• Nenhum resultado encontrado

Introdução ao Estudo da População

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Introdução ao Estudo da População"

Copied!
62
0
0

Texto

(1)

Introdução ao Estudo

da População

(2)

Introdução

 O aumento da população ficará na história da

Humanidade como o facto mais extraordinário do século XX.

 Entre o início e o fim do século XX a população mundial

mais do que triplicou o seu número, ultrapassando actualmente os 6 milhares de milhão de indivíduos. Hoje cresce à média de duas pessoas por segundo,

resultado dos cinco nascimentos e três óbitos registados no mesmo tempo.

(3)

Ciência da População

A evolução da população resulta do comportamento

dos indicadores demográficos:

Demografia

O conceito de Análise Demográfica foi apresentado pela

primeira vez por Alfred Lotka (1880-1949):

• “Estudo das relações necessárias (…) entre as

quantidades que servem para descrever o estado e as mudanças de estado de uma população.”

(4)

Demografia

 É a Achille Guillard (1799-1876) que se deve a invenção

do termo demografia, em 1855.

 Segundo Adolphe Landry, podemos definir Demografia

como:

• Ciência que mede as populações humanas

consideradas enquanto conjuntos que se renovam

“através do jogo dos nascimentos, dos óbitos e dos movimentos migratórios.”

(5)

A Observação Demográfica

 Como outras ciências, a investigação demográfica está

condicionada pela existência de dados de observação relativos aos factos.

 O conjunto dos acontecimentos demográficos – nascimentos,

óbitos, migrações e casamentos – observados no tempo

constituem o movimento da população e são conhecidos em geral a partir das informações fornecidas pelos serviços de

Registo Civil.

 Os factos relativos aos efectivos da população, isto é, ao seu

estado e estruturas são observados através de operações

periodicamente organizadas para esse efeito, os recenseamentos.

(6)

Como se estuda a População

 Conhecer o número de pessoas e as suas características

é muito importante para se efectuar um correcto

planeamento das medidas que os governos têm de

assumir para uma gestão eficaz dos recursos humanos e materiais.

(7)

Recenseamento

 Definido internacionalmente pela Organização das

Nações Unidas, o recenseamento da população é:

“o conjunto das operações que consistem em recolher, agrupar, avaliar, analisar, publicar e difundir por

todos os meios dados demográficos, económicos e sociais relativos, num dado momento, a todos os habitantes de um país ou de uma parte do país.”

(8)

Recenseamento

 Os recenseamentos já se realizam há milhares de anos; a

importância para os governantes consistia em conhecer o número de homens que podiam disponibilizar para a

guerra e para o pagamento de impostos.

As contagens tradicionais tinham objectivos fiscais, militares, administrativos e realizavam-se apenas quando uma forte razão do Estado impunha a sua necessidade;

Não existiam nem organismos nem pessoal especializado.

(9)

Recenseamento

 A sua prática é actualmente universal e embora possa

haver uma grande variedade de processos e de

situações, todos devem coincidir com a definição da ONU, a qual actualiza as quatro condições definidas desde o século XIX:

 Universalidade

 Contagem individual

 Simultaneidade

(10)

Recenseamento em Portugal

 Os Recenseamentos são efectuados pelo Instituto

Nacional de Estatística (INE) mediante a aplicação de questionários à população, com a periodicidade de 10 em 10 anos.

 São conhecidas várias operações de contagem da

população portuguesa – a mais antiga é o numeramento mandado fazer por D. João III em 1527,o qual dava uma população de 1.120.000 pessoas.

 Posteriormente ter-se-ão realizado contagens em 1636,

(11)

Recenseamento em Portugal

 Entre 1800 e 1864 efectuaram-se várias contagens, mas

apenas a de 1864 é considerada um verdadeiro

recenseamento, porque a sua realização obedeceu a requisitos adoptados internacionalmente:

• Colheita simultânea de informações de carácter demográfico relativas a toda a população de um

determinado território, realizada pelas autoridades do Estado, num determinado momento. Operação

(12)

Recenseamento em Portugal

 Ao recenseamento de 1864, seguiu-se o de 1878.

 A partir de 1890, todos os recenseamentos se passariam

a realizar de dez em dez anos, nos anos terminados em

0 (1900, 1920, 1930, 1940, 1950, 1960 e 1970);

 A excepção foi o ano de 1910, devido à instabilidade

política causada pela queda da monarquia e instauração da República, sendo adiado para 1911.

