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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

BURNOUT X DOCENTES: EM QUE SEGMENTO EDUCACIONAL

ESTA CORRELAÇÃO É MAIS PRESENTE?

Por: Nely Maria Rodrigues Monteiro

Orientador

Prof. Carlos Alberto Cereja de Barros

Rio de Janeiro 2005

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

BURNOUT X DOCENTES: EM QUE SEGMENTO EDUCACIONAL

ESTA CORRELAÇÃO É MAIS PRESENTE?

Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Docência do Ensino Superior.

Por: Nely Maria Rodrigues Monteiro

OBJETIVO:

Verificar a ocorrência de sintomas de burnout em professores de ensino fundamental, médio e superior de uma instituição selecionada no Município do Rio de Janeiro, a fim de apontar a necessidade de uma intervenção visando assim uma melhor qualidade de vida no trabalho.

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AGRADECIMENTOS

A todos os meus colegas de magistério que contribuíram de alguma forma para a confecção desse trabalho acadêmico.

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Dedico esta monografia ao meu esposo Alexandre, que tanto incentivou e colaborou para a finalização deste estudo.

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Não há como negar que o estresse é um problema dos tempos modernos. Ao estresse decorrente do trabalho ou estresse ocupacional, atribui-se o nome de Síndrome de Burnout, que atribui-se apreatribui-senta, atualmente, como um dos grandes problemas psicosociais que afetam profissionais de diversas áreas. Este fato tem gerado grande interesse e preocupação não só da comunidade científica internacional, mas também de entidades governamentais, empresariais, educacionais e sindicais no Brasil, devido à gravidade das conseqüências apresentadas pela síndrome, tanto para os indivíduos quanto para as organizações envolvidas, principalmente como fator de interferência nas relações interpessoais do profissional.

Estudos recentes apresentados pela literatura médica apontam para uma forte associação entre o magistério e o possível desenvolvimento desta patologia. Este trabalho monográfico é uma análise teórica dos resultados de uma pesquisa exploratória de campo sobre a Síndrome de Burnout em professores dos três segmentos de ensino (fundamental, médio e superior) no município do Rio de Janeiro, na qual procurou-se verificar a presença, ou não, da mencionada síndrome nestes grupos de profissionais e procurou-se identificar em qual segmento de ensino a Síndrome de Burnout está mais presente.

Foi utilizada uma amostragem randômica de 60 professores dos três segmentos citados de uma instituição de ensino no Rio de Janeiro, que por motivos éticos foi chamada de Escola de Pesquisa, no período de setembro a outubro de 2004. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários fechados, sendo que o primeiro, de caracterização da amostra, e o segundo, o MBI-ED Maslach Burnout Inventory para Educadores (Maslach e Jackson, 1986), para o levantamento de sintomas de burnout.

Este estudo demonstrou que foram os professores de ensino fundamental que apresentaram os mais elevados índices nas dimensões da Síndrome de Burnout, associados ao fato de que os mesmos possuíam uma

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jornada de trabalho semanal muito extensa. Estes mesmos profissionais declararam que a docência interferia negativamente em suas vidas, sendo que a insatisfação acentuava-se a partir do 6º ano de magistério. Contudo, curiosamente, à vontade de mudar de profissão foi descartada pela maioria deste grupo pesquisado.

Conclui-se que todo um trabalho preventivo e interventivo deve ser adotado neste grupo de profissionais, já que seria mais interessante investir na prevenção do que precisar,mais tarde, arcar com seus custos, já que a exaustão,seja ela física, emocional ou mental, custa caro, tanto para o indivíduo como para a instituição que sofre com a perda da qualidade, produtividade e, conseqüentemente, com a redução de seus recursos financeiros.

METODOLOGIA

A Síndrome de Burnout é uma patologia que apresenta características tais como alterações psicológicas e reações emocionais tensas e crônicas,

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geradas a partir de uma relação estressante decorrente do excesso de trabalho. Estudos recentes apresentados pela literatura médica apontam para uma associação forte entre a atividade do magistério e o possível desenvolvimento dessa patologia.

Neste sentido, foi feito um estudo descritivo com o objetivo de avaliar uma população de professores dos três segmentos de ensino do Município do Rio de Janeiro, a fim de identificar nos mesmos, níveis de estresse e aspectos relativos à dinâmica profissional, assim como analisar dados epidemiológicos no que diz respeito à possível correlação de suas atividades com o desenvolvimento dessa doença.

Optou-se inicialmente pelo estudo de três instituições de ensino tendo por critérios:

• As instituições, assim como os seus profissionais de ensino, estarem cientes dos objetivos do estudo e a sua concordância na participação da pesquisa e divulgação dos resultados obtidos.

• Que pelo menos uma delas apresentasse um ou todos os segmentos de ensino do objeto do estudo.

Desta maneira, foi escolhida uma instituição de ensino que, por motivos éticos, chamaremos de “Escola de Pesquisa”. Esta está situada no Município do Rio de Janeiro e apresentou os critérios eleitos para o estudo.

Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários. O primeiro, de caracterização da amostra, com os dados referentes a sexo, idade, aspectos da profissão e moduladores de burnout (psicoterapia, vontade de mudar de profissão, entre outros). O segundo, o MBI-ED Maslach Burnout Inventory para Educadores (Maslach e Jackson,1986) que é um dos

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instrumentos mais usados mundialmente para o levantamento de sintomas de

burnout. Optou-se pela tradução e adaptação feita pelo GEPEB (Grupo de

Estudos e Pesquisas sobre Estresse e Burnout da Universidade Estadual de Maringá). Este questionário fornece resultados quanto às características principais do burnout, que são: EE – Exaustão Emocional; DE – Despersonalização e RP – Realização Profissional.

Ele é respondido através de uma escala do tipo Likert de 7 pontos, indo do “o” como “nunca” a “6” como “todos os dias”. De seus 22 itens, 9 são relativos à dimensão Exaustão Emocional (EE), 5 à Despersonalização (DE) e 8 à Realização Profissional (RP). Considera-se em burnout uma pessoa que revele altas pontuações em EE e DE, associadas a baixos valores em RP.

Houve três edições deste mesmo instrumento, a primeira publicada em 1981, nos Estados Unidos, a segunda em 1986 e a terceira em 1996, juntamente com outro pesquisador da área, Michael Leiter.

Foi assegurado a confidencialidade da identidade dos profissionais, obedecendo aos mesmos cuidados éticos previstos para a instituição de ensino. Os dados foram analisados através de estudos de epidemiologia descritiva, utilizando-se o programa Epi-Info 2000 versão Windows do CDC (Centers for Disease Control and Prevention - Division of Public Health

Surveillance and Informatic Epidemiology) Atlanta, Geórgia, e a base de dados

refere-se aos 60 professores entrevistados na instituição acima citada no período de setembro a outubro de 2004.

