AUTOMOVEIS)
0404765
8
Engenharia
de
produção
SISTEMA
DE
INFORMAÇÃO
-
FATORES
DE
INTERFERÊNCIA
NAS
BASES
DE DADOS.
(UM
CASO
Fernando
SiqueiraNA
FIAT
AUTOMOVEIS)
VieiraDissertação
apresentada
ao
Programa
de Pós-graduação
em
Engenharia
de Produção
da
Universidade
de
Santa
Catarinacomo
requisito parciaipara
obtenção
Florianopolis
2001
do
títulode
Mestre
em
.Engenharia
de Produção
carinho, paciência e constante apoio
na elaboração
À
universidade Federalde Santa
Catarina,À
Coordenadoria
do Curso de
Pós Graduação
em
Engenharia
de
Produção,
Ao
orientador Prof.João
CarlosSouza,
Dr.,pelo
acompanhamento
pontuale
competente
e
atodos
que
diretaou
indiretamente contribuirampara
_. A
SISTEMA
DE
INFORMAÇAO
-
FATORES
DE
INTERFERENCIA
NAS
BASES
DE
DADOS.
(UM
CASO
NA
FIAT
AUTOMOVEIS)
Esta
dissertação foi julgadae
aprovada para
a
obtenção
do
tituiode Mestre
em
Engenharia
de
Produção
no
Programa
de Pós-graduação
em
Engenharia
de Produção
da
Universidade Federal
de Santa
CatarinaFlorianópolis, 29 de
ovembr
e 2001.Prof. Ricard . `
anda
Ba
ia, Ph. D.orden ,dor Curso
Prof. João .Carlos
Souza
Dr. OrientadorBÀNCA EXÍMINADÔRA
J9¢fÁ×iL7
-«‹›‹«‹¡i`Lista
de
FigurasLista
de
AbreviaturasResumo
Abstract
1|NTRoDuÇÃo
1.1 Colocaçao do Problema e sua Justificativa
1.2 Objetivo
1.3 Hipóteses Formuladas
1.4 Organização do Trabalho
1.5 Limitações da Pesquisa
2
CONCEITUAÇÃO
DOS
SISTEMAS
DE
INFORMAÇÃO
2.1 Introdução 2.2 Porque Desenvolver Sl 3
TIPOS
FUNDAMENTAIS DE
SI 3.1 Níveis de Decisao 3.1.1 Estratégico 3.1.2 Tático 3.1.3 Operacional 3.2 Classificação dos Sl3.2.1 Sistema
de
Informações Transacionais-
SIT3.2.2 Sistemas de Informações Gerenciais
-
SIG
pO7
pO8
p1O
p11
p12
p12
p13
p14
p14
p15
p17
p17
p18
p26
p26
p26
p26
p27
p27
p27
p28
de
Informações para Executivos-
EIS3.2.4.1 Principais
Componentes
da Arquitetura de EIS 3.2.4.1.1 DataWarehouse
3.2.4.1 .2 Operational Data Store
-
ODS
3.2.4.1.3 Data Mart 3.2.4.1.4
OLAP
3.2.4.1.5 Data Mining 3.3 Tecnologia dos SI 3.3.1Programas
3.3.1.1 Sistemas Operacionais 3.3.1.2 Aplicações Horizontais 3.3.1.3 Aplicações Verticais3.3.1.4
Programas
Desenvolvidos na PrópriaEmpresa
4
COMO
DESENVOLVER
UM
SI 4.1 Histórico 4.1.1 Linguagensde Computador
4.2 Problemas 4.3 Engenharia de Software 4.3.1 Elementos Fundamentais 4.4 Metodologias4.4.1 Ciclo de Vida Clássico ou
Modelo
em
Cascatap3O
p31
p32
p32
p33
p33
p33
p34
p34
p34
p34
p35
p35
p36
p36
p37
p38
p39
p4O
p4O
p41
4.4.1.3
Modelo
Espiral 4.5 Oportunidades 4.5.1 Reusabilidade 4.5.2Abordagem
Sistêmica 4.6 Conclusão 5 TiAPL|cADA
À
LoGisTlcA
5.1 introdução5.2 Importância dos Sl na Logística
5.3
A
Informação na Logística5.4 Sistemas de Informações Logísticos
5.4.1 Sistema Transacional 5.4.2 Controle Gerencial 5.4.3 Apoio à Decisão 5.4.4 Planejamento Estratégico 5.4.5 Tendências ô
EvoLuÇÃo
DA
LoGisT|cA
6.1 Introdução 6.2A
Logistica no Brasil6.3 Globalização da Tecnologia e do
Conhecimento
6.3.1 Forças de
Mercado
Globaisp45
p47
p48
p48
p48
p49
p51
p51
p51
p52
p53
p53
p54
p54
p55
p55
p56
p56
p58
p61
p63
6.3.4 Forças Tecnológicas
6.3.4.1
Avanços
Tecnológicos6.3.4.2 Difusão do Conhecimento Tecnológico
6.3.4.3 Compartilhamento
de
Tecnologia6.3.4.4 Localização Global
de
Facilidades de Produção6.4 Desafios Atuais e Futuros
7
METODOLOGIA
7.1 Introdução
7.2 Ambiente Pesquisado
7.3 Técnica de Pesquisa
7.3.1 Colocação
do
Problema eSua
Justificativa7.3.2 Hipóteses 7.3.3 Objetivos 7.3.4 Objetivo Específico 7.3.5 Estratégia 7.3.6 Coleta
de
Dados
7.3.6.1 Entrevistas7.3.6.1.1 Concessionários e Usuários Internos 7.3.6.1.2 Analistas de Sistemas
7.3..6.1.3 Atendentes de Help
Desk
p64
p65
p65
p67
p68
p69
p70
p74
p74
p75
p76
p76
p77
p78
p78
p79
p79
p79
p8O
p83
p85
Informações Obtidas
7.5 Público Alvo
8
ESTUDO
DE
CASO:Fluxo
de Informações Flat /EDV
's / Fiat81
lnfloduçäo8.2
Os
Sistemas MilleOn
Line-
MOL
e FiatOn
Line -FOL
8.3 Sistema de
Comunicação
8.4 Problemas EnfrentadosCONCLUSÃO
RECOMENDAÇÕES
FoNTEs
B|BL|oGRÁl=|cAs
ANEXOS
p87
p88
p89
p89
p89
p96
p98
p1OO
p102
p104
p107
Figura 2 Figura 3 Figura
4
Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16Níveis de Sistemas de Informação
Componentes de
um
Sistemade
InformaçõesSistemas de Informações Transacionais
Legendas
para Sistemasde
InformaçãoSistemas de Informações Gerenciais
Sistemas de Apoio às Decisões
Sistema de Informações para Executivos
Arquitetura de SI Corporativo
Evolução do Software
Ciclo de Vida Clássico
Evolução do Software
Evolução do Software (Espiral)
Modelo
das Quatro ForçasSistema de Corsia
Sistema de
Comunicação
da Fiat Automóveis S/Ap20
p21
p24
p27
p27
p28
p29
p3O
p31
p36
p41
p46
p47
p63
p94
p96
BD
CRM
DRP
EDIEDV
EISERP
FIASA
FOL
GIOV
e LISMIX
MOD
MOL
MRP
Listade
AbreviaturasBanco
deDados
Gerenciamento
do
Relacionamentocom
o Cliente (CustomerRelationship
Management
ou MarketingOne
toOne)
Planejamento dos Recursos de Distribuição (Distribution Resource
Planning)
Intercâmbio Eletrônico de
Dados
(Electronic Data lnterchange)Ente
de
Vendas
Sistema de Informação para Executivos (Executive Information
Systems)
