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Impacto do número de refeições e da composição nutricional da ceia no perfil glicémico em grávidas com Diabetes Gestacional

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Academic year: 2021

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Impacto do número de refeições e da composição nutricional da

ceia no perfil glicémico de grávidas com Diabetes Gestacional

The impact of the number of meals and supper nutritional composition on glycemic profile of pregnant women with Gestational Diabetes Mellitus

Maria Varanda Gonçalves Escarameia Baptista

Orientada por: Dr. Fernando Manuel da Rocha Pichel

Trabalho de Investigação

1.º Ciclo em Ciências da Nutrição

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto Porto, 2019

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Resumo

A Diabetes Gestacional (DG) define-se como um subtipo de intolerância aos hidratos de carbono diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez e está associada a inúmeras complicações maternas e fetais, sendo a terapêutica nutricional o seu principal tratamento. Contudo, ainda existe falta de evidência acerca do conteúdo e número de refeições diário para a otimização do controlo glicémico e melhoria das consequências perinatais.

Este estudo pretendeu avaliar o impacto da composição nutricional da ceia e do número de refeições no perfil glicémico de 60 grávidas com DG e consequentemente, avaliar os resultados perinatais. Para este efeito, avaliaram-se as glicemias e o cumprimento dos objetivos glicémicos ao longo da gestação e compararam-se entre os grupos com ceia Normal vs ceia Modificada e a ingerir 6 refeições vs 7 refeições diárias. Avaliou-se o peso ao nascer, a idade gestacional dos recém-nascidos e a prevalência de macrossomia.

O tipo de ceia não influenciou as glicemias nem o cumprimento dos objetivos glicémicos. Grávidas com 7 refeições diárias apresentaram valores glicémicos superiores às grávidas com 6 refeições, depois do jantar no final da gestação. Nenhum recém-nascido apresentou macrossomia.

Apesar do pequeno tamanho amostral, o número de refeições mostrou influenciar o perfil glicémico das grávidas com DG, contrariamente ao tipo de ceia. Porém, são necessários mais estudos que demonstrem o mesmo efeito, de modo a melhorar o controlo glicémico, minimizar as complicações maternas e fetais e a estabelecer estratégias nutricionais que previnam o desenvolvimento de doenças crónicas.

Palavras chave: Diabetes Gestacional; Glicemia; Número de Refeições; Terapêutica Nutricional; Tipo de Ceia;

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Resumo em Inglês

Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is a subtype of carbohydrate intolerance diagnosed for the first time during pregnancy and is associated with numerous maternal and fetal complications, for which the main treatment is nutritional therapy. However, scientific data are limited regarding the content and number of meals for achieving glycemic control and improved perinatal outcomes.

This study aimed to investigate the impact of the supper nutritional composition and number of meals on the glycemic profile of pregnant women with GDM and consequently, evaluate the perinatal outcomes.

For this purpose, maternal glycemic values and its compliance with the glycemic targets were analysed and compared between groups: women consuming the Standard supper vs Modified supper and consuming 6 vs 7 meals per day throughout pregnancy. Birth weight, gestational age of newborns and the prevalence of macrosomia were also evaluated.

The supper type did not influence blood glucose levels neither the achievement of glycemic goals. In late pregnancy, women consuming 7 meals demonstrated higher postprandial glycemia 1 hour after dinner when compared with women doing 6 meals. No newborn had macrosomia.

In conclusion, despite the small sample size, the number of meals had impact on the glycemic profile of women with GDM, contrary to supper type. However, further studies showing the same effect are needed to improve glycemic control, minimize maternal and fetal complications and to estabelish nutritional stratagies in order to prevent the development of future chronic diseases.

