ModernizaçãodaGestãoPública

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Índice

Po r D en tro d o Br as il | M od er ni za çã o da G es tã o Pú bl ic a introdução ... 11

Um Estado Mais Eficiente ... 14

Gestão Compartilhada ... 14 Gasto Público ... 15 E - governo ... 18 Gestão de Pessoas ... 20 Atendimento ao Público ... 23 Ambiente de negócios ... 25

Novos Arranjos Institucionais ... 25

Transparência e Controle Social ... 27

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9 Po r D en tro d o Br as il | M od er ni za çã o da G es tã o Pú bl ic a

MOdeRniZAÇÃO dA GeSTÃO PÚBLicA nO BRASiL É permanente o empenho do Brasil em modernizar sua administração pública para garantir uma prestação de serviços adequada à sociedade. Para isso, são implementadas no País políticas públicas setoriais em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável, como proteção social e saúde. O Estado investe em um serviço público cada vez mais profissional, com pessoas mais qualificadas e capacitadas, e, também, na construção constante de canais de diálogo com a sociedade, no aperfeiçoamento dos arranjos institucionais e do marco legal e em programas de melhoria da qualidade do gasto público. Inovações na área de governo eletrônico (e-governo) e aperfeiçoamento dos mecanismos de coordenação administrativa entre governo central, estados e municípios são outras frentes que ilustram o compromisso brasileiro com a melhora da gestão. O objetivo final é assegurar uma administração eficiente, transparente e com foco no cidadão, que é o destinatário das políticas e dos serviços fornecidos pela administração pública brasileira.

ABSTRA

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inTROduÇÃO

O crescimento populacional e econômico, aliado à evolução dos mercados e à complexidade das relações sociais se traduz em demandas por serviços públicos mais sofisticados, em maior quantidade e com mais qualidade. Para estar à altura das exigências da sociedade do século XXI, o desafio que se coloca ao país é a construção de um Estado “inteligente”, que incorpore os avanços tecnológicos, a rapidez e as facilidades da era digital.

A pró-atividade estatal é a característica marcante deste novo momento da sociedade brasileira, com a construção, em ambiente democrático, de um modelo de governança pública baseado no diálogo político e nas inovações em gestão, com a crescente ampliação da capacidade de execução do Estado.

Em um país de dimensões continentais e com mais de cinco mil municípios como o Brasil, a boa gestão pública é condição necessária para o desenvolvimento com sustentabilidade e inclusão social. É por meio de uma gestão eficaz que o governo reúne instrumentos para melhor atender às demandas por políticas inclusivas e por serviços públicos em um ambiente de crescimento e de fortes demandas sociais, com maior conscientização e participação de uma sociedade plural.

Nesse cenário, fez-se necessário repensar o modelo de administração da máquina pública. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em vigor desde maio de 2000, estabeleceu a exigência de planejamento, prevenção de riscos, transparência, equilíbrio das contas e cumprimento de metas.

O equilibro das contas possibilitou ao Estado assumir o compromisso de investir na melhoria da sua capacidade de execução e, assim, prestar serviços adequados e implementar políticas públicas eficazes e eficientes garantindo, ao mesmo tempo, transparência na execução de programas governamentais e acesso desimpedido às informações solicitadas pelo cidadão.

O governo promoveu, recentemente, iniciativas de modernização da gestão pública em áreas como descentralização administrativa, eficiência do gasto público, governo eletrônico, profissionalização de pessoal e transparência pública. Esse conjunto de aperfeiçoamentos foi pensado sob uma perspectiva estratégica, sempre atenta ao plano de desenvolvimento do Brasil.

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12 Po r D en tro d o Br as il | M od er ni za çã o da G es tã o Pú bl ic a Histórico

A máquina pública brasileira passou por um processo de aperfeiçoamento em várias administrações e enfrentou conjunturas econômicas adversas. Uma das conquistas mais importantes do País nesse contexto foi a estabilização da economia na década de 1990, o que semeou o terreno para a retomada de investimentos públicos. Para alcançar esse resultado, o Estado passou por uma reforma gerencial.

Essas mudanças foram impulsionadas pelo retorno ao regime democrático, na segunda metade da década de 1980. A promulgação da Constituição de 1988 fez avançar a reforma do Estado, por meio da ampliação da autonomia administrativa de estados e municípios, a partir de então, responsáveis pela execução de serviços públicos. O texto constitucional substituiu uma linha de administração marcada pelo centralismo.

