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O CORPO COMO MARCA DE CONSTITUIÇÃO DE IDENTIDADES SEXUAIS E DE GÊNERO EM CONTEXTPO SÓCIO FAMILIAR DE TRAVESTIS DO MUNICÍPIO DE POÇÕES

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Academic year: 2021

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O CORPO COMO MARCA DE CONSTITUIÇÃO DE IDENTIDADES SEXUAIS E DE GÊNERO EM CONTEXTPO SÓCIO FAMILIAR DE

TRAVESTIS DO MUNICÍPIO DE POÇÕES

Danilo Dias1 RESUMO

A realização deste trabalho pressupõe a um maior entendimento de como se dá a apresentação dos corpos destes sujeitos no meio social e quais as implicações dessa apresentação para o estabelecimento da pertença identitária. Ao desenvolver esta pesquisa, buscou-se refletir sobre a importância das relações entre o corpo transformado e as marcas de resistência ao modelo patriarcal de concepção dos papéis sociais, permitindo uma colocação e um reconhecimento destes grupos como a uma pertença étnica, sexual e de gênero e que vai de acordo ao reconhecimento das inúmeras possibilidades reais de exteriorização do sexo e da sexualidade como busca pela libertação contra a opressão, principalmente quando se trata das travestis.

Palavras – chave: Sexualidades, família, sociedade, gênero.

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa relatar um pouco das experiências que tive em contato com um grupo de travestis que residem e atuam como profissionais do sexo no município de Poções, interior da Bahia. Esta pesquisa mostrou-se de suma importância para a minha formação acadêmica e pessoal, pois favorece a um maior contato com os espaços de vivência e de trabalho de indivíduos que estão, em certa medida, marginalizados em sua condição de existência e de relacionamento social. As experiências instanciadas, a partir do entendimento da necessidade de se conhecer mais sobre o espaço das travestis compreendem momentos de aproximação, observação e de socialização de experiências entre pesquisador e colaboradores (a) de pesquisa, o que permite compartilhar práticas e saberes imprescindíveis para a uma eficaz aproximação

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Aluno do Programa de Pós Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade, vinculado ao Órgão de Educação e Relações Étnicas (ODEERE) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) E-mail: daniloduesb@gmail.com

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do campo de pesquisa e uma coleta de dados que favoreça a uma análise que atenda às necessidades do que se propõe pesquisar.

Esses modos de olhar para a travesti e para o seu corpo como o lugar da constituição das identidades têm possibilitado o reconhecimento de uma função sócio- histórica e multifacetada, que marca uma prática fortemente ligada à sexualidade e à demarcação de limites por meio de sua identificação e representação nos segmentos da sociedade. As identidades sexuais que os corpos produzem são, geralmente, baseadas em uma construção histórico-ideológica que prescreve as normas de conduta da manutenção do corpo para uma prática da hegemonia heterossexual e por isso é imprescindível que se discuta e que se pesquise sobre a sexualidade na perspectiva da contemporaneidade que vai além dessa “norma padrão” e que vai de acordo ao reconhecimento das inúmeras possibilidades reais de exteriorização do sexo como busca pela libertação contra a opressão, principalmente quando se trata das travestis.

Uma leitura do corpo na literatura contemporânea, conforme pesquisa recente no campo das ciências sociais aponta para a constatação de que houve um considerável crescimento nos estudos sobre as formas de apresentação da sexualidade de travestis e transexuais, coisa que até pouco tempo não se trabalhava com tanta atenção. Além de expandir o campo para o estudo de travestis e transexuais, estudiosos salientam que o movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBTs) não são grupos homogêneos, em que muitos transexuais, travestis e lésbicas não se sentem ouvidos ou incluídos no mesmo.

Assim, dar voz a esses sujeitos e mostrar as particularidades e as diferenças de cada um desses grupos em relação à sua vivência, à apresentação dos seus corpos na sociedade é algo extremamente necessário.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Partindo desse entendimento, o presente trabalho (relato) é então, concebido como resultado da experiência vivenciada com um grupo de sete travestis profissionais do sexo do município de Poções, interior da Bahia, durante o período de dois meses de visitas ao “ponto” de trabalho deste grupo que tem espaços e articulações entre si bem demarcadas. O intuito e consequentemente a aposta é de melhor compreender as especificidades do grupo, no tocante à apresentação de seus corpos e de como estes

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funcionam como marcadores na constituição das identidades sexuais e de gênero desses indivíduos trans.

