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CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO E AVALIAÇÃO DO

POTENCIAL HÍDRICO DÃ GRANDE JOÍD PESSOA

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A P A R A l B A

C E N T R O D E C I Ê N C I A S E T E C N O L O G I A - C C T " C O N T R I B U I Ç Ã O A O

E S T U D O _E AVAJL_^ÇÃO__DO_ P O T E N C I A L H Í D R I C O D A G R A N D E J O Ã O P E S S O A "

JOÃO TINOCO PEREIRA NETO

APROVADO POR.

r

A C e i ç a p e l a l u t a i n c e s s a n t e e i n c e n t i v o s . A o s rneus p a i s ; a L e n 3 M a n i n h a e Di 1 m a p e l o s e m p r e s c r e d i t a r .

r i i O au t e r ò.q r a d e c e : A o P r o f e s s o r J o s e F a r i a s N ó b r e g a , d o C e n t r o d e C i ê n c i a s e T e c n o i0 9 i a da U n i v e r s i da d e F e d e r a l d a P a r a í b a , p e l a d e d i c a ç ã o e e f i c i ê n c i a d e m o n s t r a d a na 0 -r i e n t a ç a o d e s t a t e s e . A C o m p a n h i a de A g u a e E s g o t o s da P a -r a í b a , n a n e s s o a do s e u D i -r e t o -r - P -r e s i d e n t e E n q e n h e i -r o G u a r a n y Marques V i a n a , p e l a s e s p e c i a i s a t e n ç ã o e s o l i c i tu de p a r a c o m o n o s s o t r a b a l h o , b e m cosio p e l a p e r m i s s ã o d e m a nijseio e p u b l i c a ç ã o d e d a d o s d e s u a p r o p r i e d a d e -A" G e o t é c n i c a S / A , em e s p e c i a l a o s e u G e r e n t e R e g i o n a l em Recife E n q e n h e \ ro J o s e Au p u s to d e A-r a ú j o e S i l v a , p o r n o s s a i n t e g r a ç ã o na s u e e q u i p e t ê c n i c a d u r a n t e e s t e s s e i s m e s e s d e t r a b a l h o . A o a m i g o Ca rl os F e m a n d e s d e M e d e i -r o s F i l h o p e l o c o m p a n h e i -r i s m o c o n s t a n t e e e s t i m u l o n a p -r e pa ra c ã o d e s t e t r a b a l h o . E n f i m , e s t e n d e m o s o s n o s s o s a o r e d e c i -m e n t o s a o D r . R e y n o I d e s C a r d o s o d e M e l o ; P r o f . A d r i a n u s C o r n e i i o s V a n fia a d e 1 i P r o f . J o s e m i r V a s c o n c e l o s d e C a s -t r o ; D r . do a b e C o r r e i a ; â S e c r e -t a r i a d e C o o r d e n a ç ã o d e E n g e n h a r i a C i v i l na o e s s o a d e V a n í l d o C a r l o s ; ã S e c r e t a r i a -d e P o s - í í r a -d u a ç ã o na p e s s o a -d e S i l v i o C a r n e i r o . E a t o d a s os f u n c i o n á r i o s d o E s c r i t ó -r i o d a G e o t é c n i c a d e R e c i e - E S 1 FE .

IV " C O N T R I B U I Ç Ã O A O FSTf'00 F A V A L íA Ç A O DO P O T E N C I A L H Í D R I C O D A G R A N D E J O Ã O P E S S O A " . D i s s e r t a ç ã o d e M e s t r a d o p o r J O Ã O T I N O C O P E R K I R A H E T O R E S U M O 0 e s t u d o a q u i d e s e n v o l v i d o v i s a e s t a b e l e c e r a q u a n t ifi c a ç ã o d a s Po t e n c i a i i d a d e s H T d r i c a s d a G R A N D E J O Ã O P E S S O A , c o m o b a s e a o e s t u d o d e A b a s t e c i m e n t o d e Aqua. c u j a d e m a n d a a t u a l s u p e r a a c a p a c i d a d e d e p r o d u -ç ã o d o s s i s t e m a s e x i s t e n t e s . P a r a t a n t o , d e s e n v o l v e m o s o e s t u d o em q u a t r o e t a p a s d e p e s q u i s a a s a b e r : 1 - T o d o o e s t u d o d e B a s e , o u s e j a : e s t u d o s t i s i o q r ã f i c o s e hi d r o c l i_ m a t i c o s d a r e g i ã o , b e m c o m o ent~o q u e s sobre os Desmembramentos Muni_ c i p a i s ; e v o l u ç ã o u r b a n a d a s c i da d e s c o m p o n e n t e s , e t c .

E s t u d o d a B i b l i o g r a f i a d i s p o n í v e l e m a i s e v i d e n t e s o b r e o a s -s u n t o .

v I I I - E s t u d o s d o s R e c u r s o s H í d r i c o s d e S u p e r f í c i e e S u b t e r r a n e o s ort d e fo rara c o n s i d e r a d o s o s d a d o s d a r e d e n i d r o m e t e o r o l o g i ca s ; s s -tu d o s h i crolQQicos e re1 a t õ r i os e x i s t e n t e s ; l e v a n t a m e n t o s d e c a m p o e om s e q u i da o p r o c e s s a -iif e n to e a n a l i s e d e s t e s d a d o s . IV - A p r e s e n t a ç ã o d o s r e s u l t a d o s , g r ã f i c o s , t a b e l a s e c o n c l u s ã o , q u a n -t i f i c a n d o o P o -t e n c i a l H T d r i co da r e q i ã o , \ n d i v i d u a l í ? a n d o - s e p a r a c a d a m a n a n c i a l . A c o m p a r a ç ã o d a s P o t e n c i a l i d a d e s B í ~ d r i c a s , deterroí na d a s n e s t e e s t u d o , c o m a s d e m a n d a s p r o s -p e c t i v a s da G R A N D E J O Ã O P E S S O A e da r e q i ã o , t o r n a r a -p o s s T ve 1 a e s c o l h a d o s m a n a n c i a ls mais adequados ao a t e n -d i m e n t o -d e s s a s u l t i m a s , b e m c o m o i n -d i c a r a ?. f o r m a -de a-ci o n a r-s e as d i s p o n i b i l i d a d e s o b j e t 1 v a n d o o a t e n d i m e n t o a C i a .

" C O N T R I B U ! Ç A O A O E S V I D C E A V A L I A ^ Ç A O D O P O I F M C T A L H Í D R I C O D A G R A N D E J O Ã O P E S S O A " . M . S c. . D i s s e r t a t i o n b v J O Ã O T I N O C O P E R E I R A N E T O A B S T R A C T Tlie m a i n o h j ec t i v e o f th i s w o r k c o n s i s ts in q u a n ti f i ca t i o n s o f w a t e r resourses a v a i 1 afo 1 e f o r G R A N D E J O Ã O P E S S O A . Tt r e p r e s e n t s a b a s í s f o r s t u d i e s ai_ ti. in-] w a t e r s u o p l y f o r t h a t o r b a n a r e a w h o s e w a t e r d e m a n d o e rpa s s by th i s ti m e c h e s u o u 1 " ;.. -ipac i ty o f t h e ex i s t i np s ys t e m . So , t h e s t u d y v?as m a d e i n f ou r m a i n s t e u s as foi 1 o w s : ! - B a s i c d a t a : a n a l v s i s o f r e q i o n a l ph,ys i o q r a p h y a n d h y d r o - climatic a s p e c t s , w h e r a a s m u n i c i p a l o e o q r a oh i c s t r u c t r e ; p o o u l a t i o n q r o w t h o f u r h a n á r e a s a n d r e q i o n a l social e n d e c o n o ^ í e a s p e c t s . 31 - B i b l i o a r a o h y a n a l y s i s

T i l - S u r f o c e w a t e r anc! q r o m i d - v/ater r e s o u r c e s a n a l y s i s b a s e d o n h y d r cm: e te o rol on i c d a t a f r o m l o c a l n e t w o r k s y s t e m a n d o r e v i o u s h y d r o 1 o q í c s t u d i es , w h é r e a s s u r v e y , a n a l y s i s a n d o r o c e s s i n g o f f i e1 d d a t a . IV - T h e f i n a l c om p u t. a t i o n s , q r a p h i c s, t a b l e s a n d q u a n t i f i e a t i o n s o f vjater r e s o u r c e s p o t e n t i a ) i ti es f o r e a c h s t r e a m . C o m p a r i s o n s b e t w e e n w a t e r r e s o u rr.es po t e n t i a 1i ti e s . c o m p u t e d i n th i s w o rk , a n d p r o s p e c t e d d e m a n d *'or G R A N O E o O A O P E S S O A a n d m ; i g h b o r h o o d , wi 1 1 m a k e p o $ s i b ' ! e c h o i c e s o f s u i t a b l e m a n a n t i a l s a c c o r d i n g u r b a n reo;i i r e n e n ts w h e r e a s t h e i r p r o p e r ú t i l i ??,tion.

vi ir Rja/VCAO DE_ F I G U R A S E_ G R A F I C O S F I G U R A S 1.1 P r e c í p í ta c o e s m e n s a i s , tr i m o s t r a i s s a n u a i s em J o ã o P e s s o a 3.1 E s q u e m a -da c i c l o h i d r o l ó g i c o 3 . ?. D i ao r a m a evn b i o c o s d e c i c l o h i d r o 1 õ g i co 3.3 D i s t r i b u i ç ã o d e c h u v a s no a n o m é d i o 3 P r o j e t o d e c o m p l e t a ç a o d o s D O Ç O S d e S a n t a Ri ta 3 . 5 P r o j e t o d e c o m p l e t a ç ã o d o s p o ç o s d e B a y e u x 3 . o P r o j e t o de c o m p l e t a ç a o d o s p o ç o s d e C a b e d e l o, p r a i á da P e n h a e Ja c u m à P r o j e t o d e c o m p l e t a ç ã o d o s p o ç o s de C o n d e G R Á F I C O S 3.1 C u r v a d e c o r r e l a ç ã o e n t r e c h u v a x d e f l ú v i o no rio M a m a n o u a p e e m P o n t e l e i t ã o 3 . 2 C u r v a d e c o r r e l a ç ã o e n t r e d e f l ú v i o d o r i o A r a ç a j f e m T a i n h a e r i o M a ^ a n o u a o e e m P o n t e L e i t ã o