Entre 1964 e 1985, os poderes e recursos concentravam-se na esfera federal e, ao mesmo tempo, consolidou-se a participação do Estado na economia por meio da expansão de órgãos de execução da administração pública, como empresas estatais e autarquias. Essa estratégia visou atender às demandas econômicas nacionais por meio da transferência das atividades de produção de bens e serviços para instituições controladas pelo Estado. Nas duas décadas anteriores, a administração pública havia se dedicado à criação de novos órgãos para ampliar a agilidade e flexibilidade da gestão, embora o período tenha registrado reformas estruturais tímidas - diferentemente do caráter pioneiro das transformações implementadas a partir da década de 1930, consideradas como ponto de partida da modernização do Estado brasileiro. À época, foi inaugurada uma estratégia de desenvolvimento a partir do Estado que teve como marco a criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP). O DASP foi o órgão central incumbido de modernizar a gestão, com ênfase na meritocracia e no controle.

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uM eSTAdO MAiS

eFicienTe

Para atender às crescentes demandas por serviços e políticas públicas e garantir a eficiência do Estado, o Brasil investe em iniciativas de modernização em áreas como gestão compartilhada, melhoria da qualidade do gasto, E-governo, gestão de pessoas e transparência pública.

Gestão compartilhada

Governo federal, estados e municípios compartilham decisões sobre políticas públicas, execução financeira e gestão. Trata-se de um modelo altamente participativo e, ao mesmo tempo, desafiador. Esse arranjo exige profunda articulação e coordenação entre as partes, uma vez que programas com recursos federais podem ser executados pelos três níveis, sendo que cada caso apresenta suas particularidades, dependendo do pacto federativo nas diversas áreas de atuação do poder público.

O Programa Nacional de Educação, por exemplo, custeado pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) é implementado por estados e municípios com recursos federais e diretrizes nacionais do Ministério da Educação. A cadeia de instâncias para uma ação desse nível implica uma relação estreita entre as três esferas, caso contrário não é possível a entrega de serviços de qualidade à população. Nesse contexto, uma condução eficiente do Estado passa, necessariamente, por aperfeiçoamentos de gestão que viabilizem a coordenação de ações entre atores envolvidos na utilização de recursos comuns.

A modernização da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, é outro exemplo desse esforço. O SUS reúne mais de 63 mil ambulatórios, seis mil hospitais e 367 mil leitos, nas três esferas governamentais, cada qual com comando, responsabilidades e competências próprias. As decisões sobre o sistema são negociadas em fóruns de discussão permanentes. O financiamento dos serviços de saúde, particularmente a transferência de recursos federais para estados e municípios, é realizado, hoje, de forma automática, direta e regular, substituindo um modelo “projeto a projeto”.

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Além disso, o volume de recursos a serem transferidos leva em conta o perfil epidemiológico, ou seja, a prevalência de doenças e as demandas por serviços específicos de cada localidade, definidos a partir de um mapeamento sistemático da rede. Esse conjunto de iniciativas tornou a gestão compartilhada do SUS mais flexível, eficiente e orientada para resultados.

Com o objetivo de melhorar os mecanismos de interlocução com estados e municípios, em especial no que se refere à simplificação do processo de descentralização de recursos, à transparência e à integração das ações no território, o Governo Federal desenvolveu uma nova sistemática de transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse. Conhecido como Portal de Convênios, o sistema tem base na internet e é gerenciado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ele simplifica a relação entre os entes federados e, em breve, funcionará como um banco dos principais programas do Governo Federal que envolvam descentralização de recursos.

Gasto Público

Manter a administração pública brasileira sob um olhar cuidadoso e contínuo é mais um expediente fundamental para garantir sua eficiência. Ao permitir a redução de desperdícios e a melhoria contínua da gestão de processos, uma política de gasto público de qualidade possibilita o aumento dos recursos disponíveis para que o Estado cumpra sua missão. Nesse cenário, o Brasil tem investido em programas de gestão eficientes que já apresentam resultados concretos, tanto na esfera federal quanto em diversos estados como Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe e Alagoas.

Em 2008, os ministérios de Planejamento, Orçamento e Gestão, Transportes, Justiça, Defesa e Educação deram início a um programa conjunto com foco na racionalização das despesas administrativas de funcionamento dos órgãos, como materiais de consumo, energia elétrica, serviços de telecomunicações e vigilância. Conforme detalhado a seguir, três iniciativas realizadas pelos órgãos participantes foram capazes de gerar, em menos de dois anos, uma economia de mais de R$ 99,18 milhões aos cofres públicos.

