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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS

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2015

Plano de

Gerenciamento

de Resíduos de

Serviços de Saúde

- PGRSS

Priscila Diniz Junqueira

Bióloga - Pós-graduada em Gerenciamento Ambiental Francini Paz

Estagiária de Biologia

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1

Sumário

DADOS DA INSTITUIÇÃO ...2

Dados do responsável pela implementação do PGRSS: ... 2

Comissão responsável pela elaboração do PGRSS: ... 2

CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...2

OBJETIVOS ...4

DIAGNÓSTICO ...4

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ...6

Segregação ... 6

Acondicionamento... 11

Identificação ... 15

Quantidade de Resíduos ... 15

Coleta e Transporte Interno ... 16

Armazenamento temporário ... 18

Coleta e Transporte Externo ... 18

Tratamento Externo ... 19 Disposição Final ... 19 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ... 20 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 21 REFERÊNCIAS... 22 ANEXO ... 23

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2

DADOS DA INSTITUIÇÃO

Nome da Instituição: Associação Canoense de Deficientes Físicos (ACADEF) Endereço: Rua Fernando Abbot, 100.

Telefone de contato: 51 – 3466.9621 E-mail: comunicacao@acadef.com.br Nº de servidores: 67

Fundação: 20/05/1984

Área Construída (m²): 4.000m² - Prédio próprio - Sede Idade do prédio: 16 anos

Dados do responsável pela implementação do PGRSS:

Nome do Responsável pelo PGRS: Priscila Diniz Junqueira Cargo: Bióloga

Telefone: 51-3466.9621

Email: comunicacao@acadef.com.br

Comissão responsável pela elaboração do PGRSS:

Jorge Cardoso – Presidente da ACADEF Suzana Cardoso – Gestor Administração Ricardo Cardoso – Gestor de Comunicação Francini Rosa Paz – Estagiária de Biologia

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3

No Brasil, órgãos como a ANVISA e o CONAMA têm assumido papel de orientar, definir regras e regular a conduta de diferentes agentes, no que se refere à geração e ao manejo adequado de resíduos de serviços de saúde, com o objetivo de preservar a saúde e o meio ambiente. Desta forma, seguimos as Resoluções ANVISA Nº 306/04 e CONAMA Nº 358/05 para a construção deste Plano.

De acordo com a RDC 306/04 da ANVISA, em seu Capítulo III:

“O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados, a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.”

A norma acima citada, prevê ainda que “todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, baseado nas características e classificação dos resíduos gerados, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS”.

Quando não monitoradas, as inovações tecnológicas podem gerar riscos à saúde e ao meio ambiente. Por isso, a qualidade do atendimento à população está essencialmente relacionada com o monitoramento destes riscos.

Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são considerados de risco sempre que manejados de forma incorreta. Qualquer descuido pode prejudicar todos os trabalhadores envolvidos, principalmente, os que estão relacionados com a limpeza e coleta destes materiais.

A gestão integrada de Resíduos Sólidos e de RSS deve priorizar a não geração, a minimização da geração e, quando possível, o reaproveitamento dos resíduos, a fim de evitar os efeitos negativos sobre o meio ambiente e a saúde pública.

A Associação de Canoense de Deficientes Físicos (ACADEF) realiza coleta seletiva em suas dependências desde 2007, o que a partir de treinamentos com seus colaboradores, tornou-se hábito comum entre todos. Por existir esta preocupação com o meio ambiente e também pensando na segurança dos funcionários, principalmente daqueles envolvidos na limpeza e coleta de resíduos, a instituição elaborou este Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços da Saúde (PGRSS), que será destinado para suas dependências.

Sendo um documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, o Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços da Saúde (PGRSS) corresponde às fases de planejamento e manejo: diagnóstico, segregação, acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final. Além de considerar as características e riscos dos resíduos, as

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4

ações de proteção à saúde, ao meio ambiente e os princípios da biossegurança de empregar medidas técnicas, administrativas e normativas para prevenir acidentes. Contemplando assim medidas de envolvimento coletivo.

OBJETIVOS

 Definir medidas de segurança e de saúde para os trabalhadores envolvidos no processo de geração, limpeza e coleta de resíduos, garantindo a integridade física de todos os funcionários e pacientes e/ou acompanhantes que transitam dentro de nossas dependencias.

 Minimizar a geração de resíduos, reaproveitando materiais e proporcionar o encaminhamento eficiente e seguro.