SUMÁRIO

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CAPÍTULO I - FATORES E CONSEQÜÊNCIAS DO

BURNOUT 12

CAPÍTULO II - A SÍNDROME DE BURNOUT E O PROFESSOR 17

CAPÍTULO III – UM ESTUDO DESCRITIVO DAS DIMENSÕES DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DOS TRÊS SEGMENTOS DE ENSINO 22

CAPÍTULO IV – COMO PREVENIR O BURNOUT? 27

CONCLUSÃO 32 ANEXOS 35 BIBLIOGRAFIA 53 ÍNDICE 56 FOLHA DE AVALIAÇÃO 57

INTRODUÇÃO

A chamada Síndrome de Burnout é definida pela maioria dos autores como uma resposta ao estresse ocupacional (Benevides-Pereira, 2002, Carlotto & Gobbi, 2000, Galego & Rios, 1991, Gil-Monte & Peiró, 1997, Maslach & Jackson, 1981, Moreno-Jiménes, 1991, entre outros).

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Burnout é um termo inglês que designa algo que parou de funcionar

por esgotamento de energia. A origem deste termo segundo Skovholt (2001, p.106) deu-se da seguinte forma:

“No início da década de 1970, Herbert Freudenberger, era médico de uma representação comunitária que focava no abuso de drogas, na Cidade de Nova Iorque, Estados Unidos da América. Naquela época, os droga adictos eram freqüentemente chamados de “burnouts”. Ser chamado de burnout significava que a pessoa não ligava mais para qualquer coisa, exceto drogas.Como conseqüência de um lento processo de erosão da motivação e competência, a pessoa não era capaz de muita coisa. Por esta razão, tornava-se um “burnout”. (...). Em 1974 Freudenberger publicou um artigo numa revista de Psicologia, e utilizou a palavra “burnout” pela primeira vez.”

O próprio Skovholt define a Síndrome de Burnout como a “hemorragia do self”, explicando que o self é o Eu intrapessoal, resposta ao questionamento: quem é você? Dialogando com um adicto de drogas , este

responde: sou um D.P. (dependente químico), ou seja, um sujeito sem identidade própria.

Ballone (2002, p.1) defende que a Síndrome de Burnout é diferente do estresse, uma vez que ela envolve “atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organizações e trabalho, enquanto que o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho”. O autor em

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questão define essa doença como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, estressante e em excesso com o trabalho. Ela leva o indivíduo a perder a maior parte do interesse em sua relação com a sua atividade, fazendo com que as coisas deixem de ter importância e qualquer esforço pessoal passe a parecer inútil. Sentimentos de fracasso geralmente também estão presentes.

Originalmente essa síndrome foi observada em profissionais que mantinham uma relação constante, direta e mais exigente com outras pessoas, tais como médicos, psicanalistas, professores, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Atualmente, entretanto, esta síndrome já se estende a todos os profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam e/ou solucionam problemas de outras pessoas, e que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações.

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CAPÍTULO I

FATORES E CONSEQÜÊNCIAS DO BURNOUT

“As coisas raramente são boas ou más, nosso pensamento é que as faz assim.”

William Shakespeare

Os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout seriam:

• pouca autonomia no desempenho profissional • problemas de relacionamento com as chefias

• problemas de relacionamento com colegas ou clientes • conflito entre trabalho e família

• sentimento de desqualificação • falta de cooperação da equipe

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De acordo com Ballone (2002, p.2) o quadro evolutivo da síndrome tem quatro níveis de manifestação:

• “Falta de vontade, ânimo ou prazer de ir ao trabalho; dores nas costas, pescoço e coluna.

• Deteriorização do relacionamento com os outros; sensação de perseguição (“todos estão contra mim”); aumento do absenteísmo; rotatividade de empregos.

• Notável diminuição da capacidade ocupacional; aparecimento de doenças psicossomáticas (alergias, picos de hipertensão, psoríase, etc); automedicação; aumento da ingestão alcoólica.

• Alcoolismo; drogadicção; idéias ou tentativas de suicídio; surgimento

de doenças mais graves como câncer, acidentes cardiovasculares, etc.”

O esquema a seguir nos permite visualizar de uma forma mais didática, as manifestações físicas e comportamentais básicas citadas por Ballone que se encontram mais presentes no quadro clínico da síndrome.

MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

MANIFESTAÇÕES COMPORTAMENTAIS

-fadiga crônica -aumento no consumo de café, álcool, fármacos e drogas ilegais

-dores de cabeça freqüentes -absenteísmo

-problemas com o sono -baixo rendimento pessoal

-úlceras digestivas -distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego

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-hipertensão arterial -aborrecimento constante -taquiarritmias -atitude cínica

-desordens gastrintestinais -impaciência e irritabilidade -perda de peso -sentimento de onipotência -dores musculares e de coluna -desorientação

-alergias -incapacidade de concentração

-sentimentos depressivos

-conflitos interpessoais no trabalho e na família

No entanto, é importante ressaltar que nem todos estes sintomas estão necessariamente presentes em todos os casos, pois esta configuração dependerá de fatores individuais (como predisposição genética, experiências sócio-educacionais), fatores ambientais (locais de trabalho ou até mesmo condições ambientais das cidades) e o estágio em que o indivíduo se encontra no processo de desenvolvimento da síndrome.

Christine Maslach, uma professora universitária de Psicologia da Califórnia, USA, é considerada uma das líderes da pesquisa da Síndrome de

Burnout no mundo. O Maslach Burnout Inventory – MBI tornou-se “o instrumento de pesquisa de Burnout” (Maslach, Jackson e Leiter,1997). Em seu recente livro, The Truth About Burnout (Maslach e Leiter, 1997, p.17), explicita sua definição: “Burnout é o índice do deslocamento entre o que as pessoas são e o que elas tem que fazer. Isto representa uma erosão em valores, dignidade, espírito, e força de vontade. Uma erosão da alma humana”.

Maslach e Jackson acrescentam que nesta síndrome “o trabalhador se envolve afetivamente com os seus clientes, se desgasta e, num extremo, desiste, não agüenta mais, entra em Burnout”. Podemos entender com isto que o burnout é um estado de exaustão, conseqüência de um trabalho extenuante

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que, muitas vezes, impossibilita a satisfação das próprias necessidades do profissional, que provavelmente busca outras recompensas que não as monetárias.

Os autores em questão (1997, p.186) apontam como os três principais componentes da síndrome:

• “Exaustão emocional (EE) - situação em que os profissionais sentem que,afetivamente, já não podem dar de si mesmos; percebem que a energia e os recursos emocionais próprios se esgotam, devido ao contato diário com os problemas no ambiente de trabalho. Quando estes sentimentos de impotência se tornam crônicos, estes profissionais julgam-se incapazes de uma doação integral. Cansaço e mal estar geral, irritabilidade, inquietude e dificuldade para a concentração são bastante presentes.