Planejamento dos Recursos do Negócio (Enterprise Resource
Planning)
Fiat Automóveis S/A Fiat
On
LineGestão Integrada de Pedidos e Veículos
Logistics Information
System
Variedade
Mão
deObra
DiretaMille
On
LinePlanejamento das Necessidades de Materiais (Material
Resources Planning)
ODS
Operational Data StoreOLAP
On
Line Analytic PeocessingOLTP
On
Line Trasaction ProcessingSAD
Sistema de Apoio a DecisãoSCO
Santa Cruz Operation ( Sistema Operacional Unix)SGBD
Sistema de Gerenciamento deBancos de Dados
Sl Sistema de InformaçãoS
G
Sistema de Informação GerencialS
L Sistemade
Informação LogísticaS
NCOM
Sistema Integrado ComercialS RIO
Sistema Integrado de Envio e Recolhimento de PedidosS
T
Sistemade
Informação Transacionais ( Transaction ProcessingSystems)
Resumo
VIEIRA, Fernando Siqueira. Sistema
de
informação-
Fatoresde
Interferêncianas
Bases de
Dados
(Um
caso
na FIAT Automóveis). Florianópolis, 2001.Dissertação (Mestrado
em
Engenharia de Produção e Logística)-
Programa de.Pós-graduação
em
Engenharia de Produção.UFSC.
2001.A
globalização dos mercados e a acirrada competição entre produtores acaboupor acelerar a produção de Sistemas de informação.
Surgem
sistemasextremamente velozes,
com
uma
qualidade e volume de informaçõesimpressionante. Porém, muitas vezes, não se tem a devida consideração
com
oambiente onde estes sistemas estão sendo empregados. Através deste estudo de
caso, que enfoca o sistema de comunicação entre a Fiat Automóveis e seus
EDV's, se demonstra que fatores
como
a escolha do sistema que será utilizado,o meio de comunicaçao. capacidade de hardware, influenciam negativamente a
correta troca de informações podendo colocar todo o sistema
em
descréditoPalavras-chave: Sistemas - informação - Sistemas de Informação - Qualidade de
Abstract
Vieira, Fernando Siqueira.
System
of Information. Factors of Interference inthe
Databases
(Case's study in FIAT Automóveis). Florianopolis. 2001.Research (Masters Degree in Engineering of Production and Logistics). Program
of Masters Degree in Engineering of Production.
UFSC.
2001.The
globalization of the markets and the competition between manufacturers,stimulated the production of Information Systems. Appear quick systems with
quality and great volume of information. However,
many
times, the environment isnot considered where these systems will be applied. Through this study case, that
focuses the system of communication between the Fiat Automóveis and its EDV.s,
if it demonstrates that factors as the choice of the system that will be used, the
media, capacity of the hardware, minus influence the correct
swap
of informationbeing able to place the system in discredit.
Key - Word: Systems - Information - Systems of information - Quality of
~
1
lNTRoouÇAo
1.1
Colocação
do
Problema
esua
JustificativaA
FIAT Automóveis foi a primeira montadora, nomercado
brasileiro, a seutilizar
do
EDI mais profundamente no relacionamentocom
suas concessionárias.lsto permitiu
uma
maior qualidade e agilidade no atendimentoao
cliente final.Um
exemplo disto esta na possibilidade do consumidor escolher a configuraçãodo veículo
que
ele desejar adquirir.Este foi
um
passo decisivo paraque
a FIAT galgasse os primeiros postosna competição de vendas e
aumentasse
sua penetração no mercado.Porém
paraque
este passo semantenha
de forma competitiva é necessárioque
atroca
de
informações seja altamente confiável.O
cliente se dirige auma
concessionáriaonde não
encontrando no estoqueum
veiculoque
o satisfaça, elepode
solicitar a produçãodo mesmo,
com
ascaracterísticas desejadas.
Este veiculo lhe será entregue
num
prazo pré estabelecido-
6 semanas.Caso
o cliente deseje ele poderá , até 3semanas
antes da produção do veículo,fazer alterações na configuração do veículo. Ex: alterar a cor externa.
Caso
esta alteraçãode
característica não flua convenientemente por todo osistema informativo, o cliente receberá o veículo
em
não conformidadecom
suaÉ
desnecessário comentar as implicaçoesde
tal ocorrência.Com
este trabalho pretende-se responder à seguinte pergunta:“
Quais fatores
atuam
no comportamento dos Sistemas Informativos Comerciais,da FIAT Automóveis
SA
que
não permitem o seu alinhamento e atualização econseqüentemente
reduzem
sua confiabilidade '?”1.2 Objetivo
O
objetivo desta dissertação é pesquisar, identificar e analisar os fatoresque
podem
influenciar negativamente a comunicação entre os SistemasInformativos Comerciais de F1AL_ALn\on_1iäveis.
Uma
informaçaoque nao
fluaconvenientemente por todo o sistema poderá prejudicar a correta programação de
materiais junto aos fornecedores e eventualmente provocar
uma
nãoconformidade
do
produto-
um
veículomontado
em
desacordocom
o solicitado -ou
mesmo
um
veículo incompleto no pátio.Como
objetivo especifico se pretende analisar e avaliar a comunicação dedados
entre a FIAT Automóveis e sua rede de concessionárias quanto àinformação
da
capacidade reservada de produção-
CORSlA
e as alterações ouadequações
dos pedidos confirmados realizadas pelas concessionárias deveículos
-_VARlABILlDADE.
