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Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 e relatório do auditor independente

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Movida Gestão e

Terceirização de

Frotas S.A.

Demonstrações financeiras em

31 de dezembro de 2016

(2)

PricewaterhouseCoopers, Av. Francisco Matarazzo 1400, Torre Torino, São Paulo, SP, Brasil 05001-903, Caixa Postal 61005

Aos Administradores e Acionistas

Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A.

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras da Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A.

("Companhia"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das

demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança,

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distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,

individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. São Paulo, 31 de março de 2017

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Carlos Eduardo Guaraná Mendonça Contador CRC 1SP196994/O-2

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Ativo Notas 31/12/2016 31/12/2015 Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 3.1 19.574 8.987 Títulos e valores mobiliários 3.2 35.649 23.337

Contas a receber 4 39.840 26.655

Impostos a recuperar 6 4.775 6.364 Despesas antecipadas 7 2.435 2.958 Bens disponibilizados para venda (renovação de frota) 5.1 49.544 19.406 Partes relacionadas 21.1 41.631 41.174 Dividendos e juros sobre capital próprio a receber 8 316 -Outros créditos 8 854 367

194.618

129.248

Não circulante

Ativos mantidos para distribuição aos acionistas 5.2 4.585 155.893 Depósitos judiciais - 167 167 4.752 156.060 Investimentos 9 385.856 384.846 Imobilizado 11 250.823 337.317 Intangível 12 557 234 637.236 722.397 Total do ativo 836.606 1.007.705

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Passivo e Patrimônio Líquido Notas 31/12/2016 31/12/2015 Circulante

Empréstimos e financiamentos 13 9.511 11.175

Risco sacado a pagar - Montadoras 14 38.917 6.390

Debêntures 15 10.418 6.333

Arrendamento financeiro a pagar 16 35.226 52.724

Fornecedores 17 12.442 7.046

Obrigações trabalhistas 18 1.079 138

Obrigações tributárias 19 3.529 656

Contas a pagar e adiantamentos 20 3.395 862

Partes relacionadas 21.1 5.865 28.035

Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar 21.1 30.873 -151.255

- 113.359

-Não circulante

Passivos mantidos para distribuição aos acionistas 5.2 3.585 101.110

Empréstimos e financiamentos 13 20.214 35.129

Debêntures 15 298.863 297.346

Arrendamento financeiro a pagar 16 29.406 32.857

Provisão para demandas judiciais e administrativas 25 11

-Imposto de renda e contribuição social diferidos 23.1 15.829 24.006

367.908 490.448 Patrimônio líquido Capital social 22.1 305.630 335.561 Reserva legal 22.2 3.436 2.848 Reservas de lucros - 8.377 65.489 317.443 - 403.898

-Total do patrimônio líquido 317.443 403.898

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Operações continuadas Notas 31/12/2016 31/12/2015

Receita líquida de prestação de serviços e de venda de ativos utilizados na

prestação de serviços 27 357.256 357.645

( - ) Custo das prestações de serviços 28 (126.961) (119.070)

( - ) Custo de venda de ativos utilizados na prestação de serviços 32 (154.301) (145.358)

(281.262)

(264.428)

( = ) Lucro bruto 75.994 93.217

Despesas administrativas e comerciais 29 (10.676) (18.111)

Despesas tributárias - (161)

-Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 30 (726) 1.949

Resultado de equivalência patrimonial 9 1.330

-Lucro operacional antes das receitas e despesas financeiras 65.761 77.055

Receitas financeiras 31 7.947 9.663

Despesas financeiras 31 (67.855) (29.869)

( = ) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 5.853 56.849

Imposto de renda e contribuição social 23.2 (1.625) (13.219)

Lucro líquido do exercício das operações continuadas 4.228 43.630

Operações a serem distribuídas aos acionistas 5.2 7.537 13.337

Lucro líquido do exercício 11.765 56.967

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Reservas de lucros

Notas Capital social Reserva de legal

Dividendos Adicionais

Propostos Lucros retidos

Lucros acumulados

Total do patrimônio líquido Saldos em 31 de dezembro de 2014 335.561 - - - 46.300 381.861

Lucro líquido do exercício - - - - 56.967 56.967 Constituição de reserva legal - 2.848 - (2.848) -Juros sobre o capital próprio - - - - (21.400) (21.400) Distribuição de lucros - dividendos mínimos obrigatório - - - - (13.530) (13.530) Distribuição de lucros - dividendos adicionas - - 37.410 - (37.410) -Retenção de lucros - - - 28.079 (28.079)

-Saldos em 31 de dezembro de 2015 335.561 2.848 37.410 28.079 - 403.898

Cisão parcial Movida GTF (29.931) - - - (6) (29.937) Distribuição de dividendos - - (37.410) (28.079) - (65.489) Lucro líquido do exercício - - - - - 11.765 11.765 Constituição de reserva legal 22.2 - 588 - - (588) -Distribuição de lucros - dividendos mínimos obrigatório 22.2 - - - - (2.794) (2.794) Distribuição de lucros - dividendos adicionas 22.2 - - 8.377 (8.377)

