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PARTE I CASO CLINICO - MCAC 15 Jan 2014

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PARTE I

CASO CLINICO - MCAC – 15 Jan 2014

Esta parte tem uma cotação correspondente a 4 valores na nota final

A identificação correcta dos problemas, sistemas afectados e exame/s dirigido/s são OBJECTIVOS TIPO A (uma falha neste tipo de conhecimento invalida o exame na sua totalidade sendo este caso prático cotado como 0 valores)

Anamnese e exame geral.

LORA, felino, fêmea , 1 ano de idade aproximadamente foi encontrada na rua há 10 dias é apresenta problemas dermatológicos (não sabemos há quanto tempo)..

LORA não está desparasitado, não entanto foi aplicado um champoo para lavar o gato antes de

entregar ele aos tutores definitivos.. Não conhecemos antecedentes cirúrgicos. Actualmente não esta a tomar nenhuma medicação.

Na actualidade vive no interior, com acesso a exterior privado (quintal) e público (outros quintais onde há outros cães e gatos). Não realiza viagens. Não tem hábito de roer objectos ou comer alimentos, além da sua comida habitual. Tem à sua disposição permanentemente água e uma ração comercial seca de boa qualidade. Não tem coabitantes.

Nas perguntas sobre os diferentes sistemas o dono não refere nenhuma alteração (nem tosse, nem convulsões, nem desmaios) e come perfeitamente. Os donos referem também que LORA, na última semana, parece - mais não tem a certeza - urinar muito mais do que o habitual.

O veterinário faz o exame geral e obtém os seguintes resultados:

Atitude na estação , no decúbito e em movimento é normal. O animal não é agressivo e o seu temperamento actual é alerta. Actualmente pesa 3 kg mas os donos referem há 2 semanas, antes de aparecer o problema, o peso do animal era de 2,5 Kg. Na sua condição corporal o veterinário classifica-o como magro.

Os movimentos respiratórios são regulares, ritmados, com uma profundidade normal, costo-abdominais, de relação 1 para 1.3, sem uso de prensa abdominal nem outros músculos acessórios da respiração, e com 20 r.p.m.

O pulso é de 100 p.p.m. regular, ritmado, bilateral e simétrico, sincrónico ( não apresenta ausências de pulso ) e forte. A temperatura é de 38.5º C ( com tónus anal adequado, reflexo anal positivo e, no termómetro, não se verifica a presença de muco, sangue ou formas parasitárias macroscópicas,).

As mucosas oral , ocular e anal estão rosadas, húmidas e brilhantes com um TRC de 1.5 segundos. O grau de desidratação é menor do 5%.

Os gânglios mandibulares, pré-escapulares, poplíteos e retrofaringeos são palpáveis e de maior tamanho do habitual. Os restantes gânglios não são palpáveis. As restantes características dos linfonodos são normais.

A palpação abdominal é normal. Auscultação cardio-pulmonar normal.

Na pele apresenta lesões de tipo alopecia ( se quiser saber mais deve perguntar-lho por escrito na folha a seguir)

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PARTE I

CASO CLINICO - MCAC 5 Abril. 2019

A sua qualificação neste teste (parte do Dr. Pablo) poderá ser consultada na Internet (http://elearning.up.pt/ppayo). Se desejar usufruir de esta possibilidade deverá indicar um código a sua escolha de números ou/e letras. A nota será afixada com esse código. Se não indicar código assumimos que não deseja ver as sua nota on-line.

NOME do ALUNO Código on-line

Quais são os problemas da LORA? 1.- 2.- 3.- 4.- 5.- 6.- 7.- 8.-

NO QUADRO A SEGUIR associe cada problemas ao seu/s sistemas afectados. Que exames dirigidos realizaria ? (p.ex problema: vómitos sistema afectado:digestivo exame dirigido: digestivo)

PROBLEMAS SISTEMA AFECTADO EXAME DIRIGIDO

p.ex vómitos digestivo DIGESTIVO

PU – PD suspeita

URINÁRIO

NEUROLÓGICO

COMPORTAMENTAL

EXAME URINÁRIO

NEUROLÓGICO

COMPORTAMENTAL

ALOPECIA

DERMATOLOGICO

EXAME

DERMATOLÓGICO

LINFOADENOPATIA GERAL

+

(RETROFARINGEO

PALPABLE)

CAAF

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PARTE II

CASO CLINICO - MCAC 5 Abril. 2019

CITOLOGIA POR ASPIRAÇÃO DOS GANGLIOS RETROFARINGEOS A amostra enviada é insatisfatória para interpretação.