• Despersonalização (DP) – referida ao segundo nível da Síndrome de Burnout ocorre quando os profissionais não mais apresentam sentimentos positivos a respeito de suas atividades e desenvolvem cinismo, sentimentos e atitudes negativas.

• Baixa realização pessoal (PA) – um sentimento de baixa realização pessoal do trabalho, de vazio, esgotamento, fracasso e impotência, baixa auto-estima e baixa tolerância à frustração.”

Para Maslach e Leiter (1999), o burnout não é um problema do indivíduo e sim do ambiente social onde seu trabalho é desenvolvido. Quando as empresas não se atém a essa possibilidade, não levando em consideração o lado humano de qualquer atividade, utilizando as pessoas como máquinas de produção em série, podem levar indivíduos “a uma grave deterioração do desempenho no trabalho” (p.36), fazendo que tenham além de prejuízos pessoais dentro da empresa, prejuízos com outras pessoas de suas inter-relações, principalmente a família e amigos.

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Quando o ambiente de trabalho favorece o aparecimento de burnout, observa-se maior rotatividade de funcionários dentro das empresas, absenteísmo, queda de qualidade e produtividade, incremento de licenças por problemas de saúde, baixa moral dos trabalhadores, o “desligamento psicológico”, entre outras incidências.

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CAPÍTULO II

A SÍNDROME DE BURNOUT E O PROFESSOR

Como já explanado anteriormente, os profissionais mais suscetíveis a Síndrome de Burnout são os que desenvolvem suas atividades na área assistencial, ou seja, que trabalham no contato direto com pessoas em prestação de serviço. Há autores, como Lowenstein (1991), que apontam os professores como os mais propensos à síndrome quando comparados aos demais profissionais, em função de que esta ocupação envolve o interagir com as pessoas num ambiente emocionalmente carregado.

Este autor coloca em evidência como principais causas que levam os docentes a desenvolverem o burnout a falta de reconhecimento social, relações impessoais inadequadas, classes com muitos alunos, falta de recursos, isolamento, medo da violência, falta de controle sobre a sala de aula, muitas vezes decorrente da ausência de autoridade que lhes foi outorgada pela

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própria instituição, ambigüidade de funções,poucas oportunidades de promoção e falta de suporte/apoio.

Segundo Burk & Greenglass (apud Moura, 2000, p.188) as condições de trabalho consideradas como causadoras da síndrome na escola são as seguintes:

• “pouca possibilidade de ascensão profissional • baixa participação direta na gestão do trabalho • reduzidos salários

• sobrecarga de trabalho • conflito de papéis

• ambigüidade no que se deva realizar dentro do trabalho • exigência de muito envolvimento com o aluno

• burocratização do trabalho”

Para Pedrabissi (apud Moura, 2000, p.190) as dez maiores fontes de burnout nos docentes seriam:

• “desmotivação dos alunos

• comportamento indisciplinado dos educandos

• falta de oportunidades de ascensão na carreira profissional • baixos salários

• más condições de trabalho ( falta de equipamentos e instalações adequadas

• turmas excessivamente grandes • pressões de tempo e prazos

• baixo reconhecimento e pouco prestígio social da profissão • conflitos com colegas e superiores

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• rápidas mudanças nas exigências de adaptação do currículo” Os autores aqui citados, de modo geral, possuem a mesma concepção, isto é, que a instituição como um todo é a principal responsável pelo mal-estar docente. Eles também afirmam que a ocorrência de burnout em professores está mais relacionado com as condições de trabalho enfrentadas pelos mesmos, do que com as características de sua personalidade.

De acordo com Maslach e Leiter (1999), para que se resolva o desequilíbrio entre o indivíduo e o trabalho, se faz necessário enfocar tanto o funcionário como o ambiente em que este desenvolve suas atividades. Contudo, como as fontes de desgaste se encontram mais em questões situacionais do que pessoais, é importante buscar soluções no contexto social do local de trabalho.

Segundo Reinhold (2002, p.65), em seu artigo sobre a Síndrome de Burnout, a evolução da mesma geralmente ocorre na seguinte seqüência:

“Entusiasmo e dedicação cedem lugar à ⇒ frustração e raiva como resposta a estressores pessoais, ocupacionais esociais, que, por sua vez, levam à ⇒ desilusão quanto às atividades de ensino, trabalhando ainda eficiente mas mecanicamente, levando à ⇒ diminuição da produtividade e da qualidade do trabalho, e depois a ⇒ uma vulnerabilidade pessoal cada vez maior, com múltiplos sintomas físicos (dores de cabeça, hipertensão, etc), cognitivos (“a culpa é dos alunos”, “ eu preciso é cuidar de mim”) e emocionais (irritabilidade, tristeza), os quais, se não forem tratados, ⇒ aumentam até alcançar uma sensação de esvaziamento e de “não ligar mais”.

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Logo, a seu ver, podem ser observadas diversas fases que se sucedem, a saber:

• “Idealismo – entusiasmo e energia ilimitados, o trabalho parece preencher todas as necessidades e desejos; a escola como o fator mais importante na vida do docente.

• Realismo – percepção de que as expectativas iniciais não eram reais e o ensino não satisfaz todas as necessidades; falta de reconhecimento e recompensas levando a desilusão, cansaço e frustração dão lugar ao questionamento sobre sua competência e habilidades para lecionar e a automática perda da autoconfiança.

• Estagnação e frustração (ou quase burnout) – o entusiasmo e energia iniciais se transformam em fadiga crônica e irritabilidade em relação a colegas e alunos. Mudança de hábitos como atrasos, faltas e comportamento de fuga, diminuição da pro-

dutividade e qualidade do trabalho começam a ser comuns. Aumento da frustração.

• Apatia e burnout total – a sensação de desespero, fracasso, perda total de auto-estima e autoconfiança levam a depressão e a sensação de solidão e vazio e a um pessimismo paralisante. A vida perde o sentido e o professor quer abandonar seu trabalho, sentindo-se exausto física e emocionalmente.

• O fenômeno fênix - embora essa fase nem sempre ocorra, é possível para o professor ressuscitar como uma fênix das cinzas de um burnout.”

De acordo com Reinhold (2002), alguns professores não chegam a fase do “fenômeno fênix” e deixam a profissão porque não conseguem lidar com os fatores estressantes. Outros continuam na profissão e aprendem técnicas para enfrentar a síndrome. Ao sair de um burnout, entretanto, ela adverte que o professor deve ser mais realista em suas expectativas com

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relação ao seu trabalho na escola e deve buscar um maior equilíbrio em sua vida.

