Relatório Mensal sobre o Mercado de Trabalho Formal do Recife

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RECIFE

Relatório Mensal sobre o Mercado de Trabalho

Formal do Recife

Contrato de Prestação de Serviços Nº 123 – Prefeitura do Recife / DIEESE

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Contrato de Prestação de Serviços – Prefeitura do Recife / DIEESE 2

EXPEDIENTE DA SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA PREFEITURA DO RECIFE

Prefeito

João da Costa Bezerra Filho

Vice-Prefeito

Milton Coelho

Secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico

José Antonio Bertotti Júnior

Assessoria Executiva

Anita Lemos Dubeux

Núcleo de Promoção de Trabalho e Renda

Sérgio Campello

SCTDE – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Av. Cais do Apolo, 925 – 5º andar

Recife - Pernambuco – Brasil - CEP: 50030-230 http://www.recife.pe.gov.br/

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EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS – DIEESE

Direção Técnica

Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico

Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais

Francisco José Couceiro de Oliveira – Coordenador de Pesquisas Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira

Coordenação Geral do Projeto

Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho

Jackeline Natal – Supervisora do Escritório Regional do DIEESE/PE Osangela Oliveira Silva de Sena – Técnica Responsável pelo Projeto

Equipe Executora

DIEESE

DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957 – 1º andar – Centro – São Paulo – SP – CEP 01209-001

Fone: (11) 3874 5366 – Fax: (11) 3874 5394 E-mail: institucional@dieese.org.br

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 5

1. ANÁLISE DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO RECIFE ... 6

1.1 Movimentação do número de trabalhadores optantes do Programa do Empreendedor Individual (EI) ... 6

2. QUADRO GERAL DO EMPREGO E DESEMPREGO NO RECIFE ... 7

3. ANÁLISE DO SALDO DE POSTOS DE TRABALHO FORMAIS ... 13

3.1 Comportamento do mercado de trabalho formal no Brasil, Grandes Regiões, Nordeste e Pernambuco ... 13

3.2 Quadro geral do emprego formal no Recife ... 19

3.3 Movimentação do número de trabalhadores formais segundo características das principais famílias ocupacionais ... 21

4. QUADRO-SÍNTESE DOS INDICADORES DE MERCADO DE TRABALHO ... 25

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 26

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APRESENTAÇÃO

Este relatório faz parte do plano de trabalho do projeto Observatório do Trabalho do Recife, parceria entre a Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura Municipal do Recife e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE.

O Observatório do Trabalho do Recife tem como objetivo produzir e acompanhar indicadores sobre o mundo do trabalho, capazes de subsidiar a construção de políticas públicas de emprego, trabalho e renda. Estas políticas públicas, além de orientar medidas de inserção no mercado de trabalho, devem, também, estimular e promover iniciativas, por parte das empresas, de ampliação e melhora das condições de admissão dos trabalhadores, em especial no que diz respeito à qualificação e requalificação.

O presente Relatório Mensal faz uma síntese do comportamento do mercado de

trabalho formal em maio de 2012 no município do Recife, em comparação aos primeiros

meses do ano e ao mesmo período do ano anterior. Esse relatório foi elaborado a partir das fontes de dados descritas a seguir: i) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, referente ao número de optantes do Programa do Empreendedor Individual (EI); ii) da Pesquisa Mensal de Emprego e Desemprego – PED, pesquisa domiciliar para a Região Metropolitana do Recife realizada pelo Convênio AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM, STQE, FSEADE-SP, DIEESE e MTE/FAT; e iii) do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

Inicia-se o relatório a partir da análise das inscrições no Programa do Empreendedor Individual (EI). Em seguida, é demonstrado o quadro geral do emprego e desemprego municipal com o estudo das taxas de desemprego total, aberta e oculta, das pessoas com 10 anos ou mais de idade por condição de atividade e dos ocupados por posição na ocupação e setor de atividade. O capítulo 3 apresenta informações do saldo de postos formais por localidades selecionadas, massa salarial e salário médio de admissão, subsetor de atividade econômica e famílias ocupacionais. Por fim, é elaborado um quadro-síntese com os principais indicadores do mercado de trabalho do município, tais como: participação de mulheres, jovens e trabalhadores com ensino médio completo, tempo de permanência inferior a 2,9 meses, tempo de permanência inferior a 6 meses, tempo de permanência inferior a um ano, desligamento sem justa causa e primeiro emprego.

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1. ANÁLISE DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO RECIFE

1.1 Movimentação do número de trabalhadores optantes do Programa do

Empreendedor Individual (EI)

O número de Empreendedores Individuais no Recife chegou a 23.623 registros em junho/2012

Em junho/2012, o cadastro do Empreendedor Individual (EI) computou 23.623 optantes no município do Recife. Esse número representou um crescimento de 94,4% em relação a junho do ano passado. Registra-se que no período analisado, apenas o mês de janeiro do corrente ano computou redução dos cadastrados no EI na capital pernambucana. Sobre maio anterior é importante destacar a inclusão de 1.044 pessoas nessa condição e ainda que o comportamento observado ao longo do período selecionado corresponde ao resultado favorável das ações que tem sido implementada com o propósito de formalizar os negócios e garantir condições melhores de ocupação e inclusão econômica.

TABELA 1

Total de Optantes do Programa do Empreendedor Individual por Município Recife, abril/2011 - junho/2012

Absoluto % 30/04/2011 10.475 526 5,3 31/05/2011 11.241 766 7,3 30/06/2011 12.152 911 8,1 31/07/2011 13.668 1.516 12,5 31/08/2011 14.739 1.071 7,8 30/09/2011 15.849 1.110 7,5 31/10/2011 16.741 892 5,6 30/11/2011 17.607 866 5,2 31/12/2011 18.163 556 3,2 31/01/2012 17.957 -206 -1,1 29/02/2012 19.713 1.756 9,8 31/03/2012 20.587 874 4,4 30/04/2012 21.558 971 4,7 31/05/2012 22.579 1.021 4,7 30/06/2012 23.623 1.044 4,6 11.471 94,4% Data Total de optantes Variação jun/11 - jun/12

Fonte: MDIC (http://www.portaldoempreendedor.gov.br) Elaboração: DIEESE

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O aumento do número de pessoas cadastradas proporcionará melhores condições de trabalho e uma situação mais protegida, sobretudo no que se refere ao acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.

2. QUADRO GERAL DO EMPREGO E DESEMPREGO NO RECIFE

Foi a taxa de desemprego no Recife em maio de 2012

A taxa de desemprego no Recife, divulgada pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo convênio AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM e DIEESE/SEADE na RMR, foi de 11,1% em maio de 2012, comportamento considerado levemente inferior ao obtido no mês passado, que foi de 11,2%.