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16 Po r D en tro d o Br as il | M od er ni za çã o da G es tã o Pú bl ic

a _{Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão}

O Ministério da Educação reduziu despesas em cerca de R$ 92,22 milhões por meio da compra centralizada de mobiliário e veículos de transporte escolar. Além disso, tendo em vista a diversidade demográfica, regional e social do País, o ministério adquiriu produtos com medidas físicas e durabilidade específicas às necessidades de cada escola, tanto das cidades quanto das áreas rurais. Já a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento economizou R$ 6,4 milhões em despesas administrativas. Somente com o ganho de escala e redução de preços na compra de equipamentos para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília, o Ministério da Defesa poupou outros R$ 1,715 milhão.

Além disso, está em andamento uma iniciativa conduzida pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, no âmbito da busca de integração do processo orçamentário-financeiro dos órgãos, voltado à implantação de um Sistema de Informação de Custos na Administração Pública Federal. A implantação desses sistemas contribuirá para o melhor aproveitamento dos recursos públicos. A gestão integrada de custos pode proporcionar diversos outros benefícios como a otimização dos resultados dos programas governamentais, maior qualidade e maior transparência do gasto público e redução do desperdício. A primeira versão do sistema de custos encontra-se em fase de testes e validação.

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17 Po r D en tro d o Br as il | M od er ni za çã o da G es tã o Pú bl ic a Melhor

es Práticas de Gestão Eficiente do Gasto nos Go

ver nos Estaduais Os estados de Per nambuco, Sergipe, Rio de Janeir o e Ala goas já registram transf or mações concr etas na gestão do gasto público por meio de iniciati vas de moder nização de suas administrações estaduais, centradas em comparar , planejar e per seguir metas de redução de despesas e ganho de r eceita. estado iniciati vas R esultados Período u so do dinheir o economizado Per nambuco

- Melhoria de processos em segurança, saúde e educação; - Pag

amento de bôn

us a funcionários de

escolas que atingirem metas de desempenho; - Mudança na compra de medicamentos

. Ganho de receita: R$ 51 4 milhões Redução de despesa: R$ 123,4 milhões Junho de 2007- Deze mbro de 2008 - In vestimentos em educaç ão; - A umento de 169% na ofer ta de vag as de educação profissional e

apoio à produção científica.

Sergipe - Implantação de c hips de controle de combustív el em 90% da frota de v eículos do Go ver no Estadual; - Adoção de sistema de g ratificação por av aliação de desempenho; - R evisão de g

astos com pequenas despesas

administrati vas . Ganho de receita: R$ 163 milhões Redução de d espesa: R$185,7 milhões Maio de 20 07-Outubro de 2008 - In vestimentos em educação: aumento de 10 % no for necimento

da merenda escolar entre 2006 e 2008; - Colaboração para a realização de estradas

.

Rio de Janeir

o

- R

eestr

uturação do setor de pag

am

entos do

Estado; - Infor

matização de sistemas na área de

segurança; - Criação de sistema de bonificação para policiais que atingir

em metas;

- T

erceirização da man

utenção da frota policial.

Ganho de receita: R$ 2,4

02 bilhão

Redução de despesa: R$ 966,8 milhões

Março de 2007 Ag osto de 2008 - In vestimentos na constr ução de deleg

acias nas áreas de maior

criminalidade; - Criação de fer

ramentas de go ver no eletrônico . Ala goas - Implantação de c hips de controle de combustív el em 1.910 v eículos; - R

ealização de registro de preços para

medicamentos

. Criação de uma agência que

centraliza a g

estão em controle de g

astos e

material.

Ganho de receita: R$ 214 milhões Redução de despesa: R$ 87,79 milhões Maio de 2007 - Dezembro de 2008

- In

vestimento em projetos de

infraestr

utura, incluindo obras

inacabadas , estradas e bar rag ens . Fonte: Mo

vimento Brasil Competiti

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18 Po r D en tro d o Br as il | M od er ni za çã o da G es tã o Pú bl ic a e - governo

O desenvolvimento de sistemas de governo eletrônico reduz custos da burocracia, amplia o controle social e melhora a qualidade do atendimento ao público. Para proporcionar cada vez mais serviços eficientes, o governo brasileiro dispõe de sistemas de E-governo que beneficiam milhões de pessoas e recebem reconhecimento internacional. O uso do pregão eletrônico para o processo de compras governamentais e a entrega da declaração do Imposto de Renda integralmente via Internet são dois exemplos das facilidades digitais para a sociedade.