 Realizar o treinamento da equipe, visando orientar, conscientizar e informar a todos os envolvidos sobre os riscos e procedimentos adequados de manejo atingindo todos os setores, apontando responsabilidades e obrigações de cada um definidas em relação aos riscos.

 Desenvolver instrumentos de comunicação e sinalização, sendo

promovidas atráves de palestras e campanhas internas.

DIAGNÓSTICO

Todos os RSS recebem uma classificação conforme sua composição, sendo estes classificados em cinco grupos, de acordo com a característica principal do resíduo e potencial de risco, a saber:

GRUPO CARACTERÍSTICAS

A Biológico

B Químico

C Radioativo

D Semelhantes aos domiciliares e recicláveis

E Perfurantes, cortantes e abrasivos

Tabela 1: Classificação dos RSS pelas resoluções da ANVISA RDC nº 306/2004 e do CONAMA nº 358/2005.

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5

GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas

características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.

Tipo A1: Não há geração. Tipo A2: Não há geração. Tipo A3: Não há geração.

Tipo A4: Podem ser encaminhados sem tratamento prévio para local

devidamente licenciado para a disposição final de resíduos dos serviços de saúde: recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;

Tipo A5: Não há geração.

GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à

saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.

a) produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;

imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; antirretrovirais, quando descartados por serviços da saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações;

b) resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais

pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;

c) efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);

d) efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e. e) demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da

NBR-10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

GRUPO C: Não há geração deste tipo de resíduo na SSI – Saúde.

GRUPO D: Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à

saúde ou ao meio ambiente. Suas características são similares às dos resíduos domiciliares.

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6

GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes: objetos e instrumentos

contendo cantos, bordas, pontas ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar. Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, tubos capilares, lancetas, ampolas de vidro, micropipetas, lâminas e lamínulas. Todos os utensílios de vidro quebrados e outros similares.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

O manejo do Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos internos e externos, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas de planejamento:

Segregação

Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, levando em conta o cuidado com o manuseio. Envolve todos os profissionais da instituição, de forma que os resíduos possam ser transportados ao local de armazenamento temporário.

Considerando que a separação no ponto de geração do resíduo, permite reduzir o volume de resíduos que necessitam de manejo diferenciado, conforme consta Resolução do CONAMA Nº 358/2005.

Desta forma, na Tabela abaixo, estão distribuídos por classificação todos os resíduos gerados internamente.

Caracterização dos aspectos ambientais Piso Inferior

Local Classificação

dos Resíduos Resíduos Sólidos

Comunicação social

TIPO B Cartuchos, lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

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7

Informática

TIPO B Cartuchos, lâmpada fluorescente, pilhas, baterias e-lixo.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

Administração

TIPO B Cartuchos, toner, lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

Recursos Humanos

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

Serviço Social

TIPO B Toner, lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

Cuidar

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

Sala de Reunião

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante,

papéis, garrafas plásticas e embalagens plásticas.

Presidência

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

Atendimento

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

Agendamento

TIPO B Toner, lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

Portaria

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante,

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8

embalagens plásticas.

Banheiro Frente

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Papel toalha, papel higiênico, absorventes.

Bebedouro

frente TIPO D Copo descartável e embalagens plásticas.

Mini ginásio

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante,

papéis, garrafas plásticas e embalagens plásticas. Banheiro

Mini ginásio

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Papel toalha, papel higiênico, absorventes.

Cantina

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D

Restos de alimentos, borra de café, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas e embalagens plásticas.

Salão Azul

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante,

papéis, garrafas plásticas e embalagens plásticas. Banheiro

Fundos

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Papel toalha, papel higiênico, absorventes.

Multisala

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

Labotec

TIPO B

Lâmpada fluorescente, cola, tiner, solvente, embalagens contaminadas, discos de corte, EPI’s contaminados, textil contaminaos, solventes contaminados, tintas e

pigmentos, residuo de catalisadores, EVA, espumas, fibra de vidro, plástico contaminado, aparas de couro

sintético.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, borra de café, garrafas plásticas, embalagens plásticas e gesso.

Sala de espera Hidroterapia

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Copo descartável, latas de refrigerente e embalagens

plásticas.

(10)

9

Hidroterapia TIPO D Papel toalha, papel higiênico, absorventes.

Manutenção

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Papéis, panos de limpeza usados e bituca de cigarro.

Piso Superior

Local Classificação

dos Resíduos Resíduos Sólidos

Enfermagem - Sala 2

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha, bateria, medicamentos

vencidos e parcialmente utilizados.