3 . 3 Cn rva d e co r r e l a ç a a eu t r e d e f 1 u v i o do rio H a m a n q u a p e e P o n t e L e i t ã o 3.4 C u r v a d e c o r r e i a c a o e n t r e d e s c a r q a d o r i o G r a m a m e em F a z e n d a S e r r o t a e r i o Honiuaba e m F a z e n d a flumfaa ba 3 , 5 C u r v a d e c o r r e l a ç ã o e n t r e d e s c a r n a d o r i o M a m u a ba em F a z e n d a N a m u a b a e r i o h u m b a ha e m F a z e n d a H u m h a b a C u r v a d e c o r r e l a ç ã o e n t r e c h u v a x d e f l ú v i o n o r i o G r a m a m e e m F a z e n d a S e r r o ta 3.7 C u r v a d e c o r r e i a c a o e n t r e c h u v a x d e f 1 ú v i o no r i o M u m b a b a e m F a z e n d a M u m b a b a 3 . 8 C u r v a d e co r r e l a ç a o e n t r e c h u v a x d e f l ú v i o n o r i o M a m u a h a e m F a z e n d a M a m u a b a 3 . 9 T e s t e d e a q u í f e r o ( m é t o d o d e r e c u p e r a ç ã o de T h e i s ) , p o ç o C B - I - 2 e m C a b e d e l o 3 . 1 0 T e s t e d e a q u í f e r o { m é t o d o d e r e c u p e r a ç ã o d e T h e i s ) , p o ç o J P - í - 1 e m Tarabaú 3 . 1 1 T e s t e d e a q u í f e r o ( m é t o d o d e r e c u p e r a ç ã o d e T h e i s ) , p o ç o J P - IV - 1 e m I N O C O P 3 . 1 2 T e s t e de a q u í f e r o ( m é t o d o d e r e c u p e r a ç ã o d e T h e i s ) , p o ç o J P - V - 1 em C a b o B r a n c o 3 . 1 3 T e s t e d e a q u í f e r o ( m é t o d o de r e c u o e r a ç á o d e T h e i s ) , n o ç o B X - I - I e m B s y e u x

3 . 1 4 l e s t e d e a n u í f e r o ( m é t o d o d e r e c u o e r a ç a o T h e i s ) , o o o o DX - 1 - 2 e;;s K a y e u / 3 . f b "i e s t o d e a o u í f e r o ( Í;I e t o d o d e r e c u D e r a r: ã o d e ThÍÍ i s ; . o o c o BK - X - 3 em '• a vo-; / 3 . 1 6 T e s t e d e a q u í f e r o ( m é t o d o d e r e c u p e r a ç ã o d e T h e i s ) , p o ç o B X - I - 4 e-n B a y e u x 3 . )7 T e s t e d e a q u T f e r o ( m ê t o d o d e r e c u p e r a ç ã o d e T h e i s ) , o o ç o S R - I - 2 em S a n t a R i t a 3 Tl P. T e s t e d e a q u í f e r o ( m é t o d o d e r e c u o e r a c a o d e T h e i s ) , o o ç o S R - I - 4 ens S a n t a R i t a 3 . 1 9 T e s t e d e a q u í f e r o ( n o t o d o d e r e c u p e r a ç ã o d e T h e i s ) , oo ç o S R - 0 8 e m S a n t a R i t a ( F a b r i c a A v o n ) 3 . 30 T e s te d e a q u í f e r o ( m é t o d o d e . H a n t u s h )

3 . ? i T o s te d e a q u í f e ro (>-.\ê to rio dr- tia n tus h )

3 . 3 2 T e s t e d e a q u ' f e ro (mêtodo d e H a n t u s h ) 3 . 3 3 C u r v a d e p e r m a n i n e i a d e v a z õ e s - r i o M a m a n n u a p e no i o c a ! b a r r ã v e1 Z.?à C u r v a d e p e r m a n ê n c i a d e v a z õ e s - r i o M l r i r i no 1 o c a 1 b a r r a v e! 3 . 3 5 Cu rva d e p e r - n a n è n c ia d e v a z o e s - r i o J a c u T p e no 1 o c a ! ba r r a v e i

C u r v a de p e r i » a n e n e 1 a de v a z õ e s - r i o M u m b a b a no i o c a i ba r r á v e l 3 . 3 / C u r v a d e p e r m a n ê n c i a d e v s z n e s - r i o M a m u a b a n o 1 o ca. 1 b a r r a ve 1 3 . 3 H C u r v a de pe r m a n e n c i a d e v a g õ e s - r i o G r a m a m e no i o c a l b a r r a v e i 1

3 . 2 9 Cu rva d e pernil rcenr i a d e va ;:oes - r i o G T a m a m e no '! Í K ai b a r r í v e1 i J 3 . 3 0 C u r v a h i p s o m é r . r i ca da b a c i a do P a r a í b a 3 . 3 1 C u r v a h i p s o m ê t r i ca da b a c > a do M o m a n q u a n e 3 . 3 3 C u r v a h s p s o r n e tri ca >in Paci^i do G r a m a m e 3 . 3 3 C u r v a h i p s o m e í . r i c a da b a c i a do S i r i r i 3 . 3 4 C u r v a n i p s o m e t r i c a d-i b a c i a d o J a c u í o e 3 . 3 3 P e r n ! l o n g i t u d i n a l do r i o Pa ra í ba 3 . 3 5 P e r f i l 1 o n o i t u d i na 1 do r i o a f l u e n t e ri o A r a ç a j í 3 . 3 ? P e rfi l l o n g i t u d i n a l do r i o f l u e n t e s M a m u a b a e M u m -!> a b a 3 . 3 8 P e r f i l l o n q i t u d i n a l do r i o 3 . 3 9 P o r fí1 1 o n g i t u d i n a 1 d o ri o •'lasnanauape e do s e u •* G r amanse e d o s s e u s

I

X 1 1 R í l A C J U ) Í ) L \ J A B E L A S _ E O U A D R O S T A B E L A S A r e a d o s m u n i c í o i o s d& G R A N D E J O Ã O P E S S O A 1.3 D e s m e m b r a m e n t o s m u n i c i p a i s o c i r r i d o s n o L i t o r a l Pa r ai b a n o I . 1 C r é s c i m e n to d e m o 9 ri* i co d e 1 81 7 a 1 9 2 9 £ . 4 E v o iuca" o d e c r e s c i m e n lo d e 1 9 2 0 a 1 9 7 7 1.5 fí a d i a r. i o s o l a r a n u a l 1.6 T i p o s de c o b e r t u r a v e n e t a ! 0 U A D R O S 3 . 1 R o s u m o d a s o a r a c t e r i s t í ca?, ? 1 íí v i o - m o r f ol o q l co 3 . Z R e d e m e t o o m l o q i ca a tua ! 3 . 3 N o r m a i s d a s m e d i a s m á x i m a s e m í n i m a s 3.4 R e d e pl u v i e s m ê t r i ca . P e r í o d o 1 9 1 2 - 1 9 5 3 3 , 3 R e d e o 1 u v í o sue tr i c a . P e r í o d o 1 9 3 0 - 1 9 7 4 3 , 6 N u m i g i s pl u v i o m é t r i c a s . P e r í o d o 1 3 3 0 - 1 9 7 4

X I I I 3 . 7 R e d e f 1 u v i o m ó t r i c a 3 . &• P r i n c i p a i s e s ta t Ts ti c a s d a s s e r i e s o l u vi o m e t r i c a s - 1 9 3 0 - 1 9 7 4 3 . 9 P e r c e n t a g e n s d o s trimc-s t r e s c h u v o s o s e s e c o s 3 . 1 0 R e d e t e r m o m é t r i c a b á s i c a 3 . 1 1 R e d e e v a o o r i m e t r i c a b ã s i c a 3 . 1 2 P r i n c i p a i s i n d i c a d o r e s d e q u a l i d a d e d e a g u a 3.1.3 C a r a c t e r í s t i c a q u í m i c a do a q u í f e r o B e b e r i b e 3 , 1 4 C a r a c t e r í s t i c a q u í m i va do a q u í f e r o Ba r r e i ra s 3 . 1 f) Ca r a c te r ís ti ca qu ím i ca do a q u í f e r o A q u i ta rd C a l c a r i o 3 . 1 6 P o t e n c i a l i d a d e s h í d r i c a s d e s u p e r f í c i e 3 , ! 7 D i s p o n i b i l i d a d e s h í d r i c a s d e s u o e r f í c i e 3 . 1 8 P o t e n c i a l i d a d e s s u b t e r r â n e a s p o r b a c i a 3 . 1 P o t e n c i a l i d a d e s to ta i s na reg i ao