____________________________________________________________________________

EXPLORAÇÃO DO APARELHO URINÁRIO

EXPLORAÇÃO DO APARELHO URINÁRIO gato, fêmea, LORA

Características da micção : O animal não parece ter dor durante a micção.- Não adopta posturas anormais durante a micção.

Os donos fizeram uma prova de deixar agua “ad libitum”. Nesse teste O LORA bebe 40 ml /dia. Número de micções: 3-4 vezes ao dia. Urina cor: amarelo.

Exploração física- Se palpam os rins, características normais.- Não se palpam os ureteres.- A bexiga está levemente distendida.- Ausência de outras alterações.

ELIMINAMOS PU -PD

____________________________________________________________________________

EXAME DIRIGIDO DA PELE Anamnese exaustiva.

Os donos não sabem se inicialmente o animal tinha o não prurido. As lesões inicialmente são na cabeça, junto dum olho e em ambos os bordes dos pavilhões auriculares (figura 1) e alastrou para o resto do corpo, principalmente o dorso. (figuras 2, 3).

Por agora os proprietários não detectaram em si mesmos nenhuma lesão. Não tem conhecimento de contacto com roedores. O LORA, como todos os gatos, tem hábito de escavar na terra.

EXAME À DISTÂNCIA FASE ACTUAL (VER IMAGENS) EXAME PARTICULAR.

a) DEPILAÇÃO: DIFICULTADA. TRICOGRAMA : IMAGEM 4 PONTAS PARTIDAS (PRURITO)

b) PELE : Espesamento da pele importante nalguns pontos e descamação evidente.

Valorização da ELASTICIDADE (sem alterações) / ESPESSURA CUTÂNEA. (sem alterações) salvo nas áreas afectadas.

LOCALIZAÇÃO PORMENORIZADA DAS LESÕES: (ver imagens) O resto das áreas não mostradas nas imagens não apresentam lesões. 4. TÉCNICAS COMPLEMENTARES DO EXAME DERMATOLOGICO

Para ter as provas complementares que deseja deve fazer um apartado ( abaixo de lista de problemas ) e pedir os exames / técnicas que com esta historia creia convenientes.

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PARTE II

CASO CLINICO - MCAC 5 Abril. 2019

NOME ALUNO

EXAME DE CAC. Escreva os possíveis diagnósticos diferencias que o Sr. aluno considere compatíveis com o problema. Junto a CADA UM dos diagnósticos diferencias assinale os exames complementares necessários para confirmar/rejeitar esse diagnóstico. Junto a CADA UM dos exames complementares escreva a letra A ou B segundo a sua prioridade de escolha.

CITE EM PRIMEIRO LUGAR OS 4 DIAGNÓSTICOS QUE CONSIDERE MAIS PROVÁVEIS

Cite em segundo lugar, no verso da folha, os 4 DIAGNÓSTICOS SECUNDÁRIOS (menos prováveis)

Descreva as lesões? ALOPECIA /ERITEMA/ HIPERQUERATOSE/ DESCAMAÇÃO

1.- Agrupe todas as lesões de pele como UM PROBLEMA ÚNICO. NÃO ESCREVER NOS ESPAÇOS CINZENTOS

PROBLEMA:

4 DIAGNÓSTICOS PRIMÁRIOS (QUE CONSIDERE MAIS PROVÁVEIS)

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS EXAMES COMPLEMENTARES. Indicar A ou B

NOTOEDRES Raspagem superficial / resposta ao t.t

OTODECTES Citologia do ouvido /resposta ao

tratamento

PULICOSE Pente fino /resposta ao tratamento.

CHEILETIELA Pente fino /resposta ao tratamento.

PEDICULOSE Pente fino

PIODERMA (secundaria) Citologia / resposta ao tratamento.

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS SECUNDÁRIOS (menos prováveis)

ATOPIA Diagnóstico clínico /resposta ao

tratamento.

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DAPP

Prova do pente fino

Resposta a desparasitação intensiva de pulgas.

ALERGIA DE CONTACTO Prova do parche /resposta ao tratamento.