 A partir de 1981, acertámos as datas com os países da

(13)

Medidas dos fenómenos

Demográficos

Distribuição Geográfica da População Estrutura Activa Primário/Secundário/Terciário

(14)

Indicadores Demográficos

Estrutura Etária: Composição da População por sexo e

classes de idades.

Pirâmide Etária ou Pirâmide das Idades: Gráfico que

permite representar a estrutura de uma população, por classes de idades e sexo.

Esperança média de vida: Número de anos que, em

média, cada indivíduo tem probabilidade de viver.

Envelhecimento: Aumento do número de habitantes nas

(15)

Indicadores Demográficos

População Absoluta: Número total de habitantes de um

país num dado momento.

Densidade Populacional: mostra como se distribui a

população no espaço territorial e obtém-se dividindo a população absoluta pela superfície do local em causa, expressando-se em habitantes por quilómetro quadrado (hab./km²)

(16)

Indicadores Demográficos

Natalidade: número de nados-vivos ocorridos numa

dada região, num determinado período de tempo.

Mortalidade: número total de óbitos ocorridos numa

dada região, num determinado período de tempo.

Saldo Fisiológico ou Crescimento Natural:

• Diferença entre os nascimentos e os óbitos, numa

(17)

Saldo Fisiológico ou

Crescimento Natural

Este indicador pode revelar três situações distintas:

Natalidade > Mortalidade => Crescimento Natural Positivo (a população aumenta).

Natalidade < Mortalidade => Crescimento Natural Negativo (a população diminui).

Natalidade = Mortalidade => Crescimento Natural Nulo (a população estagnou).

(18)

Indicadores Demográficos

Migração: Movimento de uma população, temporário ou

permanente, de um lugar para outro.

• Imigração: movimento de população de chegada a uma região para aí se fixar

• Emigração: movimento de população de partida de uma região para outra com intenção de aí se fixar.

• Êxodo rural: saída de população das áreas rurais para as áreas urbano-industriais.

• Êxodo urbano: saída de população das áreas urbanas para os arredores ou até para as áreas rurais.

(19)

Saldo Migratório

Este indicador também pode revelar três situações

distintas:

Imigração > Emigração => Saldo Migratório Positivo (entrou mais população do que a que saiu).

Imigração < Emigração => Saldo Migratório Negativo (saiu mais população do que a que entrou). • Imigração = Emigração => Saldo Migratório Nulo (as

(20)

Indicadores Demográficos

Crescimento Efectivo: Índice demográfico que resulta da

soma entre o crescimento natural e o saldo migratório.

CE = (N - M) + (I - E)

Conclusões:

Crescimento Efectivo > 0 => Crescimento Populacional • Crescimento Efectivo < 0 => Decréscimo Populacional • Crescimento Efectivo = 0 => Estagnação Populacional

(21)

Indicadores Demográficos

Estes indicadores demográficos permitem-nos efectuar cálculos que nos ajudam a caracterizar uma população. No entanto, quando queremos comparar diferentes

realidades espaciais (Continentes, Países, Cidades, etc.), é mais útil recorrer ao cálculo de taxas com base nesses indicadores.

(22)

Medidas dos fenómenos

Demográficos

A partir dos dados de observação, referentes ao estado da população e aos acontecimentos demográficos –

nascimentos, óbitos, mudanças de residência – ou a acontecimentos de incidência demográfica –

casamentos, divórcios – a análise demográfica mede os fenómenos demográficos, recorrendo, para este efeito, a dois tipos de instrumentos: as taxas e os quocientes.

(23)

As Taxas

 São o instrumento de medida mais utilizado em análise

demográfica;

 Referem a relação entre acontecimentos ocorridos

durante um período e a respectiva população média, de que resulta a medida da frequência dos movimentos da população e dos fenómenos demográficos.

(24)

Taxa de Natalidade: expressa o número anual de

nados-vivos por cada 1000 habitantes

Taxa de Mortalidade: expressa o número anual de

óbitos por cada 1000 habitantes

(25)

• Taxa de Mortalidade Infantil: expressa o número anual de óbitos de crianças com menos de 1 ano por cada

1000 nados-vivos.

• Taxa de fecundidade ou fertilidade: expressa o

número de nados-vivos por cada mil mulheres em idade fecunda (estatisticamente, de 15 a 49 anos).

(26)

Taxa de crescimento natural ou saldo fisiológico:

diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.