X I V R E L A Ç Ã O D O S M A P A S 1 . - M a p a d o B r a s i l m o s t r a n d o a l o c a l i z a ç ã o d o E s t a d o da P a r a í b a K l - f-*a pa de l o c a l i z a ç ã o d e s L a c a n d o as b a c i a s e m es_ t o d o 1.3 - 7o nas M s i o g r ' i í' i c a s da Pa ra 'f ba 1-3 - R e q i ò e s g e o g r á f i c a s da P a r a í b a c o n f o r m e l i m i t e s na t u r a is 2 - Di st í s á o m u n i c i p a l do E s t a d o da P a r a í b a 3 - R e l e v o da á r e a e:n e s t u d o í - C l a s s í f i c a c a o c l i m s t i ca d e K o o p e n p a r a o E s t a do d a P a r a í b a 5 - T e m p e r a t u r a D - E v a p o r a ç ã o p o t e n c i a l a n u a l no N o r d e s t e 7 - C i r c u l a ç ã o a t m o s f é r i c a na A m é r i c a d o S u l 3, - A s p e c t o s 9 e o m o r f o 1 Q p i co s da á r e a e m e s t u d o 9 - M a p a s d e s o l o s da á r e a em e s t u d o 10 - M a p a q e o 1 5 o i c o d a írea e m e s t u d o U - A s p e c t o s g e o l o q i c o s d a a r e a em e s t u d o

Co oe r t u r a v e q e t a ; da á r e a e m e s t u d o B a c i a s H i d r o g r á f i c a s e s t u d o B a c i a do M a r o a n q u a p e B a c i a de G r a m a m e S a c i a s do Mi r i r í a J a c u í p e I s o i e t a s a n u a i s 13 ~ í s o l i n h a s d o s c o e f i c i e n t e s d e v a r i a ç ã o d a s s e r i e s p 1 u v i o m e t r i c d s 19 - 7 o n a s h o ^ o o s n e a s d e p r e c i p i t a ç ã o 2 0 ~ R e d e e v a p o r i m e t r i c: a b a s i c a 7 1 ~ E v a p o r a ç ã o p o t e n c i a 1 a n u a I 2 2 •• R e d e de Th i es s e n - b a c i a do M a m a n q u a p e - 7 0 / 7 4 23 - R e d e d e T h i e s s e n - b a i c a d o M a r n a n o u a p e - 3 0 / 7 4 2A - R e d e d e T h i e s s e n - bacias do Mu m b a ba , M a m u a b a e G r a m a i n e - 7 2 / 7 4 2b ~ R e d e de T h i e s s e n - b a c;a d o M u m b a b a , M a m u a b a e G r a v a m e - 3 0 / 7 ] 26 - R e d e d e T h i e s s e n - b a c i a s do M i r i r í e J a c u T p e ?. 7 - Re d e te r m o m é t r i c a b a s i c a

R e d e m e t e o r o ! Õ g i c a u t i 1 i z a d a R e d e f 1 u vi orne t r i c a R e d e p i u v i o m ê t r i c a pe r T o d o 1 9 1 2 - 1 9 5 8 R e d e p i u v i o m e t r i c a p e r T o d o 1 9 3 0 - 1 9 7 4 R e d e m e t e o r o l ó g i c a a t u a l P r i n c i p a i s p o n t o s d e p o l u i ç ã o L o c a l i z a ç ã o d o s n o n t o s d e c o l e t a s d e a m o s t r a G r u n o s h i d r o l ó g i c o s d e s o l o s D i s t r i b u i o ao do s p o s t o s t e n t a d o s Co nfi g u r a ç ào p i e 2 o m é t r i c a a t u a l D i s t r i b u i ç ã o d e c h u v a s , n o a n o m ê d i o

xv n

1 . 1 . 2 Desjneíiib r asijentos í1u n i c i p a_í s

l . ?. P E L E V Q 1.3 C L I M A 1.3.1 reifípíi rs f o r a 1 . 3 . 2 CnjJvas 1 . 3 . 3 F. v a p o r a r a o 1 . 3 . ^ U r o i d a d e R e l a t i v a 1 . 3 . 5 V e n t o s 1 . 3 . 6 P<i d i a r a o S o 1 r 1.â C E O M 0 R F P L P G I A

X V I I T •1. ] d . 2 '{ . 3 5 6 6 . 1 6 . 1 . 1 6 . 2 6 . 2 . 1 6 . 3 6 . 3 . 1 C A P Í T U L O 2 . 2 . 2 . 1 2 . 2 . 2 2 . 2 . 3 2 . 2 . 4 P1 a n íc i e s Li t o r â n e a s T a b u l e i r o s V a r z ejs s S f L P S R E H L O S I A F o r m a c a o B e b e ri be C i t o l o g i a F o r m a cáo fr a m a m e Li t o l o g i a G r u p o B a r r e i r a s L i t o 1 o q i a V E G E T A Ç Ã O R E V I S Ã O B I B L I O G R Á F I C A . O N I ' R O D U Ç A O A L G U N S A S P E C T O ? S O B R E A S P O T E N C I A L I D A D E S Df»S R E C U R S O S H Í D R I C O S A N A L I S E DE A L G U M A S M E T O D O L O G I A S DE O U A N T i F I C A C A n D O S « E C U R S H S H Í D R I C O S S U P E R E I C I A I S Me to 1 agjjs C i a s $ i ca M e t o d o l o n i s B a s e a d a n a s _ 7 j p n a £ <j.^drG]oqj emente 'Homogénea s ( ? H H ) M é t o d o I og i a A o l i_cada em P e q u e n a s B a c i a s M e t o d o l o g i a U t i l i z a d a n o E s t u d o

X I X ? . 3 / ' R A N S E Dr A! '""UFAS K E T O D O L O C I A ? D E n u A V T ir i C A T A ^ n o s <?ECUPSP?. H I D P I C D S S U B T E P P A > E P S 3 . 3 . 1 Fet_odoT^Dfj 1 a Cl -íss i ca 3 . 3 . 2 M é t o d o ' ! og i a A po i a d a n o E s _ c o a c e n t o d e Bas_e

2 . 3 .3 v e t o d o 1 a g i a d E >; p "i o r ac aja jP r o<j)o s

ta p a r a f-"i c ra po g I o e s ? . 3 . -1 He t o d o i o g i a u t

í

3 . 3 . 1 . 2 I n d i c o de- C o nt o a c i d a d e 3 . 2 . 2 Si $ teoia d e D r e n a g e m 3.2.2.'! D e n s i d a d e d e D r e n a g e m 3 . 2 . 2 . 2 E x t e n s ã o S u p e r f i c i a l M é d i a

3.2.3 Re

_{_L}

.

.°

X X í 3 . 5 . 1 S ê V i e s PI u v i o ^ e t H c a s j í ã s j c a s 3 . 5 . 2 S e r i e s d e D e f 1 uv io•:• Hensaj s__ 3 . 5 . 2 . 1 Ba c i a 3o M a m a n q u a pe 3. 3 . 2 . 2 B a c i a d o G r a m a m e 3 . 3 . 2 . 3 B a c i a do M i r i r í e J a c tn p e 3 . 6 A N f l L I S E D A D U A L I D A D E D A S Á G U A S S U P E R F I C I A I S 3 . 3 . 1 L o c a l j z a ç a o de F o n t e s P o l u i d o r a s 3 . 6 . 1 . I B a c i a do n o Ma<nan q u a oo 3 . 6 . 1 . 2 B a c i a do r i o P a r a T b a 3 . 6 . 1 . 3 B a c ia do r i o G r arn a m e 3 , b , 1.4 B a c i a s d o s r i o s Mi ri r i e Ja cu í p e 3 . 6 . 2 Camp_an^íiJL

4.^

J?L

XXI f

3 . i 3 .7 3 . 7

3 . 7

3.7.2.1 C a r a c t e rís t i cas H i d r o d i nami cas 3.7.2.2 Recarga

3.7.2.3 Descargas p o r Bombeamento 3.7.2.4 Usos A t u a i s

3.7.2.5 R i s c o s de P o l u í ç ã o e/ou Con tami n a ç ã o

3 Aq u Tf_{j2 ro B a r re i r a s} 3.1 C a r a c t e r í s t i c a s H i d r o d i nami cas 1.2 Recarga 3.3 Descargas p o r Bombeamento 3.4 Usos A t u a i s 3.5 R i s c o s de P o l u i ç ã o e/ou C o n t a m i n a ç ã o

3.8 QUALIDADE DAS AGUAS S U B T E R R Â N E A S 3 ,8.1 A q u i f e ro dos Al úvj os_ e Sedimj;nto_s____

de P r a i a

3 .0.2 ^ u L f e r o rJ "ei .r a s

3.8.3 A q u r f e r o B e b e r í b e

3 . 8 ,4 Aqu ^r^JlSLJV} s ^ r t ?s

3.9 CARACTER TSTI CA DO REGIME FLUVIAL 3.9.1 I n t r o d u ç ã o

3.9.2 Os Oef Vúvj os Mens_a í s

3.10 POTENCIAL IDADES OE AGUA S U B T E R R Â N E A 3.10.1 E s t i m a t i v a s dos Recur s os J [ x P l £ L £ l Í l i

p a r a os $ i s pernas d a ^ b a s j t e c j j n t ^ n t o 3.10.!.! Crus do E s p i r i t o Santo

XXI n 3.10.1.3 Bò.yeux 3.10.1.4 Cabedelo 3 . í 0 . i . o C o n d e 3.10,? C a 1c u1 o d a s P o t e n c i a 1 idades 3 u b t e r r a n o a ;> 3.10.2.1 Para a Ba í a do Ma?nangua pe

''•.10.3.? Para a Bar. i a do afarie e seus Af 1 u e n t e s

3.10.^.3 Para a Pa: i.í do f l i r i r i 3.10,2.4 Para a Ba<-í a do da c u í p e

C A F M U L O -1 .0 C O N C L U S Ã O

I POTENCIAL IDADES H Í D R I C A S DE S U P E R F T C í F

4,1,1 Bac i a do_ Mamanguape . 1 .? !íacia_oo f-lirirí 4.1 .3 S a c i a j i o OacuTpe 3 .\ .4 3 a c i a d o P a v a T b <i

