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Jorge D. M. Palamussa

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Academic year: 2021

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Texto

(1)
(2)

 Introdução  Metodologia  Padrões migratórios  Integração social  Integração económica  Conclusão

(3)

 Zambezianos constituem o quarto maior

grupo de imigrantes em Maputo

 O primeiro grupo de emigrantes para

Maputo, fora da região sul do pais

 Contribuíram em 1997 com uma população

estimada em 20486 imigrantes e em 2007 estimada em 30057

(4)

 De que forma se processa a migração e

integração socioeconómica dos imigrantes zambezianos na cidade de Maputo?

(5)

Geral

 Perceber as dinâmicas da migração dos zambezianos para a cidade de Maputo.

Específicos

Mostrar os padrões de migração dos zambezianos

para a cidade de Maputo

Identificar as estratégias de integração social dos

zambezianos em Maputo;e

Identificar as estratégias de integração económica

(6)

 H1. A migração dos zambezianos para Maputo no período

1997-2017 apresenta uma tendência crescente.

H2: A principal forma de integração social dos

zambezianos em Maputo desdobra-se na aprendizagem da língua local o que é um elemento de facilitação na condução da vida nos bairros em que os imigrantes residem, como também uma forma de angariação de clientes para os seus negócios.

 H3: O comercio informal, especificamente de pequena

escala constitui a principal forma de integração económica dos zambezianos em Maputo.

(7)

 Domínio da língua local e relacionamento

harmonioso com as comunidades receptoras como indicadores de integração social.

 Possuir condições de sustentar a si e sua

família através de desenvolvimento de uma ou mais actividades de rendimento como indicador de integração económica.

(8)

 Local do estudo – cidade de Maputo

 Dados colhidos na base da revisão

bibliográfica

Método documental (importância) eBibliográfico (importância)

(9)

 Análise de conteúdo

 Desenho de tabelas e gráficos

(10)

 De acordo com Giddens (2000)

 Assimilação

Melting pot

(11)

 A cidade de Maputo em 1997 liderou as

províncias de imigração.

 Imigrantes maioritariamente oriundos das

províncias de Gaza, Inhambane e Maputo.

 Zambézia, foi em 1997, a quarta maior fonte

de imigrantes em Maputo.

 Foi igualmente líder de emigração para

Maputo das províncias da zona centro e norte de Moçambique.

(12)

20% 36% 29.30% 5.70% 9% 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 Map ut o Pr ov inc ia Gaza In hamb an e Z ambezi a Out ras pr ov inc ias Per cen tag em Províncias

Imigração zambeziana em Maputo em relação a outras províncias de Moçambique em 1997

(13)

15.60% 34.10% 29.10% 8.80% 12.40% 0.00% 5.00% 10.00% 15.00% 20.00% 25.00% 30.00% 35.00% 40.00%

Maputo Provincia Gaza Inhambane Zambezia Outras provincias

Per

cen

tag

em

Províncias

(14)

43.60% 54.20% 13.40% 5.80% 11.50% 0.00% 10.00% 20.00% 30.00% 40.00% 50.00% 60.00%

Inhambane Gaza Zambezia Tete Cabo Delgado

(15)

36.70% 46.60% 14.20% 5.90% 11.10% 0.00% 5.00% 10.00% 15.00% 20.00% 25.00% 30.00% 35.00% 40.00% 45.00% 50.00%

Inhambane Gaza Zambezia Tete Cabo Delgado

(16)

Ano Imigração (%) Emigração (%) Migração líquida absoluta (provincial) Principais províncias de destino 1997 5.7 13.4 -99790 Sofala, Nampula e Maputo cidade 2007 8.8 14.2 -144459 Sofala, Nampula e Maputo cidade Diferença 3.1 0.8 -44210 =

(17)

Em relação a imigração;Em relação a emigração;

Em relação a posição da cidade de Maputo enquanto

destino preferencial dos zambezianos;

Em relação ao saldo migratório da província de Zambézia;Os dados mostram um padrão de crescimento em todas

as rubricas relativas ao movimento dos zambezianos a Maputo; de 1997 a 2007 houve incremento dos níveis de imigração, de emigração e do saldo migratório líquido provincial.

