• Nenhum resultado encontrado

matemática através de dobraduras - artigo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "matemática através de dobraduras - artigo"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

¹ Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da CAPES - Brasil. 2

Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da CAPES - Brasil. 3

Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da CAPES - Brasil. 4

Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da CAPES - Brasil. A ARTE DO FAZER MATEMÁTICA ATRAVÉS DE UMA OFICINA

PEDAGÓGICA

Anna Celestina Fonseca de Medeiros Alves – anna_celestina@hotmail.com1 Adriano Cavalcante da Silva – adricat@bol.com.br2 Giresse Ribeiro de Silva – giressersilva@hotmail.com3 Nayara Suyanny de Oliveira Lopes – suyanny.mat@gmail.com4 Resumo: O presente trabalho visa relatar a construção de uma oficina pedagógica desenvolvida por bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN na cidade de Mossoró. Busca apresentar os passos desenvolvidos pela equipe na referida oficina. Para isso, procura mencionar os planos de desenvolvimento de cada conteúdo e encontro articulando uma reflexão acerca desse processo de construção do conhecimento matemático. Visto que as discussões de práticas educativas inovadoras fazem parte dos objetivos do PIBID, onde encontramos na oficina pedagógica a arte do fazer matemática.

PALAVRAS-CHAVES: Oficina pedagógica; Práticas inovadoras; Reflexão; Saberes.

INTRODUÇÃO

Inicialmente o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência é promovido com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Ministério da Educação (CAPES/MEC), da Secretaria de Educação Superior (SESU) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), onde visa fomentar a iniciação à docência de estudantes da Educação Superior e preparar a formação de docentes em nível superior, em cursos de licenciatura presencial plena, para atuar na educação básica pública.

Na estrutura do referido programa encontramos um Projeto Institucional com seus devidos esclarecimentos e um Subprojeto dos cursos de licenciaturas envolvidos como o curso de licenciatura em matemática com a seguinte proposta de trabalho “A Construção de um Espaço Facilitador da Aprendizagem Matemática” sendo estruturado

(2)

por uma coordenadora bolsista e outra voluntária; dois supervisores bolsistas e vinte estudantes bolsistas.

O subprojeto da área de matemática tem a finalidade de garantir a formação dos futuros professores de matemática nos requisitos que expressa às diretrizes curriculares nacionais consolidando o perfil estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso e montar nas escolas de educação básica um espaço adequado para ser utilizado como recurso metodológico auxiliador no processo de ensino aprendizagem de matemática que estimule a criatividade dos professores e alunos no trabalho diário de sala de aula e extra-sala de aula.

Em relação às escolas escolhidas foi utilizada como referência a opção de trabalhar métodos e técnicas de ensinos com ações diversificadas e em diferentes ambientes sociais e a observância nos critérios dos projetos institucionais apresentados pela CAPES em relação à escolha das escolas.

É recomendável que as instituições, comprometidas com a educação de sua localidade/região, desenvolvam as atividades do projeto tanto em escolas que tenham obtido Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB abaixo da média nacional como naquelas que tenham experiências bem sucedidas de ensino e aprendizagem, a fim de apreender as diferentes realidades e necessidades da Educação Básica e de contribuir para a elevação do IDEB, aproximando-o do patamar considerado no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.

(Portaria n◦ 260, 2010, p. 3) Com essa organização a equipe de matemática precisa realizar a montagem do Laboratório de Ensino da Matemática – LEM que é espaço onde alunos (as) e professores (as) realizam atividades, de forma interativa, com material concreto. Para isso contamos com o seguinte planejamento: preparação das oficinas pedagógicas; treinamento dos estudantes monitores da escola; a construção do material de acervo para o LEM da escola e a promoção do evento de instalação.

Nesse sentido buscamos com esse trabalho apresentar o desenvolvimento de preparação da oficina “Método prazeroso de aprender matemática” que visa explorar o uso de tabelas para estudo das operações fundamentais; o uso do quadriculado para estudo da multiplicação; usando os dedos das mãos como instrumento de cálculo; matemática versus origami; aprender integradamente aritmética, geometria e álgebra; descobrindo e inventando sequências; estimando medidas; o uso da escala no dia-a-dia; a calculadora nas aulas de matemática; conhecendo os fundamentos das operações com juros.