Analisar e avaliar as ineficièncias e falhas no fluxo de dados
que
podem
1.3 Hipóteses
Formuladas
O
surgimento de novos sistemas, mais velozes ecom
melhor qualidade emaior volume de informações, não teve por parte daqueles
que estudavam
a suaaplicabilidade a devida consideraçao, no tocante ao ambiente
onde
estariamsendo
utilizados.Escolha
de
sistemasque
pormá
assistência ou falta de atualização, sofremuma
obsolescência muito grande e rápidaem
face de exigências sistêmicas e/oumercadológicas.
O
fluxo de informações, no ambiente sistêmico, nãodepende
inteiramentede softwares,
mas
depende
também
dequem
alimenta e extrai essasinformações,
bem
como, do meioque
promove
a comunicação entre os sistemas.1.4
Organização
do
trabalhoEste trabalho esta estruturado
em
nove capítulos.O
primeiro capítulosegue
o formato do pré projeto,onde
secomenta
otema , o problema a ser abordado, o objetivo geral e o objetivo específico.
Se
apresenta as hipóteses formuladas , a estrutura
que
terá o trabalho e asDo
capítulosegundo
até o capítulo quinto se conceitua os Sistemas deInformação, seus fundamentos, tipos e tecnologia
que
envolvem os Sl ecomo
sedesenvolver
um
SI.O
sexto capítulo apresenta a Tecnologia da Informação na Logística.O
sétimo capítulo apresenta a evoluçãoda
Logistica, a Globalização dasTecnologias e desafios futuros.
O
oitavo apresenta a metodologia utilizada, expõe o ambienteonde
foirealizada a pesquisa, a técnica utilizada e as análises dos
dados
e informaçõescoletadas.
O
nono
capitulo apresenta o estudode
caso, seguido das conclusões,recomendações, anexos e referências bibliográficas.
1.5 Limitações
da
Pesquisa
Esta pesquisa se concentrou especificamente no fluxo de
dados
entre aFiat Automóveis e seus Entes de
Vendas
-
EDV
s (concessionárias,Vendas
Diretas e
Vendas
a Funcionários). Procurou-se detectarem
que medida
afragilidade desse sistema
pode
interferir no sistema FiatOn
Line econseqüentemente comprometer a competitividade e credibilidade da Fiat
Não
se abordará aqui os fluxos dedados que
ocorrem posteriormente entreo Fiat
On
Line e os demais sistemas ( comercial e industrial) da Fiat Automóveis.2
CONCEITUAÇÃO
DOS
SISTEMAS
DE
INFORMAÇAO
2.1 Introdução
De
acordocom
HAMACHER
(2000) o conhecimento técnico é importante,mas
não
é o suficiente.Os
maisbem
sucedidos profissionaissabem como
aplicara tecnologia aos negócios. Por exemplo, no caso
de
redes locais, apesar de serimportante conhecer as decisões
tomadas
edocumentadas
no comitêdo
Instituteof Electrical and Electronic Engineers
-
IEEE,norma
IEEE 802.3 ( posteriormenteesta
norma
foi adotada pela International Organization for Standardization-
ISOcomo
ISO
-
8802.3) , o essencial é sabercomo
a rede localpode
ser usada paraque
o grupo seja mais eficiente e efetivo.Pessoas que
podem
identificaruma
aplicação potencial euma
tecnologia eque
então instigam a criação desta aplicação são raras e importantes. Estaspessoas não desenvolvem obrigatoriamente o sistema elas
mesmas,
ao invésdisso, elas definem e administram o projeto
no
qual outros desenvolvem a aplicação.zO negócio
deve
ser colocadona íreeteda
tecnologia.É
muito .tentadorpegar
uma
tecnologia excitante e tentar acharuma
aplicação para ela. Muito maisimportante é
começar
pelos objetivos do negócio e trabalharem
direção datecnologia necessária. Primeiro
devemos
nos indagar oque
nosqueremos
fazer.pensar
em
como
a tecnologia deve nos ajudar.E
neste momento,segundo
ABREU
(1999) os Sistemas de Informação se tornam vitais e extremamenteimportantes para o gerenciamento, organização e operação das empresas,
principalmente as
de
grande porte.2.2
Porque Desenvolver
SIAtualmente estamos inseridos
num
contextode
extrema mutabilidade,onde
a concorrência se torna cada vez mais acirrada.
O
consumidor torna-se cada vezmais exigente
em
relaçãoao
custo e a qualidade do produto e dos serviçosassociados.
O
mercado
agora é global e mais sensível,sendo
as alterações nomesmo
mais rápidas e representativas resultandocomo
imperativa a importânciada informação
como
instrumento de impacto decisivo nas perspectivasde
rentabilidade e competitividade das empresas. Dentro deste cenário, a tecnologia
da
informaçãoassume
um
papel de importância,ao
permitir,de
forma rápida esimples, a extração, organização, análise e circulação de informações
necessárias a todos os níveis
da
empresa,em
suporte aos obietivos estratégicos.Mão
de Obra, matéria-prima, máquinas, etc, normalmente sãoconsiderados
como
recursosde
uma
empresa. Contudo,segundo
HAMACHER
(2000), a
Infonnação
também
éum
recurso essencial para os processosde
Planejamento: Considera os objetivos e recursos, visando primordialmente
aumentar a produtividade (e
também
o serviço).Organização: Processo de dividir o trabalho
em
tarefas e de coordenarestas tarefas para alcançar
um
ou mais objetivos.Controle:
Deve
seguir objetivosDeve
ter medidas dedesempenho
sobre os objetivosDeve
tertambém
maneiras de corrigir o processoDefinição de
Informação:“
Dados
dotados
de
relevância e propósito. ”(Peter Drucker)
“
É
uma
representação simbólica
do
iate zoucapaz
de
modificar o conhecimento de
alguém.”(Langefors)
A
informação varia de acordocom
o agente. Por exemplo, as vendas deuma
empresa
podem
ser vistas por diferentes pontos de vista: o do vendedor (detalheproduto).
Segundo
DAVENPORT
(1998) durante anos os conceitosde dados
einformação se mesclaram.
