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Análise da efetividade e segurança nos novos agentes antivirais de ação direta contra o vírus da Hepatite C no estado de Sergipe

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Academic year: 2021

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS

DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA - DFA

IRIS ALESSANDRA OLIVEIRA NASCIMENTO

ANÁLISE DA EFETIVIDADE E SEGURANÇA DOS NOVOS

AGENTES ANTIVIRAIS DE AÇÃO DIRETA CONTRA O VÍRUS

DA HEPATITE C NO ESTADO DE SERGIPE

São Cristovão- SE 2017

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2 IRIS ALESSANDRA OLIVEIRA NASCIMENTO

ANÁLISE DA EFETIVIDADE E SEGURANÇA DOS NOVOS

AGENTES DANTIVIRAIS DE AÇÃO DIRETA CONTRA O VÍRUS

DA HEPATITE C NO ESTADO DE SERGIPE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal Sergipe como requisito para obtenção de grau de Bacharel em Farmácia.

ORIENTADOR: Drª Grace Anne Azevedo Dória

São Cristovão - SE 2017

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3 IRIS ALESSANDRA OLIVEIRA NASCIMENTO

ANÁLISE DA EFETIVIDADE E SEGURANÇA DOS NOVOS

AGENTES ANTIVIRAIS DE AÇÃO DIRETA CONTRA O VÍRUS

DA HEPATITE C NO ESTADO DE SERGIPE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal Sergipe como requisito para obtenção de grau de Bacharel em Farmácia.

CONCEITO: __________

BANCA EXAMINADORA:

____________________________________________________ Drª Grace Anne Azevedo Dória (Orientadora)

Hospital Universitário da UFS – Setor de Farmácia Hospitalar (SFH)

____________________________________________________ Esp. Celina Santos Almeida

Hospital Universitário da UFS – Setor de Farmácia Hospitalar (SFH)

____________________________________________________ Dr.Cristiani Isabel Banderó Walker

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4 ANÁLISE DA EFETIVIDADE E SEGURANÇA DOS NOVOS AGENTES ANTIVIRAIS DE AÇÃO DIRETA CONTRA O VÍRUS DA HEPATITE C NO

ESTADO DE SERGIPE

Iris Alessandra Oliveira NASCIMENTO1, Alex Vianney Callado FRANÇA3,Grace Anne Azevedo DÓRIA2

1. Graduanda em Farmácia, Universidade Federal de Sergipe – UFS, Aracaju, Sergipe, Brasil.

2. Médico, Serviço de Hepatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), Aracaju, Sergipe, Brasil.

3. Farmacêutica, Setor de Farmácia Hospitalar, Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), Aracaju, Sergipe, Brasil

Autor responsável: I.A.O. Nascimento. E-mail: farma_oliveira@outlook.com

RESUMO

A hepatite crônica c pelo VHC acomete cerca de 180 milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que 3% da população mundial esteja infectada pelo vírus e que entre 60% e 70% dos portadores desenvolverão doença hepática crônica, necessitando de assistência à saúde especializada e de alta complexidade. O objetivo desde estudo é avaliar o prognóstico de pacientes infectados com hepatite C que fizeram uso do novo protocolo clinico do Ministério da Saúde instituído em 2015 em centro de referência no estado de Sergipe, no qual analisamos a evolução clínica, probabilidade de recidiva e os possíveis efeitos adversos. As informações referentes à idade, gênero, genótipo do vírus, reações adversas ao medicamento e Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) na 4ª semana, final de tratamento e 12 semanas após o fim do tratamento para a confirmar a Resposta Virológica Sustentada (RVS) foram coletados em prontuários. Foram avaliados 81 pacientes, sendo 53 homens (65,5%) e 28 mulheres (34,5%) com faixa etária entre 20 e 79 anos. Os genótipos do vírus da hepatite C encontrados entre os participantes do estudo foram 1, 2 e o 3, respectivamente, em 57 (70,4%), 2 (2,5%) e 20 (24,6%) pacientes. Outros 2 pacientes desse grupo (2,5%) apresentavam genótipo duplo (1a + 1b e 1a + 2). O PCR 4ª semana apresentou indetectável em 41 (51,3%) pacientes sendo detectável em36 (46,7%) dos 77 pacientes que entregaram o resultado do exame nesse período. Ao final do tratamento, a carga viral se apresentou indetectável em 50 (91%) dos pacientes e 5 (9%) apresentou detectável dos 55 pacientes que realizaram o exame até o momento. A RVS foi observada em 34 (94,2%). As principais reações adversas desenvolvidas ao longo do tratamento foram fadiga, anemia, cefaleia e náusea. Os resultados do estudo demonstraram um valor superior de indetecção da carga viral ao final do tratamento (RVS> 90%), melhor efetividade e menor incidência de reações adversas para o vírus da hepatite C.

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO...6 2.METODOLOGIA ...8 3. RESULTADOS...9 4.DISCUSSÃO...12 5. CONCLUSÃO...17 6.REFERÊNCIA...18

ANEXO A – FICHA DE SEGUIMENTO FARMACÊUTICO...23

ANEXO B – NORMAS PARA PUBLICAÇÃO NA REVISTA BRASILEIRA DE DOENÇAS INFECCIOSAS...30

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6 INTRODUÇÃO

A Hepatite Viral C (HVC) é um vírus da família Flaviviridaee sua transmissão ocorre fundamentalmente por via parenteral (NOUROZ, 2015; MORAES; OLIVEIRA 2015). Em geral, a infecção se apresenta na forma crônica desencadeando um processo de degeneração discreto e progressivo que culmina com fibrose e cirrose hepática após anos de exposição ao agente infeccioso (LOPES, 2009; MORAES; OLIVEIRA, 2015). O caráter assintomático da doença e a desinformação da população dificultam o tratamento contra a Hepatite C, sendo a infecçãodificilmente diagnosticada na fase inicial, raramente causando infecção aguda sintomática(CONITEC, 2015).

