

- Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos pessoais, respeitando as outras crianças e adultos, exigindo reciprocidade;

- Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração, compartilhando suas vivências;

- Brincar;

- Adotar hábitos de autocuidado, valorizando as atitudes relacionadas com a higiene, alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e cuidados com a aparência;

- Identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais participam, respeitando suas regras básicas de convívio social.

FAMILIAR

- Estabelecer relação cooperativa não competitiva com a família na educação da criança para um ação de dupla direção (escola-família);

- Prover a família, direta ou indiretamente, de normas, conhecimento e condições de relacionamento no processo educacional adequado ao filho; - Ajudar os pais no que for possível a encontrarem meios de desenvolver uma melhor orientação do núcleo familiar.

- Complementar a ação familiar no que se refere a aquisição de hábitos, atitudes e comportamentos sociais;

- Prover e prever oportunidades de experiências para a ampliação e aperfeiçoamento da linguagem da criança;

- Ampliar o desenvolvimento social da criança, introduzindo-a num núcleo social mais amplo;

- Satisfazer a necessidade de jogo e liberdade da criança;

- Colaborar no cuidado e proteção da saúde física e mental da criança.

SOCIAL

- Orientar, estimular e dirigir o processo educacional, desenvolvendo objetivos, atividades, recursos e técnicas adequadas;

- Respeitar a continuidade e progressividade do processo de aprendizagem da criança, oferecendo-lhe condições de crescer integralmente, preparando-a para enfrentar as condições da vida;

- Favorecer a adaptação da criança a níveis escolares posteriores, pela criação de habilidades indispensáveis e absorção de aprendizagens mais refinadas.

EDUCACIONAL

Objetivos da escolarização antes dos sete anos:

Quadro 03- Objetivos da escolarização / Fonte: Vieira, 1978, p.53

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2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

Educação

A fim de tornar mais clara a compressão da grande variedade de atividades que são ensinadas, a criança se desenvolve agindo e através da própria experiência. As atividades podem ser subdivididas em grupos, dependendo a metodologia de ensino do docente: calmas, semi-movimentadas e movimentadas, de acordo com Silvana Rego e Peggy Jo Smith (1991):

ATIVIDADES CALMAS: São atividades que levam a criança a observar (visão, tato, audição, olfato e paladar); a falar (deve ser encorajada a falar, opinar, perguntar); e a ouvir.

ATIVIDADES SEMI-MOVIMENTADAS: Desenhar, pintar, modelar, recortar e colar, construir jogar, pintar com ou sem os dedos.

ATIVIDADES MOVIMENTADAS: Geralmente acontece ao ar livre, como: correr, pular, saltar, escorregar, dançar, engatinhar.

Plantar e cultivar são atividades que devem fazer parte da pedagogia da Educação Infantil, seja realizado em hortas ao ar livre ou

Figura 14 - Crianças jogando bola Fonte: Tudo sobre minha mãe

Figura 15 - Criança pintando / Fonte: Petite box

Figura 16 - Bebês

Fonte: Professora auxiliadora Figura 10 - Crianças em

hortas / Fonte: Pés no chão

Figura 11 - Criança brincando Fonte: Vida de mamãe moderna

Figura 12 - Crianças brincando / Fonte: Delas

Especificidades - crianças de 3 a 5 anos

Contato com o exterior Espaço com chão livre Diferentes espaços

Figura 18 - Espaço com chão livre Fonte: Pinterest

Figura 19 - Diferentes espaços Fonte: ArchDaily

Figura 17 - Contato com exterior Fonte: Pinterest

Figura 21 - Exploração de diferentes espaços / Fonte: ArchDaily

Figura 20- Área de cuidados Fonte: ArchDaily

Figura 24 - Locais para documentar e registar Fonte: ArchDaily

Figura 23 - Brinquedos Fonte: ArchDaily

Brinquedos

Espaços para explorar e interagir Espaços para documentar e registrar

Figura 22 - Espaços para explorar e interagir Fonte: ArchaDaily

Figura 25 - Locais para escrever e desenhar Fonte: ArchDaily

Especificidades - crianças de 0 a 2 anos

Locais para escrever/desenhar Espaço de leitura

Figura 26 - Espaço para leitura Fonte: ArchDaily

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TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL 08/62 Figura 13 Criança

comendo / Fonte: Cardápio de bebê

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2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

Educação

2.3 Principais teorias pedagógicas no processo de ensino

Esquema representativo da Intervenção dos Precursores e Revolucionários da Educação:

Precursores e revolucionários participam de linhas pedagógicas distintas, sendo analisadas: Construtivista, tradicional, Montessoriana e Waldorf (anexo 3).