Palavras chave em inglês: Gestational Diabetes Mellitus; Glycemia; Number of

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Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos

AIQ – Amplitude Interquartil

CMIN – Centro Materno Infantil do Norte

CPEG – Consulta de Patologia Endócrina na Gravidez DG – Diabetes Gestacional

DM – Diabetes Mellitus DP – Desvio Padrão GP – Ganho Ponderal IG – Idade Gestacional

IMC PréG – Índice de Massa Corporal pré gestacional HC – Hidratos de Carbono

Nº de Refs – Número de refeições diário PA – Pequeno-almoço

Peso PréG - Peso pré gestacional RN – Recém-nascido

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Sumário

Resumo e Palavras-Chave em Português... i

Resumo e Palavras-Chave em Inglês ... ii

Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos ... iii

Introdução... 1 Objetivos... 3 Metodologia ... 3 Resultados ... 6 Discussão ... 10 Conclusão... 15 Referências ... 16

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Introdução

A Diabetes Gestacional (DG) define-se como um subtipo de intolerância aos hidratos de carbono (HC) diagnosticada pela primeira vez no decurso da gravidez(1).

Constitui um dos problemas de saúde mais comuns durante o período gestacional,

tendo afetado mundialmente 1 em cada 7 nascimentos em 2015(2, 3). Em Portugal,

a prevalência de DG em 2016 foi de 7,5% e em mulheres a partir dos 30 anos foi de 8,6%, tendo-se registado um aumento do número de casos comparativamente com os anos anteriores(2, 4). Para além da idade avançada da mãe, a obesidade e

o excesso de peso, a história familiar de Diabetes Mellitus (DM), a DG e a macrossomia em gestações prévias, são outros fatores de risco da DG(5).

O estado de gravidez é caracterizado pelo declínio progressivo da sensibilidade à insulina, pelo que a homeostasia glicémica é mantida através do aumento da secreção insulínica(6), pela hiperplasia e hipertrofia das células β pancreáticas(5).

Em grávidas com DG, esta resposta compensatória não é eficaz e quando combinada com um estado de insulinorresistência promovido pelas hormonas placentárias, resulta em hiperglicemia e consequente aumento da absorção de glicose pelo feto(5). Após a gravidez e com a saída da placenta, os níveis glicémicos

e a sensibilidade à insulina poderão voltar ao normal ou poderão manter-se comprometidos(5), pelo que estas mulheres têm o risco aumentado de desenvolver

DG numa gravidez subsequente, assim como hiperglicemia intermédia, DM2 e síndrome metabólica(1).A DG potencia o risco de: macrossomia, parto pré-termo,

por cesariana, pré-eclâmpsia, hipoglicemia neonatal(7) e outras complicações

durante o parto que podem comprometer a saúde do recém-nascido (RN). A longo prazo, este tem risco aumentado de desenvolver obesidade, DM2 e doenças cardiovasculares (1, 3, 5).

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Deste modo, o prognóstico materno e perinatal irá depender do controlo glicémico que é obtido através da Terapêutica Nutricional (TN), o pilar no tratamento da DG no decurso de toda a gravidez. O objetivo terapêutico passa por atingir valores glicémicos que se enquadrem dentro dos alvos glicémicos (≤95 mg/dl antes das refeições e ≤140 mg/dl 1 hora após as refeições)(1, 8, 9), apenas com recurso à

alimentação, satisfazendo as necessidades nutricionais maternas e fetais de forma a assegurar um Ganho Ponderal Gestacional (GPG) e um desenvolvimento fetal adequados(10). A evidência atual sugere que a TN requer a prescrição de um plano

alimentar que deve ser equilibrado, com um aporte mínimo de 175g de HC e que estes devem ser distribuídos ao longo do dia por 3 refeições principais, 2 a 3 intermédias (meio da manhã e 1 a 2 lanches à tarde) e 1 antes de deitar(1, 10). A

regularidade das refeições é importante para evitar hipoglicemias que poderão ocorrer devido à contínua captação de glicose pelo feto, pelo que a ceia tem um papel fundamental na prevenção das hipoglicemias noturnas e da cetose matinal(1, 10, 11). As hipoglicemias noturnas têm sido associadas a uma maior hiperglicemia ao

longo do dia bem como a níveis glicémicos mais elevados de manhã(12). Assim

sendo, a ingestão de uma refeição antes de deitar poderá contribuir para o controlo das glicemias na manhã seguintee influenciar o perfil glicémico das grávidas o resto do dia. Por esta razão, a composição nutricional da ceia assume relevância e uma vez que a única recomendação existente para esta refeição é a utilização de HC complexos(1), surgiu a hipótese de testar o efeito de outro macronutriente: a

proteína.

