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Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T10 EcoRodovias (ECOR3 BZ) 9 de novembro de 2010

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1 Operadora:

Bom dia. Sejam bem-vindos à teleconferência da EcoRodovias referente ao resultado do 3T10 e 9M10. Conosco hoje presentes estão os senhores Marcelino Rafart de Seras, CEO; Roberto Nakagome, Diretor de Relações com Investidores; Marcello Guidotti, CFO; Raquel Turano e Camilo Gomes, da área de RI.

Informamos que a apresentação está sendo gravada e que todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Empresa. Em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas exclusivamente para analistas e investidores da indústria, quando maiores instruções serão fornecidas. Caso alguém necessite de alguma assistência durante a conferência, por favor, solicite a ajuda de um operador, digitando *0.

O áudio e os slides desta teleconferência estão sendo apresentados simultaneamente na Internet, no endereço www.ecorodovias.com.br/ri. Nesse endereço pode ser encontrada a respectiva apresentação para download, na plataforma do webcast, seção Relações com Investidores.

Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da EcoRodovias, projeções, metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da EcoRodovias e conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras.

Agora gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Roberto Nakagome, Diretor de RI , que fará os comentários sobre os resultados do 3T10. Por favor, Sr. Roberto, o senhor pode prosseguir.

Roberto Nakagome:

Bom dia a todos. Gostaria de agradecer por participarem da teleconferência de resultados da EcoRodovias referente ao 3T10 e 9M10.

Antes de passarmos para o desempenho operacional e financeiro da Companhia, gostaria de fazer um breve comentário sobre os últimos fatos divulgados pela EcoRodovias.

Em 27 de outubro, informamos que a Secretaria da Receita Federal do Brasil, emitiu os Despachos Decisórios autorizando a transferência de 100% do controle acionário da EADI SUL e da Columbia para a Elog. Com esta aprovação, a parte vendedora iniciou os trâmites societários necessários para a conclusão de sua aquisição. Estimamos em 90 dias a conclusão desse processo, porém todos os esforços, tanto pela parte vendedora como pela EcoRodovias é de concluir esta operação até o mês de dezembro, permitindo à EcoRodovias a assunção definitiva das operações dos Armazéns Gerais Columbia e EADI SUL, e a consolidação, ainda neste exercício, dos

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resultados econômicos e financeiros apurados por estas empresas, retroativamente ao mês de maio, data base do contrato de compra e venda.

A receita bruta com operações de logística da Columbia e EADI Sul, consolidadas, atingiram R$182,4 milhões nesses 9M10. Este faturamento está em linha com a previsão já divulgada de faturamento para 2010 de R$225 milhões.

No setor de concessões rodoviárias, no último dia 4 de novembro, a EcoRodovias participou, em consórcio com as empresas Odebrecht, Invepar e Queiroz Galvão, da Concorrência Pública Internacional do Trecho Sul e Leste do Rodoanel Mário Covas, em São Paulo, tendo ficado em terceiro lugar.

A proposta apresentada pelo consórcio foi construída com base na consolidação de todos os estudos realizados pelas respectivas empresas, na mitigação de riscos baseada na competência e experiência de renomadas empresas de consultoria externas, na limitação dos riscos de construção do trecho leste, na revisão criteriosa dos modelos financeiros e na garantia firme de financiamento dada por parte de um grupo formado por grandes instituições financeiras.

Deste modo, a nossa participação estava em linha com as expectativas de uma rentabilidade mínima condizente com os riscos deste projeto, agregando valor ao nosso negócio.

Apesar deste resultado, continuamos atentos às oportunidades no setor de concessões rodoviárias, seja pelos novos programas federais e estaduais, seja pelas eventuais oportunidades no mercado secundário.

No setor de logística, a nossa prioridade é a integração dos Ecopátios com as unidades da Columbia e consolidação de nossa posição neste setor, através de formação de plataformas logísticas e de participações em portos e aeroportos.

Sobre o Desempenho operacional e financeiro do 3T10, destacamos no slide três, a evolução do tráfego de veículos: O 3T10 caracterizou-se pelo forte crescimento do volume do tráfego consolidado, aumento de 45,4% em relação ao 3T09, em veículos equivalentes.

O crescimento do tráfego comercial foi suportado pelo fluxo no transporte de cargas, principalmente os relacionados às commodities agrícolas.

O tráfego de veículos de passeio foi impactado pelo maior fluxo de turistas para as regiões litorâneas e de fronteiras, em virtude principalmente pelas melhores condições econômicas e climáticas, se comparada ao 3T09.