Diante do exposto, a concretização deste trabalho pressupõe a um maior entendimento de como se dá a apresentação dos corpos destes sujeitos no meio social e quais as implicações dessa apresentação para o estabelecimento da pertença identitária. Ao desenvolver este trabalho, buscou-se refletir sobre a importância das relações entre o corpo transformado e as marcas de resistência ao modelo patriarcal de concepção dos papéis sociais, permitindo uma colocação e um reconhecimento destes grupos como a uma pertença étnica e de gênero, entendendo etnia aqui de acordo com as colocações de (Poutignat e Streiff-Fenart, 1998) como a forma em que os indivíduos buscam adquirir bens como a riqueza e o poder e não conseguem realizá-lo segundo estratégias individuais.

O método utilizado foi o de base etnográfica através da observação participante e da realização de entrevistas previamente autorizadas sendo utilizado o gravador de áudio do aparelho celular do pesquisador, além de um diário de campo em que se registravam alguns acontecimentos referentes às conversas entre o grupo sobre os mais diversos assuntos para que isso possibilitasse um maior conhecimento da realidade do grupo e, consequentemente, uma maior aproximação do mesmo. Busca-se evidenciar, ainda, a aproximação que o pesquisador teve da rotina de vida de algumas das colaboradoras do grupo no que se refere às suas vidas fora do espaço da prostituição e próximo das famílias e dos espaços de socialização com amigos, parentes e familiares.

As visitas ao espaço de trabalho das travestis só foi possível graças a um intermediário que, por ter maior aproximação e conhecimento de boa parte das colaboradoras, preparou-as de modo a que permitissem as minhas visitas e a minha aproximação com o grupo. Após algumas visitas, já foi possível um maior entrosamento com as participantes, o que favoreceu a uma maior espontaneidade nas conversas e, principalmente uma maior confiança e segurança dessas travestis com o pesquisador o que permitiu que, depois de algumas visitas ao “ponto” de trabalho do grupo, fosse permitida a marcação e a realização de visitas nos espaços de vivência e convivência de algumas delas fora do espaço da rua e da prostituição.

Após os longos diálogos entre pesquisador e colaboradoras, foi possível uma coleta de dados que permitisse a uma análise posterior e de registro das identificações e (des) identificações dos sujeitos para que se possa compreender melhor como se dá esse processo das identidades de seus corpos.

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A metodologia empregada para o desenvolvimento desse projeto tem por base abordagens teórico-metodológicas de natureza bibliográfica e etnográfica. Partindo do pressuposto de que a apresentação dos corpos de travestis no contexto social e familiar deva ser repensada e retrabalhada. A proposta aqui buscou uma maior aproximação da rotina de vida e do contexto das famílias de travestis do município de Poções afim de que fosse possível um maior aprofundamento nas questões aqui suscitadas e que tem o corpo social como foco de documentação e de estudo das identidades de sexualidade e de gênero, através de relatos de experiência e de narrativas do cotidiano.

Contribuições da análise do Discurso e das teorias da etnicidade e da sexualidade no que tange a interação e as posições discursivas (do corpo) foram admitidas a fim de realizar a análise dos dados adquiridos. O tratamento dos dados foi de natureza qualitativo-descritiva, orientada pela natureza discursiva. O corpus foi constituído por fotos dos corpos transformados dos travestis (mediante autorização prévia), além de gravações de visitas realizadas nas residências e nos grupos, em áudio e/ou vídeo, que foram transcritas, além de contarem com outros instrumentos de pesquisa, tais como: diário de campo e entrevistas.

Vivenciando a experiência a partir da observação das práticas e vivências das (os) envolvidas (as)

Desse modo, o que se propõe nesse momento do trabalho é ‘materializar’ alguns dos estudos, reflexões e vivências etnográficas por meio de uma proposta de trabalho com a história oral de vida através da análise dos discursos presentes nas narrativas e das anotações de campo presente no caderno de campo do pesquisador. O ato de reconhecimento e de estudo dos corpos performáticos tem, portanto, um caráter social, cujo produto é a identidade e o pertencimento. FOUCAULT (1989) sublinhou que o corpo é local onde se manifestam os efeitos do poder e também território para resisti-lo. Suas considerações permitem verificar o modo como as relações de poder moldam e adestram os corpos para o consumo diário no mundo moderno.