A
boa
informação deve possuir algumascaracterísticas: pertinência, disponibilidade no
tempo adequado
e precisão.(HAMACHER
-
2000)Na
figura 1 temos os Sl Empresariais,que
são compartilhados,onde
váriosusuários o utilizam,
mas com
perspectivas diferentes, os Sl deGrupos
deTrabalho
-
Workgroup
-,
que
também
são compartilhados,com
vários usuários,e todos
com
amesma
perspectiva e os SI Pessoais que facilitam eaumentam
aprodutividade de
um
indivíduo.Opefeões
_
_ _
_
_
_
MBÍKQÚUQ do PYÚÚUÍU Telemarketing Processamento de
É
ordensSl Grupos e Trabalho em Marl¿etin
5' Pessflãli Âfläififi de Vendas Sl Empresgrial Geração de renda
Figura 1:
Sistema
de Informação
Empresarial,de
Grupos
e Individuais.O
Gerenciamentode
Sistemasde
Informações Gerenciais consiste noestudo, desenvolvimento e uso de Sl efetivos nas organizações. Estes sistemas
devem
ser consideradosem
3 níveis: empresa, grupode
trabalho e indivíduo(figura 2).
Os
Sl envolvem diferentes tipos de pessoas,não
só os gerentes.A
atividade de cada pessoa
pode
sermodelada
como
um
processode
planejamento, organização e controle.
Tipo
Numero
de
PerspectivaFunções
UsuariosEmpresa
Vários Organização UsuáriosAtividades
do
OperadoresDepartamento profissionais
0
Desenvolvedores
profissionais
Grupo
de Trab. Vários (<=25) Departamento UsuáriosAtividades Depto. Operadores
Indivíduos p Desenvolvedores
profissionais
Pessoal 1 Individual Usuário
Operador Desenvolvedor
Os
Sltambém
podem
ser classificados de acordocom
a área funcional -marketing, finanças, contabilidade - ou
com
o tipode
indústria - bancos, vendas avarejo, etc....
Na
Gerênciade
Produção, diversas técnicas recentes são baseadasem
Sistemasde
Informação. Pode-se citar os seguintes exemplos:o
MRP
(Planejamentode
Requerimentos de Materiais). Sl computadorizado,que
temcomo
finalidade gerenciar o inventário dedemanda
dependente eprogramar os pedidos de reposição
de
estoque.o
MRP
Il (Planejamento de Recursosda
Manufatura) ou Closed LoopMRP.
Extensão
do
MRP,
a qual inclui o planejamento da capacidade, controledos operários e compra.
ø JIT (Just- in- time) -filosofia organizacional
que
busca a excelência e temcomo
objetivo eliminar todo o desperdício e melhorar a qualidade,proporcionando assim a redução
de
custos e conseqüentemente alcançaruma
maior participação nomercado
(com a garantiada
qualidade).-
DRP
(Planejamento dos Requerimentos da Distribuição) é utilizado paraplanejar
quando
eem
que quantidades as unidadesde manutenção
deestoque ou item
de
estoque, precisarão ser respostasnum
período detempo.
As
definiçõesde
sistemasvêm
da Teoriade
Sistemas.=
Um
sistemacom
intenções éum
sistema criado pelohomem
que
busca
um
conjunto de objetivos para o qual ele foi criado (SI tem objetivos).o
Sistemas
Abertos: interagemcom
o ambiente e existem diversos grausde
abertura de sistemas.
o
Sistemas
Dinâmicos:Recebem
entradasdo
ambiente, processam-nase
produzem
resultados. Estes sistemaspodem
ser representados pelo CicloI/P/O (Input/Process/Output)
ø
Subsistemas
O
SI éum
sistema aberto,com
intenções, dinâmico eque
produz informação.A
informação produzida possui no minimo 3elementos
- pessoas,procedimentos e
dados
-
, onde,segundo
DAVENPORT
(1998) as pessoasseguem
procedimentos para transformardados
em
informações.Encontramos
também
os Slbaseados
em
computadores.São
constituídos por pessoas, procedimentos,dados
talcomo
no SI deInformação Aberta,
porém
aqui estão agregados programas e computadores.Componentes de
um
SlMàqíina
/0nte\Homem
,Hardware
Programas'
Dados'
ProcedimentosPessoas
U
~truções
Atores
Figura 3:
Componentes
de
um
Sistema
de
Informação. (Fonte:HAMACHER
-
2000)
HAMACHER
(1999) observaque
um
sistema informáticosem
procedimentos e
sem
interaçãocom
ohomem,
NÂO
éum
Sistema de Informação.Historicamente, os Sl estão mais ligados à tecnologia
do que
às pessoas ouprocedimentos. Contudo, a tendência é a maior ênfase às pessoas e
procedimentos.
Ao
invésde
vercomo
uma
tecnologia se adapta aos negócios, oenfoque passa a ser na análise dos problemas da organização (aprendizagem
organizacional),
que
considera as maneiras efetivas de melhorar as organizaçõesOutra questão chave e a reengenharia dos processos do negócio.
Ac
invés
de
consideraruma
organização, seus processos e estruturacomo
um
dado
fixo, os desenvolvedores
de
sistemasdevem
pensar nos processos globais daorganização.
Os
analistasde
sistemasdevem
propornão somente mudanças
tecnológicas,
mas
sobretudo alterações na maneirade
realizar as tarefasV
Ênfase nos negócios e
no
cliente.o Reengenharia
-
Redefinir a atividade,pensando
nas necessidades docliente e
não
no sistema atual.o Engenharia Reserva
-
Refazerum
sistema (mudar interfaces, plataforma, etc...)mantendo
suas funções principais.3
TIPOS
FUNDAMENTAIS DE
Sl3.1 Níveis
de Decisão
Segundo
HAMACHER
(2000)vamos
encontrar três tipos de SI a nívelde
decisão: o Estratégico (longo prazo), o Tático (médio prazo) e o Operacional
(curto prazo )
3.1 .1 Estratégico
Necessitam
de
amplas fontes de informação e flexibilidade na modelagem.ø
Dados
corporativosø Politicas globais da
companhia
e direçoesda
organização.~
Comunicação
de idéias éum
componente
importante.3.1.2 Tático
Controlam recursos corporativos,
como
monitoraçãoda
performance eplanejamento do orçamento, para implantar e apoiar a estratégia
da
companhia.Não
tratam os fatos rotineiros.o
Dados
sumarizados.o Alocar recursos para atingir objetivos
3.1.3 Operacional
Processamento de transações e controle dos
dados do
processo são asprincipais atividades do nível operacional.
3.2
Classificação
dos
SI3.2.1 Sistemas
de
Informação Transacionais -SIT- (Transaction ProcessingSystems) Notificacáo ou Events _ . '- 03605 Programa
owns
E'~f°flf°V
_
S10as
Resposta_-›
Resposta \__,.._._.__-_ RelatóriosVJ'
Figura 4:
Sistemas
de Informações
Transacionais×`_________'z¡
¡
Pmgfama
Documento
Armazenagem
Os
SITmantém
a maioria dosdados
dacompanhia
e apóiam as atividadesrotineiras e operacionais da companhia.