Apesar da importância da TN e da sua recomendação consensual na prática clínica, ainda é escassa a evidência acerca do conteúdo e do número de refeições diário (Nº de Refs) para a otimização do controlo glicémico e para a melhoria das

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consequências perinatais. Neste sentido, o presente trabalho pretende analisar o impacto da TN, da composição nutricional da ceia e do Nº de Refs no perfil glicémico de grávidas com DG ao longo da gestação e consequentemente, avaliar os resultados perinatais.

Objetivos

• Avaliar o perfil glicémico ao longo da gestação antes e após as refeições do Pequeno almoço (PA), Almoço e Jantar em grávidas com TN para a DG; • Avaliar o impacto do Nº de Refs (6 vs 7) e da composição nutricional da ceia

(ceia normal vs ceia modificada) nas glicemias das grávidas com DG, em especial na glicemia em jejum;

• Correlacionar o IMC pré gestacional (IMC PréG) e o GPG com os resultados perinatais: Peso ao nascer e Idade Gestacional (IG).

Metodologia Desenho do estudo e participantes

Este estudo observacional retrospetivo foi desenvolvido em colaboração com o Serviço de Nutrição e Alimentação, Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo e Serviço de Obstetrícia do CHUP do Centro Materno Infantil do Norte (CMIN). Foi selecionada uma amostra de conveniência de 60 mulheres grávidas com diagnóstico de DG que frequentaram a consulta de Patologia Endócrina na Gravidez (CPEG) no CMIN entre 1 de agosto de 2018 e 28 de junho de 2019. Estas foram agrupadas consoante o tipo de ceia, havendo 30 grávidas a consumir ceia normal e 30 ceia modificada, e consoante o Nº de Refs, sendo que 26 grávidas ingeriram 6 refeições e 34 ingeriram 7 refeições diárias.

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Foram incluídas grávidas de gestação única com idade superior a 18 anos, não insulino tratadas ou sob antidiabéticos orais, exclusivamente sob TN instituída por um período mínimo de 8 semanas. Grávidas submetidas previamente a cirurgia bariátrica, com intolerância ou rejeição ao consumo de leite ou derivados, grávidas vegetarianas e veganas, ou sob um regime alimentar incompatível com os planos de rotina da TN da DG, foram excluídas da amostra.

Na 1ª CPEG foi instituída a TN personalizada segundo as recomendações presentes no Consenso “Diabetes Gestacional”: Atualização 2017(1), assegurando

as necessidades energéticas e nutricionais da mãe e do feto. Deste modo, foi nesta consulta que se estabeleceu o tipo de ceia e o Nº de Refs de cada mulher.

Recolha de dados

Os dados obtidos nas CPEG no CMIN foram recolhidos através da consulta do Processo Clínico Eletrónico das grávidas com DG que cumpriram os critérios de seleção. Foi assegurada a confidencialidade dos dados e a sua recolha não implicou alterações na rotina do serviço.

Variáveis analisadas

Para cada mulher grávida foram recolhidas as variáveis: Idade, IG na 1ª consulta, Peso PréG, IMC PréG, Peso final, Grau Académico, Paridade, História Familiar de DM, DG prévia, Macrossomia em gestações prévias, Nº de Refs e Tipo de Ceia. A classificação do IMC PréG foi feita a partir dos critérios da OMS(13) e a variável

GPG foi calculada através da diferença do Peso final e do Peso PréG. A variável Nº de Refs corresponde ao número total de refeições prescritas no plano alimentar da grávida, variando apenas no número de lanches durante a tarde. Foram

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analisadas grávidas a fazer 6 refeições diárias (1 lanche à tarde) ou 7 refeições diárias (2 lanches à tarde). Relativamente ao Tipo de Ceia, foram considerados 2 tipos com diferente teor de proteína, mas com valor energético, teor de gordura e de HC equivalentes entre si. Os tipos de ceia foram classificados como: “Ceia Normal” (285 Kcal, 11g de proteína, 42g de HC e 9g de gordura) e “Ceia Modificada” (275 Kcal, 20g de proteína, 38g de HC e 5g de gordura).

