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IMDRF - RPS & HL7 Submissão de Produtos Regulados

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Academic year: 2021

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IMDRF - RPS & HL7

Submissão de Produtos Regulados

GGTPS/ANVISA

(2)

Agenda

• IMDRF – International Medical Device Regulator Forum

• RPS – Regulated Product Submission;

• Atividades do IMDRF no RPS;

• Normas HL7 e implementações;

• ToC (Table of Contents) – Estrutura para Submissão;

• Matriz de Classificação;

(3)

IMDRF

• Fórum para discussão regulatória de dispositivos

médicos composto por:

Brasil Canadá EUA

CE Japão Austrália

Rússia

(4)

IMDRF

• Pontos de discussão no IMDRF:

o Submissão Eletrônica de Registro (RPS – Regulated Product Submission);

o Programa de Auditoria Única para Dispositivos Médicos (MDSAP – Medical Device Single Audit Program);

o Identificação Única de Dispositivos (UDI – Unique Device Identification);

o Normas Técnicas Reconhecidas para fins Regulatórios;

o Programa de Intercambio de Relatórios entre as Autoridades Nacionais Competentes (NCAR - National Competent Authority Report Exchange Program).

(5)

Modelo Regulatório

Regulação Acompanhamento de mercado Registro BPF Tecnovigilância Dossiê Técnico Certificação INMETRO Avaliação INCQS Pesquisa Clínica Inspeção Fabricante Certificação BPF Eventos Adversos Queixas Técnicas Verificação Conformidade Retroalimentação (requisitos regulatórios) Pré-mercado Pós-mercado

(6)

Regulated Product Submission

(7)

O RPS não é...

• Software para submissão eletrônica de solicitação

de registro/cadastro (peticionamento eletrônico).

(8)

O que é o RPS ?

• RPS é um padrão para envio de mensagem (protocolo de comunicação) do HL7 (Health Level Seven) para submissão eletrônica de informações relacionadas a produtos regulados.

o Protocolo de comunicação é um conjunto de regras-padrão que caracterizam o formato, a sincronização, a sequência e, ainda, a detecção de erros e falhas na comutação de pacotes, isto é, na transmissão de informação entre computadores.

(9)

RPS – Submissão de Produtos Regulados

• Fornece o contexto no qual a submissão deve ser encaminhada e analisada (ex.: submissão de alterações em processo de registro).

o Permite rastrear o ciclo de vida dos documentos dentro de uma submissão (ex: substituição de documentos dentro de uma aplicação).

(10)
(11)

Visão Geral do RPS

• Estrutura básica:

o Aplicação, Submissão e Unidade de Submissão; o Mensagem RPS.

• Funcionalidades básicas: o Aplicações relacionadas;

o Gestão do ciclo de vida; o Re-uso de documentos; o Via dupla de comunicação. • Termos técnicos:

o Contexto de uso (Context of Use – CoU); o Palavras-chaves (keywords).

(12)

Estrutura Básica

• Unidade de Submissão: Cada

“pacote” de informação submetida em conjunto.

• Submissão: coletânea de

unidades de submissão que

resulta em uma ação regulatória.

• Aplicação: coletânea de

submissões relacionadas.

Expediente

Processo Petição

(13)

Processo

Petição Secundária – ex. Alteração ou Revalidação do Registro Petição Primária – Solicitação do Registro

Unidade de Submissão

Conteúdo inicial Cumprimento de exigência Aditamento

Conteúdo inicial Cumprimento de exigência Aditamento

Submissão

(14)

Mensagem RPS

• Mensagem RPS: Arquivo XML estruturado a ser definido pela norma RPS. O arquivo XML será acompanhado do conteúdo a ser submetido, além de prover informações de como os documentos submetidos devem ser estruturados no momento da avaliação.

• Contéudo da Submissão: Documentos que contêm informações técnicas a serem avaliadas, podendo ter múltiplos formatos: Word, PDF ou outros arquivos XML.

(15)

Funcionalidades Básicas:

Aplicações Relacionadas

• Permite vincular processos diferentes associados ao mesmo produto ou produtos associados.

Processo de Registro Processo de Anuência para Pesquisa Clínica

(16)

Funcionalidades Básicas:

Ciclo de vida dos documentos

• RPS permite aos revisores acompanhar as alterações nos conteúdos das

submissões ao longo do ciclo de vida da aplicação.

• Cada unidade de

submissão dentro de uma aplicação especifica como o “contexto de uso”

indicado é alterado com relação a submissão anterior. Doc A Sub 1 – Registro Novo Rotulagens Doc B Doc A Sub 2 – Alteração de Rotulagem Rotulagens Rotulagens Doc A - Ativo

(17)

• Cada documento submetido possui um identificador único.

• Novas submissões podem referenciar documentos previamente submetidos sem a necessidade de re-encaminhar o documento.

