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CARACTERIZATI ON OF BARITE OCCURE NCE IN COQUE IROS, EQUADOR /RN BRAZIL.

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Academic year: 2021

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CARACTERIZAÇÃO DA OCOHR~NCIA DE BARITA Dl\ LOCALIDADE DE COQUEI-ROS, EQUADOR-RN.

A.A. Dantas Neto1 ; J.Y.P.Leite 2

As ocorrências de barita, localizadas nos Estados da Paraí ba (PB) e do Rio Gr·ande do Norte (RN) têm sido luvradas de forma predatória. Para curacterização do minério desta ocorrência, u-sou-se uma amostra de 160 Kg, na qual foi realizuda: cominuíção, homogeneização, quartcamento, anãlise granulomêtrica e separação em líquido denso por faixa granulomêtrica. Determinou-se tambêm, o grau de liberação da barita nas frações separadas em líquido denso, utilizando-se uma lupa binocular, cujos resultados indi-cam que a barita está totalmente livre em 48 malhas. A identifi-cação mineralógica foi feita utravés das técnicas de espectro me-tria de infravermelho, difratometria de raios X e microscopia es teroscópica, com as quais foram identificados os seguintes mine~ rais: barita, moscovita e quartzo. A análise química da amostra forneceu os seguintes resultados (em óxidos): Ba0(46,85%); Sio

2 (21,05%); CaO(l ,06%); so

3 (24,46%); Fe2o3 (0,38%); AL:>o3 (1,41%) ; K20!0,12%) e Na2o(O,Ol%). Os_resul~ados obtidos_nesEa_carac~eri­ zaçao, tals como o grau de llberaçao e assoclaçao mlneraloglca simples, nos apontam a desenvolver estudos de concentração gravi mêtrica que, certamente, viabilizarão as ocorrências de barita dos Estados do RN e PB.

CARACTERIZATION OF BARITE OCCURENCE IN COQUEIROS, EQUADOR/RN BRAZIL.

Barite occurences in Paraiba State and Rio Grande do Norte State (RN) in the northeast region of Brazil, has been randomly mined in rudimentary way. For caracterization of the ore in this occurence, there was used a sample of approximatily 160 Kg, that was submetted to the following process: crushing, homogeneiza ti-on/quartering, granulometric analysis and separation using a den se liquid, study. The degree of liberation of barite was determi ned in the frations separated in liquid dense by using a binocu~ lar microscope. The result shows that 100% of the barite is sepa rated in a free-48 mesh. The mineralogical identification of the sample was done using infrared techniques and X-ray diffraction through wich barite, moscovite and quartz where identified. The chemical analysis of oxides affered the following results: BaO

(46,85%); Si0

2(21,05%); Ca0(1,06%); S01(24,46%); Fe203(0,38%) ; Al

2o3(1,41%); K20(0,12%) and Na2o(O,Ol%). The resulEs obtained from this caracEerization, such as the degree of liberation and mineralogical association will be used to develop studies gravi-metric concentration, wich will certainly make, viable the bari-te occurences in the Paraiba (PB) and Rio Grande do Norte (RN) States.

1

DEQ-Programa de PÓs-Graduação em Engenharia Química-UFRN-Brasil 2

(2)

INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata da caracterização tecnológica da ocorrência de barita da localidade de Coqueiros, município de Equador-RN, a partir de uma amostra de 160 Kg cedida pela União Brasileira de Mineração.

A caracterização do minério em questão, consta da identif~ cação mineralógica, análise granulométrica, determinação do grau de liberação e análises químicas. A seguir, apresenta-se o fluxograma das etapas da caracterização tecnológica da amostra, atravP.s da figura 1.

Análise Química

Ident.MineralÓgica

Seraraç5o em Liquido Denso

(Bromofórmlo) Fração Leve

de Liberação

Figura l - Fluxograma da caracterização tecnológica da barita da localidade de Coqueiros Equador-RN.

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METODOLOGIA

Análise Granulométrica

A identificação do tamanho médio das partículas foi rea li-zada através de uma série de peneiras Tyler com uma amostra em torno de lO Kg, proveniente de britador de mandíbulas, com o objetivo de identificar a mineralogia e determinar o grau de liberação da amostra, por faixa granulométrica. A tabela l apr~ senta os resultados da análise granulométrica.

Tabela I - Análise granulométrica do produto do britador de man díbulas.

(4)

Identificação Mineralógica

A identificação dos minerais constituintes foi feita atra-ves de lupa binocular, difração de raios X (1) e pela análise

de espectros de infravermelho. Esta identificação foi desen vol-vida com a amostra sem tratamento e nas alíquotas provenientes

da sua classificação granulométrica, após separação em meio den

so (bromofórmio, d=2,83 - tabela II).

Tabela II - Separação densimétrica por faixa granulométrica.