Não podemos também de deixar de destacar o desempenho da Ecopistas, concessionária que administra o Corredor Ayrton Sena-Carvalho Pinto, que continua superando todas as nossas expectativas iniciais.

No acumulado dos 9M10 o volume total de veículos equivalentes apresentou crescimento de 61,2% comparativamente ao mesmo período de 2009, e de 12,8% desconsiderando o tráfego da Ecopistas.

Conforme divulgado na última sexta-feira e demonstrado no slide quatro, o desempenho do tráfego em nossas concessionárias de rodovias, em veículos

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equivalentes pagantes, no mês de outubro, apresentou um aumento de 31,3% em relação ao mês de outubro de 2009.

No setor de logística, como mostra o slide 5, no 3T10, no Ecopátio Cubatão destaques para o movimento de 16.508 contêineres na área de DEPOT, superior em 67,9% em relação ao mesmo período do ano anterior e dos 1.653 contêineres na área do REDEX, apesar de sua operação estar limitada às necessidades de conclusão das instalações do armazém alfandegado.

Na STP, em setembro de 2010, o número de tags instalados atingiu a marca de 2.361.000, significando um aumento de 46,8% na base de tags em relação a setembro de 2009.

Desta forma, conforme o slide seis, a nossa Receita Bruta consolidada no 3T10 atingiu R$346,8 milhões, 26,1% superior ao 3T09, fechando os nove primeiros meses em R$992,5 milhões, crescimento de 30,1% em relação ao mesmo período de 2010. No slide sete, o EBTIDA consolidado atingiu R$218,2 milhões no 3T10, uma expansão de 26,7% em relação ao 3T09. Nos 9M10, o EBTIDA foi de R$633,7 milhões, superior em 29,2% em relação ao 9M09.

Nossa margem EBITDA passou de 67,3% para 68,1% no trimestre e se manteve em linha nos 9M10 com 69%.

Na parte de dívida, como mostrada no slide oito, a dívida bruta somou R$1.719,7 bilhão ao final do 3T10, um aumento de 3% em relação a junho de 2010. Porém, considerando o saldo de caixa e aplicações financeiras, a dívida líquida foi de R$625,9 milhões, apresentando uma relação dívida líquida/EBITDA de 0,8x.

Em relação às dívidas existentes, a Companhia trabalha na redução de seus custos financeiros e alongamento de prazos através de operações de emissão de debêntures, como programado na substituição das notas promissórias emitidas pela Ecopistas. No slide nove, o CAPEX, realizado no 3T10 foi de R$77,7 milhões, 5,4% superior ao 3T09, e de R$244,5 milhões nos 9M10.

Devido a geração de economias e postergações de investimentos para 2011, revisamos as nossas estimativas de investimentos para 2010 e 2011.

Agora que concluímos a nossa breve apresentação, gostaríamos de agradecer a atenção de quem nos ouve por webcast e teleconferência e passar para a sessão de perguntas e respostas, durante a qual teremos o maior prazer de responder suas dúvidas.

Operadora, estamos prontos para iniciar a sessão de perguntas para analistas e investidores. Obrigado.

Renato Mimica, Merrill Lynch:

Bom dia a todos. Obrigado pelo call. Dada a posição de balance relativamente confortável de vocês, queira entender um pouco mais agora qual a estratégia de cash deployment da Companhia. Queria que vocês falassem um pouco de mercado

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secundário agora, como vocês estão vendo o M&A de outras rodovias, e até de outros ativos de logística. Queria saber se vocês ainda têm o foco na parte de porto marítimo, também, para complementar a parte de porto seco de vocês; enfim, entender um pouco mais a estratégia daqui para frente. Obrigado.

Marcelino Rafart de Seras:

Bom dia a todos. Continuamos extremamente focados dentro do que nós tínhamos conversado com todos vocês, desde a época do nosso IPO. Temos um tripé importante de prioridades. A partir de agora sem dúvida nenhuma hoje passa a ser os novos investimentos das atuais concessões rodoviárias. Com a definição dos governos a partir de 2011 estamos já finalizando todos os estudos para oferecer soluções para fluidez, para capacidade de nossas rodovias, encerrando com isso investimentos muito grandes que originarão equilíbrios nos contratos, alguns deles utilizando melhorias tarifárias, e outras aplicações de prazos do contrato.