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Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucros antes do imposto de renda, incluindo operações transferidas aos acionistas 18.065 75.089

Depreciações / Amortizações 39.824 60.545

Custo de venda de ativos utilizados na prestação de serviços 276.580 146.165 Resultado de controladas reconhecido por equivalência patrimonial (1.010) -Provisão para demandas judiciais e administrativas 91 -Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (Nota 4) 5.804 7.453 Juros e variações monetárias sobre empréstimos e financiamentos 55.636 20.957

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas 376.925 235.120 pelas atividades operacionais

Decréscimo (acréscimo) em ativos

Títulos e valores mobiliários (12.312) 24.435

Contas a receber (8.871) 9.620

Impostos a recuperar (12.888) (2.528)

Partes relacionadas (42.217) (21.400)

Despesas antecipadas 541 (354)

Outros créditos (487)- (26.965)

(Decréscimo) acréscimo em passivos

Fornecedores e risco sacado 1.531 (30.110)

Obrigações trabalhistas e tributárias 3.814 50

Contas a pagar e adiantamentos 7.544 59.383

Variações nos ativos e passivos circulantes e não circulantes (63.345) 12.130 Caixa gerado nas atividades operacionais 331.645 322.339

Imposto de renda e contribuição social pagos - (18.122)

Juros pagos s/empréstimos e financiamentos, debêntures e outros passivos (47.560) (10.411)

Compra de ativo imobilizado operacional (83.362) (120.141)

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 200.643 173.665 Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Adiantamento para futuro aumento de capital - (384.846)

Compra de ativo Imobilizado (22)

-Intangível (463)

-Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (485) (384.846) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos

Adiantamento de dividendos pagos (2.794) (13.530)

Dividendos pagos (18.190) (37.410)

Juros sobre o capital próprio pagos -

-Aumento em empréstimos e financiamentos 4.324 307.527

(Redução) em empréstimos e financiamentos (172.911) (47.556)

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento (189.571) 209.031 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, liquídos 10.587 (2.150) Caixa e equivalentes de caixa

No início do exercício 8.987 11.137

No final do exercício 19.574 8.987

Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 10.587 (2.150)

Principais transações que não afetaram o caixa

Captação de Leasing e Finame para aquisição de imobilizado 38.974 657.752

Risco sacado montadoras 121.791 399.455

(9)

1.

Informações sobre a Companhia

A Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A. anteriormente denominada JSL Locações Ltda. (“Companhia”), tem como objeto social a locação de veículos sem condutor; prestação de serviços de gerenciamento, gestão e manutenção de frota e locação de veículos leves sem motorista.

Em dezembro de 2014, a Movida Participações S.A passou a ser controladora integral da Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A. através da cessão de quotas efetuado pela controladora do grupo JSL S.A., a reestruturação societária teve como objetivo principal unificar as operações de rent a car.

Neste contexto, a Companhia é controlada direta da Movida Participações S.A., e a empresa controladora final é JSL S.A, ambas as empresas são companhias de capital aberto

Com o objetivo de estruturar os negócios, em 2016 a Companhia transferiu os ativos relacionados a operação de locação de veículos pesados e leves com motorista que estavam na Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A. para a controladora JSL S.A. através de cisão parcial conforme nota explicativa 10.

Assim, em 31 de dezembro de 2015, os ativos e passivos relacionados a referida operação, estão demonstrados como ativos e passivos disponíveis para distribuição aos acionistas, conforme descrita na nota explicativa 5.2.

Durante o ano de 2015, a Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A. efetuou aportes financeiros na Movida Locações S.A. no valor de R$ 384.846, a título de adiantamento para futuro aumento de capital, sendo este valor integralizado ao Capital Social durante o ano de 2016.

A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela diretoria em 28 de março de 2017. .

2.

Apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contábeis adotadas 2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.

As principais práticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 2.19.

Os resultados abrangentes são idênticos aos resultados dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2016, em virtude disso, não é apresentada uma demonstração do resultado abrangente.

2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia.

(10)

Transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na moeda funcional diferente do Real, são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio na data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos monetários são reconhecidos nas demonstrações de resultados. Ativos e passivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda estrangeira, quando aplicável, são convertidos com base nas taxas de câmbio das datas de transações ou nas datas de avaliação ao valor justo quando este é utilizado.

2.3 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor.

2.4 Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades de suas controladas. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos as perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa ("PECLD" ou impairment).

As perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa são constituídas com base no histórico de inadimplência e análise individual dos clientes, especialmente aqueles com títulos vencidos há mais de 90 dias. A Administração considera suficiente o montante provisionado para a cobertura de perdas na realização das contas a receber.

A área de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de crédito individuais são determinados com base em classificações internas conforme política definida. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente. As vendas para cliente sem limite de crédito são liquidadas em dinheiro ou por meio dos principais cartões de crédito existentes no mercado.