A infecção pelo vírus do HCV é considerada um importante problema de saúde pública (LOPES, 2009). Estima-se que 3% da população mundial esteja infectada pelo vírus e que entre 60% e 70% dos portadores desenvolverão doença hepática crônica, necessitando de assistência à saúde especializada e de alta complexidade (CENTERS FOR DISEASE CONTROL ANDPREVENTION, 2014; PCDT, 2015).A hepatite crônica pelo HCV acomete cerca de 180 milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que, no Brasil, existam atualmente 2 milhões de pacientes infectados, e a maioria deles desconhece seu diagnóstico (CONSENSO SBH e SBI, 2016).

No Brasil, as formas preferenciais de transmissão da Hepatite C foram a transfusão de sangue e hemoderivados, principalmente antes de 1993, quando não havia exame que identificasse os portadores do HCV. Outras formas de transmissão são o uso de drogas injetáveis, procedimentos no qual há compartilhamento de equipamentos como tratamentos odontológicos, manicure, pedicure, tatuagens e piercings, como tambémouso de seringas de vidro e relações sexuais desprotegidas (BRANDÃO; FUCHS, 2002; BRAZIL, 2008; MARTINS, 2010).

O genoma do HCV possui alta variabilidade genética, possuindo seis genótipos diferentese subtipos, os quais apresentam diferenças na resposta ao tratamento antiviral, bem como uma distribuição geográfica distinta.No mundo, assim como no Brasil, o genótipo 1 é o mais prevalente (46,5%) seguido do genótipo 3 (30,1%), o qual é o mais difícil de tratar(SIMMONDS, 2005; MESSINA, 2015; MORAES; OLIVEIRA, 2015; LOPES, 2009).

No país, em 2011, se iniciou o tratamento da Hepatite C pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ao qual foi incorporadoà terapia dupla de Interferon (INF) e Ribavirinao qual durava 24, 48 ou 72 semanas. A terapia dependede alguns fatores principais como,

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7 detecção do vírus, genótipo do mesmo e do grau da fibrose, parâmetros estes que irão influenciar o tipo e o tempo de tratamento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011a).

Em 2013, um novo protocolo foi lançado, o qual agentes de ação direta de primeira geração (ADD),Boceprevir e Telaprevir, foram adicionados ao esquema INF/Ribavirina, constituindo terapia tripla, porém esse novo esquema era destinado apenas para pacientes com genótipo 1 (CONITEC, 2016). Este tratamento obteve resultados insatisfatórios como o tempo prolongado da terapia, administração concomitante de medicamento injetável (INF), elevado número de comprimidos por dia (10 a 16 comprimidos/dia) e baixo índice de cura(AMERICAN ASSOCIATIOW FOR THE STUDY OF LIVER DISEASES, 2014; CONITEC, 2015).

Devido aos problemas e interferências dos agentes de primeira geração, em 2015 foi lançado um novo protocolo, os quais novos Agentes de Ação Direta (AAD)de segunda geração como Sofosbuvir, em associação com Daclastavir ou Simeprevir, com ou sem Ribavirina,foram estruturados para atender todos os genótipos de vírus podendo o tratamento durar 12 ou 24 semanas. Além do menor tempo de tratamento, o paciente faz uso apenas de comprimidos em uma menor quantidade, não mais precisando de injeções de INF, o que possivelmente reduz os efeitos adversos e melhora a adesão do paciente ao tratamento(CONITEC, 2015).

A atividade destinada a identificar e avaliar a efetividade e as Reações Adversas ao Medicamento (RAM) de tratamentos farmacológicos na população exposta a terapias específicas é chamadafarmacovigilância (LAPORTE & CARNÉ, 1993). A Organização Mundial da Saúde (OMS) ampliou oconceito para a ciência que detecta, avalia, compreende e previne os efeitos adversos ou qualquer problema relacionado a medicamentos. Dessa forma, envolve além das reações adversas (RAM), todo e qualquer evento adverso relacionado aos medicamentos (OMS, 2002).

Portanto, este estudoteve como objetivo avaliar a efetividade e a segurança dos novos Agentes de Ação Direta (AAD)de segunda geração contra o HCV, examinando assim a negativação viral, bem como a Resposta Virológica Sustentada (RVS) e as principais RAM’sde pacientes infectados com hepatite C que fizeram uso do novo protocolo clinico do Ministério da Saúde instituído em 2015.

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8 METODOLOGIA

Realizou-se um estudo transversal observacional e descritivo no serviço de Hepatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), localizado em Aracaju-Sergipe.Os dados foram coletadosde Outubro de 2016 à Janeiro de 2017. O ambulatório citado é o centro de assistência do SUS no estado para o tratamento da Hepatite C (HCV).

Os pacientes com problema hepático, ao serem admitidos no serviço passam por consulta médica especializada. Estes, antes da liberação dos medicamentos são submetidos a uma avaliação através de exames que os caracterizam aptos a iniciar o tratamento ou não. Durante a terapia, os pacientes elencados conforme o novo protocolo, recebem atendimento médico e farmacêutico no próprio serviço, no qual são segurança, efetividade e adesão ao tratamento, além de interações medicamentosas, sendo através deles observado a evolução do tratamento. O farmacêutico avalia também possíveis interações medicamentosas como é o caso da Rifampicina e Amiodarona, medicamentos que não são recomendados o uso juntamente com o novos ADD para o HCV(CONITEC, 2015), assim como outros problemas relacionados ao medicamento que venham surgir durante a terapia.

O presente estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CEP/CONEP) em 05/09/2016 sob o número 58131716.5.000.5546, conforme Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde.