Outro tripé muito importante diz respeito a investimentos no setor de construções rodoviárias, tanto para novos bids quanto no mercado secundário. Vale a pena destacar que o Rodoanel, os documentos não foram disponibilizados ainda da concorrência que ocorreu na semana passada. Vamos aguardar um pouco o desenrolar desse bid.

É importante também destacar que por experiência nossa e por história, toda vez que algum grupo é muito mais agressivo e consegue conquistar o negócio acaba ficando dois, três anos sem participar de outros negócios; exaure a sua capacidade para poder absorver mais negócios.

Temos aí pela frente a partir do ano que vem concessões no âmbito federal, âmbito do Estado de Minas Gerais, aqui mesmo em São Paulo, a Tamoios, que é de nosso interesse, que já passamos a estudar. E no mercado secundário temos algumas oportunidades tanto no Estado de São Paulo como no Estado do Paraná, que o Grupo EcoRodovias tem estudado e conversado com as atuais empresas do setor.

No mercado de logística, sem dúvida nenhuma a nossa prioridade agora até dezembro é integrar a Columbia, EADI Sul, a Elog e os nossos Ecopátios.

Visamos formar uma única empresa; hoje temos três empresas, com CNPJs diferentes e administrações diferentes. Vamos integrá-las em uma única empresa, com isso criando, sem dúvida alguma, uma sinergia, uma redução de custos muito forte, propiciando melhores margens dessas empresas. E estamos já estudando outras oportunidades de compra de empresas complementares a essa estrutura que estamos montando, em especial no Vale do Paraíba, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Eu espero, Ricardo, que tenha podido responder. Ricardo Mimica:

Está ótimo. Perfeita a resposta, muito obrigado. Só um follow-up, e desculpe me alongar aqui: você mencionou o Rodoanel, e olhando esse bid bem agressivo da Bertin, vocês acham que isso é uma tendência para projetos greenfield daqui para frente? Ou seja, empresas que visam mais ganhar, provavelmente, na construção em

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si, sendo mais agressivas? Isso é uma tendência ou vocês acham que isso foi algo mais pontual, que vimos agora nesse leilão do Rodoanel? Obrigado.

Marcelino Rafart de Seras:

Eu tenho a impressão de que os agentes públicos devem estar muito preocupados, porque têm demonstrado historicamente que esses bids muito agressivos acabam não performando, por falta dos investimentos contratuais e da manutenção que regia o edital.

Propriamente neste caso do Rodoanel, nós entramos com um consórcio com grande grupos do setor, tínhamos um memorando de entendimento inclusive com outros grupos interessados. Os quatro principais bancos brasileiros participaram da operação junto conosco; fechamos, e isso era mandatório, um financiamento de 15 anos para esse projeto, aproveitando também a linha do BNDES, uma linha de estrutura de mercado. Tínhamos o contrato turn key para construção; procuramos eliminar todos os riscos inerentes a esse projeto.

Eu, sinceramente, estou muito curioso em conhecer os documentos que serão disponibilizados para a Artesp, para poder aprender um pouco de como se chega a descontos desta natureza.

Ricardo Mimica:

Perfeito. Muito obrigado. Bom dia. Eduardo Couto, Goldman Sachs:

Bom dia. Parabéns pelos resultados. Eu tenho duas perguntas rápidas: vocês têm algum guidance de crescimento de tráfego para o ano que vem? Pelo menos o best guess de vocês já ajudaria.

E minha segunda pergunta é com relação ao Rodoanel: vocês poderiam dar uma ideia de qual foi o IRR que vocês estavam esperando no bid que vocês colocaram para o trecho Sul-Leste? E também se poderiam confirmar o stake que vocês têm no consórcio. São essas as perguntas. Obrigado.

Marcelino Rafart de Seras:

Sobre a parte de tráfego, nós usamos dentro de casa modelos estatísticos, matemáticos, produção agrícola, produção industrial, que acabam depois redundando em métricas, e o mercado usa, de maneira mais comum, o PIB. Nós estamos trabalhando com um PIB de 4,5% no ano que vem, com elasticidade em linha com o demonstrado este ano.

Eduardo Couto: Que é 1,5x? É isso?

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6 Para a parte de veículos pesados, sim. Perdão, qual é a segunda pergunta? Eduardo Couto:

Com relação ao Rodoanel, vocês poderiam falar qual foi mais ou menos o IRR que vocês estavam esperando no seu bid, que foi acho que 5% de desconto para a tarifa base. Se pudessem dar uma ideia de nível de IRR que vocês estavam „bidando‟, e qual é o stake que vocês têm no consórcio que formaram com a Odebrecht, esse pessoal?