A população ocupada foi estimada em 663 mil pessoas, com uma População Economicamente Ativa (PEA) que correspondeu a 746 mil. Dessa forma, o contingente de desempregados situou-se no patamar de 83 mil pessoas, resultado inferior ao computado no mês anterior e em igual mês de 2011, conforme pode ser observado na Tabela 2.

Analisando a População em Idade Ativa (PIA), registra-se que em maio/12 o contingente populacional foi exatamente o mesmo observado no mês passado, entretanto computou um crescimento de 14 mil pessoas em relação a maio de 2011. Quanto a População Economicamente Ativa – PEA, exibiu uma redução de 8 mil pessoas de abril para maio/12, mas apresentou um aumento expressivo quando comparado a igual mês do ano passado, com um incremento de 21 mil pessoas nessa condição.

De uma maneira geral, quando comparado a igual mês do ano anterior os resultados são positivos para a População em Idade Ativa, População Economicamente Ativa - PEA e População Ocupada. Outro fator favorável observado na análise do município diz respeito à diminuição do contingente de desempregados e pessoas na situação de Inativos.

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TABELA 2

Estimativas do número de pessoas de 10 anos ou mais segundo condição de atividade - Recife, Mai/12, Abr/12 e Mai/11

mai/12 mai/12 mai/12 mai/12 abr/12 mai/11 abr/12 mai/11

População em Idade Ativa 1.350 1.364 1.364 0 14 0,0 1,0

População Economicamente Ativa 725 754 746 -8 21 -1,1 2,9

Ocupados 635 670 663 -7 28 -1,0 4,4

Desempregados 90 84 83 -1 -7 -1,2 -7,8

Em Desemprego Aberto 59 54 54 0 -5 0,0 -8,5

Em Desemprego Oculto Total 31 30 29 -1 -2 -3,3 -6,5

Inativos 625 610 618 8 -7 1,3 -1,1 Taxa de Participação 53,7% 55,3% 54,7% mai/12 Absoluta (em mil pessoas) Variações Relativa (em %) Condição de atividade Estimativas (em mil pessoas)

mai/11 abr/12

Fonte: PED-RMR. Convênio: AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM, SEJE, FSEADE-SP, DIEESE e MTE/FAT Elaboração: DIEESE

Nota: Taxa de participação = PEA / PIA x 100

Em maio/12 a Taxa de desemprego no Recife apresentou leve redução

A taxa de desemprego total no Recife ficou em 11,1% da População Economicamente Ativa – PEA, em maio de 2012, taxa um pouco menor do que a registrada em abril do mesmo ano e inferior em 1,3 pp ao indicador computado em idêntico mês de 2011 (Gráfico 1).

Em relação ao mês anterior, a taxa total apresentou leve queda, entretanto, quando analisada as condições de desemprego percebe-se que houve uma pequena alta dos desempregados em situação aberta (7,3%), em detrimento de uma diminuição dos que se encontram classificados na condição de desemprego oculto (3,8%).

Considerando o período dos doze meses anterior, a taxa de desemprego na capital recifense se comportou de maneira decrescente. A condição de desemprego aberto apresentou diminuição, passando de 8,2% para 7,3% da PEA no município do Recife, essa mesma trajetória foi observada na parcela da população em desemprego oculto, quando oscilou de 4,2% em maio/2011 para os atuais 3,8%.

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GRÁFICO 1

Taxa de Desemprego por tipo (em %)

Recife, dez/10 - mai/12

Fonte: PED-RMR. Convênio AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM, STQE, FSEADE-SP, DIEESE e MTE/FAT Elaboração: DIEESE

No contexto da taxa de desemprego por atributos pessoais observou-se que no município do Recife a taxa diminuiu para os homens e aumentou para as mulheres, de abril para maio de 2012. Para os homens o percentual registrado foi de 9,8%, representando uma redução de (0,3) ponto percentual quando comparado a abril do mesmo ano. No caso das mulheres ocorreu um aumento do contingente de desempregadas, passando de 12,5% para os atuais 12,7% no comparativo mensal. No confronto com o mês de maio do ano anterior observa-se recuo de (3,0) pontos percentuais na taxa para o gênero feminino, de 15,7% para 12,7%, e elevação na taxa de desemprego masculina, de 9,5% para 9,8%.

O corte por faixa etária apresentou o seguinte desempenho mensal: redução entre os jovens de 18 a 24 anos e estabilidade da categoria entre 25 e 39 anos. Já frente ao resultado

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obtido em igual mês de 2011, essas duas faixas de idade seguem com diminuição do indicador de desempregados (Tabela 3).

Nos últimos doze meses, entre maio de 2011 e maio de 2012, foi verificado decréscimo das taxas de desemprego para seis dos dez recortes estudados. No contraponto, observou-se um aumento da taxa de desemprego entre os homens, a faixa etária com mais de 40 anos e entre as pessoas de cor branca.

TABELA 3

Taxas de Desemprego por atributos pessoais (em %) Recife, mai/11, abr/12 e mai/12

mai/11 abr/12 mai/12

Homens 9,5 10,1 9,8 Mulheres 15,7 12,5 12,7 18 a 24 anos 25,1 24,6 23,6 25 a 39 anos 12,1 10,8 10,8 Mais de 40 anos 5,5 (2) 5,4 Chefe 6,9 6,3 6,0 Demais Membros 16,4 14,8 15,0 Branca 8,0 8,4 8,5 Não Branca 14,5 12,2 12,1 12,4 11,2 11,1 Atributos pessoais Total Cor Posição no Domicílio Sexo Faixa Etária1

Fonte: PED-RMR. Convênio AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM, STQE, FSEADE-SP, DIEESE e MTE/FAT.

Elaboração: DIEESE

Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para categoria de 10 a 17 anos. (2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Quanto ao nível de ocupação no Recife, cresceu 4,4% em maio de 2012, comparado a igual mês de 2011. Setorialmente, todas as atividades analisadas apresentaram alta neste comparativo. Os maiores destaques na geração de postos de trabalho foram a Indústria de Transformação, com expansão de 18,2% e a Construção Civil, com alta de 13,9%.

Em relação ao mês anterior verificou-se uma redução no nível ocupacional, com variação negativa de 1,0%. O comércio registrou a oscilação mais expressiva (-3,1%). No contraponto, a Indústria de Transformação registrou crescimento no comparativo em análise.

Considerando a participação dos setores na composição do total de ocupados, observa-se um aumento relativo do peso da Indústria de Transformação e da Construção Civil, que passou de uma importância de 6,9% para 7,8% e de 5,7% para 6,2% do contingente de

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empregados, respectivamente. O setor de serviços registrou queda da participação no período, passando de 57,6% para 56,3%.