(3)

Nessa apresentação da oficina mencionada procura-se, por parte da equipe composta de 4 bolsistas, mediante análise bibliográfica no contexto da educação matemática fazer uma reflexão acerca do processo de construção de cada encontro estruturado e organizado.

MÉTODO PRAZEROSO DE APRENDER MATEMÁTICA

A oficina “Método prazeroso de aprender matemática” foi organizada e planejada em 8 encontros, cujo objetivo será explorar com público alvo a articulação dos conteúdos com os materiais concretos e técnicas didáticas favorecendo uma matemática divertida e prazerosa. Nessa ideia apresentamos a estrutura desenvolvida no planejamento de cada encontro ficando na responsabilidade dos integrantes da equipe a organização de dois encontros. Nessa construção coletiva procuramos desempenhar o nosso trabalho segundo Mütschele e Filho (1995):

Motivando a aprendizagem, seremos capazes de cooperar para renovar a educação. Deixando nosso aluno construir sua aprendizagem e sendo os facilitadores dela, chegaremos a uma escola dinâmica, rica de experiências, ligada à realidade, de forma que nosso aluno sejam capazes de compreender a vida e de trabalhar melhor em benefício próprio.

Com essa motivação apresentada que edificamos o nosso trabalho e aproveitamos o espaço para fazermos a apresentação dos referidos encontros com os respectivos planejamentos.

O primeiro tem como titulo O uso de tabelas para estudo das operações

fundamental com o objetivo de construir materiais manipuláveis que facilitem na

aprendizagem das operações matemáticas. Explorando as operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação e divisão) e os conjuntos numéricos, com a utilização de material de fácil acesso, tais como: caixa matemática com desafios, lápis grafite, papelão, pincel atômico (preto, azul ou vermelho), cartolina, fita adesiva transparente, tesoura, meia folha de isopor de 2 cm de espessura, 100 tampas de garrafa de refrigerante, cola de isopor e 1,50 cm de cordão. Como estratégia didática, utilizaremos a metodologia dialógica e participativa organizada na seguinte dinâmica: Inicialmente será feito a apresentação da caixa matemática com os desafios; Com slides apresentaremos um pouco da história dos números e as definições das operações e conjuntos envolvidos; Também iremos calcular com os dedos das mãos; Em seguida realizaremos a construção das tabelas; Depois

(4)

apresentaremos o método de multiplicação védica; Por fim apresentaremos a resolução da multiplicação de polinômios através de tabelas e encerrando com uma mensagem de Mahatma Gandhi.

Já o segundo tem como titulo Descobrindo e inventando sequências e estimando

medidas com o objetivo de construir materiais manipuláveis que facilitem na

aprendizagem das sequências e das diversas formas de medidas. Explorando assim a definição de sequência; progressão aritmética e geométrica; Medida de comprimento; Medida de superfície; Medida de volume; Medida de massa; Medida de tempo fazendo uso de material de fácil acesso, tais como: cartolina ou papelão, cola, tesouras, calculadora, pincel atômico (preto, azul ou vermelho), lápis hidrocor, régua, trena, fita métrica, balança portátil, caixa de papelão, fita adesiva e algumas embalagens, latas e caixas de produtos de supermercados. Contando com uma metodologia dialógica e participativa organizada na seguinte dinâmica: Inicialmente será feito alguns desafios lógicos; Com os slides apresentaremos um pouco da história e da definição de sequência com algumas atividades; Em seguida construiremos o bingo das progressões; Utilizaremos a calculadora para explorar o assunto sequência; Sobre o assunto de medidas primeiramente realizaremos uma atividade de investigação, depois conversaremos sobre que formas de medidas são conhecidas pelo público e em continuidade apresentaremos as diversas formas de medidas mais utilizadas; Depois iremos construir um material concreto que explore noção de medida; Após faremos uso dos materiais construindo; Por fim apresentarei os slides “a beleza dos números”.