CAPÍTULO III

UM ESTUDO DESCRITIVO DAS

DIMENSÕES DA SÍNDROME DE BURNOUT EM

PROFESSORES DOS TRÊS SEGMENTOS DE ENSINO

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Nesta primeira análise, foram apresentados nos gráficos de 1 a 10 dados referentes à Pesquisa do Perfil Sócio-Econômico do Educador de 60 professores da instituição anteriormente citada no período de setembro a outubro de 2004.

Do total de 60 professores entrevistados, 40 (66,7%) são do sexo feminino e 20 (33,3%) do sexo masculino. Com relação ao estado conjugal, 38 (63,3%) afirmaram ser casados e 15 (25%) solteiros, sendo apenas 7 (11,7%) distribuídos nas demais situações conjugais. Quanto à ocorrência de filhos, 35 (58,3%) disseram possuir 1 ou mais filhos e 25 (41,7%) não possuem filhos.

Nas tabelas de 1 a 4 são apresentados dados do perfil profissional dos professores analisados. Na tabela 1, em relação ao tipo de vínculo empregatício, existe uma distribuição heterogênea onde 26 (43,3%) são de caráter privado e 18 (30%) de caráter público. Os demais 16 (26,7%) estão distribuídos em ambas as situações.

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Quanto ao segmento de ensino no qual lecionam, 40 (66,7%) lecionam em um único segmento e 20 (33,3%) em mais de um segmento de ensino.

Ao analisarmos os segmentos de ensino isoladamente, 32 (53,3%) estão inseridos no segmento de ensino fundamental e médio, seguidos de 15 (25%) de ensino superior, 9 (15%) de ensino médio e 4 (6,7%) distribuídos nos demais.

Na tabelas 2 e 4 foram analisadas as variáveis ”Interferência Profissional na Vida Pessoal do Professor” e “Vontade de Mudar de Profissão”.Quanto à interferência na vida profissional, houve uma homogeneidade sendo que 29 (48,3%) afirmaram haver interferência do

magistério na vida pessoal e 28 (46,7%) afirmaram não existir essa interferência.

Embora uma parcela significativa de professores ter afirmado existir interferência do magistério em sua vida, 50 (83,3%) disseram que não trocariam o magistério por outra profissão, 8 (13,3%) manifestaram o desejo de abandonar o magistério e 2 (3,3%) se mostraram indecisos quanto à decisão de abandonar o magistério por outra profissão.

Na tabela 3, análise de carga horária, 48 (80%) dos professores possuem carga horária entre 20 e 40 horas aula, seguidos dos 7 (11,7%) que possuem até 20 horas aula. Apenas 5 (8,3%) possuem carga horária superior a 40 horas aula.

O fator para esta maior concentração de professores apresentar carga horária entre 20 e 40 horas aula, está associado ao fato de 66,7% deles lecionarem em um único segmento de ensino, o que prediz que quanto maior é a inserção de professores nos variados segmentos de ensino,

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menor é a carga horária de trabalho por eles exercida na escola pesquisada se comparados com os demais professores que lecionam em um único segmento.

Nesta segunda análise, referente as tabelas 5 a 19, serão avaliados isoladamente os professores quanto aos níveis de despersonalização (DE), exaustão emocional (EE) , realização profissional (RP) e aqueles que apresentaram alterações nesses níveis, caracterizando-os assim, como portadores da Síndrome de Burnout.

Na análise geral dos 60 professores foi observado que 35 (58,3%) apresentaram problemas quanto à despersonalização (DE) e 25 (41,7%)

não (tabela 5). Para exaustão emocional (EE) (tabela 10), foi observado que 34 (56,7%) apresentaram problemas no que diz respeito a este fator e 26 (43,3%) não apresentaram o mesmo problema. No fator realização profissional (RP) (tabela 15), 55 (91,7%) afirmaram não ter problemas quanto a sua realização profissional, sendo que 5 (8,3%) afirmaram que tinham problemas os quais dificultavam a sua realização profissional.

Dos 35 professores que apresentaram despersonalização (DE) (tabela 6), 13 (37,1%) lecionam somente no ensino fundamental, seguidos pelos 10 (28,6%) que lecionam no ensino fundamental e médio. Quanto ao nível de interferência na vida pessoal 21 (60%) afirmaram existir essa situação, 13 (37,1%) disseram não existir e 1 (2,9%) não soube avaliar.

A ocorrência de despersonalização torna-se mais evidente quanto maior é o tempo de magistério (tabela 7) sendo que 29 (82,9%) apresentam entre 6 a 25 anos de magistério. Esta mesma situação é observada para a carga horária (tabela 8), sendo que 27 professores (77,1%) apresentam carga horária de 21 a 40 horas semanais. Embora 35 (58,3%) professores

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apresentem despersonalização, 26 (74,3%) não mencionaram o desejo de abandonar o magistério (tabela 9).

Na avaliação quanto aos níveis de exaustão emocional (EE) (tabela 10) observou-se que os resultados são muito próximos dos que foram encontrados para despersonalização, sendo 11 (32,4%) para ensino fundamental e 8 (23,5%) para o ensino fundamental e médio, respectivamente. Para o fator interferência (tabela 11), 22 (64,7%) afirmaram existir, 11 (32,4%) disseram não existir e 1 (2,9%) não soube avaliar a interferência. Quanto ao tempo de magistério (tabela 12), 31 (91,2%) estão entre 6 a 25 anos de docência e 30 (88,2%) apresentam carga horária entre 21 e 40 horas semanais. 25 (73,5%) não manifestaram

desejo de abandonar o magistério, apesar de possuírem um nível alto de exaustão emocional.

Dos 5 professores ( 8,3% ) que afirmaram ter problemas que contribuem para uma baixa realização profissional (RP) (tabela 15), 3 (60,0%) lecionam no ensino fundamental e 2 (40,0%) nos demais segmentos de ensino. 4 (80,0%) apresentaram o mesmo tempo de magistério dos demais professores com exaustão emocional e despersonalização ( tabela 17 ), ou seja, entre 6 a 25 anos de magistério. Já em relação à carga horária (tabela 18), 3 (60,0%) apresentaram carga horária entre 31 e 40 horas semanais. Embora apresentem problemas que dificultem a sua realização profissional (tabela 19), 4 (80,0%) não trocariam o magistério por outra profissão.

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CAPÍTULO IV

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Vários autores mencionam a necessidade de se traçar um plano de ação para prevenir o burnout. Das várias sugestões dadas, podemos ressaltar algumas das medidas preventivas mais recomendáveis a estes profissionais:

• Criação de grupos de apoio com colegas para discussão de temas relacionados ao trabalho e para o compartilhamento das frustrações e problemas com outros colegas e alunos.

• Encontrar os reais motivos do porquê de estar ensinando e de ter escolhido a profissão. Perceber o quanto é especial e faz a diferença. • Transformar crenças negativas com referência à escola em positivas, combatendo o perfeccionismo e o excesso de responsabilidade.