TABELA 4

Estimativas dos ocupados segundo setor de atividade Recife, mai/11, abr/12 e mai/12

mai/11 abr/12 mai/12 mai/11 Mai/12

Mai/12 Abr/12 Mai/12 Mai/11 Ocupados 635 670 663 100,0 100,0 -1,0 4,4 Indústria de Transformação 44 50 52 6,9 7,8 4,0 18,2 Comércio 119 128 124 18,7 18,7 -3,1 4,2 Serviços 366 377 373 57,6 56,3 -1,1 1,9 Construção Civil 36 41 41 5,7 6,2 0,0 13,9 Outros 1 70 74 73 11,0 11,0 -1,4 4,3 Setor de atividade Variação (em % ) Estimativas (em mil pessoas)

Distribuição (em % )

Fonte: PED-RMR. Convênio: AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM, SEJE, FSEADE-SP, DIEESE e MTE/FAT Elaboração: DIEESE

Nota: (1) Incluem Serviços Domésticos e outras atividades não definidas.

A condição do trabalho Assalariado apresentou a maior taxa de crescimento dentre as posições na ocupação

A categoria de ocupados , segundo a posição na ocupação, revelou que em maio/12 o contingente de assalariados seguiu com a maior expansão dentre os ocupados no município do Recife, alta de 7,4% no comparativo com maio do ano passado. Dentre os assalariados, o melhor desempenho foi do setor privado que computou aumento de 9,5%. Neste setor evoluiu com destaque a parcela de ocupados sem carteira de trabalho assinada que subiu 10,5% no período (Tabela 5).

O número de trabalhadores autônomos apresentou uma redução de 6,1% em relação a abril/12 e recuo de 0,8% quando confrontado a igual mês de 2011, fruto da redução de 8 mil e 1 mil pessoas nos respectivos comparativos.

Considerando a distribuição da população ocupada, segundo posição na ocupação no município do Recife, registra-se aumento da participação dos Assalariados e queda nos Autônomos e Demais posições. Em termos representativos, a importância dessa categoria passou de 63,6% em maio de 2011 para 65,5% em maio do corrente ano, em razão, sobretudo, do ganho computado pelo setor privado.

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TABELA 5

Estimativas dos ocupados segundo posição na ocupação Recife, mai/11, abr/12 e mai/11

mai/11 abr/12 mai/12 Mai/11 Mai/12

Mai/12 Abr/12 Mai/12 Mai/11 Ocupados 635 670 663 100,0 100,0 -1,0 4,4 Assalariados 1 404 432 434 63,6 65,5 0,5 7,4 Setor Privado 317 341 347 49,9 52,3 1,8 9,5 com carteira 260 279 284 40,9 42,8 1,8 9,2 sem carteira 57 62 63 9,0 9,5 1,6 10,5 Setor Público 2 87 91 87 13,7 13,1 -4,4 0,0 Autônomos 124 131 123 19,5 18,6 -6,1 -0,8 Demais Posições 3 107 107 106 16,9 16,0 -0,9 -0,9 Distribuição (em % ) Estimativas (em mil pessoas)

Variação (em % )

Posição na ocupação

Fonte: PED-RMR. Convênio: AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM, SEJE, FSEADE-SP, DIEESE e MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

Notas: (1) Excluem os Empregados Domésticos. (2) Inclui os estatutários e celetistas que trabalham em instituições públicas (governos Municipal, Estadual, Federal, Empresa de Economia Mista, Autarquia, Fundação, etc.). (3) Inclui os empregadores, empregados domésticos, trabalhador familiar, donos de negócio familiar e outras atividades não definidas.

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3. ANÁLISE DO SALDO DE POSTOS DE TRABALHO FORMAIS

3.1 Comportamento do mercado de trabalho formal no Brasil, Grandes Regiões, Nordeste e Pernambuco

O saldo de empregos formais no Brasil, em maio do corrente ano, foi de 139.679 novos postos

Em maio de 2012, o saldo de postos de trabalho no Brasil, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED foi de 139.679 empregos celetistas. Esse saldo foi resultado da subtração de 1.785.075 admitidos em contrapartida a 1.645.396 desligamentos e significou uma expansão de 0,4% sobre o estoque de empregados com carteira assinada divulgado no mês anterior. O desempenho registrado em maio do corrente ano foi inferior ao resultado obtido em igual mês do ano passado e o segundo menor quando analisado o período 2000-2012 (Gráfico 2).

GRÁFICO 2

Evolução do saldo de vagas formais para meses de maio Brasil, 2000 – 2012

Fonte: MTE - Caged Elaboração: DIEESE

Nota: A partir de 1996, o CAGED passa a utilizar a CNAE/95 com o intuito de compatibilizar os resultados do MTE com o de outros órgãos produtores de informação. Por isso, optou-se por esse ano para início da série histórica.

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No desempenho setorial, a Agropecuária registrou o maior saldo no mês, com um incremento de 46.261 vagas, tal comportamento resultou na soma de 70.314 postos formais no acumulado dos cinco primeiros meses do ano. Já o setor de Serviços ocupou a segunda colocação no comparativo mensal, com a geração de 44.587 ocupações, seguido da Indústria de transformação que computou saldo de 20.299 empregos.

No acumulado do ano, considerando o período de janeiro a maio, os resultados são amplamente positivos. O setor de serviços lidera com o maior saldo de emprego (+420.288) seguido da Construção Civil (+192.976) e da Indústria de Transformação (+116.928). Em 12 meses o país já gerou 1.607209 novas vagas, com exceção da agropecuária, todas as atividades econômicas analisadas registraram expansão do emprego nesse período.

Todas as Regiões geográficas apresentaram saldo positivo em maio/12

Em maio/12, todas as grandes regiões do País apresentaram saldos positivos da movimentação de empregos formais. A região Sudeste se destacou com a maior expansão, equivalente a 101.876 postos de trabalho, o que representou 72,9% dos empregos formais gerados no País.

A região Nordeste adicionou, em maio/12, 9.060 novos empregos, fruto da movimentação de 230.791 admissões contra 221.731 desligamentos. Dentre os estados nordestinos, Pernambuco registrou o melhor desempenho (+4.708). Quando analisado o comportamento acumulado nos cinco meses de 2012 percebe-se que apenas a Região Nordeste seguiu com saldo negativo. O Sudeste lidera o ranking regional, com 60,4% dos postos gerados em todo País, seguida da Região Sul que respondeu por 22,0% dos empregos formais adicionados no período.

No que se refere à trajetória dos últimos doze meses, finalizados em maio/12, observa-se expansão do emprego em todas as áreas analisadas. A Região Nordeste registrou a terceira maior alta (+281.115). Entre os estados nordestinos, Pernambuco (+84.049) computou o maior crescimento de postos de trabalho em 12 meses. A Bahia (+51.258) ocupou a segunda posição e o Estado do Ceará (45.368) o terceiro lugar.