São
processos simples,mas
com uma
alta freqüência de repetições,grandes volumes
de
transações eque
devem
oferecer precisão e segurança noresultado.
Tipos
de
SIT :- On-line
(Tempo
Real): Ligação direta entre o usuário e o programa, cadatransação é processada individualmente. Por exemplo: sistema de cartões de
Crédito. Vantagem: resposta imediata.
- Batch:
As
transaçoes são agrupadas e processadascomo
uma
só unidade.3.2.2. - Sistemas
de
Informação Gerenciais (SlGs)_ ou 1 F3E'Sl305Ía
\\
Gerenciais\
-sff;
Visao SIC!*xx
Operacionais I \¬¬`%________,_,./` Penido oe Í '°'°Q'a'“a SIGDad
sUsuário
O
objetivo essencial dos SlGs é o controle das atividades,podendo
também
ser utilizados para o planejamento e organização. Facilitam a gerênciade
atividades operacionais, produzindo periodicamente relatórios estruturados e
resumidos. Este sistema tem a habilidade de manter clientes e fornecedores
ligados à empresa.
Segundo
ABREU
(1999) os processosde
interfacecom
ocliente, talvez, sejam os mais importantes para o sucesso da empresa.
3.2.3 Sistemas
de
Apoio à Decisão (SADs)Sistemas
de Apoio
àDecisões
-SAD
V
~
SAD
SAD\
V/
Operacionais r g Pedidos, - ,/I
~SAD
8 DSCl
*°'°g'a"“aD
z RESDUSÍBS - 1 Gerenciais , rx*-Jnøøaaa ` . '“USUáI'Í0
\
_ ,Dados
Relatorios ExternosOs
modelosde
apoio ajudam a tomar decisõesem
ambientes complexos edinâmicos.
A
necessidadede
tal sistemapode
ser eventual,uma
vez que,freqüentemente o entendimento da questão muda,
bem
como
as necessidadesdo
problema.
3.2.4 Executive Information Systems ( Sistemas de Informação para Executivos
-
EIS)
~
E
í
“ã
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MEÊÊIUS
Dados
sàê
oaúof; Eis patinssab
""""DadDSOperacionais Pedidos,
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Programa -"-E
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_Dadns
Respostas _ GerenciaisExecutivo
'\
`_,ø
I. I - , ,Dados
Rz.ai.z,..,SApoio
um'I
.t/Qi
\\
Figura 8:
Sistemas
de Informações
para ExecutivosSão
utilizados pelos executivos seniores para obter informações globaisda
possivei detalhar os dados. Estes sistemas apresentam
uma
visão estratégica da empresa.Tem
como
característica a integraçãode
várias fontes de dados,onde
produz séries históricas, comparações, etc...
(HAMACHER
-
2000).3.2.4.1 Principais
componentes
da Arquitetura de EISArquitetura
de
SI CorporativosOp
crational ata Store I I II | I I I | I IBancos
deDados
-ze..-‹-. www..- .- =@
L
_
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Datawarehouse
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°°*'°° S"$'°'“ oesiúop
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3.2.4.1 .1 Data
Warehouse
Segundo
TEIXEIRA
(2000) a DataWarehouse
-DW
é o centro nervoso daarquitetura do processamento de informações para o sistema
de
informática. Ele éconstruído e implementado de
uma
maneira evolutiva, passo a passo,organizando e
armazenando
osdados
necessários para a análise informacional eo processo analítico.
o Utilização altamente imprevisível, aplicações não estruturada, analíticas.
o
Dados
relacionais, não-voláteis (näomudam
com
o tempo), bastante denormalizados.o Informações organizadas por área de análise e históricas (5 a 10 anos).
Os
usuários finais da DataWarehouse
sao as gerências e osconsumidores de informação.
3.2.4.1.2 Operational Data Store
(ODS)
ø Utilização previsível, parcialmente estruturada, parcialmente analítica.
o
Dados
relacionais, voláteis ou correntes, denormalizados.v Informações organizadas por áreas
de
análise históricas (30 a60
dias).UFsc
3.2.4.1.3 Data Mart
õ Tipo de data
warehouse
em
que
osdados
estão mais próximos aosusuários.
o
Menores
e mais fáceisde serem
gerenciados.o Permite
tomada de
decisõesem
nivel departamental.ø
Dados
relacionaisou
multidimensionais,nao
voláteis.3.2.4.1 .4
OLAP
Este sistema fornece suporte
ao
nível estratégico e tático.o
Menores que
os data warehouse. øBons
recursosde
exploração analítica. øDados
multidimensionais,nao
voláteis. 0 Solução complementarao
Data warehouse.3.2.4.1 .5 Data Mining
-
Garimpo de Dados
Técnica
que
utiliza ferramentas de software geralmente orientadas para ousuário que
não
sabe exatamente o que está pesquisando,mas
procuraidentificar determinados padrões ou tendências.(TEIXEIRA-2000)
Esta atividade
também
é conhecidacomo
“3.3 Tecnologia
dos
Sl3.3.1 Programas
3.3.1.1 Sistemas Operacionais
Inclui o sistema operacional propriamente dito (OS, Windows, Unix, etc...) e
alguns utilitários
do
sistema. Éum
mercado de
grande volumede
vendas,dominado
por poucos fornecedoresque
oferecemum
alto grau de fiabilidadeem
seus produtos e são oferecidos a baixos preços.
(HAMACHER
-
2000)3.3.1.2 Aplicações “Horizontais”
Oferecem
ferramentas e funções para resolver problemasde
negócioscomuns
a maioria das indústrias. Exemplos: editores de texto, planilhas,programas de apresentação, etc...
São
utilizados sobretudo no nivelde
Slpessoais.
São
produzidos por grandes softvvare- house
,que
em
função dos altos3.3.1.3 Aplicaçoes Verticais
Atendem
as necessidades específicas das empresas. Por exemplo:Estoque
de
autopeças, sistemas contábeis, sistemas de simulação paraprogramação de
produção, etc. Geralmente esses produtos são vendidoscom
serviços
de
consultoria e treinamento. Hoje diversas companhiasproduzem
estessistemas,
porém
porserem
produtos direcionadospossuem
um
alto preço emuitas vezes a qualidade é desigual entre os produtos.