O pregão eletrônico - modalidade de licitação utilizada pelo governo federal para a compra de serviços e de bens como computadores, móveis e medicamentos - funciona como um leilão reverso em que vence quem oferecer o menor preço. O canal utilizado é o Comprasnet – Portal de Compras do Governo Federal (www.comprasnet.gov.br). Esse tipo de licitação realizada pela Internet torna mais ágeis, transparentes e econômicos os processos de aquisição de bens e serviços, além de facilitar o acesso de empresas de menor porte ao mercado das compras públicas. Enquanto uma concorrência tradicional pode demorar até 120 dias, o pregão eletrônico é ágil: os processos levam, em média, 17 dias. Além disso, qualquer cidadão pode acompanhar, online, lances efetuados, propostas vencedoras e avisos de licitações. Na medida em que dispensa a presença dos participantes, o pregão eletrônico barateia o processo licitatório, viabilizando a participação de mais concorrentes nas disputas.

comprasnet em números

• R$ 14,12 bilhões em recursos processados por ano • 2 mil órgãos compradores

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Entre janeiro e setembro de 2009 foram totalizadas compras no valor de R$ 9,9 bilhões por meio de pregão eletrônico, proporcionando uma economia de R$ 2,4 bilhões aos cofres públicos. O uso do pregão também democratizou o acesso às aquisições governamentais entre micro e pequenas empresas, que forneceram 52% das compras realizadas pelo Governo Federal no período.

Outra inovação importante da área de E-governo é a possibilidade de entrega da declaração do Imposto de Renda (IR) pela internet. O IR é a contribuição exigida de quem tem renda tributável superior a cerca de

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R$ 17.215,00 ao ano no País. Para tornar isso possível, a Receita Federal do Brasil, órgão subordinado ao Ministério da Fazenda que cuida da administração dos tributos internos, desenvolveu um programa pioneiro de acesso, transmissão, validação e encaminhamento de declarações. O software permite que o contribuinte realize a sua declaração em qualquer sistema operacional, por meio de um canal interativo de atendimento virtual, o Receitanet. Somente em 2009, mais de 25 milhões de brasileiros se valeram dessa facilidade e enviaram suas informações sem sair de casa ou deixar a mesa do escritório. Além disso, o sítio da Receita Federal na Internet (www.receita.fazenda.gov.br) oferece pelo menos outros 70 serviços online, um universo que inclui desde a regularização de pendências até programas de cálculo de impostos.

As páginas eletrônicas do portal da Receita Federal que oferecem esses serviços receberam, no total, cerca de 180 milhões de acessos só em 2008. Esse repertório de boas práticas tem rendido reconhecimento nacional e internacional à instituição. Em 2003, a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, organizada pelas Nações Unidas, elegeu o sítio da Receita Federal como um dos cinco melhores do mundo na categoria governo.

Também para facilitar a vida dos cidadãos, em março de 2010, o governo federal lançou o Portal Brasil - www.brasil.gov.br - uma porta de entrada para acesso a serviços e informações de forma rápida, ágil e didática, garantindo qualidade e comodidade no atendimento ao cidadão. Por meio do Portal, é possível ter acesso a mais de 500 serviços públicos em um único ambiente, como consultar multas de trânsito, emitir documentos e informar-se sobre declaração do imposto de renda.

Gestão de Pessoas

O Governo Federal vem adotando uma política de gestão de pessoal que busca adequar a quantidade e a qualificação dos servidores públicos às prioridades e áreas estratégicas do País.

A preocupação com a qualidade da força de trabalho, o principal ativo para o bom desempenho da administração pública, é amparada por uma política de dimensionamento, seleção e contratação de pessoal, tendo como eixo o recrutamento por meio de concursos públicos, muitos deles de âmbito nacional. Com isso, procura-se um novo padrão de qualidade. A meta é priorizar áreas essenciais para o desenvolvimento do Brasil, como a educação. Do total de 41 mil vagas de concursos autorizadas em 2008, 70% foram destinadas à área. A criação de novas carreiras,

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Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Essa política de recrutamento e recomposição de pessoal não se traduz, no entanto, em um aumento de contratações de servidores públicos. A quantidade de servidores civis ativos do Executivo de 2009 é, na verdade, muito semelhante à de 1997. As novas contratações respondem às demandas de desenvolvimento do Brasil em um contexto de retomada do crescimento econômico, avanço da População Economicamente Ativa e substituição de servidores aposentados. sempre alinhadas às necessidades da administração, e a ampliação do número de servidores com doutorado na máquina pública são outros exemplos desse esforço. Entre 2003 e 2009, houve um crescimento de 25,8%, no número de servidores públicos com curso superior no Poder Executivo, e de 75,4% daqueles com doutorado, livre-docência, PhD ou pós-doutorado.