Século XVII

1 João Amos Comenius

2 Jean-Jacques Rousseau

Século XVIII

3 Johann Heinrich Pestalozzi

4 Friedrich Froebel

5 Johnann Friedrich Herbart

Século XIX

6 Maria Montessori

7 Ovide Decroly

8 John Dewey

Século XX

9 Edouard Claparede 11 Lev Semenovich Vigotsky

10 Jean Piaget 12 Celestin Freinet 13 Paulo Freire

Criador do jardim de infância. Descobriu que o jogo era uma atividade capaz de desenvolver a espontaneidade e a atividade criadora e produtiva das crianças. Defendia que a educação deveria

respeitar as característica de cada indivíduo. Uso de lousas, letras escritas em cartões, lápis.

Descoberta real da infância, onde as crianças eram indivíduos que possuíam ideias próprias. Recomendou a construção de escolas maternais para que desde cedo as crianças tivessem oportunidades de adquirir noções elementares.

Atribuia grande influência do meio externo (físico/pessoas) no desenvolvimento da criança. Criador da teoria educação pela instrução.

Preocupação com a saúde mental das crianças. Criou materiais pedagógicos destinados a treinar todos os sentidos, além da aprendizagem da leitura, escrita e cálculo.

Escola devia proporcionar o aprendizado relacionado ao meio natural e humano. Nas aulas eram usados materiais naturais como pedra, areia, palha.

A escola era a própria vida, e não uma preparação para a mesma. Professor deveria estimular o interesse do aluno, despertando a necessidade do mesmo de adquirir o conhecimento.

A vida é um processo de adaptação constante. Teoria de integração da criança com o meio em que esta inserida, tem influência direta no seu

desenvolvimento mental.

Defendia a liberdade da escolha das atividades pelos alunos. Educação através da experiência vivenciada. Integração social tem papel

fundamental no desenvolvimento infantil.

Educação é o meio de transformação social. Jogos e brincadeiras são condições para o aprendizado.

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(25)

2.4 Arquitetura escolar 2.4.1 O ambiente educacional

O bom funcionamento de um ambiente de estudo ou trabalho dependem da qualidade da construção, disposição dos equipamentos, cooperação e conscientização dos usuários que o frequentam. (Kowaltowski, 2013). Para que o ambiente possa ser agradável e convidativo à permanência das pessoas, são necessárias certas condições físicas e socioculturais, segundo as Teorias do espaço educativo (Brasília, 2008) estas condições são:

SOCIOCULTURAIS:- Reconhecimento: memória e afetividade = cria uma identidade ao espaço;

- Hospitalidade: ambiente acolhedor. FÍSICAS: - Mobiliário/equipamentos;

- Relações humanas; - Memória;

- Atratividade.

2.4.2 Funcionalidade

Conforme Kowaltowski (2013) os aspectos funcionais de uma escola referem-se ao dimensionamento e organização dos ambientes, adequação do mobiliário às atividades desenvolvidas, variações de ambientes disponíveis, acessos, fluxos, segurança.

Segundo APO - Avaliação Pós Ocupação (Romero; Irnstein,2003), os aspectos mínimos para a funcionalidade de um ambiente escolar são:

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

- Densidade populacional; / Disponibilidade de ambientes para

atividades variadas e específicas; / Existência de locais de armazenamento e exposição de materiais didáticos; / Ambientes; / Adequação do projeto ao usuário com dificuldade de locomoção; / Adequação do mobiliário e dos

equipamentos às características do usuário e às atividades desenvolvidas.