Essas relações de poder são as bases para o desenvolvimento de desafios contra os limites e as fronteiras do erotismo, da sexualidade e da socialização das travestis. Sob uma perspectiva da contemporaneidade, é importante salientar que no Brasil as travestilidades estão entrecruzadas pelas questões raciais, sexuais e fenótipos de cor. Há, ainda, uma erotização feminina que é subalterna e passiva e que os travestis ao não se

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enquadrarem nessa “zona de pertencimento” apresentada pelo sistema, ao apresentarem um movimento de transitar entre os gêneros e fugir das classificações binárias e delimitadoras entre masculino e feminino, acabam por se tornarem alvos de ataques preconceituosos e de resistência às marcas da individualidade e da coletividade dos grupos menores em representação.

Como ressalta Laura Agustín (2005, p. 75), “muitas pessoas que estão hoje inseridas na indústria transnacional do sexo não deixaram para traz lares harmoniosos e acolhedores. Ao contrário, fugiram de preconceitos, surras, abusos domésticos ou de uma vida medíocre”.

É necessário dar espaço aos discursos e aos anseios dos corpos, dar-lhes oportunidades de opinar, encarar determinados assuntos, falar o que pensa e não predeterminar o que ele deve (ou não) dizer ou fazer. Deve-se privilegiar a construção de sentidos através da interação com o outro, para que se forme um sujeito consciente do lugar que ocupa e de sua capacidade de interferir na ordem social. “O centro da relação é o espaço discursivo que fica entre ambos, o que equivale a dizer que o sujeito só constrói sua identidade na interação com o outro, numa relação dinâmica entre alteridade e identidade” (id. p.53).

Estudos contemporâneos das práticas discursivas em torno do corpo e das sexualidades que circulam nas esferas sociais e educacionais têm demonstrado quão importantes é analisar os discursos que perpassam essa esfera discursiva, pois é em meio ao processo dinâmico discursivo e interativo que o conhecimento e as múltiplas formas de pertencimento dos cidadãos se efetivam.

4. RESULTADOS

Através da pesquisa de campo aqui apresentada e discutida, foi possível depreender que as formas de apreensão e de compreensão dos corpos das travestis profissionais do sexo nos trazem à guisa das discussões, as relações de poder que estão imbricadas nos discursos da heteronormatividade e da naturalização do sexo e, consequentemente, da identidade de gênero dos (as) envolvidos(as). Ao relatarem sobre seus modos de vida, as travestis pesquisadas demonstraram grande interesse em manter seus enfrentamentos diante das opressões impostas pela sociedade e de realizarem plenamente seus desejos de pertencimento e de reconhecimento de suas identidades através da manutenção e valorização dos seus corpos, sejam eles, tanto em sentido

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anatomofisiológico, como em sentido de produção de conhecimentos sobre suas vivências na sociedade e na família.

Foi possível compreender, também, que a maioria das travestis pesquisadas se autoafirmavam enquanto concepção de gênero como femininas, independente de manterem um aparato sexual biológico masculino e que muitas vezes, mesmo estando em relação sexual com o cliente de maneira a exercer o papel de ativo, não faz disso um problema da vivência de sua sexualidade e nem constitui uma significação de naturalização de uma sexualidade hegemônica, no caso, a masculina.

Conforme Louro (2000, s/p), “Os corpos ganham sentido socialmente. A inscrição dos gêneros — feminino ou masculino — nos corpos é feita, sempre, no contexto de uma determinada cultura e, portanto, com as marcas dessa cultura”. As possibilidades da sexualidade — das formas de expressar os desejos e prazeres — também são sempre socialmente estabelecidas e codificadas. “As identidades de gênero e sexuais são, portanto, compostas e definidas por relações sociais, elas são moldadas pelas redes de poder de uma sociedade”.

Ainda com base nas ideias de Louro, estudiosos da análise do discurso assumem a relação entre corpo e poder como uma relação imprescindível no estabelecimento de limites e de superação desses limites que são historicamente constituídos e politicamente explorados, a exemplo de FOUCAULT (2004) em seu texto “Os corpos

dóceis” do livro vigiar e punir: nascimento da prisão traz questões fundamentais para a

busca pelo entendimento da constituição dos corpos e pelo fato de estes passarem por transformações em sua estética acabam por sofrer das punições sociais vigentes que controlam os corpos em todos os seus aspectos.