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Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Para garantir a qualidade da mão de obra que conduz a administração pública, o governo brasileiro também investe em ações de desenvolvimento de pessoas, que têm como eixo principal a gestão por competências. A Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), instituição de referência ligada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, está à frente das ações de formação e capacitação de pessoal. A ENAP promove programas contínuos de profissionalização e reciclagem para servidores e desenvolve projetos de cooperação técnica com países como Canadá, Espanha e França, o que permite ao Brasil compartilhar experiências de sucesso na gestão de recursos humanos para além de suas fronteiras.

A modernização da gestão na área de pessoal passa, também, pelo fortalecimento das carreiras de Estado. Os funcionários integrantes dessas carreiras pertencem aos quadros permanentes do setor público e exercem atividades exclusivas e essenciais ao funcionamento da máquina estatal. É o caso de cargos ligados à fiscalização, arrecadação e gestão de recursos públicos - como auditor fiscal, analista de finanças e controle e gestor governamental - e a diplomacia e a polícia, entre outros exemplos. Essas carreiras garantem continuidade na administração ao permitir a implementação de políticas e aperfeiçoamentos que atravessam governos. São, assim, imprescindíveis ao planejamento do Estado, e seus quadros representam núcleos de excelência que garantem a manutenção da qualidade nos serviços prestados à sociedade.

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23 Po r D en tro d o Br as il | M od er ni za çã o da G es tã o Pú bl ic a Atendimento ao Público

Para oferecer atendimento de excelência a cidadãos e empresas, o Brasil investe em iniciativas de aperfeiçoamento da administração para propiciar ganhos de eficiência, agilidade, comodidade e qualidade na prestação de serviços.

O Decreto nº 6.932/09 dispensa o reconhecimento de firma em documentos oficiais; impede os órgãos de exigir do cidadão informações que o Poder Executivo já possua e determina a aplicação periódica de pesquisas de satisfação junto ao usuário. Se um órgão público precisar de documentos relativos a um cidadão e essas informações já estiverem no banco de dados de outro órgão do Governo Federal, terá de pedir diretamente ao outro órgão, por meio eletrônico.

Outra inovação do Decreto é a Carta de Serviços ao Cidadão. A carta deverá ser permanente e amplamente divulgada ao público e informar sobre os tipos de serviços prestados pelos órgãos, os requisitos para obtenção desses serviços e os padrões de qualidade no atendimento ao público, como tempo de espera. Deverá informar, ainda, sobre os mecanismos de comunicação dos órgãos com os usuários e os procedimentos para receber e gerir as sugestões e reclamações, reforçando o papel das ouvidorias, hoje já existentes em boa parte das instituições públicas.

Outro exemplo de iniciativas de modernização da gestão no atendimento ao público é a concessão, pelo Ministério da Previdência Social, da aposentadoria e do salário-maternidade no prazo máximo de 30 minutos, novidade implantada em 2009. Essa inovação foi possível graças a investimentos significativos em tecnologia da informação que possibilitaram a integração de vários sistemas e cadastros do País em uma única base de dados. Além disso, para evitar filas, o atendimento ao beneficiário é agendado via Internet ou por uma central telefônica gratuita, medida que possibilitou a redução de filas nas agências. Como resultado, o número de atendimentos realizados por mês pela Previdência Social chegou a 3,9 milhões, em 2009, contra 2,5 milhões registrados há quatro anos. Houve, também, um crescimento expressivo no número de benefícios concedidos pelo órgão.

