I
UIO
•
ProtJuGio I
ratJa
em
Hortlcultura
6 e 7 de Abril de 1998
Escola Superior Agraria
MEDIDAS CULTURAIS DE
INTERESSE EM
PROTEC<';AO
INTEGRADA DA OLIVEIRA
Albino BENTO(I), Laura TORRES(2), Jose PERE[RA (I) & Joao [LIDIO(3)
Resumo
Certns rnedidas culturais, como a escolha de cultivaTes, as rnobiliza~6es do solo, 0 combate a infeSlantes, a
fertiIiza~ao. a rega. a pad a c a cpoca de colheita, podem infJuir de forma muho marcada na dinftmica
populacional dos organismos
associ ados
a
oliveira c, dcssa forma, condicionar a importfincia dos prcjuizos causadosa
cultura pelas especies nocivas. Ncstas condi~6es. tuis medidas podem ser intcncionalmcnte orientadas no sentido de dificultar 0 desenvolvimento destas especies e simultaneamente promovcr a actu311ao dos seus inimigos natumist cstratcgia que assume particular interesse em produ\=ao integrada. por ser cornpativel com as cxigcncias de protecrrao do ambiente.No presenle trabalho analisam-se de forma sumaria, difcrcntes medidas culturais consideradas de interesse na protcq:ao contra os inimigos da oliveira e, consequentemcnte, na melhoria quantitativa e qualitativa da
produ,ao.
Pa[avras-chavc: oliveira, produ,ao integrada; luta cultural; escolha de cultivares; poda; rega; epoca de colhcita;
fertiliza90es; mobiliza~6es do solo.
Abstract
Historically, cultural practices were the farmer~s most important method of preventing crop losses.
However, when insecticides that could be relied on to control pest infestations at a reasonable cost became
available, many of Ule cultural practices used in the past were dropped. Now with the developing pest managemen~ philosophy, there is renewed interest in cultural control. Cultural control include almost innumerable practices ranging from management decisions as to what crops, or crop varieties arc planted, when
they are planted, density of stand, prunning, sanitation, inigation, fertilization, kind of tillage to manner and timing of harvest.
In this paper, cultural control practices considered of interest in suppressing a variety of olive pests and diseases are presented.
Keywords olive; integrated production; sanitation; pruning; varieties selection; irrigation; tillage; timing of harvest.
(I) EscoJ. Superior Agrnri. de Bragan,a, Quinta Sta. Apol6nia, 5300 BRAGAN<;A. E-mail: bcnto@ipb.pt
(2) Universidadc de Tras-as-Mantes e Alto Daura, Quinta de Pradas, 5000 VILA REAL. E-mail: Itorres@utad.pt
INTRODUC;:AO
Certas medidas cuHurais, como a destrui~aa de restas de culturas infectadas ou infestadas, a elimina~aa de plantas hospedeiras, as
mobilizacrocs
do solo, as cuHuras armadilha e a escolha de cultivares resistentes. incluem-se entre os mais antigos meios de protec~ao utilizados contra os inimigos da culturas (SAILER, 1991;VILLANI, & WRIGHT, 1991; ROBERTS, 1991). Alraves de longa experiencia, adquirida por tentativa e eITO,
os
agricultores adoptavam
nonnalmentc
pnlticas que, em certa
medida,
cram
ditadas peJa
necessidade
de
evitar
ou rcduzir as prcjuizos causados por aqueJes organismos. Este quadro altcrou-sc
radical
mente
quando setomaram
disponiveis
pesticidas que podium
ser
utilizados nn
protcccraodus culturas a urn
custo razofivcl. facto
que levau a
abandonar
a maioria dus
praticas
culturais
ate
ai utiIizndas para combater
as
inimigos das
culluras.
Nos ultimos nnDS, a forte prcssao que se tern fcito sentir no sentido do desenvolvimcnto de
uma
agricultura
mais
preocupada com
a
ambiente,
renova
a interesse pelas
medidas
culturais, consideradas par autores
como
AMARO & BAGGIOLINI (1982), elemento essencial do conceita da prolec~ao integrada.A luta cultural inclui urn niimero quase ilimitado de medidas tendentes a reduzir a popula~ao dos inimigos
da
s
cuituras,
quer par
aCt;no
directa
- atraves
da
destrui~aodo inimigo, quer par
ac~aoindirecta
- promovendo a
born desenvolvimento da cultura ou da fuga ao inimiga (AMARO & BAGGIOLINI, 1982).Ncstas breves natas pretende-se
chamar a
aten~aopara
a
imporlancia da luta
cultural
relativamente
a
oliveira, fazendo-se
referencia
as
medida
s
consideradas
de maior impona.ncia na
mel
haria quantitativa
e
qualitativa da produ~ao.
MEDIDAS CULTURAIS DE INTERESSE NA PROTECC;:AO INTEGRADA DA
OLIVEIRA
Sao
varias as
medidas culturais
actual menteconhccidas
como aprcsentando interesse
na
protcc~aocontra
os
inimigos da
oliveira.
Entre elas podem rcferir-se.
a escolha
de
cultivares, as
mobiliza~oesdo
solo,
0combate
a
infe
sta
ntcs
,
a
fertiliza~ao,a
rega,
a poda, a epoca de colheita e a
destrui9ao dos
frutos atacados.
Assim, na
cscolha de cultivarcs devcr-se-ao ter
em
aten~ao,para
alero
de
aspectos agronoroicos, como a
altcmancia da produ9ao
,
0rendimento
em azeite e a aptidao
para a colheita mecanica
,
a
se
nsibilidade
aos
inimigos que nessa regino assumem maior imporliincia. De acorda com MIJUSKOVIC (1985), a escolha de
cultivares resiSlentes a doen~as e uma parte estrutural da protec~ao integrada. Tambem VIGGIANI (1981)
enfatisa a importiincia dcsta medida, com particular referencia para a proteq:ao contra doen,as como a tuberculase (Pseudomonas savastanoi E.F.Smith), 0 olho de pavao (Spi/ocaeae o/eaginea Aim.) e a vertidlosc causada por Verlicillium dahliae Klcb.
Infelizmente os dados sobre a susceptibilidade de diferentes cultivares de oliveira a doen,"s sao, com
frequencia, incluldos marginalmente em publica~oes versanda outros temas. No entanta existe tamb6m jii
alguma
investiga~aoorientada especificamentc
para
0tema, como e
0caso, par exemplo, dos trabalhos
desenvolvidos par VARVARO & SURICO (1978) e MIJUSKOVIC (1985), sobre a sensibilidade de diversas
cullivares de oliveira a P. savaslalloi e tambem dos trabalhos desenvalvidos por MIJUSKOVIC (1985) e
TRAPERO el aI., (1997), sobre a sensibilidade as. o/eaginea.
Em Portugal, SOBREIRO (1992) refere a cullivar Cobran~osa como sendo pouco senslvel ao alho de pavao, e as variedades Galega Grada de Serpa e Picual, relativarnente Ii tuberculose.
Em
rela~aoas
pragas, as
conhecimenlos sabre sensibilidade
varietal
sao
ainda mais escas
sos
do que no
caso das doen,as. Contuda e de acordo com SOBREIRO (1992), as infesta,oes da mosca da azeitona Bactrocera oleae(Gemlin
.
), podem
ser
minoradas
atraves da
planta~aode
cultivares
menos
sensiveis ao
insecto, como e 0 casa da Verdeal Alentejana, da Cordovil de Serpa, da Cobran~osa e da Negrinha. Nesta perspectiva,
e
tam bern aconselhavel evitar instala~ao de olivais constituldos por cullivares de matura,aoescalonada, uma vez que se
.
criam assim condi90es mais favoraveis
a
multiplica~aodas
popula~aesda praga
(DELRIO, 1993).
( ROSELLI, 1979), que evidenciou diferen,as assinalaveis de susceptibilidade rclativamente a
Saissetia oleae
(Olivier), entre cultivares de azeitona de mesa.
As mobiliza~ijes, utilizam-sc desde
ha
longa data como mcio de protec\=8o, senda recomendadas sobretudopara
pragas
que passam urn perfedo relativamcnte longo do seu ciclo num estadoin activo
e por issavulnenlvel
(VILLANI & WRIGHT, 1991). A mortalidade do insecto pode ser causada directamente por ac,ao mecanica ou
indirectarnente pela altera~ao, no senti do desfavonlveI, das condi~5es ambientais do solo, e transloca~ao dos
insectos para regi6es do solo cnde ficam
5ujeitos
a urn maior IIstress'1 ambiental e expostos a agentes bi6ticos(VILLANI & WRIGHT, 1991). Nestas condi,6es, as mobiliza,oes do solo sob a copa das oliveiras, podem
contribuir para combater a mosca da azeitona, destruindo larvas e pupas que ai passarn a lnvemo (elY ANTOS,
1986). Assim sendo, 0 emprego de herbicidas pode favorecer 0 desenvolvimento da praga, alias como 0 de doen,as, como 0 01l1O de pavao, uma vez que a folhagem fica ii superficie do solo. A mobiliza,ao do solo na
rcgHio cobcrta pel a copa e manuten~ao de uma faixa de enrelvamento com plantas forrageiras au espontaneas, na entrc-linha, parcce constituir a solu\=ao mais convcniente pois permite eliminar focos de doen\=as e pragas. par outro lado, constitui urn refUgio para cspecies da fauna auxiliar e uma forma de protec\=ao contra a erosao, fen6meno particularmente grave nalgumas regi5es.
A fertiliza~ao e a rega incluem-se, de acordQ com VILLANI & WRIGHT (1991) entre as medidas que
• 1 podem ser encontradas sob a designa\=ao geral de IIsound fanning practices" em muitas pubIica\=oes de divulga\=ao e Iivros de texto. Na verdade, uma cultura adequadamcnte fertilizada e regada
e
mais tolerante aoi
I
ataque de pragas e doen,as, do que uma cullura sujeita a fertiliza,oes e regas nao racionais. A importancia . destas medidas na gravidade dos ataques de S. oleae e bern conhecida (NEUSNSCHW ANDER &, PARASKAKIS, 1980; DAANE & CALTAGIRONE, 1989).
A poda, pode ser utilizada quer como medida dirccta de protec\=ao, oa elimina\=ao de focos de doen\=as au pragas, quer como medida indirecta. na promo\=ao de urn desenvolvimento mais equilibrado da arvore e na cria\=ao de condi\=oes desfavoraveis
a
multipIica\=ao de certos organismos nocivos.Assim, uma parte importante da gera,ao fil6faga de Prays oleae Bern. pode ser eliminada pel a poda, sobretudo quando esta decoITe em Fevereiro. De acordo com ARAMBOURG & PRALA VORIO (1983), a poda, ao suprimir 40 a 50% da folhagem da firvore climina cerca de 25% da popula,ao da praga.
A pod a e utiIiza~ao dos ramos podados na captura dos adultos com vista
a
sua destrui\=ao,e
tambem, deacordo com LIOTTA (1981), 0 metoda mais adequado para combater as escolitideos da oliveira, entre os quais a especie Phloeotribus scarabaeoides (Bern.).
Relativamente
a
tuberculose, a podae
a par da utiliza\=ao de cultivares menos sensiveis, a I1nico meio deluta priitico.
Indircctamente a poda pode influir negativamente no desenvolvimento de pragas e doencr:as, ao promover uma melhor circula~ao de ar e aces so de luz ao interior da copa. Esta medida
e
considerada particularmente irnportante na luta contra S.o/eae, sobretudo em regioes com Veroes quentes, por expor 0 insecta a condi\=5es detemperatura que Ihe sao adversas (LIOTTA, 1981; DAANE & CALTAGIRONE, 1989), pelo que se julga de
grande interesse na Terra Quente Transmontana.
A pacta
e
tambem mencionada como uma das medidas essenciais para combater a cancro causado pelo fungo Massariella aleae Montemartini Corle, cujo desenvolvimento parece ser favarecido par condi\=5es degrande densidade vegetativa (CORTE, 1985).
A antecipa~iio da colheita e uma medida de interesse para evitar os fortes ataques origin ados pela mosca
no fim do Outono. De acordo com DELRIO (1993), esta medida era imposta legalmente no seculo passado em Wilia, mantendo-se ainda hoje, em particular depois da generaliza,ao do emprego da colheita mecanica.
Observa,oes efectuadas em Tras-os-Montes por BENTO et 01., (1997), sugerem que a mesma medida
podera ser tambem de particular interesse nesta regHio para minorar as prejuizos causados pela praga, tanto no caso da azeitona de mesa como na destin ada
a
produ\=ao de azeite. Assim, no primeiro caso, aconselha-se acolheita em meados/fins de Setembro, por forma a escapar aos periodos de maior infesta,ao (Fig. I).
A destrui'r30 dos frutos atacados e uma medida de interesse na protec~ao contra pragas como a mosca da azeitona e doen\=as como a gafa. Assim. 0 abandono no solo dos frutos caidos, em consequencia dos elevados
cuslas da mao de abra, padera ter uma impartancia determinante nos alaques daquela praga, sabretuda em anas
em
que
seu
0desenvolvimento se processa mais
l
entamcnte e em conseque
n
cia. muitos dos frutos u
l
bergam
ainda
l
arvas no seu interior.
~-
----
.,=---=~=============
-
==;
-!
I I .,o
uo
u.2
o
l3
~
il'!50
'1
- - -
-
94
1 - -951 1I
40 i- " - ' 961i
971 3020
~o
cf'.ff .ff
g'J' g'J'J-
J-
J-
J-
J-
d
0-",tI'r'
'\.'Ii'r'c:I"
<-:
,'Ii '\.'0 <:;'];0 &,0,,,p
'\.,,0 ,,:><::)0<5f~ fi~
DATA
Figura
1
-
Evo
l
w;ao das
infcsta~aoresul
t
ante de
Bactrocera oleaeG
m
clin, em azeitona de mesa, em Freixo de
Espadaa
Cinla, no periada de 1993 a 1997 (BENTO e/ al., 1997).I
.,
0 "0 'il u 2000'
1
Queda mosca '--Queda.,
B.E
1500 · • . ."
"0 B"
E 1000 ' .. .. .. . . . •.. " . . . ..,"
Z 500 · .. . . n:1fnFigura 2 Evalul'aa da queda de frutas, total e resultante do ataque de Bactrocera oleae Omelin, em Mirande1a, 1997 (dadas naa publicadas).
CONSIDERAC;OES FINAlS
As medidas cu!turais assumem particular interesse em produl'aa integrada, pelas possibilidades que aferecem de
r
eduzir a gravidade dos prejuizos resultantes dos organismos
nocivDs,em
substitui~aode
meiDsprejudiciais
aDdcsenvalvidos e utilizados ao longo de
anos,
para serem menosprezados com a
disponibiliza~aode pesticidas
quimieos de
sintese.
Contudo,
a sua
importancia
e
hojc inegavcl
.
sobretudo
num
ecossistema agrfuio
biologicamcnte
debil como
0olival, oode farmas de
actuarrao
menos
correctas
levam facilmente a situarroes
de
desequilibrio, com a inlensifical'ilo do alaque de cerlas pragas (VIGGIANI, 1981). 0 faCIO de, como refere SAILER (1991), a lula cultural ser uma das eslTalcgias de prolecl'iio integrada que mais depende de urn
adcquado conhecimento sabre
acultura e sobre a conjunto de
factores do
ambicnte
que nela operam,
exige,
parao
seu
de
se
nvolvimento, uma
iotegra'rao
interdisciplinar
de esfor~os anivel da invcstigarrao
edescnvolvimento
experimental.
Trabalho realizado no ambilo do projeclo PAMAF I&DE 2043
BIBLIOGRAFlA
AMARO, P., & BAGGlOLlNI, M. 1982.illlrodll,ao tl prolec,ao illlcgroda. Vol. I FAO/DGPPA. Lisboa. 276pp.
ARAMBOURG, Y. & R. PRALAVORIO, R. 1983. Les LepidoplereS de rolivicr, Prays olcnc Bern. Coltrs Illternational
d'EllIomologie Oleicole IFAO: Project Regional d'amelioratioll de la produtioll oleicole. Antibes: 75 -84.
BENTO, A, ILIDIO, l., SISMEIRO, R., PEREIRA, l. & TORRES, L. 1997c. Prolcc~iio inlcgrada da oliveira em Tras·os-Montes. TV Enconlro Nacional de Proteq:ao Integrada, A~ores, Omubro 1997.
BENTO, A, TORRES, L., SISMEIRO, R. & ILIDIO, l. 19973. A contribution to dlc knowledge of Boctroccra oleae (Gmcl)
in Teas-as-Montes region (Nonheastem Portugal): phenology, losses and control III IlUemationol symposium ill olive grove, Crete, Grecce.
BENTO, A, TORRES, L., SISMElRO, R. & ILIDlO, l. 1997b. Dctcrmina~fio dos prcjuizos c.usados pcln tra~a d. oliveira
Prays o/cae Bern. em Tras-as-Montes (Nordeste de Portugal). /I Congresso Iberoamericallo de Ciellcias Hortfcolas
.Vilamoura, 116-123.
CARLES, L. 1983. Lutte biologique contre la cochenille noire de L'oJivicr. Arboriculturc Fruiticre.no350: 4345.
CORTE, A. 1985. A new canker disease of olive tree and its integrated control. Pags. 312-316 in PJ'oceedi'lgs of 'he
CECIFAO/IOBC International }o;m Meeting Pisa 13-6 April 1984.
DAANE, K .• CALTAGIRONE, L., SIBBETT, S., FERGUSON, L. & KRUEGER, B. 1989. Black scale ill olive orchards:
control techniques. University of Cali fa mia. Cooperative Extension Service. 2 pp.
DAANE, K.M. & CALTAGIRONE, L.E. 1989. Biological control of black scale in olives. California Agriculture, January-Fcbruary: 9-I I.
DELRTO, G. 1993. Difesa dcIrolivo dai parassiti animali. Tec1Ikhc. Norme e Qualita itl Olivico/tllra. Potenza, 391-417. LIOTTA, G. 1981. Problemi enlomologici deWolivo./Il/.lorcfilopalol.,\-2: 11-17.
MIJUSKOVIC, 1985. Susceptibility of some olive lrees
eultivars
in Montenegro to the most important diseases. Pags.304-311 in Proceedings 01 the CECIFAOIIOBC llIlematiollul Joint Meeting Pisa /3-6 April /984.
NEUSNSCHWANDER, P. & PARASKAKIS, M. 1980. Studies on distribution and population dynamics of Sa;sseria olcae (Oliv.) (Hom., Coccidac) within the canopy of the olive lrce. Z. ollg. EIII., 90 (4): 366-378.
ROBERTS, D.A. 1991. Using nonehemical mcthods to control discases of plants. Pags 3-I 2 in PIMENTEL (Ed.). Halldbook
o/pest management ill agriculture. Vol. II. CRC Press, Inc. Boca Raton
ROSELLI G., 1979. Suscettibilitta di alcune cultivar
alla
cocciniglia Saissetia olea (Oliv.). Agricollura loscano, suppl.2.
SAILER, R.I. 1991. Extent of biological and cultural control of insect pests of crops. Pags 3-12 in PIMENTEL (Ed.).Handbook 0/ pest management in agriculture. Vol. II. eRC Press, Inc. Boca Raton
SOBREIRO, J.B. 1992. Guia para a protecfiio jilOssQllitaria da oliveira. M.M IPPAA - CNPPA, 55pp.
VIRUEGA-PUENTE, l.R., & TRAPERO, A 1997. Epidemiology of leaf spot olive tree causcd by Spilocaeo oleagilla in Southern Spain .. Third IlIlematioliai Symposium 011 Olive Growing. Chania-Greece.
VARVARO, L. & SURICO, G., 1978. Comportamento di diverse cultivars di olivo (Oleae europeae L.) alia inoculnzione
artificiale con Pseudomollas savastatlO; (E.F.Smilh) Stevens. Phylopolhologia medilerrallca, 17, 3: 174-177. VIGGIANI, G. 1981. Recenti acquisizioni suula lotta integrata nelJ'oIiveto. Iliftore jitopalol., 1-2, 1981, 37-43.
VILLANI, M.G. & WRIGHT, RJ. 1991. Environmental considerations in soil insect pest management. Pags 237-255 in PIMENTEL (Ed.). Hondbook o/pesl managemelll in agriculture. Vol. I. eRC Press, Inc. Boca Raton