Faculdade de Ciências Médicas e Paramédicas Fluminense
CURSO DE PSICOLOGIA
ALCIMARA DE OLIVEIRA MENEZES BOM FIM
ELISÂNGELA ALMEIDA DE SOUZA GARGANO
MARIA CATARINA SIQUEIRA SANTOS
PAULO ROBERTO DE SOUZA
PERCEPÇÃO DE RISCO X COMPORTAMENTO DE RISCO
Nilópolis 2010
Faculdade de Ciências Médicas e Paramédicas Fluminense
CURSO DE PSICOLOGIA
ALCIMARA DE OLIVEIRA MENEZES BOM FIM
ELISÂNGELA ALMEIDA DE SOUZA GARGANO
MARIA CATARINA SIQUEIRA SANTOS
PAULO ROBERTO DE SOUZA
PERCEPÇÃO DE RISCO X COMPORTAMENTO DE RISCO
Trabalho apresentado como critério parcial para conclusão do curso de psicologia na Sociedade Educacional Fluminense
Professora Beatriz Fróes
Disciplina: Processos Básicos I (Percepção)
Nilópolis 2011
SUMÁRIO
1. PERCEPÇÃO DE RISCO ... 4
1.1.AIMPORTÃNCIADERECONHECEROSRISCOS ... 4
1.2.AVALIAÇÃODERISCO ... 5
1.3.FORMASDEAVALIAROSRISCOS ... 5
2. COMPORTAMENTO DE RISCO ... 8
2.1.ATIVIDADESCOMPORTAMENTAIS ... 8
2.2.AVALIAÇÃODOCOMPORTAMENTODERISCO ... 9
3. CONCLUSÃO ... 11
1. PERCEPÇÃO DE RISCO
A percepção de risco é fundamental para nos proteger. O trabalhador precisa se identificar do perigo e o risco que está exposto. A percepção de risco é a capacidade da pessoa de reconhecer as situações ou condições que a expõe em risco.
A percepção de risco é necessária estar presente em nossas vidas, não somente no trabalho, mas em todas as áreas. No trabalho somos expostos a acidentes, com a saúde precisamos nos precaver para que tenhamos uma vida saudável, os jovens muitas vezes são atingidos com doenças contagiosas por não perceberem o risco que correm, muitas vezes, adquirindo o vírus da AIDS, que tem levado à morte prematura de muitos
É necessário identificar a freqüência em que estamos expostos ao perigo determinado pelo risco e quantificação da intensidade dessa exposição.
1.1. A IMPORTÃNCIA DE RECONHECER OS RISCOS
No local de trabalho, os trabalhadores por não reconhecerem os riscos que estão expostos, manipulando ou se expondo a agentes físicos, químicos e biológicos, situações de deficiência ergonômica ou riscos de acidentes, podem comprometer a saúde do trabalhador em curto, médio e longo prazo, provocando lesões imediatas, doenças ou a morte, além de prejuízos de ordem legal e patrimonial para a empresa.
Quem conhece os riscos e sabe como agir pode diminuir muito a sua vulnerabilidade e ainda ajudar o outro a se proteger.
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1.2. AVALIAÇÃO DE RISCO
É o processo de perceber os riscos existentes e saber avaliar se um risco é ou não tolerável e quais são as conseqüências.
Na Figura 01 temos um trabalhador em situação de risco porque trabalha um uma altura que lhe traria risco de morte, mas mesmo assim com pouca segurança (sem capacete, sem cinto adequado e em posição perigosa).
Figura 01 – Trabalhador em situação de risco no trabalho
1.3. FORMAS DE AVALIAR OS RISCOS
Existem duas modalidades básicas de avaliação. Avaliação qualitativa, também conhecida como preliminar e avaliação quantitativa, para medir, comparar e estabelecer medidas de eliminação, neutralizando ou controlando os riscos.
A forma mais simples de avaliação ambiental é a qualitativa, na avaliação qualitativa utiliza-se apenas a sensibilidade do avaliador para identificar o risco existente. Exemplo: No caso de um vazamento de gás de cozinha, o sentido do olfato nos ajuda a identificar o perigo.
Na avaliação quantitativa, apura-se a intensidade da exposição ao risco e são necessários o uso de método científico e de instrumento e equipamentos destinados à quantificação. Exemplo: medir o nível de ruído de uma máquina, utiliza-se um medidor de pressão sonora.