Marcelino Rafart de Seras:

Como nossa proposta ainda está fechada, e está ainda em julgamento, não posso, infelizmente, revelar alguns dados importantes. Prometo a vocês, e obviamente, caso sejamos vencedores, vocês terão conhecimento, mas caso outro seja vencedor, vamos tornar pública nossa proposta.

Mas nossas taxas internas reais e desalavancadas de acionistas estavam bem acima da linha com que sempre demonstramos a vocês que participaríamos desses bids, ou seja, acima de 13%.

Mais uma vez, a minimização de riscos foi importante nesses projetos por parte do consórcio montado e coordenado pela EcoRodovias, quando nós conseguimos, através de contratos fechados de construção, de financiamentos fechados e de outros riscos que foram minimizadas, ter uma proposta efetivamente interessante para a EcoRodovias.

Eduardo Couto:

E só uma pergunta final, se eu puder, com relação ao business de logística. Vocês têm algum guidance, alguma ideia de receita e EBITDA que podem gerar no business de logística no ano que vem?

Marcelino Rafart de Seras:

Assim que concluirmos a operação, e estamos fazendo todos os esforços para que seja agora, no mês de dezembro, faremos um call especial com o mercado para dar informações sobre as nossas projeções para 2011, 2012, 2013, em especial métricas deste setor, já que há poucas empresas abertas nesse setor, e em especial nesta área teremos que, junto com vocês, ter uma educação sobre índices, sobre produtividade e movimentações, para que vocês possam nos acompanhar, da mesma maneira que no setor rodoviário, de maneira mensal com nossas evoluções.

Eduardo Couto:

OK. Obrigado, e parabéns pelos resultados. Roberto Nakagome:

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Eduardo, só para responder a segunda pergunta, a parte do nosso stake inicial no consórcio é 30%.

Eduardo Couto: 30%. OK. Obrigado.

Victor Mizusaki, UBS Pactual:

Bom dia. São duas perguntas. A primeira é um pouco sobre o resultado do 3T: quando olhamos a conta de custo de serviços de terceiros, teve aumento e, aparentemente, parte desse aumento é referente ao processo do Rodoanel. Eu queria saber se vocês poderiam dar uma abertura um pouco melhor do que seria o nível recorrente dessa linha de custo, e se podemos esperar algum impacto no 4T por conta do Rodoanel. E a segunda pergunta, só voltando a essa questão do business de logística, se vocês poderiam dar algum guidance com relação aos próximos passos rumo ao processo de integração das três empresas.

Marcelino Rafart de Seras:

Bom dia. Os custos do 3T não são recorrentes. Eles foram para este e outros projetos, e não são recorrentes. Para o 4T, não vemos nenhum custo relacionado ao Rodoanel, e espero realmente não ter que gastar dinheiro com advogados. Vamos esperar que o Presidente tome suas decisões.

Sobre a parte de logística, fizemos todo um empenho já há alguns meses para formação de equipes multidisciplinares, de conhecimento de todas as empresas, de contratação de consultores externos. Estamos preparados para rapidamente, a partir de dezembro, fazermos uma integração total dessas empresas, tanto a Columbia, a EADI, os Ecopátios, a Elog, para formação de uma única estrutura gerencial, uma única estrutura administrativa, aproveitando a sinergia de todas elas.

Victor Mizusaki: OK. Obrigado.

Diogo Miura, Deutsche Bank:

Bom dia a todos. Eu queria, se possível, que vocês comentassem um pouco especificamente sobre o aumento do custo de seguros e construção, que subiram bastante acima da inflação na comparação com o trimestre anterior.

E eu também tenho uma segunda pergunta, que é um follow-up em relação à pergunta anterior. Vocês mencionaram que pretendem integrar os CNPJs das empresas. Vocês têm alguma previsão de quando isso seria concluído e o tamanho do ganho que vocês teriam? Obrigado.

Marcelino Rafart de Seras:

Com referência a seguros e outorgas, estamos agora, no começo de dezembro, finalizando a outorga referente à conquista da Ecopistas. Durante boa parte deste ano nós fizemos um desconto na outorga referente à antecipação das obras na Marginal Tietê. Diferentemente de outros grupos econômicos, a Ecopistas antecipou em quase

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dois anos as obras da Marginal Tietê, de tal maneira a poder propiciar maior fluidez para os nossos usuários.