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Outra iniciativa de destaque é o fortalecimento e incentivo às centrais de atendimento integrado, espaços que reúnem, de forma articulada e em um mesmo local, agências federais, estaduais e municipais, disponibilizando diversos serviços públicos em um único atendimento, como renovação da Carteira Nacional de Habilitação, emissão de passaporte e pagamento de impostos. Há, hoje, centrais de atendimento integrado implantados em 23 Estados e no Distrito Federal. O centro integrado do estado de São Paulo, batizado de Poupatempo, por exemplo, inclui 21 postos fixos com oferta de mais de 400 serviços à população e já realizou mais de 229 milhões de atendimentos.

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AMBienTe de

neGóciOS

Ações inovadoras em gestão têm, também, o papel de melhorar o ambiente de negócios, uma vez que a competitividade da economia brasileira está associada à eficiência, à capacidade e à qualidade da administração pública do País. A instituição do regime especial unificado de pagamento de impostos e contribuições devidos à União, aos estados e aos municípios, conhecido como Super Simples, em 2007, é um exemplo desse esforço. Ele confere tratamento tributário diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte, que se beneficiaram de uma grande redução da burocracia e de carga tributária. Em pesquisa realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) em 2007, o tratamento tributário diferenciado foi citado pelos empreendedores como a política mais premente para empresários de 70% das micro e pequenas empresas ativas e extintas.

Outra iniciativa com vistas a diminuir custos e exigências, racionalizar procedimentos e apoiar a abertura e recuperação de empreendimentos é o início da implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (REDESIM), em 2009. Trata-se de um sistema integrado que permitirá a abertura, fechamento, alteração e legalização de empresas em todas as Juntas Comerciais do Brasil (instituições submetidas à regulação estadual responsáveis pelo registro formal de empresas), simplificando procedimentos e reduzindo a burocracia. O REDESIM fará a integração de todos os processos das diversas instituições e níveis de governo envolvidos no registro, inscrição, alteração e baixa das empresas, por meio de uma única entrada de dados e de documentos, acessada pela Internet ou em um mesmo local de atendimento.

novos Arranjos institucionais

Para garantir a modernização da gestão é essencial desenvolver capacidades e instrumentos para subsidiar as decisões de alocação de recursos, analisar riscos, informar e qualificar o processo decisório, trabalhar de forma proativa e coordenada no âmbito dos governos e incorporar metodologias, ferramentas e práticas modernas alinhadas às necessidades da administração pública. Iniciativas nessas frentes

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contribuem para a construção de um modelo de atuação orientado para resultados e com foco no cidadão.

Nesse cenário, a revisão do arcabouço legal que regulamenta o Estado brasileiro é um elemento central da agenda de modernização de gestão pública do Brasil. O objetivo é substituir a cultura do estrito legalismo por uma orientação da administração pública para resultados e focada no cidadão. Busca-se flexibilidade gerencial, o que favorece a simplificação de processos e permite oferecer mais autonomia aos órgãos. As instituições, por sua vez, têm o dever de prestar contas periodicamente sobre resultados obtidos e recursos utilizados.

Uma proposta, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, sugere o aperfeiçoamento e simplificação da legislação de compras e aquisições, conhecida como lei de licitações. Entre as principais mudanças propostas está a intensificação do uso de recursos de tecnologia da informação nos processos licitatórios, por meio da realização de processos via internet, com assinatura digital e documentos eletrônicos e a obrigatoriedade do uso do pregão para licitações do tipo menor preço. Também estão previstos aperfeiçoamentos para a alteração no sistema de pré-qualificação de empresas que contratam freqüentemente com o poder público, leilão para venda de imóveis, adoção de critérios ambientais nas licitações e disponibilização de publicações oficiais também em meios eletrônicos.

Também em sintonia com o esforço de aperfeiçoamento do marco jurídico para fazer frente à rigidez administrativa, o Governo brasileiro alterou a lei que regulamenta as contratações temporárias (Lei nº 8.745/93). A norma passou a contemplar mais situações de urgência e contratações flexíveis, de modo a viabilizar recrutamentos para lidar com aumentos transitórios no volume e perfil do trabalho desempenhado nas instituições, em situações como ciclos de projetos e criação de órgãos. O processo seletivo para as contratações temporárias é simplificado.

Outras iniciativas estão em discussão merecendo destaque: o aperfeiçoamento do formato dos órgãos e entidades que compõem a administração pública; o estabelecimento de contratos que estabelecem metas de desempenho aos órgãos; a adoção de uma nova lei de finanças públicas; e o aperfeiçoamento dos processos de avaliação de desempenho das instituições e dos servidores e dos modelos de parceria entre o Poder Público e entidades do terceiro setor.