• Pedir ajuda a pais, voluntários, amigos e alunos para ganhar tempo nas atividades escolares assim como planejar bem as mesmas.

• Saber dizer não a obrigações desnecessárias que a direção ou os colegas tentarem impor na escola.

• Buscar o sentido do trabalho percebendo diante das frustrações e dificuldades do dia-a-dia, que seu esforço pessoal faz a diferença na vida dos alunos e contribui para tornar o mundo um lugar melhor.

(28)

• Ter uma atitude positiva, ou seja, ter controle sobre as emoções, não importando se tem que lidar com excesso de burocracia, pais irritados ou alunos malcriados.Focalizar os aspectos positivos do trabalho.

• Organizar melhor o tempo e estabelecer prioridades, ou seja, evitar que um número excessivo de tarefas e compromissos façam com que os resultados não sejam tão satisfatórios, criando com isso aborrecimento.

• Aumentar a auto-eficácia, ou melhor, a confiança de que a pessoa é capaz de enfrentar e resolver situações novas ou desafiadoras com

base nas próprias habilidades e competências de lecionar e lidar com os alunos. Professores com alta-eficácia estão mais satisfeitos com sua vida profissional, engajando-se mais no seu trabalho e sofrendo menos

burnout do que seus colegas com baixa auto-estima.

• Cuidar da saúde → dormir o suficiente, fazer caminhadas, praticar exercícios ou esportes regularmente, ter uma dieta balanceada, aprender a respirar corretamente, praticar exercícios de relaxamento. • Aprender técnicas de manejo de estresse, pois o estresse excessivo pode levar ao burnout.

• Tentar ganhar tempo pessoal livre, fazendo algo agradável e que dê prazer, como praticar um hobby, por exemplo, tentar separar a escola e a vida pessoal.

• Não atuar como professor em casa, ou seja, não corrigir ou recriminar os outros a todo o momento.Deixar de ser o “modelo de perfeição”.

• Praticar o humor e o riso sempre que possível.

• Identificar os valores que governam sua vida, uma vez que se suas ações estiverem de acordo com seus valores a paz estará presente.

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Todas as recomendações de prevenção para o burnout são adequadas para o seu tratamento. Porém, em virtude da seriedade dos sintomas no caso de um burnout já instalado, uma avaliação médico-psicológica e um eventual tratamento psicoterápico específico podem ser necessários.

Resumindo, podemos dizer que a melhor terapia para o professor é a de aprender a relaxar e controlar o estresse do dia-a-dia. Esta é a garantia de um melhor rendimento no trabalho e a de uma vida mais saudável.

Os trechos abaixo da poesia “Termos da nova dramática” de Elisa Lucinda (1999, p.98) ilustram bem esta busca por uma melhor qualidade de vida em detrimento a rotina do dia-a-dia.

Parem de falar mal da rotina parem com essa sina anunciada de que tudo vai mal porque repete. não vai mal porque repete.

Parece, mas não repete não pode repetir

É impossível! o ser é outro o dia é outro a hora é outra

e ninguém é tão exato. Nem em filme.

Pensando firme

nunca ouvi ninguém falar mal de determinadas rotinas

chuva dia azul crepúsculo primavera lua cheia

livros cinemas gavetas

são nossos óbvios de estimação e ninguém pra eles fala não

(30)

abraço inverno carinho e quero

são nossas repetições sublimes e não oprime o que é belo

e não oprime o que aquela hora chama de bom

na nossa peça na trama

na nossa ordem dramática Nosso tempo então é quando Nossa circunstância

é nossa conjugação. Então vamos à lição: gente-sujeito

vida-predicado; eis a minha oração.

Subordinadas aditivas ou adversativas aproximem-se!

é verão! O enredo

a gente sempre todo dia tece o destino aí acontece:

o bem e o mal

tudo depende de mim

(31)

CONCLUSÃO

Neste grupo de professores estudado observou-se que quanto maior é a inserção do profissional em um único segmento de ensino, maior é a carga horária de trabalho do mesmo, se comparado aos que lecionam em mais de um segmento.

A Síndrome de Burnout se dá em função das atividades que o indivíduo exerce no trabalho, sendo modulada por características individuais e aspectos organizacionais e sócio-ambientais.O presente estudo indicou que são os profissionais de ensino fundamental que apresentaram os mais elevados índices de despersonalização (DE) e de exaustão emocional (EE), associados a baixos índices de realização profissional (RP), caracterizando-os assim, como portadores desta síndrome, segundo as escalas de burnout medidas pelo MBI. Encontrou-se também relação positiva entre o fato destes profissionais atuarem em um único segmento de ensino e possuírem uma elevada carga horária semanal, indicando que quanto maior é a jornada de trabalho destes docentes, maior é o esgotamento sentido. Estes mesmos profissionais também sentem que a docência interfere negativamente em suas vidas, sendo que esta insatisfação se acentua a partir do 6º ano de magistério.

(32)

Curiosamente, apesar destes professores terem apresentado médias significativamente elevadas nas dimensões de burnout, os mesmos afirmaram que não trocariam o magistério por outra profissão.

Em suma, podemos dizer que tais resultados apontam que estes docentes apresentam transtornos característicos de um processo de burnout, traduzindo a necessidade de instrumentá-los no sentido de saberem lidar melhor com os estressores de seus trabalhos, bem como de verificar alternativas para tornar o ambiente e as relações laboriais menos nocivas.

Não podemos esquecer que a síndrome é composta de vários elementos que vão surgindo e impactando a vida dos profissionais, de forma silenciosa, e que quando a doença é diagnosticada, vários aspectos da vida pessoal do profissional foram afetados. Aparentemente tais resultados podem não parecer significativos, mas se levarmos em conta os prejuízos que eles acarretam aos professores,aos alunos e ao ambiente de trabalho, esta avaliação é passível de providências no sentido de um trabalho preventivo, levando-se em consideração as necessidades do profissional docente.

Desta forma, propõe-se que técnicas preventivas e interventivas venham a ser adotadas a este grupo de profissionais, pois a saúde mental no trabalho deve ser priorizada, visando um resgate dos valores humanos e do significado do trabalho na vida das pessoas. Assim sendo, deve-se buscar um incremento ao bem estar do indivíduo, que venha a repercutir favoravelmente na instituição e, conseqüentemente, na sociedade na qual ela está inserida.

Como uma consideração final devo ressaltar que, embora o objetivo do estudo tenha sido alcançado, a identificação ou não da Síndrome de Burnout em professores dos três segmentos de ensino de uma determinada instituição, houve limitações no mesmo, devido aos seguintes fatores:

(33)

• O tamanho da amostra (60 professores) pode não ter tido uma significância estatística;

• A baixa adesão por parte dos professores em participar da pesquisa, o que resultou na escolha de uma única instituição de ensino que se adequou melhor ao propósito do estudo.