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS SECUNDÁRIOS (MUITO MUITO menos prováveis)

Penfigo foliaceo

(com contaminação bacteriana que justifica o prurido):

Biopsia

Penfigo eritematoso

(com contaminação bacteriana que justifica o prurido):

Biopsia

LES

(com contaminação bacteriana que justifica o prurido):

Biopsia

OTROS MUCHO MENOS PROBABLES

Leishmaniose

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PARTE III

CASO CLINICO - MCAC - MCAC 5 Abril. 2019

Sangue e urina recolhidas ao mesmo tempo.

HEMOGRAMA

BIOQUÍMICA

PARÂMETROS Referência Valor PARÂMETROS Referência Valor

Hematócrito % 37 - 52 34,1 Ureia mg /dl 7 - 31 25

Hemoglobina g /dl 12.5 - 19.0 13.2 Creatinina mg /dl 0.7 - 1.4 1

Eritrócitos x 1012/ / l 5.5 - 7.5 4.5 Fosfatasa alcalina IU / L 6 - 80 22

Volume globular médio fl 64 - 74 67.2 GGT ( GTP) IU / L 6 - 80 7.3

Conc. Hemog. Corp. Méd 33.6 - 36.4 34.1 ALT (GPT) IU / L 15 - 110 50

Leucócitos 10 9/ l 6.5 - 19 18 AST (GOT) IU / L 7 - 44 9

Neutrófilos 10 9/ l 3.0 - 11.5 16.6 Ácidos biliares µmoles /L 0 - 10 8

Linfócitos 10 9/ l 1.2 - 5.2 1.8 Amónio µgr / dl < 100

Eósinofilos 10 9/ l 0.0 - 1.2 2,9 Bilrrubina total mg/ dl 0.1 - 0.5

Monócitos10 9/ l 0.2 - 1.3 0.4 Bilirru. conjugada mg / dl 0.0 - 0.2

Cor do plasma Sem cor Sem cor Proteínas totais g / dl 5.66 - 7.4 9.1

Transparência do plasma Transparente Transparente Albumina g / dl 2.9 - 3.9 3.5

Ìndice reticulocitos 1 % 2% Globulina g /dl 2.35 - 3.9

URIANALISE

Glicose mg /dl 63 - 120 80

Método colheita Cistocentese TLI µgr / L 5 - 35 15

Colheita 10:00 h Análise 10:05 h Colesterol mg / dl 106 - 330 120

Dificuldade Nenhuma Horas desde

última comida 10 horas Ratio prot /creatinina urin. < 0,5 0,3

PARÂMETROS Referência Valor Hormona T4 2,5- 4 3

Color Amarelo Amarela Hormona TSH 0 – 3,2 2,8

Transparência Transp Turba

Densidade >1.030 1.045 Sódio mg /dl 144 - 160 150

PH 6-7 8 Potássio mg /dl 4.0 - 5.5 4.5

Proteínas Nega / 1+ 3+ Cloro mg /dl 105 - 119 108

Glicose Negativo Negativa Cálcio mg /dl 9.4 - 12 10

Cetonas Negativo Negativa Fósforo mg /dl 2.7 - 7.6 3.5

Bilirrubina Nega / 1+ Negativa

SEROLOGIA

F

IT

A

Sangue Nega / 1+ 1+ Serologia Dirofilariose Negat. Negat.

Cilindros 0-3 1 Serologia FIV Negat. Negat.

Cél. epitelia 0-1 25 Serologia Babesia Negat. Negat.

Leucócitos 0-3 (100X) 18 Serologia Leishmania Negat. Negat.

Eritrócitos 0-5 (100X) 30 Serologia Leucemia felina Negat. Negat.

Cristais O / alguns 0 SED IM EN T O Bactérias 0 150

A amostra recolhida e enviada para analise bacteriológico / cultura urinaria.

CULTURA URINÁRIA

POSITIVA

Microorganismo isolado E.coli

Sensível a Ampicilina Amikacina Cefalexina Cloranfenicol, Amoxicilina + ac. Clavulâmico Resistente a Doxiciclina Furadantina

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RADIOGRAFIA

RX de tórax: Sem alterações. RX de abdómen: Sem alterações.