Processo 1 Certificado INMETRO Doc 1.pdf ID: 12345 Novo Processo 2 Certificado INMETRO Ref. ID: 12345 Novo

Funcionalidades Básicas:

Re-uso de documentos

(18)

Funcionalidades Básicas:

Via dupla de comunicação

REGULADOR

(19)

Termos Técnicos:

Contexto de uso

• “Contexto de uso” corresponde a seção da unidade de submissão na qual o documento deve ser considerado.

o Corresponde a seção do ToC na qual o documento deve ser alocado.

• Cada documento dentro de uma unidade de submissão é “endereçado” para um ou mais contextos de uso.

CH2.4 Descrição do Dispositivo

CH2.4.1 Descrição detalhada do dispositivo e princípio de operação

CH2.4.2 Descrição da embalagem do dispositivo

CH2.4.3 Histórico de Desenvolvimento PDF PDF PDF PDF PDF PDF

(20)

Termos Técnicos:

Palavras-chaves

• Palavras-chaves são valores que podem ser associados

a um contexto de uso com a finalidade de:

o Distinguir múltiplos documentos dentro de um mesmo CoU; ou o Para permitir agrupamento de documentos relacionados.

CoU: CH3.5.06 – Avaliação Toxicológica e Biocompatibilidade

Doc1 Doc2 Toxicidade Sistêmica, ISO 10993-11 Carcinogenicidade, ISO 10993-3

(21)

Atividades do IMDRF no RPS

• Avaliar o padrão RPS/HL7 e definir como este padrão pode ser utiizado para dispositivos médicos.

• Desenvolver uma estrutura comum de documentação (ToC) para ser utilizada na implementação do RPS.

Grupo Beta Testing

GrupoToC

(nIVD & IVD) o Setembro/14 (votação HL7) Norma ISSO (18 meses) Agosto/14 (publicado pelo IMDRF) 2015 Pré-implementação Formato RPS para dispositivos médicos (eToC)

(22)

SubGrupos do RPS

• SubGrupo BetaTesting

-

REGULADORES & INDÚSTRIA

o Determinar a aplicabildade do padrão RPS/HL7 aos requisitos de dispositivos médicos, avaliando onde ele se diferencia de medicamentos;

o Fornecer novos dados de entrada para o padrão HL7 de modo a assegurar sua aplicabilidade aos dispositivos médicos:

• Desenvolvimento de “Storyboards”;

• Desenvolvimento de cenários de teste (Test Case Scenarios);

• Trabalho em conjunto com fabricantes de software para produzir amostras de mensagens RPS;

• Análise das amostras de XML.

o Desenvolver um guia de implementação harmonizado para ser utilizado em conjunto com a norma.

(23)

SubGrupos do RPS

• SubGrupo ToC – APENAS REGULADORES

o Desenvolver uma estrutura de documentação “harmonizada” e detalhada para ser utilizada na implementação do RPS.

o Desenvovler palavras chaves para cada requisito e definir vocabulários relacionados no ToC para implementação do RPS.

(24)

Normas HL7 e Implementações

• Organização HL7 – Health Level 7 • RPS no contexto do HL7

• Implementações das normas HL7 • Vocabulários Controlados

(25)

Organização HL7

• Organização, acreditada pela ANSI – American National Standard

Institute, sem fins lucrativos, para o desenvolvimento de normas.

• Desenvolve normas para troca, integração, compartilhamento e recuperação de informação eletrônica para área da saúde.

www.hl7.org

• MOU com ISO TC 215 que permite “fast track” para aprovação das normas HL7 como normas ISO.

• Atividades abertas a todos que tenham interesse em participar do desenvolvimento normativo.

(26)

RPS no contexto do HL7

• RPS encontra-se inserido no grupo de trabalho: Regulated Clinical Research Information Management (RCRIM)

• RCRIM possui vários projetos, cada qual com seus próprios grupos de trabalho.

• Compõem o grupo de trabalho do RPS no HL7:

o ICH - International Conference on Harmonisation of Technical Requirements for

Registration of Pharmaceuticals for Human Use.

o IMDRF – International Medical Device Regulator Forum

o Fabricantes de Software

Decide e implementa

(27)

Implementação da Norma HL7

Norma

Define todos os dados e relacionamentos do sistema. A norma irá se aplicar a drogas e dispositivos médicos.

Guia de implementação

Especifica qual parte da norma será utilizada e como.

Os guias serão específicos para cada tipo de produto (drogas ou dispositivos médicos), podendo ainda ser específicos por países.

Software

Desenvolvido baseado no Guia de Implementação. Ferramenta que possibilita ao usuário realizar a submissão.

(28)

Guias de Implementação - GI

GI Harmonizado - IMDRF

GI EUA GI CE GI Canadá GI Brasil

Servirá como base para os guias regionais

(29)

Vocabulário Controlado

• Implemantação do RPS requer a definição e manutenção de vocabulários controlados.

• Alguns destes vacabulários serão harmonizados no IMDRF e outros serão regionais.