Como conseqüência, pode ter ocorrido um viés de seleção em relação ao segmento de ensino, quanto à existência da Síndrome de Burnout, o que

tendenciou a uma observação maior no segmento de ensino fundamental em relação aos demais.

(34)

ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> Questionários; Anexo 2 >> Gráficos;

(35)

ANEXO 1

QUESTIONÁRIOS

PESQUISA PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO DO EDUCADOR

O propósito deste questionário é desvendar como professores vêem os seus trabalhos e as pessoas com as quais se relacionam durante as atividades profissionais.

O resultado estatístico desta pesquisa qualitativa será utilizado para a monografia final do Curso de Pós-graduação em Docência do Ensino Superior da Universidade Cândido Mendes.Não haverá qualquer identificação dos participantes.Peço, por gentileza, a maior franqueza e verdade possíveis. Muito obrigada.

1) SEXO: 1-masculino 2-feminino 2) IDADE:__________

3) ESTADO CIVIL:

1 -solteiro 2 -casado 3 -separado/divorciado 4 -viúvo

4) FILHOS: 1-sim 2 -não 5) QUANTOS: __________

6) VÍNCULO:

1 -público 2 -privado 3 -ambos

7) SEGMENTO DE ENSINO:

1-fundamental 2 -médio 3 -superior

8) CARGA HORÁRIA:

1- <= 20 horas 2- 21 a 30 horas 3- 31 a 40 horas 4- > 40 horas

9) TEMPO DE MAGISTÉRIO:

1- <= 5 anos 2- 6 a 15 anos 3- 16 a 25 anos 4- >= 40 anos

(36)

1- sim 2- não 3- não sabe

11) TEM VONTADE DE MUDAR DE PROFISSÃO? 1- sim 2- não 3- não sabe

12) VOCÊ JÁ FEZ OU FAZ PSICOTERAPIA? 1- sim 2- não

PESQUISA DO NÍVEL DE STRESS DO EDUCADOR

A seguir, há 22 afirmativas relacionadas com o sentimento em relação ao trabalho. Por favor, leia com atenção cada uma das afirmativas e decida se você já sentiu deste modo em seu trabalho.

Se você nunca teve estes sentimentos, escreva um “0” (zero) no espaço antes da afirmativa. Se você já teve este sentimento, indique com que freqüência você o sente, escrevendo o número (de 1 a 6) que melhor descreve com que freqüência você se sente dessa maneira.

Freqüência 0 1 2 3 4 5 6 Nunca Algumas vezes, ao ano ou menos Uma vez ao mês ou menos Algumas vezes durante o mês Uma vez por semana Algumas vezes durante a semana Todo dia Freqüência Declarações (0 – 6)

1 - Sinto-me emocionalmente drenado pelo meu trabalho 2 - Sinto- me usado no final de um dia de trabalho

3 - Sinto-me fatigado quando acordo de manhã e tenho que encarar outro dia de trabalho

4 - Consigo facilmente entender como meus alunos se sentem sobre as coisas 5 - Sinto que trato alguns alunos como se eles fossem objetos impessoais 6 - Trabalhar com pessoas, todos os dias, é realmente uma tensão para mim 7 - Lido efetivamente com os problemas dos meus alunos

8 - Sinto-me exaurido pelo meu trabalho

9 - Sinto que estou influenciando positivamente a vida de outras pessoas através do meu trabalho

10 - Tenho- me tornado mais insensível com as pessoas, desde que peguei este trabalho

11 - Estou preocupado que este trabalho esteja me endurecendo emocionalmente

12 - Sinto-me muito energizado

13 - Sinto- me frustrado pelo meu trabalho 14 - Sinto que estou trabalhando muito duro

15 - Realmente não me importo com o que acontece com algum aluno

(37)

17 - Consigo facilmente criar uma atmosfera com os meus alunos

18 - Sinto-me exaurido depois de trabalhar bem de perto com meus alunos 19 - Tenho atingido muitos objetivos que valeram a pena no meu trabalho 20 - Sinto- me como se estivesse com a “corda para arrebentar”

21 - No meu trabalho, lido com problemas emocionais muito claramente 22 - Sinto que alguns alunos me culpam por alguns de seus problemas

ANEXO 2

GRÁFICOS

Gráfico 1

Distribuição percentual por sexo

Masculino 33%

Feminino 67%

(38)

63,3 10 25 1,7 0 10 20 30 40 50 60 70

Casado Separado Solteiro Viuvo

Distribuição percentual por estado civil

Gráfico 3

Distribuição percentual por ocorrência de filhos

58,3

41,7

Não Sim

(39)

Gráfico 4 26,7 43,3 30 Ambos Privado Público

Distribuição percentual segundo o vínculo

Gráfico 5

Distribuição percentual por segmento de ensino

26,7 15 25 26,7 1,7 3,3 1,7 Fundamental Médio Superior Fund. E Med. Fund. E Sup. Med. E Sup. Todos

(40)

Gráfico 6

Distribuição percentual por carga horária

35 45 11,7 8,3 21 a 30 horas 31 a 40 horas até 20 horas mais 40 horas Gráfico 7

Distribuição percentual por tempo de magistério

11,7 33,3 48,3 6,7 até 5 anos 6 a 15 anos 16 a 25 anos mais 40 anos

(41)

Gráfico 8

48,3 46,7

5

Sim Não Não sabe

Distribuição percentual segundo interferência na vida pessoal Gráfico 9 13,3 83,3 3,3

Sim Não Não sabe

Distribuição percentual segundo vontade mudar profissão

(42)

Distribuição percentual por psicoterapia 20 80 Não Sim

ANEXO 3

TABELAS

Tabela 1 VINCULO

SEGMENTO DE ENSINO Ambos Privado Publico TOTAL Fund. e Med. Linha % Col % 7 43,8 43,8 5 31,2 19,2 4 25,0 22,2 16 100,0 26,7 Fund. e Sup. Linha % Col % 0 0,0 0,0 1 100,0 3,8 0 0,0 0,0 1 100,0 1,7 Fundamental 2 10 4 16

(43)

Linha % Col % 12,5 12,5 62,5 38,5 25,0 22,2 100,0 26,7 Med. e Sup. Linha % Col % 1 50,0 6,2 0 0,0 0,0 1 50,0 5,6 2 100,0 3,3 Médio Linha % Col % 1 11,1 6,2 2 22,2 7,7 6 66,7 33,3 9 100,0 15,0 Superior Linha % Col % 4 26,7 25,0 8 53,3 30,8 3 20,0 16,7 15 100,0 25,0 Todos Linha % Col % 1 100,0 6,2 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 1 100,0 1,7 TOTAL Linha % Col % 16 26,7 100,0 26 43,3 100,0 18 30,0 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 2