O estímulo da qualidade das relações humanas e o desempenho escolar podem ser reforçados por meio de requisitos como o agrupamento máximo de alunos por atividade e relações de área útil por pessoa. Estudos recomendam que no dimensionamento de escolas devam ser previstos área útil acima de 1,50m² por aluno e grupos de 13 a 20 alunos por turma (KOWALTOWSKI, 2013).

2.4.3 Conforto ambiental

Para um bom desempenho da criança é necessário que os aspectos ambientais térmicos, acústicos e lumínicos estejam favoráveis por suas influências no processo de ensino e aprendizagem, como também a saúde, mantendo a concentração dessas, tornando um local agradável.

Figura 28 - Mobiliário ergonômicos e flexíveis Escola infantil MDR / Fonte: ArchDaily Figura 27 - Espaços flexíveis - Centro de educação

infantil Mt. Hood / Fonte: ArchDaily

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Conforto térmico

De acordo com os Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil (2006), os ambientes devem prover boa aeração, reduzindo a quantidade de toxinas do ar e a proliferação de focos de doenças. Para assegurar a ventilação natural no ambiente, é necessária a existência da ventilação cruzada, prevendo aberturas em paredes opostas e com diferentes alturas (Ver figura 29).

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

A distribuição de arbustos, árvores e o cultivo de uma horta no terreno e pátio da escola podem amenizar as condições térmicas no calor (Kowaltowski et al., 2001) (Ver figura 30 e 34).

Figura 29 - Ventilação cruzada Fonte: Sebastian Gomez Arquitetura

Figura 30 - Creche Peanuts / Fonte: ArchDaily

Figura 32 - Edificação com brises horizontais Peanuts / Fonte: ArchDaily

Figura 31 - Fachada com brises verticais - Escola infantil de Berriozar Fonte: ArchDaily

Figura 33 - Brises verticais / Pré escola Sirger Baezinger / Fonte: ArchDaily

Figura 34 - Esquema de ventilação / insolação SAP Global Service Center / Fonte: ArchDaily

Arquitetura escolar

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Conforto visual

Estudos comprovam que salas de aula com utilização em maior quantidade de iluminação natural elevam a produtividade dos alunos. Além disso, foi observado que níveis maiores de desempenho são resultados de salas com maior área de abertura externas, em que as janelas ou claraboias são manipuladas pelos usuários que tem o domínio de interferir em seu próprio conforto (KOWALTOWSKI, 2013). (Ver figura 36,37,38 e 39)

Portanto, a iluminação interage com os seres humanos e afeta o seu desempenho -quando utilizada de maneira incorreta- : visibilidade, saúde e bem-estar, e, uma adequada estratégica de iluminação natural nas escolas deve proporcionar uma quantidade de luz suficiente onde for necessário, para assegurar que não haja desconforto (Ver figura 35).

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

Figura 38: Iluminação natural - Jardim de infância elefante amarelo / Fonte: ArchDaily

Figura 37 - Iluminação natural - Jardim de infância Parque Goya / Fonte: ArchDaily

Figura 39: Iluminação natural - Escola e jardim de infância DPS / Fonte: ArchDaily

Figura 35 - Maneiras para obtenção de iluminação natural / Fonte: Slideshare

Figura 36 - Iluminação natural - Ed. infantil e creche em Zaldibar / Fonte: ArchDaily

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TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL 12/62 Maneiras para obtenção de iluminação natural:

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Conforto acústico

Segundo Kowaltowski (2013) em uma sala de aula, a comunicação entre alunos e professores é necessária para o aluno ouvir e entender o que é dito, sem níveis elevados de ruídos, que prejudicam o desempenho do aluno e aumentam o desgaste dos docentes.

A Norma Regulamentadora Brasileira número 10.152 estabelece o nível de conforto em escolas com valores entre 40 a 50 db(A) (KOWALTOWSKI, 2013).

Para um ambiente adequado é necessário verificar a qualidade interna do ambiente e a influência externa. A interna refere-se à geometria do espaço, absorção sonora, potência e localização das fontes sonoras. A influência do meio externo associa-se a fontes de ruídos (trânsito, atividades de lazer da própria escola) qualidade do isolamento das aberturas (Kowaltowski et al., 2001).

