O meu Bairro é a minha cara II
«Campanha “Dá a cara pelo Bairro”»
Índice:
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Contexto alargado do projecto
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O Meu Bairro é a minha cara 2010
O Meu Bairro é a minha cara 2010
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O Meu Bairro é a minha cara 2011 – “Dá a cara pelo Bairro”
‐ ADN do Projecto
‐ Eixos da Campanha
p
‐ Operacionalização
‐ Parceiros estratégicos
Contexto alargado do Projecto:
Contexto alargado do Projecto:
Na cidade de Lisboa existem cerca de 100 000 Indivíduos a morar em Bairros de Na cidade de Lisboa existem cerca de 100.000 Indivíduos a morar em Bairros de habitação Social, o que significa que cerca de 16% do total da população de Lisboa, num universo de 600.000 habitantes, mora em Bairros de realojamento. Ameixoeira Norte Ocidental A maioria das problemáticas sociais são comuns nos Bairros de Intervenção Prioritária. Olivais Casal Machados Padre Cruz Horta Nova Alta Lx Centro Alta Lx Sul Norte Orien Ocidental Condado Flamenga Armador Alfinetes Boavista Telheiras Sul O i t l Olaias Ourives Vale Alcântara Liberdade Oriental Sul
Diagnóstico Social
Diagnóstico Social
Algumas das problemáticas que apresentam maior incidência nos Bairros de intervenção
prioritária:
9% Saúde 8% 19% Violência Doméstica Menores em Risco 12% 6% Saúde Mental Alcoolismo Alcoolismo Delinquência Má apropriação fogo 14% 18% Má apropriação fogo Toxicodependência 10% 4% Desorganização DomésticaCoordenadas GPS do Projecto
Coordenadas GPS do Projecto
Bairro da Alta de Lisboa (antigas Musgueira Norte e Sul)
A área de intervenção do Projecto
encontra‐se dentro dos limites do Plano de Urbanização do Alto do Lumiar.
de Urbanização do Alto do Lumiar. Vulgarmente conhecida como Alta de Lisboa, localiza‐se no limite Norte do i ó i d Li b d l d território de Lisboa, desenvolvendo‐se sobre uma superfície aproximada de 300 hectares. Dentro desta área existe: • 5.033 Fogos de Habitação social • Habitam cerca de 16.994 indivíduos
Características da população:
Por se tratar de um Bairro de realojamento recente (após destruição d b t i l j t das barracas e posterior realojamento em edifícios), PER (Plano Especial de realojamento) as populações sentem grande dificuldade em apegar‐se ao novo g p g território habitacional. Este fenómeno denominado “Sentimento d t ” fl t f de pertença” reflecte‐se na forma como a população se apropria do bairro e das suas estruturas, havendo o registo de elevado grau de vandalismo em todos os g equipamentos, desde os parques infantis às habitações, às escolas.Torna se assim crucial desenhar projectos Torna‐se assim crucial desenhar projectos que envolvam a mudança
comportamental das populações,
incrementando o sentimento de pertença p ç e amor ao bairro.
Contextualização | 2010
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O bairro encontra‐se vandalizado por graffitis e tags em vários locais .O bairro encontra se vandalizado por graffitis e tags em vários locais . Inúmeras entradas dos lotes estão danificadas e o mau uso dos equipamentos é frequente .
O Parque Oeste, zona verde do Bairro e recentemente aberta ao público já foi vandalizada por tags e graffitis
por tags e graffitis.
A população assume posturas de cobrança e responsabilização das entidades públicas pelo estado geral da situação.
Sentimento geral de impotência face ao estado de dano e vandalismo : “ditadura juvenil ”
Objectivos do Projecto | 2010
Objectivos do Projecto | 2010
• Realizar acções de limpeza e recuperação e embelezamento de espaços públicos/comunitários; públicos/comunitários; • Desconstrução da cultura de vandalismo e tags ; criação de uma cultura de bem estar !!! • Realização de acções de formação de modo a aprofundar temáticas geradoras de comportamentos de risco comportamentos de risco • Desenvolvimento e fomento de um sentimento de pertença e “posse” do espaço público como prolongamento do espaço “casa”Campanha “Dar a cara pelo bairro”
O meu Bairro é a minha cara II
ADN do Projecto:
Apostar num projecto piloto de mudança comportamental através da realização de sessões fotográficas e workshops formativos, que resultem na arquitectura de uma campanhas do tipo “publicitário” em que os principais pivots são moradores destas comunidades sobretudo ospublicitário em que os principais pivots são moradores destas comunidades, sobretudo os Jovens e as suas familias.
As fotografias terão como objectivo ilustrar as principais problemáticas e preocupações que atingem esta população e servirão de mote à construção de uma campanha positiva de mudança comportamental que será divulgada nos principais equipamentos do Bairro através de suportes de mobiliário urbano, tipo “muppies” e Outdoors.