(HAMACHER
_
2000)De
acordocom
TEIXEIRA
(2000) esta desigualdade, muitas vezes, leva auma
indecisão: comprar ou fazer?3.3.1.4
Programas
desenvolvidos na própriaempresa
Os
custos e otempo
de desenvolvimento são elevados, porque sãoaplicados a
uma
só companhia,não sendo
possivel portanto dividir os custos.4
COMO
DESENVOLVER OS
SI4.1 Histórico
, Í _ Desk-top poderosas
Mutrusueno Tecnokagia Orientada:a
Ymfw
seems; eâpzzeezõsãatcšfl Bancos de Dados Sistemas Elttsträiidos Corrzpritâçãõ Pâmieiâ
Dtsšribuiçeo Limitada Hardware baixo custa
30fÍ`W$ffi CUSÍMIÍIWO impacto de consumo _ i"
""`__]
i ~'i
ê ~ 1950 1950 1070 1080 1900 2000Figura 10:
Evolução
do
Software. (Fonte-
HAMACHER
-
2000)Numa
primeira fase sedeu
ênfase no Hardware.A
pessoa que desenvolviao software, na maioria das vezes, era o usuário.
Com
isto, adocumentação da
geração do software era praticamente inexistente e o projeto
quase
sem
especificações.
Devemos
lembrarque
nocomeço
a programação era vistacomo
uma
forma
de
arte.Haviam
poucosmétodos
formais.O
programador freqüentementeCom
a evolução dos softwaressurgem
as Software-
houses,onde
um
programa passa a ter
dezenas
ou centenas de cópias.O
desenvolvimento dos programas passa a ser feito in-
house
oucomprado de
terceiros.
Começam
a surgir as primeiras crises dos softwares, muitas vezes geradaspela visão
míope
das empresas: as aplicações ainda funcionam, logo, não éeconõmico comprometer recursos para
melhorá-los.(HAMACHER
-
2000)Pequenas
modificaçõesem
aplicaçõescom
mais de20
anosfazem
com
que todo o sistema falhe. Aplicações que
produzem dados
não são maisentendidas e
provocam
comportamentos estranhos de sistemas.4.1.1 Linguagens de
Computador
Temos
como
primeira geração a linguagem demáquina que
varia deacordo
com
as instruções daCPU. Foram
linguagens necessárias para seconstruir
uma
linguagem montadora.Em
sua evoluçãosurgem
as linguagens montadoras (assembler=>
representação simbólica do conjunto
de
instruçõesda
CPU).O
programador ,com
a disponibilidade de linguagens de alto nível passa a sepreocupar
com
as especificações da estrutura da informação. ( C, Pascal,Com
as linguagensnão
procedimentais se passa a especificar o resultadodesejado e
não
mais a ação para se conseguir este resultado.O
softwarede
apoio converte a especificação do resultado
num
programa executável. (SQL
)4.2
Problemas
As
estimativas de custo e prazosde
entrega freqüentemente sãoimprecisas.
Os
custos demanutenção superam
em
muito o previsto.A
produtividade dos profissionais de engenharia de softwarenão
temacompanhado
ademanda
pelos seus serviços.A
qualidade dos softwares desenvolvidos freqüentemente é questionável.Se
acomunicação
entre cliente/usuários e desenvolvedores for fraca, teremoscertamente a insatisfação
do
clientecom
o resultado do projeto.Citações
(Hamacher
~
2000)0 “O software ultrapassou o hardware
como
a chave para o sucessode
negócios
baseados
em
computadores”. “As planilhas ou processadoresde
texto são mais importantes do
que
o cálculo cientifico de computadores= “O software é o fator
que
diferencia”Sucesso
dosPCs com
sistemaoperacional Windows,
em
detrimento das estaçõesde
trabalho.OS2:
bom
sistema operacional,
mas sem
software.o “Atualmente, o software é o item
de
maior custo”.o
A
cada 18meses
a capacidade dos computadores dobra para omesmo
. preço de custo.
o
Dados
da indústria indicamque
entre 50 e70%
de todo esforço gastonum
programa serao despendidos depois
que
ele foi entregue pela primeira veza
um
cliente.4.3
Engenharia
de
SoftwareEstabelecimento e uso
de
sólidos princípios de engenharia paraque
sepossa obter
economicamente
um
softwareque
seja confiável e que funcioneem
máquinas
reais.Um
analistanão consegue
tratar as grandes quantidades de informaçãonecessárias para automatizar
uma
realidade. Para tanto, desenvolve técnicaspara se modelar os diversos problemas
que
existem.O
conjunto destas técnicaschama-se
metodologia.Segundo
HAMACHER
(2000) as metodologias definem o ciclode
vida deser seguido pelos analistas e programadores, até a produção do Sl na sua versão
operacional.
Cada
fasepode
ser vistacomo
o refinamento da etapa anterior.4.3.1 Elementos fundamentais
Métodos
-como
fazer para construir o software. Freqüentementepossuem
notação gráfica ou orientada a linguagem especial.
Ferramentas
- proporcionam apoio automatizado ou semi-
automatizado aosmétodos.
Quando
as ferramentas são integradas de formaque
a informaçãocriada por
uma
ferramenta é utilizada por outra, é estabelecidoum
ambientede
suporte
ao
desenvolvimentode
softwareschamado
CASE.
Procedimentos
- Elo de ligação entre as ferramentas e métodos.ø Definem a seqüência
em
que métodos
serão aplicados.o Definem os produtos
que
devem
ser entregues (relatórios, documentos, formulários, etc...)o Definem os controles.
4.4
Metodologias
Metodologia da engenharia de software é o conjunto de etapas
que
tendo-se
como
base a naturezado
projeto e da sua aplicação, osmétodos
eferramentas a
serem
usados e os controles e produtosque
precisam serentregues.
4.4.1 Ciclo de vida clássico ou
modelo
em
cascataEsta é a metodologia mais utilizada no desenvolvimento de projetos.
Segundo
ABREU
(1999) existem outros métodos,mas
que
representamuma
variação do
método
tradicional ou visam supriralguma
deficiência domesmo.
Analista de
_ _ Negócios
Requisitos
K ,zmama
Modelo
em
Cascata
Anáfise
funcional Chefe de ProjetoI
WQIO
× Analistas de × sistemas.Codificação
' Drograrnedoree ,,_...._..._ ._Teste
`Manutenção
\..___._.____.._./1) Requisitos: Estabelecimento dos requisitos para todos os elementos do
sistema (escopo) - o
que
queremos
fazer.2) Análise: Função,
desempenho,
interface.3) Projeto: Estrutura de dados, arquitetura
do
software, definir procedimentosdetalhados, caracterização
da
interface.4) Codificação
5) Teste: Aspectos lógicos (todas as funções
devem
ser testadas) e interface.6)
Manutenção:
correção, adaptação, melhoria funcional.Deve-se observar
que
os projetos raramenteseguem
o fluxo seqüencialproposto.
