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A IMPRENSA DE CAMPO GRANDE E O GOLPE CIVIL-MILITAR DE 1964: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 1

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A IMPRENSA DE CAMPO GRANDE E O GOLPE CIVIL-MILITAR DE 1964:

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES1

EDVALDO CORREA SOTANA2

“O Brasil já sofreu demasiadamente com o governo atual. Agora, basta!” (GASPARI, 2002, p. 64-5).

O trecho acima pertence a um editorial publicado pelo jornal Correio da Manhã com o sugestivo título “Basta!”. É fato, porém, que o matutino carioca não foi o único a atuar politicamente contra o governo de João Goulart e apoiar o golpe civil-militar de 1964.3 Produzidos no eixo Rio – São Paulo, jornais como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário de S. Paulo, O Globo, Correio da Manhã, Jornal do Brasil e Tribuna da Imprensa exerceram papel chave visando à queda de Jango, sem contar, obviamente, a cotidiana posição anticomunista impressa tanto em espaços opinativos quanto informativos.

Vale observar que o golpe de 1964 “recebeu esmagador apoio da imprensa” escrita brasileira (SKIDMORE, 1988, p. 44) – fenômeno semelhante ao vivenciado na atualidade para o golpe jurídico-parlamentar de 2016. Afora o jornal Última Hora, a “grande mídia”

1 Trabalho apresentado no XIII Encontro da Anpuh-MS: "Histórias, democracia e possibilidades

do saber histórico", no Simpósio Temático intitulado “História política: fontes, métodos e objetos”, no evento realizado entre 11 e 08 de novembro de 2016, no Campus de Coxim, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

2 Doutor em História – UNESP/Assis. Professor adjunto – Curso de História, Campus de Aquidauana,

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). e-mail: sotana.ufms@gmail.com

3 Sobre o golpe civil-militar de 1964, consultar: REIS FILHO, Daniel Aarão. Ditadura e democracia no Brasil: do golpe de 1964 à Constituição de 1988. Rio de Janeiro: Zahar, 2014; DREIFUSS, René

Armand. 1964: a conquista do Estado – ação política, poder e golpe de classe. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1987 e FERREIRA, Jorge; GOMES, Ângela de Castro. 1964: o golpe que derrubou um presidente, pôs fim ao regime democrático e instituiu a ditadura militar no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

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sedimentou o caminho para derrubada de João Goulart, avalizou a intervenção militar e contribuiu para configurar “notável apoio civil” ao golpe de 1964 (MOTTA, 2013).

Tal atuação dos órgãos impressos situados no eixo Rio-São Paulo tem despertado o interesse dos pesquisadores, como fica patente ao consultarmos os trabalhos desenvolvidos por Alzira Alves de Abreu (2006), Aloysio Castelo de Carvalho (2010), Eduardo Zayat Chammas (2012), Larissa Raele Cestari (2013), Audálio Dantas (2014), Rodrigo Patto Sá Motta (2013), Elaine M. Pires (2008) e Juremir Machado da Silva (2014), dentre outros estudos.

Ao contrário, ainda são poucos os trabalhos que enfocam as ações dos jornais situados na região Centro-Oeste do Brasil. Com relação ao então estado de Mato Grosso, temos os trabalhos de Suzana Arakaki (2003) Luciana de Freitas Gomes (2012), Sabrina Rodrigues Marques (2014) e Eudes Fernando Leite (2009) que tratam do anticomunismo, da campanha anti João Goulart, do golpe civil-militar de 1964 e/ou dos primeiros anos do regime ditatorial e suas arbitrariedades.

Especificamente sobre a imprensa escrita, o golpe militar e seus desdobramentos mais imediatos, temos a importante pesquisa de Suzana Arakaki (2003). Em sua dissertação, Arakaki analisou a imprensa e o golpe civil-militar na região de Dourados, enfocando as representações disseminadas e as experiências de alguns atores sociais ― colonos da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (Cand) e lideranças partidárias. Particularmente, investigou as representações veiculadas pelo jornal O Progresso, sobretudo o material visando desqualificar João Goulart, os textos de apoio ao golpe militar de 1964 e as ações posteriores.4

Os demais trabalhos citados pouco abordam a atuação da imprensa de Mato Grosso contra o político gaúcho e em apoio à intervenção militar. Sãos outros os objetivos de tais estudos, sendo que a atuação da imprensa no pré-1964 não integrava os objetos dos trabalhos citados, fato pelo qual não podemos cobrar seus autores. Nem é nossa intenção fazê-lo! Ao

4 Citamos o mestrado da pesquisadora. Arakaki desenvolveu, no entanto, outro importante estudo

sobre a temática. Sob a orientação do professor Dr. João Carlos de Souza, concluiu seu doutoramente em história, na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), intitulado “1964 – em busca da “revolução em Mato Grosso do Sul”, no final de 2015. Infelizmente, ainda não tivemos acesso ao texto.

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contrário, pretendemos apenas chamar atenção para uma ausência no campo de pesquisas acadêmicas.