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

Figura 40 - Sala de aula com painéis acústicos - Campus Cabral da UFPR Fonte: Concursos de projeto

Kowaltowski (2013) relata que para evitar condições inadequadas referentes à acústica, algumas etapas de projetos devem ser seguidas:

- Escolha do local a partir da conferência do impacto no entorno; - Implantação do edifício;

- A forma do edifício e como se relaciona com os edifícios vizinhos; - Relação entre os espaços internos;

- Escolha das soluções construtivas, detalhes e materiais.

2.4.4 Iluminação e ventilação naturais

Segundo Kovaltowski (2013) a luz natural é essencial para o bem-estar fisiológico e psicológico das crianças e adultos confinados por algumas horas em espaços internos ou fechados. Como também a troca de ar cria um ambiente mais saudável (Ver figura 42 e 43).

Figura 41 - Barreira acústica com vegetação Fonte: Owa

Arquitetura escolar

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TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL 13/62 Figura 42 - Iluminação natural/ Fonte: Maria Emilia Figura 43 - Ventilação natural/ Fonte: Maria Emilia

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2.4.5 Elementos de sustentabilidade

Segundo Kowaltowski (2013) alguns aspectos para projetos com alto padrão de desempenho, considera-se: manter as características naturais do terreno; recursos energéticos da terra; utilizar materiais recicláveis; minimizar o consumo de água do edifício, capturando e reutilizando água da chuva.

Resumindo, a sustentabilidade nos projetos deve-se a sua eficiência energética e o uso da água, adequação de materiais empregados, participação do usuário na redução dos impactos e no detalhamento do projeto arquitetônico para propiciar conforto ambiental aos usuários.

Figura 51 - Diagrama de captação de energia solar Creche da SFU UniverCity

Fonte: ArchDaily Figura 44 e 45 - Creche em Guastalla

Fonte: Site Sustentarqui

Arquitetura escolar

Figura 46 - Escola primária na Dinamarca Fonte: Sustentarqui

Figura 50 - Diagrama de captação da água da chuva Creche da SFU UniverCity / Fonte: ArchDaily Figura 47 - Creche da SFU UniverCity

Fonte: Sustentarqui

Figura 48 - Escola primária na Dinamarca Fonte: Sustentarqui

Figura 49 - Escola primária na Dinamarca Fonte: Sustentarqui

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TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL 14/62

2. REFERENCIAIS

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2.4.6 Aspectos estéticos Uso de cores

As cores exercem forte influência nos aspectos físico, mental e emocional das pessoas. Recomendações para uso de cores no ambiente escolar criada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE, 2000) um dos fatores mais importantes se tratando de ambiente escolar é a questão da iluminação e distribuição da luz nos ambientes de permanência dos estudantes. Deve-se ter como primeiro objetivo evitar a fadiga visual, projetando ambientes claros que reflitam bem a luz e criar um meio que ajude a manter desperto a criança e facilitar o estudo.

Cores intensas podem ser usadas em paredes de ambientes de pouca permanência como circulações verticais ou vestíbulos. As cores primárias como estímulo sem que estas se tornem agressivas ao observador, usando no fundo (paredes) cores neutras e claras. Devem ser evitadas cores como vermelho, rosa, alaranjado, violeta, preto pois podem produzir o efeito de ofuscamento, irritação, sonolência (Ver figura 53,54 e 55).

Fachadas / marcações

A escola precisa tornar-se um objeto facilmente identificável na paisagem, o que contribui para a formação de sua própria imagem tanto pela criança quanto pela comunidade. (Kowaltowski (2002) apud Korpella (2002).

Arquitetura escolar

Figura 55 - Pré escola Pajol Fonte: ArchDaily Figura 54 - Creche

nos jardins de Malaga Fonte: ArchDaily Figura 53 - Berçário

Leimond-Shonaka / Fonte ArchDaily

Figura 52 - Cores / Fonte:Fran Bardini

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TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL 15/62 É preciso que a edificação tenha uma marcação em seu acesso principal, servindo de orientação aos usuários. Nas áreas internas, é ideal a identificação do uso dos cômodos (Ver figura 56,57,58,59 e 60).