4,1.5 B a c i a do Gramame

•i-2 POTFtICIAt IDADES 3 T D RICAS SUBTER R Ã N E A S

CAPTTUin 3.0 SUG^STOFS í * A R A PLSOUISAS FUTURAS

CAPITULO 6.0 ANEXOS

! ANFXU I - FOTOGRAFIAS

6.2 ANEXO I I - FIGURAS E GRfiFICOS 3.3 ANEXO Ilí - TABRAS E fiUADROS 6.4 ANEXO IV - MAPAS

XXIV

I N T R O D U Ç Ã O

A s o c i e d a d e moderna depende m u i t o ma is da íiq ua do que as soe i edades ar-, t i qas . A c i ê n c i a me d i c a e a e n g e n h a r i a s an i t a r i a de nossos d i a s r e d u z i r a m os Tnd i c e s de m o r t a 1 i d ade e aumon ta ram a e x p e c t a t i v a -de

v i c a , A p o o u l a ç a o m u n d i a l e s t á c r e s c e n d o r a p i d a m e n t e , de forma que os p a d r õ e s modernos de h i o i e n e p e s s o a l exigem m a i o r q u a n t i d a d e de agua do que a usada M um s é c u l o . A c r e s c e i i t e popul acao r u r a l necess i ta de is;aiores áreas

des-t i n a d a s a a g r i c u l des-t u r a , e n des-t r e as q u a i s , uma g r a n d e p a r des-t e tem que s e r o b t i d a p o r meio de drenaqem ou de 2r rÍ j S Í . ^ ° ••

p o r o u t r o l a d o , a s c r e s c e n t e s p o p u l a ç õ e s urbanas exigem mais s e r v i ç o s de abas t e c j j n ^ n U ^ d e ãçiua oara. os v ã r i o s con sumos . 0 d es envo 1 v i rnen to i n d u s t r i a l c r i a novos processos de u t. i 1 i zaçao da anua em i n d u s t r i a s de t r a n s f o r m a ç ã o e s u a n e c e s s i d ã d e e cada v&z mal o r o a r a a ohte n ç_ã o djS___ejTe£~ g i a e l e t r i c a ; r e s ^ r i j i m e n t o s e t c .

De m a n e i r a p e r a l , o aumento p o p u l a c i o na! e r yrande d e s e n v o 1 v i n e n t o t e c n o l ó g i c o , tsm g e r a d o uma m a i o r s o l i c i t a ç ã o a demanda de Recursos H í d r i c o s . E encontramos como p r i m e i r a etapa a s a t i s f a çao dessa c r e s c e n t e demanda - bem como para d e s s n v o l v e r qua1 quer es t u d o den t r o de um p l a n e j a m e n to de Recursos Hf

-d r i c o s : e s t u -d a r e q u a n t; í f i c: a r ? s ! ! 5 ^nÍ i ! ^ j ^

d e i , fomn e sabido, os recursos h í d r i c o s em seu e s t a d o n a t u -ra I pos s uem p e c u l i a r i d a d e s nue . a n Tvel de olanojamen to , nao permitem seu uso i m e d i a t o n e l a s o c i e d a d e , e em q u a l

-xxy

q u e r e s p a ç o nena rã f i c o onde o c o r r a m de-mandas t ha nacos s i d a de de s e aqu i\a ta r os Recu rsos HTdr i

-cos i n i c i a l m e n t e a t r a v é s de suas p o t e n c i a l i d a d e s .

Zn t e n d e - s e como P o t e n c i a l i d a d e a qu a n t. i ?" i c a ç ã o dos Recu r s o s H T d r ? cos s em a i n t e r v e n ç a o nu-ma na , úm seu es t a do na tu r a l .

0 e s t u d o a q u i d e s e n v o l v i d o p r e t e n d e es t a b e l e c e r e s t a q u a n t i f i c a ç ã o para a req ião denominada de GRANDE JOÃO PESSOA

-A i m p o r t â n c i a d e s t e t r a b a l n o na o sÕ es ta 1 i o a da âos p r o b l emas S a n i t á r i o e Soe í o - E e o n õ m i co da Req i ao como, ãs p e s q u i s a s h I d ro 1 i c a s e x i s t e n t e s no Nor-d e s t e .

CAPITULO I

i.í - DESCRKftO OA A* RE A DA ''^»nãT M d PESSOA

1.1.1 - l o c a l i zaçao

r- E s t a d o da ParaTba e s t á 1 oca 1 i zado

na r-o rcáo o r i e n t a l da Grande f 1 e o i ã n N o r d e s t e do B r a s i 1 , s i i M u d o - s e e n t r e os n e r i d i a n o s 4 5 ' 54' ' e 38°45'45" õ" íor;qitode a o e s t e de G r e e n w i c h c os n a r a l e l o s Ge 0 ? '

t r - " e 3o IQ'18" de l a t i t u d e s u ' {flarj.nO 1 ) . D e s t a c a - s e

n-s:e e n n u a d r a m e n t o a c i d a d e de -JOÃO Pessoa como a s i

t;i'i-, mais a l e s t o do B r a s i l4 e s t a n c o n e l a l o c a l i z a d o o

p m n e x t r e n o o r i e n t a l do cont í ncnte s u 1 - a n e r i c a n o , na P n iã de S E i se as , no Cabo Branco »

A Sraa era e s t u d o , jã d e f i n i d a como a f L A "íOf ,)0-o PF.SSOA, encof; tra-Sfí s i t u a d a no d e n om i n a d o 1 j _

t o r a ' " a r a i h a n o na n i c r o r e g i ã o h o m o g é n e a de numero 93 ( c e a n d o a f - I í ; 0 E ) . A p r e s e n t a o semi i n t e enquadrameri t -. z r= 1 oc^ã f i co : la t i t u de fJor te de ò ° & ? ' 3 0 " , ao S u l de ?í,?p.'nn» a n e s t e 3 5 ° o nín o " e a L e s t e o Oceano A t l â n t i c o ,

Esta á r e a a b r a n g e os m u n i c í p i o s e x p o s t o s na t a t ' - la sc-ou i n t e 5 com suas r e s pec t í vas a rea s :

A R F A D O S M U N I C Í P I O S D A GRAÍÍDC .JOAO P E S S O A

7 a b e I a i . 1

PART ICIPACAO ÃPJ .AS DOS MUNICÍPIOS E M KM2

MUNI :TPIOS _{NA S. J. PESSOA} ISiSE

SF: íi UM DO L

-18 GD

" ~ • •

-PLANI METRAGEM CARTAS SUDENE NA S. J. PESSOA ISiSE SF: íi UM DO L -18 GD " ~ • • -5 Pi' rs TO 7 AL AGUAS CONTINENTAIS AR EA TERRESTRE

Joao Pes 17,3! 189 ;!i?.f. 6,0 206,6

Bayeux 1 ;92 21 ; 32 ,9 3,6 29,3 Cabedelo 3,02 _{J J j 43,7} 13,9 29,8 S-jota Ri ia C-1,56 705 | 5'^.3 10,0 677 ,8 Conde 1 S , 1 9 1 &â '. _{1''1,6 0,1 173,5} Cruz do • •->•>, Sam

-

i . 1 . 2 - DesiiiombraiTten tos Mun i c i p-i i S

0 1 i t o r a l Da r-a i b a ti o i/em s o f r e n d o des usQínbramentos nas suas a r e a s muni •< i na i s

1 92 0 .

desde o ano de

Como c o n s e q u ê n c i a s d e s t e s desmembra-men tos po \ T t i ;:<• -adrn n i s t r a t i vos o t o r r i t o r i a i s , as suoer

í i es dos nu n i c To i os s o f r e r a n i jI Í I O r í a r t o s a l t e r a ç õ e s . 51 f> r i;xep:'!'\ o M u n i c í p i o de -V s o pe ps "-a t i n h a em 1950

U<\Ô s u p e r f í c i e de 9 M Km^. Jã er 19 ? '' contava apenas com 1H9 Km'"'. T a l PM.o vem acontecendo com a área dos o u t r o s m u n i c í p i o s , se bens que em mennr e s c a l a ,

3 ra coes s o f r i d a s de 1950 a t é 1 9 / 0 . D E S M E M H U A M t N T 0 S M UNÍCI°AIS OC 0 R RI 00 S HO LITORAL PARAIBANO T a b e l a S I T U A Ç Ã O 00S í NO DE M U N I C Í P I O S \ M U N I C Í P I O S NOME DOS M U N I C Í P I O S S I T U A Ç Ã O 00S í NO DE M U N I C Í P I O S \ M U N I C Í P I O S 1920/1950 \ 1950/1960 I 9 6 0 / 1 9 7 0 Municípios Pre~existentes (1920/1950) 4 (1950) J.Pes5oat San-ta Ri San-ta,Mamão quape e Crui' da Eso.Santo d.Pessoa,San~ ta Ri ta ,'teman quaoe e Crui' do Eso.San to J.Pessoa,Santa Ri ta ,Mamanqua~ ne e Cruz do Eso. Santo Municípios Des ítiembrados eni 1950/50 9

(1960) Alhandra, Pe-dra de Fopo,

Baveux e Rio Tinto AlhandratPedra de Fogo,Baveux e Rio Tinto Municípios Des membrados em 1960/70 17 (1970) i Sahia da T r a i -ção , Caaoorã, Cabedelo,Conde, Itanororoca,Ja caraõ, Lucena"," Mataraca e P i -titnbu F o n t e : IBGE - SUDENE 1 , 2 » RELEVO

O r e l e v o da GRANOE JOKO PESSOA e p r e d o t n i n a n t e m e n t e suave o n d u l a d o , possu i ndo, todav i a , g r a n d e s e x t e n s õ e s de í r e a s o ] a nas e n t r e as q u a i s se d e s t a c a n as e s t r e i t a s f a j _ xas de o r a i a do Cabo B r a n c o 3 Ponta de T a m b a ú , p r o g r e s s i va_ mente à 1 ã r q a n d o - s e a t i S Ron ta do Bcr;. sa e â p e n T n s u l a

4

Cabedelo e a o c o m o l e s o de manques a " v i a s " do e s t u á r i o do r i o Pa'"a íha .