Foram incluídos no estudo pacientes maiores de 18 anos com diagnostico de HCV, pacientes previamente tratados ou que nunca fizeram tratamento anterior (naive), além de pacientes co-infectados com HIV e transplantados. Todos os elencados fizeram uso dos novos ADD de segunda geração (Sofosbuvir, Simeprevir e Daclatavir) em associação ou não deRibavirina, com duração de 12 ou 24 semanas.

O tempo do tratamento e o uso dos novos ADD de segunda geração foram estabelecidosde acordo com genótipo viral. O uso da Ribavirina foi feito de acordo com o peso e o grau de fibrose do paciente, onde se o mesmo apresentasse anemia nos exames, cujo parâmetro utilizado é a baixa da hemoglobina, a dose da Ribavirina era ajustada ou até mesmo suspensa. Já o Sofosbuvir é utilizado para qualquer genótipo como preconiza o novo Protocolo Clinico e Diretriz Terapêutica (PCDT)em associação com os outros medicamentos.

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9 Em prontuário foram coletadas informações referentes à idade, gênero, genótipo do vírus, Reações Adversas ao Medicamento (RAM) e Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) na 4ª semana, final de tratamento e 12 semanas após o fim do tratamento para confirmar a Resposta Virológica Sustentada (RVS).

A biópsia hepática é o exame padrão-ouro para a definição do grau de acometimento hepático. Quando indisponível ou contraindicada, recomenda-se a realização de métodos não invasivos, como escores APRI e FIB4 (CONITEC, 2015). Para calcular o grau de fibrose dos pacientes utilizou-se os marcadores não invasivos APRI, FIB-4 e Child-Pug que foram obtidos com o auxilio do aplicativo HCV-CALC. Para a obtenção dos valores desses marcadores se faz necessário a coleta de dados laboratoriais em prontuário antes do inicio do tratamento: aminotransferases (AST e ALT), bilirrubina total, albumina, idade, plaquetas e INR.

A análise dos dados foi feita através do programa Microsoft Excel 2010 e estão apresentadas em porcentagem.

RESULTADOS

Em nosso estudoforam avaliados81 pacientes dos quais 53 eram homens e 28 mulheres, variando com relação à faixa etária, estando grande parte entre 60 a 79 anos, conforme a tabela 1.

Tabela 1. Características demográficas de pacientes com HCV do Serviço de Hepatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE. (n=81)

Sexo Número (n) % Masculino 53 65,5 Feminino 28 34,5 Idade 20 a 39 anos 5 6,2 40 a 59 anos 32 39,5 60 a 79 anos 44 54,3

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10 Existe pelo mundo uma variedade de genótipos de HCV, onde em nossa pesquisa encontramos 57 pacientes (70,4%) com genótipo 1, 20 (24,6%) do genótipo 3, 2 (2,5%) do genótipo 2 e outros 2 (2,5%) de genótipo duplo, como podemos observar na figura 1.

Figura 1. Distribuição genotípica na amostra

*Duplo:Pacientes infectados com duplo genótipo do vírus do HCV (1a+1b; 1a+2)

A determinação quantitativa do HCV foi realizada pelos81 pacientes através da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) na 4ª semana, final do tratamento e 12 semanas após o tratamento (RVS).Os resultados obtidos podem ser observados na tabela 2.

Tabela 2. Resultado do PCR para quantificação da carga viral ao longo do tratamento e Resposta Viral Sustentada (RVS) após 12 semanas do término do tratamento (n=81)

*PCR na 4ª semana de tratamento: 77 dos 81 pacientes entregaram o resultado

**PCR no final do tratamento:55 dos 81 pacientes entregaram o resultado

*** PCR (RVS): Até o momento 36 dos 81 pacientes entregaram o PCR de 12 semanas pós tratamento

Dos 81 pacientes avaliados, 24 foram elencados para o tratamento durante 24 semanas conforme o novo PCDT de 2015, o qual o PCR de 4ª semana de 13/24 (54%) pacientes se apresentou indetectável e 11/24 (46%) permaneceu detectável.O exame

PCR na 4ª semana de tratamento* PCR no final do tratamento** RVS na 12ª semana pós-tratamento*** INDETECTÁVEL 41/77 (53,3%) 50/55 (91%) 34/36 (94,2%) DETECTÁVEL 36/77 (46,7%) 5/55 (9%) 2/36 (5,7%) n=57 70,4% n=2 2,5% n=20 24,6% n=2 2,5% 1 2 3 Duplo

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11 destes pacientes foi repetido na 12ª semana de tratamento, o qual5/11 (45,5%) conseguiram a indetecção e 1/11(9%) permaneceu detectável, sendo que o resultado do PCR de 12ª semana de tratamento dos outros 5/11 (45,5%) pacientes não foi possível coletar devido os resultados não estarem disponíveis no momento da coleta em prontuário.

Foi utilizado marcadores não invasivos para mensurar os valores de fibrose com auxilio do aplicativo HCV- CALC. Para o cálculo utilizamos os dados laboratoriais mais recentes antes do inicio do tratamento. Dentre os 81 pacientes,3 (3,7%) não entraram nessa avaliação por não se encontrarem em prontuário os dados necessários, sendo assim avaliados 78 pacientes.Os valores e porcentagens para cada marcador se encontram na tabela 3.

Tabela 3. Marcadores não invasivos de predição fibrótica e cirrótica e realização de tratamento prévio nos pacientes com VHC do Serviço de Hepatologia do Hospital Universitário da

Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE. (n=81)

Número (n) % APRI < 0,5 22/78 28,2 > 1,5 34/78 43,58 FIB-4 < 1,45 14/78 17,9 > 3,25 39/78 50 Child-Pugh 5 A 6 pontos (A) 69/78 88,46 7 A 9 pontos (B) 9/78 11,5 10 a 15 pontos (C) 0 Tratamento prévio* Pacientes naïve 36/81 44,4

Pacientes tratados com PR** 27/81 33,3

Pacientes experimentados*** 18/81 22,2

*Foram avaliados os 81 pacientes

**Pacientes tratados anteriormente com Peguinterferon e Ribavirina. ***Pacientes tratados anteriormente com Boceprevir ou Telaprevir

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12 Com relação às Reações Adversas aos Medicamentos (RAM) em nosso estudo houve uma maior incidência de fadiga (24,61%),sendo elas apresentadas na tabela 4, podendo os pacientes apresentar mais de uma reação.