Figura 58 - Jardim de infância kita Fonte: ArchDaily

Figura 56 - Creche + E em Marburg Fonte: ArchDaily

Figura 57: Jardim de infância St. Sebastian / Fonte: ArchDaily

Figura 59 - Pré escola Pajol Fonte: ArchDaily

Figura 60 - Creche da SFU UniverCity Fonte: ArchDaily

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

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2.5 Arquitetura e a escala infantil

Para a concepção de projetos de centros de educação infantil, especifica-se a necessidade da variação de escalas, utilizando diversos pés-direitos em um mesmo e/ou entre cômodo, diferentes altura de janelas. Proximidade entre a moradia da família e a instituição, transmitindo sensação de segurança.

A participação da criança no processo de criação de ambientes educacionais é importante para os usuários, pois, auxilia no desenvolvimento com ideias de espaços que se sentissem acolhidos.

Ao mesmo tempo que a família e a criança precisam sentir-se seguros, a escola não pode dar a impressão de ser uma espécie de prisão. (KOWALTOWSKY,2013,p.112).

''Deve possuir espaço para atividade e para descanso das crianças e dos adultos; propor espaço para exposição dos trabalhos das crianças; a cozinha deve ser um ambiente educativo, e as crianças terem acesso a ela; os corredores devem possuir iluminação natural, para evitar a sensação de confinamento e monotonia; as áreas de alimentação poderão servir como espaço de estudos em grupos; as salas de aula devem ter aberturas da altura do usuário, para o contato com o exterior; o acesso principal da escola deve ser convidativo; a conexão entre os ambientes externos e internos devem possuir acessibilidade'' (Parâmetros básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil, 2006).

De acordo com Kowaltowsky (2013), as necessidadades gerais para ambientes educacionais são:

- Os ambientes devem ser bem ventilados, visando o conforto térmico; - As áreas destinadas ao preparo e cozimento dos alimentos, devem ser de difícil acesso às crianças, evitando-se acidentes;

- As áreas de brincadeiras como o pátio, por exemplo, deverão oferecer segurança;

- As janelas, além de proporcionarem iluminação e ventilação, devem estar sempre ao alcance da criança; (Ver figura 62)

- Ambientes coloridos, pois reforçam o caráter lúdico e desperta a criatividade; (Ver figura 61, 62, 63,64)

- As paredes devem ser revestidas com material liso, resistente, impermeável e de fácil limpeza;

- Os mobiliários devem ser adequados de acordo com o tamanho do usuário; (Ver figura 62, 63)

- Aberturas que possibilitem, sempre que possível, a integração com a área externa e o pátio; (Ver figura 61, 65)

- As salas devem ter espelhos na altura das crianças para estimulação.

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

Figura 61 - Escala infantil / Fonte: ArchDaily

Figura 62 - Mobiliário infantil Fonte: ArchDaily

Figura 64 - Mobiliário flexível Fonte: ArchDaily

Figura 65 - Interior x exterior Fonte: ArchDaily

Figura 63 - Ambiente colorido Fonte: ArchDaily

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2.5.1 Áreas ao ar livre

Associa-se a qualidade de vida. Segundo Kowaltowsky (2013) indica que o seu planejamento deveria envolver a sua subdivisão funcional e a variação de escalas e materiais, de modo a garantir uma maior riqueza de estímulos e a possibilidade de múltiplas atividades.

A existência dessas áreas é muito importante para uma educação de qualidade, pois nesses locais as crianças em contato com a natureza irão desenvolver as principais atividades físico-motoras como: correr, pular, jogar bola. O contato com a natureza é de grande importância para o desenvolvimento infantil, tanto assistindo uma planta crescer até os cuidados com um pequeno animal (Ver figura 68).

O tamanho não é o único aspecto a ser considerado, a forma dos lugares no pátio escolar também é importante e afeta as possibilidades para o desenvolvimento de atividades (Lindholm, 1995, apud Fedrizzi, 2002: 222) (Ver figura 66,67 e 69).

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

É preciso efetuar um tratamento paisagístico com variedade de escalas, materiais, vegetação, recobrimento do solo e brinquedos, a fim de prover qualidade de vida e estimular a curiosidade e criatividade.