INTERFERENCIA PROFISSIONAL NA VIDA PESSOAL

SEGMENTO DE ENSINO Não Não sabe Sim TOTAL

Fund. e Med. Linha % Col % 10 62,5 35,7 0 0,0 0,0 6 37,5 20,7 16 100,0 26,7 Fund. e Sup. Linha % Col % 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 1 100,0 3,4 1 100,0 1,7 Fundamental Linha % Col % 4 25,0 14,3 0 0,0 0,0 12 75,0 41,4 16 100,0 26,7 Med. e Sup. Linha % Col % 0 0,0 0,0 1 50,0 33,3 1 50,0 3,4 2 100,0 3,3 Médio Linha % Col % 4 44,4 14,3 1 11,1 33,3 4 44,4 13,8 9 100,0 15,0

(44)

Superior Linha % Col % 9 60,0 32,1 1 6,7 33,3 5 33,3 17,2 15 100,0 25,0 Todos Linha % Col % 1 100,0 3,6 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 1 100,0 1,7 TOTAL Linha % Col % 28 46,7 100,0 3 5,0 100,0 29 48,3 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 3 CARGA HORARIA INTERFERENCIA PROFISSIONAL NA VIDA PESSOAL 21a 30 horas 31a 40 horas ate 20 horas mais 40 horas TOTAL Não Linha % Col % 9 32,1 42,9 12 42,9 44,4 4 14,3 57,1 3 10,7 60,0 28 100,0 46,7 Não sabe Linha % Col % 1 33,3 4,8 2 66,7 7,4 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 3 100,0 5,0 Sim Linha % Col % 11 37,9 52,4 13 44,8 48,1 3 10,3 42,9 2 6,9 40,0 29 100,0 48,3 TOTAL Linha % Col % 21 35,0 100,0 27 45,0 100,0 7 11,7 100,0 5 8,3 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 4

TEM VONTADE DE MUDAR DE PROFISSÃO INTERFERENCIA

PROFISSIONAL NA VIDA PESSOAL

Não Não sabe Sim TOTAL

Não Linha % Col % 25 89,3 50,0 1 3,6 50,0 2 7,1 25,0 28 100,0 46,7 Não sabe Linha % Col % 3 100,0 6,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 3 100,0 5,0 Sim Linha % Col % 22 75,9 44,0 1 3,4 50,0 6 20,7 75,0 29 100,0 48,3 TOTAL Linha % Col % 50 83,3 100,0 2 3,3 100,0 8 13,3 100,0 60 100,0 100,0

(45)

Tabela 5

DESPERSONALIZAÇÃO

SEGMENTO DE ENSINO Não Sim TOTAL

Fund. e Med. Linha % Col % 6 37,5 24,0 10 62,5 28,6 16 100,0 26,7 Fund. e Sup. Linha % Col % 0 0,0 0,0 1 100,0 2,9 1 100,0 1,7 Fundamental Linha % Col % 3 18,8 12,0 13 81,2 37,1 16 100,0 26,7 Med. e Sup. Linha % Col % 0 0,0 0,0 2 100,0 5,7 2 100,0 3,3 Médio Linha % Col % 4 44,4 16,0 5 55,6 14,3 9 100,0 15,0 Superior Linha % Col % 11 73,3 44,0 4 26,7 11,4 15 100,0 25,0 Todos Linha % Col % 1 100,0 4,0 0 0,0 0,0 1 100,0 1,7 TOTAL Linha % Col % 25 41,7 100,0 35 58,3 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 6 DESPERSONALIZAÇÃO INTERFERENCIA PROFISSIONAL NA VIDA PESSOAL

Não Sim TOTAL

Não Linha % Col % 15 53,6 60,0 13 46,4 37,1 28 100,0 46,7 Não sabe Linha % Col % 2 66,7 8,0 1 33,3 2,9 3 100,0 5,0 Sim Linha % Col % 8 27,6 32,0 21 72,4 60,0 29 100,0 48,3 TOTAL Linha % Col % 25 41,7 100,0 35 58,3 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 7

(46)

DESPERSONALIZAÇÃO

TEMPO DE MAGISTERIO Não Sim TOTAL

16 a 25 anos Linha % Col % 11 37,9 44,0 18 62,1 51,4 29 100,0 48,3 6 a 15 anos Linha % Col % 9 45,0 36,0 11 55,0 31,4 20 100,0 33,3 ate 5 anos Linha % Col % 5 71,4 20,0 2 28,6 5,7 7 100,0 11,7 mais 40 anos Linha % Col % 0 0,0 0,0 4 100,0 11,4 4 100,0 6,7 TOTAL Linha % Col % 25 41,7 100,0 35 58,3 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 8 DESPERSONALIZAÇÃO

CARGA HORARIA Não Sim TOTAL

21a 30 horas Linha % Col % 9 42,9 36,0 12 57,1 34,3 21 100,0 35,0 31a 40 horas Linha % Col % 12 44,4 48,0 15 55,6 42,9 27 100,0 45,0 ate 20 horas Linha % Col % 3 42,9 12,0 4 57,1 11,4 7 100,0 11,7 mais 40 horas Linha % Col % 1 20,0 4,0 4 80,0 11,4 5 100,0 8,3 TOTAL Linha % Col % 25 41,7 100,0 35 58,3 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 9

(47)

DESPERSONALIZAÇÃO TEM VONTADE DE MUDAR DE

PROFISSÃO

Não Sim TOTAL Não Linha % Col % 24 48,0 96,0 26 52,0 74,3 50 100,0 83,3 Não sabe Linha % Col % 0 0,0 0,0 2 100,0 5,7 2 100,0 3,3 Sim Linha % Col % 1 12,5 4,0 7 87,5 20,0 8 100,0 13,3 TOTAL Linha % Col % 25 41,7 100,0 35 58,3 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 10 EXAUSTÃO EMOCIONAL

SEGMENTO DE ENSINO Não Sim TOTAL

Fund. e Med. Linha % Col % 8 50,0 30,8 8 50,0 23,5 16 100,0 26,7 Fund. e Sup. Linha % Col % 1 100,0 3,8 0 0,0 0,0 1 100,0 1,7 Fundamental Linha % Col % 5 31,2 19,2 11 68,8 32,4 16 100,0 26,7 Med. e Sup. Linha % Col % 1 50,0 3,8 1 50,0 2,9 2 100,0 3,3 Médio Linha % Col % 3 33,3 11,5 6 66,7 17,6 9 100,0 15,0 Superior Linha % Col % 7 46,7 26,9 8 53,3 23,5 15 100,0 25,0 Todos 1 0 1

(48)

Linha % Col % 100,0 3,8 0,0 0,0 100,0 1,7 TOTAL Linha % Col % 26 43,3 100,0 34 56,7 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 11 EXAUSTÃO EMOCIONAL INTERFERENCIA PROFISSIONAL NA VIDA PESSOAL