Tabela 4. Principais RAM’s apresentadas ao longo do tratamento (n= 81)

Número (n) % Fadiga 20 24,61 Anemia 13 16,04 Cefaleia 13 16,04 Naúsea 11 13,58 Insônia 8 9,78 Tontura 3 3,07 DISCUSSÃO

A Hepatite C é uma doença silenciosa que desencadeia um processo de degeneração discreto levando a fibrose e cirrose hepática, podendo evoluir para Carcinoma Hepatocelular (CHC) após anos de exposição ao vírus. Devido os tratamentos anteriores não terem alcançado boas taxas de efetividade e segurança, o Ministério da Saúde lançou um novo Protocolo Clinico e Diretriz Terapêutica (PCDT) em 2015.

Um estudo realizado no município de Vitória da Conquista/BA compostopor 321 pacientes demostrou uma maior frequência de infecção pelo HCV na população masculina, onde 195 (60,75%) eram homens e 126(39,25%) eram mulheres. Outro estudo realizado com 123 pessoas com HCV em Florianópolis observou que 89 (72,4%) eram do sexo masculino e 34 (27,6%) do sexo feminino (BARCELOS, 2014; MORAIS; OLIVEIRA, 2015).A prevalência de homens infectados em nosso estudo (n=53, 65,5%) foi superior ao de mulheres (n=28, 34,5%) relacionando-se assim com a literatura.

A maior predominância da infecção pelo vírus da Hepatite C no sexo masculino pode ser explicada pelo fato desses indivíduos estarem mais suscetíveis aos fatores de

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13 risco como uso de drogas injetáveis, múltiplas parceiras sexuais, serviços de barbearia e realização de procedimentos como tatuagens e piercings(BRASIL, 2008; MARTIN, 2010).De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde 60,1% das notificações dos casos de Hepatite C, entre 1999 a 2011, são do sexo masculino (BOLETIM, 2012). Em um núcleo hospitalar do sul do Brasil, MELLO et al. (2011) verificaram uma concordância em relação ao sexo dos indivíduos infectados, onde a prevalência da infecção em homens foi de 53,68% (MORAES; OLIVEIRA, 2015).

O sexo feminino é menos propenso a infecção pelo HCV, seja por fatores sociais quanto aos hormonais. O HCV em mulheres jovens é mais leve em comparação á homens de mesma faixa etária e a gravidade da doença aumenta com a menopausa, a qual os níveis de estrogênio são baixos, sendo um ponto negativo para as mulheres infectadas cronicamente. O estrogênio demonstra ter papel protetor para o fígado contra a fibrose, devido sua capacidade de manter sob controle a inflamação (BURRA, 2013).

Em nível hormonal baixo aumentam-se ascitocinas (INF-gama e IL-6) e o processo inflamatório(DAY,2006; WATT; CHARLTON 2010). Dessa forma ao se comparar mulheres menopáusicas e homens de mesma idade, elas tendem a apresentar um maior nível de fibrose relacionada ao HCV e o desenvolvimento do carcinoma hepatocelular(CHC) (CODES, 2007; DI MARTINO, 2004). A resistência à terapia pode ser ocasionada pelas citocinas(INF-gama e IL-6) que sofrem grandes alterações durante a menopausa e na infecção pelo HCV, sendo capazes de interferir com a resposta antiviral (BURRA, 2010).

Segundo a distribuição por faixa etária, em 2010 observou-se a maior taxa de detecção por 100.000 habitantes na faixa etária de 55 a 59 anos (15,8%), seguida pelas de 50 a 54 anos (15,3%), de 45 a 49 anos (13,9%), de 40 a 44 anos (10,4%) e de mais de 60 anos (9,2%), totalizando 7.749 casos entre pessoas com mais de 40 anos, o que representa 75,1% dos casos naquele ano. Em 2010, entre o grupo de 40 a 59 anos de idade, observam-se taxas de detecção maiores em homens do que em mulheres, enquanto depois dos 60 anos a taxa de detecção é maior em mulheres (BOLETIM, 2012).

Devido muitos sintomas do HCV só se manifestarem anos após à infecção, pode-se observar altas taxas de cronicidade da doença em indivíduos diagnticadoscom mais de 40 anos, girando em torno de 60 a 70% dos casos. A chance da infecção evoluir com cirrose hepática nos pacientes infectados cronicamente pelo HCV é de 15 a 30%

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14 em 20 anos (CHEN; MORGAN, 2006; RAHMAN, 2016; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2006a).

VILLAR et al. (2015) concluíram que 81,1% dos pacientes com Hepatite C encaminhados para o hospital das clínicas da Universidade Federal de Uberlândia em 2013 apresentavam mais de 41 anos. Em outro estudo realizado no sudoeste da Bahia com 321 portadores do HCV, em centro de referência especializado em tratamento de DST/AIDSpara caracterização de seu perfil epidemiológico e demográfico mostrou que 279 (86,92%) eram da faixa etária de 35 a 67 anos (MORAIS; OLIVEIRA, 2015). Esses resultados estão de acordo com nosso estudo,sendo que a maior prevalência de infecção foi acima dos 40 anos, onde 44 (54%) estavam entre 60-79 anos, 32 (39,5%) entre 40-59 anos e ainda 5 (6,2%) entre 20-39 anos.