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GRÁFICO 3

Evolução do saldo de vagas formais Estados do Nordeste, maio/2012

Em Pernambuco, o comportamento do emprego formal foi favorável em maio/12. O estado gerou 4.708 vagas de trabalho no mês, fruto da movimentação positiva nos setores da Agropecuária, Serviços e Comércio. Entretanto, frente ao desempenho obtido em igual mês de 2011 o resultado foi inferior em 52,3%.

Mesmo com saldo positivo no mês, o Estado seguiu com queda no acumulado anual, registrando diminuição de (-3.999), já acrescidos os ajustes. No que se refere à análise de um período mais consistente, registra-se que no acumulado dos doze meses o resultado ajustado anunciou a criação de 84.049 postos formais em Pernambuco. Dentre os setores, apenas a Agropecuária e a Administração Pública apresentaram diminuição do emprego neste período.

O Recife gerou 8.548 vagas de emprego formal nos cinco primeiros meses do ano.

O saldo de emprego formal no município do Recife foi negativo em 324 postos, em maio/12. Em relação ao estoque de empregos celetistas do mês de abril, esse saldo representou um recuo de 0,06%.

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O resultado computado no mês em análise foi o segundo negativo quando observado o mesmo mês no período dos últimos doze anos. Sobre maio de 2011, o desempenho significou uma retração de quase 120,0%.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego ocorreram 20.204 admissões contra 20.528 desligamentos no mês. Já no acumulado do ano, o saldo segue positivo registrando adição de 8.548 novos postos.

Analisando o desempenho dos grandes setores constatou-se que a maior influência sobre o comportamento agregado foi do setor de Serviços, que computou saldo negativo de 817 empregos. Outros três setores seguiram com eliminação de postos, são eles: Indústria de transformação (-271), Construção civil (-29) e Extrativa mineral (-4). No acumulado do ano o saldo favorável deveu-se a geração de postos em cinco das oito atividades econômicas analisadas, sendo do setor de Serviços a participação mais expressiva (+6.207), 72,6% do volume total registrado no período.

GRÁFICO 4

Evolução do saldo de vagas formais para meses de maio Recife, 2000 – 2012

Nota: A partir de 1996, o CAGED passa a utilizar a CNAE/95 com o intuito de compatibilizar os resultados do MTE com o de outros órgãos produtores de informação. Por isso, optou-se por esse ano para início da série histórica.

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TABELA 6

Saldo de vagas por localidades selecionadas

Brasil, Nordeste, Pernambuco, RMR e Recife, mai/11, mai/12

Brasil 252.067 139.679 -44,6 Nordeste 25.094 9.060 -63,9 Pernambuco 9.860 4.708 -52,3 RMR 3.496 3.196 -8,6 Recife 1.644 -324 -119,7 Demais Municípios 1.852 3.520 90,1 mai/12

Localidade mai/11 Variação

(%)

Fonte: MTE – Caged Elaboração: DIEESE

No comparativo com igual mês do ano passado, em maio/2012 ocorreu aumento do salário médio dos admitidos e desligados em todas as localidades analisadas

Analisando os salários, observou-se uma variação real positiva entre os salários médios de admitidos e desligados entre maio de 2011 e maio de 2012, em todas as localidades selecionadas, inclusive no município do Recife.

No Brasil, o aumento foi de 11,5% nos salários médios dos admitidos e de 11,9% nos salários médios dos desligados entre os dois períodos. O salário médio de admissão passou de R$ 898,96 para R$ 1.002,54 e dos desligados oscilou de R$ 964,60 em 2011 para 1.079,57 em 2012. Pernambuco registrou a maior elevação quando considerado os salários médios dos admitidos (+19,5%), passando de R$ 771,98 em maio/11 para R$ 922,73 em maio do corrente ano. No Recife a variação foi de 16,3% sobre o salário médio dos admitidos e de 5,2% considerando o salário médio dos desligados. Na RMR, o crescimento real dos salários foi maior, 16,4% para os admitidos, passando de R$ 856,02 para R$ 996,31.

Quanto à massa salarial, registra-se que o Recife e a RMR foram as únicas localidades que apresentaram alta, 92,9% e 411,8%, respectivamente. (Tabela 7).

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TABELA 7

Salário médio real, massa salarial e relação entre salários Brasil, PE, RMR e Recife, mai/11 e mai/12

Adm Deslig Brasil 252.067 898,96 964,60 117.590.322 0,93 Pernambuco 9.860 771,98 866,10 3.683.525 0,89 RMR 3.496 856,02 945,19 475.897 0,91 Recife 1.644 792,98 892,54 -326.703 0,89 Brasil 139.679 1.002,54 1.079,57 13.291.530 0,93 Pernambuco 4.708 922,73 960,72 2.572.995 0,96 RMR 3.196 996,31 1.019,04 2.435.479 0,98 Recife -324 922,48 938,63 -630.357 0,98 Brasil -44,6 11,5 11,9 -88,7 -0,4 Pernambuco -52,3 19,5 10,9 -30,1 7,8 RMR -8,6 16,4 7,8 411,8 8,0 Recife -119,7 16,3 5,2 92,9 10,6 mai/11

Salário médio real Massa Salarial Adm (-) Deslig Relação Salários Adm/ Deslig Saldo mai/12 Variação (%) Período Localidade

Nota: (1) Valores em reais a preços de novembro de 2011, atualizados pelo INPC, e excluídos os trabalhadores com renda zero.

No Brasil e em Pernambuco a massa salarial computou queda de 88,7% e 30,1%, respectivamente. Tal comportamento foi reflexo, principalmente, da redução do saldo no ano corrente.

(19)

3.2 Quadro geral do emprego formal no Recife

No acumulado dos doze meses o Recife adicionou 36.334 novos postos de trabalho

Em 12 meses, o município do Recife gerou 36.334 novas vagas de emprego celetista. O resultado obtido no período foi decorrente da admissão de 252.987 pessoas contra 216.653 desligamentos, considerando os acréscimos dos ajustes sobre o saldo de vagas, o que representou uma variação relativa de 7,5% sobre o estoque do mesmo mês do ano anterior.

O setor de Serviços apareceu em primeiro lugar com participação de 62,8%, resultado da geração de 22.810 postos no período. De maneira geral, a evolução do saldo de emprego no Recife vem registrando uma dinâmica inferior aos resultados obtidos em anos anteriores.

Pela primeira vez no ano, o setor dos Serviços registrou saldo negativo

Em maio/12 o saldo de empregos formais no município do Recife foi negativo em 324 postos. O setor de Serviços foi o que mais contribuiu para o desempenho, com a eliminação de 817 vagas. Analisando os subsetores da atividade de Serviços, registra-se que dentre as oito grandes atividades econômicas destacadas na tabela, quatro seguiram com resultado negativo. Pelo lado positivo, sobressaíram os subsetores de Comércio e Agricultura (Tabela 8).