Taxa de crescimento real ou efectivo: resulta da

diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de

mortalidade, bem como da diferença entre a imigração e a emigração:

(Natalidade – Mortalidade) + (Imigração – Emigração) X 1000

 População Absoluta

(27)
(28)

Três Fases da Evolução da

População

1ª - Regime demográfico Primitivo

(até ao séc. XVIII):

 Natalidade e Mortalidade elevadas;  Fraco Crescimento Natural;

(29)

2ª - Revolução Demográfica (do séc. XVIII até aos

anos 40 do séc. XX):

 Natalidade elevada;

 Mortalidade diminui acentuadamente;

 O Crescimento Natural aumenta significativamente;  Esperança média de vida baixa.

Três Fases da Evolução da

População

(30)

3ª - Regime Demográfico Moderno -

explosão demográfica (na actualidade):

 A Natalidade baixa;

 A Mortalidade baixa;

 Crescimento Natural baixo;

 Esperança média de vida elevada.

Três Fases da Evolução da

População

(31)

1ª fase

Regime demográfico Primitivo (até ao séc. XVIII)

Natalidade elevada devido a:

 Os filhos eram uma fonte de riqueza porque serviram de mão

de obra para trabalhar na agricultura;

 Desconheciam o planeamento familiar;

 Mortalidade infantil muito elevada, o que obrigava os pais a

terem mais filhos para substituir os que morriam.

Mortalidade elevada devido a:

 Maus anos agrícolas que originavam fomes;  Falta de higiene - pestes e epidemias;

 Guerras;

(32)

2ª fase

Revolução Demográfica

(do séc. XVIII até aos anos 40 do séc. XX):

A melhoria das condições de vida deu origem:

 A uma significativa diminuição das taxas de mortalidade;

 A um aumento da esperança média de vida;

 Os valores das taxas de natalidade não sofreram grandes alterações, o que implicou um importante aumento do crescimento natural.

(33)

2ª fase

Revolução Demográfica

(do séc. XVIII até aos anos 40 do séc. XX):

 Nas regiões onde não aconteceram estas

transformações, como foi o caso de Portugal, que só

conheceu a industrialização posteriormente, manteve-se o equilíbrio entre a taxa de natalidade e a taxa de

mortalidade, ou seja, um crescimento natural reduzido.

 Após este período, começaram a existir diferenças entre

os ritmos demográficos das regiões industrializadas e os ritmos das regiões não industrializadas.

(34)

2ª Fase

Dois acontecimentos importantes

para a Revolução Demográfica

Revolução Agrícola:

Conjunto de alterações na agricultura europeia que sucederam a par da Revolução Industrial, por

meados do século XVIII;

Caracterizou-se essencialmente pela introdução de novos métodos e técnicas de cultivo, que permitiram o aumento da quantidade e variedade de produtos agrícolas.

(35)

2ª Fase

Dois acontecimentos importantes

para a Revolução Demográfica

Revolução Industrial:

 Conjunto de transformações na actividade fabril apoiadas na aplicação de uma série de inventos.

 Iniciou-se no Reino Unido em 1760, estendendo-se depois a outros países da Europa e, mais tarde, do Mundo.

 Estas transformações na indústria tiveram repercussões sociais, demográficas e económicas muito importantes.

(36)

3ª fase

Regime Demográfico Moderno –

explosão demográfica (na actualidade):

 Após a Segunda Guerra Mundial, verifica-se um

crescimento demográfico acelerado da população mundial.

 Os países industrializados e as organizações por eles formadas auxiliaram os países menos desenvolvidos.

 Esses auxílios provocaram uma grande descida das taxas de mortalidade que, associada à manutenção de elevadas taxas de natalidade, deu origem a um crescimento natural explosivo.

(37)

3ª fase

Regime Demográfico Moderno –

explosão demográfica (na actualidade):

 Nos países industrializados, o crescimento natural começou a baixar devido à contínua diminuição dos valores das taxas de natalidade, em consequência da alteração da mentalidade em relação às condições das crianças e das mulheres na sociedade.

(38)

No período anterior a 1950 a população portuguesa

registou um grande crescimento, à excepção do período entre 1911 e 1920 devido a:

o Alterações políticas na sequência da implantação da República;

o 1ª Guerra Mundial;

o À gripe pneumónica.

Evolução da População Portuguesa

(2ª metade do séc. XX)

(39)

Entre 1950 e 1960 a revolução demográfica portuguesa

começa a sentir-se, ainda que Portugal tenha sido até à década de 60, um dos poucos países da Europa que não sofreu o processo de envelhecimento da população,

apresentando uma população jovem.