Malha (Tyler) -5/16" + 9 # -9 # + 20 # Peso (g) 4,064 3, 013 -20 # + 32 f 3,006 -32 f + 35 f 3,048 -35 f + 48 f 3,017 -48 f + 60 f 3,011 -60 f + 80 f 3,131 - 80 f + 100 f 3,137 Distribuição Afundado peso (g)

I

2,988 2,386 2,201 2, 013 1,990 1,896 2,052 2,155 (%) • 73,52 79,19 73,22 66,04 65,94 62,97 65,54 68,70 Flutuado peso (g)

I

1,073 0,615 0,795 1,024 1,014 1,104 1,065 0,954 ( %) 26,40 20,41 26,45 33,60 33,60 36,67 34,01 30,41 Nestas frações identificou-se através das técnicas acima citadas os minerais constituintes (tabela III, sendo apresenta-das suas figuras 2 e 3, os seus espectros de infravermelho e nas figuras 4 e 5 seus difratogramas).

(5)

Tabela III - Identificação mineral6gica e m~todos utilizados. Minerais puartzo Masco- Bar i. ta Figuras

M~todos vi. ta

Microscopi.a esterosc6pi.ca X X X

Espectrometr i. a de infravermelho X X 2 e 3

Difratometria de rai.os X X X X 4 e 5

Determinação do Grau de Llberação de Barita

Com as aliquotas provenientes das separações em liquido denso, por faixas granulom~tricas, fez-se a contagem dos grãos

livres nas fraç6es pesadas utilizando uma lupa binocular (2). A

tabela IV apresenta o grau de liberação por faixa granulomãtrj_

-ca e a figura 6 mostra a evolução do grau de liberação (%) em

função da abertura da malha da peneira.

Tabela IV - Grau de liberação da bari.ta (%) por faixa granulam~

trica.

Malha Quantidade de Grãos de bar i.- Grau de li.be

-IT;tler) 9rãos anal i.sados ta livres ração (%)

-5/16" + 9 i 125 73 58,40

-9 i + 20 i 210 164 78,10

-20 f. + 32 i 423 378 89,36

-32 f. + 35 f. 2062 1984 96,22

Observa-se na tabela IV que entre as malhas -32 + 35 mesh

a barita esti 96,22% livre e, analisando a figura 6 conclriimos

que a curva que representa a evolução do grau de liberação da barita i continua e que este mineral esti totalmente livre abai. xo de 48 malhas, onde este dado ã encontrado atrav~s da proje

(6)

dP

-lll ·ri () c ln:l .j..l ·ri E: Ul c n:l ~ E-< 80 60 40

I

\I

I

I

I

B 20 B 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 (cm-1)

Figura 2 - Espectro de infravermelho de identificação

minera-lógica da barita, proveniente da fração + 20 mesh e

(7)

80 60 dP fll

.

....

u c <fll

...,

... 8 40 (/) c fll H E-< 20 Q Q Q 1800 1600 1400 1200 1000 800 600

Figura 3 - Espectro de infravermelho de identificação mineraló

gica do quartzo, proveniente da fração + 35 mesh e

(8)

B B B - Barita B B B B B B B B I I B --+---+---~ 46 42 38 34 30 26 22 18

Figura 4 - Difratograma de identificação ~neral6gica da barita, proveniente da fração +20 mesh, separação em bromof6r mio e em lupa binocular. (45KV x 40mA)

(9)

Q Q Q Q Q M - Moscovita Q - Quartzo i1

Figura 5 - Difratograma de identificação mineralógica do

quartzo e moscovita, proveniente da fração

+ 35 mesh e separados em bromofórmio.

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dP

-o

'"'

{)o

"'

H Q) .n ·rl .-I Q) 'O ::l

"'

H l9 100.00 90.00 80.00 70.00 60.00 50.00

~---~---.---~---~---~--0.00 0.50 1. 00 1. 50 2.00 2.50 Abertura da malha (mm)

Figura 6 - Grau de liberação da barita em função da

(11)

Composição Química da Amostra

As análises químicas foram feitas através dos métodos

gra-vimétricos e absorção atómica (3), obtendo-se os seguintes resul

tados: Ba0(46,85%), Si0 2 (21,05%), Ca0(1,06%), so3 (24,46%), Fe 2o3

(0,38%), Al 2

o

3 (1,41%), K20(0,12%) e Na 20(0,01%).

CONCLUSÓES

Os resultados encontrados, tais como grau de liberação da

barita em 100% na malha de 48 mesh e uma associação

mineralógi-ca simples, recomenda-se o uso de equipamentos de concentração

gravimétrica para recuperação do minério em questão.

REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BERRY, L.G. - Selected Powder Diffraction Data for Minerals,

J.C.P.D.S. - Pennsylvania, 1974.

2. GAUDIN, A. M. - Principles of Mineral Dressing, McGraw-Hill

Book, New York, 1939, p.84-89.

3. FURMAN, N. H. - Standart Methods of Chemical Analysis, R. E.

Referências

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