ECOGRAFÍA ABDOMINAL El animal não apresenta anomalias INFORME DA PARASITOLOGIA

Exame fecal a fresco: Negativo para quaisquer formas parasitarias Exame por flutuação da amostra enviada:

As amostras fecais satisfatórias para interpretação. Apresenta formações compatíveis Com formas adultas o ovos de parasitas (Toxocara sp.).

*Todas as provas restantes são normais

TECNICAS COMPLEMENTARES DO EXAME DERMATOLOGICO

Prova de fita-cola NEGATIVA

Lâmpada de Wood: Sem conclusões

DTM IMAGEM

Raspagem superficial IMAGEM

Raspagem profunda IMAGEM

Biopsia Não autorizada pelo proprietário

Tricograma IMAGEM

Pente fino (das escamas/pelo) Negativa

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PARTE III

CASO CLINICO - MCAC - MCAC 5 Abril. 2019

NOME

Código on-line

Responda as seguintes perguntas a respeito do caso:

1.- Após esta história clínica e estes exames complementares apresentados indique na primeira coluna cada problema (problemas e alterações analíticas) e na segunda coluna o motivo que justifica o aparecimento neste animal deste problema/alteração analítica concreta?

Problema /alteração analítica Possível /possíveis causa/causas ou justificações.

Alopecia Prurito

Tricograma pontas partidas

(arrancamento dificultado) Prurito

Prurito Parasitas (pulicose/notoedres)

Alergia (DAAP possível / Alergia de contacto possível)

Eritema Reactiva (parasitose*/alergia*)

Descamação /hiperqueratose Reactiva (parasitose/alergia)*

Linfoadenopatia Reactiva (parasitose/alergia/inf. bacteriana secundaria possível)

Anemia regenerativa Pulicose

Eosinofilia *Parasitas (pulicose/notoedres/ toxocara)

*Alergia (DAAP possível / Alergia de contacto possível)

Neutrofilia Reactiva

Hiperglobulinemia Reactiva (parasitose/alergia/inf. bacteriana secundaria possível)

Alcaluria/ proteinuria. I.T.U. Sedimento activo

(cel.descama, G.V, leucocitos) I.T.U.

Bacteriruria /cultura + I.T.U. confirmada.

Coprologia com Toxocara Contacto material fecal outros animais afectados.

Raspagem superficial (posit)) Notoedres (contacto outros gatos afectados) Pente fino

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2.- Qual é o seu diagnóstico final mais possível para este problema dermatológico? Porque aconteceu?

Sarna notoédrica com possível contaminação bacterinana que não tem sido descartada. Pulicose que não excluie um possível DAAP asociado.

Probablemente en la calle estaba debilitado.... y además estuvo en contacto con otros animales afectados (tanto las pulgas como notoedres son enfermedades muy contagiosas).

3.- Quê opções terapêuticas temos para os possíveis problemas do animal?

Desparatistar interna (toxocara) y externamente (pulgas). Tratamiento intensivo del ambiente para el control de pulgas.

Desparasitante para notoedres (sirven casi todas las avermectinas combinadas com imidacloprid y las nuevas moléculas de isoxazolinas: fluralaner, sarolaner,..selamectina) Antibioterapia para la ITU (utilizando los antibióticos que indica el antibiograma)

4.- Devemos dar a este animal um antibiótico? Justifique a sua resposta.

Si. Dos razones:

Tiene una ITU y no hemos descartado totalmente la posible presencia de una pioderma asociada como fuente de prurito.

5.- Devemos dar a este animal um antifúngico? Justifique a sua resposta.

NO.

NO hay pruebas de que tenga Malassezia y los cultivos de dermatofitos son negativos

6.- Se todas as provas dermatológicas fossem negativas e tivesse que despistar neste caso um processo imunomediado por qual começaria ? Justifique a sua resposta.

Dentro de los inmunomediados están los autoinmunes y las alergias. Comenzaría por las alergias.

DAAP no puede estar descartada. Hay pulgas y afectación lumbosacra. Podría ser una buena elección de inicio a descartar en primera opción. Tratamiento del animal y del ambiente.

Por la edad y por la posibilidad de curación total entre atopía y RaaMD pero comenzaría por una dieta de eliminación antes que valorar como tratamiento final una atopia.

No es muy probable pero el uso de un champú reciente puede indicar una posible alergia de contacto. Debemos de tenerlo en cuenta y considerarlo si el animal no responde y sigue utilizando este producto.

Referências

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