Deve-se considerar também a questão de conforto térmico, oferecendo tanto áreas ensolaradas como sombreadas e para dias chuvosos são indicados os pátios cobertos (ELALI, 2002).

A respeito desses espaços (área de lazer coberta e descoberta) são definidas três categorias de relação espaço e criança (MOORE, 1996 apud ELALI, 2002):

Figura 68 - Jardim de infância de cultivo Fonte: ArchDaily

Figura 69 - Jardim de infância Mavrica Fonte: ArchDaily

Figura 67 - Berçário e Jardim de infância Hanazono Fonte: ArchDaily

Figura 66 - Jardim de infância Yutaka Fonte: ArchDaily

Arquitetura e escala infantil

Mínimos Recomendados Generosos Área 7,5 m² por criança 10 m² por criança 20 m² por criança Categoria

Quadro 05 - Relação espaço / criança Fonte: MOORE, 1996 apud ELALI, 2002

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2.5.2 Salas de aula

Considera o ponto central da atividade educativa. Segundo Kowaltowsky (2013) precisa ter área suficiente para que as crianças exerçam diferentes atividades, além disso, a sala de aula necessita de boa iluminação natural, ventilação, desempenho térmico e acústico e ser visualmente agradável (Ver figura 73,74,75 e 76).

O autor também afirma que as salas de aula devem ter formato e dimensões que permitam arranjos variados de mesas e carteiras para atividades individuais ou em grupos. Os mobiliários usados pelas crianças devem ser dimensionados em função da estatura ou faixa etária do grupo, considerando que além das crianças, a instituição possui usuários adultos como os professores, funcionários e familiares (Ver figura 70,71 e 72).

A sala de aula é um local onde as crianças passam boa parte do seu tempo, portanto, indica-se que elas possam apropriar-se do espaço, colocando nele suas marcas: trabalhos, desenhos, fotografias, para assim, sentirem-se acolhidos

2. REFERENCIAIS

TEÓRICOS

Arquitetura e escala infantil

Figura 71 - Jardim de infância Umyeon-dong Fonte: ArchDaily

Figura 70 - Centro de educação infantil Mt. Hood Fonte: ArchDaily

Figura 72 - Jardim de infância Elefante amarelo Fonte: ArchDaily

Figura 75 - Creche Chrysalis Fonte: ArchDaily

Figura 76 - Creche Kibe Fonte: ArchDaily Figura 73 - Jardim de infância e creche Prangins

Fonte: ArchDaily

Figura 74 - Escola infantil e creche Palmeras em Alcázares / Fonte: ArchDaily

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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3.1 Primetime Child Development

N

3.1.4 Acessos e circulações

O acesso principal à instituição acontece pela lateral do edifício em uma porta de madeira seguida por portaria que distribui para os ambientes sociais e/ou serviços. Devido o revestimento em madeira do muro, não consegue-se avistar o acesso, pois não há marcações (Ver figura 85,86).

A circulação vertical do edifício se faz presente por meio de rampa, oferecendo acessibilidade em todas as dependências. Localiza-se em um local privilegiado da edificação com vista para o exterior, tornando-se destaque em ambos os espaços (Ver figura 87,88).

Figura 90 - Planta baixa pavimento superior Primetime Fonte: ArchDaily

Figura 89 - Planta baixa pavimento intermediário Primetime Fonte: ArchDaily N N Circulação Horizontal Circulação Vertical Circulação Horizontal Circulação Vertical

Figura 84 - Planta baixa pavimento térreo Primetime Fonte: ArchDaily

Acesso principal Acesso serviços Circulação Horizontal Circulação Vertical

Figura 85 - Acesso Primetime Fonte: Google Street View

Figura 87 - Rampa: guarda corpo de vidro Fonte: ArchDaily

Figura 86 - Acesso Primetime Fonte: ArchDaily

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL 20/62 Figura 88 - Rampa

Fonte: ArchDaily

3. REFERENCIAIS

PROJETUAIS

(36)

3.1.1 Ficha técnica Arquiteto: Márcio Kogan Co- autor: Lair Reis

Localização: Morumbi, São Paulo/SP Ano do projeto: 2005

Ano de conclusão da obra: 2007 Área do terreno: 900 m²

Área construída: 870,75 m²

3. REFERENCIAIS

PROJETUAIS

3.1 Primetime Child Development

3.1.2 Apresentação do projeto

A edificação está localizada na cidade de São Paulo e implantada em um terreno de esquina, relativamente pequeno. Escola-berçário ‘‘Primetime’’ adota uma filosofia que proporciona condições favoráveis ao desenvolvimento educacional para 75 crianças com até três anos de idade.