Para avaliação do perfil glicémico das grávidas foram recolhidos os valores glicémicos antes e 1 hora após o PA, antes e 1 hora após o Almoço e antes e 1 hora após o Jantar ao longo da gestação em cada um dos seguintes momentos: T1, T2 e T3. O momento T1 corresponde à 2ª consulta, ou seja, à consulta

subsequente à 1ª CPEG onde foi instituída a TN, T2 corresponde à consulta na qual

a grávida tem 32 semanas de gestação e T3 à última consulta antes do parto.

Com o objetivo de avaliar o controlo glicémico das grávidas, os seus valores glicémicos foram classificados como “Dentro do alvo” ou “Fora do alvo” segundo os objetivos glicémicos recomendados pelo Fifth Internantional Workshop-Conference (≤95 mg/dl antes das refeições e ≤140 mg/dl 1 hora após as refeições). Para tal, foi criada a variável “Cumprimento do Objetivo Glicémico” para cada valor glicémico pré e pós-prandial do PA, Almoço e Jantar em T1, T2 e T3.

As variáveis perinatais analisadas foram: o Peso ao nascer, a IG, o sexo e o tipo de parto do RN. Estes foram posteriormente classificados como macrossómicos (peso >4 KG) e pré-termo (<37semanas de gestação).

Análise estatística

Foi utilizado o programa IBM SPSS Statistics 25.0® para Windows no tratamento estatístico dos dados. Efetuou-se uma análise descritiva das variáveis a partir da determinação de medidas de tendência central (média e mediana), medidas de

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dispersão [desvio padrão (DP) e amplitude interquartil (AIQ)] e das frequências. Para avaliar a normalidade das variáveis foi utlizado o teste Kolmogorov-Smirnov. Para comparar os valores glicémicos e o cumprimento dos objetivos glicémicos ao longo da gestação (em T1, T2 e T3) foram efetuados testes de T-student, Cochran´s

Q e de McNemar. Para avaliar o efeito do Tipo de Ceia e do Nº de Refs foram aplicados os testes T-student em variáveis paramétricas, o teste de Mann-Whitney em variáveis não paramétricas e o teste do Qui-quadrado em variáveis nominais. Foram também utilizados os coeficientes de correlação de Pearson e de Spearman para quantificar o grau de associação entre pares de variáveis. Considerou-se como estatisticamente significativo um valor de p<0,05.

Questões éticas

Todos os dados foram anonimizados, garantindo a proteção da identidade das participantes e a confidencialidade dos dados recolhidos. Foi atribuído um número de código a cada grávida elegível para o estudo, que foi usado na base de dados para a identificação da informação recolhida, nunca contendo dados identificativos da participante. Este estudo foi aprovado pelo Conselho de administração do CHUP e pela Comissão de ética CHUP/ ICBAS.

Resultados

A amostra apresentou uma idade média de 34,6 ±4,9 anos compreendida entre 25 e os 44 anos e uma mediana da IG na 1ª consulta de 28,0 (AIQ=3,0) semanas. O Peso pré gestacional (Peso PréG) médio e a mediana do IMC PréG foram de 71,1 ±14,7 Kg e 26,5 (AIQ=7,9) Kg/m2,respetivamente. Antes de engravidar, 26 (43,3%)

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grau I e 5 (8,3%) Obesidade grau II. No final da gestação, o peso médio foi de 83,1±14,4 Kg e o GPG médio de 12,2±4,8 Kg. As restantes características sociodemográficas e obstétricas encontram-se apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1. Características Sociodemográficas e Obstétricas da amostra (n=60).

A Idade, IG, Peso PréG, IMC PréG, Peso Final, GPG e as restantes características sociodemográficas e obstétricas não apresentaram diferenças significativas entre o grupo a fazer ceia normal vs ceia modificada (p>0,05) nem entre o grupo a fazer 6 refeições vs 7 refeições diárias (p>0,05).