A prevalência dos genótipos do HCV varia em diferentes partes do mundo. O genótipo 1 é o mais prevalente principalmente nas Américas e Europa, e o genótipo 3 é o segundo mais prevalente no mundo principalmente na Ásia. Na Europa, Japão e Itália o genótipo 2 é mais prevalente, sendo também encontrado juntamente com o genótipo 6 na Ásia. Os maiores casos do genótipo 4 são descritos no Oriente Médio e do genótipo 5 na África Subsaariana do Sul e do Leste (MESSINA, 2015; NOUROZ, 2015).

BARCELOS et al. (2014), avaliaram 123 pacientes acompanhados durante o ano de 2014 em um hospital especializado em tratamento de doenças infecciosas e parasitárias em Florianópolis/SC,analisando a prevalência dos genótipos do HCV em pacientes atendidos no ambulatório. Destes, 79 (64,2%) apresentavam genótipo tipo 1, 37 (30,1%) genótipo tipo 3 e 6 (4,9%) o genótipo tipo 2, conforme foi observado também em nosso estudo, onde 70,4% eram do genótipo 1, 24,7% do genótipo 3 e 2,5% do genótipo 2e outros 2 pacientes (2,5%) infectado por duplo genótipo (1a+1b; 1a+2).

Segundo o novo PCDT para hepatite C, o tratamento com os novos agentes de ação viral contra o HCV, está indicado nos casos de APRI maior que 1,5 ou FIB-4 maior que 3,25, caracterizando METAVIR>F3. Assim, pacientes com APRI menor ou igual a 0,5 e FIB-4 menor ou igual a 1,45 tem o uso justificado pelo preenchimento de outros critérios como: coinfecção pelo HIV, sinais clínicos ou evidências ecográficas sugestivas de cirrose hepática (varizes esofágicas, ascite), insuficiência renal crônica, pós-transplante hepático, realização de elastografia ou outros exames de estratificação dos graus de fibrose que identifique METAVIR maior ou igual a F3 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015a).

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15 O METAVIR é o escore utilizado na caracterização de fibrose através de biopsiahepática, mas devido ser um método invasivo e nem todos os pacientes puderem ser submetidos a tal exame, utilizasse outros métodos de caracterizaçãoque sejam equivalentes ao METAVIR, como o escoreChild-Pughque é obtido através de calculo matemático. Este avalia o grau de deteorização hepática diferenciando cirrose compensada de cirrose descompensada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015a).

Em relação ao tratamento do genótipo 1 conforme o novo protocolo clínico, a presença de Child-Pugh classe B ou C define o regime terapêutico em 24 semanas de tratamento ao invés de 12 semanas, como é o caso dos monoinfectados pelo HCV com Chlid-Pugh classe A. Um Child-Pugh maior que 7, ou seja, caracterizado como classe B, é um critério de inclusão no cadastro de transplante hepático(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015a).

Um estudo realizado por PEARLMAN et al. (2015), composto por 82 pacientes com cirrose compensada, monoinfectados pelo genótipo 1a, com falha em tratamento prévio com PEG-IFN/Ribavirina (n=58) ou não tratados previamente (n=24),demostrou que pacientes tratados por 12 semanas pela associação Simeprevir (150 mg/dia) e Sofosbuvir (400 mg/dia), obtiveram taxa de RVS maior do que pacientes tratados com Sofosbuvir em associação com PEG-IFN/RBV, 93% (n=58) e 75% (n=24), respectivamente.

SULKOWSKIet al. (2016), realizaram um estudo de coorte prospectivo e observacional, onde avaliaram 802 pacientes submetidos a tratamento em ambiente clinico infectados com HCV genótipo tipo 1. Os pacientes faziam uso de Sofosbvir e Simeprevir, com ou sem Ribavirina por 12 semanas. Destes 675 (84%) obtiveram RVS que foi semelhante para os pacientes que receberam 132/136 (81%) ou não 543/639 (85%) Ribavirina, demonstrando que a adição daRibavirina não teve efeito detectável na RVS.

Os pacientes infectados pelo genótipo 3 devido a menor opção de fármacos eficazes nos tratamentos anteriores, possuíam maior risco de desenvolver cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC), além de menor taxa de RVS.O novo protocolo traz a possiblidade de terapia com 4 fármacos que são recomendados para o tratamento do genótipo 3, sendo eles o Interferon (IFN), Sofosbuvir, Daclatasvir e Ribavirina (ZANAGA, 2016).

As taxas de RVS para pacientes cirróticos naivede genótipo 3tratados durante 12 semanas variam de 21 a 34%. A extensão do tratamento durante 24 semanas nesta

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16 população melhorou as taxas de RVS de 82 para 92% (ZANAGA, 2016). Os estudos realizados por ZEUZEM et al. (2014) entre 22 pacientes e FOSTER et al. (2015) com 13 pacientes naives, com cirrose, tratados com Sofosbuvirmais Ribavirina durante 24 semanas, atingiram RVS de 82%(18/22) e 92% (12/13), respectivamente.

LAWITZ et al. (2013) e FOSTER et al. (2015) avaliaram o uso de Ribavirina e Sofosbuvir em pacientes não cirróticos do genótipo 3. Este em 145 pacientes por 12 semanas e aquele em 72 pacientes sem tratamento prévio, tratados por 24 semanas, atingindo respectivamente, 61% de RVS (n=89) e 90% de RVS (n=65). Dessa maneira a terapia combinada de Sofosbuvir mais Ribavirina, ou ainda a combinação com Daclatasvir, durante 24 semanas produz uma taxa de RVS alta, acima de 80% em pacientes de genótipo 3, com e sem cirrose, não tratados previamente ou que não responderam a terapia antiga, comprovando que terapias mais curtas não tem boas taxas de RVS para esse tipo de genótipo (ZANAGA, 2016; CONITEC 2015).

