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Aula 06 ufabc

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Química Orgânica

4

º

Edição

Paula Yurkanis Bruice

Aula 6

Reações de

Substituição em

Haletos de Alquila

(2)

O que é uma reação de substituição?

O átomo ou grupo, que é substituído ou eliminado nestas reações, é chamado grupo abandonador ou grupo de

(3)

Haletos de alquila têm grupos abandonadores relativamente bons.

Como os haletos de alquila reagem?

RCH2 X X= F, Cl, Br, I Nu:- + C X C Nu + X -δ+ δ -δ+ δ -Alternativamente… Nu:- + C X C+ δ+ δ- + X -C+ C Nu

(4)

Como um nucleófilo substitui o halogênio, estas reações são conhecidas como reações de substituição nucleofílica.

O mecanismo de reação depende, predominantemente, dos seguintes fatores:

• concentração do nucleófilo • estrutura do haleto de alquila • natureza do grupo de partida • reatividade do nucleófilo

(5)

O Mecanismo de uma Reação S

N

2

Considere a lei de velocidade empírica da reação: v = k[CH3Br][OH-]

(6)

Três Evidências Experimentais que Suportam o

Mecanismo de Reação S

N

2

1. A velocidade da reação depende da concentração

do haleto de alquila e do nucleófilo.

2. A velocidade da reação com determinado nucleófilo

diminui com o aumento do tamanho dos haletos de

alquila.

3. A configuração no produto substituído é invertida em

relação à configuração no reagente haleto de alquila

quiral.

(7)
(8)

Um substituinte volumoso no haleto de alquila reduz a reatividade do haleto de alquila: impedimento estérico.

Reatividade relativa de haletos de alquila em reações SN2:

haleto de metila > haleto de alquila 1o > haleto de alquila 2o > haleto de alquila 3o

mais reativo menos reativo (não reage!!!)

(9)

Diagramas da coordenada de reação:

a)reação SN2 de brometo de metila

b)reação SN2 com um brometo de alquila impedido.

(10)

Conseqüência Estereoquímica do ET

A reação SN2 ocorre com inversão de configuração (inversão de Walden). • ataque do nucleófilo pelo lado inverso do grupo de partida (“por trás”).

A inversão de configuração pode ser observada com a utilização de um

(11)

Reações SN2 são Influenciadas pelo Grupo Abandonador (Grupo de Partida – GP)

(12)

‘Qualidade’ do Grupo de Partida

•quanto mais fraca a base, melhor é o GP.

•quanto mais forte o ácido correspondente, melhor o GP. •maior estabilidade da base.

(13)

-O Nucleófilo Influencia uma Reação S

N

2

A nucleofilicidade é uma medida da rapidez com que um nucleófilo é capaz de atacar um átomo deficiente em elétrons (eletrófilo).

A nucleofilicidade é medida pela constante de velocidade (k), quanto maior k, maior a nucleofilicidade.

A basicidade é determinada pela constante de equilíbrio de dissociação do ácido correspondente (Ka)

(14)

O Nucleófilo Influencia uma Reação S

N

2

Nucleófilos carregados são mais fortes:

HO– > H 2O CH3O– > CH 3OH –NH 2 > NH3 CH3CH2NH– > CH 3CH2NH2

Quanto maior a basicidade, maior a nucleofilicidade:

NH3 > H2O ~ ROH

-NH

2 > -OH > F

(15)

Nucleófilos com átomos centrais da mesma família

mas de períodos diferentes

Nucleófilo maior é mais forte, apesar da sua basicidade ser menor.

I- > Br- > Cl- > F

-(válido para solventes polares próticos, p. ex.: H2O e álcoois)

(16)

Nucleófilos com átomos centrais de períodos

diferentes

maior ligação no ET

(17)

O Efeito do Solvente na Nucleofilicidade

(18)

Solvatação de Íons por um Solvente Polar Prótico

•Interação íon-dipolo e ‘de pontes de hidrogênio’

Estabilização de ânions através de ligações de hidrogênio.

Estabilização de cátions através de interações íon – dipolo.

(19)

Solvatação de Íons por um Solvente Polar Aprótico

•Somente interação íon-dipolo

Estabilização de ânions não é possível: não pode formar

ligações de hidrogênio.

Estabilização de cátions através de interações íon – dipolo.