O objetivo do projeto, a partir das exigências da cliente, foi criar um espaço lúdico que atendesse diversos procedimentos funcionais envolvidos em seu uso. Composta por volumes dinâmicos com três pavimentos.

Estrutura física: Mini teatro

Móveis ergonômicos Playground - Específico para faixa etária de 0 a 4 anos Pisos especiais - Aquecidos

nas sala e Impact Soft nas áreas externas

Water Play- Vários tipos de fonte de água onde a criança interage de forma lúdica

Horta

Mini Bakery - Espaço de experiências práticas Refeitório ergonômico e cozinha

especial - elaboram-se os alimentos consumidos

Figura 77 - Mapa Brasil / Fonte: Microreve Figura 78 - Mapa São Paulo / Fonte: Viva o centro

Figura 79 - Localização Primetime Fonte: Google Maps

Figura 80 - Vista superior Primetime Fonte: Google Maps

Figura 81 - Mini bakery Fonte: ArchDaily Figura 82 - Playground Fonte: ArchDaily Figura 83 : Mobiliário Fonte: ArchDaily N N 3.1.3 Localização

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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3.1 Primetime Child Development

3.1.5 Espaços e zoneamento funcional

Os espaços do edifício acontecem por volumes que evidenciam os diferentes usos do plano de necessidade:

- Os blocos com cores diferentes no térreo destinam-se a atividades distintas: ambientes didáticos, cozinha e refeitório de cor laranja. Ambientes recreativos receberam cor amarela, como a sala de múltiplo uso e palco;

- O bloco principal de concreto aparente abriga as atividades educacionais onde ficam crianças maiores, que podem caminhar;

- Último andar, onde ficam os bebês em idade de colo, um volume cúbico amarelo se projeta além do limite da construção. Ele abriga uma sala de reuniões, descanso, recreação e se destaca no conjunto.

No pavimento térreo nota-se que há mais áreas com funções sociais, devido os tipos de espaços do acesso principal. Os serviços englobam as atividades de responsabilidade dos funcionários. Nos pavimentos intermediário e superior, não há predomínio de função, havendo os três tipos, sendo classificado como social as circulações e banheiro/lavabo. Áreas de ensino classificam-se em salas de recreação, atividades, descanso.

Figura 91 - Planta baixa pavimento térreo Primetime / Fonte: ArchDaily

N

Social / recreação Serviço Ensino

Figura 92 - Planta baixa pavimento intermediário Primetime / Fonte: ArchDaily

Figura 93 - Planta baixa pavimento superior Primetime Fonte: ArchDaily

Figura 94 - Palco (teatro) Fonte: ArchDaily Figura 95 - Playground Fonte: ArchDaily N N 01 Praça de acesso 02 Portaria 03 Entrada 04 Recepção 05 Rampa 06 Biblioteca 07 Casa de bonecas 20 Armazenamento de lixo 21 Lixeira 22 Ambulatório 23 Banheiro funcionários 24 Sala do banho 25 Sala de atividades 26 Lavabo 27 Sala de espera 28 Sala de reuniões 29 Escritório 30 Diretoria 31 Sala de recreação 32 Preparação de mamadeira 33 Sala de fralda 34 Sala de descanso 35 Lavanderia 08 Atividades com água

09 Pátio descoberto 10 Pátio coberto 11 Banheiro infantil 12 Banheiro 13 Refeitório 14 Cozinha 15 Despensa 16 Sala multiuso 17 Palco 18 Despensa 19 Equipamentos 01 Praça de acesso 02 Portaria 03 Entrada 04 Recepção 05 Rampa 06 Biblioteca 07 Casa de bonecas 08 Atividades com água