Os
requisitos iniciais são difíceisde serem
levantados ecom
oresultado do projeto aprovado
somente
no final é grande a possibilidadede
erros.o Projetos reais raramente
seguem
o fluxo seqüencial proposto.o
Os
requisitos iniciais são difíceisde serem
levantados.o Resultado
do
trabalho só aparece no final=>
possibilidade de erros.4.4.1.1 Etapas
do
Ciclo de Vida ClássicoEtapa I: Definição
do
problemaDefinição
do
problema: diferentes percepções do problema. Necessárioconsenso de grupo.
Grupo
precisa entender e apoiar a solução proposta.Problema mais complexo.
Análise
de
viabilidade: análise de Custo, schedule, tecnologia e políticas(sociais).
P/ano
do
projeto: Equipedo
projeto, schedule de tarefas.Etapa ll: Especificação dos requisitos
Objetivo: Identificar e documentar os requisitos.
Estratégia: Partir
do
resultado do sistema, determinando as etapasnecessárias para alcançar esses resultados.
Determinar Requisitos
de
Saída=>
Informação que deve ser produzida.Idéia: fazer protótipos (neste caso, protótipo
não
tem o sentido de primeirosistema,
mas
sim de interaçãocom
o usuário-
telas de computador ouesquemas
em
papel).Determinar
Dados
de
Entrada.Duas
maneiras:o Examinar requisitos
de
saída e determinar osdados
necessários paraalcançá-los
ø Analisar os formulários padrão já utilizados pelo grupo.
Estimar processos: quantidade e crescimento dos dados, freqüência
que
osdados
são alterados, etc... Estimartambém
o trabalho compartilhado (número deusuários, horas, dias, etc...). Otimizar equipamentos, redes e softwares.
Determinar restrições (software, hardware): Hardware (tipo computador),
procedimentos (a
mesma
pessoanão pode
gerar odado
e verifica-lo, etc...),pessoas (dados restritos a certas pessoas).
Documentar
requisitos: Textos, protótipos de telas e formulários.Etapa
Ill: Avaliação das altemativasObjetivo: Construir
uma
estratégia para o desenvolvimento deum
sistemaque atenda aos requisitos levantados na etapa ll.
O
usuário viraum
agente não-técnico
do
projeto.Desenvolvedores profissionais.
Avaliar requisitos (análise custo x benefício)
identificar alternativas
de
desenvolvimento (contratar, desenvolver, comprar)Avaliar propostas (fatores intangíveis: manutenção, fama, tecnologia futura,
etc...).
Etapa IV: Desenvolvimento dos
componentes do
sistema.Objetivo: Desenvolver especificaçoes para os 5
componentes
dos Sl.O
usuário tem o papel de gerente e
de
consumidor.Etapa V: Implementação do sistema
Os
5componentes
são comprados, instalados e testados. Entrardados
eDocumentação
e teste dos procedimentos. Decisão de implantar o sistemaou retrabalhá -lo.
Estratégias de implementação:
Paralela:
Os
sistemas antigos e novosrodam
durante a fase de avaliação.Fase:
Uma
porção do novo sistema é instalada.Piloto: Substituição direta (problema: risco
de
parada).Etapa Vl: Auditoria pós-implementação.
4.4.1.2 Prototipagem
É
muito útilquando
o cliente conhece os objetivos gerais do sistema,mas
não especificou detalhadamente os requisitos de entrada, processamento e saída.
Tipos
de
protótipo;o Retrata a interação
homem
-
máquina
para capacitar o usuário aentender o sistema.
o Protótipo
de
trabalhoque
implementa algum subconjunto das funçõesexigidas pelo software.
ø
Programa
existenteque
executa parte ou toda a função,mas
que temldealmente, o protótipo serve
como
um
mecanismo
para identificar osrequisitos
do
software. `Questão: jogar fora ou
não
o protótipo.O
cliente achaque
não,freqüentemente o protótipo entra
em
produção,mesmo
com
uma
qualidade globalbaixa e difícil manutençao. Outro problema: utilização de funções e programas
pouco
eficazes. inicio,,..---~»\\
\
\ _\
F_`\\
\
'rn " \"\ K-x'\
/<"/ Coletae
Refinamento
//`\` ** \ f ¬\ . . \`\>/
\\dos
Requisitos//
\\ \ K//
projetoEngenharia
"\
, .K
do
Pmdm/
. “\Ra°'d°
*ix R:f;§:,TóÍ¡'p'*2\\
ao
Protótipo \ //\\
I. Avaliação \~¬ pelo cliente4.4.1.3
Modelo
espiralLeva
em
consideração as melhores características dos modelosem
cascata e de prototipaçäo, incluindo
também
a análise dos riscos.Etapas:
o Planejamento: determinação dos objetivos, altemativas e restriçoes.
o Análise de altemativas e dos riscos.
o Engenharia: desenvolvimento
do
produto.o Avaliação pelo cliente.
Cada
giro ao redor da espiral leva o desenvolvedor para foranuma
direção deum
modelo
mais completodo
sistema.Abordagem
mais realistica para o desenvolvimento de programas e de softwarede
grande escala =>abordagem
evolucionária e interativa.
Requisitos ez
r---'°-""-"""
""--""°"""""'“¡"a“eÍa""em° Planejamento AFIÉIISQ O9
Wcíali nscos
Planejamento!
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_ É prosseguir /H an ~ `\~$/ ._ _ 1 }2><'\ Nafldiroção do um Avziizçâg da ç ` \-. si ma concluído clientes 4 \`~\""\ \ '\. sr J "¶-\"i:"` *~~:_›_`<`: -1 Prototipo5 I Avaliação do Chame Engenharia L-4.5
Oportunidades
Desafio dos anos 90: melhorar a qualidade e reduzir o custo das soluções
baseadas
em
computadores.(HAMACHER -
2000)4.5.1 Reusabilidade
Característica essencial
de
um
software de alta qualidade.O
componente
deve ser projetado e implementado de forma
que
possa ser reusadoem
muitosprogramas diferentes.