Nessa construção da oficina encontramos mais dois encontros cujas temáticas são:

Matemática versus Origami que tem como objetivo, a partir do origami, trabalhar alguns

conteúdos da geometria plana e espacial será desenvolvida com uma metodologia dialógica, a princípio abordaremos os alunos acerca dos conhecimentos prévios dos mesmos, logo após levaremos os alunos a compreender os conceitos geométricos envolvidos nas dobraduras, e a partir delas explorar conceitos matemáticos, utilizaremos o origami como forma de aprender geometria através das dobraduras, para isso utilizaremos o material indispensável para a elaboração da mesma: papel colorido. Faremos uso ainda do computador, data show, apostila com conteúdos que se podem trabalhar as dobraduras e imagens das mesmas como formas facilitadora da construção do origami de cada um. A mesma será apresentada através de slide aos alunos o tema, os objetivos, e a partir daí

(5)

desenvolver as dobraduras sempre tendo em vista os conceitos matemáticos que podem ser explorados por meio do origami, por fim, como forma de avaliação, faremos uma recapitulação dos conteúdos aprendidos ao longo do encontro; tendo em vista a aprendizagem dos alunos por meio das dobraduras.

Em Aprender integradamente aritmética, álgebra e geometria, cujo objetivo é estudar esses conteúdos de forma integrada, já que ao aluno é comum o estudo das mesmas de forma separada, levaremos os alunos a perceberem a utilização desse método como forma facilitadora na aprendizagem. A princípio estudaremos os conceitos de cada um dos conteúdos, logo após lançaremos questões avaliando os conhecimentos prévios dos alunos de cada um dos conteúdos e a partir daí iniciaremos o estudo desses de forma integrada. Os conteúdos abordados serão: geometria plana, equações do 1º e 2º grau e produtos notáveis. E por fim, realizaremos uma avaliação recapitulando os conceitos aprendidos.

Continuando os encontros temos Conhecendo as operações fundamentais com

juros que tem como objetivo oferecer aos alunos ferramentas com utilidades que melhor

facilitem a aprendizagem dos mesmos para uma maior compreensão dos conteúdos matemáticos envolvidos, além de orientações voltadas para o uso e aplicações da matemática financeira. Nessa oficina serão abordados os conteúdos porcentagem, razão, proporção, fração, multiplicação, divisão e regra de três. Utilizar-se-á como material didático as calculadoras comerciais e científicas e também materiais disponíveis no Laboratório de Ensino de Matemática.

O outro encontro planejado foi O uso dos dedos das mãos como instrumento de

cálculo e o uso da calculadora, nessa oficina o objetivo será oferecer aos alunos

ferramentas com utilidades que melhor facilitem a aprendizagem dos mesmos para uma maior compreensão dos conteúdos matemáticos envolvidos, além de orientações voltadas para o uso correto da calculadora. Os conteúdos abordados nessa oficina serão as operações fundamentais da matemática (adição, subtração, multiplicação e divisão), além de potenciação e radiciação, para isso serão utilizados os materiais didáticos como blocos de anotação, lápis, borracha, tabuada e calculadoras, além de materiais disponíveis no Laboratório de Ensino de Matemática (LEM). Terá como metodologia um estudo básico sobre o uso da calculadora, identificando suas respectivas funções, bem como suas aplicações. Em seguida, será apresentada a tabuada para uma breve explanação de suas

(6)

operações básicas para assim, inserir as técnicas de manusear com os dedos das mãos para se deduzir os cálculos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Inicialmente, pensou-se na Leitura e pesquisa com materiais específicos para preparação da referida oficina destacando conteúdos particulares a serem apresentados na escola, explicitando aqui a importância de tal experiência. Assim, expomos o conhecimento vivido para um posterior estudo dinâmico centrado na troca de experiências com alunos e professores participantes do projeto realizado por acadêmicos de áreas afins destinadas a pesquisa para trilhar novos e possíveis caminhos para o exercício da prática docente. Portanto, com este trabalho podemos ver a importância e perceber a necessidade de se trabalhar com consciência à educação construtivista.

O conhecimento da matemática é essencial para todos os membros da sociedade, trazendo a possibilidade de participação de todos nos processos democráticos e não sendo, em sua escolha profissional, impedidos de avançar. Os indivíduos devem ser capazes de compreender e aplicar as ideias matemáticas. Por isso é de extrema relevância estudar a funcionalidade da persistência na aprendizagem das matemáticas e a forma como as atitudes de um aluno ou aluna em relação a esta disciplina permite a interação com os demais (BARBOSA, 2009, p.141).

