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UNIDADES DE GESTÃO DIFERENCIADA (UGDs)

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Academic year: 2019

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UNIDADES DE GESTÃO

DIFERENCIADA (UGDs)

- Zonas de Manejo -

Instituto Federal de Minas Gerais campus Bambuí

Diogo Santos Campos

ENGENHEIRO AGRÍCOLA, D.Sc.

(2)

UNIDADES DE GESTÃO

DIFERENCIADA

Grande vantagem do uso das UGDs:

São capazes de agregar dados históricos da área traduzidos uma informação relevante à

gestão.

Importante vertente na AP

:

Estudo não só da Variabilidade Espacial mas também da Variabilidade Temporal.

A variabilidade é permanente ou variam de ano para ano?

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UNIDADES DE GESTÃO

DIFERENCIADA

O que são as UGDs?

São regiões delimitadas na lavoura com

variabilidade mínima consistente ao

longo do tempo;

Caracterizam o

Potencial de Resposta

daquela respectiva área;

(4)

UNIDADES DE GESTÃO

DIFERENCIADA

Objetivo das UGDs:

Subdividir talhões em unidades gerenciais

menores baseados no mapeamento do Potencial de Resposta e Aptidão de cada unidade.

São permanentes e representam a

Variabilidade Espacial

intrínseca da área, que

é imutável.

(5)

UNIDADES DE GESTÃO

DIFERENCIADA

Objetivos das UGDs:

A implementação das

UGDs

permite o

uso

inteligente

de

informações

históricas; e

Por esse motivo é considerada o

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IMPORTÂNCIA DAS UGDs

NA AP

Reconhecimento de áreas que não

respondem ao incremento de adubação

devido a características do solo que

limitam o

Potencial de Resposta.

Exemplo:

Lavouras de solos com boas

(7)

IMPORTÂNCIA DAS UGDs

NA AP

No exemplo do slide anterior:

(8)

IMPORTÂNCIA DAS UGDs

NA AP

O uso das

UGDs

deve ser feito de maneira

a otimizar o retorno econômico em cada

unidade.

Exemplos:

UGDs

de

BAIXO

Potencial de Resposta

pode reduzir o gasto com insumos (adubos

e sementes); e

UGDs

de

ALTO

Potencial de Resposta

(9)

UNIDADES DE GESTÃO

DIFERENCIADA

A divisão dos talhões em UGDs é feito com o mapeamento de parâmetros permanentes do

solo (textura, tipo de solo, ...).

É feito apenas uma única vez, pois essas características são imutáveis.

Uma boa ferramenta para o levantamento de informações do solo são os sensores de

condutividade elétrica.

(Coletam grande quantidade de informações que possuem íntima relação com a capacidade de

(10)

UNIDADES DE GESTÃO

DIFERENCIADA

Além das informações de SOLO, os levantamentos de PLANTAS também são

cruciais na determinação das UGDs:

Mapas de produtividade;

Imagens orbitais ou aéreas;

Índices de vegetação.

As informações das culturas (históricos de

mapas de produtividade) definirão o Potencial de Resposta de cada unidade (alto, médio ou

(11)

UNIDADES DE GESTÃO

DIFERENCIADA

Para expressar a variação de parâmetros permanentes (foco das UGDs) deve-se usar

uma sequência de mapas históricos.

Recomendações:

Uso de diferentes culturas;

Mapas atípicos podem ser retirados (condições climáticas extremas, ataque severo de pragas e doenças, ...)

(12)

UNIDADES DE GESTÃO

DIFERENCIADA

Todos esses mapas formarão camadas de informação (layers) que serão usadas para

(13)
(14)

UNIDADES DE GESTÃO

DIFERENCIADA

IMPORTANTE:

O uso de mapas de atributos químicos

não devem ser usados na geração das

UGDs.

Tratamentos agronômicos podem

mudar completamente essas

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APLICAÇÕES DAS UGDs

Definidas as UGDs, elas passam a fazer parte de todas as etapas de gestão das lavouras,

principalmente no uso racional de insumos.

Amostragem:

As amostras passam a ser realizadas nas

UGDs com subamostras dispersas dentro das unidades e não mais em grades;

(16)

APLICAÇÕES DAS UGDs

Intervenção:

Aplicação uniforme dentro de cada unidade;

Aplicação a taxas variadas com base em sensores proximais (exemplo da aplicação de N).

Variação da população de plantas:

UGD com maior potencial de resposta (aumento da densidade para consequente aumento de produtividade);

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FORMAS DE OBTENÇÃO

DAS UGDs

É sabido que, para delimitação das UGDs,

quais as camadas deverão ser utilizadas (Textura, Tipo de Solo, CE, Produtividade, NDVI, Etc...).

Em alguns casos, a delimitação é feita “a

mão” pelo usuário de AP (uso do seu conhecimento sobre a área).