Publicações impressas de Cuiabá e Campo Grande, bem como de cidades do interior de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, podem ser analisadas por pesquisadores interessados em estabelecer relações entre jornais, veiculação de representações visando fragilizar o governo Goulart, política local e o golpe civil-militar de 1964. Portanto, na presente comunicação de pesquisa apontaremos para a posição do jornal O Matogrossense frente ao golpe civil-militar de 1964.5

Fundado em 1949 por Artur Mendes Jorge Sobrinho e Ranulfo Correa, o jornal O Matogrossense passou a ser dirigido, na década de 1960, por Philadelpho Garcia.6 Com circulação diária e tiragem de 3.000 exemplares, sua redação e sua oficina se localizavam na rua D. Aquino, nº 300.7 O exemplar custava Cr$ 20,00 e era vendido nas bancas do professor Luiz Goes e na banca situada no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de julho.8 Nas eleições municipais de 1962, O Matogrossense apoiou a candidatura do pessedista Antônio Mendes Canale à prefeitura de Campo Grande. Alias, pode ser considerado um órgão do Partido Social Democrático (PSD), motivo que, muito provavelmente, alimentava os embates travados com o jornal Correio do Estado, órgão veiculado a União Democrática Nacional (UDN).

Com relação ao tema proposto na presente comunicação, gostaríamos de destacar pelo menos quatro momentos da atuação do jornal O Matogrossense9 contra o governo João Goulart e/ou em apoio ao golpe civil-militar de 1964, partindo do pressuposto teórico que um jornal exerce papel fundamental na transcrição e produção de acontecimentos políticos (RIOUX, 1999, p. 122-123), fabricando produtos políticos que engendram representações sobre o mundo social. Para tanto, possui instrumentos para gerar programas, análises,

5 Uma versão aprofundada do trabalho pode ser consultada em Sotana (2015a). Desenvolveremos,

aqui, apenas uma tentativa de descrever aspectos da pesquisa realizada.

6 O Matogrossense, 25 mar. 1963, p. 01. 7 O Matogrossense, 08 jan. 1963, p. 02. 8 O Matogrossense, 19 abr. 1963, p. 03.

9 Lembramos que a pesquisa foi realizada no Arquivo de Campo Grande (ARCA) e nem todo o

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comentários, conceitos e acontecimentos (BOURDIEU, 2000, p. 170), não devendo, assim, ser tomado como veículo imparcial e neutro, que se isola da realidade político e social em que está inserido para a transmissão de informação ao púbico leitor (CAPELATO; PRADO, 1980).

Primeiro, o jornal O Matogrossense serviu de plataforma para a propagação de críticas às medidas defendidas pelo presidente da República e, semanalmente, a Ação Democrática Matogrossense (ADEMAT), seção Campo Grande, publicava uma coluna nas suas páginas.10 Em agosto de 1963, por exemplo, veiculou texto classificando a Reforma Agrária como “O Golpe Traidor Comunista.” 11

Outro ponto que merece destaque é a cobertura da Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade pelo periódico campograndense.12 A marcha realizada em Campo Grande foi amplamente divulgada pelo jornal O Matogrossense.13 Em 24 de março de 1964, o jornal anunciou a realização de “grandiosa manifestação” para o início do mês seguinte. Com trajeto definido para as principais ruas da cidade, a atividade contaria “com a participação de mulheres de todas as condições sociais e de vários municípios” do sul de Mato Grosso, visando “mostrar ao Brasil a sua repulsa às tentativas de comunização do nosso país”. Ainda de acordo com o jornal, esperava-se “o comparecimento da totalidade da população campograndense a essa eloqüente manifestação de fé e de confiança nos destinos democráticos e cristãos do Brasil.”14

10 Vinculada à Ação Democrática Parlamentar, a Ademat teve como precursora a família Coelho,

latifundiários no estado de Mato Grosso. Contando com lideranças civis e militares, objetivava fazer oposição ao governo João Goulart e combater o avanço do comunismo no país. ARAKAKI, op. cit., p. 57-58.

11 O Matogrossense, 17 ago. 1963, p. 01.

12 Sobre a Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade, consultar: SESTINI (2008).

13 Em 19 de março, dia de São José, considerado pelos católicos padroeiro da família, foi realizada, em

São Paulo, a Marcha da Família com Deus e pela Liberdade. (FERREIRA; GOMES, 2014, p. 302). Convém lembrar que, paralelamente à marcha de São Paulo, uma comissão se encarregou de fomentar eventos semelhantes Brasil afora. Para tanto, realizou reuniões em cidades do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Paraná. Algumas marchas, no entanto, ainda estavam sendo planejadas quando ocorreu o golpe civil-militar. Com isso, adquiriram um caráter comemorativo, transformando-se nas chamadas “Marchas da Vitória” (SESTINI, 2008, 82-3).