Cri João Pessoa âl t i t u d e s predoni_ n a n t e s , e x c e c â o f e i t a ã p r a i a de T a n b a ú , s i tuam-se e n t r e 30 e 5-"* r i , Na p r a i a de T a m b a ú as a l t i t u d e s medias s i t u a m se ca f a i x a de 2 a 4PS.

Santa R i t a , na sua o a r t e mais a n t i g a l o c a " i z a - 5 e no a l u v i ã o do r i o Pa ra l h a , e s t a n d o as á r e a s novas de e x p a n s ã o c o m p r e e n d i d a s e n t r e a l i n h a da R F F S í e a. BR- ?. '30 , s i t u a d a s nas e n c o s t a s de um tãhu 1 e r o con

a l t i t u d e s c o n n r e e n d i das e n t r e 30 e 70ra. A n u c l e a c ã o de Varzefi Nova ocupa t a m b é m uma e n c o s t a do t a b u l e i r o » com a l t i t u d e s comnreend i d a s e n t r e 10 a 60m,

Baveux ocupa una e n c o s t a suave o n d u l a da de c o n t a t o de t a b u l e i r o s da " o r m s ç a o B a r r e i r a s com fíianqu e s e a 1 u v i Õe s do es t u a r i o do Para íba . Suas a l t i t u des n é d i as v a r i a m de 10 a 40rc» i n c l u i n d o as n u c 1 e a ç Õ e s de T a n b a ú e baveux o o s e t o r i n d u s t r i a l .

C a b e d e l o s i t u a -s e no e x t r e m o da penTn su1 a de mesmo nome , f o r n a d a por uma r e s t i nqa h o m ó n i m a que se l i m i t a ne1 o e s t u á r i o do P a r a í b a e o A t l â n t i c o , A

5

na f i xa de ? a ,

r no mu n i c í p i o de Coníie ous eneon t ra nos • r e i evo má i s m o v i m e n t a d o da 0RAsIDII J O AO PESSOA, A

pequ-na sede r;un i c i na ! do Conde s i tu a-se ao t o p o de uma chap •> d a , com f n c o s t s s b a s t a n t e d i s s e c a d a s pe 1 a d r e n a iÍ K - Í dos r i o s Boa Aqua o da S a l s a e S E : U S a f 1 u e o t e s ,

c o n s t i t u í d o s p o r Pequenos r i a c h o s e n r o t a s . A a l t i t u d e do Condo e de a o r o x i madaraerste 100o,

O r e l e v o do m u n i c í p i o de Crus úo E s n í r i t o S a n t o e c o n s t i t u í d o f u n d a m e n t a 1 mente o o r 3 f e i ç õ e s : os v.sli?5- d i s s e c a d o s do r i a c h o Ohin e seus a f l u e n t e s : as

a í u v;ó e s do R i o P a r a í b a e suas e n c o s t a s : s o C h a p a d ã o da

Carvcnda ,

O v a l e d i s s e c a d o do r i a c h o O h í m e seus a f l u e n t e s o c o n s t i t u í d o p o r e n c o s t a s d e c l i v o s a s , com a l t i t u d e s v a r i a n d o de 40 a 14 Orss, As a l u v i õ e s do Para''oa sao b a s t a n t e p l a n a s , co'n as a l t i t u d e s o s c i l a n d o

e n t r e C o 1'!rn, b o r d e j a d a s n o r encr>stííS d i s s e c a d a s dos r i a c h o s t r i b u t á r i o s do P a r a í b a » coa a l t i t u d e s que v a r i a m de 10 a 90m. O f b a n a d ã o da Corvoada j u s 13mente ao Chapa d ã o c o n t í g u o de Munbaba e Sal Amarqo, são c o n s t i t u í d o s p o r t M;u '[ e i r o s ba s ta n t e p l anos , com a l t i t u d e s v a r i a n d o de 3c a 07m,

6

A axnansao u r b a n a a GPSKDE JP?0 PESSOA , do p . ^ t o d;í v i s t a 'ío r p j f j v o , é e.* t r c ~ i r v o t t r a v n r ã v e l .

es !){!v ;- -i 5 Í K ; IÍ te na r e q i a o n o r d e s t e em d i r e ç ã o a Cabedelo

e eP d i r e ç ã o ao s u l e ao s u d o e s t e , A e x p a n s ã o em d i r e cao ,H"; r:or:e, c e u t r o - n o r t e e n o r o e s t e e l i m i t a d a p s l a s

contí • • --os õp s f a v o r ã v e i s o oe 1 os ma rp-.e s e " v i a s " do es tua r ^ o do " a r a í b a . ( V i de tiapa nf>

Oe a c o r d o com a c l a s s i f i c a ç ã o c l i m á t i c a d & K o o " o ri, a r e ij i 'à o e- is e s t a d o a c;: a ~ v o n o u a d r a d a na e a t e q e r i a o H i i â t i c s A s ' . Esta ca teor." i a c a r a c t e r i z a - s e

por a p r e s e n t a r um c l i ^ a do t i p o o u e n t e e u m í d o com

chuvas, de o u t o n o a i nve rno« Esses : 1 i mas sao também

chaw p.ú'--" de " nseudo-1 ron i c a 1 s " , d e v i d o ã s u â pos f t a o

anBftifi ; a da eooca cnu vos a , e o c o r r e - ' e~: t o d o o 1 i t o ra 1 1 e s_ t e , ( V i de Mapa n^ 4 ) .

1.3.1 - nera t o r a s

A i s o t e r m a a n u a l r^rcía c a r a c t e r í s t i c a para a nRANDf ,J0Ã0 PESSOA e de 2-5°(.. A m á x i m a a b s o l u t a

otaserv a da de 1 931 a 1060 f o i de 3 3f'(;, sendo * no mesmo

7

a n u a l -v;dia e da ordem de 11 C, o a r v r w l , de 3 C.

Cera 1 n e n t e , as temo:. ^ a t u r a s RÍSX í mas são

o b s ^ f ^ a d a s no p e r í o d o de es t i a nem ; v s r i o ) que v a i de n o v e ^ r rc< a t ê f e v e r e i r o , e as m i M n a s s ã o g e r a l m e n t e ob s e r v a da % na s é p o c a s das c h u v a s . ( v s de a a p â nd 5 ) .

.'•> .2 - C huvas

Na f i q u r a 1 .1 o a p r e s e n t a d a uma s í n t e s e s o b r e o ren ime de chuvas da GRANOf J O Ã O PESSOA, c a r a c t e r i z -i oo o ; - chuvas a n u a i s e"i "m:1," i g u a l a d a s ou e x c e d i d a s p a r a as f r e q u ê n c i a s i nd i C £ das ; normai s nensa i s de ! I" ( H 1 2 & 1 9 5 8 ) ; chuvas m e n s a i s em "mm" c i a s o t o t a l a n u a í lundo f r e q u i n n o r m a i s t r i m e s t r a i s em "%" do t o t a l al ( 1 9 1 2 a 1 ^ 8 } . ( V i d e f ÍÍJ. 1 . 1 ) .

! , ."i. 3 - E v a p o r a ç ã o

A e v a p o r a ç ã o m ê d i a a n u a l da r e g i ã o da GRA.?;3£ J O Ã O PESSOA s i t u a - s e m t o r n o de 1 .600 m/ano. (Vido Ma o a n« S ) ,

1 , 1 J - U mi d a de r e i a t i v a

A umidade r e l a t i v a na r e g i ã o a p r e s e n t a - s e sempre e l e v a d a , cem v a l a r e s nuncò i n f e r i o r e s a

74« , s \ t u a n do - se , p e r a l m e n t e , em t o r n o de BOf.,

1 - Ventos:

Com r e l a ç ã o aos v e n t o s na r e g i ã o da ORANOE J O Ã O PESSOA „ r e f e r e n t e s a c i r c u l a ç ã o das cama das i n f e r i o r e s , predominam os v e n t o s de s u d e s t e de 9 0 ° a 1 0 0 ° de a? m u t e d u r a n t e os meses de o u t u b r o a d e z e m b r o , lios demais meses a d i r e ç ã o d o m i n a n t e ê de a z i m u t e 8 0 ° e

1 6 5 ° . ( V i d e mapa nP 7 ) .

1.1.6 - í i i l i l O ! i L _s £ . l i l

GRAUUi' .'OAO PLS50A n e r f i d d m riíin í o <criie 1 ha n t e a do R e c i f e s a i s e s t ã o na t a b e l a a m n x o . c a l /cr:!' Í d i a tem o comporta e s e us v a l o r e m é d i o s m e n a b e f a I Meses /cm /aia í 1

Jun ! Ju í J Ago j Set Out Mov j_i Dez

160 ;

rm

l s t e s me t e c r o s encon t r a n ~se des en vo 1 v i dos con - u i i o r e s d e t a l h e s no c a p í t u l o ,;;, r e f e r e n t e ao e s t u

dos c l ) m o t o i ó n i c o s .

1.4 - nEOMORFOLOniA

A Srea a b r a n q e n t e da G-íANDE ,'OAO PESSOA a p r e s e n t a num t o d o t r ê s c a r a c t e r í s t i c a s q e o m o r f o l ó o i ç a s oredom í nan tr*s aue passamos a d e s c r e v e r .