Resultados Glicémicos

Verificou-se uma redução significativa das médias dos valores glicémicos antes do PA ao longo da gestação, especificamente entre T1 e T2 (89,9 ±8,9 mg/dl e 86,1±9,1

mg/dl, p=0,004) e entre T1 e T3 (89,9±8,9 mg/dl e 84,3±8,1 mg/dl, p=0,000). O

cumprimento dos objetivos glicémicos ao longo da gravidez apresentou um aumento significativo antes do PA entre T1 e T3 (71,7% e 88,3%, p=0,021). À

exceção da glicemia em jejum, as restantes glicemias pré e pós-prandiais não apresentaram diferenças significativas ao longo da gestação (p>0,05), verificando-se o mesmo para o cumprimento dos objetivos glicémicos (p>0,05) - Tabela 2.

Grau Académico Básico (4º ou 6ºano) Básico (9ºano) Secundário Ensino Superior n (%) 5 (8,3) 9 (15,0) 14 (23,3) 32 (53,3) Paridade Primíparas / Multíparas n (%) 21 (35) / 39 (65) DG prévia Sim / Não n (%) 7 (11,7) / 53 (88,3) História familiar de DM Sim / Não n (%) 34 (56,7) / 26 (43,3)

Macrossomia em gestações prévias

Sim / Não

n (%)

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Tabela 2. Média dos valores glicémicos (média± DP) e nº (%) de grávidas que cumpriu os objetivos

glicémicos antes e 1 hora após cada refeição em T1, T2 e T3 (n=60).

a - Teste de T student; b -Teste de McNemar;

* T1>T2, p=0,004 e T1 >T3, p=0,00 (Valor de p significativo: p<0,05);

** T1 < T3, p=0,021 (Valor de p significativo: p<0,05).

Relativamente ao Tipo de Ceia, não se verificaram diferenças significativas nos valores glicémicos em jejum entre o grupo de grávidas a fazer ceia normal e ceia modificada (Tabela 3). Os restantes valores glicémicos pré e pós-prandiais também não apresentaram diferenças significativas consoante o tipo de ceia (p>0,05).

Tabela 3. Valores glicémicos antes do PA (média±DP) consoante o Tipo de Ceia em T1, T2 e T3.

(*Valor de p significativo: p<0,05). T1 T2 T3 Valores glicémicos (mg/dl) a Dentro do alvo glicémico n(%) b Valores glicémicos (mg/dl) a Dentro do alvo glicémico n(%) b Valores glicémicos (mg/dl) a Dentro do alvo glicémico n(%) b Antes PA 89,9± 8,9 * 43 (71,7) ** 86,1 ± 9,1 * 50 (83,3) 84,3 ± 8,1* 53 (88,3) ** Após PA 118,8±16,4 55 (91,7) 116,4 ± 14,7 56 (93,3 15,2 ± 14,1 58 (96,7) Antes Almoço 88,2±10,3 46 (76,7) 86,1 ± 9,8 51 (85,0 86,6 ± 10,4 47 (78,3) Após Almoço 110,4±14,1 59 (98,3) 107,0 ± 10,6 60 (100) 11,7 ± 11,5 58 (96,7) Antes Jantar 90,3±11,4 40 (66,7) 92,0 ± 13,6 40 (66,7) 89,8± 10,4 47 (78,3) Após Jantar 113,6± 15,7 58 (96,7) 111,1 ± 13,4 59 (98,3) 11,6 ± 10,3 60 (100) Tipo de Ceia p Normal (n=30) Modificada (n=30) T1 90,0± 1,4 mg/dl 89,7± 1,8 mg/dl 0,784 T2 84,3± 1,5 mg/dl 87,9± 1,8 mg/dl 0,167 T3 83,3± 1,3 mg/dl 85,2± 1,6 mg/dl 0,568

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Em relação ao Nº de Refs, verificaram-se diferenças significativas nos valores glicémicos 1 hora após o Jantar em T3 (Tabela 4), sendo que o grupo de grávidas

a fazer 7 refeições apresentou glicemias superiores às do grupo a fazer 6 refeições.

Tabela 4. Valores glicémicos (média±DP) 1 hora após o Jantar consoante o Nº de Refs em T1, T2

e T3. (*Valor de p significativo: p<0,05).