Comparativamente a maio do ano passado, o resultado do mês em análise foi bem desfavorável. Em 2011 o saldo de emprego no mês foi de 1.644 novos postos de trabalho. Em termos setoriais, a Indústria de transformação e o setor de Serviços apresentaram as maiores quedas frente a maio do ano passado. No segmento industrial as demissões foram mais expressivas nas empresas de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico e nas indústrias química de produto farmacêutico, veterinário e perfumaria.

Na atividade de Serviços, o resultado foi influenciado pelos desligamentos ocorridos no subsetor de Comércio e administração de imóveis, valores imobiliários e serviços técnicos (-1.524).

(20)

TABELA 8

Saldo de vagas por subsetor de atividade Recife, mai/11 e mai/12

Subsetores de Atividades mai/11 mai/12

Extrativa mineral 6 -4

Indústria de Transformação -37 -271

Indústria de produtos minerais não metálicos 18 15

Indústria metalúrgica 14 12

Indústria mecânica 2 -10

Indústria do material elétrico e de comunicações -29 -20

Indústria do material de transporte -7 -22

Indústria da madeira e do mobiliário 5 42

Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica 29 45

Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 7 -7 Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria -20 -52 Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos 39 -11

Indústria de calçados -77 -2

Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico -18 -261

Serviços industriais de utilidade pública 165 6

Construçao civil -466 -29

Comércio 696 732

Comércio varejista 483 440

Comércio atacadista 213 292

Serviços 1.203 -817

Instituições de crédito, seguros e capitalização -3 -21

Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. Técnico 130 -1.524

Transportes e comunicações 99 82

Serv. de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação 479 127

Serviços médicos, odontológicos e veterinários 416 337

Ensino 82 182

Administração pública direta e autárquica -8 0

Agricultura, silvicultura, criação de animais, extrativismo vegetal 85 59

Total 1.644 -324

(21)

3.3 Movimentação do número de trabalhadores formais segundo características das principais famílias ocupacionais

A família ocupacional que mais contribuiu no volume da massa de salários em maio/12 foi a de Ajudante de Obras Civis

As dez famílias ocupacionais com maior volume de massa salarial em maio de 2012 representaram 9.891 novos postos de trabalho no Recife e massa salarial correspondente a R$ 7.681.838,00. A maior contribuição foi da categoria de Ajudante de Obras Civis, com 2.690 vínculos e volume salarial que respondeu por 24,1% da soma das dez famílias selecionadas (Tabela 9).

Considerando ainda as dez famílias ocupacionais com maiores saldos positivos, registra-se que o salário médio real dos admitidos foi superior ao valor observado entre os desligados em maio/12. Das dez ocupações analisadas, oito apresentaram salário médio dos admitidos inferior a R$1.000,00. Os menores salários foram registrados nas seguintes famílias: Operadores de telemarketing (R$ 585,20), Garçons, Barmen, Copeiros e

Sommeliers (R$ 644,90), Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (R$

668,30).

No que se refere às famílias que apresentaram saldo negativo, a categoria de Ajudante

de Obras Civis também aparece em primeiro lugar no ranking. Considerando a massa salarial

em maio, esse tipo de ocupação computou redução de 2.440 vínculos de trabalho, o que representou aproximadamente 20,5% do saldo total negativo. Em seguida encontram-se os classificados como Vendedores e Demonstradores em lojas ou mercados, com 17,0% de participação.

No contexto das famílias ocupacionais com maiores valores de massa salarial dos desligados, registra-se que o salário médio real correspondeu a R$ 751,00. Dentre as dez ocupações analisadas, nove apresentaram salário médio dos desligados inferior a R$1.000,00. Os maiores salários médios dentre os demitidos foram computados nas seguintes famílias ocupacionais: Motorista de Veículos de Cargas em Geral (R$ 1.216,60), Trabalhadores de

Estrutura de Alvenaria (R$ 962,40) e Escriturários em geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos (R$ 863,60).

(22)

TABELA 9

Ranking das famílias ocupacionais selecionadas pela Massa Salarial Recife, maio/2012 Vínculos Massa % Massa Salário Médio (R$)

1º Ajudantes de Obras Civis 2.690 1.851.713 24,1 688,4

2º Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 2.191 1.613.248 21,0 736,3 3º Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 1.633 1.296.131 16,9 793,7

4º Trabalhadores de Estruturas de Alvenaria 759 694.700 9,0 915,3

5º Operadores de Telemarketing 854 499.733 6,5 585,2

6º

Trabalhadores de Montagem de Estruturas de Madeira, Metal e Compositos

em Obras Civis 432 396.857 5,2 918,7

7º Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações 526 351.513 4,6 668,3

8º Técnicos de Vendas Especializadas 293 343.415 4,5 1.172,1

9º Engenheiros Civis e Afins 53 337.859 4,4 6.374,7

10º Garçons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 460 296.669 3,9 644,9

Total 9.891 7.681.838 100,0 776,6 Vínculos Massa % Massa Salário Médio (R$)

1º Ajudantes de Obras Civis 2.440 1.731.502 20,5 709,6

2º Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 1.830 1.437.890 17,0 785,7 3º Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 1.313 1.133.890 13,4 863,6

4º Trabalhadores de Estruturas de Alvenaria 941 905.601 10,7 962,4

5º Porteiros, Guardas e Vigias 1.295 899.344 10,6 694,5

6º Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações 1.255 804.504 9,5 641,0

7º Telefonistas 678 423.503 5,0 624,6

8º Operadores de Telemarketing 664 408.692 4,8 615,5

9º Garçons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 583 388.407 4,6 666,2

10º Motoristas de Veículos de Cargas em Geral 273 332.122 3,9 1.216,6

Total 11.272 8.465.455 100,0 751,0

Admitidos

Desligados Ranking

da Massa Família Ocupacional

Ranking

da Massa Família Ocupacional

Fonte: MTE – Caged Elaboração: DIEESE

Nota: (1) Valores em reais a preços de novembro de 2011, atualizados pelo INPC, e excluídos os trabalhadores com renda zero.

Sobre as famílias ocupacionais do Recife classificadas segundo o setor de atividade econômica, registra-se que a atividade de Serviços permaneceu como o principal responsável pelo saldo positivo entre as dez que mais empregaram no período, com geração de 1.037 postos de trabalho (58,6% do total do saldo dessas dez famílias ocupacionais que registraram crescimento), seguido do Comércio com 459 vagas (26,0%).