2.5 Ativos financeiros

2.5.1 Classificação

A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.

Os ativos financeiros são apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço.

2.5.2 Reconhecimento e mensuração

Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

(11)

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado no período em que ocorrem.

2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos negócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência da empresa ou da contraparte.

2.5.4 Impairment de ativos financeiros

Ativos mensurados ao custo amortizado

A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável.

Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.

2.6 Bens disponibilizados para venda (Renovação de frota)

Para atendimento dos seus contratos de prestação de serviços, a Companhia renova constantemente sua frota, após um determinado período de uso. Os veículos, as máquinas e os equipamentos disponibilizados para venda são reclassificados da rubrica imobilizado para “bens disponibilizados para venda”.

Uma vez classificados como bens disponibilizados para venda, os ativos não são depreciados e seu registro se dá pelo menor valor entre seu valor residual e seu valor de mercado menos os custos para alienação dos bens.

2.7 Imobilizado

Registrados pelo custo de aquisição ou construção, adicionado dos juros e demais encargos incorridos durante a construção. As depreciações acumuladas são computadas no resultado do exercício pelo método linear, às taxas mencionadas na Nota Explicativa 10, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens e o seu valor de recuperação.

Os veículos são depreciados linearmente de acordo com um método econômico que considera o valor estimado de realização desses ativos na data esperada de venda. Desta forma, as taxas de depreciação variam de acordo com a data em que o veículo foi comprado, o valor pago e a data e valor estimado de venda (método de depreciação por uso e venda).

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A Companhia pratica valores de venda diferenciados para os veículos e, portanto, estima as respectivas vidas úteis e as aplica linearmente sobre a frota de veículos e máquinas para compensar ganhos e perdas entre o valor estimado de venda e o custo do veículo no momento da venda desse ativo.

A depreciação de veículos compõe o custo da prestação de serviços e a depreciação dos demais itens do ativo imobilizado está registrada como despesa.

Os valores residuais, a vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revisados pela Administração anualmente e ajustados de forma prospectiva, quando necessário.

O valor contábil de um ativo é imediatamente reduzido para seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que sua expectativa de benefício econômico futuro.

Um item do imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventuais ganhos ou perdas resultantes da baixa do ativo (diferença entre o valor líquido da venda e o valor residual contábil do ativo) são incluídos na demonstração de resultado do exercício em que o ativo for baixado na rubrica receitas operacionais, líquidas.

2.8 Arrendamentos mercantis

A caracterização de um contrato como arrendamento está baseada em aspectos substantivos relativos ao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do início da sua execução.

Arrendamentos mercantis financeiros, que transferem à Companhia basicamente todos os riscos e benefícios relativos à propriedade do item arrendado, são capitalizados no início do arrendamento pelo valor justo do bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento. Sobre os custos são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na transação. Os pagamentos de arrendamento mercantil financeiro são alocados a encargos financeiros e redução de passivo de arrendamento financeiro, de forma a obter taxa de juros constante sobre o saldo remanescente do passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos na demonstração do resultado. Os bens arrendados são depreciados ao longo da vida útil estimada pela Companhia.

Os pagamentos de arrendamento operacional são reconhecidos como despesa na demonstração do resultado, de forma linear ao longo do prazo do arrendamento.

2.9 Avaliação do valor recuperável de ativos não financeiros (teste de “impairment”)

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido de seus principais ativos, com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas e operacionais, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando-se o valor contábil líquido ao valor recuperável. Não foram identificados indicadores de impairment para o período findo em 31 de dezembro de 2016.

2.10 Contas a pagar aos fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

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2.11 Provisões

Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita.

Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo.

A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso.

2.12 Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.13 Risco sacado a pagar

A Companhia contrata operações denominadas risco sacado junto a algumas instituições financeiras e apresenta essas operações na rubrica de risco sacado - montadoras. Essa operação visa alongar o prazo de pagamentos aos fornecedores por meio de uma instituição financeira.

2.14 Participação nos lucros

A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em metodologia, que leva em conta o lucro atribuído aos acionistas e empregados da Companhia após certos ajustes. A participação nos lucros é elegível a todos os empregados, em conformidade com o desempenho e metas estabelecidas e revistas a cada exercício social.

2.15 Capital social

O capital social é composto por ações nominativas ordinárias.

2.16 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio

A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia do Conselho de Administração.

O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado.

2.17 Reconhecimento de Receitas

As receitas são reconhecidas na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possam ser mensuradas de forma confiável. As receitas são mensuradas com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo-se descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas e prestação de serviços.

(14)

Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos para o reconhecimento de receita:

i. Receita de locação de carros

A receita de locação de carros é reconhecida em bases diárias de acordo com os contratos de aluguel com clientes. As receitas de administração de sinistros dos carros alugados são reconhecidas quando da prestação do serviço, assim como as receitas de intermediação da contratação de seguros junto à seguradora, por conta e opção dos clientes quando do aluguel dos carros.

ii. Receita de venda de ativos utilizados na prestação de serviços

A receita de venda de ativo é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade do ativo são transferidos ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega.

iii. Receita de juros

Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendem juros, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica receita financeira, na demonstração do resultado.