O cumprimento do alvo glicémico em cada refeição mostrou ser independente do tipo de ceia (p>0,05). Em relação ao Nº de Refs, o cumprimento do alvo glicémico antes do PA em T2 mostrou ser maior em grávidas a fazer 6 refeições

comparativamente às que faziam 7 refeições diárias (p=0,033). Porém, em T3, o

cumprimento dos objetivos glicémicos mostrou-se independente do Nº de Refs (p>0,05) – Tabela 5.

Tabela 5. Influência do Nº de Refs no cumprimento dos objetivos glicémicos [n (%)] antes do PA em

T2 e T3. (*Valor de p significativo: p<0,05). Nº de Refs p 6 (n=26) 7 (n=34) T1 114,5±19,5 mg/dl 112,9±12,3 mg/dl 0,765 T2 110,4± 12,0 mg/dl 111,6± 14,5 mg/dl 0,720 T3 107,9± 10,6 mg/dl 114,4± 9,3 mg/dl 0,031* Nº de Refs Objetivo Glicémico 6 (n=26) 7 (n=34) p T2 Dentro: ≤ 95 mg/dl 25 (96,2%) 25 (73,5%) 0,033 * Fora: > 95 mg/dl 1 (3,8%) 9 (26,5%) T3 Dentro: ≤ 95 mg/dl 24 (92,3%) 29 (85,3%) 0,688 Fora: > 95 mg/dl 2 (7,7%) 5 (14,7%)

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Resultados Perinatais

Na amostra em estudo, 60% dos RN eram do sexo feminino e 40% do sexo masculino, 65% nasceram por parto normal e 35% por parto por cesariana. A prevalência de RN pré-termo foi de 3,3% (n=2) e de macrossomia foi 0% (n=0). O peso ao nascer e a IG não apresentaram diferenças significativas consoante o tipo de ceia (p>0,05) nem consoante o Nº de Refs (p>0,05) - Tabela 6.

Tabela 6. Efeito do Tipo de Ceia e do Nº de Refs no Peso ao nascer (média±DP) e na IG do RN

[mediana (AIQ)]. (*Valor de p significativo: p<0,05).

Tipo de Ceia p Nº de Refs p Normal (n=30) Modificada (n=30) 6 (n=26) 7 (n=34) Peso ao nascer (gramas) 3086,5 ±75,0 3069,3±78,8 0,875 3085,8±80,8 3071,9±73,5 0,900 IG (semanas) 38,0 (1) 38,5 (1) 0,702 38,5 (1) 38,0 (2) 0,853

Não se observou correlação significativa entre o IMC PréG e o Peso ao nascer (p>0,05) nem entre o GPG e o Peso ao nascer (p>0,05).

Discussão

A TN é fundamental no tratamento da DG durante toda a gravidez(1, 14-16). Porém,

ainda é escassa a evidência que demonstre os efeitos da utilização exclusiva da TN no tratamento da DG e nos resultados maternos e perinatais(15, 17), sendo que

uma recente metanálise de Cochrane et al (15) apresentou resultados pouco

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Ao analisar o perfil glicémico geral da amostra ao longo da gestação, verificou-se que antes do PA entre T1 e T3, os valores glicémicos diminuíram (89,9±8,9 mg/dl e

84,3±8,1 mg/dl, p=0,000) e o cumprimento dos objetivos glicémicos aumentou (71,7% e 88,3%, p=0,021). Este resultado poderá sugerir que o jejum matinal é a altura do dia mais sensível aos efeitos da TN e consequentemente às alterações da composição da refeição anterior, a ceia. Por outro lado, as restantes glicemias pré e pós-prandiais, não sofreram variações significativas entre T1 e T3. Isto poderá

ser explicado pela insulinorresistência que é promovida pelas hormonas placentárias a partir do 2º ou início do 3º trimestre, o que provoca um ligeiro aumento das glicemias(5, 10, 18). Este efeito é ainda mais evidente em grávidas com

DG devido à disfunção na produção e secreção de insulina, podendo mascarar o efeito da TN, justificando não haver diminuição das glicemias entre a 2ª consulta (T1) e a última consulta antes do parto (T3).