Considerando as famílias que mais eliminaram vagas, o setor de Serviços também foi o destaque do mês. Os 2.209 desligamentos ocorridos em maio/12 neste tipo de atividade econômica representou 83,4% do saldo total das dez famílias com resultado negativo.

(23)

Nos Serviços merecem destaque entre as dez famílias que mais empregaram os enquadrados como Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos. No Comércio destacou-se a família ocupacional de Vendedores e Demonstradores de Lojas

ou Mercados.

Quanto às dez famílias ocupacionais que mais desligaram segundo os setores de atividade econômica, registra-se que a categoria de Porteiros, Guardas e Vigias apresentou a redução mais expressiva no ramo de Serviços, eliminando 953 postos (Tabela 10).

TABELA 10

Ranking das famílias ocupacionais selecionadas pelo saldo e setor de atividade econômica Recife, maio/2012

Ranking do saldo

positivo Família Ocupacional

Extrativa mineral Indústria de transformação Serviços Industr de Utilidade Pública Construção

Civil Comércio Servicos

Administração

Pública Agropecuária Total

1º Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 0 -5 0 -1 250 117 0 0 361

2º Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 0 18 4 7 6 275 10 0 320

3º Ajudantes de Obras Civis -1 -13 -5 119 40 107 0 3 250

4º Operadores de Telemarketing 0 -3 0 1 6 186 0 0 190

5º Trabalhadores nos Serviços de Administração de Edificios 0 -4 0 4 117 68 0 0 185

6º Técnicos e Auxiliares de Enfermagem 0 0 0 0 1 104 0 0 105

7º Trabalhadores de Montagem de Estruturas de Madeira, Metal e Compositos em Obras Civis 0 -2 0 76 0 30 0 0 104

8º Técnicos de Vendas Especializadas 0 4 0 0 29 65 0 1 99

9º Motoristas de Veículos de Pequeno e Médio Porte 0 0 2 58 15 13 -3 0 85

10º Vigilantes e Guardas de Segurança 0 -1 0 0 -5 72 0 3 69

Total -1 -6 1 264 459 1.037 7 7 1.768

Ranking do saldo

negativo Família Ocupacional

Extrativa mineral Indústria de transformação Serviços Industr de Utilidade Pública Construção

Civil Comércio Servicos

Administração

Pública Agropecuária Total

1º Porteiros, Guardas e Vigias 0 4 0 24 11 -953 0 0 -914

2º Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações 0 -39 0 5 15 -710 -1 1 -729

3º Telefonistas 0 -2 0 -1 1 -405 0 0 -407

4º Trabalhadores de Estruturas de Alvenaria 0 3 -7 -163 4 -22 0 3 -182

5º Garçons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 0 -101 0 0 16 -38 1 -1 -123

6º Trabalhadores Elementares de Serviços de Manutenção Veicular 0 0 0 -114 2 1 0 0 -111

7º Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 1 7 0 0 0 -61 0 0 -53

8º Motoristas de Veículos de Cargas em Geral 0 -2 3 -34 4 -23 0 0 -52

9º Supervisores de Vendas e de Prestação de Serviços 0 -11 0 1 -29 -1 0 0 -40

10º Trabalhadores Auxiliares nos Serviços de Alimentação 0 -40 0 1 0 3 0 0 -36

Total 1 -181 -4 -281 24 -2.209 0 3 -2.647

O corte relativo às famílias ocupacionais segundo porte dos estabelecimentos, mostrou que, em maio do corrente ano, o saldo das dez famílias que mais empregaram se encontravam, de maneira expressiva, entre os estabelecimentos até 4 empregados, tais empresas responderam por 525 postos adicionados (equivalente a 29,7% do total do saldo dessas dez famílias ocupacionais), seguido pelos estabelecimentos que empregam 1.000 ou mais pessoas, com 316 vagas (17,9%). Considerando o critério de classificação por porte, de acordo com o número de empregados, é possível constatar que as empresas de porte micro responderam por 47,3% do saldo das 10 famílias ocupacionais que mais empregaram em maio/12 (Tabela 11).

(24)

Nos estabelecimentos classificados de micro porte sobressaíram-se as seguintes ocupações: Ajudante de Obras Civil (229), Vendedores e Demonstradores em Lojas ou

Mercados (191) e Trabalhadores nos Serviços de Administração de Edifícios (142).

As famílias em destaque nos estabelecimentos com 1.000 ou mais empregado foram:

Operadores de Telemarketing (182) e Ajudante de Obras Civis (166).

No que se refere às famílias que mais eliminaram vagas no mês (saldo negativo), registra-se que o maior saldo foi observado entre os estabelecimentos que possuem 1.000 ou mais empregado, com redução de 2.224 postos, seguido das empresas que empregam de 250 a 499 pessoas, que diminuiu em 297 vagas, representando 84,0% e 11,2%, respectivamente, do total de postos eliminados pelas dez famílias ocupacionais com maiores saldos negativos.

Nestes estabelecimentos, as famílias ocupacionais de Porteiros, Guardas e Vigias,

Trabalhadores nos Serviços de Manutenção e Telefonistas registraram os maiores saldos

negativos.

TABELA 11

Ranking das famílias ocupacionais selecionadas pelo saldo e segundo tamanho do estabelecimento

Recife, maio/2012 Ranking

do saldo Família Ocupacional Até 4 De 5 a 9

De 10 a 19 De 20 a 49 De 50 a 99 De 100 a 249 De 250 a 499 De 500 a 999 1.000 ou mais Total

1º Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 198 -5 -2 66 25 49 -2 15 17 361 2º Escriturarios em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 86 -8 19 -3 50 34 62 172 -92 320

3º Ajudantes de Obras Civis 109 39 81 41 -24 23 19 -204 166 250

4º Operadores de Telemarketing 3 0 0 2 3 -1 -8 9 182 190

5º Trabalhadores nos Serviços de Administração de Edificios 12 121 9 -4 6 48 7 -12 -2 185

6º Técnicos e Auxiliares de Enfermagem 4 0 4 -1 4 6 -3 23 68 105

7º Trabalhadores de Montagem de Estruturas de Madeira, Metal e Compositos em Obras Civis22 -2 1 -12 20 34 46 26 -31 104

8º Técnicos de Vendas Especializadas 39 -4 2 16 6 -5 12 -3 36 99

9º Motoristas de Veículos de Pequeno e Médio Porte 38 52 3 3 7 13 -16 1 -16 85

10º Vigilantes e Guardas de Segurança 14 1 0 25 -4 25 -16 36 -12 69

Total 525 194 117 133 93 226 101 63 316 1.768

Ranking

do saldo Família Ocupacional Até 4 De 5 a 9

De 10 a 19 De 20 a 49 De 50 a 99 De 100 a 249 De 250 a 499 De 500 a 999 1.000 ou mais Total

