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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

18/08/2010 AULA - DO PROCEDIMENTO ORDINARIO

FORMAÇAO DO PROCESSO Principio da Inércia da Jurisdição

Em que momento considera a ação?

( artigo 2 e 262 do CPC)

Art. 2o Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.

Art. 262. O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial

O que ocorre com a propositura da ação?

(Artigo 263 do CPC)

Art. 263. Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia, só produz, quanto ao réu, os efeitos mencionados no art. 219 depois que for validamente citado. 1 – o autor se vincula ao juiz

Principio da Instrumentalidade das Formas

(artigo 244 CPC)

Art. 244. Quando a lei prescrever determinada forma, sem cominação de nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, Ihe alcançar a finalidade.

Não será nulo o processo que mesmo sem o formato adequado atinge a sua finalidade, exceto quando esta formalidade for requerida por lei art. 282 CPC

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

FASES DO PROCEDIMENTO ORDINARIO

1ª FASE POSTULATORIA: vai da petição a contestação

2ª FASE SANEADORA OU ORDINARIA: (art. 329 ao 331 CPC) Art. 329. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 267 e 269, II a V, o juiz declarará extinto o processo. Art. 330. O juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença:

I - quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência;

II - quando ocorrer a revelia (art. 319).

Art. 331. Se não ocorrer qualquer das hipóteses previstas nas seções precedentes, e versar a causa sobre direitos que admitam transação, o juiz designará audiência preliminar, a realizar-se no prazo de 30 (trinta) dias, para a qual serão as partes intimadas a comparecer, podendo fazer-se representar por procurador ou preposto, com poderes para transigir.

§ 1o Obtida a conciliação, será reduzida a termo e homologada por sentença.

§ 2o Se, por qualquer motivo, não for obtida a conciliação, o juiz fixará os pontos controvertidos, decidirá as questões processuais pendentes e determinará as provas a serem produzidas, designando audiência de instrução e julgamento, se necessário.

§ 3o Se o direito em litígio não admitir transação, ou se as circunstâncias da causa evidenciarem ser improvável sua obtenção, o juiz poderá, desde logo, sanear o processo e ordenar a produção da prova, nos termos do § 2o.

3ª FASE INSTRUTÓRIA ( produção de provas) 4ª FASE DECISÓRIA ( art. 285-A)

Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada.

§ 1o Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no prazo de 5 (cinco) dias, não manter a sentença e determinar o prosseguimento da ação.

§ 2o Caso seja mantida a sentença, será ordenada a citação do réu para responder ao recurso

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

5ª EXECUÇAO (Lei 11.232/05)

PROCESSO SINCRETICO – cumprimento de sentença

COMPETËNCIA INTERNA

Absoluta: matéria ou função ( hierarquia) Relativa: valor

Juizados Especiais: causa de 20 a 40 sm Exemplos: Art. 3 da lei 9.099

Juizados Especiais Federais: ate 60 sm Art. 3 da lei 10.259/01

Relativa: território

Art. 95 e art. 100 § único

Art. 95. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova.

DICAS DOS TERMOS

Juiz: exmo.

Tribunal: egrégio

Tribunal superior: colendo

Verbo: Petição inicial = ajuizar, propor

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

Parágrafo único. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato.

Exemplo de foros especiais

Art. 94 ao 100 CPC

Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.

§ 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.

§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor.

§ 3o Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.

§ 4o Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.

Art. 95. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova.

Art. 96. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

Parágrafo único. É, porém, competente o foro:

I - da situação dos bens, se o autor da herança não possuía domicílio certo;

II - do lugar em que ocorreu o óbito se o autor da herança não tinha domicílio certo e possuía bens em lugares diferentes.

Art. 97. As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é também o competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.

Art. 98. A ação em que o incapaz for réu se processará no foro do domicílio de seu representante.

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

Art. 99. O foro da Capital do Estado ou do Território é competente:

I - para as causas em que a União for autora, ré ou interveniente;

II - para as causas em que o Território for autor, réu ou interveniente.

Parágrafo único. Correndo o processo perante outro juiz, serão os autos remetidos ao juiz competente da Capital do Estado ou Território, tanto que neles intervenha uma das entidades mencionadas neste artigo.

Excetuam-se:

I - o processo de insolvência; II - os casos previstos em lei. Art. 100. É competente o foro:

I - da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão desta em divórcio, e para a anulação de casamento;

II - do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;

III - do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos;

IV - do lugar:

a) onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica;

b) onde se acha a agência ou sucursal, quanto às obrigações que ela contraiu;

c) onde exerce a sua atividade principal, para a ação em que for ré a sociedade, que carece de personalidade jurídica;

d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se Ihe exigir o cumprimento;

V - do lugar do ato ou fato:

a) para a ação de reparação do dano;

b) para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios.

Parágrafo único. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato.

Súmulas 42 e 150 STJ

1ª FASE POSTULATÓRIA = PETICAO INICIAL Art. 282 CPC

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;

II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;

III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido, com as suas especificações;

V - o valor da causa;

VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

VII - o requerimento para a citação do réu. I – Endereçamento

Endereçamento = competência = determinado na propositura da ação (art. 87 CPC)

Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia.

III – O fato e fundamentos (jurídico) do pedido IV – O pedido ( art. 286 CPC)

4.1 – PRINCIPIO DA CONGRUÊNCIA

O juiz não pode conceder pedido diferente da petição inicial:

Cintra infra petita = do que foi pedido Ultra petita = além do que foi pedido

Extra petita = concede diferente do que foi pedido 4.2 – ART. 286 CPC

Art. 286. O pedido deve ser certo ou determinado. É lícito, porém, formular pedido genérico:

I - nas ações universais, se não puder o autor individuar na petição os bens demandados;

II - quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito;

III - quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

Exceção: pedido genérico

a) Nas ações universais: impossível individualizar o valor. Não tiver como determinar os bens demandados.

b) Não for possível determinar a extensão dos danos

4.3 – CUMULAÇÃO DE PEDIDOS ( ART. 292 CPC)

Cumulação + mesmo réu + mesmo sem conexão

COM patibilidade entre os pedidos

PRO cedimentos adequado para o mesmo procedimento COM petëncia do juízo

Pedidos diversos = rito ordinário

4.4 – TIPOS DE PEDIDOS

Simples: A + B Alternativos: A ou B

Sucessivos: A se não for possível B ( art. 289)

Art. 289. É lícito formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não podendo acolher o anterior.

Cominatório: (art. 287 CPC)

Art. 287. Se o autor pedir que seja imposta ao réu a abstenção da prática de algum ato, tolerar alguma atividade, prestar ato ou entregar coisa, poderá requerer cominação de pena pecuniária para o caso de descumprimento da sentença ou da decisão antecipatória de tutela (arts. 461, § 4o, e 461-A).

Pedido implícito: (art. 290 CPC e sumula 254 STF)

Art. 290. Quando a obrigação consistir em prestações periódicas, considerar-se-ão elas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor; se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las, a sentença as incluirá na condenação,

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

*4.5 – Qual o momento para aditar o pedido após a propositura da petição inicial?

Art. 294+264 CPC

Antes da citação = sem o consentimento do réu

Art. 294. Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa.

Depois da citação = se o réu consentir

Art. 264. Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei.

V- Do Valor da Causa

Art. 258 CPC

Art. 258. A toda causa será atribuída um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediato.

Importante porque?

Art. 275 CPC

Art. 275. Observar-se-á o procedimento sumário

I - nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o valor do salário mínimo;

II - nas causas, qualquer que seja o valor

a) de arrendamento rural e de parceria agrícola

b) de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio

c) de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre;

e) de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo, ressalvados os casos de processo de execução;

f) de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial;

g) que versem sobre revogação de doação; h) nos demais casos previstos em lei.

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

Parágrafo único. Este procedimento não será observado nas ações relativas ao estado e à capacidade das pessoas.

VI – Das Provas

O Ônus da prova é de quem? Art. 333 CPC

Art. 333. O ônus da prova incumbe:

I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;

II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando:

I - recair sobre direito indisponível da parte;

II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito

RITO ORDINARIO:

não precisa especificar (Art. 282, IV - CPC)

IV - o pedido, com as suas especificações RITO SUMARIO:

precisa especificar (Art. 276 CPC)

Art. 276. Na petição inicial, o autor apresentará o rol de testemunhas e, se requerer perícia, formulará quesitos, podendo indicar assistente técnico.

ART. 300 CPC – principio da eventualidade ou preclusão.

Art. 300. Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

25/08/2010 Aula - DAS PARTES E DOS PROCURADORES

Quais são as condições da ação, e os pressupostos processuais?

CONDIÇÕES DA AÇÃO: PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS:

P ossibilidade jurídica do pedido P artes L egitiminade das partes O objeto

I nteresse de agir C ausa de pedir

1. Capacidade:

1.1.de ser parte (de direito):

 pessoa natural: todos que nascem com vida. Art. 2 CC. Ou como pressuposto a relação processual

 pessoa jurídica: a possibilidade de estar em juízo como autor ou como réu.

1.2.processual (de estar em juízo, de fato, de xercício, ad processum): aquele que tenha aptidão civil, exerce o direito de

ação.

1.3.postulatória: exclusivo de advogado, defensor público

(art. 36 CPC): Ela nasce com a outorga de uma procuração, não sendo exigido exceção: HC, 1° e 2° grau da Justiça do trabalho, Juizados Especiais até 20 salários mínimos.

Quando o advogado pode intentar ação sem procuração?

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

Quais são os tipos de procuração, e as suas diferenças?

Procuração geral ou Ad judicia e a Procuração Et extra ou

negocia: art. 38 do CPC.

Súmula 644 STF:

Nascituro tem capacidade de ser parte, mesmo que não tenha havido ainda o nascimento com vida?

O órgão público tem capacidade para ser parte?

OBS: Regra: O órgão público não pode figurar como parte, pois não gozam de personalidade jurídica.

Exceções: Quando o órgão atua em defesa de suas prerrogativas

Ou quando a própria lei autorizar.

Ex: PROCON pode ser parte no processo quando estiver em defesa do consumidor, o Ministério Público, Defensoria Pública.

Quem são pessoas formais?

São as massas patrimoniais necessárias conforme o art. 12 CPC, são aqueles que não gozam de personalidade jurídica própria devem ser representados.

2 - Integração da capacidade processual:

O representante não e parte, é um gestor de direitos alheios. A parte é aquele que ele está representando.

Representação processual: das pessoas naturais:

Pode decorrer da:

o lei (legal): art. 1634, inc. V do CC o judicial: art. 9 CPC

o voluntária: derivada de negócio jurídico outorgada por procuração.

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

Absolutamente incapazes: os menores de 16 anos serão REPRESENTADOS. Art. 3 CC, art. 1634, V, CC.

Relativamente incapazes: os maiores de 16 anos e menores

de 18 anos serão ASSISTIDOS. Art. 4 CC.

Art. 8 CPC: Os incapazes serão representados ou assistidos por seus:

Pais: Tutores:

Curador especial: art. 9 CPC: O juiz nomeará curador especial ao: Incapaz:

o sem representante legal o conflito de interesses

Réu:

o preso

o revel citado fictamente (por edital art. 231 CPC, local incerto e não sabido, por hora certa art.227 CPC).

o

Quais são os poderes do curador especial?

O curador especial poderá fazer qual tipo de defesa? O que acarreta para o autor esse tipo de defesa?

Art. 302 CPC

O advogado pode ser convocado para ser curador especial? O advogado terá direito aos honorários? Vai cobrar de quem? 2.1 - Consentimento do cônjuge:

Em quais casos será necessário o consentimento do cônjuge para propor ação?

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

Quando o juiz poderá suprir este consentimento? Qual a exceção?

Art. 11 CPC.

Exceção: Art. 1.647, I do CC.

1- Legitimidade extraordinária:

Substituição processual: art.6 CPC

NÃO PODE SER POR VONTADE DAS PARTES.

Substituição processual: Representação processual:

 É a busca em nome próprio de

direito alheio, nos casos autorizados por lei.

 legitimação extraordinária  condição da ação

 decorre da lei

 Autor: substituto

 É a busca em nome alheio

de direito alheio. Ex: art.12

CPC

 legitimação ordinária  pressuposto processual:

capacidade de estar em juízo  decorre da lei, de uma

decisão judicial ou da vontade das partes.

 Autor: representado

Ex: de substituição art. 5, inc. XXI CF

Ex: de substituição art. 42 CPC. Quando a parte na pendência do processo aliena a coisa litigiosa ou cede o direito pleiteado em juízo. Embora o alienante deixe de ser o sujeito material da lide, continua a figurar na relação processual como parte (sujeito do processo), agindo em nome próprio, mas na defesa de direito material de terceiro (o adquirente).

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

Ex: de substituição mandado de segurança coletivo, ação civil pública.

Como pode ser classificada a legitimidade extraordinária?

Pode ser classificada em exclusiva e concorrente.

Quais são os poderes dos substitutos processuais?

Poderes amplos e Poderes restritos:

Quando o menor for parte no processo é obrigatória ou facultativa a presença do MP?

Art. 82, I, 84, e 246 CPC

4- Regularização da relação processual:

art. 13 CPC

Quais são as conseqüências processuais da incapacidade processual e da irregularidade de representação?

1-2- art. 267, IV e § 3° CPC, Art. 13 CPC, Art. 327 CPC.

Juiz verificando:

a) incapacidade processual

b) irregularidade da representação das partes (?)

Suspende o processo para sanar defeito concedendo + prazo para regularizar

Se houver descumprimento do autor, do réu, do terceiro o que ocorre?

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

Extinção do processo, revelia (presunção de veracidade das afirmativas do autor), exclusão (que pode ser afetado pela decisão de um processo alheio).

5- Deveres das partes e dos procuradores art. 14 e 15 CPC 5.1- Litigância de má-fé, art.17 CPC:

Art. 18 MULTA:

5.2- Pagamento das despesas: Art. 19, 20 CPC

Exceção: nos casos de miserabilidade, aqueles que comprovarem a situação de pobreza, a parte terá o benefício da assistência gratuita da Lei 1.060/50.

Quais as conseqüências do não pagamento das despesas?

Art. 33 CPC, art. 267, II e III, § 1 do CPC.

5.3- Da sucumbência: Art. 20 CPC

Da sucumbência recíproca: Art. 21 CPC Ônus da sucumbência: Art. 475- N CPC

O que acontece nos casos de negligência do réu?

Art. 22 CPC.

Art. 31 CPC:

Nos casos de desistência ou reconhecimento do pedido quem será o responsável para pagar as custas?

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

Art. 26 CPC:

Qual é o tratamento dado aos honorários advocatícios pelo CPC?

Art. 20 CPC

Qual é o tratamento dado aos honorários dos profissionais liberais, serventuários e auxilliares da justiça?

Art. 585, VI CPC.

5.4- Direitos e deveres dos advogados:

Art. 39, Art. 40, Art. 44, Art. 45 do CPC.

5.5- Direito especial dos litigantes idosos e portadores de doenças graves:

Art. 1.211-A, 1.211-B e 1.211-C do CPC.

Dica: Nomenclatura das partes no Processo de Conhecimento 1- nas exceções: o promovente é excipiente, e o promovido,

exceto;

2- na reconvenção: reconvinte e reconvindo; 3- nos recursos em geral: recorrente e recorrido; 4- na apelação: apelante e apelado;

5- no agravo: agravante e agravado;

6- nos embargos de terceiros; embargante e embargado;

7- nas intervenções de terceiros; aquele chamado a intervir

pode ser “denunciado”, chamado, assistente, ou interveniente;

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

FORMAÇÃO DO PROCESSO:

Princípio da inércia da jurisdição: art. 2° e 262 CPC. Petição inicial

ato que provoca o exercício da jurisdição.

Em que momento considera proposta a ação? Perpetuatio iurisdictionis

Art. 263 CPC:

O que ocorre com a propositura da ação?

Regra: Art. 154, 244 CPC - Princípio da instrumentalidade das formas:

Os atos processuais não gozam de formalidade. Contudo, na petição inicial (exceção) deve ser respeitada a formalidade do art. 282 CPC.

FASES DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO: 1º Fase Postulatória =

2º Fase Saneadora ou ordinária = Art. 329 a 331 do CPC 3º Fase Instrutória =

4º Fase Decisória =

5º Execução = Cumprimento de sentença alteração da lei 11.232/05 Qual a importância da Fase Postulatória para as partes?

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

PASSO A PASSO DO ART. 282 CPC: 1- O ENDEREÇAMENTO:

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ(A) DE DIREITO DO _______ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DO GUARÁ – DF

Endereçamento = competência = determinada na propositura da ação. art. 87 CPC

Dicas dos termos: Juiz: EXMO,

Tribunal 2°: Egrégio,

Tribunal superior: Colendo

Verbo: petição inicial:

ajuizar, propor

contestação: apresentar Revisão:

1. Competência interna:

1.1- Absoluta: Matéria ou função 1.2- Relativa: valor:

ex: juizados especiais causas no valor de 20 até 40 sal. mín. art. 3° da Lei 9099/95. Juizados especiais federais causas no valor de até 60 sal. mín. art. 3° da Lei 10.259/01.

1.3- Relativa: Território:

domicílio das partes: Regra: domicílio do réu art. 94.

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

Local onde está situado o imóvel art.95 CPC. Pelo lugar de certos atos ou fatos. Ex: reparação de danos por acidente automobilístico. Art. 100 parg. único.

Ação de alimentos: Domicílio de quem pede. É considerada competência absoluta, ou seja, o juiz pode considerá-la de ofício.  Investigação de paternidade: Domicílio do réu.

 União estável: Domicílio da mulher.

 Súmula 42, STJ: Justiça estadual para as ações em que é parte Sociedade de Economia Mista. Competência sempre da justiça estadual.

 Súmula 150, STJ :O ingresso da União em processo já ajuizado na qualidade de parte interveniente ou assistente transfere a competência para a justiça federal.

 É possível requerer revisão de benefício previdenciário perante a justiça estadual na ausência de justiça federal no local. Devendo o recurso dessa sentença que foi processada na justiça comum ser dirigido ao TRF. Só neste caso.

Quais as diferenças da competência absoluta da relativa?

COMPETÊNCIA ABSOLUTA COMPETÊNCIA RELATIVA

Interesse público (pertence a todos)

Interesse das partes

O juiz pode declinar competência “de ofício”

O juiz não poderá declinar de ofício a

incompetência relativa As partes e o juiz poderão

suscitar a qualquer momento.

Suscitada pelo réu. O autor promove a ação de exceção de incompetência, no prazo da contestação.

Através de simples petição. Através de uma resposta do réu – Exceção de

(20)

DAS PARTES E DOS PROCURADORES

ser argüida a qualquer tempo,

até mesmo em 2° ou 3° grau.

O que é preclusão? É a perda do direito de exercer ou praticar um ato processual

O que vai ocorrer se for reconhecida a incompetência relativa na exceção de incompetência?

O juiz deverá remeter os autos ao juízo competente, ou seja, não poderá extinguir o feito.

O que ocorre com os atos decisórios praticados por juiz absolutamente incompetente?

- § 2º do art. 113 do CPC

2- QUALIFICAÇÃO DAS PARTES:

EX: EMPRESA TAL LTDA ME, sociedade inscrita no CNPJ

(ME) sob o n.º, com sede na, CEP: , neste ato representada por sua sócio-gerente, fulana de tal, brasileira, casada, empresária, portadora do documento de identidade RG. n.º SSP-DF e inscrito no CPF sob o n.º , domiciliada e residente na, CEP: , por sua procuradora abaixo assinado (proc. Anexa), vem a presença de Vossa Excelência, com fundamento nas disposições do artigo 42 Parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor, e dos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil, propor a presente:

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS C/C RESCISÃO DE CONTRATO

Em face da BRASIL TELECOM CELULAR S.A. CNPJ nº , com sede na Brasília/DF, CEP: , e da FULANA DE TAL, consultoria empresarial localizada na, tel: , pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

Qual é a conseqüência para o advogado e para as partes se não informarem ao juízo o local (ou mudança) de domicílio?

Art. 39 CPC.

3- O FATO E OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO; 4- O PEDIDO, COM SUAS ESPECIFICAÇÕES;

4.1-Princípio da congruência: o judiciário não pode conceder

pedido diverso do pleiteado na petição inicial.

Ou seja, não é permitido sentença:

Citra infra petita: menos do que foi pedido Ultra petita: além do que foi pedido

Extra petita: o objeto mediato é outro do que foi pedido.

4.2- Art. 286: Regra: pedido= certo + determinado

 sendo admissível o pedido genérico apenas quando:

a) Nas ações universais: Não for possível individualizar o valor ou

não tiver como determinar os bens demandados. ex: ação de falência, de petição de herança.

b) Não for possível determinar a extensão dos danos: ex:

indenizações.

c) ou quando for necessário que o réu pratique ato para

quantificação.

4.3- Cumulação de pedidos: art. 292 CPC COM patibilidade entre os pedidos

PRO cedimento adequado para o mesmo procedimento COM petência do juízo

Pedidos de diversos procedimentos o autor deve adotar o rito

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DAS PARTES E DOS PROCURADORES

4.4-Tipos de pedidos: é possível cumular Simples: A+B= dano moral + dano material. Alternativo: A OU B: Art. 288 CPC:

Sucessivo: A senão for possível B: Art. 289 CPC: Cominatório: Art. 287 CPC

Pedido implícito: Art. 290 CPC

Súmula 254 STF

Ex: Honorários advocatícios, custas e correção monetária. São considerados pedidos implícitos, é sempre pedido acessório. Mesmo que não conste na petição inicial. Não será extra petita a sentença que condenar o pagamento de honorários, custas e correção.

4.5- Pedidos interessantes: sugestões

Direito especial dos litigantes idosos e portadores de doenças graves: Art. 1.211-A, 1.211-B e 1.211-C do CPC.

Benefício da justiça gratuita: Lei 1.060/50.

Pedido implícito, mas costuma-se colocar: ônus da sucumbência.

ex: a condenação das requeridas ao pagamento de todas as despesas processuais e em honorários advocatícios no importe de 20% sob o valor da causa.

Qual o momento para aditar o pedido após a propositura da petição inicial?

Art. 294 + 264 CPC: Antes da citação = sem o consentimento do réu.

E se o réu já estiver sido citado como devo proceder?

(23)

DAS PARTES E DOS PROCURADORES

Art. 258

Qual Importância do valor da causa?

art. 275, art 267 CPC

Ex: Dá-se à causa o valor de R$ 11.120,00.

6- DAS PROVAS:

A quem cabe o ônus da prova?

Art. 333 CPC

Qual o nome das provas que são protocolas junto com a petição inicial?

Para que o advogado deixe de protocolar as provas originais, o que ele deve fazer?

Por meio de qual pedido peço a produção de provas na petição no rito ordinário ou sumário?

Art. 282, VI, Art. 276 CPC.

O que é o Princípio da eventualidade ou preclusão?

Art. 300 CPC

7- DO REQUERIMENTO PARA A CITAÇÃO DO RÉU; ART. 213 CPC

 O pedido de citação não é implícito, tem que constar na petição inicial. Se não tiver o juiz manda emendar a inicial.

 Art. 264 CPC

8- REQUISITOS ALÉM DO ART. 282:

- Ao final da petição inicial costuma colocar: Nestes termos, pede deferimento.

- Local, data

- nome do advogado+n° da OAB + assinatura

(24)

DAS PARTES E DOS PROCURADORES

9- EMENDA DA INICIAL:

art. 284 CPC

O que acontecerá se o advogado não emendar a petição inicial dentro do prazo?

Art. 267, I

10- DESPACHO DA PETIÇÃO INICIAL: art. 285 CPC

O juiz ao receber a petição inicial poderá tomar 4 decisões.

Quais são elas?

Quais são algumas das hipóteses de indeferimento da petição inicial?

a) carência de ação (ocorre quando ausente uma das PLI).

Conseqüência= Extinção do feito sem resolução do mérito.

b) Prescrição ou decadência: ocorrerá a extinção do feito com

resolução do mérito.

Prescrição decadência

Só tem origem na lei. Tem origem na lei, no contrato ou mesmo no testamento.

É renunciável (depois de consumada), se não causar prejuízo a terceiros.

Se for legal, é irrenunciável. Só se renuncia se for convencional.

Tem natural aplicação das causas suspensivas, impeditivas e interruptivas.

Não se suspende, não tem causa impeditiva, não se interrompe, salvo disposição em contrário. Será decretada de ofício pelo Juiz. Se for legal, o Juiz deve decretar

de ofício, se for convencional, o Juiz não pode decretar de ofício.

(25)

DAS PARTES E DOS PROCURADORES

Por que nos casos de Prescrição ou decadência ocorrerá a extinção do feito com resolução do mérito?

Em que casos o juiz pode indeferir liminarmente a petição inicial? E nos demais casos o que o juiz deve fazer para tentar regularizar a petição inicial dentro dos requisitos do art. 282 CPC?

art. 295 CPC

Qual é a importante discussão que gira em torno do art. 285-A?

CONCEITOS IMPORTANTES:

O que é perempção? O que é prevenção?

(26)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

ESTUDO COMPLEMENTAR: QUESTÔES SOBRE O TEMA: PETIÇÃO INICIAL

1. (OAB/CESPE – 2007.3) A respeito da petição inicial e da resposta do réu, assinale a opção correta.

A Contra a decisão que indefere total ou parcialmente a petição

inicial, o recurso cabível é a

apelação. Quando for interposto esse recurso, cabe juízo de retratação da sentença, podendo o juiz modificar sua decisão e determinar a citação do réu.

B

O não-comparecimento do réu ao processo, para praticar uma das modalidades de resposta, gera, de regra, presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor e exonera o juiz de intimar o réu dos atos processuais praticados. No entanto, esse revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

C A reconvenção é cabível em qualquer procedimento, inclusive nas

ações dúplices, desde que atisfeitos os pressupostos processuais e as condições da ação. Não obstante a autonomia da reconvenção, o manejo dela exige a sua apresentação em petição escrita, simultaneamente com a contestação.

D Quando for proposta uma ação em que a pretensão do autor seja

daquelas em que a controvertida seja de direito ou, sendo de fato, já existam outras causas idênticas, poderá o juiz ulgar liminarmente a lide, rejeitando ou acolhendo o pedido do autor.

2. (OAB/CESPE – 2007.3.SP) Suponha-se que o autor de uma ação formule dois pedidos, ada um deles devendo ser conhecido e apreciado na ordem de apresentação, dando-se referência ao primeiro, depois ao que o segue. Nesse caso, trata-se de pedidos

A facultativos. B alternativos.

(27)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

C cumulativos.

D sucessivos.

3. (OAB/CESPE – 2006.2) Acerca da comunicação dos atos processuais, assinale a opção correta. A O mandado de citação deve conter o prazo para a resposta do réu e os efeitos da revelia. Se, no mandado de citação, não constar o prazo para a defesa ou se for concedido prazo maior que o previsto na lei, a citação é válida e o prazo para contestar não pode sofrer qualquer alteração.

B A petição solicitando a vista dos autos e a juntada de instrumento de procuração em que conste poder expresso ao advogado do réu para receber a citação, antes de expedido o mandado de citação, não importa em comparecimento espontâneo por parte desse réu, devendo fluir o prazo para o oferecimento da contestação, após a juntada do mandado aos autos.

C Considera-se válida a intimação realizada em nome de um dos advogados constituídos nos autos pela parte, desde que não haja pedido expresso de intimação exclusiva em nome de advogado específico.

D O prazo da contestação, na citação com hora certa, inicia-se a partir da data da juntada aos autos do aviso de recebimento da carta enviada pelo escrivão, confirmando a citação do réu.

4.(OAB/CESPE – 2007.3) A respeito da petição inicial e da resposta do réu, assinale a opção correta. A Contra a decisão que indefere total ou parcialmente a petição inicial, o recurso cabível é a apelação. Quando for interposto esse recurso, cabe juízo de retratação da sentença, podendo o juiz modificar sua decisão e determinar a citação do réu.

B O não-comparecimento do réu ao processo, para praticar uma das modalidades de resposta, gera, de regra, presunção de veracidade

(28)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

dos fatos afirmados pelo autor e exonera o juiz de intimar o réu dos atos processuais praticados. No entanto, esse revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

C A reconvenção é cabível em qualquer procedimento, inclusive nas ações dúplices, desde que

satisfeitos os pressupostos processuais e as condições da ação. Não obstante a autonomia da

reconvenção, o manejo dela exige a sua apresentação em petição escrita, simultaneamente com a contestação.

D Quando for proposta uma ação em que a pretensão do autor seja daquelas em que a matéria

controvertida seja de direito ou, sendo de fato, já existam outras causas idênticas, poderá o juiz

julgar liminarmente a lide, rejeitando ou acolhendo o pedido do autor.

5. (OAB/CESPE – 2006.2) A respeito da reconvenção, assinale a opção incorreta.

A Não será admissível a reconvenção destinada a obter utilidade que pode ser conferida ao

reconvinte-réu caso a sentença relativa à ação primitiva seja de improcedência.

B Quando a ação tiver procedimento especial, a reconvenção é admitida se para ela estiver disposto procedimento igual, ou se cabível a adoção do procedimento ordinário para a reconvenção. A reconvenção é admitida também se o procedimento especial disposto para a ação primitiva for daqueles que, depois de determinada providência preliminar, se transforma em procedimento ordinário. C Para que a reconvenção seja admissível, exige-se que ela seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. Quando se fala em comunhão de causas de pedir, não se pretende

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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

exigir que as causas de pedir da ação e da reconvenção sejam rigorosamente iguais, mas que tais causas de pedir contenham alguma identidade que justifique o processamento simultâneo das demandas.

D O juiz da causa principal é competente para a reconvenção, ainda que, originariamente, tenha sido absolutamente incompetente para conhecê-la. Assim, se a reconvenção for conexa com a ação principal ou com o fundamento de defesa, o juiz da causa principal torna-se competente para a reconvenção.

6- Prova OAB/CESPE 2010 Acerca de suspensão e extinção do processo, assinale a opção correta.

(A) O juiz não poderá conferir ao autor a possibilidade de emendar a

petição inicial quando esta não contiver o pedido, devendo, nesse caso, extinguir o processo, sem resolução do mérito.

(B) A ausência de interesse processual acarreta a extinção do

processo, sem resolução do mérito. Entretanto, caso não indefira liminarmente a inicial por falta de interesse processual, o juiz, em face da preclusão, não poderá, posteriormente, extinguir o processo.

(C)o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, haverá a

extinção do processo, sem resolução do mérito.

(D) Falecendo o advogado do réu, o juiz marcará o prazo de 20 dias para que seja constituído novo mandatário. Se, transcorrido esse prazo, o réu não tiver constituído novo advogado, o processo prosseguirá à sua revelia.

GABARITO: 1. B; 2.D; 3 C; 4.B, 5.D, 6. D.

QUESTÔES SOBRE O TEMA: COMPETÊNCIA

1. OAB/CESPE – 2007.3.PR) Assinale a opção correta no que se refere à competência no processo civil.

(30)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

A) Se absoluta, a incompetência deve ser argüida por exceção, mas o juiz pode declará-la de ofício, extinguindo o processo sem resolução do mérito.

B) Verificada a ocorrência da conexão ou continência, ocorre a reunião de processos para o julgamento em sentença única, com derrogação de competência anterior e prorrogação da competência firmada, mesmo quando se tratar de competência material ou funcional.

C) De acordo com o princípio da inalterabilidade da competência absoluta em razão da matéria, caso seja criada uma vara especializada de família na comarca, somente as novas ações devem ser propostas perante ela, permanecendo os feitos anteriores em tramitação nas respectivas varas de origem.

D) Tratando-se de ação de divisão de imóvel situado em duas comarcas, é competente para julgar a lide sobre a totalidade do imóvel o juízo de qualquer das comarcas onde se situa parte do imóvel; havendo duas ações conexas em curso, a competência é do juízo do processo em que haja a primeira citação válida.

2. (OAB/CESPE – 2006.2) Acerca dos critérios para a fixação da competência, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assinale a opção correta.

A A ação de dissolução de união estável, ainda que apresente conseqüências relativas a bens imóveis, possui cunho eminentemente de direito pessoal, devendo o foro competente ser fixado de acordo com o domicílio do réu.

B Ocorrendo a prorrogação legal da competência de um determinado órgão judiciário, o juiz que era absolutamente incompetente se legitima para a causa. Nesse caso, para a modificação da competência por esse critério, exige-se, além da competência absoluta do juízo para conhecer de uma das ações, a necessidade do

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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

julgamento simultâneo ou do conjunto das ações que foram propostas separadamente em foros distintos.

C A prevenção é um critério para se fixar a competência entre dois juízes igualmente competentes e para se excluírem os demais juízes competentes de um mesmo foro ou tribunal e ocorre nas hipóteses de competência relativa e absoluta, bem como nas de competência exclusiva e concorrente. Sendo ajuizadas ações continentes em juízos diversos, o juiz competente será aquele que determinou a citação válida em primeiro lugar.

D O pedido de conversão de separação em divórcio deve ser formulado, necessariamente, no juízo em que se processou a separação judicial do casal. Por se tratar de competência fixada pelo critério funcional, ainda que um dos cônjuges tenha transferido seu domicílio para outra cidade, consoante a regra da perpetuação da jurisdição, essa competência não pode ser alterada.

3. (OAB/CESPE – 2006.1) A respeito da competência, assinale a opção correta.

A As execuções de sentenças proferidas em ação de alimentos devem ser processadas no juízo em que foi decidida a causa no primeiro grau de jurisdição. Trata-se de competência absoluta fundada no critério funcional, não podendo ser alterada, ainda que o alimentando transfira residência para foro diverso daquele do juiz da sentença exeqüenda.

B Ocorrendo a conexão ou continência de duas ou mais ações que têm curso em foros diversos, as ações devem ser reunidas e será competente para julgá-las, conjuntamente, o juízo daquela em que a instrução do processo já estiver concluído, em face do princípio da identidade física do juiz.

C Deferida a denunciação da lide, o denunciado pode, ao contestar a denunciação, opor exceção de foro alegando residir em outra comarca.

(32)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

D As ações de investigação de paternidade cumuladas com pedido de alimentos devem ser ajuizadas perante o juízo competente para examinar a pretensão alimentícia; no caso, prevalece o foro especial do alimentando, ainda que para a demanda declaratória vigore o foro geral. GABARITO: 1. D; 2.A; 3.D Aula – LITISCONSÓRCIO Conceito: Razões: Classificação:

- Quanto a posição na relação processual:

o ativo: pluralidade de autores o passivo: pluralidade de réus

o misto: pluralidade de autores e de réus

- Ligação entre os litisconsortes: parte que integra o fenômeno do litisconsórcio, quanto a obrigatoriedade.

- FACULTATIVO: vontade das partes:

o Comunhão de dir./ obrig. relativamente à lide = solidariedade. Art. 46 CPC

o dir./ obrig. derivam de um mesmo fundamento. o conexão pelo objeto ou pela causa de pedir. o afinidade de questões por um ponto comum.

LITISCONSÓRCIO MULTITUDINÁRIO: E a prevenção do juízo.

Litisconsórcio necessário ou obrigatório:

- disposição legal: art. 47 CPC, critério Objetivo. Art. 10 CPC, usucapião

(33)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

- natureza da relação jurídica: juiz critério subjetivo.

O que acontece caso o litisconsórcio necessário não for observado?

Existe litisconsórcio necessário ativo? Justifique? Como podemos suprir?

-Litisconsórcio quanto a uniformidade:

- simples: atinge os litisconsortes de forma Ou quanto aos efeitos da sentença.

Distinta

É aquele cuja obrigação material é uma obrigação divisível. O juiz decide de forma individual para cada parte.

Cada litisconsorte é tratado individualmente, os atos +, e as omissões -, de um não ajudam nem prejudicam aos demais. Pois, o juiz pode julgar diferente para cada parte.

Unitário

Atinge os litisconsortes de forma idêntica. Existe uma obrigação indivisível e a mesma decisão jurídica se estende a todos os litisconsortes.

Os atos + de um (contestação ou recurso art 509 CPC) atingem aos demais. Mas os atos – (confissão, art. 350, revelia art. 320, I) só prejudicam aquele que praticou.

Ex: anulação de casamento promovido pelo MP contra os cônjuges.

O que é o PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DOS COLIGANTES? Qual a sua conseqüência?

(34)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Qual é a conseqüência da prática dos atos + ou – no litisconsórcio simples, e no unitário?

Como fica a questão do prazo naqueles litisconsortes com diferentes procuradores? Existe exceção?

art. 191 CPC, Súmula 641 STF.

Litisconsórcio quanto ao momento da formação:

 Inicial ou originário: vem indicado na petição inicial. Cita todos.

 Ulterior: no curso do processo a petição será emendada para requerer a citação dos outros.

Ex: as hipóteses de intervenção de 3°.

Quando a União ingressa como parte no curso do processo o que acontece com a competência?

Súmula 150, STJ.

COMPLEMENTO DE ESTUDO: EXERCÍCIOS SOBRE O TEMA: LITISCONSÓRCIO

1. (OAB/CESPE – 2007.3) Com relação ao litisconsórcio, é correto afirmar que

A. todo litisconsórcio necessário é também unitário.

B. o litisconsórcio formado entre os réus de uma ação anulatória de

um mesmo negócio jurídico é unitário.

C. as vítimas de um mesmo acidente de trânsito podem agir em

litisconsórcio contra quem o causou, para exigir-lhe perdas e danos, sendo unitário o litisconsórcio assim formado.

(35)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

D. consumidores que se dizem individualmente lesados em virtude do

consumo do mesmo produto podem agir em litisconsórcio contra o produtor, para exigir-lhe perdas e danos, sendo necessário o litisconsórcio assim formado.

2. (OAB/CESPE – 2006.2) A respeito das partes e dos procuradores, assinale a opção correta.

A. A Se, no curso do processo, houver necessidade de se alterar a

pessoa que figura em um dos pólos do processo, em virtude de falta de capacidade desta, ocorre o que se denomina substituição processual. Esse substituto integra a incapacidade da parte e atua em nome e em defesa dela.

B. Embora todos os sujeitos de direito tenham capacidade de ser parte, somente os civilmente capazes possuem capacidade processual. Os civilmente incapazes também podem ser partes em processo judicial, desde que estejam representados ou assistidos por seus representantes legais; isso porque não possuem, segundo as regras de direito material, aptidão para a prática de atos da vida civil.

C. O advogado, em defesa de seu cliente, pode praticar qualquer ato

que beneficie a parte por ele defendida, desde que não cause embaraço à administração da justiça e não constitua resistência injustificada. Em caso de violação desse comportamento ético, o juiz fixará multa a ser aplicada ao advogado, em valor não superior a 20% do valor da causa.

D. Depois de se estabilizar a demanda, com a citação válida do réu,

só é permitida a substituição das partes originárias em caso de falecimento, mediante a suspensão do feito, até que se proceda à habilitação dos sucessores ou do espólio, ainda que o direito de ação seja intransmissível ou que se trate de direito indisponível.

3. (OAB/CESPE – 2004.ES) Em relação aos sujeitos do processo, assinale a opção incorreta.

(36)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

A. Para a formação do litisconsórcio, a lei não exige que os autores

possuam legitimidade em todos os pedidos constantes da inicial.

B. Tratando-se de demanda que verse sobre domínio ou posse, se o

réu, embora apontado pelo autor como responsável pela resistência ao reconhecimento do direito afirmado na inicial, for mero detentor da coisa, deverá nomear à autoria aquele que deve figurar no pólo passivo, por ser este o verdadeiro proprietário ou possuidor.

C.

O responsável pelo prejuízo deve denunciar a lide quando agir cumprindo ordens ou instruções de terceiro.

D. Improcedente a pretensão inicial, resta prejudicada a denunciação

formulada pelo réu, por perda superveniente do interesse de agir.

GABARITO 1. B, 2. B, 3.C

QUESTÔES SOBRE O TEMA: INTERVENÇÃO DE 3°S

1. (OAB/CESPE – 2007.3) Com referência a intervenção de terceiros e a assistência, assinale a opção correta.

A. O terceiro que se sentir prejudicado ou que tiver seu direito

ameaçado em virtude de uma pretensão discutida em juízo poderá ingressar na ação e nomear-se como legítimo detentor do direito disputado pelo autor, por meio do incidente denominado nomeação à autoria.

B. A assistência somente é admissível até o julgamento da apelação. C. Tanto o autor quanto o réu têm legitimidade para requerer o

chamamento ao processo do devedor principal, dos demais co-devedores solidários ou do fiador. Quando o chamamento for manejado pelo autor, permite-se o aditamento da petição inicial pelo chamado.

(37)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

D. A denunciação à lide constitui uma nova ação, ou seja, é lide secundária em relação à ação principal, e, uma vez extinta a ação principal, resta prejudicada, por falta de objeto, a lide secundária.

2. (OAB/CESPE – 2007.3) Com relação ao litisconsórcio, é correto afirmar que

A. todo litisconsórcio necessário é também unitário.

B. o litisconsórcio formado entre os réus de uma ação anulatória de

um mesmo negócio jurídico é unitário.

C. as vítimas de um mesmo acidente de trânsito podem agir em

litisconsórcio contra quem o causou, para exigir-lhe perdas e danos, sendo unitário o litisconsórcio assim formado.

D. consumidores que se dizem individualmente lesados em virtude do

consumo do mesmo produto podem agir em litisconsórcio contra o produtor, para exigir-lhe perdas e danos, sendo necessário o litisconsórcio assim formado.

3. (OAB/CESPE – 2006.3) Acerca do litisconsórcio e da intervenção de terceiros no processo civil, assinale a opção correta.

A. Na oposição, o terceiro ingressa em juízo pretendendo defender

sua posse ou propriedade sobre os bens apreendidos judicialmente, sem discussão dos direitos que lhe cabem sobre o bem disputado na ação principal, formando-se litisconsórcio passivo necessário entre os opostos.

B. O chamamento ao processo permite ao réu incluir, coercitivamente, no pólo passivo todos os que devem responder solidariamente com ele pela satisfação do direito pretendido pelo autor. No chamamento, o réu e os chamados mantêm vínculo de direito material com o autor.

C. Tratando-se de litisconsórcio unitário e necessário, seja ativo ou

(38)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

os litisconsortes integrarem o respectivo pólo da relação processual. Nesse litisconsórcio, a legitimidade é conjunta, mas a lide pode ser decidida de maneira diversa para eles.

D. Ocorre a denunciação da lide quando um terceiro interessado

requer sua intervenção no processo pendente entre as partes, visando excluir a pretensão do autor e auxiliar o réu em sua defesa.

GABARITO: 1. D, 2, 3.B

AULA DE RITO ORDINÁRIO E RITO SUMÁRIO: Tipos de Processo:

 Conhecimento

 Execução com a alteração da lei 11.232 processo sincrético.  Cautelar

Processo de Conhecimento:

Procedimento Comum: Rito Ordinário Rito Sumário Procedimentos Especiais

Procedimento sumário é um rito de atos concentrados. É um rito que tem por sua natureza a celeridade.

Diferenças

RITO ORDINÁRIO RITO SUMÁRIO: art. 275 CPC

Toda causa deve ter um valor, mesmo que a ação não tenha um conteúdo econômico. Não tem limite de valor.

 Causas cujo valor não exceda 60 vezes o valor do salário mínimo.

(39)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

COM patibilidade entre os

pedidos

PRO cedimento adequados para

o mesmo procedimento

COM petência do juízo

Pedidos de diversos procedimentos o autor deve adotar o ORDINÁRIO.

 Cobrança de honorários

 Cobrança de condomínio.

 Revogação de doação

 Ressarcimento de dano de prédio rústico. ex: aquelas pastilhas que caem do prédio.

 Ressarcimento dos danos causados em Acidente de veículo de via terrestre.

 Cobrança de seguros, relativamente aos danos causados em acidente de veículo,

na via terrestre, aérea, aquática,

ressalvadas os casos de processo de execução.

Cumulação de pedidos:

Desde que sejam todos adequados ao procedimento do rito sumário.

É cabível SÓ no rito ordinário as ações relativas ao estado e a capacidade das pessoas.

Não é cabível rito sumário nas ações relativas ao estado e a capacidade das pessoas.

Cabe reconvenção:

Ação incidental: ampla autônoma

O que ocorre se extinguir a

ação principal?

Não cabe reconvenção no rito sumário, somente pedido contraposto (na própria contestação o réu formula pedidos em seu favor, desde que fundado nos mesmos fatos da

(40)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

inicial).

O que ocorre se extinguir a ação principal?

_______________________________

Exceção a concentração dos atos no rito sumário: O juiz pode determinar que a audiência seja una ou fracionada. (ou seja, uma de conciliação e a Audiência de Instrução e Julgamento.

Exemplos da celeridade do rito sumário: Até 30 dias do ajuizamento o juiz tem que marcar uma das audiências.

O autor e o réu têm que ser intimados no mínimo de 10 dias antes da audiência.

No rito ordinário: pode o pedido genérico quanto às provas.

 Do pedido dos tipos de provas:

 Quanto à prova pericial, é admissível desde que não seja complexa. Se o juiz entender que a prova pericial, ele converte o rito sumário em ordinário.

Atenção: o juiz não indefere a

prova, somente converte o rito.

 No procedimento sumário deve o autor indicar as testemunhas na petição inicial, o réu deve indicar na contestação, sob pena de preclusão.

(41)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Exceção: cabe somente assistência e denunciação a lide fundado em contrato de seguro ou acidente de trânsito.

PROCURAÇÃO AD JUDICIA ET EXTRA

OUTORGANTE: FANTASIA & PRESENTES LTDA ME, sociedade inscrita no CNPJ (ME) sob o n.º 15.068.298/0001-55, com sede na Área especial Quadra 30, LOTE “U e M”- Parte- GUARÀ I, Brasília-DF, CEP: 70.195-952, neste ato representada por seu sócio-gerente, Sr. Godofredo Magalhães Silva Braga, brasileiro, casado, empresário, portador do documento de identidade RG. n.º 459227 SSP-DF e inscrito no CPF sob o n.º 953.853.981-60, domiciliado e residente na QI 50 Conjunto U casa 10000 Guará I, CEP: 797850-258.

OUTORGADA: JOAQUINA NASCIMENTO DE SOUZA, brasileira, solteira, inscrita na OAB/DF sob o n.º 37.999, portadora do CPF: 955.376.529-00 residente e domiciliada na QI 55 conjunto J casa 88 Guará I, Brasília-DF, tel. (61) 3388-5796, 6733-0739.

PODERES: neste ato a OUTORGANTE constitui a OUTORGADA como sua advogada, conferindo-lhe os poderes da cláusula ad judicia et extra, especificamente para que defenda seus interesses no que concerne a ação de reparação de danos combinado com a rescisão de contrato, podendo, ainda, receber, dar quitação, transigir e substabelecer, com ou sem reservas de poderes, praticar todos atos perante repartições públicas Federais, Estaduais e Municipais, e órgãos da administração pública direta e indireta, praticar quaisquer atos perante particulares ou empresas privadas, recorrer a quaisquer instâncias e tribunais, podendo atuar em conjunto ou separadamente, para o bom e fiel cumprimento do mandato.

(42)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

__________________________________________________

Godofredo Magalhães Silva Braga

CPF: 953.853.981-60

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ(A) DE DIREITO DO _______ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DO GUARÁ – DF

FANTASIA & PRESENTES LTDA ME, sociedade inscrita no CNPJ

(ME) sob o n.º 15.068.298/0001-55, com sede na Área especial Quadra 30, LOTE “U e M”- Parte- GUARÀ I, Brasília-DF, CEP: 70.195-952, neste ato representada por seu sócio-gerente, Sr. Godofredo Magalhães Silva Braga, brasileiro, casado, empresário, portador do documento de identidade RG. n.º 459227 SSP-DF e inscrito no CPF sob o n.º 953.853.981-60, domiciliado e residente na QI 50 Conjunto U casa 10000 Guará I, CEP: 797850-258, por sua procuradora abaixo assinado (proc. Anexa), vem a presença de Vossa Excelência, com fundamento nas disposições do artigo 42 Parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor, e dos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil, propor a presente:

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS C/C RESCISÃO DE CONTRATO

Em face da BRINCADEIRA TELEFONIA CELULAR S.A. CNPJ nº TAL, com sede na TAL – Brasília/DF, CEP: TAL, e da ENGANAÇÃO AUTORIZADA TELEFONIA MÓVEL LTDA, consultoria empresarial localizada na TAL, tel: (61) TAL, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

DOS FATOS

No dia TAL, o consultor PEDRO da ENGANAÇÃO AUTORIZADA TELEFONIA MÓVEL LTDA, agente autorizado da BRINCADEIRA TELEFONIA CELULAR S.A, consultoria empresarial, compareceu na empresa FANTASIA &

(43)

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

PRESENTES LTDA ME oferecendo o plano pós-pago empresarial, na promoção

sua empresa “light” e tarifa zero, para todos os acessos.

Entretanto, no momento em que foi oferecido o serviço o representante da empresa requerente, Godofredo Magalhães Silva Braga, deixou claro que só teria interesse no serviço se fosse feita a portabilidade de todos os números da empresa, que são pré- pago da empresa ENGANAÇÃO AUTORIZADA TELEFONIA MÓVEL LTDA. O consultor se comprometeu em providenciar a referida portabilidade.

O contrato foi firmado, e aproximadamente quinze dias depois os dez “chips” chegaram à empresa da requerente. O Sr. Godofredo Magalhães Silva Braga entrou em contato com o consultor PEDRO para verificar se ele teria realizado a portabilidade, nesta ocasião ele informou que ainda não havia efetuado a portabilidade, e que não era para desbloquear os “chips” enquanto ele não retornasse a ligação confirmando a realização da portabilidade, vez que não desbloqueando os “chips” não iria gerar nenhuma fatura, pois não haveria consumo.

Duas semanas depois, a requerente ligou para empresa ENGANAÇÃO AUTORIZADA TELEFONIA MÓVEL LTDA e foi avisada que o consultor PEDRO havia sido demitido, e o consultor Fernando lhe informou que iria providenciar a portabilidade.

Quando chegou a primeira fatura referente ao período de 11/03/2010 a 14/04/2010, a requerente compareceu a empresa ENGANAÇÃO AUTORIZADA TELEFONIA MÓVEL LTDA, e o consultor Flávio informou que não tinha conseguido realizar a portabilidade.

Neste momento, a requerente solicitou a rescisão do contrato e o pagamento da referida conta, vez que o Pedro, empregado da ENGANAÇÃO AUTORIZADA TELEFONIA MÓVEL LTDA, havia se comprometido a efetuar a portabilidade, como também orientou não desbloquear os “chips”, pois dessa maneira não iria gerar nenhuma fatura.

O consultor Flávio afirmou que a empresa ENGANAÇÃO AUTORIZADA TELEFONIA MÓVEL LTDA não pagaria a fatura, como também não iria rescindir o contrato, e disse para a requerente buscar os seus direitos.

A requerente ligou para o 08003090876543222221, da BRINCADEIRA TELEFONIA CELULAR S.A e contou os fatos acima descritos, solicitando o cancelamento da fatura do mês de abril, no valor de R$ 74, 39, e do mês de maio, no valor de R$ 311, 11, vez que os dez “chips” estavam

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