(20)
(21)

Efeito de solventes polares próticos e dipolares

apróticos sobre reações S

N

2

Solventes próticos solvatam bem ânions. As interações de ligação de hidrogênio são mais fortes entre o solvente e uma base forte do que entre o solvente e uma base fraca.

•densidade de carga, na base forte é maior.

Por isso, o fluoreto, que faz fortes interações de ligação de hidrogênio com o solvente polar prótico, é um melhor

nucleófilo em um solvente não polar ou polar aprótico.

Solventes polares apróticos, tais como DMSO e DMF

facilitam as reações de nucleófilos iônicos, pois solvatam muito bem cátions, mas não solvatam ânions.

(22)

A Nucleofilicidade é Afetada por Efeitos Estéricos

Etóxido e terc.-butóxido possuem basicidade similar, porém o etóxido é um nucleófilo

melhor devido ao impedimento estérico no

terc.-butóxido.

(23)

Uma reação S

N

2 procede na direção em que a

base mais forte substitui a mais fraca

(24)

Reações de Substituição Nucleofílica de

Primeira Ordem: S

N

1

Evidencias Experimentais da Reação SN1:

1. A velocidade de reação depende somente da concentração do haleto de alquila.

2. A velocidade de reação é favorecida pela presença de grupos volumosos substituindo o haleto.

3. Na substituição de haletos de alquila quirais, é obtida uma mistura racêmica como produto de reação.

(25)

Dependência da velocidade da reação com a

estrutura do substrato

(26)

Mecanismo da Substituição Nucleofílica de

Primeira Ordem: S

N

1

(27)

Diagrama da Coordenada de Reação para uma

Reação S

N

1

Reatividade relativa em reações SN1: haleto 3º > 2º > 1º > metila (não reage!). •relacionado à estabilidade do carbocátion intermediário formado.

(28)

O Efeito do Grupo de Partida e do Nucleófilo em

uma Reação S

N

1

Quanto melhores o GP maior a velocidade da reação

•Efeito análogo ao na SN2 (na SN1 o efeito do GP é maior!?)

O nucleófilo não tem efeito sobre uma reação SN1:

•Nem a ‘qualidade’ nem a concentração do NUC influenciam a

velocidade da reação SN1.

(29)

Estereoquímica da Reação S

N

1

O carbocátion intermediário de reação leva à formação de dois estereoisômeros.

(30)

A Estereoquímica de Reações S

N

1

Se o grupo abandonador, em uma reação SN1, estiver ligado em um centro quiral, forma-se um par de enantiômeros como produto da reação.

(31)

A Estereoquímica de Reações S

N

2

se o grupo abandonador, em uma reação SN2, estiver ligado em um centro quiral, forma-se um único enantiômero com a configuração absoluta invertida como produto da reação.

(32)
(33)

Quando um haleto de alquila pode sofrer SN1 ou SN2:

• haletos de alquil secundários

a) a concentração do nucleófilo, b) a reatividade do nucleófilo, e

c) a polaridade do solvente da reação

determinarão qual mecanismo será predominante.

A reação SN2 é favorecida por alta concentração de um nucleófilo forte em um solvente polar aprótico.

SN1 é favorecida por baixa concentração de um

nucleófilo ou por um nucleófilo fraco em um

(34)

Compostos Organometálicos

Um composto organometálico faz ligação carbono–metal:

Polarização da Ligação C-Metal:

Esta polarização é contrária à de C-heteroátomo normalmente observada em compostos orgânicos.

O carbono possui carga parcial negativa!!!

Este fato determina a reatividade destes compostos (nucleófilos de carbono)

(35)
(36)

Preparação de Compostos Organomagnésio

(Reagente de Grignard)

(37)

Preparação e Propriedades de compostos

organometálicos

Haletos de alquila, haletos de vinila e haletos de arila

podem ser usados na preparação de compostos organolítio e organomagnésio.

Compostos organometálicos possuem um carbono com

carga parcial negativo e são utilizados como nucleófilos que reagem com vários eletrófilos (haletos de alquila, compostos carbonílicos).

Compostos organometálicos são bases muito fortes e fazem reações ácido-base com ácidos com por exemplo água.

(38)

Reação de Reagente de Grignard com Haletos

de Alquila

Compostos organometálicos reagem como nucleófilos, por exemplo com haletos de alquila (SN2):

Este tipo de reação é importante na QO sintética pq. ocorre a formação de uma ligação C-C.

Referências

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