TIPO D Papéis, embalagens plásticas e material de escritório.

TIPO A4

Luvas, máscaras, algodão, gaze, secreção, resto de curativo contaminado, compressa, palito abaixador de madeira, micropore e esparadrapo.

T.O - Sala 3

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

TIPO A4 Luvas, máscaras, papel toalha contaminado e algodão.

Sala 4

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D Restos de alimentos, papel toalha, papéis, garrafas

plásticas e embalagens plásticas.

TIPO A4 Luvas, máscaras, algodão, palito abaixador de madeira

e papel toalha contaminado.

Fisiatra - Sala 5

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D Papéis, embalagens plásticas e material de escritório.

TIPO A4 Luvas, máscaras, algodão, palito abaixador de madeira,

gaze e secreção.

Psicologia - Sala 6

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D Restos de alimentos, papel toalha,

papéis e embalagens plásticas.

TIPO A4 Luvas, máscaras, algodão, palito abaixador de madeira

e papel toalha contaminado.

Fonoaudiologia

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D Restos de alimentos, papel toalha, papéis e embalagens

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10

TIPO A4 Luvas, máscaras e algodão.

Serv. Social Rampa - Sala8

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D Papel toalha, papéis, garrafas plásticas, embalagens

plásticas, material de escritório. OPM Auditório -

Sala9 TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

Lab. de Informática - Sala 11

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D Papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas e

material de escritório.

PIC - Sala 12

TIPO B Lâmpada fluorescente

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

PIC - Sala 13

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, ponta de lápis, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas e embalagens plásticas.

Coordenação do PIC

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório.

Corredor do PIC

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Copo plástico.

Biblioteca

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Restos de alimentos, latas de refrigerante, papéis,

garrafas plásticas e embalagens plásticas.

SAME

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D Papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas

plásticas, embalagens plásticas, material de escritório.

Recepção Fisioterapia

TIPO B Lâmpada fluorescente, pilha e bateria.

TIPO D

Restos de alimentos, papel toalha, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, embalagens plásticas,

material de escritório. Banheiros

Fisioterapia

TIPO B Lâmpada fluorescente.

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Cinesioterapia

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Papel toalha, papéis, garrafas plásticas e embalagens

plásticas.

TIPO A4 Papel toalha com gel e fita crepe.

Corredor Cinesioterapia

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO A4 Copo decartável, latas de refrigerante e embalagens

plásticas.

Consultório Jivago

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D Restos de alimentos, latas de refrigerante, papéis,

material de escritório e embalagens plásticas.

Box Fitoterapia TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO A4 Luvas, papel toalha com gel e fita crepe.

Fisioterapia Lanche

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D

Restos de alimentos, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, copo descartável e embalagens plásticas.

Sala AVD

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO D

Restos de alimentos, latas de refrigerante, papéis, garrafas plásticas, copo descartável e embalagens plásticas.

Sala de Aspiração

TIPO B Lâmpada fluorescente.

TIPO A4 Luvas, papel toalha, gaze, mascara, algodão, resíduos

de expectoração e sonda de respiração.

TIPO E Seringa, agulha e ampola de vidro.

Tabela 2: Classificação de resíduos por setor, conforme as resoluções da ANVISA RDC nº 306/2004 e do

CONAMA nº 358/2005.

Acondicionamento

É o ato de isolar os resíduos segregados em sacos e/ou recipientes. Como forma, de separar os resíduos do meio externo, evitando contaminação e mantendo afastados vetores, até o transporte para o armazenamento temporário.

Em cada setor realizou-se uma pesquisa para o melhor entendimento de sua dinâmica, onde foram disponibilizadas caixas coletoras conforme a necessidade

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12

de cada um. Desta forma, é utilizado para cada tipo de resíduo um acondicionamento especifico, conforme podemos visualizar na tabela 3 abaixo. Então, após a identificação de cada resíduo gerado por setor e análise da necessidade específica de cada um, classificamos os resíduos produzidos e qual o tipo de acondicionamento interno utilizado por eles. Com exceção dos resíduos perigosos, como: lâmpada fluorescente, pilha, bateria e e-lixo – que são depositados diretamente pelos funcionários em uma sala de resíduos, seu armazenamento temporário.

Os resíduos depositados em cada setor são encaminhados diariamente para sala de resíduos ou tambores ao final do expediente, onde previamente são armazenados e pesados antes da destinação final.

