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Análise do impacto do seguro de crédito à exportação nas vendas externas de pequenas e médias empresas industriais exportadoras de móveis do pólo moveleiro de Arapongas/PR

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(1)

UNIVERSIDADE

FEDERAL

DE

SANTA

CATARINA

rPRosRA|v|AoE

Pós-sRAouAçÃo Em

ENGENHARIA

DE

PRODUÇAO

ANÁLISE

no

/MPA

cro

no

sEauRo DE

cnE'nn'o

À

ExPoR1'A

çÃo NAS

vENnAs

Ex1'ERNAs

DE

PEouENAs

E

MEn1As

EMPREsAs

mnusrnmls

ExPonrAnonAs

DE

MÓVEIS

no

Po'1.`o.MovE1.E1no

DE

AnAPoNaAs/PR

A E

*

Dissertação

de Mestrado

Nilson

Correa

Biscaia

Junior

Orientadora:

Ilse

Maria Beuren,

Dra.

Florianópolis

2001

(2)

PROGRAMA

DE

Pós-GRADUAÇÃO

Em

ENGENHARIA

DE

PRoDuçÃo

ANÁL|sE

Do

||v|PAc'ro

DD sEGuRo

DE

cRED|1'o

À

ExPoR1'AçÃo

NAs vENDAs

Ex'rERNAs

DE

PEQUENAS

E

|v|ED|As

E|v|PREsAs

|NDus'rR|A|s

ExPoRTADoRAs

DE

|v|ÓvE|s

Do

Pó|.o

`|v|ovE|.E|Ro

DE ARAPDNGAS/PR

P

A

Nilson

Correa

Biscaia

Junioi'

\ _

Dissertação apresentada ao

Programa de

Pós-Graduação

em

Engenharia

da

Produção da Universidade Federal

de

Santa

Catarina

como

requisito parcial para

obtenção do título de Mestre

em

Engenharia

da Produção

Florianópolis

(3)

ll

Nilson

Correa

Biscaia

Junior

ANÁ|.|sE

no

||vu›Ac'ro

no

sEGuRo

DE

cRÉo|To

À

Ex|›oR1'AçÃo

NAs vENoAs ExrERNAs

DE |›EouENAs

E

ménms

E|v|PnEsAso|Nnus11uA|s

Exr›oR1'AnoRAs

os

móveis

no

PóLo

|v|ovE|.E|r‹o

DE ARA|›oNoAs/PR

.

Esta dissertação foi julgada e aprovada para a obtenção

do

titulo de Mestre

em

Engenharia

da Produção

no

Programa

de Pós-Graduação

da

Universidade Federal de Santa Catarina.

,,. ø

Fiorianópoiis, 21 de

dezembøíá

2001-12-09

1

Prof. Ricardo ' anda arcia, Ph.D. _

Coordenador do Curso de Pó

G

aduação

em

Engenharia da Produção

BANCA EXAMINADORA

E

Áálõiuhzw

Profa. lise Maria Beuren, Dra.

Orientadora r

l

rf

,0

Prof. Antõ io rio de

:of

Dr.

Prof. =‹ I ' =ü¶ - ~ ann, Dr.

(4)

À

minha esposa, Denise, e à minha filha

Amanda,

tão fáceis

de

amar,

que sempre

\

se fizeram presentes, apoiando-me

com

seu amor, seu carinho, sua dedicação e

(5)

iv

Agradecimentos

À

minha esposa e companheira Denise Oliveira Alves Biscaia,

'

pelo seu apoio e compreensão.

À

minha

filha

Amanda

Alves Biscaia, pelo seu amor.

VA

meus

pais, Nilson Correa Biscaia e llydia Miotto Biscaia pelo

incentivo e orações.

Aos meus

familiares,

meu

sogro Laércio, minha sogra Araci, pela

V sua amizade.

À

minha orientadora, Professora llse Maria Beuren, pela sua

paciência, dedicação, experiência e competência.

Aos

Professores, Dr. Antônio Diomário

de

Queiroz e Dr. Rolf

Hermann

Erdmann, por aceitar o convite e participarem

da Banca

.

' “ Examinadora.

Aos

colegas

de

curso, pelo companheirismo.

-

Ao

Banco

do Brasil, 'pelo apoio financeiro.

Aos

professores

do

Curso de Pós-Graduação, pelo seu

conhecimento e experiência transmitidos. _

Aos

diretores ea representantes das

empresas

entrevistadas, pela

'

. sua disponibilidade.

A

todos

que

direta ou indiretamente contribuíram para

a

(6)

“Here

comes

the sun” George Harrinson

(7)

uSTA

DE GRÁFICOS

LISTA

DE

QUADROS

L|STA

DE TABELAS

|_|STA

DE

STGLAS

A

RESUMO

ABSTRACT

-L ._\_.\_.\_l.-¿z-À_Lš šiovmzxww-›_.¡

RoDuÇÃo

Considerações iniciais Definição do problema Objetivos de pesquisa Justificação do estudo Metodologia da pesquisa Limitações da pesquisa Organização do Estudo

suMÁR|o

ix x xi xii XIV XV _x...› -§(›)(Q(ZI\J-À-\-\

2

APoio

ÀS

ExPoRTAçõES

DAS

PEQUENAS

E

MED|AS

EMPRESAS

BRASiLEiRAS

2.1 2.2 2.3 A 16

Participação do Brasil no comércio mundial _ 16

Medidas

de apoio às exportações brasileiras 19

Participação das

pequenas

e médias

empresas

na exportação 21

2.3.1 Importância das

pequenas

e médias

empresas

21 2.3.2 Critério para classificação de pequenas e médias

-_ empresas

-

.23

2.3.3

A

«inserção das

pequenas

e médias

empresas

na

- ~

exportação

25

3

O SETOR

MOVELEIRO

NO

BRASIL

28

A

,cadeia produtiva do setor moveleiro ~

28

3.1 . 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7

Pólos moveleiros nacionais

Segmentação

das

empresas

Canais de distribuição

O

mercado

de móveis

30

A

35

35

37

3.5.1

O

mercado

brasileiro de móveis 37

3.5.2

O

mercado

internacional

de

móveis

39

Exportações brasileiras de móveis

42

Promóvel 3

48

4

0 MEcAN|sMo Do

SEGuRo

DE CRÉDITO

À

ExPoRTAÇÃo

50

Significado

do

Seguro de Crédito à Exportação

50

Evolução histórica

do

seguro de crédito 51

4.1 4.2 4.3 4.2.1 Aprimeira fase 4.2.2

Asegunda

fase 4.2.3 Aterceira fase 4.3.1 Argentina 4.3.2

Alemanha

53

55

A

56

.Seguro de crédito 'à exportação no

mundo

56

58

*

(8)

4.3.5 Estados Unidos

4.3.6 França

4.3.7 Holanda .

4.3.8

Japão

4.3.9

Resumo

das principais características

doseguro

de crédito

às exportações no

mundo

SEGURO

DE CRÉDITO

À EXPORTAÇÃO NO

BRASIL

4.4.1 Evolução do seguro de crédito no Brasil

`

4.4.2 Proposta para a constituição da Seguradora Brasileira de

Crédito à Exportação

4.4.3

A

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação . 4.4.4

Normas

gerais da Seguradora Brasileira de Crédito à

Exportação» V

4.4.4.1 Princípio

da

globalidade

4.4.4.2

O

conceito de limite de crédito 4.4.4.3

A

cobertura

4.4.4.4 Prazos das operações '

4.4.4.5 Prazos e indenizações '

4.4.4.6 Utilizações adicionais do

SCE

- 4.4.4.7 P

Obrigação

do

segurado

4.4.4.8 Custos

de

contratação do seguro 4.5

RISCONAS VENDAS

INTERNACIONAIS

4.5.1 Riscos de crédito à exportação

4.5.1.1 Riscos extraordinários

4.5.1.2 Risco político ~

4.5.1.3 Risco comercial A

4.5.2 Minimização dos riscos comerciais na exportação

4.5.2.1 Escolha da modalidade de

pagamento

4.5.2.2

O

levantamento de informações e sua análise

4.5.2.3 Seguro de crédito à exportação .

4.5.3

Formas de

minimizar os riscos

-

algumas providências

O PROCESSO EXPORTADOR

DAS

PEQUENAS

E

MÉDIAS

EMPRESAS

MOVELEIRAS DE

ARAPONGAS

(PR)

5.1

CARACTERIZAÇÃO

DO

MUNICÍPIO

DE

APARPONGAS

(PR)

5.2

O

POLO

INDUSTRIAL

MOVELEIRO DE

ARAPONGAS

5.2.1

A

Indústria moveleira

em

Arapongas

E

5.2.2 Exportações

do

setor moveleiro

em

Arapongas

_

5.3

APRESENTAÇÃO

DAS

EMPRESAS

PESQUISADAS

5.3.1.

Resumo

das principais caracteristicas das

empresas

pesquisadas _ __

5.4

EXPORTAÇOES

DAS

EMPRESAS

PESQUISADAS

5.4.1

Volume

das exportações

5.4.2 Produtos exportados e países de destino

5.4.3 Prazo de venda e formas

de pagamentos

utilizados

5.4.4 Inadimpleménto das vendas externas '

5.4.5 Utilização de financiamentos à exportação _

_

5.5

UTILIZAÇÃO

DO

SEGURO

DE

CRÉDITO

À

EXPORTACAO

65

66

69

69

71

72

72

75

77

79

79

80

82

82 83

85

87

87

90

90

96

497

98

1

O4

1

04

1

06

1

07

1

O8

109 109 111 111 113 116 121 123 123

126

132 134 135 137

(9)

6

ANÁLISE

~

DO

IMPACTO

DO

SEGURO

DE

CRÉDITO'

AS

EXPORTAÇÕES NO

PÓLO MOVELEIRO

DEARAPONGAS

_

6.1

O

IMPACTO

DO SEGURO

DE CRÉDITO ÀS

EXPORTAÇOES

NA

REDUÇÃO DOS

RISCOS

E

NO

FOMENTO

DAS

EXPORTAÇÕES

A

6.1.1 Análise de aspectos objetivos

6.1.2 Análise de aspectos subjetivos

6.2

ASPECTOS

DIFICULTADORES

E

EACILITADORES

DA

UTILIZAÇÃO

DO

SEGURO

DE

CRÉDITO

AS

EXPORTAÇOES

6.2.1 Aspectos dificultadores 6.2.2 Aspectos facilitadores

6.3

RESULTADOS

OBTIDOS PELAS

EMPRESAS

PESQUISADAS

NA

UTILIZAÇÃO

DO

SEGURO

DE

CREDITO

AS

EXPORTAÇÕES

_ 7

coNci.usoEs

E

RECOMENDAÇÕES

O 7.1

coNcLusoEs

~- 7.2

REcoMENoAÇoEs

A

REFERÊNCIAS

'

ANEXOS

Vl 143

143

143

147 151 151

153

155

160

160

163

165

(10)

Gráfico

1 -

Gráfico

2 -

Gráfico

3 -

Gráfico 4

-

Gráfico 5

-

Gráfico 6

-

Gráfico

7 -

Gráfico 8

-

Gráfico 9

-

Gráfico

10-

Gráfico

11 -

Participação do Brasil nas exportações e importações

mundiais. u

~

'

Saldo da Balança Comercial brasileira (1990/2000)

Faturamento da indústria moveleira no Brasil

Composição

do faturamento

do

setor moveleiro

Proporção das exportações brasileiras por tipos de móveis

em

1997 '

indústria moveleira

em

Arapongas

-

faturamento x

empresas

Número

de

empregados

da população

X

amostra

selecionada

Produtos industrializados pelas

empresas

pesquisadas

Empresas

pesquisadas

-

distribuição de freqüência

-

capital social,- patrimônio líquido e faturamento (jan. à set./2001) '

Volume

de câmbio

de

exportação liquidado (jan. à

jun.I2001)

Participação das

empresas

pesquisadas nas exportações

de móveis de

Arapongas

(jan. à jun./2001)

17 18

37

38

V44

112

117

117

120

124

125

(11)

Quadro

1 - Quadro'2 -

Quadro

3-

Quadro 4

-

Quadro

5 -

Quadro 6

-

Quadro?

-

Quadro

8 -

Quadro

9 -

Quadro

10 -

Quadro

11 -

Quadro

12 -

Quadro

13 -

Quadro

14 -

Quadro

15 -1

LISTA

DE

QUADROS

Classiflcação das

empresas

por

número

de

empregados

(FIBGE) '

.

Principais características dos pólos moveleiros do Brasil

em

1997

`

V

Prêmios do

SCE

na Argentina- .

,

Resumo

das principais características dos sistemas de

seguro de crédioto à exportação

em

alguns países do

mundo

»

Principais caracteristicas do município de

Arapongas

(PR)

empregados

e produtos das

empresas

pesquisadas

Tempo

de existência das

empresas

e tipo de

gestão/sucessão A

Resumo

das principais características das

empresas

(junhol2001) .

Produtos exportados pelas

empresas

e países de destino

Volumes

exportados

em

R$, paises de destino, percentual

de

participação, quantidade

de

clientes importadores (jan.

à set.l2001)

Volumes

exportados

em

R$, paises

de

destino, percentual

de participação, quantidade de clientes importadores (jan.

à set.l2001)

Prazos médios de venda e modalidades de

pagamentos

utilizados (jan. à set/2001) pelas

Empresas

“C” e,

NEY!

Prazos médios de venda e modalidades de

pagamentos

utilizados (jan. à set/2001) pelas

Empresas

“H” e, Il I”

I

1

Contratação

de

financiamentos à exportação

Utilização do

SCE

pelas

empresas

pesquisadas

24

34

60

71 11o 116 118 122 127

128

129

132 132

136

142

(12)

Tabela 1 - Tabela 2 - Tabela 3 - Tabela

4

- Tabela 5 -_ Tabela

6

- Tabela 7 - Tabela 8 - Tabela 9 - Tabela 10 - Tabela 11 - Tabela 12 -_ Tabela 13 - Tabela 14 - Tabela 15 - Tabela 16 - Tabela 17 - Tabela 18 - Tabela 19 - Tabela

20

- Tabela 21 - Tabela 22 - Tabela 23 - Tabela

24

- Tabela 25 - Tabela 26

Participação do Brasil no fluxo mundial

de

comércio

Balança Comercial brasileira

-

1990/2000 . _

Indicadores da cadeia produtiva de madeira e móveis

Principais paises produtores e consumidores de móveis

-

1996(em

us$ milhões)

Principais países importadores

de

móveis

(US$

milhões)

Principais paises exportadores de móveis

(US$

milhões)

Corrente de comércio do setor moveleiro no Brasil (em

US$

x mil)

Evolução do destino das principais exportações brasileiras

de móveis

-

1990/97g' (em

US$

mil

FOB)

1

Exportação de móveis (FOB) por Estado brasileiro

(US$

x

mil) ç

_ .

Exportações totais. e percentuais -das exportações

seguradas

em

alguns países

-

1990

(US$

bilhões)

Fluxo de

embarque

e recebimentos

da

EXPORT

&

CIA

Empresas/empregados

por

segmento

econômico

-

Arapongas

_

Evolução

da

indústria moveleira

em

Arapongas

Empresas

moveleiras

em

Arapongas

-

jun/2001

Volumes de

câmbio de exportação

-

praça Arapongas

Capital social, patrimônio líquido e faturamento bruto

~

Faturamento bruto quatro últimos anos

`

Performance cambial de exportação: contratos de câmbio

liquidados

Faturamento de exportação das

empresas

pesquisadas (em

R$) e participação das exportações sobre ,o faturamento

total

Países destino, classificados por de importação (jan. à

set.I2001z) ' '

-A

Modalidades de transação

X

%

das exportações

`

lnadimplemento das vendas externas e internas ~

`

Exportações

X

financiamentos à exportação

(em

US$

x mil)

Evolução das exportações das

empresas

pesquisadas

(US$

x mil)

Evolução da proporção das vendas externas

em

relação ao

faturamento total das

empresas

pesquisadas

lnadimplemento das vendas externas .

15 18

29

39

40

41

43

45

46

57 81 110 112

114

115 119 121

123

125 130 133 135 136 144 145

146

(13)

ABIMOVEL

Accç

ACE

Au

APEx

BB

BNDES

cAcEx

cAMEx

cAscE

cci

ccMA

CFGE

cw

cNsP

coFAcE

DAs~

DREE

Eua

FAD

HmA

FGE

Hace

Fmi

Fos-

FuNcEx

‹mPAc-

race

|RB»

uaoR

MDIC

LISTA

DE

SIGLAS-

Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário

Adiantamento sobre Contrato de

Câmbio

Adiantamento de Cambiais Entregues

Assurance des Investissements Internacionaux

Agéncia de

Promoção

às Exportações '

Banco

do Brasil S/A

V

Banco

Nacional de Desenvolvimento

Econômico

e Social

Carteira de Comércio Exterior

do Banco do

Brasil

Câmara

de Comércio Exterior

Companhia

Argentina

de

Seguros

de

Crédito Exportacion S. A.

Câmara

de Comércio Internacional

Caisse Centrale des Mutue/les Agrico/es

Conselho Diretor do

Fundo

de Garantia à Exportação

Cost, Insurance

and

Freight

(INCOTERM)

Conselho Nacional de Seguro Privado V

Compagnie

Française d'Assurance pour le

Commerce

Extérieur

Défense'Automobile et Sportive “

.~ › A

Diviââe de Relações Econômicas Exterier '

Export-Import Insurance

and

Investment Departament

Fundo

de Amortização da Dívida Pública Mobiliária Federal

Foreign Credit Insurance Association

A

Fundo

de Garantia à Exportação t `

Fundação

lnstituo Brasileiro de

Geografia

e Estatistica

Fundo

Monetário Internacional

Free

on Board

~

Fundação

Centro de Estudos sobre Comércio Exterior

Groupement

d'lntérêt pour Promouvoir /'Assurance Crédit

lnstituo Brasileiro de Geografia e Estatistica ~

Instituto de_Resseguro do Brasil _

London

Interest Basic Offer Rate (taxa

de

juros)

(14)

MERCOSUL

Mercado

Comum

do

Cone

Sul

MICT

- Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo

NCM

Nomeclatura

Comum

do Mercosul

OCDE

Organização de

Cooperação

para o Desenvolvimento

Económico

OMC

Organização Mundial do Comércio

PEE

Programa Especial de Exportação.

PME

Pequenas

e Médiuas

Empresas

PROEX

- Programa de Financiamento às Exportações

S.C.E. - Seguro de Crédito à Exportação O

SAMDA

- Société d'Assurance

Moderne

des Agriculteurs

SBCE

- Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação

SEBRAE

Serviço Brasileiro de Apoio às

Pequenas Empresas

SECEX

- Secretaria de Comércio Exterior .

SFAFC

- Société Française d' Assurances pour Favoriser le Crédit.

SIMA

Sindicato das Indústrias Moveleiras de

Arapongas

SISCOMEX

Sistema Integrado

de

Comércio Exterior

SUSEP

- Superintendência

de

Seguros Privados

USD

'

(15)

xiv

RESUMO

BISCAIA JUNIOR,

Nilson Correa. Análise

do

Impacto

do

seguro de

crédito à

exportação

nas vendas

externas

de

pequenas

e

médias

empresas

industriais

exportadoras

de móveis

do

pólo moveleiro

de

Arapongas

(PR). Florianópolis,

2001, 180p. Dissertação (Mestrado

em

Engenharia de Produção)

-

Programa de

Pós-Graduação

em

Engenharia de Produção, Universidade Federal

de

Santa

Catarina, 2001.

Orientadora: Ilse Maria Beuren, Dra.

Defesa: 21/12/2001.

O

objetivo

do

presente estudo consiste

em

analisar os impactos da utilização

do

Seguro de Crédito à Exportação (SCE) no processo exportador

de pequenas

e

médias

empresas

industriais

de

móveis situadas no pólo moveleiro

de

Arapongas(PR).

O

estudo consiste

de

uma

pesquisa exploratória,

de abordagem

qualitativa.

A

perspectiva

de

análise é longitudinal, englobando os três últimos

anos

(1999 a setembro de 2001).

A

população

compreende

as

empresas

exportadoras

de

móveis localizadas no município

de

Arapongas, e o tipo de

amostragem

foi

intencional.

A

amostra foi composta por

pequenas

e médias

empresas

industriais

de

móveis que, juntas, responderam por aproximadamente

89%

das exportações da

população pesquisada.

Os

dados

secundários foram coletados através de pesquisas

bibliográficas, consultas a bancos de

dados

da Secretaria

de

Comércio Exterior -

SECEX,

levantamentos no Sistema de Informações

do Banco

Central

-

SISBACEN

e levantamento documental junto às

empresas

pesquisadas.

Os

dados

primários

foram obtidos através de entrevista não estruturada

com

a Seguradora Brasileira

de

Crédito à Exportação e entrevistas semi-estruturadas

com

as

empresas

analisadas.

Para o cumprimento do objetivo do trabalho, após

uma

abordagem do

comportamento das exportações brasileiras

e

da importância da participação das

pequenas

e médias

empresas

no processo exportador, é feita a descrição e

caracterização do setor moveleiro no Brasil,

do mecanismo de

Seguro de Crédito à

Exportação e seu impacto sobre os riscos nas

vendas

internacionais.

A

seguir,

verifica-se se a utilização desse instrumento implica na redução dos riscos e na

alavancagem

das

vendas

externas das

empresas

pesquisadas.

A

pesquisa

identifica, ainda, aspectos dificultadores e facilitadores

da

utilização

do

SCE,

assim

como, averigua os resultados obtidos pelas empresas,

quando

da utilização

desse

mecanismo.

Com

base na análise dos dados, conclui-se

que

a utilização do

SCE

proporcionou às

empresas

analisadas, redução

do

risco das suas exportações,

ganhos

em

competitividade e melhores condições de adotar estratégias de

alavancagem

de suas

vendas

externas.

Palavras-chave: Seguro de Crédito à Exportação

-

Exportação - Indústrias

de

(16)

ABSTRACT

BISCAIA JUNIOR,

Nilson Correa. Analysis of the impacts of the utilization of

the export credit insurance in the export

process

of the small

and

medium

fumiture industries, located in the furniture manufacturing pole of

Arapongas-

PR. Florianópolis, 2001, 180p. Dissertação (Mestrado

em

Engenharia de Produção)

-

Programa de

Pós-Graduação

em

Engenharia de Produção, Universidade Federal

de Santa Catarina, 2001.

Advisor: llse Maria Beuren, Dra.

Dissertation conclusion: 21/12/2001.

The

aim of the following study consists in an analysis of the impacts of the Export

Credit Insurance (Seguro

de

Crédito à Exportação

-

SCE)

in the export process of

the small

and

medium

fumiture industries, located in the furniture manufacturing pole

of Arapongas-PR. lt consists in an exploratory research, of qualitative approach.

The

perspective of analysis is longitudinal, reaching the last three years (1999 to

September

2001).

The

population comprises the furniture export companies, located

in the district of Arapongas (PR), and the kind of sample

was

intentional.

The sample

was compounded

by small and

medium companies

which were together responsible

for about

89%

of the exportation of the researched population.

The

secondary data

was

collected by bibliographic investigation, searching in data banks of Secretaria

de

Comércio Exterior -

SECEX,

research in the Sistema

de

Informações

do Banco

Central -

SISBACEN

and documental research,

done

with the inquired companies.

The

primitive data

was

achieved by non-structured interview with the Seguradora

Brasileira

de

Crédito à Exportação -

SBCE,

and semi-structured interviews with the

analysed companies.

To

the accomplishment of the objective of the work, after

analysing the behavior of the brazilian export and

how

important is the participation of the small and

medium

furniture industries in the export process, it is presented the

description and caracterization of the furniture business in Brazil and the

mechanism

of the Export Credit Insurance

-

SCE

and

its impact on risks of international sales.

After, it

was

verified if the utilization of this instrument gives raise to risk reduction

and. increase of international sales of the companies which

compound

the sample. lt

was

also identified raising difficulties

and

facilities aspects of the utilization of this

device, as well as it

was

investigated the results achieved by the companies

when

using the export credit insurance.

Based

on the data analysis, it follows that using the

SCE

provided to the analysed companies an export risk reduction, competitivity gain

and possibilities to adopt strategies for developing trade finance.

Key-words:

'

(17)

1

|NTRoouçÃo

No

primeiro capitulo são feitas considerações iniciais sobre o

tema da

pesquisa.

Além

disso, são apresentados a definição

do

problema da -pesquisa, os objetivos

da

pesquisa, a justificação do estudo, a metodologia utilizada na

condução

da

pesquisa e a organização do presente estudo.

1.1

coNsiDERAÇõEs

|Nic|Ais

Nos

últimos anos, a palavra "globalização" passou a ser

uma

expressão corrente

da

literatura e do noticiário cotidiano.

Sua

presença e influência são

demasiadamente

marcantes para deixarem

de

ser consideradas. Esse fenômeno,

caracterizado pelo aumento

da

dependência internacional nas áreas

econômica

e

financeira, passou a apresentar desafios e oportunidades para as diversas nações,

condicionados ao estágio

de

desenvolvimento

de cada

uma

delas.

Entretanto, é crucial enxergar que a globalização é

uma

realidade e

não

uma

escolha.

As

poderosas forças

que

comandam

esse processo

-

ligadas aos avanços

tecnológicos

em

transporte e

comunicações-

têm vida própria e são independentes

dos govemos.

No

atual estágio da tecnologia da informação, torna-se impossivel a

um

pais qualquer pretender isolar-se do

mercado

mundial, a não ser a

um

custo social muito elevado.

'

Um

aspecto importante a ser considerado, nesse contexto,

ê

a crescente

disponibilidade de liquidez dos capitais que, seja

na

forma de capital especulativo

ou

para investimentos na produção,

com

a redução

de

barreiras outrora existentes

e

com

o desenvolvimento da tecnologia de transmissão eletrônica de dados,

passaram

a circular mais livre e rapidamente através das fronteiras nacionais. _ 1

Do

mesmo

modo, o desenvolvimento da telemática

vem

proporcionando

maior velocidade

com

a qual se propaga a informação, favorecendo o processo

de

transferência e multiplicação do conhecimento

humano,

que cresce

em

proporção

exponencial.

Todo

esse cenário globalizado, ao

mesmo

tempo

em

que abre

caminho

para

uma

série

de

oportunidades, impõe novas restrições à definição e

condução

das

politicas sócio-econômicas' dos diversos países,

em

especial aqueles

em

desenvolvimento.

(18)

A

habilidade dessas nações

em

obter

ganhos

com

a globalização, a

médio

e

longo prazo, depende, pois,

da

qualidade das políticas econômicas por elas

adotadas.

Devem

gerir sua economia

no

sentido

de

manter a estabilidade

econômica

e conseguirem, desta forma, atrair capital estrangeiro,

aumentar

suas

exportações

e

criar condições favoráveis para que o setor privado possa 'crescer

com

a inclusão de novas tecnologias e a especialização dos recursos humanos.

No

caso do Brasil, as politicas protecionistas praticadas durante os

anos

B0,

com

a conseqüente perda do dinamismo

da

economia brasileira, provocaram

um

natural isolamento do pais

do

cenário mundial.

Esse

contexto desfavorável

ao

comércio exterior brasileiro passou a representar

um

obstáculo,

que

começou

a ser

enfrentado a partir de 1990

com

o início

do

processo de abertura da nossa

economia

ao mercado

intemacional.

Por sua vez, ao

mesmo

tempo

em

que

incrementa as importações, a abertura

comercial favorece a colocação dos principais produtos brasileiros no

mercado

extemo,

bem

como

proporciona

um

maior poder

de

negociação junto aos Órgãos

reguladores

do

'comércio intemacional, criando condições e oportunidades mais

favoráveis para as vendas

extemas do

Pais.

`

Hoje, se for observada a pauta

de

exportação do Brasil, divulgada pela

Secretaria de Comércio Exterior -

SECEX,

verifica-se que o país negocia

desde

produtos tradicionais (minério de ferro, café) até produtos.com alto valor agregado,

como

é o caso de máquinas sofisticadas, além

de

exportações

de

serviços.

De

concreto, aboliu-se de vez o rótulo

de

exclusivo exportador

de

produtos primários,

haja vista ser superior a parcela

de

exportação de produtos semimanufaturados

em

relação a dos produtos primários. .

_

No

entanto, ainda é

pequeno o número de empresas

brasileiras

que

comercializam seus produtos

com

o exterior.

Segundo

dados do

SEBRAE,

divulgados pelo

Banco

do Brasil S.A., na Revista Comércio Exterior (2000a:16),

“existem cerca de

4

milhões

de empresas

no Brasil. Destas,

apenas

14.147

exportaram

em

1998, ou seja

0,35%

do total". -

Conforme

estatísticas divulgadas pelo

MDIC/SECEX

(2001:165), observa-se

que, no

ano

2000, as 80_ maiores

empresas

exportadoras responderam por

50,1%

do

valor total das exportações brasileiras, fato que revela ser o modelo exportador

do

Pais ainda excessivamente concentrado. `

_

(19)

3

Ao

País urge reverter essa tendência

de

concentração. E, nesse contexto, a

cada

um

corresponde

um

papel especifico.

Ao

Governo

Federal cabe procurar

manter politicas econômicas estáveis, criar condições favoráveis aos investimentos

extemos

e manter a abertura ao exterior.

Sob

o prisma

da

atividade privada, dentre os desafios impostos à

empresa

nacional pelo novo paradigma econômico, torna-se imprescindível

uma

mudança

na

postura empresarial, cabendo ao empresário desenvolver novas aptidões e utilizar-

se de ferramentas de marketing internacional que lhes permitam a conquista

de

novos mercados, além das fronteiras nacionais.

De

acordo

com

Kuazaqui (1999:35), a utilização da pesquisa

de mercado

permite à

empresa

analisar diversas variáveis do processo de exportação, conhecer

o

potencial de mercado, realizar

uma

previsão de vendas e efetuar

um

planejamento

orçamentário.

O

uso dessa ferramenta de marketing possibilitar-lhe-á manter

relacionamentos de longo prazo

com

consumidores e clientes de seu

ramo

de

negócios.

Também,

a obtenção de informações específicas sobre gestão financeira

na

área intemacional,

com

o conhecimento teórico-prático

de mecanismos de

gerenciamento de ativos e proteção do crédito, vinculados à atividade bancária

comercial ou

àfunção

govemamental, constitui-se

de

importante instrumento para a

alavancagem das exportações, a inserção e a

manutenção

das

empresas

na

atividade exportadora

com

maior segurança.

Kuazaqui (1999:35) reforça essa questão ao afirmar

que

“é lógico

que de

nada

adiantará existir potencial de

mercado

atraente para exportadores, se

não

existirem formas de receber os

pagamentos

referentes à exportação de produtos

e

serviços; portanto o conhecimento sobre

o

assunto torna-se imprescindível.”.

-

Desse

modo, faz-se necessário

que

o exportador, antes

de

concretizar seu

contrato

de venda

com

o exterior, avalie os riscos inerentes ao país (Country

Exposure Risk) e à

empresa

(Risco Importador) a

quem

se destina sua exportação,

bem

como, _lance

mão

de ferramentas

e mecanismos

que visem minimizar tais

riscos.

Considerado

um

dos grandes

mercados

emergentes do

mundo

(juntamente

com

a China, Índia, Rússia e Indonésia), o Brasil enfrenta hoje o grande desafio

de

promover

um

conjunto de políticas econômicas coerentes para

que

o País

possa

(20)

aproveitar as oportunidades

que

a globalização dos

mercados

lhe oferece, e retornar

ao

seu padrão histórico de crescimento acelerado, interrompido no final dos

anos

70.

Vencer

tal desafio passa, obrigatoriamente, pela capacitação e preparo

da

pequena

e média

empresa

brasileira que, dentro desse novo contexto global,

passou

a

defrontar-se

com

maior freqüência

com

operações de comércio exterior,

quebrando

uma

cultura introspectiva

de

décadas e décadas.

Para tanto, faz-se necessário o domínio de técnicas e ferramentas

de

gestão

financeira internacional.

Da

mesma

forma, o conhecimento dos diversos

mecanismos de

apoio e incentivo à exportação e das linhas de crédito -

govemamentais

e comerciais (bancários) -, disponiveis aos exportadores, conferirão

às

pequenas

e médias

empresas

exportadoras maiores possibilidades de ingressar

no

mercado

intemacional e nele permanecerem.

1.2

DEFINIÇÃO

DO PROBLEMA

O

Brasil, a partir das reformas na política comercial brasileira, iniciadas

em

março de 1990

e que, após 1993, culminaram

com

a abertura do

mercado

intemo à

concorrência intemacional, ingressou

de

forma irreversível no processo

de

intemacionalização da economia. Assim, de

um modo

geral, as

empresas

brasileiras

passaram

a deparar-se cada vez mais

com

operações de exportação e importação,

sendo

forçadas a desenvolver atributos e a cumprir requisitos antes delegados

apenas

às grandes corporações nacionais.

Se

considerados os

dados

divulgados no relatório sobre a Balança Comercial

Brasileira

de

2000, publicado pela

SECEX

- Secretaria de Comércio Exterior,

do

MDIC

- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2000:165),

nota-se ser baixa a participação das

pequenas

e médias

empresas no

total

das

exportações brasileiras.

Dentre as diversas

medidas

adotadas pelo

Govemo

Federal,

com

o objetivo

de incrementar as exportações,

uma

que

merece

especial atenção é a

regulamentação do Seguro

de

Crédito à Exportação (SCE),

com

a criação

da

Seguradora Brasileira de _Crédito à Exportação (SBCE), para a cobertura dos riscos

comerciais, e do

Fundo

de Garantia à Exportação (FGE), que abrange os riscos

políticos e extraordinários das

vendas de

produtos brasileiros ao exterior.

(21)

5

Esse

mecanismo

de incentivo às exportações foi criado visando conferir

proteção ao exportador, principalmente o iniciante,

que

está sedimentando o seu

mercado

e›‹temo.

O

exportador, ao utilizar-se do seguro de crédito, terá diminuído o risco

de

sua

operação de

venda

e, por conseqüência, reduzida a parcela

de

custo

considerada na formação do preço

de

seu produto correspondente ao risco

do

negócio.

A

diferença entre esse

componente

de custo (risco importador) e

o

custo

do

seguro poderá ser repassada, sob a forma de desconto, ao seu cliente. A

Também

poderá, o exportador, proporcionar' a seus clientes melhores

condições de venda, tanto

com

relação ao prazo para pagamento, quanto no

que

se

refere à modalidade de

pagamento

(pagamento antecipado, carta

de

crédito,

cobrança documentária ou remessa direta), reduzindo os custos bancários

das

transações e, ou,

concedendo

maiores prazos de pagamento, incentivando-os a

expandir seus pedidos.

Dessa

fonna, o seguro

de

crédito às exportações,

quando

adotado pelo

exportador, à medida

que

lhe confere maior competitividade, pode atuar

também

como

um

mecanismo

de incremento

de

suas vendas ao exterior.

Além de

cobrir parcela significativa dos “riscos comerciais” da operação

de

exportação, relacionados a situações

de

insolvência do importador

de

bens e

serviços

ou mora

no

pagamento da

dívida, a apólice do seguro de crédito

pode

prever

também

a cobertura dos considerados “riscos políticos e extraordinários”,

que

incluem a ocorrência

de

guerras intemas ou extemas, revoluções,

embargos de

importação e exportação, intervenções

govemamentais

que

impeçam

o cumprimento

do

contrato, moratória govemamental, restrições à transferência de divisas e

desastres naturais.

'

O

Seguro de Crédito à Exportação, além da questão relacionada

ao

risco

do

negócio, oferece ainda vantagens indiretas

ao

exportador, pois fornece

uma

prévia

análise cadastral dos clientes importadores no exterior e,

em

caso

de

inadimplemento, responsabiliza-se por todo o oneroso e complicado procedimento

de cobrança ¿-, judicial ou não - no país do importador.

Também

propicia ao exportador a possibilidade da utilização da apólice

de

seguro

como

contra-garantia adicional a financiamentos bancários, facilitando-lhe o

acesso e reduzindo-lhe os custos

do

crédito bancário para alavancagem

de

seu

capital de giro.

(22)

Com

uma

localização privilegiada frente ao Mercosul, o Estado do Paraná

encontra-se inserido nesse contexto e enfrenta o

mesmo

desafio.

A

posição

do

Estado é traduzida

em

artigo publicado pelo Ph.D.

em

Administração Pública e Ex-

Secretário de Estado de Planeiamento

do

Paraná, Belmiro Valverde Jobim Castro,

para a Revista

EXAME,

entitulado

“PARANÁ

Pronto para

um

novo papel", veiculado

na

edição

de

janeiroI2001, que menciona:

A

partir de 1990, a aceleração do processo de globalização decreta a morte por

obsolescência do modelo desenvolvimentalista-protecionista que havia dominado a economia

brasileira por sessenta anos.

A

inserção do Paraná ou de qualquer outro estado brasileiro no

novo cenário nacional e intemacional seria promovida pela localização geoestratégica, a capacidade de integrar plataformas de produção e centros de consumo

em

escala continental e mundial, a disponibilidade de infra-estrutura, a existência de uma população jovem, voluntariosa, estudiosa e disciplinada. Esses requisitos dividiram, de

um

lado, os estados e

regiões aptos a ingressar na Terceira Revolução Industrial, na Economia da Informação, na

nova Ordem Econômica Global; de outro, aqueles que estariam alijados dessas novas realidades.

inseridas nesse macro-cenário nacional e estadual, as indústrias

de

móveis

que

compõem

o pólo moveleiro

do

Municipio de

Arapongas

(PR)

também

passaram

a

enfrentar tais questões,

comuns

às demais

empresas

nacionais.

Segundo

informações

do

Sindicato

da

Indústria Moveleira de

Arapongas

-

SIMA,

boa

parte das indústrias

de

móveis

em

Arapongas

conta

com

um

parque

industrial modernizado tecnologicamente e incluem

em

seu planejamento estratégico

a

clara intenção de ingressar na exportação.

Sendo

que

uma

parte dessas

empresas

o

vem

fazendo.

Entretanto, o

que

se percebe

é

que, apesar

da

existência

da

vontade

empresarial, grande parte dessas indústrias não

consegue

atingir o

mercado

externo

de

forma plena, segura e profissional, agindo reativamente aos contatos

internacionais que

surgem

aleatoriamente, ou atendendo clientes “descartados” por

empresas

maiores e mais

bem

estruturadas para o

mercado

externo.

Mesmo

buscando sua

adequação

ao mercado, através de modernização

tecnológica, programas de qualidade, certificação ISO, utilização de ferramentas

de

marketing intemacional, sob o ponto de vista da gestão do crédito internacional,

boa

parte dessas empresas ainda precisam desenvolver melhor suas aptidões.

E

essa forma de atuar culmina

com

a exposição desses exportadores a riscos

excessivos quando

da condução de

suas vendas intemacionais, criando-lhes

inúmeros entraves,

que

vão

desde

os prejuízos causados por inadimplementos

no

(23)

~

~

7

exterior, até dificuldade ,em alavancar financiamentos à exportação junto a

instituições financeiras no Brasil. * i

Esses riscos

podem

ser minimizados

com

autilização

do

Seguro de Crédito

à

Exportação e, visando identificar o

mecanismo deseguro

de crédito àexportação,

bem

como

aspectos decorrentes da utilização desse instrumento por parte

das

indústrias produtoras de móveis localizadas no pólo moveleiro do município

de

Arapongas, no Estado do Paraná, o trabalho ora proposto

serábaseado

no seguinte

problema: V

'

Quais

o

impacto

decorrente

da

utilização _do

Seguro de

Crédito

à

_Exportação

nas vendas

externas

de

pequenas

e

médias

empresas

_ industriais exportadoras

de móveis

.do

pólo

moveleiro

de

Arapongas/PR?

1.3

OBJETIVOS

DA

PESQUISA

.

Q

objetivo geral do trabalho é verificar o impacto da utilização do

Seguro de

Crédito às -Exportações nas vendas externas

de pequenas

e médias

empresas

industriais exportadoras

de

móveis

do

pólo moveleiro do Município

de

Arapongas/PR. .

_

Com

base no objetivo geral, elaboraram-se _ os seguintes objetivos

específicos: ' `

,

- caracterizar o perfil das

empresas

exportadoras

que

compõem

o

pólo

moveleiro

de

Arapongas/PR; _

V

- descrever a utilização do

mecanismo

de Seguro de

Crédito à Exportação

V

pelas

empresas

estudadas;

- verificar

como

a contratação do Seguro de

Crédito à Exportação implica na

redução dos riscos e

no

fomento das vendas internacionais; V

- identificar- aspectos dificultadores e

facilitadores

da

utilização

desse

instrumento por parte dessas empresas; e,

- verificar se os resultados

obtidos pelas empresas

com

a utilização desse

(24)

-1.4

JUSTIFICAÇÃO

DO ESTUDO

O

comportamento da Balança Comercial Brasileira tem merecido especial

destaque nos últimos anos, principalmente pela imperiosidade da reversão

de

seu

déficit necessária para o desenvolvimento sustentado

da economia

nacional.

Aumentar

de forma significativa as exportações é certamente o maior

desafio

atual para o Brasil que, conforme

dados da

OMC,

embora sendo

a 8°

economia do

mundo, aparece

no

ranking dos países exportadores

da

Organização Mundial

do

Comércio

somente

em

28° lugar (CCl-Brasil-Alemanha,2000:8).

Conforme

dados

do

MDIC/SECEX,

publicados na Revista Comércio Exterior

do Banco

do Brasil S/A (2000b:71), no ano de 1999, o setor moveleiro nacional foi

responsável pela exportação

de

US$

385

milhões, tendo o Estado

do

Paraná

participado

com

8,21%

desse total.

Sendo Arapongas o

municipio

que

possui a

maior concentração de indústrias moveleiras do Estado, o enfoque da pesquisa

nessas

empresas

confere relevância

ao

trabalho.

2

A

presente pesquisa possui relevância, à

medida

em

que

trata de

um

tema

atual, relevante e original,

não

só para o contexto empresarial das

companhias

pertencentes

ao

Pólo Moveleiro de Arapongas/PR, abrangidas pelo estudo,

como

também

para as demais

empresas

exportadoras

que

compõem

o setor moveleiro.

O

Seguro de Crédito à Exportação

-

SCE,

apesar de tratar-se

de

instituto

introduzido

em

nosso ordenamento jurídico a partir

de

1962,

com

o Decreto n° 736,

de 16/03/62, e implementado no ano

de

1965, através

da

Lei n° 4.678,

de

16/O6/65,

teve suas operações suspensas

em

1992.

Sendo

que,

no

escopo

em

que

está

hodiemamente

formatado, constitui-se matéria recente,

não

dispondo, inclusive,

de

material bibliográfioo abundante a seu respeito.

.

Dessa

forma, a atualidade da pesquisa

advém

do

curto espaço

de tempo

entre a regulamentação e autorização do

SCE

no Brasil -

somente

no final de

1997

-

e dos dados estatísticos

que

subsidiaram o estudo.

A

originalidade da pesquisa está intimamente ligada â sua especiflcidade.

O

estabelecimento

de

uma

relação entre o instituto

do

seguro de crédito e as

exportações

do segmento

moveleiro lhe conferem singularidade.

Além da

modernidade, é explícita a relevância

do

tema,

uma

vez

que

a

reversão do déficit da balança comercial brasileira passa, necessariamente, pelo

(25)

9

assunto abordado na pesquisa. Ambas, a relevância e a atualidade do assunto

podem

ser traduzidas nas palavras

de

CASTRO

(1999:175), ao mencionar que:

“desde 26.10.79, com a publicação da Lei 6.704, os exportadores brasileiros aguardavam a regulamentação, e a conseqüente autorização, para a realização de operações de seguro de

crédito à exportação, o que finalmente ocorreu com a edição do Decreto n° 2.369,

em

10.11.97 '_

O

estudo

também

se mostra viável e exeqüível à medida

que

se propõe a

pesquisar a teoria sobre a questão

que

envolve o risco nas operações

de

exportação,

o

seguro de crédito à exportação e

como

este interfere naquele

quando

aplicados à realidade vivida nas

empresas

exportadoras de móveis situadas

em

Arapongas no

Paraná. ~

Investigações sobre a utilização do Seguro

de

Crédito à Exportação e

o

estabelecimento de

um

paralelo

com

a realidade de

empresas

exportadoras, através

do

estudo

de

seus impactos no processo exportador destas, poderão contribuir, na

perspectiva teórica, para o aperfeiçoamento da

abordagem

financeira, além

de

subsidiar estudos sobre negociação intemacional, exportação e análise

de

riscos

do

crédito. .

Em

termos práticos, a experiência desses exportadores

pode

servir

de

referencial

com

relação à utilização do Seguro de 'Crédito às Exportações

no

Brasil,

em

especial, a

pequenos

novos exportadores,

que

estejam iniciando ou

consolidando o seu

mercado

e›‹temo.

'

1.5

METODOLOGIA

DA

PESQUISA

Para Selltiz et al. (1974), o

método

a ser utilizado para a condução

de

uma

pesquisa relaciona-se

com

os 'objetivos

da mesma. Conforme

esses autores,

uma

pesquisa

pode

ter

como

objetivo: _

'

a) adquirir familiaridade

com

um

fenômeno

ou compreende-lo,

de

modo

novo, para formular os problemas de forma mais precisa ou, ainda, criar

novas hipóteses;

b) apresentar as características de

uma

situação, de

um

grupo

ou de

um

indivíduo; « E

(26)

c) determinar a freqüência

com

que

algo ocorre ou

com

que

está ligado à

alguma

outra coisa (geralmente,

mas

não sempre, à

uma

hipótese inicial

específica); e,

d) verificar

uma

hipótese

de

relação causal entre variáveis.

No

que

diz respeito aos trabalhos científicos relacionados

com

o

primeiro propósito, Selltiz et al. (1974) os consideram

como

exploratórios e sua principal

característica é dispor de

um

plano

de

pesquisa flexivel, de

modo

a permitir a

consideração

de

diversos aspectos de

um

fenómeno.

Nos

estudos que objetivam o

segundo

e o terceiro propósitos, a exatidão

merece

mais atenção, ou seja, o planejamento deve minimizar as predisposições e

assegurar

ao máximo

a confiabilidade das evidências deduzidas. Tais estudos

sao

denominados

descritivos.

Os

estudos do quarto tipo

não

demandam

sistemas

que reduzam

a

predisposição

e aumentem a

segurança,

como

também, que

permitam inferências

sobre a causalidade. Esses são

denominados

de experimentais.

O

presente estudo consiste

de

uma

pesquisa exploratória.

Segundo

Gil

(1991), a pesquisa exploratória visa proporcionar maior familiaridade

com

o

problema,

com

vistas a tomá-lo explícito ou a construir hipóteses. Esse tipo

de

pesquisa envolve levantamento bibliográfico, entrevista

com

pessoas

que

tiveram

experiências

com

o problema pesquisado, e análise

de

exemplos

que

estimulem

a

compreensão.

A

natureza da

abordagem

metodológica da pesquisa é predominantemente

qualitativa, onde, segundo Gil (1991), é considerado que existe

um

vínculo

indissociável entre o

mundo

objetivo e a subjetividade do sujeito

que

não

pode

ser

traduzido

em

números.

Nesse

processo

de

pesquisa, a interpretação dos

fenômenos

e a atribuição de significados são básicos.

O

processo qualitativo não requer

a

utilização de técnicas estatísticas.

O

pesquisador coleta os

dados

diretamente

no

ambiente natural e~ os analisa indutivamente.

De

acordo

com

Triviños (1995:116), “a pesquisa qualitativa parte da descrição

que

busca captar não só a aparência

do

fenômeno,

comoitambém

sua essência,

buscando, nas causas da sua existência, explicar sua origem, suas relações , suas

mudanças".

(27)

11

A

população considerada

compreende

as

pequenas

e médias indústrias

exportadoras de móveis

que

fazem parte

do

pólo moveleiro

de

Arapongas, no

estado

do

Paraná. Para a determinação dessa população, dentre as indústrias

de

móveis

de

Arapongas, foram selecionadas as

empresas que

realizaram exportações

nos anos de 1999,

2000

e no primeiro semestre (janeiro a junho)

de

2001.

Para a tanto, foram efetuadas pesquisas junto

ao

Sindicato das Indústrias

Moveleiras de Arapongas

-

SIMA, à Secretaria de Comércio Exterior

-

SECEX

e

ao

Sistema

de

Informações

do Banco

Central

- SISBACEN,

através

da opção

PCAM415.

Inicialmente foi levantado, junto ao SIMA, quais as

empresas que

compõem

o pólo moveleiro daquele Municipio. Essas

empresas

encontram-se relacionadas no

Anexo

1.

Em

paralelo, foi verificado, junto à

SECEX,

quais as

empresas

paranaenses

exportaram nos anos

de

1999 e 2000. Dentre estas, foram selecionadas as

empresas

de Arapongas, e, desse grupo, foram elencadas

apenas

as indústrias

de

móveis.

Com

base nessas empresas, foi efetuado, junto ao

SISBACEN,

levantamento sobre qual o volume de câmbio

de

exportação contratado e liquidado

por cada

uma

delas, durante os anos

de

1999,

2000

e no período

de

janeiro a junho

do

am

de

2001.

V

No

intuito de não deixar de observar alguma

empresa

que, porventura, tenha

iniciado suas exportações no ano de 2001, 'e

que

não fizesse parte da relação

da

SECEX,

a pesquisa no

SISBACEN,

referente o primeiro semestre de 2001, foi

efetuada para todas as

empresas

pertencentes ao Pólo Moveleiro de Arapongas,

constantes do banco de dados do SIMA.

Após

essas consultas, aos bancos

de

dados, foram relacionadas

no

Anexo

2

as indústrias de móveis

de

Arapongas

que

exportaram nos anos

de

1999,

2000

e

2001 (janeiro à junho),

bem

como, os respectivos volumes de câmbio contratado e

Iiquidado (em US$).

A

seguir,

em

aderência ao critério

de

classificação adotado pela

Fundação

Instituto Brasileiro de

Geografia

e Estatística (FIBGE) -

em

função do

número de

empregados

-_foi eliminada

uma

das empresas, pelo fato

de

possuir 942 funcionários

e, dessa forma, ser considerada “Grande Empresa".

O

tipo de

amostragem

foi intencional.

De

acordo

com

Gil (1991), amostras intencionais são aquelas

em

que são escolhidos casos para a amostra

que

(28)

amostra, foram elencados, a partir da população da pesquisa, os nove maiores

exportadores

de

móveis de Arapongas, que juntos, no período de janeiro a junho de

2001, responderam por

88,9%

do volume exportado pelo setor moveleiro daquele

município. Portanto, a amostra considerada na presente pesquisa constitui-se

dessas

nove empresas,

_

C

Atendendo

à solicitação das empresas pesquisadas, no presente trabalho,

foram omitidos os

nomes

originais das organizações, sendo as

mesmas

aqui

denominadas:

Empresa

A;

Empresa

B;

Empresa

C;

Empresa

D;

Empresa

E;

Empresa

F;

Empresa

G;

Empresa

H; e,

Empresa

l.

Com

relação aos procedimentos de coleta de dados, foram feitas pesquisas

bibliográficas, a partir de material já publicado sobre a matéria, constituído de livros, artigos

de

periódicos e

também

de material disponivel na internet.

Além

disso, foram

efetuados levantamentos de dados junto ao Sindicato da Indústria Moveleira de

Arapongas

-

SIMA, à Secretaria de Comércio Exterior

- SECEX,

e ao Sistema de

Informações

do Banco

Central

-

SISBACEN.

Também

realizou-se

uma

pesquisa

de

campo, por meio de entrevistas semi~estruturadas junto a empresas exportadoras

(Anexo. 3)

e

entrevista não estruturada

coma

Seguradora Brasileira de Crédito ã

Exportação (SBCE), V

Dentre as nove empresas, selecionadas

como

amostra, não foi possível a

realização da entrevista

com

uma

delas (denominada

empresa

D),

em

virtude da

mesma

conduzir suas exportações através de

um

escritório

em

São

Paulo/SP.

Alguns dados obtidos sobre essa empresa, foram, extraídos de levantamentos

efetuados junto

ao SISBACEN,

ao

SIMA

e à

SECEX.

Segundo

Triviños _ (1995:146), pode-se entender por entrevista semi-

estruturada, aquela que parte de certos questionamentos básicos, apoiados

em

teorias e hipóteses, que interessam à pesquisa, e que ofereçam

amplo

campo

de interrogações, à medida que se recebe as respostas do informante. '

Segundo

Gil (1991), “a entrevista é a obtenção de informações de

um

entrevistado, sobre determinado assunto ou problema".

Desse

modo, as entrevistas

não-estruturadas dispensam rigidez no roteiro, sendo exploradas mais

amplamente

em

determinadas questões,

em

função das respostas, disposição e maior

conhecimento sobre o tema, por parte dos entevistados.

A

perspectiva da pesquisa

e

de corte longitudinal, analisando a performance

(29)

13

entre seu

desempenho

e a 'utilização do

SCE.

A

natureza do tratamento dos

dados

_

coletados, foi predominantemente descritiva. Í _

. Para a apuração do impacto do seguro de crédito às exportações na redução

dos riscos 'e no fomento das exportações das organizações pesquisadas, foram

analisados fatores objetivos _e subjetivos."

Os

fatores objetivos analisados, foram

obtidos a partir dos demonstrativos contábeis (Balanço e

DRE)

das empresas,

referentes aos anos de 1998, 1999 e

2000

e de balancetes de verificação relativos a

setembro

de

2001,

também

serviram de fonte de dados, levantamentos efetuados

junto à

SECEX,

ao Sl_MA e

ao

SISBACEN,

além de informações das próprias

empresas no

instrumento de pesquisa (entrevista).

Dentre diversos fatores objetivos, foram pesquisados e analisadoszi a

evolução das exportações, a. evolução da participação das exportações sobre o

faturamento total, a evolução

do

percentual

de

inadimplência das vendas externas, o

número de

países de destino das exportações, o

número

de clientes no exterior.

Entretanto,

como

não

houve

correlação entre essas variáveis objetiva-s e a

questão colocada pela pesquisa, foram considerados

também,

fatores subjetivos,

obtidos nas entrevistas

com

as empresas. _

C

~

1.6 L||vi|TAçõEs

DA

PESQUISA

Com

relação às limitações da presente pesquisa, cabe salientar que,

embora

se tenha procurado alcançar o maior rigor possivel nos procedimentos e análises

empregados

em

todas as etapas da pesquisa,

convém

destacar algumas limitações

que

lhes foram impostas. '

_

'

Deve-se considerar as limitações

que

a. utilização

do método

exploratório,

associado à

abordagem

qualitativa

impõem

ao trabalho,

Mesmo

possibilitando

uma

abordagem

total e intensiva das variáveis obtidas nas pesquisas efetuadas, essa

metodologia caracteriza-se por restringir as conclusões à situação específica da

população estudada (pequenas e médias indústrias, 'exportadoras de móveis

de

Arapongas). Í' ç _. - ~ C _ _ ' ` '

Outros fatores

podem

influenciar' no

desempenho

e no incremento das

exportações das «empresas estudadas,

porém

a presente pesquisa .investigou

apenas

aqueles relacionados à utilização do Seguro de Crédito à Exportação.

(30)

Cabe

reafirmar que o caráter da pesquisa aqui proposta

não

é conclusivo,

mas

sim exploratório, buscando identificarialternativas de investigação que possam,

por ocasião

de

outro trabalho, serem estudadas.

1.7

ORGANIZAÇAO

DO ESTUDO

Levando

em

conta o problema de pesquisa do trabalho e os objetivos citados,

o estudo foi dividido

em

sete capítulos.

-_

No

primeiro capítulo são apresentadas algumas considerações preliminares

sobre o

tema da

pesquisa.

Na

seqüência, são definidos o problema e os objetivos

geral e específicos.

Além

disso, são apresentadas a justificativa. teórica e prática

deste trabalho, a metodologia

da

pesquisa aplicada e a organização do estudo.

_ Oesegundo, o terceiro e o quarto capítulos contêm a revisão bibliográfica,

que

serve de fundamento para o estudo.

No

segundo

capitulo é abordado o

comportamento das exportações brasileiras e a importância da participação

das

pequenas

e médias

empresas

no processo exportador.

No

terceirocapitulo, é

abordado o setor moveleiro no Brasil,

com

enfoque de sua cadeia produtiva, os

pólos

nacionaisda

indústria do mobiliário, as

empresas

e seus canais

de

distribuição, *considerações sobre os mercados- interno e 'externo de imóveis, as

exportações brasileiras de móveis e o papel do PromÓvel.'O quarto capítulo trata do

mecanismo

do Seguro de Crédito ã Exportação, sua presença no Brasil e no

mundo,

seu impacto sobre os riscos das vendas internacionais, assim

como

a sua presença

no

Brasil a partir da criação da Seguradora Brasileira

de

Crédito às Exportações

(SBCE). Este capítulo aborda, ainda, os riscos nas vendas intemacionais e as

formas de minimizá-los. _ _

_

No

quinto capitulo, efetua-se a descrição da população e da amostra

pesquisadas,

bem

como, a apresentação e análise dos

dados

coletados na pesquisa

de

campo. E

'

~

No

sextocapitulo coteja-se os dados, apresentados no quinto capítulo,

com

o

referencial teórico apresentado nos capítulos dois, très e quatro. Inicialmente os

dados das' empresas isãoapresentados e analisados

de

forma individual.

Em

um

segundo

instante, é feita a análise combinada

dos

mesmos, buscando

similaridades

(31)

15

Por fim, o sétimo capitulo

expõe

as conclusões condizentes à utilização do

seguro de crédito à exportação por parte das

empresas

exportadoras e

seus

impactos' na performance de exportação das organizações estudadas, e

recomendações

para futuras pesquisas sobre o tema. '

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