Métodos mais comuns de obtenção das

UGDs:

Normalização pela Média; e

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FORMAS DE OBTENÇÃO

DAS UGDs

NORMALIZAÇÃO PELA MÉDIA

É o método mais comum por ser simples e eficiente.

Capaz de converter um valor de uma unidade (ex: kg/ha) em um número relativo, dado pelo percentual da média.

Exemplo:

Pixel com valor de 2500 kg/ha;

Média de produtividade = 3000 kg/ha;

O valor relativo do pixel será de 0,83 ou 83%.

𝟐𝟓𝟎𝟎 𝒌𝒈/𝒉𝒂

(19)

FORMAS DE OBTENÇÃO

DAS UGDs

NORMALIZAÇÃO PELA MÉDIA

Após normalizado os dados, é gerado um mapa final que representa o valor médio de todos os mapas para cada pixel (uso imprescindível de SIG).

Exemplo:

Produtividade

Teor de argila

Condutividade elétrica

NDVI

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FORMAS DE OBTENÇÃO

DAS UGDs

NORMALIZAÇÃO PELA MÉDIA

O próximo passo é definir (classificar) os pixels entre ALTO, MÉDIO e BAIXO potencial de resposta (PR).

Exemplo:

< que 80% => Baixo PR;

De 80 e 120 % => Médio PR; e

> que 120% => Alto PR.

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FORMAS DE OBTENÇÃO

DAS UGDs

Definição do Potencial

de Resposta

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FORMAS DE OBTENÇÃO

DAS UGDs

NORMALIZAÇÃO PELA MÉDIA

Além da MÉDIA, em uma sequência de

mapas de produtividade, pode ser calculado o

desvio padrão e o CV em cada pixel.

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FORMAS DE OBTENÇÃO

DAS UGDs

NORMALIZAÇÃO PELA MÉDIA

Verificação da VARIABILIDADE TEMPORAL com base no mapa de CV:

Baixo CV:

Indica consistência ao longo dos anos (informação confiável na geração das UGDs)

Alto CV:

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De maneira geral:

CV menor ou igual a 15% → baixa dispersão (dados homogêneos);

CV entre 15 e 30% → média dispersão; e

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FORMAS DE OBTENÇÃO

DAS UGDs

NORMALIZAÇÃO PELA MÉDIA

IMPORTANTE SABER !!!

O método de NORMALIZAÇÃO PELA MÉDIA é

SIMPLES e ÚTIL, mas depende da experiência e

bom senso na definição de quais camadas usar,

limites de classificação de potencial de resposta,

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FORMAS DE OBTENÇÃO

DAS UGDs

ANÁLISE DE CLUSTER

Método feito por algoritmos de agrupamento.

São mais robustos estatisticamente na modelagem dos dados.

Modelados com fundamentos da estatística multivariada.

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FORMAS DE OBTENÇÃO

DAS UGDs

ANÁLISE DE CLUSTER

Em AP, os elementos são os pixels de um mapa e os clusters (conjunto de pixels da mesma classe) formarão as UGDs.

Atualmente, as diferentes formas de agrupamento (análise de cluster) são as principais e mais adequadas formas de geração das UGDs usadas em AP.

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DELINEAMENTO DAS UGDs

ERROS COMUNS NA CLASSIFICAÇÃO DOS DADOS

Existe uma diferença importante entre a definição das UGD e Classes de Manejo.

A classificação dos pixels entre Baixo, Médio ou Alto do Potencial de Resposta

(30)

DELINEAMENTO DAS UGDs

Alguns pixels confinados dentro de um UGD

(31)

DELINEAMENTO DAS UGDs

ERROS COMUNS NA CLASSIFICAÇÃO DOS DADOS

Classes de manejo podem conter diversas

UGDs, porém uma UGD é formada por apenas uma classe.

UGDs de Mesma Classe

UGD 1 e UGD 2;

UGD 3 e UGD 4;

(32)

DELINEAMENTO DAS UGDs

ARTIFÍCIOS USADOS PARA DELIMITAÇÃO DAS UGDs

É comum que o usuário complemente o processamento do mapa delimitando manualmente para garantir a continuidade espacial.

É IMPORTANTE a definição do tamanho mínimo da UGD dentro do contexto da lavoura:

Máquinas disponíveis;

(33)

DELINEAMENTO DAS UGDs

MANEIRAS DE AVALIAR O RESULTADO DOS AGRUPAMENTOS:

Medir a uniformidade das UGDs com uso de variância, desvio padrão e CV;

Exemplo:

Um bom indicador é medir a variância relativa obtida dentro da UGD em relação a variância total da área.

Comparações entre os mapas das variáveis originais e o mapa final de UGD;

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(35)

OBRIGADO ...

Referências

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