 Isto deve-se a:

o Características rurais;

o Influência da Igreja Católica;

o Baixo número de mulheres a trabalhar fora de casa.

Evolução da População Portuguesa

(2ª metade do séc. XX)

(40)

Entre 1960 e 1970 começou a registar-se pela primeira

vez no séc. XX uma diminuição da população. Para esta muito contribuíram:

o Emigração;

o Guerra Colonial;

o Alterações socioculturais (utilização de métodos contraceptivos, maior número de mulheres no mercado de trabalho, etc.)

Evolução da População Portuguesa

(2ª metade do séc. XX)

(41)

Entre 1970 e 1981 regista-se um grande crescimento

demográfico, devido a:

o Fim da guerra colonial;

o Fim do surto migratório;

o Regresso de alguns emigrantes e da população das ex-colónias.

Evolução da População Portuguesa

(2ª metade do séc. XX)

(42)

 Actualmente regista-se:

o Baixa taxa de natalidade;

o Baixa taxa de mortalidade;

o Aumento da esperança média de vida.

Evolução da População Portuguesa

(2ª metade do séc. XX)

(43)

Distribuição da Natalidade

 Os países com TN mais elevada localizam-se em África e no Médio Oriente;

 A Europa, a Rússia, a América do Norte, a Austrália e o Japão, que pertencem ao conjunto dos países

(44)

O Comportamento da Natalidade

Natalidade elevada (associada aos países pobres):

 Tradição de famílias numerosas;

 Casamento precoce (entre os 15 e os 18 anos);

 Os filhos podem ser importantes para ajudar no trabalho familiar;

 A religião contesta o uso de contraceptivos e o recurso ao aborto;

 O analfabetismo dificulta o acesso à informação sobre planeamento familiar.

(45)

O Comportamento da Natalidade

Natalidade baixa (associada aos países desenvolvidos):  Modernização das sociedades;

 Melhoria do nível de vida e maior preocupação com a educação dos filhos;

 Entrada das mulheres no mercado de trabalho;

 Desejo de realização pessoal e profissional dos casais;  Planeamento familiar e generalização do uso de

contraceptivos.

 A diminuição da natalidade está relacionada com a descida do índice sintético de fecundidade: número médio de filhos por mulher em idade fértil (15-49 anos).

(46)
(47)

Evolução da Natalidade em Portugal

 Tem registado uma descida muito significativa passando de 24% para 10,9% nos últimos 50 anos até 2001, devido a:

 Diminuição da população rural e o aumento da população urbana;

 Integração da mulher no mercado de trabalho;

 Alterações das mentalidades;

 Emigração nos anos 60;

 Envelhecimento da população.

 As regiões do litoral, Algarve, Norte, Madeira e Açores são as que têm menor TN actualmente e as do interior as que têm valores mais altos.

(48)

Distribuição da Mortalidade

 Podemos considerar a TM em três grandes grupos de países:

Taxas mais elevadas ocorrem nos países menos desenvolvidos,

nomeadamente nos continentes africano e asiático, onde se registam problemas de alimentação e nos cuidados de saúde.  Taxas mais baixas nos países em desenvolvimento, que têm

resolvido os seus maiores problemas alimentares e de saúde, em virtude de serem populações jovens.

Nos países desenvolvidos registam valores estáveis, uma vez que o envelhecimento da população e a morte natural por velhice são compensados pela excelência de cuidados de saúde e dos níveis alimentares. Portugal está inserido neste grupo.

(49)
(50)

O Comportamento da Mortalidade

Mortalidade elevada (associada aos países

pobres):

 Deficiente assistência médica;

 Baixo nível sanitário;

 Escassez de alimentos e fome;

 Guerras e conflitos sociais;

(51)

O Comportamento da Mortalidade

Mortalidade baixa (associada aos países

desenvolvidos):

 Boa assistência médica;

 Boas condições sanitárias;

 Boa alimentação;

 Proibição do trabalho infantil;

(52)
(53)

Evolução da Mortalidade em Portugal

 Não regista uma tendência tão clara como a natalidade, uma vez que se registam factores que, se por um lado a fazem descer, por outro são responsáveis pelo seu

aumento.

 No período pós 1960, verifica-se uma tendência geral que aponta para uma descida; assim a TM desce de 11,1% em 1961 para 9,31% (valor mínimo em 1982), sendo actualmente 10,5‰.