09 Pátio descoberto 10 Pátio coberto 11 Banheiro infantil 12 Banheiro 13 Refeitório 14 Cozinha 15 Despensa 16 Sala multiuso 17 Palco 18 Despensa 19 Equipamentos 20 Armazenamento de lixo 21 Lixeira 22 Ambulatório 23 Banheiro funcionários Social / recreação Serviço Ensino

Figura 96 - Sala de atividades Fonte: ArchDaily

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL 21/62

3. REFERENCIAIS

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3.1 Primetime Child Development

3.1.6 Volumetria

Com o tamanho do terreno, foi preciso verticalizar a edificação. Possui características contemporâneas com sobreposição de volumes retangulares em cores amarelo, laranja e cinza do concreto aparente com a finalidade de criar uma atmosfera estimulante. A contraposição da materialidade utilizada (concreto e vidro) conseguiram compor uma arquitetura leve, com predomínio do vazio sobre o cheio, devido o uso de peles de vidro (Ver figura 97,98,99,100,101,102,103).

Figura 98: Fachada Sudeste Primetime Fonte: ArchDaily

Figura 97 - Fachada Sudeste Primetime Fonte: ArchDaily

Figura 100 - Fachada Noroeste Primetime / Fonte: ArchDaily

Figura 103 - Sala de atividades / Varanda Fonte: ArchDaily

Figura 102 - Social / recreação Fonte: ArchDaily

Figura 99 - Fachada Noroeste Primetime / Fonte: ArchDaily

Figura 101 - Volume Fonte: ArchDaily

Figura 105 - Fachada Noroeste Primetime Fonte: ArchDaily

Figura 106 - Sala de atividades Primetime Fonte: ArchDaily

Figura 104 - Corte Primetime Fonte: ArchDaily

Figura 107 - Chapas perfuradas Fonte: Alibaba

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL 22/62

3. REFERENCIAIS

PROJETUAIS

3.1.7 Estrutura e técnicas construtivas

A edificação foi construída com estruturas e técnicas construtivas convencionais. Utiliza concreto armado aparente, uma grande quantidade de vidros os quais fornecem iluminação natural e aproveitamento do visual externo principalmente na fachada Sudeste. Há volumes que se sobressaem em balanço (Ver figura 99,101,104).

Na fachada Noroeste do edifício o aço está presente na caixilharia telescópica, revestida de alumínio anodizado natural polido, e na peça de fixação dos guarda-corpos de vidro na fachada Sudeste (Ver figura 105,106).

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3.1 Primetime Child Development

3.1.9 O edifício e o entorno

O projeto adota uma linguagem diferenciada em relação ao seu entorno, principalmente pelo uso de cores, sobreposição de volumes, tornando-se destaque.

O entorno é composto principalmente por edifícios horizontais contemporâneos e alguns em construções (Ver figura 112,113).

Nota-se que a edificação está implantada em um bairro de caráter residencial, sendo um local apropriado, para este tipo de instituição por ser mais tranquilo (Ver figura 111).

Figura 108 - Fachada Nordeste Fonte: ArchDaily

Figura 109 - Fachada Noroeste Fonte: ArchDaily

Figura 110 - Fachada Sudeste Fonte: ArchDaily

Brise soleil

Figura 111 - Localização Primetime e entorno Fonte: Google Maps

Figura 112 - Entorno edifício Primetime

Fonte: Google Street View Figura 113 - Entorno edifício PrimetimeFonte: Google Street View Residencial

Comercial

N

Acesso principal CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

TCC I - Arquitetura e urbanismo - UNISUL 23/62 3.1.8 Conforto Ambiental

A fachada Noroeste possui um brise-soleil de chapas metálicas perfuradas, instaladas a 1,20 m de distância da fachada posterior, que tornou os ambientes ventilados e iluminados, garantindo a segurança da varanda da sala de atividades do pavimento intermediário para o uso das crianças. Esta fachada acomoda grande parte dos ambientes do programa, mantendo a integridade do edifício (Ver figura 109).

Fachada Sudeste voltada para a rua de acesso à edificação, em vidro transparente, expondo a circulação com a rampa de acesso aos pavimentos com guarda-corpo em vidro (Ver figura 110).

3. REFERENCIAIS

PROJETUAIS

Referências

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