A produção de um corpo dócil só é possível através de uma distribuição no espaço. Arte dos arranjos. Um quadro onde cada um ocupe um lugar e se possa tirar o máximo de cada indivíduo. A arquitetura geral passa a ter o modelo dos conventos e dos monastérios, espaços individuais; um universo isolado (ilhas de disciplina), mas enumerado e localizável. Nas fábricas, nas escolas, os corpos são distribuídos de maneira a regular os fluxos, as relações, as afecções. As ligações são ordenadas e delimitadas: cada aluno no seu lugar, cada operário devidamente posicionado na linha de montagem.

(Foucault 2004, p.127-28)

A concepção social e discursiva dos corpos das travestis como busca de uma constituição identitária, adotada nessa pesquisa, assume que o corpo não poder ser concebido como algo encerrado em si, mas como uma materialidade que é provisória e que necessita das marcas da sociedade de modo constante. A mutabilidade do corpo, de

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acordo com Wiliam Siqueira Peres do departamento de Psicologia clínica da Unesp de Assis, é vulnerável às mais diversas formas de intervenção, sejam estas em quais aspectos forem, e que com isso podemos depreender que o corpo não é universal e absoluto, mas que tem propriedades plásticas, flexíveis e de acordo a necessidade contextual relacional e que portanto é produzido através da sua socialização e das funções presentes na força da coletividade.

5. CONCLUSÃO

A realização desta pesquisa foi fundamental para que o pesquisador pudesse perceber o quanto se faz necessário uma busca pelo conhecimento das formas de vivência da sexualidade e de gênero das travestis em contexto sócio familiar e de entendimento das possibilidades de realização e de exteriorização dessas identificações que vão de acordo à necessidade de contextualização de seus corpos com o espaço ao qual estão inseridas, socialmente. Reconhecer essa necessidade é um passo fundamental para o desenvolvimento de pesquisas que visem à mostrar cada vez mais que se deve trabalhar as questões da sexualidade e de gênero não como algo naturalmente imposto e biologicamente demarcado, mas como algo historicamente constituído e socialmente construído.

O trabalho realizado foi de grande riqueza e de agregação de valores e de conhecimentos que só têm a ampliar os horizontes de pesquisa das identidades e das sexualidades existentes no mundo e do quanto isso ainda é invisibilizado na contemporaneidade. Sendo a sexualidade socialmente construída e entrecruzada por diversos fatores sociais, devemos trabalha-la de modo a se evidenciar suas formatações e seus anseios de continuidade de expressão no meio social sem que para isso seja preciso demonstrações de intolerância e de preconceitos que só fazem legitimar cada vez mais o pouco conhecimento e informações acerca deste tema.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUSTÍN, Laura Mª. La industria del sexo, los migrantes y la familia europea. Cad. Pagu, Dic 2005, no. 25, p.107-128. ISSN 0104-8333

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BENEDETTI, M. Toda feita: o corpo e o gênero das travestis. 2000. Dissertação. (Mestrado em Antropologia Social)- Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000. 11

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2003.

CARDOSO, S. H. B. Discurso e ensino. – 2.ed. – Belo Horizonte: Autêntica, 2003. FOUCAULT, M. “Os corpos dóceis”. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 29ª ed. Tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004a, p. 125-52.

_______. A arqueologia do saber. Ed. Forense Universitária - RJ, 1987. _______. História da sexualidade 1: a vontade de saber. Ed. Graal - RJ, 1985.

LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999, 176 p.

PERES, Wiliam Siqueira. “Travestis: corpos nômades, sexualidades múltiplas e direitos políticos”. In: SOUZA, Luís Antônio Francisco; SABATINE Thiago Teixeira e MAGALHÃES, Bóris Ribeiro de. (Orgs). Michel Foucault: sexualidade, corpo e direito. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011.

SANT'ANNA, D. B. “É possível realizar uma história do corpo?”. In: SOARES, Carmen. (Org.). Corpo e História. Campinas: Autores Associados, 2004, v.1. p. 3-23

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