Quanto à ceia , a escolha da suplementação proteica desta refeição é sustentada pelo efeito insulinotrópico da proteína que está documentado na literatura e que poderá influenciar a gestão e tratamento de patologias como a DG(19, 20). Frid et

al(21) demonstrou que a adição de proteína a uma refeição com HC resultou no aumento da secreção de insulina e na consequente diminuição dos niveis glicémicos. Segundo Gannon et al (22), quer em indivíduos saudáveis quer em diabéticos tipo 2, as concentrações glicémicas não aumentam após a ingestão de proteína, ocorrendo inclusivamente uma ligeira diminuição em indivíduos com DM2. Apesar de ainda pouco esclarecidos, a estimulação da secreção de insulina através do aumento do Gastric Inibitory Polipeptide e Glucagon-like peptide-1 e 2 e o atraso

do esvaziamento gástrico, são outros mecanismos que poderão explicar o efeito hipoglicémico da proteína(19, 20) . Contudo, este efeito não se verificou no presente

(18)

estudo já que o tipo de ceia não influenciou a glicemia em jejum e as restantes glicemias pré e pós-prandiais, nem o cumprimento dos alvos glicémicos das grávidas. Segundo Moghaddam et al (19), o efeito hipoglicémico da proteína pode

estar atenuado ou até mesmo ausente em diabéticos, sugerindo que o mesmo possa ocorrer em indivíduos com insulinorresistência sem diabetes prévia, como é o caso das grávidas com DG, podendo constituir uma das explicações para não se ter encontrado nenhum efeito significativo. Para além disso, outros estudos referem que o efeito hipoglicemiante se deve ao facto da suplementação proteica estar associada a uma redução no teor de HC (20, 23), o que não aconteceu neste estudo,

cujo teor de HC se manteve equivalente no grupo com ceia normal e no grupo com ceia modificada.

Apesar da inconsistência da evidência acerca dos potenciais efeitos da proteína na sensibilidade à insulina em homens e mulheres não grávidas, seria importante estudá-los em mulheres grávidas devido ao acelerado desenvolvimento de resistência à insulina que ocorre ao longo da gestação(24).

Relativamente ao Nº de Refs, sabe-se que este tem efeito nas glicemias pós prandiais e na resposta à insulina(25).Contudo, a literatura demonstra resultados

contraditórios relativamente ao seu efeito no controlo glicémico. Ensaios em adultos saudáveis demonstraram que o consumo de um maior Nº de Refs (6 ou 14) resultou em níveis glicémicos mais elevados ao longo do dia, comparativamente com o consumo de 3 refeições diárias(23, 25), sugerindo que a ingestão de refeições com

maior frequência resulta num pior controlo glicémico. Segundo Loy et al (26), mais

refeições por dia associam-se a valores glicémicos pós prandiais mais elevados no fim do 2º trimestre de gravidez e Rashidi et al (27) demonstrou que as glicemias em

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2 horas comparativamente com 3 refeições por dia com 7 horas de intervalo. Porém, estes resultados contrastam com os de Solomon et al (28) e Kanaley et al (20)

que não observaram diferenças na resposta glicémica entre uma maior frequência de refeições (6 ou 12) e uma menor frequência (2 ou 3) em indivíduos saudáveis e obesos.

No presente estudo,no final da gestação (T3), os valores glicémicos 1 hora após o

jantar mostraram ser mais elevados em grávidas com 7 refeições do que em grávidas a fazer 6 refeições (114,4±9,3 mg/dl vs 107,9±10,6, p=0,031). Este resultado poderá sugerir que as mulheres que ingerem 2 lanches não cumprem o horário estabelecido para estas refeições, pelo que o atraso da sua ingestão influencia a glicemia pós-prandial do segundo lanche que se vai repercutir num aumento da glicemia pós-prandial da refeição seguinte, o jantar. Contudo, não foi encontrada explicação para a ausência deste efeito na glicemia antes de jantar. Por outro lado, a tolerância à glicose e a sensibilidade à insulina sofrem oscilações circadianas, diminuindo ao longo do dia (26, 29) e com o avançar da gestação,

verifica-se também uma redução de 50%-60% na sensibilidade à insulina (30). Isto

pode explicar o facto de as diferenças nas glicemias ocorrerem após o jantar e no fim da gestação (T3), alturas onde parece ser mais difícil atingir o controlo glicémico.

