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O DESAFIO DE SER IGREJA NESTE NOVO TEMPO.

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Academic year: 2021

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ESTUDO – 28

O DESAFIO DE SER IGREJA

NESTE NOVO TEMPO.

INTRODUÇÃO

Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, mas o mundo mu-dou. E, diante destas verdades, a Igreja deve permanecer, pois, embora as mudanças sejam ne-cessárias, há coisas das quais não se pode e não se deve abrir mão. Assim, a igreja deve tran-sitar por um mundo em mudan-ça, mudando no que não abale o fundamento de sua fé, reconhe-cendo a Cristo como Salvador e Senhor, levando adiante a men-sagem do evangelho.

1. TENHA UMA PROFUNDA CONVICÇÃO DE QUEM É JESUS CRISTO PARA VOCÊ.

Quem é Jesus para você? Está claro para você quem é Jesus? Estas perguntas não devem ser respondidas como se estivesse fazendo uma prova de Teologia Sistemática ou sendo examina-do em um concílio para ordena-ção ao ministério, mas por um membro de Igreja, consciente de quem é Jesus para ele, a partir do que tem aprendido das

men-LEITURAS DIÁRIAS Segunda Fl. 2.1-18 Terça Jo. 1:1.27 Quarta 1 Tm 2:1-7 Quinta Hb. 4:14-16 Sexta Rm. 10.5-14 Sábado Rm 12.1-8 Domingo Tt. 2:11-14

sagens, na Escola Bíblica, da leitura atenta e cuidadosa da Palavra de Deus, diariamente, e, mais que isto, de alguém que conhece a Jesus biblicamente e de forma pessoal. Podemos aprender com o próprio Cristo a ter convicção sobre quem Ele é, pois ele tinha tal convicção e porque a tinha, transitava com segurança entre os que colo-cavam em cheque sua missão, como muitos fazem hoje, com os cristãos.

Muitas vezes, demonstramos ingenuidade em pensar que ser fi el a Deus nos tempos do Antigo Testamento e do Novo era mais fácil. Porém, a verdade é que em todos os tempos nunca foi fácil servir a Deus e todos os que per-maneceram tinham uma

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pro-funda convicção de quem Deus é, do que tinha feito e faria pelos que Nele confi avam. As decla-rações de fé estão fi rmadas em tais convicções. O enfrentamen-to de perseguições e oposições encontra sua razão de ser em tal convicção. O martírio certa-mente era enfrentado pelos que tinham tal convicção. Desta for-ma, só poderá prevalecer neste

tempo, aquele cuja fé está fun-damentada no que Cristo é, fez e fará pelos que Nele confi am.

Aplicação a sua vida: Ser fi el a Deus, desde os tempos do Anti-go Testamento, é uma atitude de fé. Você já experimentou algum tipo de perseguição, oposição ou mesmo discriminação por causa da sua fé? Comente.

2. NÃO TENHA RECEIO DE CONFESSAR JESUS COMO SEU SENHOR

Em um mundo marcado pelo pluralismo e pelo sincretismo reli-gioso, está se tornando cada vez mais difícil encontrar quem tenha coragem de dizer: JESUS CRISTO É O SENHOR.

Qual é a grande questão do chamado Pluralismo Religioso? São as suas formas de manifestação. Veja o quadro abaixo:

Exclusivismo ou Eclesiocentrismo Inclusivismo ou Cristocentrismo Pluralismo ou Teocentrismo Inclusivismo aberto/ Pluralismo inclusivo Batismo Só Jesus Cristo Valores salvífi co/ valores evangélicos

Autonomia salvífi ca - Todas as religiões salvam

Há valores crísticos ou valores salvífi cos em

todas as religiões, mesmo nas não cristãs Os dois primeiros quadros têm a

ver com as convicções Batistas, mais precisamente o segundo. Os dois últimos, porém, carac-terizam o pensamento de nossos dias, que rejeita o Cristocentris-mo e sua convicção de que Só Jesus Cristo Salva, pois crê que todas as religiões salvam e que há elementos crísticos ou de Cristo em toda religião, mesmo não sendo cristã ou cristã

evan-gélica. Em tal ambiente, afi rmar que só Jesus Cristo salva e mes-mo, anunciá-lo como Salvador, se constitui em um grande de-safi o.

Se os cristãos primitivos eram confrontados com a questão de quem era o Senhor, se Jesus ou César. Hoje, somos confronta-dos com a questão de quem é o Salvador, se Jesus ou se todos os deuses, crenças e profi ssões

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de fé. De novo, nos vemos à vol-ta com a necessidade de dizer em quem de fato cremos: SÓ CRISTO SALVA.

Está pronto para dizer ou vai negar a Cristo, como muitos “cristãos” fi zeram no passado, dizendo: “César é o senhor”? Você se sente preparado para afi rmar, no presente momento, que só Jesus Cristo salva?

Aplicação a sua vida: Temos a convicção de que só Jesus Cristo salva, porém, nossa for-ma de pensar e agir muitas ve-zes entra em contradição com o que cremos. Agindo assim, ne-gamos a Cristo. O que você tem feito para ser coerente em suas escolhas? Comente

3. SEJA CAPAZ DE TRANSI-TAR POR ESTE MUNDO DE FORMA A IMPACTÁ-LO.

O que se observa, quando se estabelece um paralelo entre o ensino de Jesus e o ensino de Paulo, por mais óbvio que isto possa parecer, é que há uma forte infl uência do discurso de Jesus sobre o de Paulo. Pode-mos perceber, conforme obser-vam vários estudiosos, que o modo de ser de Jesus pode ser claramente percebido nos es-critos paulinos. Por exemplo: Paulo não questionou a ocupa-ção romana numa tentativa de

fazer oposição à mesma, como Jesus também não o fez. Mui-tos perguntam o porquê desta atitude, mas a ideia é que, ao bater de frente, estaria apenas confi rmando o conceito de poder dos romanos, que demonstrava uma visão terrena deste poder, o que não se ajustava à visão do Senhor quando diz: “O meu rei-no não é deste mundo”.