2.18 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido.

O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que as entidades da Companhia atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório.

Os tributos diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras.

Os tributos diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que o lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os tributos diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível.

Os tributos diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributárias onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

(15)

2.19 Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas

i) Julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas pode levar a resultados que requeiram um ajuste ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em exercícios futuros. ii) ii) Estimativas e premissas

As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco de ajuste no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são apresentadas a seguir.

a. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação.

Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras.

b. Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa

A Companhia e suas Controladas avaliam no final de cada período se há evidência de que a qualidade do crédito do ativo financeiro é considerada deteriorada. A companhia tem como política constituição de perda estimada com créditos de liquidação duvidosa de todos os créditos vencidos há mais de 90 dias. Estão sendo excluídos desta política os valores a receber referentes a valores julgados recebíveis por estarem vinculados a garantias reais e/ou em fase de negociação por parte da área comercial da Companhia e de suas Controladas. Caso o valor originalmente provisionado seja recebido, a Companhia efetua uma reversão da perda estimada para créditos de liquidação duvidosa. Quando não há expectativa de recebimento dos valores, a Companhia reconhece a perda efetiva dos títulos, revertendo igualmente a provisão constituída.

c. Taxas de depreciação do imobilizado e valor residual

A depreciação dos veículos é calculada usando o método linear, considerando os seus custos e os seus valores residuais durante a vida útil estimada pela Companhia e suas Controladas. Caso o valor a depreciar dos veículos seja subestimado, o valor residual dos veículos e ficaria superior ao valor de mercado, o que levaria ao reconhecimento de perda quando da venda dos mesmos. Superestimar o valor a depreciar dos veículos, por outro lado, poderia acarretar aumento no valor dos aluguéis aos clientes, o que reduziria a competitividade da Companhia. As construções e benfeitorias em imóveis de terceiros são amortizadas durante o prazo de vigência do contrato de locação e considerando a expectativa de renovação, quando a Administração pretende exercer

(16)

esse direito, e de acordo com os termos dos contratos. Ativos adquiridos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios. Os terrenos e as construções em andamento não são depreciados ou amortizados. A Companhia e suas Controladas efetuam, anualmente, revisões do prazo de vida útil estimada e do valor residual dos bens ajustando sua taxa de depreciação.

2.20 Mudança nas políticas contábeis e divulgações

Novas normas que ainda não estão em vigor

As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB, mas não estão em vigor para o exercício de 2016, A Administração avalia os impactos de sua adoção conforme mencionado abaixo:

A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).

i) IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros" aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39, que diz respeito à

classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de

impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição

ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge. A Administração avaliou o novo pronunciamento e, considerando as suas transações atuais, não identificou mudanças que pudessem ter impacto relevante sobre as demonstrações financeiras da Companhia.

ii) IFRS 15 - "Receita de Contratos com Clientes" - Essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11 - "Contratos de Construção", IAS 18 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A Administração avaliou essa nova norma e em sua opinião não deve ter efeito relevante em suas demonstrações financeiras, considerando a natureza de suas transações de venda, onde as obrigações de performance são claras e a transferência do controle dos bens e serviços não é complexa;

iii) IFRS 16 - "Operações de Arrendamento Mercantil" - com essa nova norma, os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. O IFRS 16 entra em vigor para exercícios iniciados em ou após 1º. de janeiro de 2019 e substitui o IAS 17 - "Operações de Arrendamento Mercantil" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre as demonstrações financeiras das empresas.

(17)

3.

Caixa e equivalentes de caixa e Títulos e valores mobiliários 3.1. Caixa e equivalentes de caixa

31/12/2016 31/12/2015 Fundo Exclusivo Bradesco

Operações compromissadas 9.608 6.698

9.608

6.698 Outras Aplicações

CDB (Certificado de depósitos bancários) / CDI (Certificado de depósitos

interbancários) 9.688 1.913 9.688 1.913 Disponibilidades Caixa 1 30 Bancos 277 346 278 376 Total 19.574 8.987

3.2. Títulos e valores mobiliários

31/12/2016 31/12/2015 Fundo Exclusivo Bradesco

LFT - Letras Financeiras do Tesouro 17.812 8.989 LTN - Letras do Tesouro Nacional 3.923 13.887

21.735

22.876 Fundo Exclusivo CEF

LFT - Letras Financeiras do Tesouro 6.990 139 LTN - Letras do Tesouro Nacional 6.924 322

13.914

461

Total 35.649 23.337

4.