5 , •<. 1 - P l a n í c i e s l i t o r â n e a s

O E s t a d o da P a r a í b a vspcesenta sua f a i x a l j [ t o r a n e a i n s e r i d a na p n r c a o do O o r O s t e O r i e n t a l t s t a c a r a c t e r i ^ a - s e p o r a p r e s e n t a r zonas de a b r a s ã o e se

10

d i m e n t a c ã o m a r i n h a . H á , p o r é m , na p a r t e s u l d e s t a f a i x a , una nredom i nane i n das c Uf, na das f a 1 Õs 1 as " VIVAS" que apre s e n t s n e l e v a ç õ e s na f a i x a de ,10n,

En t re as f a l é s i a s <".& i s i m p o r t a n t e s , des * aca-se a de Cabo B r a n c o , nor s e r o e x t r e m o o r i e n t a l do c^n *, i neii t e s u l -n«ier i cann .

As í o n s s de ^ e d l m e n t s c a o se es_ tendem •'sor t o d a a c o s t a f i o r d e s t i na e s a o f o r m a ç õ e s c r e t á c e a s ou t e r c i á r i a s r e p o u s a n d o s o b r e o c r i s t a l i n o .Es_ tes s e d i m e n t o s p e r t e n c e r ; norma lno-n í e ao •••jriipo B a r r e i r a s .

No l i t o r a l ;! o r t e, ..i ;> :* r t i r do t r e c h o c o r r e s p o n d e n t e à for. do r i o J a q u a r i r - e , f o r n a - s e uma res_ t i nqa cons t i t u Tda n o r c o r d õ e s l i t o r â n e o s a r e n o s o s , com uma e x t e n s ã o de ]?. nor 3 Km de l a r o u r a .

E s t a r e s t i n p a ? que c o n s t i t i o c o r po p r i n c i p a l de C a b e d e l o .

Por ú l t i m o , ir-fios os t e r r e n o s f o r m a dos p o r o r o c e s s e s de sed i n e n t a c ão c a r i n h a , as p r a i a s . Es

t a s p r a i a s são quase r e t i 1 I n e a s e n o s s o i d o r a s de p o n t o s t a i s cono:Ponta de lambão, Bessa, Cuíipina e Ponte do Nato.

A1 en d i s so , num* d i s t a n c i a que r.uoca v a i a l d e 50Ora da c o s t a , i p a r e c e n c o r d õ e s de a r r e c i f e s a r e r n t i c o s e c o l a l T qenos, que cheqara a u 1 t r a p a s s a r a a l t u r a de 2m.

1 . •"•.?. - 7 «hií 1 e i r os

fia d i r e ç ã o L e s í e e Oeste da GRAFiOE JOAo PESSOA e n c o n t r a m o s os denoru nados t a b u l e i r o s e cha

patuis . f s t e s sao c o n s t i t u T d o s , on suâ m a i o r i a , de e s t r u t u r:; -Í rsno-â rq i 1 osa que tem sua nriaem de t e r r e n o s e d i

m e n t o r ( b a i *.os p i a t o s ) ,

E s t e s t a b u ? e i r o s s o f rer.i f requeri t e mente o chamado "d i s s e c a m e n t e " , d e v i d o a e r o s ã o a c e l e r a

da, :uier s e j a a t m o s f e r i ca , q u e r se U b i o l ó q i c a . d e s t r u i n d o des t ? no do 3 c o b e r t u r a veqeta1 qu<- s u s t e n t a o s o l o , f i_ c a!; d o e s t e a m e r c ê das â n u a s p l u v i a i s .

E cofiíum n e s t e s t a b u l e i r o s o a p a r e c i ^ mento de v e r t e n t e s da d e c l i v i d a d e dos t e r r e n o s , como

t a n b ê m do p r o c e s s o de s o l \ f 1 u s S o . Mu i t a 5 vezes * se bem que seja de cerco modo contraditório. ^ v e g e t a ç ã o . . des t n l d a p e l o h o m e m » sem um i m e d i a t o r e f 1 o r e s t a m e n t o , p r o

voe a a chanada e r o s ã o 1an i n a r que o t í q l n a a f o r m a ç ã o de r a v i n-ís ou v o c o r o c a s „ que sao o ar.-aree n^ento de f e n d a s em terrenas, pouco c o n s o l i d a d o s , desmoronando a s s i m q r a n

\2

SÃO pi a f i f e i «s de * ••iu otíaçSo que se e s t - o o e n em íoãs a i r e s dos t a r o ~ e ; ^f>s . E s t e s v a l e s

p] o •/ i \ \% a n r e s e n taí!i forma úv V e U e c o n s t i t u e m - s s de ter!"I?ÍÍOS r e l a t i v a m e n t e rsl anos e b a i x o s pua se desenvolve

j un •' as ma rpe ns dos r i o s . %'io te r ^ s g e r a 1 mente

i n u - v U . ^ s oo i n v e r n o , e r e s u l t a m g r a n d e s á r e a s f ê r t e i s no v e r s o . E s t a ê a forma mais coimm de s e d i m e n t a

cão "7 i u v i â5 . Ê formada p e l o s a 1 y v t o^s e - ^ r m a t e r i a i s va_

r i » : -. ; t a dos r o c a n a l f l u v i a l «u f o r a d e l e . { V i d e ma o •»•: - l i . !.•• - S O L O S A á r e a o b j e t o d e s t e e s t u d o a p r e s e n ser- • o i t o t i ^ o s de s o l o s p r e d o m i n a n t e s , a s a b e r : AH,SM, m , " ¥ 4 , PV5, HP, HfiD» A r , l s t o . D o r é m , n ã o s i g n i f i c a que a 1 nuns a f 1 o r a m e n t o s de o u t r o s t i n o s n ã o possam o c o r

r e r os rep i ã o . E s t e s t i p o s de s o l o s p r e d o m i n a n t e s f o rarr. 1 e v a n t a d o s o c a d a s t r a d o s o e l a HA/SUDENE e e n c o n t r a s -se l o s ' r i t o s no mana n« ':', co.-nnl w e n t anrin-s e com o mapa

n? 'ío íjue e x o r e s sa os o ru pos hi d r o l Õn i cos de s o l o s segu^n do «-eus p o t e n c i a i s de e s c o a m e n t o .

13

K ò - GEOLOGIA

tomo v i sii os a n t e i ' i o m e n t e , a ãrea en es t u d o encon t - se t o í a 1 me n t e d e n t r o da f , ; i x a s ed i menta r C o s 1.1: • s • 3 P a r a i b Ò 11 ?, s o b v t r o o h as d o e m t: a s a m e n t o c r i s t a 1 i

-no ,

E s t e embasamento è -'omiado em espec i a l p o espec r o espec h a s me tamõ r f i especas especom i n t r u s ò e s de pequenos d i -ques de r o c h a s ba s i ca s . Af ) o r a exa t/imen t e na margem es q u e r d-; do r i o P a r a í b a , a n o r o e s t e da c i d a d e de Santa R i t a . As r e As e n t a As e c o n As t i t u í d o p o r uma g r a n d e v a r i e d a d e de r o -chas IÍP tamÕ r t" i cas , prs-domi na n t emen t o ç na i s es , m i orna t i t o s m i c a x i s t o s e . em p l a n o s e c u n d á r i o , os qrariiíos , a n f i b o l i

-t o s , -t a c -t i -t o s e c a l c á r i o s c r i s -t a l i n o s , i n c l u s i v e pequenos c o r p o s i n t r u s i vos de r o c h a s b á s i c a s . P r o v a v e l m e n t e , em Santa Ris.a o embasamento c r i s t a l i n o e s t a r á a uma p r o f u n d i

-dade me d i a de - 21 O m, c o n f o r m e f'o í cons t a ta do em sondagens

j a e x i s t e n t e s , t o d a v i a , e x i s t e m luq-wes em que e s t a c o t a

f o i s u p e r a d a , f. o caso que oco c r e u na 1 s para L e s t e , no Di s

t r i t o I n d u s t r i a l de J o ã o Pessoa , c u i , i S c o t a s medias es tão em t o r n o de -2r>2 P -273 m. Mo l i t o r a l , p r ó x i m o a" p r a i a de T a ÍII b ,;i ú o e m C a b e d e 1 o , v e r i f i o a-se , p o r e m , a m a i o r p r o -f u n d i d a de em que se e n c o n t r a o c r i s t a l i n o , que p o s s u i c o t a m í n i -ma do - 4 Õ 0 m. 1.6.! - Forma c o Bebe r i bo ]' a 1 d e n o m i n a c a o f o i u t i 1 i i a d a , p e 1 a p r i m e i r a v e z , o o r Keçiel (1 955 ) , sendo denominada do r i o do mesmo nome.

Es t a f o r m a ç a o i n d i v i d u a l i z a no seu c o n t e x t o d o i s membros f a c i l m e n t e d i s t i n q u T v e i s em s u b s u -pe u. i es , um s u p o r i o r c a l c í f e r o e um i n f e r i o r q u a r t z o s o e t r ; o v e 1 . 1 . ò . i . 1 - L i t o l o q i a Quanto a 1 i to 1op í a , e s t a F o r m a ç ã o a-pr-í;1--. en ta em seu membro i n f e r i o r a a r a c t cr Ts t i ca de uma l i

t o " a c i c s e l á s t i c a , c o n s t r u í d a em i u a m a i o r i a p o r a r e n i t o s f i :;ÍJS a t e c o n q í o m o r í t i c o s , f r i ave i • , d1 1 c o r c i n z a e

amare! íuía , sendo even t u a amare! mente a v e r m e l h a d a , com c i m e n t o a r o i l o s o ou f er ruq i noso e , ent caso ma i s ra r o , s i 1 i coso ou c a l c í f e r o , M u i t a s vezes, os n í v e i s c o n q 1 o m e r e t i c o s sao e n c o n t r a

-dos na sona s uoo r < i •;. i a 1 , em q randes o A tensões . Mes t a zona de a f l o r a m e n t o n o t a - s c a p r e d o m i n â n c i a de c o r e s cremes e avc-mel hadas s tsas q u a i s se observam "lentes a r g i l o s a s

es-br>-, nou i ç a d a s de qra ride esoessuca . [ n ter-r a 1 am-se a i n d a neste •. a r e n i t o s n í v e i s de f o l h e l h o s e s i 1 í i t o s , as vezes c a l -e i f -e r o s , d-e c o r c i n z a - -e s c u r o -e s v -e r d -e a d o ou m a r r o m .