(54)

Evolução da Mortalidade em Portugal

 Para este decréscimo contribuem factores como:

 Uma melhor alimentação;

 Cuidados de saúde mais eficazes;

 Uma rede de vacinação infantil generalizada a quase toda a população;

 Um maior número de partos a ocorrer em maternidades;

 Abastecimento de água canalizada.

 As regiões do interior são as que têm a TM mais elevada e as do litoral os valores mais baixos.

(55)

Crescimento Natural

 Como depende directamente das taxas de natalidade e mortalidade, há também um contraste entre os países:

Os países desenvolvidos registam valores muito baixos ou negativos de crescimento natural;

Os países menos desenvolvidos apresentam valores muito elevados devido sobretudo às

elevadas taxas de natalidade, e localiza-se

essencialmente no continente africano e no médio oriente.

(56)

Crescimento Natural

 A TCN é muito elevada em África, no Sul da Ásia, no Médio

Oriente e numa parte significativa da América Latina.

 Muito baixa na América do Norte, na Europa e no Norte e

(57)

Evolução da TCN em Portugal

 Tem acompanhado a descida da TN, pelo que tem diminuído significativamente desde 1960, quando o

valor era de 13,37% para em 2001 ser apenas de 0,7%.

 Apesar deste decréscimo Portugal continua a apresentar um crescimento natural positivo.

(58)

Crescimento Efectivo em

Portugal

 Regista uma variação de alguma forma contrária à TCN.  A partir dos anos 90 passou a ter uma evolução positiva

devido ao aumento da Imigração fruto da entrada de pessoas do Leste Europeu e dos países lusófonos.

Contrastes regionais da TCN e da TCE:

 São idênticas, têm valores positivos no litoral e negativos no interior de Portugal.

(59)

Esperança Média de Vida

 Tem aumentado em todo o mundo como consequência

da diminuição da mortalidade:

É maior nos países desenvolvidos, rondando os 77

anos de idade, consequência das melhores condições de saúde e apoio à 3ª idade;

É menor nos países subdesenvolvidos, rondando

menos de 50 anos, consequência das carências alimentares, dos cuidados de saúde e de conflitos;

 É mais elevada nas mulheres, na medida em que os

homens são mais atreitos a doenças e têm mais acidentes de trabalho (profissões de maior risco).

(60)
(61)

Portugal Recente

 Nas últimas décadas, sofreu rápidas e profundas

modificações que alteraram o seu perfil demográfico “clássico”, aproximando-o do modelo europeu.

 À semelhança de outros Estados-Membros da EU,

Portugal tem:

 Taxas de crescimento muito reduzidas;

 Estrutura etária envelhecida;

 Baixos níveis de fecundidade e de mortalidade infantil;

(62)

Portugal Recente

 Em 2001, o número de habitantes era de 10 356 117, dos

quais 48% eram homens e 52% mulheres.

 Ocupa a 9ª posição entre os países mais povoados da UE,

mas apenas 74.ª a nível mundial.

 Em 2001 a densidade populacional era de 112hab/km²,

valor muito próximo da UE-25 (114hab/km²), mas a repartição da população portuguesa é muito desigual:

 As densidades populacionais mais elevadas encontram-se na faixa litoral Oeste até ao Sado e na orla algarvia;

 No interior, e em particular no Alentejo, as densidades são muitas vezes inferiores a 20hab/km².

Referências

Documentos relacionados

2 - OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho é avaliar o tratamento biológico anaeróbio de substrato sintético contendo feno!, sob condições mesofilicas, em um Reator

Contém a representação apresentada ao Conselho de Decanos sobre as condições que devem ser observadas para o exercício de Vice Conservador da Universidade, de modo a

Para analisar as Componentes de Gestão foram utilizadas questões referentes à forma como o visitante considera as condições da ilha no momento da realização do

Este estágio de 8 semanas foi dividido numa primeira semana de aulas teóricas e teórico-práticas sobre temas cirúrgicos relevantes, do qual fez parte o curso

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

Utilize esse menu para programar um número de destino para o qual será realiza- da uma chamada quando for ocupada a porta Tel da ICW 4002.. Ou seja, sempre que o telefone conectado

Em que pese o fato da CSD fa- zer campanha de que não quere- mos negociar com os empregados, é importante registrar que tivemos várias iniciativas preliminares ao processo de

Os achados do presente estudo assinalam o problema da violência contra as mulheres nos estados da região Nordeste, tendo em vista a tendência ascendente das