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Além de veicular material sobre a Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade, O Matogrossense publicou declarações dos militares, como bem demonstra o texto do telegrama enviado pelo general Amauri Kruel, comandante do 2º Exército, sobre o manifesto lançado pelas Forças Armadas à Nação contra o comunismo e postulando a saída de Goulart. A reposta do General Mário Ferreira Barbosa Pinto, à época comandante da 9º Região Militar, baseada em Campo Grande, também foi publicada abaixo do telegrama. Vale à pena observar o texto de Barbosa Pinto:

A ordeira e operosa população de Campo Grande e de todo o Estado de Mato Grosso pode confiar na ação patriótica do Exército Brasileiro, mantendo-se calma, prosseguindo em seus afazeres normais, certa de que a tropa da 9ª RM lhe garantirá a tranqüilidade que todos almejamos. Entretanto, se elementos mal avisados tentarem perturbar a ordem, todas as medidas necessárias serão tomadas com o máximo rigor.15

Na edição conjunta referente aos dias 04 e 05 de abril de 1964, o jornal estampou em letras garrafais a sugestiva manchete intitulada: “COMPLETA ORDEM EM TODA A REGIÃO MILITAR. EXÉRCITO CUMPRIU MAIS UMA VEZ SEU PAPEL HISTÓRICO”. Para além do título, vale observar que no texto veiculou pronunciamento do general Barbosa Pinto sobre o clima de completa tranquilidade que imperava em todas as cidades do Estado de Mato Grosso.16

Não obstante defender um modelo específico de família, combater a “desordem”, a subversão de valores cristãos e o “caos” provocado por uma temida “ameaça comunista”, o apoio dos órgãos impressos ao golpe civil-militar de 1964 pode ser relacionado à capacidade de mobilização em torno de “bandeiras defensivas”. De acordo com o historiador Daniel Aarão Reis Filho (2014, p. 47-8):

o golpe militar e civil foi empreendido sob bandeiras defensivas. Não para construir um novo regime. O que a maioria desejava era salvar a

15 O Matogrossense, 01 abr. 1964, p. 01. 16 O Matogrossense, 04 e 05 abr. 1964, p. 01.

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democracia, a família, o direito, a lei, a Constituição, enfim, os fundamentos

do que se considerava uma civilização ocidental e cristã. Do ponto de vista das Forças Armadas, tratava-se de garantir a hierarquia e a disciplina, ameaçadas pelos protestos crescentes de graduados e de marinheiros. Finalmente, outra referência acionada com boa aceitação, em especial entre as classes médias, era o combate à corrupção, pervasiva, segundo os conservadores, desde os últimos anos JK.

Valores, crenças e projetos políticos também figuram no noticiário veiculado pelo jornal O Matogrossense após o golpe de 1964. Com frequência, o jornal publicava material saudando o natalício da “Revolução”. Veiculou, por exemplo, a programação referente à comemoração do primeiro aniversário da “Revolução Democrática”, organizada pelo Comando da 9ª Região Militar.17 Afora ela, publicou matéria intitulada “Revolução Comemora Primeiro Aniversário.” 18

Enfim, o objetivo da presente comunicação de pesquisa é chamar a atenção dos pesquisadores para a possibilidade de investigarem como a atuação de jornais de Campo Grande, Cuiabá e cidades do interior do então estado de Mato Grosso, entre setembro de 1961 e março de 1964, contribuiu para desestabilizar o governo Goulart e legitimar o golpe civil-militar de 1964. Há, certamente, muito para se pesquisar! E que os pesquisadores procurem aproximar e distanciar as posições dos jornais daqui com aquelas veiculadas por periódicos do eixo Rio- São Paulo.

REFERÊNCIAS

ARAKAKI, Suzana. Dourados: memórias e representações de 1964. 147 fls. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2003.

17 O Matogrossense, 29 mar. 1965, p. 01. 18 O Matogrossense, 31 mar. 1965, p. 01.

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ABREU, Alzira Alves. 1964: a imprensa ajudou a derrubar o governo Goulart. In: FERREIRA, Marieta de Moraes. João Goulart: entre a memória e a história. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

CAPELATO, Maria Helena Rolim; PRADO, Maria Lígia. O Bravo matutino: imprensa e ideologia: o jornal O Estado de São Paulo. São Paulo: Alfa-Ômega, 1980.

CARVALHO, Aloysio Castelo de. A rede da democracia: O Globo, O Jornal e o Jornal do Brasil na queda do governo Goulart (1961-64). Niterói: Editora da UFF/ NitPress, 2010.

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CESTARI, Larissa Raele. A conquista do povo: Notícias Populares e a oposição ao governo João Goulart. 179 fls. Dissertação (Mestrado em História, Política e Bens Culturais) – Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, Rio de Janeiro, 2013.

DANTAS, Audálio. A mídia e o golpe militar. Estudos Avançados, v. 28, n. 80, 2014.

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LEITE, Eudes Fernando. Aquidauana: a baioneta, a toga e a utopia nos entremeios de uma pretensa revolução. Dourados-MS: Editora da UFGD, 2009.

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cinqüenta anos: descomemorando a (s) ditadura (s) de segurança nacional sob a mira crítica da História e da Educação. Campo Grande: Editora da UFMS, 2014.

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