Não Sim TOTAL

Não Linha % Col % 17 60,7 65,4 11 39,3 32,4 28 100,0 46,7 Não sabe Linha % Col % 2 66,7 7,7 1 33,3 2,9 3 100,0 5,0 Sim Linha % Col % 7 24,1 26,9 22 75,9 64,7 29 100,0 48,3 TOTAL Linha % Col % 26 43,3 100,0 34 56,7 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 12 EXAUSTÃO EMOCIONAL

TEMPO DE MAGISTERIO Não Sim TOTAL

16 a 25 anos Linha % Col % 11 37,9 42,3 18 62,1 52,9 29 100,0 48,3 6 a 15 anos Linha % Col % 7 35,0 26,9 13 65,0 38,2 20 100,0 33,3 ate 5 anos Linha % Col % 5 71,4 19,2 2 28,6 5,9 7 100,0 11,7 mais 40 anos Linha % Col % 3 75,0 11,5 1 25,0 2,9 4 100,0 6,7 TOTAL Linha % Col % 26 43,3 100,0 34 56,7 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 13 EXAUSTÃO EMOCIONAL

(49)

CARGA HORARIA Não Sim TOTAL 21a 30 horas Linha % Col % 9 42,9 34,6 12 57,1 35,3 21 100,0 35,0 31a 40 horas Linha % Col % 9 33,3 34,6 18 66,7 52,9 27 100,0 45,0 ate 20 horas Linha % Col % 6 85,7 23,1 1 14,3 2,9 7 100,0 11,7 mais 40 horas Linha % Col % 2 40,0 7,7 3 60,0 8,8 5 100,0 8,3 TOTAL Linha % Col % 26 43,3 100,0 34 56,7 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 14 EXAUSTÃO EMOCIONAL TEM VONTADE DE MUDAR DE

PROFISSÃO

Não Sim TOTAL Não Linha % Col % 25 50,0 96,2 25 50,0 73,5 50 100,0 83,3 Não sabe Linha % Col % 1 50,0 3,8 1 50,0 2,9 2 100,0 3,3 Sim Linha % Col % 0 0,0 0,0 8 100,0 23,5 8 100,0 13,3 TOTAL Linha % Col % 26 43,3 100,0 34 56,7 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 15 PROBLEMAS DE REALIZAÇÃO PROFISSIONAL

SEGMENTO DE ENSINO Não Sim TOTAL

Fund. e Med. Linha % 15 93,8 1 6,2 16 100,0

(50)

Col % 27,3 20,0 26,7 Fund. e Sup. Linha % Col % 1 100,0 1,8 0 0,0 0,0 1 100,0 1,7 Fundamental Linha % Col % 13 81,2 23,6 3 18,8 60,0 16 100,0 26,7 Med. e Sup. Linha % Col % 1 50,0 1,8 1 50,0 20,0 2 100,0 3,3 Médio Linha % Col % 9 100,0 16,4 0 0,0 0,0 9 100,0 15,0 Superior Linha % Col % 15 100,0 27,3 0 0,0 0,0 15 100,0 25,0 Todos Linha % Col % 1 100,0 1,8 0 0,0 0,0 1 100,0 1,7 TOTAL Linha % Col % 55 91,7 100,0 5 8,3 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 16 PROBLEMAS DE REALIZAÇÃO PROFISSIONAL INTERFERENCIA PROFISSIONAL NA VIDA PESSOAL

Não Sim TOTAL Não Linha % Col % 28 100,0 50,9 0 0,0 0,0 28 100,0 46,7 Não sabe Linha % Col % 3 100,0 5,5 0 0,0 0,0 3 100,0 5,0 Sim Linha % Col % 24 82,8 43,6 5 17,2 100,0 29 100,0 48,3 TOTAL Linha % Col % 55 91,7 100,0 5 8,3 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 17 PROBLEMAS DE REALIZAÇÃO PROFISSIONAL

TEMPO DE MAGISTERIO Não Sim TOTAL

16 a 25 anos Linha % 27 93,1 2 6,9 29 100,0

(51)

Col % 49,1 40,0 48,3 6 a 15 anos Linha % Col % 18 90,0 32,7 2 10,0 40,0 20 100,0 33,3 ate 5 anos Linha % Col % 7 100,0 12,7 0 0,0 0,0 7 100,0 11,7 mais 40 anos Linha % Col % 3 75,0 5,5 1 25,0 20,0 4 100,0 6,7 TOTAL Linha % Col % 55 91,7 100,0 5 8,3 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 18 PROBLEMAS DE REALIZAÇÃO PROFISSIONAL

CARGA HORARIA Não Sim TOTAL

21a 30 horas Linha % Col % 19 90,5 34,5 2 9,5 40,0 21 100,0 35,0 31a 40 horas Linha % Col % 24 88,9 43,6 3 11,1 60,0 27 100,0 45,0 ate 20 horas Linha % Col % 7 100,0 12,7 0 0,0 0,0 7 100,0 11,7 mais 40 horas Linha % Col % 5 100,0 9,1 0 0,0 0,0 5 100,0 8,3 TOTAL Linha % Col % 55 91,7 100,0 5 8,3 100,0 60 100,0 100,0 Tabela 19 PROBLEMAS DE REALIZAÇÃO PROFISSIONAL

TEM VONTADE DE MUDAR DE PROFISSÃO

(52)

Não Linha % Col % 46 92,0 83,6 4 8,0 80,0 50 100,0 83,3 Não sabe Linha % Col % 2 100,0 3,6 0 0,0 0,0 2 100,0 3,3 Sim Linha % Col % 7 87,5 12,7 1 12,5 20,0 8 100,0 13,3 TOTAL Linha % Col % 55 91,7 100,0 5 8,3 100,0 60 100,0 100,0

BIBLIOGRAFIA

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(55)

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTOS 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 7 SUMÁRIO 9 INTRODUÇÃO 10 CAPÍTULO I 12

FATORES E CONSEQÜÊNCIAS DO BURNOUT 12

CAPÍTULO II 17

A SÍNDROME DE BURNOUT E O PROFESSOR 17

CAPÍTULO III 22

UM ESTUDO DESCRITIVO DAS DIMENSÕES DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES

DOS TRÊS SEGMENTOS DE ENSINO 22

(56)

COMO PREVENIR O BURNOUT? 27 CONCLUSÃO 32

ANEXOS – ÍNDICE DE ANEXOS 35

• Anexo 1 - Questionários 36

• Anexo 2 – Gráficos 38

• Anexo 3 – Tabelas 43

BIBLIOGRAFIA 53

(57)

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes

Título da Monografia: Burnout x Docentes: em que segmento educacional esta correlação é mais presente?

Autora: Nely Maria Rodrigues Monteiro

Data da entrega:

Avaliado por: Conceito:

Avaliado por: Conceito:

Avaliado por: Conceito:

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