Como forma de minimizar a geração de resíduos as caixas coletoras de resíduos recicláveis, orgânicos, rejeitos e perigosos não levam sacos plásticos. Apenas as caixas coletoras de resíduos orgânicos da cantina, banheiros e salão azul, onde a demanda de restos alimentares e papel higiênico é grande. Bem como, as caixas coletoras de resíduos ambulatoriais, conforme segue na Resolução da ANVISA NBR nº 9191/2008.

Descrição do Local de

Acondicionamento Interno Tipo de Resíduo Identificação

Caixa Coletora de polietileno na Cor Azul, ou Tambor de 15l na cor Azul ou cinza, revestido com saco plástico na cor preta

Reciclável

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13

Caixa coletora de polietileno na Cor Branca, Tambor de 15l na cor Azul ou cinza, revestido com saco plástico na cor preta

Orgânico / Rejeito Símbolo de Resíduos Orgânico ou Rejeito

Caixa coletora de polietileno e/ ou alumínio com tampa, acionada por disposição de pedal, na Cor Branca ou metálica

Saúde

Símbolo de Resíduo Infectante

Caixa coletora de polietileno na Cor

Branca Perigoso

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14

Tambor de 20L na cor azul, revestido

com saco plástico na cor preta Gesso

Símbolo de Resíduo Reciclável – Gesso

Tambor de 20L na cor Azul Químico

Símbolo de Resíduo Químico

Caixa Coletora Reutilizada Polipropileno

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Caixa Coletora de papelão rigído, com

alças, na cor amarela Perfurocortantes

Símbolo de Resíduo Infectante

Cano de PVC Copo Descartável

Símbolo de Resíduos Reciclável/Plástico

Tabela 3: Identificação do acondicionamento interno por tipo de resíduo.

Identificação

Permite a fácil visualização através da identicação por símbolos, para o reconhecimento dos resíduos contidos nos recipientes, promovendo assim o manejo correto dos materiais.

Quantidade de Resíduos

Após a identificação dos resíduos gerados, é necessário verificar as quantidades (peso) dos mesmos, com a proposta de obter o controle e resultados com o processo de coleta seletiva e atualização do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços da Saúde.

A pesagem dos resíduos é realizada pelos funcionários responsáveis pela limpeza da associação e, conforme o tipo de resíduo, é utilizado uma forma de pesagem. Os resíduos recicláveis, orgânicos e da área da saúde, são pesados diariamente por quilo. Já as pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes, sua contagem é feita

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por unidade mensalmente. As latas, ferramentas e estopas contaminadas com produtos químicos são armazenadas em tambores de 200L, e quando cheias são enviadas para destinação final, assim a geração é medida conforme a demanda de serviço, acontecendo também com o gesso, que é quantificado quando no recolhimento, através do número de containers.

A produção mensal de Resíduos Sólidos desta Unidade Geradora, é de:

Tipo de Resíduo Quantidade Estimativa

Orgânico 229 kg Mensal

Reciclável 148 kg Mensal

Saúde 26 kg Mensal

Perigoso 26* Mensal

Químico Perigoso 600 l Semestral

Reciclável- Gesso 5 m³ Semestral

Tabela 4: Produção mensal gerada de resíduos sólidos na ACADEF. (*Pesagem realizada por unidade) –

atualizado 2015/1

Coleta e Transporte Interno

Permite a retirada e movimentação dos resíduos da Instituição, transferindo-os do ponto de geração até o local destinado para o seu armazenamento temporário. Ocorrendo de acordo com o roteiro e horários previamente definidos, para não coincidir com fluxo de atendimento.

A coleta dos resíduos gerados nesta Unidade é primeiramente realizada em cada setor, posteriormente são transportados e armazenados em um local temporário (sala, pátio ou tambores) até o recolhimento da empresa responsável pelo tratamento e/ou destinação final.

Sendo assim, enquanto aguardam a coleta para destinação final os resíduos da área da saúde são armazenados juntamente com outros resíduos perigosos em uma Sala de Resíduos; os resíduos recicláveis ficam localizados ao lado do ginásio da Instituição; o gesso é estocado em Sala de Resíduos; e os resíduos químicos são acondicionados em tambores de 200L, também em uma sala de resíduos, conforme Resolução da ABNT nº 12235/1992.

Todos os tipos de resíduos são recolhidos e transportados por funcionários, treinados, equipados com EPI’s e responsáveis pela limpeza da instituição. Abaixo

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segue a descrição por tipos de resíduos e pontos de coleta, informando a forma de acondicionamentos e armazenamento interno.

Pontos de Coleta

Horários de Coleta Interna

Tipo de Resíduos Acondicionamento dos Resíduos no Armazenamento Temporário

ACADEF Mensal Resíduos

Perigosos

Estes resíduos são depositados pelos

funcionários da Instituição, em uma sala de resíduos perigos. São recolhidos mensalmente e levados até um estabelecimento que apresente Política de Logística Reversa.

Clínica e Fisioterapia 12h Quarta, quinta e sexta-feira Resíduos da Saúde

São recolhidas as Caixa coletoras, com símbolo de resíduo ambulatorial e com sacos brancos; após o recolhimento, os sacos brancos são depositados em uma Sala de Resíduos Perigosos, onde estes permanecem

armazenados até a coleta para destinação final. Área Administrativa, Salão Azul e Mini Ginásio 16h 30 min às 17h. Diariamente Resíduos Recicláveis e Orgânicos / Rejeitos

Os resíduos são recolhidos pelo funcionário responsável pela limpeza, que carrega dois sacos plásticos pretos, sendo um saco para os resíduos recicláveis e outro para resíduos orgânicos e/ou rejeitos. Após a coleta, os resíduos recicláveis são armazenados ao lado do ginásio da Associação e aguardam a empresa responsável pela destinação final. Enquanto aos resíduos orgânicos e /ou rejeitos, recebem armazenamento externo, onde são depósitos diretamente na cesto coletor em frente à Instituição. Enfermagem e Sala de Aspiração Mensal Resíduos Perfurocortantes

São depositados em caixas coletoras especiais para perfurocortantes, e quando cheias são encaminhadas para sala de resíduos perigosos e, após, encaminhadas para destinação final.

LABOTEC Diariamente Resíduo Químico

Quando coletados do setor gerador deste resíduo, um funcionário treinado e responsável pela limpeza do local armazena as embalagens contaminadas em um tambor de 200l, e as estopas (têxtil) em outro tambor de 200l, onde cada uma receberá uma destinação final diferenciada.

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LABOTEC Diariamente

Resíduo Reciclável - Gesso

É recolhido por um funcionário responsável pela limpeza do local, armazenado em sacos

plásticos preto, e acondicionado em uma sala de resíduos. Banheiros Clínica e Fisioterapia 10h, 12h, 15h e às 17h Resíduo Orgânico/Rejeito

São recolhidos os sacos plásticos (cor preta), após são pesados e depositados na Caixa coletora em frente à Instituição, aguardando assim o recolhimento para destinação final. Banheiros Área Administrativa, Salão Azul e Mini ginásio 8h, 10h, 11h 30 min, 14h, 15h e às 17h 15 min. Resíduo Orgânico/Rejeito

O funcionário responsável pela limpeza recolhe os sacos plásticos (cor preta), pesa e os

deposita na Caixa coletora em frente à Instituição, aguardando assim o recolhimento para destinação final.

Tabela 5: Identificação do transporte realizado entre os pontos de coletas e armazenamento temporário.

Armazenamento temporário

Resíduos são encaminhados para locais previamente definidos, aguardando o transporte para a destinação final, devendo ser de fácil acesso para o sistema de coleta. Neste Plano de Gerenciamento de resíduos, este armazenamento é realizado para todos os resíduos gerados.

Foi adotada uma Sala de Resíduos de uso exclusivo para os Resíduos de Serviço da Saúde. E outra Sala para os resíduos de gesso.

Coleta e Transporte Externo

As empresas responsáveis por estes serviços de translado deve conter funcionários treinados e equipados com EPI’s, além de obter licença ambiental, e todos os registros necessários para o manuseio dos materiais/resíduos há serem

transportados.

Ocorrendo de seis maneiras:

 Pelo SLU, que coleta os resíduos do grupo D não recicláveis;

 Pela empresa contratada para a coleta de RSS semanalmente;

 Pela empresa contratada para a coleta de Gesso trimestralmente;

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 Pela Cooperativa de agentes ambientais que coleta os resíduos do grupo D recicláveis;

 Por funcionário interno que coleta e transporta os resíduos Perigosos até local com Sistema de Logística Reversa.

Tratamento Externo

Aplicação de métodos, técnicas ou processos que reduzam ou eliminem os riscos de contaminação dos resíduos, evitando assim, danos ocupacionais ou ao meio ambiente.

Os sistemas para tratamento externo dos RSS são passíveis de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº 238/2005, e de fiscalização e controle pelos órgãos de vigilância sanitária e meio ambiente.

Apenas os resíduos da saúde e parte dos químicos, gerados por esta unidade, são encaminhados para o tratamento, conforme regulamentação da RDC nº 306/2004.

Os resíduos da saúde são destinados para a descontaminação com utilização de vapor em altas temperaturas, conhecida como autoclavagem. Parte dos resíduos químicos são encaminhados para o processo de blendagem e coprocessamento, que por sua vez, utiliza o produto resultante como combustível nos fornos de fabricação de cimento.

Após processados, estes resíduos tratados são encaminhados para disposição final licenciada pelo órgão ambiental competente.

Disposição Final

Consiste na disposição de resíduos conforme consta na Resolução do CONAMA 358/2005, onde cada Grupo de resíduos receberá uma destinação especifica, visando à proteção da sáude e do meio ambiente.

Pela legislação brasileira sua disposição deve obedecer a critérios técnicos de construção e operação, dos quais é exigido licenciamento ambiental de acordo com a Resolução do CONAMA nº 237/97.

Nesta unidade geradora são utilizadas três formas de disposição final para os RSS, sendo elas: Aterro sanitário, aterro industrial e/ou aterro para resíduos perigosos classe I.

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Enquanto os resíduos recicláveis, resíduos de gesso e alguns resíduos químicos são encaminhados para centros de reciclagem, como: Cooperativa de reciclagem de agentes ambientais; empresa de reciclagem e reaproveitamento de gesso e; empresa cimenteira, que aproveita o potencial energético dos resíduos encaminhados para coprocessamento.

Desta forma, na tabela abaixo, são descritos os processos de tratamento e destinação final para cada grupo de resíduos gerados nesta unidade.

Tipo de Material

Período de Recolhimento

Empresa Responsável

pelo Recolhimento Tratamento Destinação Final Orgânico Terça-feira, Quinta-feira e Sábado Mecanicapina - Sistema de Limpeza Urbana - Aterro Sanitário - Minas do Leão/RS Reciclável Quinta-feira à

tarde Vega Ambiental -

Cooperativa de Reciclagem

Saúde Quinta-feira à

tarde Mecanicapina Autoclavagem Aterro Industrial

Perigoso Mensal Entregues na Leroy

Merlin -

Unidade Produtora

(Fábrica)

Químico

Perigoso Mensal Proamb

Cooprocessamento Nova Santa Rita/RS

Fabrica Cimenteira – Candiota/RS

Químico Mensal Proamb -

Aterro de Resíduos Perigosos Classe I

- Pinto Bandeira

Gesso Trimestral Sebanella -

Empresa de Reciclágem de

Gesso

Tabela 6: Identificação do tratamento e disposição final realizada para cada grupo de resíduos.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Contribui para a disseminação de informações corretas a respeito do PGRSS e formas de participação de cada um no processo. Possibilita o esclarecimento de

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dúvidas e é conduzida através de campanhas e palestras com os funcionários, pacientes e acompanhantes da instituição.

Quando implantada, a coleta seletiva, em 2007, todos os funcionários receberam treinamento para a realização de uma correta segregação dos materiais, quais seriam os métodos utilizados pela instituição, além de serem apontados os benefícios deste processo.

Desta forma, com o aprimoramento da coleta seletiva e elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos a ACADEF estará realizando, novamente entre seus funcionários e pacientes, palestras e campanhas visando à conscientização dos mesmos em relação aos novos procedimentos que ocorrerão a partir da implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A ACADEF sempre está à frente de seu tempo, demonstrando interesse e qualidade em tudo o que se destina a fazer. Deste modo, pensando em sua Responsabilidade Ambiental, implantou este PGRSS com o intuito de atender a demanda pelos serviços para pessoas com deficiência de forma integrada e salutar em relação ao ambiente natural.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Nbr 12235: Armazenamento de resíduos rolídos perigosos. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Nbr 11174: Armazenamento de resíduos classes II - Não inertes e III - Inertes. Rio de Janeiro: ABNT, 1990.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Nbr 9191: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO

DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 306, de 07 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução Nº 358, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e da outras providências. /s.n.t/

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ANEXOS

Anexo I - Anotação de Responsabilidade Técnica – ART Anexo II – Lista de Treinamento de colaboradores

Referências

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