1º Porteiros, Guardas e Vigias 9 -16 0 1 18 -5 -5 12 -928 -914

2º Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações 21 -6 0 4 13 -21 -16 32 -756 -729

3º Telefonistas 8 -1 1 -2 2 1 0 -1 -415 -407

4º Trabalhadores de Estruturas de Alvenaria 18 18 8 -3 -34 -65 -54 -73 3 -182

5º Garcons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 6 4 -2 -35 -20 6 5 -2 -85 -123

6º Trabalhadores Elementares de Serviços de Manutenção Veicular -1 -1 4 1 0 1 -115 0 0 -111 7º Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem -4 1 4 12 5 -4 -68 3 -2 -53 8º Motoristas de Veiculos de Cargas em Geral 10 2 -1 -16 5 -5 -47 6 -6 -52 9º Supervisores de Vendas e de Prestação de Serviços -1 -7 -8 -9 4 -3 -5 -12 1 -40 10º Trabalhadores Auxiliares nos Serviços de Alimentação 4 7 -1 -3 -5 -10 8 0 -36 -36

Total 70 1 5 -50 -12 -105 -297 -35 -2.224 -2.647

(25)

4. QUADRO-SÍNTESE DOS INDICADORES DE MERCADO DE TRABALHO

QUADRO 1

Indicadores de Mercado de Trabalho – em participação (%) Brasil, Pernambuco, RMR e Recife, mai/11 e mai/12

Indicadores mai/11 mai/12

Brasil Pernambuco RMR Recife Brasil Pernambuco RMR Recife Referente ao saldo

Mulheres 39,6 36,9 45,6 67,6 44,1 57,8 36,6 -97,5 Jovens (até 24 anos) 59,6 52,5 73,2 98,0 80,3 69,1 68,9 -326,5 Ensino médio completo 58,8 46,7 80,8 113,9 69,9 108,3 112,1 -679,4

Referente aos desligamentos

Permanência inferior a 2,9

meses 63,0 62,6 61,1 60,6 62,2 59,9 60,3 57,9 Permanência inferior a 6

meses 73,7 71,3 71,3 70,1 71,2 68,3 69,2 67,1 Permanência inferior a um ano 82,0 83,1 82,5 81,5 81,0 79,3 79,7 77,2

Demissão sem justa causa, Término contrato trabalho por prazo determinado

70,0 81,5 80,3 78,7 69,0 82,1 80,2 79,0

Referente aos admitidos

Primeiro emprego 14,5 19,4 18,5 20,7 13,2 17,0 14,9 16,5

Nota: A participação de uma categoria pode ser superior a 100% devido à existência de saldos negativos em outras categorias do mesmo indicador.

(26)

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O conteúdo deste relatório objetivou retratar o desempenho do mercado de trabalho formal do Recife em maio de 2012, considerando três aspectos distintos de investigação. Nesse resumo, destacamos os principais resultados relativos às variadas óticas de avaliação sobre a evolução do emprego no Recife no período em análise.

O cadastro de Empreendedor Individual (EI) realizado no município registrou um total de 23.623 optantes em junho de 2012. Esse número representou uma ampliação de 1.044 pessoas sobre o volume computado ano mês passado e um crescimento de 94,4% em relação a junho do ano anterior. É importante salientar que esse comportamento vem favorecendo uma condição de trabalho mais protegida, pois permite o acesso a benefícios como, por exemplo, auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria.

Quanto ao comportamento geral do mercado de trabalho no Recife, analisado através dos dados segmentados da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana, verificou-se que em maio/12 a taxa de desemprego total foi de 11,1%, resultado levemente inferior ao obtido em abril do mesmo ano. O contingente de Ocupados no município do Recife foi estimado em 663 mil pessoas, com uma População Economicamente Ativa (PEA) de 746 mil, dessa forma a população desempregada correspondeu a 83 mil pessoas, número inferior ao obtido em abril passado. Comparado a igual mês de 2011, a População em Idade Ativa apresentou alta de 14 mil pessoas no período, enquanto que a População Economicamente Ativa e a parcela dos Ocupados cresceram em 21 e 28 mil pessoas, respectivamente. Cabe registrar ainda a redução de 7 mil pessoas da situação de Inativos.

A categoria de Ocupados, segundo a posição na ocupação revelou forte crescimento do trabalho assalariado. Na comparação com maio do ano passado, essa parcela de Ocupados no município do Recife apresentou a maior alta dentre as demais categorias analisadas. Entre os assalariados, o melhor desempenho foi do setor privado que evoluiu com aumento de 9,5%. O total de trabalhadores assalariados com registro em carteira de trabalho subiu 9,2%, já o total de ocupados sem carteira assinada cresceu 10,5% no período.

Quanto à distribuição da população ocupada, segundo posição na ocupação, verifica-se aumento da participação dos assalariados. Em termos representativos, a importância dessa categoria passou de 63,6% em maio de 2011 para 65,5% em maio do corrente ano, em razão, principalmente, do ganho computado pelo setor privado que aumentou sua participação de 49,9% para 52,3%.

(27)

De acordo com o CAGED, o saldo de emprego formal no município do Recife foi negativo em 324 postos, em maio/12. Em relação ao estoque de empregos celetistas do mês de abril, esse saldo representou um recuo de 0,06%. Analisando a trajetória dos últimos doze anos, cabe ressaltar que o número computado no mês em análise foi o segundo negativo quando observado os resultados de idênticos meses anteriores. Sobre maio de 2011, o resultado significou uma retração de quase 120,0%.

Ainda segundo o CAGED foram registradas 20.204 admissões frente a 20.528 desligamentos no mês. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano o saldo foi positivo chegando a 8.548 novos postos, fruto do comportamento favorável observado em cinco das oito atividades econômicas investigadas.

Focando os setores de atividade econômica do município, o grande destaque do mês foi, mais uma vez, o setor de Serviços. Em maio do ano corrente foram eliminados 817 postos de trabalho, número que representou 252,2% do saldo negativo total computado pela soma de todas as atividades. No período dos cinco meses de 2012 o desempenho do setor de Serviços foi positivo, registrando a ampliação do mercado em 6.207 novas vagas.

Em termos salariais, observou-se uma variação real positiva entre os salários médios de admitidos e desligados entre maio de 2011 e maio de 2012, em todas as localidades selecionadas, inclusive no município do Recife. Em Pernambuco foi computada a maior elevação quando considerado os salários médios dos admitidos (+19,5%), passando de R$ 771,98 em maio/11 para R$ 922,73 em maio do corrente ano. No Recife a variação foi de 16,3% sobre o salário médio dos admitidos e de 5,2% considerando o salário médio dos desligados. Na RMR, o crescimento real dos salários foi maior, 16,4% para os admitidos, passando de R$ 856,02 para R$ 996,31.