Por esta capacidade e possibilidade de participação nos processos democráticos que realizamos esse estudo e construção da oficina em questão, onde partilhamos os conhecimentos adquiridos com os colegas do grupo, o que nos levou a um trabalho em equipe como forma de avaliarmos uns aos outros mediante os materiais já produzidos, fazendo-me perceber a importância do conhecimento partilhado para que também em sala de aula busquemos esse procedimento como meio facilitador do ensino-aprendizagem.

Também gostaríamos de partilhar a alegria que encontramos ao elaborar tal trabalho. Claro que sempre a sala de aula nos proporcionará desafios, sempre o que é novo causará dificuldades, mas após todo esse tempo pesquisando, lendo, escrevendo podemos nos alegrar com o projeto que nos possibilitou crescer profissionalmente, alargou nossos horizontes mediante a profissão docente e fomentou em nós o desejo de buscar sempre, partilhar os conhecimentos e inovar em sala de aula.

Dentro do propósito da Educação Matemática, a metodologia de trabalharmos a matemática com jogos tem sido tema de grande interesse e de estudos, apresentando bons

(7)

resultados quando utilizada em sala de aula. Um dos objetivos dessa dinâmica é que os alunos possam ser autores do seu conhecimento e aprendizado através do desenvolvimento de atividades nas quais possam utilizar suas próprias estratégias, argumentando e se apropriando das situações-problema apresentadas. Nessa perspectiva, o ensino da matemática não é apenas uma das atividades desenvolvidas pelo professor.

Portanto, em vez de apresentar o conteúdo pronto para depois aplicá-lo em situações-problema, faremos diferente, aplicaremos primeiramente a situação-problema e consequentemente administramos os conteúdos matemáticos. São essas situações que farão surgir à necessidade do desenvolvimento de novos conteúdos. Dessa maneira, sairemos da linha do chamado ensino tradicional, neste ensino, os alunos não assumem nenhuma responsabilidade pelo processo de aprendizagem e seguem o professor e os livros didáticos sem nenhum questionamento, pois acreditam que os mesmos são os que possuem maiores conhecimentos.

Dessa forma, nesse processo o erro deve ser encarado positivamente, pois faz parte da construção de ideias. Trabalhando dessa forma, com oficinas matemáticas com criação de jogos, os alunos estão pensando matematicamente ao invés de apenas memorizar regras e fórmulas. Uma das contribuições dessa metodologia é o desenvolvimento dos próprios meios para o desenvolvimento do pensamento matemático.

Assim a proposta de oficina a ser realizada por professores de escola como por alunos universitários de licenciatura em matemática, serve como uma motivação para a procura constante de uma formação continuada, como aqueles que ainda se encontram em sua formação inicial, para que possam aprofundar seus conhecimentos sobre o tema e futuramente aplicar atividades diferenciadas em suas aulas.

BIBLIOGRAFIA

MÜTSCHELE, M. S.; FILHO, J. G. Oficinas Pedagógicas: a arte e a magia do fazer na escola. 3◦ edição. São Paulo: Editora Loyola. 1995.

Portaria nº 260, de 30 de dezembro de 2010. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Disponível em: www.capes.gov.br. Acesso em: 20/03/2011. BARBOSA, E. H. S. C. Aprendizagem matemática: uma questão de atitudes. In:

Referências

Documentos relacionados

[r]

debêntures realizadas no período, bem como aquisições e vendas de debêntures efetuadas pela Emissora: (Artigo 12, alínea e, inciso XVII da Instrução CVM 28/83).. •

debêntures realizadas no período, bem como aquisições e vendas de debêntures efetuadas pela Emissora: (Artigo 12, alínea e, inciso XVII da Instrução CVM 28/83).. •

A totalidade dos recursos obtidos por meio desta 1ª Emissão de Debêntures foram utilizados pela Emissora para [i] aquisição de novos terrenos ou desenvolvimento de

De acordo com isto, em 2017, para além da manutenção plena da atividade do arquivo analógico, manteremos o mesmo nível de oferta de exibição museológica

Para chegar à definição de empatia, ela trata, no primeiro capítulo sobre a Essência do Ato de Empatia, de explicitar o sujeito como um indivíduo psicofísico diverso de

● A construção e validação de questionários para avaliação da qualidade de vida e satisfação com o tratamento de doentes adultos com Diabetes Mellitus tipo

[40] Uma hipótese implícita quando o método de captura-recaptura é usado para estimar o tamanho de uma população é a de que quando os indivíduos são marcados no processo de