Figura 02 – Fiscal usa medidor de pressão sonora para apurar os decibéis
Para avaliação quantitativa, usa-se apenas instrumentos eletrônicos, para avaliação qualitativa usamos os sensores biológicos, em complementação aos eletrônicos.
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Figura 03 – Funcionário mede a pressão sonora no ambiente de trabalho
Sensores biológicos são os sentidos, como através da visão pode-se perceber um buraco no chão, da audição percebe-se o barulho de uma explosão, do tato um escorregão que promove a queda, do paladar em um alimento estragado, do olfato o cheiro de um vazamento de gás. Todos esses sentidos são inerentes aos seres humanos, todos possuem com instintos e proteção.
2. COMPORTAMENTO DE RISCO
Comportamento de risco pode ser definido como participação em atividades que possam comprometer a saúde física e mental do ser humano. As pessoas não param para refletir e muita vez corre-se riscos desnecessários.
2.1. ATIVIDADES COMPORTAMENTAIS
Há várias formas de se estar exposto ao risco. A pessoa apresenta um comportamento de risco quando não respeita a diversidade humana, quando deixa de respeitar o direito do próximo, quando não se responsabiliza pela saúde mental e física, quanto não se tem um modo saudável de alimentação. Quando não sabe se defender de situações violentas, expondo-se a ser agredida ou violentada, quando não se consegue pensar por si mesmo e assumir a suas opiniões – o que muitas vezes a leva a discussões insensatas, quando se tem medo de demonstrar o que realmente sente – se achando forte, quando é fraco, quando usa droga – mesmo as permitidas, mas são prejudiciais à saúde, quando tem relações sexuais esquecendo-se de usar preesquecendo-servativos, correndo o risco de esquecendo-ser afetada por uma doença contagiosa, quando não se está suficientemente informado sobre um assunto e esconde sua ignorância, quando faz qualquer coisa para chamar a atenção – para que os outros o admirem, quando está em um carro que está sendo conduzido em alta velocidade colocando a sua vida em jogo, assim também como a vida de terceiros, quando se atravessa a rua sem olhar, podendo ser atropelado, quando se joga em um mar revolto, ou em uma piscina sem saber nadar, correndo o risco de afogar-se.
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Figura 04 – A pessoa pode colocar-se em situação de risco
2.2. AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE RISCO
O conceito de risco deve ser compreendido da forma mais abrangente possível, ultrapassando os critérios biomédicos e atingindo variáveis sociais e de comportamento. Desse modo, a avaliação deve incluir características do próprio indivíduo, de sua família e da sociedade na qual está inserido, através de seus variados grupos de referência (amigos, escolas, trabalho, área de saúde, justiça, nível sócio-econômico, inserção cultura e políticas governamentais).
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3. CONCLUSÃO
Muitas vezes se percebe os riscos, mas não se acredita que irão acontecer, o indivíduo se expõe ao perigo e o pior sempre acontece. Por isso, é necessário um trabalho de conscientização da percepção de risco, para que se possa identificar e analisar a diversidade de riscos que se está exposto no dia-a-dia.
Ao buscar assumir um comportamento que se evite riscos, é necessário reconhecer que os riscos podem ser realizados à medida que se pensa que os acidentes podem acontecer com os outros. É fundamental levar mais a sério os riscos, evitando os comportamentos arriscados.
REFERÊNCIAS
BLOG da 4. Disponível em: <http://blog-da-4.blogspot.com/>. Acesso em 05/05/2011.
EDUCAÇÃO Sexual. Disponível em: <http://clubedasaude.no.sapo.pt/>. Acesso em 08/05/2011.
FICALIZAÇÃO autua lojas e apreende equipamentos no Centro. Disponível em: <http://www.manaus.am.gov.br/FISCALIZACAO-AUTUA-LOJAS-E-APREENDE-EQUIPAMENTOS-NO-CENTRO/>. Acesso em: 17/05/2011.
JORNAL da pediatria. Disponível em: <http://www.jped.com.br/conteudo. Acesso em: 12/05/2011.
SESI, Saúde e Segurança. Disponível em: <HTTP://sesipr.org.br/saude. Acesso em 12/05/2011.
UNITED Nations Public Administration Network. Disponível em: <http://www.unpan.org/>. Acesso em 05/05/2011.