Essa antecipação de obras foi fruto de uma negociação, e foi descontada das parcelas de outorga. As parcelas foram todas pagas, e a partir daí você tem esse crescimento nesta linha, que é referente, então, ao pagamento das parcelas totais, que acabam agora no mês de dezembro.

A segunda pergunta, desculpe? Diogo Miura:

Em relação à integração dos CNPJs, se vocês têm alguma previsão de quando seria concluído o processo e que ganho vocês teriam.

Marcelino Rafart de Seras:

Eu os lembro, mais uma vez, no mês de dezembro de fazer um call especial sobre a parte de logística. Mas creio que dentro do 1T11 poderemos ter – poderemos ter este ano, obviamente, a finalização e a incorporação em nosso balanço dos resultados da Columbia e EADI Sul, e dentro do 1T11 a incorporação e o único CNPJ para essas atividades.

Diogo Miura:

Está ótimo. Obrigado.

Lucas Brendler, Geração Futuro:

Bom dia a todos. parabéns pelos resultados. Minha pergunta vem em direção à relação de endividamento que a Empresa tem hoje e as disponibilidades. Vocês estavam preparados para receber o Rodoanel que trazia consigo investimentos bastante fortes. Então, hoje vocês têm uma dívida bruta na casa de R$1,7 bilhão e um disponível na casa de R$1,1 bilhão.

O que nós podemos entender daqui para frente como uma relação ótima de dívida líquida/EBITDA? Essa casa de R$600 milhões, R$650 milhões está aceitável? Vocês estão tendo que fazer alguma outra captação daqui para frente para enfrentar esses novos investimentos que aparecem para 2011? E esse grau de alavancagem em torno de 0,8x é algo aceitável para a EcoRodovias ou vocês miram em algum outro patamar?

Marcelino Rafart de Seras:

A única operação deste ano são as debêntures da Ecopistas, e ela tem uma eficiência fiscal, é importante deixar a dívida dentro do operacional, e ao mesmo tempo também o compartilhamento das garantias com a operação do BNDES.

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Então, a única operação deste ano é o alongamento da dívida de curto prazo da Ecopistas em uma operação de debêntures.

Nós trabalhamos no horizonte de três anos com uma relação dívida/EBITDA de algo em torno de, no máximo, 3x. Precisamos ver todo o portfólio de negócios potenciais que o Grupo está procurando e está trabalhando.

Lucas Brendler: Está OK. Obrigado.

Rodrigo Góes, BTG Pactual:

Bom dia. A maioria das minhas perguntas já foram respondidas. Só mais uma – não sei se agora você quer falar sobre isso, Marcelino, ou prefere esperar até o 1S11 – mas com relação à portabilidade dos clears, talvez você já tenha falado no call. Você tem alguma novidade para passar para nós? Esse processo já teve algum avanço ou ainda não dá para dar algum tipo de update com relação a isso?

Marcelino Rafart de Seras:

Rodrigo, bom dia. Nós estamos agora trabalhando de maneira coordenada e com cronogramas para isso. Estamos já finalizando os projetos e iniciaremos já a construção de galpões, tanto no Ecopátio Cubatão quanto no Ecopátio Imigrantes, como também nosso desejo é já no 1S11 a construção e conclusão dos galpões no Ecopátio Campinas, já visando essa transferência de centros da Columbia para essas localidades, para esses sites.

É importante destacar que já ocorre aqui em São Paulo uma clara restrição com relação ao clear que estamos adquirindo da Columbia. A pedido dos estados deve agora, a partir já da inauguração do Jacu-Pêssego até o final do ano sofrer uma restrição de tráfego pesado. Já temos correspondências trocadas que ensejam uma mudança de armazém para um lugar em que possa haver justamente a entrada e a saída de caminhões sem restrições, hoje originada pela conurbação urbana aqui de São Paulo.

Da mesma maneira em Santos e em Campinas, também estamos trabalhando já mas dentro de um cronograma nosso, para que no 1S11 isso possa ser finalizado.

Rodrigo Góes:

OK. Obrigado, Marcelino.

Eduardo Puvielo, Votorantim Corretora:

Bom dia a todos. Na realidade tenho duas perguntas, uma com relação ao balanço de vocês com relação ao custo de pessoal no DRE, que no trimestre atingiu R$30 milhões, um número que vem se reduzindo ao longo dos últimos dois, três trimestres, sendo que no 1S houve um aumento no quadro de funcionário de vocês. Queria

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entender qual é o comportamento exato dessa linha e qual é a tendência para os próximos trimestres. Esta seria a primeira pergunta.