Sao c o n s t i t u í d o s na t o t a l i d a d e oor q I M O S suh~angu 1osos e s u b a r redonda dos de q u a r t z o , com a s

-p e -. i o s a c a r o i d a 1 , c: o m a u s ê n c i a ri í t i d a d o m i n e r a i s m ã f i c o s e < o 1 c s o a t o s .

Ho membro s u po1" i o r da F o r m a ç ã o , a ca

-r a c t e -r ísti ca m a -r c a n t e é e v i d e n c i a d a p e l a p -r e s e n ç a de uma sequenc i a e l á s t i c a ca 1 cí f e r a . Este mobro é consti tuTdo or i n c i os 1 stiente de a r e n i t o s , onde p r e d o m i n a a c o r c i n z a , sendo ma i s ra r o o cromo - amare l a d o . A s u :; o ra nu 1 aça o v a r i a de mui

-15

t i c o ? ; . As camadas a r q i l o s a s ou s í l t i c a s r e f e r e n t e s & ma-t r i z ooden e s ma-t a r p r e s e n ma-t e s a v a r i e , n í v e i s . Ja o c i m e n ma-t o c a u ; íre r o e e n c o n t r a d o com f r e q u ê n c i a , com t e o r de c a r b o n a

to aumentando da base para o t n p o . Nesta b a s e , oodem o c o r -r e -r f -r e q u e n t e m e n t e h o -r i z o n t e s , em p e -r a l pouco e s p e s s o s , de f o l h o l h o c i n z a , na sua m a i o r i a a r e n o s o s ou s í l t í c o s , c a l c í f e r o s , q u e cons t i t u e m o I i mi t e e n t r e os membros s upe rí o r e i n f e r i o r da f o r m a ç ã o B e b e r i o e .

Sua e s p e s s u r a m e d i a , de manei r a pe-r a l , f i c a em t o pe-r n o de 100 a 200 m.

].ó.? - F o r m a ç ã o Gramame

A F o m a ç á o firamame é a n t e c e d i d a p e l a fornsí;.- ÍÚ B e b e r i d e e a p r e s e n t a s e e s s e n c i a l m e n t e c o n s t i t u í -da p o r r o c h a s que possuem m a i o r ou menor p e r c e n t a q e m de canhona t o s , ca rac te r i zando as s i m uma fãc i es ma r i nha . Fs t e c o n j u n t o a p r e s e n t a l e i t o s de c a l c á r i o com um t e o r de ^ " PU íle

za m u i t o b a i x o , podendo s e r u t i l i z a d o em i n d u s t r i a s de c i -m e n t o . Esse a f l o r a -m e n t o d á - s e a -mar o e-m d i r e i t a do r i o Sa-ri h a ij a".

A d e n o m i n a ç ã o d e s t a f o r m a ç ã o o r i g i -na- se do v a l e do mesmo nome, s i t u a d o no Estado da P a r a T b a .

1.6.2.1 - L i t o 1 ofji a

L i to l o g i camen *'e , e s t a F o r m a ç ao e ca-ra c t o r i za ;' a p o r uma ! i t o f a c i e s c a r bo na t i c a . Tanto em s u p e r

1 6

f í c i r como em s u bs u pe r f í o i e , o b s e r v a - s e a p r e d o m i n â n c i a de um,-.» sequenc i a bem h o m o g é n e a do c a l c á r i o s a r g i l o s o s , p r o v i dos de i n t e r c a l a ç õ e s de f i 1 mes ou p e l í c u l a s de a r g i l a .

Já em s u p e r f í c i e , pode-se o b s e r v a r um a s p e c t o n o d u i o s o , e sua c o r , que o r i g i n a l m e n t e e r a c i n z a ,

t o r n a -so cremo , d e v i d o ã í n t e m o e r i z a ç a o . Na base , e s t e ca !_ c a r i o en c o n t ra - se f o r t e m e n t e do í om i 1._{1 za do , podendo o c o r r e r} d o l o m i t u s p u r o s . A s e ç ã o b a s a l d e s t a F o r m a ç ã o tem a c a r a c -t e r í s -t i c a do p o s s u i r f á c i e s mais a r e n o s a algumas vezes r i c a _{O H m a t e r i a l f o s}fa t a d o , enquanso u t o p o da s e q u e n c i a

e , na cirande m a i o r i a das v e z e s , c o n s t i t u í d o p o r margas de c o r c i n ? a ou a m a r e i a d a .

A e s p e s s u r a d e $ia f o r m a ç ã o a p r e s e n t a uma v a r i a ç ã o que v a i de 40 a SOm, a t i n g i n d o um v a l o r m á x i -mo de 1 2 0») p r ó x i m o ao l i t o r a l *jm doao P e s s o a .

1 . 6 . "í - Grupo B a r r e i r a s

O u t r o p a c o t e s e d i m o n t a r que o c o r r e na GRAMÍ);; 0 0AO PFSSOA, ê o chamado Gruoo n a r r e i r a s , que c a o e i a

em a 1 qu ns c a s o s , a Forma ç ã o Bebe r i be, e norma 1 men t e , a Fo rma cão Gramame. Sao d e p ó s i t o s n ã o c o s o H d a d o s , m u i t o mo n o t o ™ n o s . r e p r e s e n t a d o s p o r duas F o r m a ç õ e s denominadas de G u a r á r a p e s , esta. mais i n f e r i o r , e R i a c h o Xorno».esta mais supe r i o r . Aísibas estão situadas em ambiente continental e c o n s t i t u í -das de a re i as e a r g i 1 s s . F bom o b s e r v a r , oue do pon t o de v i s t a 1 í t o l õ g i o o , é m u i t o d i f í c i l d i f e r e n ç a r as duas f o r -m a ç õ e s , p o i s s ã o d e p o s i t a d a s sob c o n d i ç õ e s que -m u i t o se a~ p r o x i m a m .

A F o r m a ç a o G ua r a r a; 5 s s sempre a p a r e c e em menores propo redes que a Fo rnia o a o Ri acho Morno , s e r v i n -do apenas a p a r e n t e m e n t e de o r e e n c h i m e n t o -dos g r a n d e s v a l e s es cav a dos em tempos a n t e r i o r e s a sua f o r m a ç ã o . Como exem-p l o d i s s o , temos o Cabo B r a n c o , que em é exem-p o c a s exem-passadas f o i v a 1e d o b a i x o Par a í b a ,

No caso da F o r m a ç s o Riacho M o r n o , es-ta a p r e s e n t a - se em e x t e n s ã o m u i t o m a i o r , capeando sem con co r d a o c i a aos d e e õ s i t o s a n t e r i o r e - . Como exemp 1 o , ex í s t em os t a b u l e i r o s no Cabo fí ra n co , que pa r e c é m em uma es t r e í t a

f a i x a p o r todo o l i t o r a l , desde o s u l da ã r e a da GRANDE JDAO PESSOA a t e a l i .

A o c o r r ê n c i a do Grupo na á r e a em es t u do da-se na r e g i ã o ao n o r t e do V a l e do liumbaba , e n q u a n t o que ao s u l d e s t e v a l e f i c a r e s t r i t o S f a i x a c o s t e i r a , com uma l a r o u r a media de VI km. ADarocom t a m b é m alqumas peque-nas o c o r r ê n c i a s i s o l a d a s a o e s t e .

1.6.3.1 - L i t o 1 o q i a

L i t o l Ó Q i camen t e , ca r a c t e r i za-s e e s t e g rupo Por uma s e q u e n c i a e l á s t i c a t e r r í q e n a , predomi nando s ed ime o t o s a r e n o s o s e a r g i 1 o s o s de c o l o ra ç a o v a r i e g a d a , d e s

ta ca ndo-se o verme 1ho , o amare 1 o , o b r a n c o e o c i n z a . Nos a f l o r a m e n t o s n o t a - s e uma p r e d o m i n â n c i a de f á c i e s a r q i l o s a , onde se o b s e r v a uma s o q u i n c i a de a r e t i n o s a r g i l o s o s , a t e a r g i l a s , e x t r e m a m e n t e f r i á v e l , com c o r e s m u i t a s vezes a v e r mel nadas e a r r o t e a d a s , d i s p o s t a s em camadas h o r i z o n t a i s ou em l e n t e s . A e s p e s s u r a c r e s c e no s e n t i d o da f a i x a H t o r â n i a com um v a l o r raaxiaio de 30 m.íVjrie mapas n ?s1 0 e 1 1 } ,

1 _/FGETACAO

Os s f e i o s com ^eves t i mento v e g e t a l da. área e s t u d o p e r f a z e m um t o t a l de a p r o x i m a d a m e n t e 1.268

2

km , • :-ndo-se era v i s nu a a r e a da G RAN DF. J O Ã O PESSOA com 1.368 K.m'" o as aguas c o n t i n e n t a i s com á r e a s u r b a n i z a d a s

2

com 100 km . ( l e v a n t a d a s em mapas)

As p o r ç õ e s mais s i g n i f i c a t i v a s de ma-t a s ; f 1 o r e s ma-t i s e s ma-t ã o s i ma-t u a d a s nos munio Toios de Sanma-ta R i ma-t a . c e r c a de iAO km^, oue r e p r e s e n t a m 2'] ,2 i da area do m u n í c T -p i o , o J o ã o P e s s o a , com c e r c a de Bo,3 km",que r e -p r e s e n tam 4 0í- da a r e a do m u n i c í p i o .