Contas a receber

i) Receita a faturar refere-se aos contratos fechados e reconhecidos como receita do período de acordo com a competência e efetiva prestação de serviços.

ii) A movimentação das perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa no período findo em 31 de dezembro de 2016 está demonstrada a seguir:

31/12/2016 31/12/2015

Contas a receber 54.819 32.052

Receita a faturar (i) 2.853 6.631

(-) Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa (ii) (17.832) (12.028)

(18)

Classificação por vencimentos (aging list)

31/12/2016 31/12/2015

Vencidos há mais de 365 dias 15.527 5.561

Vencidos de 181 a 365 dias 2.964 6.610

Vencidos de 91 a 180 dias 5.917 2.844

Vencidos de 31 a 90 dias 2.087 3.767

Vencidos em até 30 dias 4.498 1.859

Total vencidos 30.993 20.641

A vencer em até 30 dias 15.073 10.495

A vencer de 31 a 90 dias 11.014 7.534

A vencer de 91 a 180 dias 484 13

A vencer de 181 a 365 dias 108

-Total a vencer 26.679 18.042

(-) Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa (17.832) (12.028)

Total 39.840 26.655

Contas a receber, líquido

5.

Bens disponibilizados para venda (renovação de frota) 5.1 Bens disponibilizados para venda (renovação de frota)

Como resultado do processo de renovação de frota, a Companhia disponibiliza veículos para a venda no montante de R$ 49.544 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 19.406 - 31 de dezembro de 2015).

Esta pratica faz parte das atividades rotineiras da Companhia e esses bens estão disponíveis para venda imediata em suas condições atuais e, considerando tal circunstância, a sua venda, em prazo inferior a um ano, é altamente provável.

Saldo em 31 de dezembro de 2014 (4.575) ( - ) Adição (15.376) ( + ) Baixas 7.923 Saldo em 31 de dezembro de 2015 (12.028) ( - ) Adição (10.848) ( + ) Baixas 5.044 Saldo em 31 de dezembro de 2016 (17.832)

(19)

Abaixo demonstramos a movimentação dos bens disponibilizados para venda no exercício:

i) As transferências referem-se a veículos que retornaram para a operação após terem sido disponibilizados para venda.

5.2 Ativos / Passivos mantidos para distribuição aos acionistas

Em novembro de 2015, a administração da Companhia com o objetivo de estruturar os negócios do grupo, iniciou planos de ações para uma reestruturação societária com a transferência de ativos e passivos das unidades de negócios de locação de veículos pesados, máquinas e veículos leves com serviços agregados (motorista), que estavam registrados na Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A., para outras empresas do mesmo grupo econômico da JSL através de cisão parcial; sendo a mesma operacionalizada em 31 de agosto de 2016 (Nota 10).

O objetivo da referida operação foi readequar as suas linhas de negócios com a alocação dos ativos e passivos para as empresas que desenvolvem atividades correspondentes.

Abaixo demonstramos os valores de ativos e passivos, a demonstração dos resultados e fluxos de caixa das operações mantidas para distribuição aos acionistas em 31 de dezembro de 2015 e o valor residual em 31 de dezembro de 2016, após efetuada a referida reestruturação.

Veículos Veículos

Custo ou avaliação: Custo ou avaliação:

Em 31 de Dezembro de 2015 25.993 Em 31 de Dezembro de 2014 35.141 Bens baixados por venda (i) (217.095) Bens baixados por venda (i) (195.482) Bens transferidos do imobilizado 258.538 Bens transferidos do imobilizado 186.334 Em 31 de Dezembro de 2016 67.436 Em 31 de Dezembro de 2015 25.993

Depreciação: Depreciação:

Em 31 de Dezembro de 2015 (6.587) Em 31 de Dezembro de 2014 (9.620) Bens baixados por venda (i) 59.716 Bens baixados por venda (i) 49.317 Bens transferidos do imobilizado (71.021) Bens transferidos do imobilizado (46.284) Em 31 de Dezembro de 2016 (17.892) Em 31 de Dezembro de 2015 (6.587) Valor residual líquido: Valor residual líquido:

Saldo em 31 de Dezembro de 2015 19.406 Saldo em 31 de Dezembro de 2014 25.521 Saldo em 31 de Dezembro de 2016 49.544 Saldo em 31 de Dezembro de 2015 19.406

(20)

i) Balanço patrimonial das operações mantidas para distribuição aos acionistas:

Ativo 31/12/2016 31/12/2015 Passivo 31/12/2016 31/12/2015 Circulante

Contas a receber - 12.005 Empréstimos e financiamentos - 14.912

Despesas antecipadas - 18 Fornecedores - 3.865

Contas a pagar e adiantamentos - 129

Arrendamento financeiro a pagar - 6.851

12.023 - 25.757 Não circulante Não circulante

Imobilizado 4.585 143.870 Empréstimos e financiamentos 3.585 74.287

Arrendamento financeiro a pagar - 1.066

Total do ativo 4.585 155.893 Total do passivo e patrimônio líquido 3.585 101.110

ii) Demonstrações dos resultados das operações mantidas para distribuição aos acionistas:

31/12/2016 31/12/2015 Receita líquida de prestação de serviços e de venda de ativos utilizados na prestação de serviços 48.026 57.874

( - ) Custo das prestações de serviços (16.670) (21.142)

( - ) Custo de depreciação (5.918) (9.274)

( - ) Custo de venda de ativos utilizados na prestação de serviços (3.078) (807) (25.666)

(31.223)

( = ) Lucro bruto 22.360 26.651

Despesas administrativas e comerciais (3.239) (1.234)

Despesas tributárias

Outras receitas operacionais, líquidas 17 100

Resultado de equivalência patrimonial

Lucro operacional antes das receitas e despesas financeiras 19.138 25.517

Receitas financeiras 734 863

Despesas financeiras (7.660) (8.140)

( = ) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 12.212 18.240

Impostos e contribuições sobre o lucro (4.675) (4.903)

(21)

iii) Demonstrações dos fluxos de caixa das operações mantidas para distribuição aos acionistas:

5.3 Movimentação de ativos e passivos mantidos para distribuição aos acionistas

Apresentamos abaixo a movimentação dos ativos e passivos mantidos para distribuição aos acionistas e que foram objeto da reestruturação societária realizada em 30 de agosto de 2016:

Saldo anteriormente

apresentado Reclassificação (i)

Saldo ajustado em 31/12/2015 Depreciação (ii) Movimentações realizadas nos Ativos e Passivos (iii) Transferências para bens disponibilizados

para venda (iv)

Saldo 31/12/2016 Ativo Contas a receber 16.283 (4.278) 12.005 - (12.005) - -Despesas antecipadas 18 - 18 - (18) - -Imobilizado Líquido 214.044 (70.174) 143.870 (5.918) (103.417) (29.950) 4.585 Total Ativo 230.345 (74.452) 155.893 (5.918) (115.440) (29.950) 4.585 Passivo Empréstimos e financiamentos 90.251 (1.052) 89.199 - (85.614) - 3.585 Arrendamento financeiro a pagar 21.052 (13.135) 7.917 - (7.917) - -Fornecedores 3.865 - 3.865 - (3.865) - -Contas a pagar e adiantamentos 129 - 129 - (129) -

-Total Passivo 115.297 (14.187) 101.110 - (97.525) - 3.585

i) A Companhia reclassificou em 31 de dezembro de 2016 e comparativamente para 31 de dezembro de 2015 o montante de R$74.452 de ativos e R$14.187 de passivos correspondente ao segmento de veículos leves sem motorista, o qual, não possuía as características dos segmentos inicialmente definidos pela administração para serem mantidos para distribuição aos acionistas (pesados e leves com motoristas). Esta reclassificação não gerou efeitos nos resultados operacionais em 31 de dezembro de 2015, uma vez que este resultado refere-se apenas aos segmentos determinados como mantidos para distribuição aos acionistas pela administração (pesados e leves com motoristas);

Fluxo de caixa das atividades operacionais 31/12/2016 31/12/2015

Lucros antes do imposto de renda 12.212 18.240

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas 8.996 10.081 pelas atividades operacionais

Depreciações / Amortizações 5.918 9.274

Custo de venda de ativos utilizados na prestação de serviços 3.078 807

Variações nos ativos e passivos circulantes e não circulantes 8.029 (49.432) Decréscimo (acréscimo) em ativos

Contas a receber 12.005 (1.528)

Despesas antecipadas 18 1.235

(Decréscimo) acréscimo em passivos

Fornecedores (3.865) (49.268)

Contas a pagar e adiantamentos (129) 129

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais 29.237 (21.111) Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Aquisição de ativo imobilizado 130.289 (5.335)

Aumento / (Redução) em empréstimos e financiamentos, líquidos (93.531) 8.418

Caixa líquido gerado atividades de investimento 36.758 3.082 Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 65.995 (18.029)

(22)

ii) A Companhia continuou depreciando os ativos, uma vez que estes tiveram como destinação outras operações dentro do mesmo grupo econômico;

iii) Os ativos e passivos vinculados as operações cindidas sofreram movimentações ao longo do período imediatamente anterior ao processo de cisão; e

iv) A Companhia por meio de análises internas, determinou que parte dos ativos e passivos anteriormente destinados a distribuição aos acionistas deveriam ser mantidos dentro da Movida GTF devido, principalmente, ao curto prazo de duração de determinados contratos e o custo benefício de realizar estas transferências. Estes ativos foram reclassificados para bens disponibilizados para venda; e

6.

Impostos a recuperar

7.

Despesas antecipadas

31/12/2016 31/12/2015

Seguros a apropriar 2.401 2.941

Outras despesas a apropriar 34 17

Total 2.435 2.958

8.