E com relação a mais uma dúvida, se tem algum guidance para taxa interna de retorno limite dos novos projetos que vocês estudam, onde seria o limite e abaixo desse valor deixaria de ser interessante. Estas seriam minhas duas perguntas. Obrigado.

Roberto Nakagome:

Bom dia. Em relação ao custo de pessoal na realidade o que nós temos é uma manutenção do quadro originalmente feito. No 1T nós já tínhamos até explicado uma antecipação; se você enxergar isoladamente o 1T foi uma questão de uma antecipação do pagamento dos bônus,e PLR, e que como isso foi ajustado, se você vir agora no 2T ele ajustou, porque ele é tradicionalmente pago no 2T, então as nossas estimativas são a manutenção do custo de pessoal nesses níveis.

A Companhia vem... O próprio quadro de funcionários em função da maneira como nós gerimos as concessionárias, estão sendo basicamente pessoal de operação e com nosso centro de serviço compartilhado dando todo apoio de back office nas demais unidades, a manutenção é isso. O comprometimento é estar mantendo a linha do EBITDA nos 69%. Então, não vamos ter surpresas.

É lógico que quando eu trago a Columbia eu vou agregar mais colaboradores e toda essa estrutura que está sendo revista, nós estamos adequando dentro da modelagem do que deve ser a logística.

Eduardo Puvielo:

Dentro dessa linha, quanto é fixo e quanto é variável? Vocês têm isso aberto, vocês podem informar isso para gente?

Roberto Nakagome:

Isso eu posso te passar depois. Eduardo Puvielo:

OK.

Roberto Nakagome:

Em relação à taxa interna de retorno, nosso discurso sempre está na casa dos dois dígitos, os projetos, dependendo do risco e da qualidade, daquilo que o projeto pode nos agregar futuramente. O exemplo é a Ecopistas. A Ecopistas saiu com uma TIR original de 10.3 e hoje a relação de desempenho que ela está tendo de tráfego e também por conta de gestão nós temos uma TIR maior.

Mas o que nós temos inicialmente é isso como parâmetro. Vai depender muito do projeto, da qualidade do projeto e daquilo que nós podemos efetivamente tirar para aumentar essa rentabilidade, como foi o caso do Rodoanel.

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11 OK. Muito obrigado.

Augusto Ensiki, Morgan Stanley:

Bom dia a todos. Uma pergunta rápida sobre tráfego do trimestre, que Ecovia Caminho do Mar e também no Ecocataratas tinha um crescimento bastante forte acima de 25% nos dois. Então, teve algum evento especial nesse trimestre ou alguma comparação diferente que resultou nesse desempenho mais forte?

Marcelino Rafart de Seras:

No caso do Paraná, você tem aí uma forte demanda agrícola. Este mês em especial tivemos uma desova de safra em função dos preços das commodities muito forte. Sinceramente foi surpreendente.

Agregado a isso houve também um problema na ferrovia que liga o Porto de Paranaguá, que permaneceu durante sete dias paralisado em função de algum problema que eles tiveram. Então, houve um transporte de cargas de commodities agrícolas muito forte.

No caso de veículos leves, em especial, eles estão em linha. Lembrando muito a vocês que no ano passado, nós tivemos um 2S excepcional em termos de transporte de veículos de passeio. Vale a pena lembrar que o PIB de 2009 foi de -0,5% e a EcoRodovias teve um crescimento de tráfego no ano passado, sem Ecopistas, de mais de 3% e muito calcado nos veículos leves, em especial, no 2T09.

Augusto Ensiki:

OK. Então, para a Ecocataratas, a comparação que seja mais fácil ou a comparação menor. Entendi. Muito obrigado.

Operadora:

Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Agora, gostaria de passar a palavra ao Sr. Roberto Nakagome para as suas considerações finais.

Roberto Nakagome:

Gostaria só de reforçar que continuamos focados em novas oportunidades no setor de rodovias e infraestrutura logística, e reafirmamos o comprometimento da Companhia na meta de retorno aos nossos acionistas.

Se os senhores ainda tiverem dúvidas, ou quiserem entrar em contato conosco, por favor sintam-se à vontade para contatar nosso departamento de Relações com Investidores, ou visitar nosso website.

Muito obrigado, e tenham todos um bom dia. Operadora:

A teleconferência da EcoRodovias está encerrada. Agradecemos a participação de todos, e tenham uma boa tarde.

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“Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.”

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