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Transparência e controle Social

O Brasil dispõe de diversos mecanismos para conferir transparência à gestão pública, ampliar o combate à corrupção e estimular a participação e o controle social da população. Tais mecanismos são considerados centrais rumo a uma administração cada vez mais eficiente e moderna.

O Portal da Transparência (www.portaltransparencia.gov.br), uma iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU), é hoje um dos mais abrangentes bancos de dados sobre gastos de governo abertos à sociedade, representando uma ação inédita de transparência pública no mundo. O Portal abriga mais de 868 milhões de informações envolvendo a aplicação de recursos federais superiores a R$ 6,39 trilhões, e já teve a eficiência reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2008. As informações são armazenadas em único espaço, em linguagem simples, navegação amigável e sem necessidade de senhas. O Portal também oferece orientações para facilitar o entendimento do conteúdo pela população em geral. O objetivo é que qualquer cidadão possa ter amplo conhecimento sobre como é aplicado o dinheiro público.

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Portal da Transparência em números

• 3,9 milhões é o número de acesso às páginas do portal desde a implantação do serviço em 2004.

• 181 mil é o número de acessos às páginas do portal registradas em outubro de 2009, um recorde histórico.

A evolução do número de páginas acessadas no Portal da Transparência

Fonte: Controladoria-Geral da União (CGU) A administração pública também lança mão de diversos mecanismos que asseguram a efetiva participação da população na formulação de políticas, nas decisões de interesse público e no controle das ações do governo em todas as instâncias. A participação social é hoje um instrumento de definição de prioridades e tomada de decisão. Nesse sentido, o governo vem realizado de maneira sistemática uma série de conferências, consultas públicas e mesas de negociação. De 2003 a 2007 foram realizadas 60 conferências nacionais e internacionais, com a participação de mais de quatro milhões de brasileiros. Nesse contexto, merece destaque a atuação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), uma arena na qual trabalhadores, empresários, movimentos sociais e lideranças discutem em posição de igualdade questões fundamentais para o desenvolvimento do país.

Os canais de participação incluem, ainda, ouvidorias, conselhos, orçamentos participativos e consultas e audiências públicas em antecipação à elaboração de normas de impacto. Desde 2003, foram criados 19 novos conselhos nacionais no País, fóruns de consulta e deliberação envolvendo representantes do governo e da sociedade civil. A função primordial dos grupos é acompanhar a aplicação de recursos e a execução de políticas públicas em áreas como educação, saúde e assistencial social.

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O Governo também instituiu a ouvidoria como um eficaz canal de comunicação com a sociedade. O número de ouvidorias em operação em instituições federais, como ministérios, agências reguladoras e bancos, chegou a 151 em 2009, com mais de dois milhões de manifestações recebidas por ano.

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S de

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FORMAÇÃO

31 Po r D en tro d o Br as il | M od er ni za çã o da G es tã o Pú bl ic a Setor Público

MP - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

www.planejamento.gov.br

Organograma do ministério, ações de planejamento do governo, programas estratégicos para o aperfeiçoamento da gestão, governo eletrônico, orçamento da União, participação social.

Assessoria de Imprensa: +55 (61) 2020-4547

SAe - Secretaria de Assuntos estratégicos da Presidência da República

www.sae.gov.br

Informações sobre ações imediatas de reforma do Estado, planejamento do desenvolvimento nacional de longo prazo e a agenda nacional de gestão pública.

casa civil

www.casacivil.gov.br

Organograma do ministério, avaliação e monitoramento da ação governamental, metas e programas prioritários do governo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

enAP - escola nacional de Administração Pública

www.enap.gov.br

Informações sobre capacitação de servidores, cursos de formação profissional, desenvolvimento gerencial, pós-graduação, aperfeiçoamento de carreiras, pesquisas e trabalhos acadêmicos.

cGu - controladoria Geral da união

www.cgu.gov.br

Informações sobre programas de fomento à transparência, combate à corrupção e ampliação dos canais de diálogo com a sociedade. Link para o Portal da Transparência.

Tcu - Tribunal de contas da união

www.tcu.gov.br

Divulgação das contas das entidades públicas das esferas federal, estadual e municipal e dos poderes legislativo, executivo e judiciário.

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FORMAÇÃO

32 Po r D en tro d o Br as il | M od er ni za çã o da G es tã o Pú bl ic a Ministério da Fazenda www.fazenda.gov.br

Organograma do ministério, informações relacionadas à política econômica, estudos, documento e apresentações.