Outros créditos e dividendos a receber i) Dividendos a receber da Movida Locações de Veículos S.A 31/12/2016 31/12/2015 Imposto de renda retido na fonte (IRRF) 147 60

IR / CS a compensar 4.623 6.285 Instituto nacional da seguridade social (INSS) - 16

PIS / COFINS 5 3

Total 4.775 6.364 31/12/2016 31/12/2015 Adiantamentos aos fornecedores 247 -

Dividendos a receber (i) 316 -

Sinistros a receber 13 9

Adiantamentos aos funcionários 56 2

Outros créditos 538 356

(23)

9.

Investimentos

(i) Em 31 de dezembro de 2015 existia Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) efetuado para aquisição de veículos e consequente expansão das atividades de aluguel de carros na Movida Locações de Veículos S.A., sendo qualificado como instrumento patrimonial, tendo em vista que era irrevogável e irretratável, ao aumento de capital social, constituindo um aumento de quotas sem qualquer indexação, com valor nominal de R$ 1,00 real cada; em novembro de 2016, a Companhia realizou capitalização do AFAC oficializando uma participação societária de 45,92% na Movida Locações de Veículos S.A.

10.

Cisão parcial

Em 31 de agosto de 2016, os acionistas da Companhia, aprovaram a operação de cisão parcial dos ativos e passivos para a empresa JSL S.A.

A cisão teve como objetivo, otimizar as estruturas para a racionalização e simplificação operacional. As administrações das sociedades envolvidas celebraram em 15 de agosto de 2016 o Protocolo de Justificação de cisão parcial da controlada Movida Gestão e Terceirização de Frotas S.A. (“Movida GTF”) com absorção das parcelas cindidas pela JSL S.A.

A parcela cindida do balanço da Movida GTF e as parcelas absorvidas pela JSL S.A. encontra-se a seguir:

Investimentos Patrimônio Líquido em 31/12/2016 Participação % Resultado de Equivalência Patrimonial 31/12/2016 31/12/2015

Movida Locação de Veículos S.A. (i) 837.546 45,92000 1.330 385.856 384.846

Total de investimentos permanentes 1.330 385.856 384.846

JSL S. A.

JSL Locação de Veículos Pesados Ltda.

31/08/2016 31/08/2016 31/08/2016 Ativo

Caixa e equivalentes de caixa 355 9 346 Contas a receber 4.980 157 4.823 Despesas antecipadas 415 203 212 5.750 369 5.381 Bens disponibilizados p/ venda (renov. de

frota) 238 238 - Imobilizado líquido 123.670 19.760 103.910

123.908 19.998 103.910

Total dos ativos 129.658 20.367 109.291

Balanço Cindido

Movida GTF.

(24)

11.

Imobilizado Veículos Máquinas e Equipamentos Construções em Andamento (ii) Computadores e periféricos Móveis e Utensílios Total Custo ou avaliação: Em 31 de dezembro de 2015 423.396 19 (72) - 31 423.374 Adições 124.925 - - 17 5 124.947 Baixas Custo (217.095) (47) - - - (217.142) Bens destinados para distribuição aos acionistas (4.585) - - - - (4.585) Transferências para bens destinados a venda (258.538) (47) - - - (258.585) Movimentação com operações especiais (i) 2.123 62 - - - 2.185

Em 31 de Dezembro de 2016 287.320 34 (72) 17 36 287.336

Depreciação:

Em 31 de dezembro de 2015 (86.052) - - - (5) (86.057) Despesa de depreciação no período (39.671) (2) - (8) (3) (39.685) Transferências para bens destinados a venda 71.021 49 - - - 71.070 Movimentação com operações especiais (i) 18.206 (46) - - - 18.160

Em 31 de Dezembro de 2016 (36.496) 0 - (8) (8) (36.513)

Valor residual líquido:

Saldo em 31 de dezembro de 2015 337.344 19 (72) - 26 337.317

Saldo em 31 de dezembro de 2016 250.824 35 (72) 9 28 250.823

Taxas médias da depreciação (%) - no exercício:

Leves GTF 8,0 - - - -Pesados GTF 6,6 9,1 - - -Leves Rent a Car 2,1 - - - -Outros - 5,9 - 13,2 6,5

Movida GTF. JSL S. A.

JSL Locação de Veículos Pesados Ltda.

31/08/2016 31/08/2016 31/08/2016 Passivo e patrimônio líquido

Empréstimos e financiamentos 17.035 190 16.845 Leasing a Pagar 3.923 2.467 1.456 Fornecedores 343 123 220 Contas a Pagar e Adiantamentos 419 6 413 Partes relacionadas 854 (540) 1.394 22.574 2.246 20.328 Empréstimos e Financiamentos 65.167 1.265 63.902 Leasing a Pagar 646 234 412 Provisão tributárias 11.346 2.027 9.319 77.159 3.526 73.633 Patrimônio líquido Capital 29.925 14.595 15.330

Total dos passivos e patrimônio líquido 129.658 20.367 109.291

Balanço de origem Empresas de destino

(25)

i) Refere-se substancialmente, a:

a. Saída de R$124 milhões ativos cindidos em agosto de 2016 utilizados para capitalização de outras empresas do grupo

b. Saída de R$ 16 milhões (R$ 16 milhões em 2015) refere-se a venda de veículos avariados,

intecompany e outras movimentações.