O objectivo último é fazer das famílias do bairro os líderes na mudança comportamental que se quer ver: O meu Bairro é a minha cara.
Pressupostos‐base do projecto
essupostos base do p ojecto
Novas abordagens para Problemas antigos:
1. O envolvimento da população é o diferencial entre a Taxa de sucesso e insucesso de um projecto; 2. A população gosta de fenómenos de exposição mediática (TV, revistas, Fotografias);
2. A população gosta de fenómenos de exposição mediática (TV, revistas, Fotografias);
3. A utilização das crianças/ jovens/adultos como pivot s de uma campanha converte a fotografia num instrumento de mudança comportamental ;
4. Uma campanha personalizada : Protagonistas locais para problemas localizados;
5. A população gravita em torno do bairro o que exige que se utilizem meios de comunicação de 5 popu ação g a ta e to o do ba o o que e ge que se ut e e os de co u cação de proximidade para veicular mensagens. 6. A identificação com o problema é crucial para que a população se l l ã envolva na solução 7. Rentabilizar o capital humano e relacional obtido com as acções do Projecto “O meu bairro é a minha cara | 2010” j |
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Eixos da Campanha
• Relações de Vizinhança (Diminuição de conflitos)
• Utilização adequada e partilhada dos equipamentos do
Utilização adequada e partilhada dos equipamentos do
Bairro (Parques Infantis e jardins)
• Cuidar do Edificado
• Cuidar do Edificado
(elevadores, caixas de correio, canteiros...)
• Responsabilidade e Cidadania (Rendas puxadas ilegais
• Responsabilidade e Cidadania (Rendas, puxadas ilegais
água/luz)
Relações de Vizinhança
Manutenção dos Equipamentos
Cuidar do Edificado
Responsabilidade e Cidadania
Estrutura da Campanha
(anual)
1º Definição do Briefing e selecção de uma Agência de publicidade ;
2º Casting entre a população Residente na Alta de Lisboa;
3º Acções de Formação (em torno dos eixos da campanha);
4º S
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4º Sessões fotográficas com os moradores e conceptualização gráfica da
campanha;
5º Distribuição dos muppies em locais estratégicos do bairro;
5º Distribuição dos muppies em locais estratégicos do bairro;
6º Divulgação e cobertura mediática do projecto;
7º Medir o impacto da campanha na população com vista ao potencial
Operacionalização
Ope ac o a ação
1 Inventariação das problemáticas chave que afligem a população para definição dos eixos da 1. Inventariação das problemáticas‐chave que afligem a população para definição dos eixos da
campanha;
2. Organização de acções formativas específicas para trabalhar estas questões junto do tecido associativo local e dos moradores;
3. Envolvimento de uma agência de design/Publicidade, uma agência de casting, um parceiro de media e um fornecedor de Mobiliário Urbano:
media e um fornecedor de Mobiliário Urbano: 1º Conceptualização da Campanha (definição do briefing) 2º Casting entre a população residente 3º Acções de Formação (em torno dos eixos da campanha) 4º Divulgação na imprensa (mediatização da acção) 5º Medir o impacto da campanha na população (com vista a potencial de replicabilidade da acção) 4. Envolvimento pro bono de fotógrafos profissionais para a realização das sessões fotográficas (um ou mais fotógrafos/fotojornalistas – desenvolver uma reportagem em torno do making off da campanha);
“… eu não acreditava no projecto e afinal andaram ai todos, novos e
velhos…”
Parcerias Estratégicas
a ce as st atég cas
CML
Recursos e agilização de parcerias P i E t Design, Media, I ã G áfiParcerias Externas Impressão Gráfica Fotografia Parceiros Locais Campanha
GCAL
(Grupo Comunitário da Alta de Lisboa) Campanha “Dar a cara pelo bairro”O que conseguimos
O que co segu
os
PARCEIROS ASSOCIADOS PARCEIROS ASSOCIADOS:
Grupo Comunitário da Alta de Lisboa (GCAL) Câmara Municipal de Lisboa (CML)
CONCEPÇÃO DO PROJECTO:
Centro Social da Musgueira Gebalis, E.E.M.
p ( ) João Bettencourt Bacelar (Fotografia) Susana Jacobetty Styling (Fashion Styling)
Ana Sofia Martins (Modelo) Ana Sofia Martins (Modelo) Patrícia Vasconcellos (Casting)
Global Press (Comunicação) Leonor Poeiras
Pedro Lima
PROMOTORES DO PROJECTO:
Centro Social da Musgueira Gebalis, E.E.M
AVAAL
Pedro Lima
TVI (Cobertura/Divulgação) SIC (Cobertura/Divulgação)( g ç )
O cartaz do casting
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Centro Social da Musgueira
Ana Barata | Constante Silva Rodrigues
Gebalis EEM
Isabel Saldanha | Helena Saragoça csmusgueira@mail.telepac.pt Isabel.saldanha@gebalis.pt