Em nosso estudo 2 pacientes portadores do HCV genótipo tipo 1 apresentaram detecção da carga viral ao final do tratamento, mas ao realizar o exame de PCR de 12 semanas após o final da terapia(RVS), a carga viral apresentou-se negativa.Em nossa análise também observamos que outros 3 pacientes não conseguiram a negativação viral 12 semanas após o tratamento (RVS), sendo dois do genótipo 3 e um do genótipo 1.

Conforme o novo PCDT de 2015, o tratamento para o genótipo tipo 3 é de 12 semanas sem a possibilidade de prolongamento para 24 semanas como na terapia dos outros genótipos. Por ser um vírus de difícil tratamento (ZANAGA, 2016) em relação ao desenvolvimento de fibrose e cirrose, a não resposta a terapia pode ser explicada pelo curto período de tratamento. Em nosso estudo o paciente do genótipo 1 era cirrótico e a terapia foi de 12 semanas. Acredita-se que devido a isso não ocorreu a negativação viral, pois é recomendado pelo novo PCDT o tratamento durante 24 semanas para pacientes do genótipo 1 quando este apresenta cirrose ao invés de 12 semanas que é o recomendado para pacientes de mesmo genótipo, mas sem cirrose (PCDT, 2015). Nestes casos quando os pacientes não alcançam a negativação viral, os mesmos passam por reavaliação médica para se averiguar umapossibilidade de novo tratamento.

O regime terapêutico com INF apresentava varias desvantagens, causando eventos adversos que reduziam a adesão e prejudicava as taxas de RVS (CONITEC, 2015; MESSINA, 2015).Os pacientes tratados sejam com o INF alfa convencional ou peguilado (INF-PEG) apresentavam efeitos adversos onde se destacavam cefaleia, febre, fadiga, anorexia, alterações sanguíneas (neutropenia, trombocitopenia, anemia) e

(17)

17 mascaramento da progressão de doenças autoimunes, além de náusea, rashcutâneo, tosse e sintomas psiquiátricos como a piora de quadros de depressão (KOHLI, 2014). Os sinais e sintomas mais relatados segundo CARVALHOet al. (2001) eram dores no corpo, cansaço, desanimo, cefaleia, irritabilidade, boca e pele seca, alterações do sono e queda de cabelo. A taxa de RVS nessa terapia era de 40 a 55% (GLUE, 2000; FRIED, 2002).

A nova terapia livre de INF, usando os novos antivirais de ação direta, Simeprevir, Sofosbuvir e Daclatasvir, demonstram causar menos efeitos adversos, sendo os mais comuns cefaleia, náusea, fadiga, insônia e diarreia. A Ribavirinatem como principal reação adversa a anemia (LAWITZ, 2014; CONITEC, 2015).

A associação entre Sofosbuvir e Simeprevir foi relacionada a um baixo número de reações adversas graves (menos de 5%) (LAWITZ, 2014). Ela foi bem tolerada em pacientes com cirrose compensada, onde as principais reações adversas relatadas foram fadiga, rashcutâneo, náusea,cefaleiae prurido (PEARLMAN, 2015). Da mesma forma, a associação entre Sofosbuvir e Daclatasvir foi geralmente bem tolerada e as reações adversas mais comuns foram náusea, cefaleiae fadiga(CONITEC, 2015).

Quando comparados aos regimes de INF/Ribavirina mais inibidores da protease de primeira geração, Telaprevir e Boceprevir, os novos fármacos discutidos apresentam melhor perfil de efeitos adversos (POL, 2013). Dessa maneira, comparando agentes de mesma classe e segunda geração, Simeprevir com Telaprevir, a incidência de eventos adversos é menor, sendo respectivamente, 69% e 86% (CARTWRIGHT; MILLER, 2013).

No presente estudo, os efeitos adversos mais observados foram fadiga (24,61%), anemia e cefaleia (16%) e náusea (13,58%), porém insônia e tontura também foram observadas, mas em menor proporção, 9,87% e 3,07, respectivamente, o que corrobora com a literatura.Foi observado que não houve abandono do tratamento por efeito adverso grave ou intolerável pelos pacientes. Desta forma, o tratamento com os novos ADD de segunda geraçãoparecem ser melhor tolerados pelos pacientes, por possuir menores tempo de tratamento e efeitos adversos.

CONCLUSÃO

Com base nos resultados obtidos, verificamos que os novos agentes de ação diretaSofosbuvir, Daclatasvir e Simeprevir, implantados pelo novo Protocolo Clinico e

(18)

18 Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde em 2015 para o tratamento da Hepatite C representam um avanço, principalmente para aqueles pacientes que fizeram uso das antigas terapias,cujos efeitos adversos eram demasiados. Os novos agentes apresentam efetividade acima de 90% tratando todos os genótipos, inclusive o genótipo 3 que é o mais difícil de tratar. Além disso, essa terapia parece apresentar maior adesão, devido ser constituída apenas por pequena quantidade de comprimidos e não apresentar reações adversas tão intensas como a dos tratamentos anteriores.

CONFLITO DE INTERESSE Nenhum

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(23)

23 ANEXO A – FICHA DE SEGUIMENTO FARMACÊUTICO

ATENDIMENTO FARMACÊUTICO NO SERVIÇO DE HEPATOLOGIA

Nome:___________________________________________SCF:________Prontuário:

Farmacêutico (a):_______________________________ SUS:__________________Hepato/UFS: _______ Data da consulta: ____/____/____ Codinome: _______________________________

INFORMAÇÕES, CONTATO E DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS

INFORMAÇÕES SOBRE O HCV E TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Genótipo:( ) 1a ( ) 1b ( ) 2a ( ) 3Child: ( ) A ( ) B ( ) CFibroscan/Metavir:

Coinfecção: ( ) Não ( ) Sim Qual?

Transplantado de fígado:( ) Não ( ) Sim Transplantado de outro órgão: ( ) Não ( ) Sim Tratamento anterior:( ) Não ( ) Sim Qual? ( )INF/PEGINF ( ) RBV ( )TVR ( ) BOC ( ) SOFO ( ) SIME ( ) DACLA Conclusão do tratamento:( ) Sim ( ) Não, porquê?

