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Grande do Sul
R ELATO DA E XPE R IÊN CIA DO T R ABALHO DE C AMPO NOS T ERR ITÓ R IOS Q UILOMBOLAS T ITULADOS : E ST R ATÉGIAS U TILIZADAS E A P R ENDIZADO . C OMUNIDADES Q UILOMBOLAS , R A CISMO A MBIENTAL E C ONFLITOS T ERR ITO R IAISPAA
O PAA como política pública capaz de
viabilizar a aquisição de produtos da
agricultura familiar para a alimentação
PAA
Contextualização da experiência do
Eu sempre pensav a numa forma de coloc ar os produtos da agric ultur a do município na merenda escolar , mas quando ia falar com o setor de compr as, esbarr av a nas questões legais e ac abav a meio sem saída por causa da lei de licit ações; mas não desisti. Participei do Encontro Regional das Merendeir as e pensei que este er a um bom passo par a começ ar a rever a aliment aç ão escolar do município, já que ainda não er a possível compr ar dos agric ultores. Er
a um começo. A necessidade da ofert
a de um produto de melhor qualidade e agregaç ão de valor par a os agric ultores fa -miliares fez com que a gente não desistisse. Até ent ão, todo o rec urso que pro vinha do FNDE só passav a pelas nossas cont as; o dinheiro servia par a os atr avessadores Educ aç ão) Por parte da Conab, er am os mais empenhados, é claro, pessoas [com] que tínha mos cont ato, como Fulano, Sicr ano e Beltr ano. Por parte da Cooper ativ a, eu tinha maior interesse em re aliz ar par ceria com a Conab e com a prefeitur a, seguindo uma evoluç ão; aí acho que meu empenho também contou um pouco. Aprendi muito com experiência nos diversos anos. Ah! é claro que a administr aç ão públic a loc al, prin cipalmente na pessoa do prefeito Fulano, foi indispensável par a a exec uç ão, já que o que ele proc ur av a par a sua polític a públic a par a merenda escolar er a também a ideia de tais progr amas. Segundo ele, o projeto caiu como uma luv a. (F .A.M.L., represent ante da COOP AT)
PAA A merenda escolar adquirida dos agric ultores familiares em Tapes foi uma iniciativ a da Cooper ativ a dos assent ados que est av am estrutur ando uma agroindústria de pa -est av am produzindo o arro z ecológico e necessit av am mer cado gar antido. Como -feitur a e depois propuser am uma par ceria com os agric ultores par a produç ão dos hortigr anjeiros e com isso ter uma gama de produtos que tornaria viável a propost a.
(L.B., Técnico Agrícola da Emater/RS)
Formas de organização dos agricultores
para inserção dos produtos da agricultura
familiar na alimentação escolar e a
atuação dos Conselhos
Com o PAA da Conab, a gente começou a disc utir um monte de outr as questões da agric ultur a do município dentro do Conselho. A gente disc utiu produç ão, comer cia -liz aç ão e até mesmo a quest ão do solo e da import ância de os agric ultores produ -Municipal da Agric ultur a) kits 6
-tur a) os produtos da consult a popular par a os agric ultores envol vidos no projeto e ensinamos o processo de preparo e utiliz aç ão desses produtos, pois a propost a er a produç ão ecológic a, e como muitos não conheciam venenos e não sabiam usar , foi mais fácil o uso desses produtos alternativos. Também consegui uma carga de 1 to -nelada de calc ário com a empresa Vida e produtos agropec uários de Guaíba, o que possibilitou atingir com corretivo todos os envol vidos no processo. (L. B., Técnico Agrícola da Emater/RS) Pa ra o su ce ss o d a e xp eri ên cia , fo i fu nd am en ta l a a ju da d e t od os , p or qu e e u n o i níc io não tinha como tr ansport ar o meu produto, eu e minha esposa lev áv amos os produ -ca sa ; h oje co m pr ei m eu ca rrin ho e p os so le va r o s p ro du to s g ra ça s a o P AA , p or qu e c om
ele eu sabia quanto dinheiro ia entr
ar
. (E. V
., agric
ultor e Pesidente do Coder)
A experiência de Tapes foi uma experiência coletiv a de gr ande aprendiz ado, porque englobou a organiz aç ão dos produtores a formaç ão de uma par ceria institucional, que posteriormente alav ancou outros projetos envol vendo os agric ultores com im
-Formas de controle e gestão
para além
PAA A gente já vinha havia tempos disc utindo com a Cooper ativ a, Emater e Secret aria Municipal da Agric ultur a uma forma de coloc ar os produtos da agric ultur a familiar na aliment aç ão escolar . Conhecíamos a experiência de Dois Irmãos e de São Lou -renço, e a gente se pergunt av a por que nesses municípios est á dando certo e aqui não. Quando veio a propost a da Conab e do FNDE par a a gente fazer um projeto --piloto aqui em Tapes, a gente não pensou duas vezes, meteu a car a [...] est áv amos
dando o primeiro passo. (V
. T
, Secret
ária Municipal de Educ
aç ão) 7 -que fazer os pagamentos e as prest ações de cont as. A COOP AT pagav a tanto seus associados quanto os outros agric ultores. (F . P . R., Coordenador a da Aliment aç ão Escolar de T apes)
A gente até gost aria de compr ar outros produtos, mas as questões sanit árias impe -dem a gente de fazer compr as de loc ais que não são registr ados. A gente sabe que na feir a os agric ultores vendem suas Schmiers e seus queijos, mas par a a merenda -tam o] porquê de seu produto poder ser consumido em casa e na escola não. É um absurdo. É claro que a gente não ia compr ar de loc ais que fossem inadequados; a gente ia visit ar esses loc ais se fosse o caso. A gente sabe que tem agric ultores que fazem seus produtos de forma adequada nas suas co zinhas, mas não dá par a com -pr ar . (F . R. P ., Coordenador a da Aliment aç ão Escolar de T apes) Schmiers
A capacidade de fazer
diferente
[...] antes, quando a prefeitur a entregav a os meus produtos, eu pergunt av a par a gost av am. Eles diziam que sim, e meu piá gost a de dizer que sou eu que planto agor a que tenho meu carrinho, levo os produtos nas escolas e converso com alunos. Peço [pergunto] se eles est ão gost ando da merenda. É um divertimento. Tem escola e gost ar am. Até tem mais professores vindo na feir a agor a. (E. V., agric ultor e Presidente do Coder)PAA
Seeds
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PAA