A c o b e r t u r a v e g e t a l da GRANDE J O Ã O PESSOA a u r e s e n t a apro> í madamen te i ó km" do t e r r i t ó r i o co-ber t o p o r ma ta s / f 1 o res t a s . Recobr i ndo á r e a s d e s c o n t i n u a s , as f o r m a ç o e s f l o r e s t a i s a p r e s e n tam, - se sob a c l a s s i f i c a ç ã o de n o r o t a s LAT IFOL í A DAS do sub - t i o o umi da de encos t a ou mat-s a t l â n t i c a , t e n d o sob as cooas o u t r a s e s t r a t i f i c a ç õ e s

h e r b ã c ' j s , alem de M a n a s e epTf i t a s . No s u b - t i p o ú m i d o de e n c o s t a , des tacam-se as matas da Usina Sao J o ã o p r o x i ma s a Mata dos R e i s , no m u n i c í p i o de Santa R i t a da Chica e no íiiunicfoio de Conde.

Va 1 e t a m b é m de'-: ta c a r , na c l a s s i f i c a ç ã o de v e y e t a c ã o a r b ó r e a , a mata do B u r a q u i n h o e a ma ta do Ti m bo em J o ã o P e s s o a , a mata dos Rei? no T a b u l e i r o p r ó x i m o a Santa R i t a , e a mata da Amem S marqom da r o d o v i a de a c e s s o a C-i b e d i; 1 o , p r ó x i m a do J a r d i m A m é r i c a .

Ouanto as a r c a s c u l t i v a d a s , a GRANDE J0A0 P FSSOA a p r s s en ta 363,5 km, sendo que o mun i c f p i o de

19

Santa Rica tem uma p a r t i c i p a ç ã o cio 20b km' , cue vera a r e -P r e s e n t a r 30 cl o t e r r i t Õ r i o m u n i c i p a 1 .

Ern l i n h a s g e r a i s , a maior p a r t i c i p a çáo é da cana - de-a c u c a r , p a r t í c u l a rmen t e no V a l e da Pa ra í-ba.

Os c o q u e i r a i s predominam em toda a fa i xá do l i t o r a l das margens do r i o da R i b e i r a a t é o povoa d o d e F o r t e V e l h o ,

0s ma nques e a r e a s a 1 a<ja"ve i s a 1 can -r a m •} 0 , i: km' do t e -r -r i t ó -r i o d a G R A N D £ o 0 A O PESSOA. O c o -r -r e m e m t o d os os m u n i c í p i o s , c o m a o :<-. c e ç a o da Cruz do E s p í r i t o San to . Fm Sao t a R i t a , a 1 ca n ç a m 38,6 km'", que c or respondem a

2

5,6 do t e r r i t ó r i o m u n i c i p a l , e em doao Pessoa 19 km que c o r r e s p o n d e r ' a 8,9^ do t e r r i t o > í o m u n i c i p a l . ( V i d e Mapa N9

CRAf!DE__0OAÇ_.PESSOA - JJ_PQ5_ DE COBERTURA^ VEGETAI POR M U N I C Í P I O , , AREAS EM KHZ T a b e l a I - 6 ^•^.^MUNÍCÍPIOS ! CO B. VEGETAL^-....' GRANDE OOAO PES SOA JOÃO PESSOA CABEDE ! RAYEUX LO ; SANTA RITA CRUZ 0 0 ESP .SAÍ1) TO CONDE MATAS OU RO ' RESTAS 415,1 H6.3 9,0 Í i 2,7 j 180,0 61 ,4 76,7 CAPOEIRAS 266 ,4 13.6 4,2 170,8 34,1 4 3 , 3 AREAS CULTI-VADAS 363,5 27,1 3,5 ... 205,0 93,6 2 4 , 8 MANGUES OU AREAS ALAGÁ-V E I S 19,0 _11,1 38,6 13,2 PASTAGENS [ CAMPO LIMPO 131 ,9 _{11 ,3} 1,0 80,0 23,4 ^— -15,2 AREA TOTAL ( K M2) 0) 1 .263,1 "1 57 ,3 26,0 6 7 4 ,4 21 2,5 173,2 FONTE: G E O T É C N I C A S.A. - 1979

BASE : GARTAS 1:100.000 SUDENE. - VÓ"0 1972

(1 ) Area t o t a 1 em km*" de c o b e r t u ra %> epe t a l . N ã o e s t ã o i n c l u í d a s as á r e a s ur ba n i za das nem as a nu-* s c o n t i n e n t a i s .

21 C A P Í T U L O I I R E V I S Ã O B I B L I O G R Á F I C A - I N T R O D U Ç Ã O A p r e s e n t e Rev ?são B i b l i o g r á f i c a » v i -sa i n i c i a l m e n t e a b o r d a r a l g u n s a s p e c t o s s o b r e as P o t e n c i a l i d a d a s dos Recu r s o s H f d r i cos , e n f o c a n d o o p r o b l e m a no B r a s i l e no N o r d e s t e , e p r i m o r d i a l m e n t e , e l a b o r a r uma a n ã l i s e de algumas m e t o d o l o g i a s de m a i o r e v i d ê n c i a nos e s t u dos de P o t e n c i a l i d a d e s H í d r i c a s , c o m e n t a r s u c i n t a m e n t e t a i s m é t o d o s , dando p o r é m m a i o r ê n f a s e ao d e s e n v o l v i m e n -t o da m e -t o d o l o q i a u -t i l i z a d a no p r e s e n -t e e s -t u d o . V a l e poreiíi r e s s a ) t a r que n ã o f o i e n c o n t r a d a b i b l i o g r a f i a { n a c i o n a l ou e s t r a n o e i r a ) que d e s e n v o l v e s s e o a s s u n t o de modo e s p e c f f i c o , f o r

n e t e n d o d i r e t r i z e s ao es t u d o de Potenc i a i i des , mesmo em se t r a t a n d o de um a s s u n t o , que se c o n s t i t u e a p r i m e i r a fi-t a pa ã s a fi-t i s f a ç ã o da c r e s c e n fi-t e demanda de agua p e l a s popu 1 a coes u r b a n a s , ou mesmo , p a r a o desenvo1v i mento de q u a l q u e r e s t u d o de um p l a n e j a m e n t o de Recu r s o s H í d r i c o s , Cor, ta n t o que . as me todo 1 oq i as a q u i d e s e n v o l v i d a s f o -ram p e s q u i s a d a s ;} un t o às e n t i d a d e s qo v e r n a m e n t a i s que de~ s envo1ve m os p r o g ramas de R e c u r s o s H í d r i c o s no pa í s .

uinvFRPirwDe FFDFRit n« PARAÍBA

Cco-dei.KCãr. ScSrrtei í« lís-Bmáascto 8aaAp!Í5i9 Vebn. M tf*3t 321 7222-8 355

m.WU- Campi nu Uni mie - Paraíba

2 A - ALGUNS ASPECTOS SOBRE AS POTENCIALIDADES DOS RECURSOS H Í D R I C O S

Todos os g r a n d e s desafios que a humanj dade e n f r e n t a , todas as suas aspirações de uma vida melhor, com mais d i g n i d a d e , j u s t i ç a e s e g u r a n ç a r e q u e r e m um uso c r e s -cen te de agua ,

D u r a n t e s é c u l o s , o homem d e s p e r d i ç o u á g u a , c e r t o de que ela se renovaria e se p u r i f i c a r i a i n d e f i n i d a mente. Hoje es tamos c o n v e n c i dos de que a aqua r e p r e

-sentft um dos p r o b l e m a s s o c i o - e c o n õ m i c o s mais g r a v e e u r a e Í t e s de nosso tempo .

A m a i o r p a r t e da aqua e n c o n t r a d a sob r e a t e r r a provem s o sob r e t u d o da e v a p o r a ç ã o da camada s u -p e r f i c i a l do oceano - Sob a f o r m a de -p r e c i -p i t a c õ e s , e i a a i i m e n t a os r e s e r v a t ó r i o s n a t u r a i s que sao os r i o s e os l a g o s . 0 oceano age como um g i g a n t e s c o a p a r e l h o de d e s s a l i n í z a ç ã o e de r e c o n s t i t u i ç ã o q u a n t i t a t i v a e q u a l i t a t i -va das f o n t e s de agua d o c e .

Segundo dados r e c e n t e s , o volume de agua da t e r r a é c a l cu 1 a do em 1.386 m i l h õ e s de q u i l ó m e t r o s c ú b i c o s . Como a m a i o r p a r t e dessa agua e composta p e l a s

3 aques s a l g a d a s dos mares e oceanos ( 1.338 m i l h õ e s de km , i s t o e , 96,5 p o r c e n t o do t o t a 1 ) 5 os 3,5': r e s t a n t e s r e g r e

sentam a aoua doce i n d i s p e n s á v e l ã v i d a ( 4 8 m i l h õ e s de

3 3 km' ) . Desta agua d o c e , 7S"i (36 m i l h õ e s de km") se encon

t ram em es t a do s o l i d o f o r m a n d o as c a l o t a s p o l a r e s e q e l e i r a s . A quase t o t a l i d a d e dos r e s t a n t e s e s t a nas

3

p r o f u n d e z a s da t e r r a , (1.176 m i l h õ e s de km , i s t o e ,. . . £i-,b" e so uma p a r t e i n f i n i t e s i m a l ( 0 , 2 4 m i l h õ e s de km") , a que provem dos r i o s , l a g o s e o a n t a n s i s , oode s e r 5"j?Li,'I