Medicamento prescrito:( )SOFO 400 mg( )SIME 150 mg( )DACLA ____0 mg( )RBV ___ comp/dia( )INF/PEGINF Tempo de tratamento: _______ semanas De: ______/______/______ Até: ______/______/______ Alergia medicamentosa ou alimentar: ( ) Não ( ) Sim Qual?

Plantas medicinais: ( ) Não ( ) Sim Endereço:

Cidade/estado: Telefone/turno:

Naturalidade: Data de nascimento:

Ocupação: Renda:

Gênero: (1) Feminino (2) Masculino

Cor: (1) Amarelo (2) Branco (3) Índio (4) Negro (5) Pardo

Estado Civil: (1) Casado (2) Divorciado (3) Solteiro (4) Viúvo (5) Outro

Escolaridade: (1) Analfabeto (2) Fund. Incompleto (4) Médio Incompleto (6) Superior Incompleto (3) Fund. Completo (5) Médio Completo (7) Superior Completo

Peso: _________ (Kg) Altura: ___________ (cm)

Álcool

(1) (1) Não faz uso

(2) (2) Histórico anterior de uso (3) Diariamente (4) Semanalmente (5) Raramente (6) Socialmente Tipo de bebida:____________ Tabaco

(1) Não faz uso

(2) Histórico anterior de uso (3) Tentativa de parar (4) Uso atual: _______unidades/dia Dieta Café ( ) Não () Hipossódica ( ) Hipocalórica ( ) Hipolipêmica ( ) Outra_______ _______________

(1) Não faz uso

(2) Histórico anterior de uso (3) Tentativa de parar (4) Uso atual:

_______xícaras/dia

Atividade Física: (1) Não (2) Caminhada (3) Musculação (4) Hidroginástica ( ) Outro:__________

Tempo (1) Não (2) <30 minutos (3) 30 a 60 minutos (4) >60 minutos

Frequência (1) Não (2) 1x/semana (3) 2x/semana (4) 3x/semana (5) >3x/semana

Co-morbidades: (1) Não (2) Diabetes (3) HAS (4) HIV (5) Hepatite B (6) Hipotireoidismo (7) Cardiopatia

(8) Neoplasia (9) Osteoporose (10) Ascite (11) Varizes esofágicas (12) Cirrose (13) CHC (14) Hipertensão portal (15) Encefalopatia hepática (16) Outros: ________________________

História Familiar: (1) Não(2) Hipertensão(3) Hepatite C (4) DM (5) Cardiopatia (6)Outro: ________ (Avós) (Pais) (Irmãos) (Avós) (Pais) (Irmãos) (Avós) (Pais) (Irmãos) ( Avós) (Pais) (Irmãos)

(24)

24

Qual Frequência Indicação

MEDICAMENTOS UTILIZADOS ATUALMENTE PARA OUTRAS COMORBIDADES

PARÂMETROS CLÍNICO-LABORATORIAIS DATA PARÂMETROS Hemoglobina Leucócitos Neut/Linf (%) Plaquetas AST/ALT FA/GGT BD/BI INR CRE/UR Albumina Ácido Úrico Glicemia PCR Beta HCG

(25)

25

Informações do paciente:

(26)

26

SEGUIMENTO FARMACÊUTICO NO SERVIÇO DE HEPATOLOGIA

Nome: ____________________________________________________________ SCF: ____________ Farmacêutico (a): ______________________________________ Data da consulta: ____/____/____ TROUXE O MEDICAMENTO: ( ) Não ( ) Sim HÁ SOBRA DE MEDICAMENTO: ( ) Não ( ) Sim

Quantos? ________

CONHECIMENTO DO PACIENTE QUANTO À PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS

1 – Qual o nome do medicamento prescrito? (1) Não sabe (2) ___________________ 2 – Para que o médico lhe receitou o medicamento? (1) Não sabe (2) ___________________ 3 – Qual a dose que você deve tomar do medicamento? (1) Não sabe (2) ___________________ 4 – Quais os horários que voce deve administrar o medicamento? (1) Não sabe (2)

___________________

5 - Por quanto tempo você deve utilizar o medicamento prescrito? _________________

6 - Como você deve utilizar o medicamento prescrito? (1) Não sabe (2) ___________________ 7 - O que você deve fazer se você esquecer de tomar uma ou mais doses? (1) Não sabe (2) ___________________

8 - Há algum outro medicamento, alimento ou bebida que você deve evitar enquanto estiver fazendo uso do medicamento? (1) Não sabe (2) ___________________

9 - Esse medicamento pode lhe acusar reações desagradáveis? ( ) Não ( ) Sim Quadro 1 10 – você necessita de mais informações para usar seu medicamento? ( ) Não ( ) Sim 10.1 – como tomar os medicamentos? ( ) Não ( ) Sim

10.2 – por quanto tempo preciso usar os medicamentos?

10.3 – se o medicamento pode causar alguma reação desagradável? ( ) Não ( ) Sim

10.4 – Se há algum outro medicamento que não pode usar durante o tratamento? ( ) Não ( ) Sim Quadro 1. Reação adversa a medicamento:

RAM RAM RAM RAM

Perda de apetite Pele seca Dor abdominal Hipertrigliciridemia

Alteração de peso Purido Gastrite Hipo/hipertireoidismo

Cefaleia Alopecia Diarreia Disminorreia

Tontura (vertigem) Sintomas depressivos Náusea Impotência

Edema Ansiedade Constipação Diminuição do desejo sexual

Dor no corpo Irritabilidade Anemia

Fadiga Dificuldade em concentrar Plaquetopenia

Xerostomia Insônia Neutropenia

ESCALA DE ADESÃO TERAPÊUTICA DE MORISKY - MMAS-8 Score final: <6 = baixa adesão 6 a <8 = média adesão 8 = alta adesão Legenda: S = sim N = não

1) Você às vezes esquece de tomar os seus remédios para hepatite C? ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N 2)Nas duas últimas semanas, houve algum dia em que você não

tomou seus remédios para hepatite C?

( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N 3)Você já parou de tomar seus remédios ou diminuiu a dose sem

avisar seu médico porque se sentia pior quando os tomava?

( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N 4)Quando você viaja ou sai de casa, às vezes esquece de levar seus

medicamentos? ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N

(27)

27 5)Você tomou seus medicamentos para hepatite Contem? ( ) S ( )

N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N 6)Quando sente que sua pressão está controlada, você às vezes

para de tomar seus medicamentos?

( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N 7) Você já se sentiu incomodado por seguir corretamente o seu

tratamento para hepatite C?

( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N 8)Com que frequência você tem dificuldades para se lembrar de

tomar todos os seus remédios para hepatite C? (Nunca=1; Quase Nunca=0,75; Às Vezes=0,5; Frequentemente=0,25; Sempre=0)

( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N ( ) S ( ) N Total

EVOLUÇÃO FARMACÊUTICA DO PACIENTE

_____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________ INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA

Orientações sobre a doença:

( ) Fisiopatologia ( )Tratamento farmacológico ( )Complicações

( ) Sinais e sintomas ( )Tratamento não-farmacológico ( ) Outra_________________________________

Adesão ao tratamento: ( ) Não ( ) Sim ( ) Outra: _____________________________________________________ Armazenamento de medicamento:( ) Não ( ) Sim

Material educativo: () Não( ) Tabela de medicamento ( ) Folder ( ) Informação escrita ( )Outro: ____________ Exames laboratoriais: () Não( ) Procedimento de preparo( )Finalidade( ) Interpretação ( ) Outro: ___________ Dieta:() Não ( ) ingerir pouco sal ( ) ingerir pouca gordura ( ) ingerir líquido ( ) Outra __________________ Prática de atividade física: ( ) Não( ) Sim

(28)

28

Informações para próxima consulta:Data do Retorno:_____/______/_________

(29)

29 ANEXO B – NORMAS PARA PUBLICAÇÃO NA REVISTA BRASILEIRA DE DOENÇAS INFECCIOSAS

GUIDE FOR AUTHORS

The BJID is an official publication of the Brazilian Society of Infectious Diseases (SBI), published by monthly since 1996, from February to December and published by Elsevier Editora Ltda. Produced by the Editor-in-Chief, Dr. Carlos Brites, an editorial board and highly competent associate editors, the production staff and advertising board, the articles and communications published in the BJID aim to be relevant in the broadest sense to all aspects of microbiology, infectious diseases and immune response to infectious agents.

In addition to six regular issues per year, the BJID published special supplements, conference and seminar, annals and reprints of individual articles, as well as advertising courses, competitions and seminars in all fields of medicine.

Scope and policy

The aim of the Brazilian Journal of Infectious Diseases (BJID) is to be relevant in the broadest sense to all aspects of Infectious Diseases and its fields. The manuscripts submitted to BJID should develop new concepts or experimental approaches; they have to describe new principles or improvement of an existing method and their results; they have to bring new data about a subject which will be important to physicians; so they could not be a single presentation of known data.

Original articles

It is the most important section of the Journal. Original articles present new data about researches, issues and matters in the field of infectious diseases. These articles should conform strictly to the rules of publication, containing the following sections: abstract, objective or hypothesis, experimental design and methods used (statistical data), essential features of any interventions, main outcome measures, main results of the study, discussion and conclusion. An Original Paper should contain:

• An abstract of no more than 300 words; • No more than 7 keywords;

• The text should be divided into separate sections (Introduction, Material and Methods, Results, Discussion, References); • No more than 50 references;

(30)

30 • Authors should state in the cover letter that the manuscript is intended to be an original paper.

Article structure Introduction

State the objectives of the work and provide an adequate background, avoiding a detailed literature survey or a summary of the results.

Material and methods

• This section should be subdivided by short underscore headings referring to methods used; • This section cannot contain figures or tables;

• The material and methods used must be carefully described to allow the study repetition and to determine if the results were possible and correct;

• Papers with statistical testing should state the name of the test, the name for each analysis, the comparisons of interest, a justification of that test, the alpha level for all tests, whether the tests were over two-tailes, and the actual p-value for each test;

• Data sets should be summarized with descriptive statistics, which should include then for each data set, a clearly labeled measure of centre (such as the mean or median), and a clearly labeled measure of variability (such as the standard deviation or range). Theory/calculation A Theory section should extend, not repeat, the background to the article already dealt with in the Introduction and lay the foundation for further work. In contrast, a Calculation section represents a practical development from a theoretical basis.

Results

Results should be clear and concise. Discussion The discussion presents the results comparing and evaluating them to literature and the existing knowledge. References to other studies should appear in the Discussion to compare the data obtained in the methods and results of the paper.

Conclusions

The main conclusions of the study may be presented in a short Conclusions section, which may stand alone or form a subsection of a Discussion or Results and Discussion section.

Appendices

If there is more than one appendix, they should be identified as A, B, etc. Formulae and equations in appendices should be given separate numbering: Eq. (A.1),

(31)

31 Eq. (A.2), etc.; in a subsequent appendix, Eq. (B.1) and so on. Similarly for tables and figures: Table A.1; Fig. A.1, etc.

Tables

• The data presented in this section have to be oriented by universal units; • Tables should be clear enough to the readers do not need the text to understand them;

• Tables should be presented on separate pages, portrait orientation, and upright on the page; • Tables should present a short one-line title in bold;

• Tables have to be numbered consecutively with Arabic numerals in the text; • Symbols and abbreviations are defined immediately below the table;

• More information about the table should be below the symbols and abbreviations;

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