Parte dos veículos da Companhia são adquiridos através de contratos de arrendamento mercantil financeiro, estes ativos, incluídos no imobilizado acima descrito se encontravam assim compostos:

Veículos Máquinas e Equipamentos Construções em Andamento (ii) Móveis e Utensílios Total Custo ou avaliação: Em 31 de dezembro de 2014 620.208 17 8 620.233 Adições 124.404 576 23 125.003

Bens destinados para distribuição aos acionistas (143.870) (143.870)

Transferências para bens destinados a venda (194.923) (576) (9) (195.508) Movimentação com operações especiais (i) 17.577 2 (63) 17.516

Em 31 de Dezembro de 2015 423.396 19 (72) 31 423.374

Depreciação:

Em 31 de dezembro de 2014 (73.548) (1) (73.549) Despesa de depreciação no período (60.378) (26) (4) (60.408)

Transferências para bens destinados a venda 49.317 26 49.343

Movimentação com operações especiais (i) (1.443) (1.443)

Em 31 de Dezembro de 2015 (86.052) - - (5) (86.057)

Valor residual líquido:

Saldo em 31 de dezembro de 2014 546.660 17 - 7 546.684

Saldo em 31 de dezembro de 2015 337.344 19 (72) 26 337.317

Taxas médias da depreciação (%) - no exercício:

Leves GTF 12,0 - - -Pesados GTF 7,9 - -

-Outros - 13,0 - 10,0

31/12/2016 31/12/2015

Custo - arrendamentos financeiros capitalizados 86.246 161.157

Depreciação acumulada (10.184) (28.913)

(26)

12.

Intangível

13.

Empréstimos e financiamentos

i) Finame – 80% dos títulos são pré-fixados, e 20% em pós-fixado em TJLP a uma taxa de 8,1%.

ii) CCB – Cédulas de Crédito Bancário

Softwares Total Custo ou avaliação: Em 31 de dezembro de 2015 694 694 Adições 462 462 Em 31 de Dezembro de 2016 1.156 1.156 Amortização: Em 31 de dezembro de 2015 (460) (460)

Despesas de amortização no exercício (139) (139)

Em 31 de Dezembro de 2016 (599) (599) Intangível líquido: Saldo em 31 de dezembro de 2015 234 234 Saldo em 31 de dezembro de 2016 557 557 Softwares Total Custo ou avaliação: Em 31 de dezembro de 2014 659 659 Adições 35 35 Em 31 de dezembro de 2015 694 694 Amortização: Em 31 de dezembro de 2014 (323) (323)

Despesas de amortização no exercício (137) (137)

Em 31 de dezembro de 2015 (460) (460) Intangível líquido: Saldo em 31 de dezembro de 2014 336 336 Saldo em 31 de dezembro de 2015 234 234 Modalidade Taxa média anual (%) Estrutura de

taxa média Vencimento Circulante

Não

circulante Total Circulante

Não

circulante Total Em moeda nacional

Finame (i) 6,4 Pré e pós fixada 2024 2.409 7.870 10.279 4.553 17.458 22.011

Consórcio 12,7 Pós fixado 2018 690 554 1.244 - - -

CCB (ii) 16,1 116% do CDI 2019 6.412 11.790 18.202 6.622 17.671 24.293

9.511 20.214 29.725 11.175 35.129 46.304

(27)

O cronograma de amortização está demonstrado abaixo, por ano de vencimento:

Empréstimos e financiamentos – Em moeda nacional

i) Os financiamentos para investimentos em veículos e equipamentos (Finame) possuem taxas Pós-fixadas Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 2,7% ao ano e taxas Pré-Pós-fixadas de juros médios de 6,4% ao ano, tendo como garantia o próprio veículo;

ii) Os encargos financeiros sobre cada uma das cédulas de crédito bancário estão compostos da seguinte forma:

 116 % do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

Em relação aos empréstimos contratados, a Companhia está sujeita a cláusulas restritivas que podem antecipar tempestivamente o vencimento das obrigações. Estes compromissos foram cumpridos em 31 de dezembro de 2016.

31/12/2016 Vencimento

das parcelas Valor Total %

Passivo circulante 2017 9.511 32,0 2018 8.812 29,6 2019 4.703 15,8 2020 2.090 7,0 2021 1.289 4,3 2022 1.206 4,1 2023 1.203 4,0 2024 em diante 911 3,2

Passivo não circulante 20.214 68,0

Total 29.725 100,0

31/12/2015 Vencimento

das parcelas Valor Total %

Passivo circulante 2016 11.175 24,1 2017 8.723 18,8 2018 8.582 18,5 2019 6.079 13,1 2020 1.934 4,2 2021 1.583 3,4 2022 1.313 2,8 2023 1.363 2,9 2024 em diante 5.552 12,2

Passivo não circulante 35.129 75,9

Referências

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