Apesar de se observarem valores glicémicos superiores nas grávidas a fazer 7 refeições, estes não excederam os 140 mg/dl pois 100% da amostra cumpriu os objetivos glicémicos após o jantar em T3.

No entanto, às 32 semanas (T2), mais grávidas a fazer 7 refeições apresentaram

valores glicémicos em jejum fora do alvo glicémico (>95 mg/dl) do que grávidas a fazer 6 refeições (26,5% vs 3,8%, p=0,033), o que pode indicar que a ingestão de um segundo lanche à tarde dificulta o controlo glicémico. Contudo, em T3 esta

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influência deixou de ser significativa devido ao número de grávidas com glicemias em jejum fora do alvo glicémico pertencentes ao grupo das 7 refeições, ter diminuído.

Até à data não existem estudos que comparem o efeito do nº de lanches, ou seja, 6 refeições (1 lanche) vs 7 refeições (2 lanches) no perfil glicémico das grávidas com DG, pelo que são necessários mais estudos para sustentar o efeito encontrado.

Tanto um elevado IMC PréG como um GPG excessivo estão associados a um maior risco de complicações maternas e fetais durante a gestação, o parto e o pós-parto (7, 31, 32). Braz et al (33) refere que o IMC PréG e o GPG são preditivos do peso

à nascença em mulheres com DG, pelo que o presente estudo contrasta com estes resultados ao não encontrar associação significativa entre o IMC PréG e o GPG com o peso do RN.

A TN consegue reduzir a frequência de macrossomia fetal (34, 35). Na amostra em

estudo, nenhum RN apresentou macrossomia, cumprindo-se um dos objetivos do tratamento da DG, assegurar o adequado crescimento fetal (14, 35). É provável que

a ausência de macrossomia encontrada se deva ao reduzido tamanho da amostra em estudo. Por outro lado, pode-se especular que dado o sucesso do acompanhamento regular com planos alimentares individualizados em função do controlo glicémico, estas mulheres não sofreram alterações metabólicas que afetassem o meio intrauterino de forma a impulsionar o crescimento fetal excessivo. Este estudo tem como principal limitação o reduzido tamanho da amostra, pelo que seria necessário ampliá-la para poder estudar isoladamente o efeito do Tipo de Ceia e do Nº de Refs no perfil glicémico e averiguar a interferência de outras variáveis nos resultados observados. Para além de se tratar de um estudo

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retrospetivo, a data do diagnóstico e do inico da TN não foi igual em todas grávidas e estas não realizaram a última consulta antes do parto com a mesma IG, existindo viés que poderão influenciar os resultados.

Conclusão

A intervenção nutricional é fundamental para a gestão e controlo da DG de modo a evitar a exposição da mãe e do feto às hiperglicemias e a minimizar as suas possíveis consequências adversas.

O presente estudo conseguiu demonstrar a eficácia da TN no tratamento da DG pela redução das glicemias em jejum ao longo da gestação e pela ausência de RN com macrossomia.

O Nº de Refs teve impacto no perfil glicémico das grávidas, sendo que a ingestão de 6 refeições diárias revelou um melhor controlo glicémico do que a ingestão de 7 refeições. Mulheres a fazer 6 refeições apresentaram menores glicemias 1 hora após o jantar na última consulta antes do parto e maior cumprimento dos objetivos glicémicos em jejum às 32 semanas de gestação, em comparação com as grávidas a ingerir 7 refeições diárias.

Em contrapartida, a diferente composição nutricional da ceia não influenciou o perfil glicémico das grávidas com DG.

Os conhecimentos acerca da TN no tratamento da DG e na melhoria da saúde materna e fetal, ainda são promissores. Neste sentido, são necessários mais estudos em gestantes que permitam sustentar quais as intervenções nutricionais mais eficazes no controlo glicémico e consequentemente, estabelecer recomendações nutricionais especificas para o tratamento da DG.

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