Um
componente
englobadados
e processamentonum
único pacote
(chamado de
objeto ou classe), possibilitandoque
o engenheiro desoftware crie novas aplicações a partir de partes reusáveis (exemplos: menus,
botoes, etc. . . ).
4.5.2
Abordagem
SistêmicaA
ênfasedo
projeto ouda
análise deum
Sistema deve ser centrada nafunção, a estrutura deve ser considerada
num
segundo
plano.A
informaçãoessencial é o
que
ele faz enão
como
ele faz.A
utilizaçãoda
Abordagem
Sistêmica no projeto de novos sistemas ou parareengenharia permite
que
utilizemos subsistemassem
se preocuparcom
suaSe
as relações entre os subsistemas são suficientemente estáveis de talforma
que
o comportamento dos subsistemas sejabem
conhecido eque
possam
ser feitas predições sobre os seus outputs, então teremos subsistemas do tipo
caixa
-
preta. (Orientação a Objetos).A
análise globalde
um
sistema complexopode
ser facilitado, dividindo-oem
subsistemas, mais simples a
compreender
e analisar. Este processochama-se
Decomposição
Hierárquicaou
Explosãode
Processos. Inicialmente analisa-se osistema global, identificando seus
componentes
principais e seus objetivos.Em
seguida, faz-se a
mesma
análise para cadaum
de seus subsistemas.A
Decomposição
Hierárquicapode
ser útil no projeto do sistema,tomando
inicialmente
uma
visão global do sistema e então identificando os componentes.Esta
abordagem
é conhecidacomo Abordagem
Top-Down, sendo útil paraconstruir sistemas
bem
integrados e fáceis de manter.o Facilita a divisão do trabalho durante o desenvolvimento (pois o indivíduo
conhece
as interfacescom
outros sistemas).‹› Durante a operação, os problemas
podem
ser isolados.4.6
Conclusao
Neste capítulo
vamos
obsen/arque
a evolução da Tecnologia deInformação se
deu
deuma
forma acelerada.De
uma
primeira faseonde
se davaofício por tentativa e erro, deveria desenvolver / gerar seus programas.
Observamos que
com
esta prática os primeiros softwareeram
carentesde
documentação
e o projetoquase
sem
especificações.Com
a evolução e o surgimento das Software houses,onde
um
programapassa a ter
dezenas
ou centenasde
cópias, os software pré formatadospassam
a ganhar espaço no
mercado
e,como
exposto no capitulo,passam
a atingir todos os niveis deuma
empresa.5. Ti
APLICADA
À
|.oGís1¬|cA5.1 Introdução
A
Tlvem
contribuindo paraque
a Logística torne-se mais eficiente e efetivana geração de valores para as empresas.
A
evolução da TI possibilitou profundasalterações na forma de operar das organizações, trazendo impactos positivos
sobre o planejamento, a execução e o controle logístico.
Para os níveis: estratégico, tático e operacional (Item 3,1 Níveis de
Decisão
-
pág. 26) surgiram ferramentasque
possibilitaram àsempresas
diferenciarem-se
em
suas atividades logísticas. Criou-seum
ambiente favorávelpara a inovação na área Logística.
5.2 Importância
dos
Slna
Logistica.O
avanço da Tl possibilitou àsempresas
executarem operações extremamente complexas,que
até recentementeeram
inimagináveis.Um
exemplo desses Sl são os Roteirizadores,que
auxiliam na distribuição, indicando asmelhores rotas.
A
empresa Souza
Cruz contacom
esta ferramenta para atenderHoje há no
mercado
vários Sistemas de Gestão Empresarial-
ERP.
Essessistemas visam basicamente permitir à
empresa
“falar a
mesma
língua”(NAZÁRIO -
200), possibilitando a integração da gestão.5.3 Informação
na
LogísticaUm
elemento de grande importância nas operações logísticas é o fluxo dasinformações.
Originalmente o fluxo
de
informações, na forma de papel, era lento, poucoconfiável e propenso a erros.
A
tecnologia reverte este quadro permitindo aosexecutivos contarem
com
meios de coletar, armazenar, transferir e processardados
com
maior eficiência, eficácia e rapidez.(NAZÁRIO-
2000)Com
o gerenciamento eletrônico das informações tem-seuma
melhor coordenação dos custos logísticos e aí surgeuma
oportunidade de se reduzirestes custos.
segunda
NAzÁRio
(2ooo› paraqua
safama
um
sistema logistica afiaaz,três razões justificam a importância da informação:
- os clientes
percebem que
informações sobre o statusdo
pedido, disponibilidade
de
produtos, programação deentrega e faturas são elementos necessários
do
serviço- redução eficaz na necessidade de estoques e recursos
humanos.
- a informação
aumenta
a flexibilidade permitindo identificaras possibilidades de se obter
vantagem
estratégica.~
5.4
Sistemas de Informaçoes
LogísticasEstes Sl funcionam
como
elos de ligação nas atividades logísticas. Tantopodem
ocorrerao
longo de toda cadeia de suprimentoscomo
em
uma
empresa
eâpe¢if¡¢a.(NAzÀRio
-
2000)Encontramos quatro diferentes niveis funcionais: sistema transacional,
controle gerencial, apoio à decisão e planejamento estratégico.
5.4.1 Sistema Transacional
Com
base neste sistema ( Figura4 -
pág. 27) ocorre o principal processotransacional logístico:
o
ciclodo
pedido.Segundo
LAMBERT(1998)
este e ocentro nervoso
do
Sistema Logístico.Para
NAZÁRIO
(2000) as seguintes atividades e eventos pertencem a esteciclo: entrada de pedidos,
checagem de
crédito, alocação de estoque, emissão de5.4.2 Controle Gerencial
Este nível permite
que
se utilizem as informações dos sistemastransacionais e se estabeleçam indicadores financeiros, de produtividade,
de
qualidade e
de
serviço ao cliente. Outros indicadores importantes são o LeadTime que
avaliao
nívelde
serviçoao
cliente e o TransitTime que
avalia odesempenho
do
transportador.Outro conceito utilizado é o de Data
Warehouse
-DW
(Figura 9 - pág.31)que
armazena dados
históricos e atuaisem um
único banco de dados, facilitandoa elaboração
de
relatórios. Esses relatórios são, geralmente, criados porferramentas conhecidas
como
EIS-
Sistemade
Informações para Executivos.(Figura 8
-
pág.30)5.4.3 Apoio à Decisão
Caracteriza-se pelo uso
de
software para apoiar atividades operacionais,táticas e estratégicas.(HAMACHER-2000),
que
possuem
elevado nível decomplexibilidade. (Figura 7