Item Exemplos Harm. / Reg. Tipos de Aplicação Registro n-IVD (Brasil)

Cadastro IVD PMA (EUA)

License Application (Canadá)

Regional (cada país mantém o controle)

Contexto de Uso CH2.2 Resumo Geral da Submissão

CH2.3 Resumo e Certificações para pré-mercado CH2.4 Descrição do Dispositivo

Harmonizado IMDRF

Submission Type Alteração de Registro (Brasil) PMA Supplement (EUA)

License Amendement (Canadá)

Regional (cada país mantém o controle)

(30)

Estrutura de submissão

ToC – Table of Contents

(31)

ToC – Table of Contents

• Foram desenvolvidos considerando os requisitos regulatórios de todos os países integrantes do IMDRF.

• Estrutura básica:

o Capítulos:

• Títulos (headings) e Sub-títulos (sub-headings)  os títulos são classificados como IMDRF, Foco Regional e Regional;

o Conteúdos comum: requisitos que são comuns a todos os países;

o Conteúdos regionais: requisitos específicos para cada país (quando existente).

• Deve ser interpretado considerando a Matriz de Classificação de cada país, desenvolvida de acordo com o tipo de submissão e a classe de risco do produto.

(32)

Estrutura dos ToCs

• Dividido em 7 capítulos:

o Capítulo 1 – Regional e Administrativo; o Capítulo 2 – Contexto da Submissão; o Capítulo 3 - Evidências Não-Clínicas; o Capítulo 4 – Evidências Clínicas;

o Capítulo 5 – Documentos acompanhantes(Manuais, Rótulos e Material Promocional);

o Capítulo 6A – Procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ; o Capítulo 6B – Informações específicas do SGQ sobre o dispositivo.

(33)

Matriz de Classificação

• Desenvolvida para definir dentre os requisitos indicados

no ToC quais se aplicam ao tipo de submissão,

considerando o produto e sua classificação de risco.

• Existem duas Matrizes de Classificação para Anvisa:

o Matriz Anvisa para produtos Non-IVD; o Matriz Anvisa para produtos IVD.

• Os ToCs ficarão disponíveis no site do IMDRF

(

www.imdrf.org

) e as matrizes de classificação nos sites

das respectivas agências.

(34)

Matriz de Classificação

• Tipos de submissões definidas para NonIVD:

o Anvisa NonIVD-Notf-NEW: cadastro novo

o Anvisa NonIVD-Notf-AMD: alteração de cadastro o Anvisa NonIVD-Reg-NEW: registro novo

o Anvisa NonIVD-Reg-AMD: alteração de registro o Anvisa NonIVD-Reg-RNW: revalidação de registro

• Tipos de submissões definidas para IVD:

o Anvisa IVD-Notf-NEW: cadastro novo

o Anvisa IVD-Notf-AMD: alteração de cadastro o Anvisa IVD-Reg-NEW: registro novo

o Anvisa IVD-Reg-AMD: alteração de registro o Anvisa IVD-Reg-RNW: revalidação de registro

(35)

Status Atual

• Próxima reunião do Comitê Gestor do IMDRF em

setembro (15 -19/09) em EUA;

• Votação da proposta de norma pelo HL7 em setembro

de 2014;

• Reunião do grupo RPS/IMDRF em novembro (3-7/11)

nos EUA;

o Discussão da estratégia de pré-implementação por cada jurisdição.

• Início dos trabalhos do grupo RPS&UDI em julho de

2014.

(36)

Ciclo de Vida do Produto

Pré-mercado Pós-mercado Projeto & Desenvlvimento Submissão para Registro/Cadastro Produção Venda/ Distribuição Acompanhamento Pós-mercado Hospital / Paciente Família n. 4029 Nome com.: CT-Easy Família n. 4029 Produtos n. 4029-53 &UDI 4029-60 & UDI 4029-63 & UDI Product Nos. 4029-53 &UDI 4029-60 & UDI 4029-63 & UDI Product Nos. 4029-53 &UDI 4029-60 & UDI 4029-63 & UDI Tecnovigilância e Programas de Monitoramento

HL7 Common Product Model (CPM)

UDI R P S/ IM D R F U D I/ IM D R F N C A R /I M D R F Produto necessita ser referenciado do mesmo modo. AFE & CBPF

PEP & outras TI em saúde REG/ CAD Notivisa ID do dis posi tiv o Mfg. Site Auth. No Trade Name Mfg. Site Auth. No Trade Name ERP de Hospitais Monit.

(37)

Grupo RPS & UDI

o Identificar e definir dados comuns (RPS e UDI);

o Definir uma estrutura para identificação do dispositivo

médico em todo seu ciclo de vida (harmonização da

definição dos campos no UDI);

o Definir qual a melhor forma e momento para envio

dos dados de identificação do dispositivo, se no

momento da submissão do RPS ou em outro

momento.

(38)

UDI

DI – Device Identifier (fixo) • Nome comercial • Fabricante • Versão/modelo • ... PI – Production Identifier (variável) • Lote / #série • Validade • Data de fabricação • ... UDID

Exemplo de rotulagem fictícia. fonte:

http://www.fda.gov/medicaldevices/deviceregulationandguida nce/uniquedeviceidentification/

(39)

Informações adicionais em:

www.imdrf.org

e

www.hl7.org

OBS: alguns dos slides apresentados foram adaptados de Sailor, K (RPS/IMDRF - Beta Testing

Referências

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