Secretaria da Receita Federal

www.receita.fazenda.gov.br

Informações e estatísticas sobre serviços de atendimento a contribuintes, tecnologia e segurança da informação e governo eletrônico.

iPeA - instituto de Pesquisa econômica Aplicada

www.ipea.gov.br

Estudos e pesquisas sobre desenvolvimento institucional, formulação de políticas públicas e modernização do Estado.

MdS - Ministério do desenvolvimento Social e combate à Fome

www.mds.gov.br

Organograma do ministério, informações sobre a gestão do programa Bolsa Família, estudos e estatísticas sobre políticas de distribuição de renda e assistência social.

MS - Ministério da Saúde

www.saude.gov.br

Organograma do ministério, gestão da sáude pública, informações sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

www.ibge.gov.br

Informações e estudos estatísticos de natureza demográfica, geográfica, social e econômica do País para fins de planejamento.

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FORMAÇÃO

33 Po r D en tro d o Br as il | M od er ni za çã o da G es tã o Pú bl ic a Organizações internacionais Banco Mundial www.bancomundial.org.br

Financiamento e apoio técnico a programas de reforma do setor público. Pauta de atuação inclui modernização judiciária, governança, finanças públicas e governo eletrônico. Disponibiliza estudos, pesquisas e estatísticas sobre o Brasil.

Bid - Banco interamericano de desenvolvimento

www.iadb.org

Financiamento e projetos de cooperação técnica para apoiar a modernização da administração pública brasileira. Pauta inclui sistemas de informatização, melhoria da gestão do gasto e fortalecimento da capacidade institucional.

Pnud - Programa das nações unidas para o desenvolvimento

www.pnud.org.br

Apoio técnico, financeiro e gerencial para a realização de projetos para a modernização da administração pública. Pauta inclui modernização institucional, gerenciamento integrado de projetos e governança democrática.

Setor Privado

cOnSAd - conselho nacional de Secretários estaduais de Administração

www.consad.org.br

Informações sobre formulação e implementação de políticas nacionais, diagnóstico e aperfeiçoamento da gestão pública dos estados e difusão de boas práticas.

AneSP - Associação nacional dos especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental

www.anesp.org.br

Informações sobre aprimoramento técnico e profissional dos gestores, divulgação de pesquisas e estudos, promoção de cursos, seminários e debates.

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FORMAÇÃO

34 Po r D en tro d o Br as il | M od er ni za çã o da G es tã o Pú bl ic a Sociedade civil

MBc - Movimento Brasil competitivo

www.mbc.org.br

Reconhecimento e capacitação de gestores públicos, fomento à inovação na administração, integração de métodos de gestão e avaliação de desempenho e programas de melhoria da qualidade do gasto em nível estadual.

Fundação Brava

www.brava.org.br

Apoio a iniciativas que levam métodos modernos de gestão à esfera pública, financiamento a projetos nas áreas de controle de finanças, melhoria de processos internos e aplicação de novas políticas na gestão pública.

FnQ - Fundação nacional da Qualidade

www.fnq.org.br

Informações sobre projetos relacionados à modernização da gestão pública nas áreas de educação, gestão do conhecimento, mobilização e premiação de boas práticas e estudos e pesquisas.

iBAM - instituto Brasileiro de Administração Municipal

www.ibam.org.br

Programas de assessoria técnica para promoção do desenvolvimento institucional, fortalecimento da capacidade de formulação de políticas dos municípios, estudos e pesquisas.

Transparência Brasil

www.transparencia.org.br

Estudos, dados e pesquisas sobre combate à corrupção e ampliação do controle social das ações do Estado.

Academia

FGV SP - Fundação Getúlio Vargas de São Paulo

www.fgv.br

Link para pesquisadores, trabalhos acadêmicos, projetos e cursos relacionados à modernização da gestão pública.

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FORMAÇÃO

FGV RJ - Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro

www.fgv.br

uSP - universidade de São Paulo

www.usp.br

unB - universidade de Brasília

www.unb.br

uFBA - universidade Federal da Bahia

www.portal.ufba.br

uFRJ - universidade Federal do Rio de Janeiro

www.ufrj.br

uFMG - universidade Federal de Minas Gerais

www.ufmg.br

inSPeR - instituto de ensino e Pesquisa

www.insper.org.br

iBMec – instituto Brasileiro de Mercado de capitais

www.ibmec.br

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