Ao solicitar aos fi lhos do reino que cultivassem justiça e mise-ricórdia, pobreza e mansidão, pureza de coração e paz com as pessoas, oferecendo a outra face, andando a segunda milha e não revidar aos inimigos, fazen-do-lhes o bem, estava mostrando a superioridade do Reino de Deus em relação ao reino deste mundo.

Ao insistir que a vontade de Deus era feita de modo comple-to, na execução de atos de amor, Jesus virou as regras aceitas de pernas para o ar, conforme diz Bruce (7), e colocou uma ameaça

mais mortal ao alicerce do poder imperial do que se oferecesse resistência armada.

Ao dar pouco valor aos bens materiais, não se incomodan-do em pagar imposto a César, do mesmo modo como pagar o meio-siclo anual ao templo, Ele também estava mostrando o quanto o Reino de Deus é superior.

(7) Bruce. F. F. Paulo, O Apóstolo da Graça:

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Paulo, por exemplo, exorta a Fi-lemon que receba a Onésimo, seu escravo, como irmão; e a Onésimo que receba Filemon, seu senhor, como irmão; e ain-da afi rma que irá pagar de seu próprio bolso, todo o prejuízo que porventura Onésimo tivesse causado. Paulo, à semelhança de Cristo, estava dizendo que as estruturas sociais impostas pe-los homens, em sua ganância e desejo de dominação, no Reino, não valem nada. No Reino não há senhor nem escravo, são to-dos irmãos. Fazem toto-dos parte da comunidade da fé. Os recur-sos materiais nada valem, pois o mais importante é que se tenha unidade na família de Deus. Que riqueza! Que preciosidade de ensino!

Assim como Cristo, Paulo im-pactou o mundo de seus dias, praticando a kenosis (o esvazia-mento) e pede aos seus leitores que sejam como o próprio Cristo e, como ele, imitadores de Cris-to. Isto percebemos quando ele diz no verso 5 do capítulo 2 de Filipenses: “Seja a atitude de vo-cês a mesma de Cristo Jesus...” É interessante observar como os cristãos da chamada pós--modernidade estão na contra-mão dos ensinos de Cristo, pois enquanto Cristo e Paulo pratica-ram o esvaziamento, eles estão se ufanando do que têm. Que-rem se tornar celebridades.

Aplicação a sua vida: E en-tão, você está preparado para a kenosis cristã, ou seja, o esva-ziamento, para demonstrar ao mundo que o que realmente im-porta, é ser imagem e semelhan-ça de Cristo?

Lembre-se: Na sociedade da transparência, mais do que fa-lar, é preciso ser.

4. SEJA CAPAZ DE SE INFILTRAR

Rick Warren diz que a Igreja tem três opções diante do mundo: Isolar, Infi ltrar e Assimilar. Eu acrescentaria uma quarta: Con-frontar.

Muitas igrejas optam pelo isola-mento, tornando-se apenas sal no saleiro e luz no candeeiro. Outras, como a igreja de Corin-to e algumas Igrejas da Ásia Me-nor, em alguns aspectos, optam pela assimilação. Ainda têm as que partem para o ataque e não seguem as recomendações do Senhor e de Paulo, de que sem-pre que estiver em nós, devemos ter paz com todos. Felizmente, há aquelas que, à semelhança da Igreja Primitiva, se infi ltram, destruindo o poder das trevas e derrubando até impérios, como fi zeram os primeiros cristãos, que, em trezentos anos, fi zeram ruir as estruturas do Império Romano. Pena que a Igreja, ao invés de continuar usando a mesma estratégia, assimilou a estrutura do Império. Assim, ao

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invés de continuar sendo agên-cia do Reino, acabou se tornan-do reino, governo, estatornan-do, etc. Todas as vezes que a igreja as-simila os valores do reino deste mundo, ela se corrompe e deixa de ser infl uência.

Aplicação a sua vida: “Feliz-mente, há aquelas que, à se-melhança da Igreja Primitiva, se infi ltram, destruindo o poder das trevas e derrubando até im-périos...”. Liste algumas ações que você pode realizar para im-pactar o seu meio.

CONCLUSÃO

E então, está convicto de quem Jesus é, do Ele que fez, tem fei-to e fará por você e pelos que Nele creem? Consegue falar de Jesus com ousadia? Tem sido capaz de impactar com sua fé e conduta? Tem demonstrado ca-pacidade de se infi ltrar e fazer a diferença?

Deus conta com você! Que você seja instrumento nas mãos Dele, para fazer a diferença. Ouse se infi ltrar e verá a diferença que isto fará em sua vida, família, igreja e no mundo. É verdade que muitos não vão gostar, mas, certamente, você já decidiu a quem deseja agradar; e nosso desejo sincero é de que seja a Deus, sobre todas as coisas.

Suporte para Pequenos Grupos 1. Você é capaz de

expres-sar em uma frase quem é Jesus Cristo para você? 2. Quais atividades de seu

dia-a- dia expressam seu relacionamento com Deus? 3. De que forma você tem se

relacionado com o próximo e falado de Jesus?

Referências

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