(18)

 Pessoas nascidas na província da Zambézia a

residir em 2017 na cidade de Maputo;

 Idades variam de 18 a 48 anos;

 Tendo terminado os seus estudos não

tenham acima que 12a classe;

 Respondentes do sexo masculino [62% dos

emigrantes do sexo masculino em 2007, (Raimundo, 2013)].

 Não estejam a trabalhar no sector formal da

(19)

 Busca de melhores condições económicas

(20)

Razões da migração

Guerra Procura de melhores condições de vida Reunificação familiar e outros 2.3% 95.6% 2.1%

(21)

98.80% 1.20%

0.00% 20.00% 40.00% 60.00% 80.00% 100.00% 120.00%

Recebeu ajuda Não recebeu ajuda

Percentagem

Var

iável

(22)

 H2: A principal forma de integração social dos

zambezianos em Maputo desdobra-se na aprendizagem da língua local o que é um elemento de facilitação na condução da vida nos bairros em que os imigrantes residem, como também uma forma de angariação de clientes para os seus negócios.

(23)

 Na cidade de Maputo, a língua materna mais

frequente entre a população é o Português, que é falado por 42.9% da população, seguida do Xichangana (31.5%) INE (s/d: 24).

 Realidade diferente na periferia (Mapengo,

(24)

3% 7% 80% 10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Sabe falar Changana Percebe Percebe um pouco Nao sabe

Per

cen

tag

em

Variável

(25)

 O estudo não constatou uma estratégia clara

e específica de integração de imigrantes zambezianos em Maputo.

 Os zambezianos constituem um grupo muito

coeso do ponto de vista de ligação às suas práticas socioculturais e ao seu grupo e pouco interagem com as comunidades receptoras.

(26)

 Interacção dá-se na língua portuguesa.

“Normalmente as pessoas que compram os meus

produtos falam português, eu só aprendi algumas coisas em Changana para mim mesmo, nunca falei com nenhum cliente em changana, quando eles vêm para aqui, pedem o que querem e vão embora. Também muitos deles sabem que não somos daqui, então logo sabem que não falamos a língua, então falam connosco em português”

(Anónimo, entrevistado no dia 12 de Agosto de 2017).

(27)

6.10%

32%

52%

9.90%

Convivio dos imigrantes e as comunidades locais

Muito bom Bom Normal Mau

(28)

 H3: A principal forma de integração

económica dos zambezianos materializa-se

através do comércio informal, muito

especificamente o comércio de pequena escala.

(29)

 Poucos imigrantes zambezianos em Maputo

procuram emprego no sector formal da economia

 O fraco nível de escolaridade de muitos dos

imigrantes;

 A falta de informação;  “Compra da vaga”.

(30)

Actividade Representação percentual

Venda de recargas telefónicas 51%

Bancas de produtos diversos (Alimentares e não alimentares)

32%

Guardas/ajudantes domésticos 7%

Outras actividades 10%

(31)

 A maior parte dos imigrantes tem condições de

sustentar a si e sua família, isto é, tem condições de garantir no mínimo três refeições diárias para si e sua família, o que ao nosso critério qualifica-os como integrados economicamente na sociedade receptora.

 Necessidade de compreender outros aspectos

importantes como por exemplo o valor nutricional das referidas refeições.

(32)

 Desenvolvimento de mais que uma

actividade de rendimento. Há casos em que uma só pessoa desenvolve quatro actividades diferentes

(33)

“Única coisa que me faz ficar aqui até agora é

que ainda não consegui dinheiro que preciso para ir, minha vida não mudou nada, nada mesmo! Mas também não posso voltar assim em casa, como é que minha família vai me olhar?! Mas eu gostaria mesmo, quando conseguir, voltar para casa, minha vida aqui

não está mudar”. (Luciano Joaquim,

entrevistado no dia 2 de Agosto, na baixa da cidade de Maputo).

(34)

 De que forma se processa a migração e

integração socioeconómica dos zambezianos em Maputo?

(35)

 Motivada maioritariamente por razoes

económicas;

 As redes jogam um papel importante no

processo migratório;

 Padrões migratórios relacionados com a

imigração, emigração, destino preferencial e saldo migratório provincial;

 Não existe uma forma clara de integração social;  A integração económica e’ feita por meio de

(36)

Referências

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