No que concerne às dez famílias ocupacionais com maiores saldos positivos de emprego, registra-se que o salário médio real dos admitidos foi superior ao valor observado entre os desligados em maio/12. Das dez ocupações analisadas, oito apresentaram salário médio dos admitidos inferior a R$1.000,00. Os menores valores foram registrados nas seguintes famílias: Operadores de telemarketing (R$ 585,20), Garçons, Barmen, Copeiros e

Sommeliers (R$ 644,90), Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (R$

668,30).

Quanto às famílias que apresentaram saldo negativo, a categoria de Ajudante de Obras

Civis também aparece em primeiro lugar no ranking. Considerando a massa salarial em maio,

esse tipo de ocupação computou redução de 2.440 vínculos de trabalho, o que representou aproximadamente 20,5% do saldo total negativo.

(28)

Considerando às famílias ocupacionais do Recife por setor de atividade econômica, observou-se que o ramo de Serviços permaneceu como o principal responsável pelo saldo positivo entre as dez que mais empregaram no período, com geração de 1.037 postos de trabalho.

Quando analisado os dados das famílias ocupacionais segundo porte dos estabelecimentos, observa-se que, em maio do corrente ano, o saldo das dez famílias que mais empregaram se encontravam, de maneira expressiva, entre os estabelecimentos até 4 empregados, tais empresas respondiam por 525 postos adicionais (equivalente a 29,7% do total do saldo dessas dez famílias ocupacionais), seguido pelos estabelecimentos que empregam de 1.000 ou mais pessoas, com 316 vagas (17,9%).

(29)

GLOSSÁRIO

Atividade econômica: Conjunto de unidades

de produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. O IBGE possui, dentre outras, uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral; indústria de transformação; serviços industriais de utilidade pública; construção civil; comércio; serviços; administração pública; agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca; e ‘outros’.

CAGED (Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados): É um registro

administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações de estabelecimentos com movimentação (admissões ou desligamentos) prestadas até o dia 7 do mês subsequente à movimentação.

CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): é o documento que reconhece,

nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída pela portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, e tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares.

CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): É um instrumento

padrão de classificação para identificação das unidades produtivas do Brasil, sob o enfoque das atividades econômicas existentes. É desenvolvida sob a coordenação do IBGE, de forma compatível com a International Standard Industrial Classification – ISIC, terceira revisão aprovada pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1989 e recomendada como instrumento de harmonização das informações econômicas em âmbito internacional.

Desempregados: são os indivíduos que se

encontram numa das seguintes situações: a) DESEMPREGO ABERTO - pessoas que procuraram trabalho de modo efetivo nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete

dias; b) DESEMPREGO OCULTO - Pelo trabalho precário: pessoas que realizam de forma irregular algum trabalho remunerado (ou pessoas que realizam trabalho não remunerado em ajuda a negócios de parentes) e que procuraram mudar de trabalho nos 30 dias anteriores ao da entrevista, ou que, não tendo procurado neste período, o fizeram até 12 meses atrás; Pelo trabalho desalento: pessoas que não possuem trabalho e nem procuraram nos últimos 30 dias, por desestímulos do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas procuraram efetivamente trabalho nos últimos 12 meses.(*)

Estoque do emprego: número de vínculos

formais nos estabelecimentos do município, da região metropolitana ou do Estado.

Família ocupacional: cada família ocupacional constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação.

Inativos: população com dez anos ou mais de

idade que não está ocupada ou desempregada

INPC: Índice Nacional de Preços ao

Consumidor é medido pelo IBGE em 11 capitais brasileiras. Considera apenas famílias com renda entre 1 e 8 salários mínimos.

Massa salarial: representa a soma de todos os

salários brutos pagos aos trabalhadores durante um período.

Ocupados: são os indivíduos que: a) possuem

trabalho remunerado exercido regularmente; b) possuem trabalho remunerado exercido de forma irregular, desde que não estejam procurando trabalho diferente do atual. Excluem-se as pessoas que, não tendo procurado trabalho, exerceram de forma excepcional algum trabalho nos últimos 30 dias; c) possuem trabalho não remunerado de ajuda em negócios de parentes, ou remunerado em espécie ou benefício, sem procura de trabalho. (*)

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PEA (População Economicamente Ativa):

população ocupada ou desempregada com dez anos ou mais de idade

PIA (População em Idade Ativa): população

com dez anos ou mais de idade.

RAIS (Relação Anual de Informações Sociais): é um Registro Administrativo, de

periodicidade anual, criada com a finalidade de suprir as necessidades de controle, de estatísticas e de informações às entidades governamentais da área social. Constitui um instrumento imprescindível para o cumprimento das normas legais, como também é de fundamental importância para o acompanhamento e a caracterização do mercado de trabalho formal.

Rendimento do Trabalho: corresponde ao

rendimento monetário bruto (sem descontos de imposto de renda e previdência), efetivamente recebido, referente ao trabalho no mês imediatamente anterior ao da pesquisa. Para os assalariados, são considerados os descontos por falta, ou acréscimos devido há horas extras, gratificações, etc. Não são computados o décimo terceiro salário e os benefícios indiretos. Para os empregadores, autônomos e demais posições, é considerada a retirada mensal.

Rendimento Médio: refere-se à média

trimestral do rendimento mensal real no trabalho principal. A média trimestral é calculada a partir de valores nominais mensais, inflacionados pelo INPC/RMR-IBGE, até o último mês do trimestre. Os dados de rendimento, investigados em cada mês, referem-se ao mês imediatamente anterior ao da coleta e, portanto, têm sempre esta defasagem em relação às demais informações da pesquisa. (*)

Saldo do emprego: resultado da diferença

entre admissões e desligamentos nos estabelecimentos declarantes do CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período.

SIUP (Serviço industrial de utilidade pública): é a indústria de geração e

distribuição de energia elétrica, de beneficiamento e distribuição de água à população e de produção e distribuição de gás encanado.

Taxa de desemprego total: equivale à relação

entre Desempregados e População Economicamente Ativa. Indica a proporção da PEA que se encontra na situação de desemprego aberto ou oculto. (*)

Taxa de participação: é a relação entre a

População Economicamente Ativa e a População em Idade Ativa (PEA/PIA). Indica a proporção de pessoas com dez anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho, como ocupados ou desempregados. (*)

Variação percentual do estoque de emprego (%): Indica o aumento ou a diminuição do

estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimentação do mês/ano ÷ estoque inicial do mesmo mês de referência x 100.

(*) Conceitos e indicadores retirados do

boletim do Mercado de Trabalho na Região Metropolitana do Recife elaborado pelo SISTEMA PED em um convênio entre a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (CONDEPE/FIDEM), Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE).