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Elegibilidade das Parcelas

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Academic year: 2021

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das

Parcelas

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Índice

Introdução ... 7

1 - Regras na demarcação nas parcelas ... 11

2 - Categorias por classes de ocupação de solo ... 14

2.1 - Superfície Agrícola ... 14

2.2 - Superfície Florestal ... 16

2.3 - Outras Superfícies ... 16

3 - Classes de ocupação de solo ... 18

3.1 - Inseridas na categoria “Superfícies Agrícolas” ... 19

3.2 - Inseridas na categoria “Superfícies Florestais” ... 35

3.2 - Inseridas na categoria “Outras Superfícies” ... 37

3.2 - Inseridas na categoria “Elementos Lineares e da Paisagem” ... 40

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Introdução

Por imposições comunitárias, existe a necessidade de todos os Estados-Membro terem implementado um sistema de identifi-cação das parcelas agrícolas (SIP) como um dos elementos do Sistema Integrado de Gestão e Controlo (SIGC) para efeitos dos diferentes regimes de apoio directo aos agricultores.

Segundo o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), os requisitos de elegibilidade das parcelas agríco-las resultam da conjugação da realidade agronómica e ecoló-gica das explorações agrícolas das várias regiões portuguesas e da evolução na aplicação da Política Agrícola Comum (PAC). Estas regras abordam, para além de questões técnicas, princí-pios que deverão ser seguidos quanto ao enquadramento a dar às parcelas agrícolas onde existam árvores, as quais devem ser consideradas como superfícies elegíveis se a actividade agrícola puder ser realizada em condições comparáveis às parcelas sem árvores na mesma região.

Em Portugal, o Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas, IP (IFAP) é a entidade gestora desta base de dados de georreferenciação de parcelas exploradas nas diferentes com-ponentes agrícolas, florestais e pecuárias.

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Segundo a Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), a criação do SIP possibilita a referenciação geográfi-ca das explorações agrícolas de modo unifigeográfi-cado e coerente e a simplificação dos elementos gráficos que devem ser fornecidos pelos requerentes para fins de cálculo das ajudas comunitárias e para as ações de controlo.

O parcelário agrícola torna-se um elemento imprescindível para a apresentação de candidaturas aos vários apoios financeiros da União Europeia e do Estado Português.

A elaboração desta brochura, cujo tema é a elegibilidade das parcelas, serve para informar todos os agricultores dos concei-tos que poderão dar elegibilidade ou não às suas parcelas ge-orreferenciadas no sistema de identificação de parcelar (iSIP). No âmbito do Serviço de Aconselhamento Agrícola (SAA), e porque a elegibilidade das parcelas verificadas em campo deverá está espelhada no iSIP, irão ser abordados diversos temas de forma a minimizar incoerências entre o pedido de ajudas efectuado e o controlo de campo a estas ajudas. Assim, serão clarificados os conceitos de máxima área elegível (MAE), delimitação de parcelas, categorias e classes de ocupação de solo, densidade arbórea e vegetação arbustiva.

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A elegibilidade das parcelas está directamente condicionada por diversos aspectos, nomeadamente uma boa delimitação de uma parcela no iSIP, pela categoria e respectiva classe de ocu-pação de solo, pela densidade arbórea que a parcela apresente, seja para aptidão agrícola ou florestal, e pelo grau de cobertura de vegetação arbustiva, vulgarmente designada por “matos”. Estes condicionantes tornam-se indispensáveis para a determi-nação de uma máxima área elegível (MAE).

Para uma parcela candidata ao Regime de Pagamento Base (RPB) se tornar elegível deverá estar à disposição do agricultor no dia 31 de Maio de cada ano e deverá cumprir as condições de elegibilidade ao longo de todo o ano civil, salvo casos de força maior ou circunstâncias excepcionais.

As regras de elegibilidade para efeitos do RPB das parcelas agrí-colas estão previstas no anexo II da Portaria 57/2015 de 27 de Fevereiro, da qual fazem parte integrante as sub-parcelas de culturas temporárias, culturas permanentes, prados e pasta-gens permanentes.

Tornam-se ainda elegíveis para efeitos de RPB ao longo do período do compromisso do agricultor as parcelas de superfí-cies florestadas ao abrigo das medidas relativas à florestação de terras agrícolas do Regulamento (CE) n.º 1257/1999, do Conselho de 17 de Maio, do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho de 20 de Setembro ou do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de Dezembro, desde que essas superfícies pudessem permitir a utilização de direitos ao abrigo do RPU em 2008.

Sempre que sejam realizadas actividades não agrícolas nas sub--parcelas referidas, a duração máxima dessas actividades está limitada a 30 dias, devendo ser comunicada ao IFAP, IP, com uma antecedência mínima de 10 dias úteis. Esta comunicação deverá incluir a identificação das sub-parcelas onde essas

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ac-tividades serão desenvolvidas, a data de início, a duração e a finalidade das mesmas.

O conceito de máxima área elegível (MAE) irá determinar a ele-gibilidade que uma parcela tem para efeitos dos regimes de apoio distribuídos pelo 1º e 2º Pilares. Torna-se também uma ferramenta imprescindível na distribuição de áreas de baldio pelos seus compartes, na medida em que na gestão de área elegível do baldio deve ser distribuída a área de MAE 1º Pilar. O ajuste do parcelário às diferentes ocupações de solo deverá ser encarado como um sistema dinâmico em que deve reflectir a realidade das culturas existentes no campo, regulando desta forma o grau de elegibilidade das parcelas. Efectua-se de dife-rentes formas, tais como por inquérito ao agricultor, por visita de campo, por controlo físico em campo ou por fotointerpretação de ortofotomapas designada por revisão regular de parcelas.

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1 – Regras na demarcação de parcelas

Na identificação ou correcção de limites de uma parcela, existe sempre a necessidade de se ter um conhecimento do conceito de parcela de referência.

Desta forma, e segundo o IFAP, uma parcela de referência é a área delimitada geograficamente com uma identifica-ção única conforme registado no Sistema de Identificaidentifica-ção Parcelar, com base no conceito de “Bloco do Agricultor” decorrente das orientações da Comissão Europeia.

Constitui a porção contínua de terreno homogéneo com limites estáveis agronómica e geograficamente, com uma identificação única conforme registado no Sistema de Identificação Parcelar, classificada em função da categoria de ocupação de solo como Superfície Agrícola, Superfície Florestal ou Outras Superfícies e, dentro da categoria Su-perfície Agrícola, classificada em função da classe de ocu-pação de solo como Culturas Temporárias e Culturas Pro-tegidas, Pastagens Permanentes, Pastagens Permanentes em sob coberto, Vinha, Culturas Frutícolas e Misto de Cul-turas Permanentes, Olival, Outras CulCul-turas Permanentes ou Sobreiros destinados à produção de cortiça.

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O limite das parcelas deve ter, sempre que se visualize, aderência aos limites naturais visíveis nos ortofotomapas, tais como vias, sebes, taludes, linhas de água ou o limite entre duas ocupações de solo distintas.

Uma parcela só pode estar inserida numa freguesia. Sempre que determinada parcela seja identificada com limites em mais que uma freguesia deve-se proceder à divisão da parcela, formando tantas parcelas como as fre-guesias interceptadas.

A área mínima de uma parcela é de 100 m2 para Portu-gal Continental e 50 m2 para as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

O limite de uma parcela não deverá ser unicamente res-trito aos limites suportado a partir das finanças, devido ao facto de no parcelário poder existir a possibilidade de

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agregação ou desagregação de um ou mais artigos matri-ciais e ou prédios rústicos.

Sempre que existam elementos numa parcela sem qual-quer elegibilidade, tais como áreas sociais, vias, massas de água e improdutivos, deverão ser identificados no iSIP ou retirados no caso de se encontrarem na extremidade da parcela. Na exclusão de áreas sociais na extremidade de uma parcela ter atenção à possível a não existência de áreas sociais associadas a regime do exercício da activida-de Pecuária (REAP). Nas situações activida-de áreas sociais afectas a instalações pecuárias devem ser mantidas como novas parcelas.

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Categorias por Classes de Ocupação de

Solo

Corresponde à agregação em grandes grupos das classes de ocupação de solo da aplicação iSIP.

Com base no Despacho Normativo 04/2012, de 2 de Abril estão disposta em:

2.1 - Superfície Agrícola 2.2 - Superfície Florestal 2.3 - Outras Superfícies

2.4 - Elementos Lineares e da Paisagem

2.1 – Superfície Agrícola

Segundo o Regulamento (UE) 1307/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de Dezembro de 2013, Su-perfície Agrícola é qualquer suSu-perfície de terras aráveis,

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prados permanentes e pastagens permanentes, ou cultu-ras permanentes.

A categoria agrícola está distribuída pelas seguintes classes de ocupações de solo:

Categoria Classe de ocupação do solo Sigla

Superfície Agrícola

Cultura Temporária CTP-CA Pastagem Permanente PPE-PP Pastagem Permanente em Sob Coberto de

Quercíneas PPE-QU Pastagem Permanente em Sob Coberto de

Pinheiro Manso PPE-PM Pastagem Permanente Arbustiva PPE-PP Pastagem Permanente Prática Local PPE-PL Cultura Frutícola POM-PM Vinha VIN-VN Olival OLI-OL Misto de Culturas Permanentes MXP-MX Outras Culturas Permanentes OUT-PE Sobreiros destinados à produção de cortiça SOB-CO Cabeceiras de Culturas Permanentes CAB-CP Culturas Protegidas CRP-OA

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2.2 – Superfície Florestal

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), é defini-da como superfície com um grau de coberto (definido pela razão entre a área da projecção horizontal das copas e a área total da parcela) > = 10%, onde se verifica a pre-sença de arvoredo florestal que pelas suas características ou forma de exploração tenha atingido, ou venha a atingir, porte arbóreo (altura superior a 5 m), independentemente da fase em que se encontre no momento da observação. A categoria Superfície Florestal encontra-se dividida nas seguintes classes de ocupações de solo:

Categoria Classe de ocupação do solo Sigla

Superfície Florestal

Espaço florestal arborizado FFL-FL

Superfície com Vegetação Arbustiva SAR-FL

Bosquete FBQ-FL

Aceiro Florestal ACE-ON

Galerias Ripícolas em Espaço Florestal GRP-FL

Zonas de Proteção/Conservação ZPC-ON

2.3 – Outras Superfícies

Nesta categoria encontram-se as áreas sem qualquer tipo de aptidão agrícola ou florestal. Nesta categoria não existe qualquer tipo de elegibilidade nas parcelas a qualquer tipo de ajuda.

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Dentro da categoria “Outras Superfícies” encontram-se as seguintes classes de ocupações de solo:

Categoria Classe de ocupação do solo Sigla

Outras Superfícies

Área Social SAS-AS

Vias VIA-AS

Improdutivo IMP-AI Massas de Água MAG-ON Zonas Húmidas ZPH-ON Outras Áreas OUT-ON

2.4 – Elementos Lineares e da Paisagem

Nas regiões em que determinados elementos paisagísti-cos, nomeadamente sebes, valas e muros, façam tradicio-nalmente parte das boas práticas agrícolas de cultivo ou de exploração na superfície agrícola, os Estados-Membros podem decidir que a superfície correspondente deve ser considerada parte da superfície elegível de uma parcela agrícola, desde que essa superfície não exceda uma largura total determinada pelos Estados-Membros.

Os elementos paisagísticos sujeitos aos requisitos e normas enunciados no anexo II do Regulamento (UE) n.º 1306/2013 (referentes às boas condições agrícolas e ambientais - BCAA e requisitos legais de gestão – RLG), que sejam parte da su-perfície total de uma parcela agrícola, consideram-se parte da superfície elegível dessa parcela agrícola.

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Dentro da categoria elementos lineares e da paisagem existem as seguintes classes de ocupações de solo:

Categoria Classe de ocupação do solo Sigla

Elementos Lineares

e da Paisagem

Elemento da Paisagem Bosquete FBQ-EP Elemento da Paisagem Galerias Ripícolas GRP-EP Elemento Linear Linha de Água LAG-EL Elemento Linear em Orizicultura ORI-EL Elemento Linear Sebes e Corta Ventos SCV-EL

3 – Classes de ocupações de solo

Deve ser de acordo com o declarado pelo agricultor reque-rente e validadas pelo técnico de parcelário por fotointer-pretação da mesma. Nas situações de discordância entre a ocupação declarada pelo requerente e fotointerpretadas pelo técnico de iSIP deverá existir uma validação de ocu-pação de solo a partir de visita de campo.

Na delimitação, deverão ser identificadas tantas sub-par-celas quantas as ocupações do solo existentes na parcela, podendo coexistir mais do que uma mesma sub-parcela com a mesma ocupação cultural.

As classes de ocupação de solo encontram-se distribuídas pelas diferentes 4 categorias: Superfície Agrícola, Super-fície Florestal, Outras SuperSuper-fícies e Elementos Lineares e da Paisagem.

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Definições das classes de ocupação de solo:

3.1 – Inseridas na categoria “Superfícies Agrícolas” 3.1.1 – Culturas Temporárias: Culturas cujo ciclo

ve-getativo não excede um ano, geralmente integrado num sistema de rotação de culturas. Incluem-se as culturas ar-venses, culturas hortícolas ao ar livre, floricultura ao ar livre, culturas forrageiras (prados semeados /espontâne-os para corte ou pastoreio), outras culturas temporárias e pousios.

As áreas com cultura temporária têm que apresentar den-sidade de árvores inferior a 60 árvores/ha.

As parcelas que mantêm a ocupação de solo como pousios ou culturas forrageiras temporárias por cinco ou mais anos deverão ser reclassificadas com Pastagem Permanente, excepto os pousios declarados com Áreas de Interesse Ecológico. No caso de vegetação arbustiva vulgarmente designada por matos dispersa que represente mais de 25% da parcela deve ser considerada como Pastagem Per-manente Arbustiva.

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3.1.2 – Pastagem Permanente: Superfícies ocupadas

com erva ou outras forrageiras herbáceas, quer semeadas quer espontâneas, por um período igual ou superior a cinco anos e que não estejam incluídas no sistema de rotação da exploração. Apresentam uma densidade arbórea infe-rior a 60 árvores/ha. Caso a vegetação arbustiva disper-sa represente entre 25% e 50% da área de uma parcela ocupada com pastagem, deve ser considerada como parte integrante da parcela, devendo ser considerado o indica-dor de vegetação arbustiva na aplicação iSIP. Estas situa-ções terão que ser verificadas em controlo in loco, visitas de campo ou no âmbito de inquérito ao agricultor.

3.1.3 – Pastagem Permanente em Sob Coberto de Quercíneas: Superfícies ocupadas com erva ou outras

forrageiras herbáceas, quer semeadas quer espontâneas, em sob coberto de quercíneas, designadamente sobreiro que não é explorado para produção de cortiça (mínimo de 40 árvores/ha), azinheira, carvalho negral ou misto

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destes Quercus (todas com mínimo de 60 árvores/ha), por um período igual ou superior a cinco anos e que não estejam incluídas no sistema de rotação da exploração. Estes Quercus terão de ser responsáveis por um mínimo de 60% do coberto arbóreo. Em função do grau de co-bertura arbóreo estas pastagens são classificadas com 4 diferentes graus de cobertura que lhes confere diferentes tipos elegibilidades.

Caso a vegetação arbustiva dispersa represente entre 25% e 50% da área de uma parcela ocupada com pastagem em sob coberto, deve ser considerada como parte integrante da parcela, devendo ser considerado o indicador de vege-tação arbustiva na aplicação iSIP o que também irá reduzir a elegibilidade da parcela. Caso a vegetação arbustiva dis-persa represente mais de 50% da área da parcela deverá ser classificada como Espaço Florestal Arborizado.

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3.1.4 – Pastagem Permanente em Sob Coberto de Pinheiro Manso ou Castanheiro: Superfícies ocupadas

com erva ou outras forrageiras herbáceas, quer semea-das quer espontâneas, em sob coberto de pinheiro manso ou castanheiro, não explorados para produção de fruto (todas com mínimo de 60 árvores/ha), por um período igual ou superior a cinco anos e que não estejam incluídas no sistema de rotação da exploração. Estas espécies terão de ser responsáveis por um mínimo de 60% do coberto arbóreo.

Em função do grau de cobertura arbóreo estas pastagens são classificadas com 4 diferentes graus de cobertura que lhes confere diferentes tipos de elegibilidade. Caso a ve-getação arbustiva dispersa represente entre 25% e 50% da área de uma parcela ocupada com pastagem em sob coberto, deve ser considerada como parte integrante da parcela, devendo ser considerado o indicador de vegeta-ção arbustiva na aplicavegeta-ção iSIP o que também irá reduzir a elegibilidade da parcela. Caso a vegetação arbustiva dis-persa represente mais de 50% da área da parcela deverá ser classificada como Espaço Florestal Arborizado.

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3.1.5 – Pastagem Permanente em Sob Coberto Misto: Superfícies ocupadas com erva ou outras

forra-geiras herbáceas, quer semeadas quer espontâneas, em sob coberto de quercíneas, designadamente sobreiro que não é explorado para a produção de cortiça, azinheira, carvalho negral ou misto destes Quercus, ou o sob coberto de pinheiro manso ou castanheiro, não explorados para a produção de fruto, em que nenhuma destas árvores é predominante (mínimo de 60 árvores/ha), por um período igual ou superior a cinco anos e que não estejam incluídas no sistema de rotação da exploração. Admite a presença de árvores frutícolas e oliveiras.

Em função do grau de cobertura arbóreo estas pastagens são classificadas com 4 diferentes graus de cobertura que lhes confere diferentes tipos de elegibilidade.

Caso a vegetação arbustiva dispersa represente entre 25% e 50% da área de uma parcela ocupada com pastagem em sob coberto, deve ser considerada como parte integrante da parcela, devendo ser considerado o indicador de vege-tação arbustiva na aplicação iSIP o que também irá reduzir a elegibilidade da parcela. Caso a vegetação arbustiva dis-persa represente mais de 50% da área da parcela deverá ser classificada como Espaço Florestal Arborizado.

Para as classes de ocupação de solo Pastagem Permanen-te em Sob Coberto de Quercíneas, Pastagem PermanenPermanen-te em Sob Coberto de Pinheiro Manso ou Castanheiro e Pas-tagem Permanente em Sob Coberto Misto, como já foi evi-denciado, existem 4 diferentes tipos de grau de cobertura: • A - Grau de cobertura > 10% e ≤ 50%

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• B - Grau de cobertura > 50% e ≤ 75% • C - Grau de cobertura > 75%

• D - Grau de cobertura ≤ 10%

Estes diferentes graus de cobertura conferem às parcelas diferentes tipos de elegibilidades às ajudas de 1º Pilar e MZD’s.

Quanto maior a percentagem de grau de cobertura arbórea na parcela menor será a elegibilidade a nível do 1º Pilar e MZD’s. No que respeita à elegibilidade das parcelas reflec-tida a nível do 2º Pilar, esta não será alterada independen-temente o tipo de cobertura verificada na parcela.

Caso a vegetação arbustiva dispersa represente entre 25% e 50% da área de uma parcela ocupada com pastagem em sob coberto, deve ser considerada como parte integrante da parcela, devendo ser activado no iSIP o indicador de vegetação arbustiva. Caso a vegetação arbustiva dispersa represente mais de 50% da área da parcela passará a Espaço Florestal Arborizado.

3.1.6 – Pastagem Permanente Arbustiva: Superfícies

ocupadas maioritariamente por vegetação arbustiva de altura superior a 50 cm, que apresentam condições para alimentação animal através de pastoreio.

Esta ocupação de solo dever ser registada no iSIP sempre que se encontre concentrada em manchas de área supe-riores a 100 m2 no continente e 50 m2 nas Regiões Autó-nomas dos Açores e da Madeira.

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3.1.7 – Pastagem Permanente Prática Local:

Ocupa-ção de solo presente apenas em áreas de baldio. Identifi-cam-se como superfícies de prado e pastagem permanente com predominância de vegetação arbustiva caracterizadas por práticas de pastoreio de carácter tradicional em zona de baldio. A vegetação arbustiva deve ser identificada sempre que se encontre concentrada em manchas de área superiores a 100 m2 no continente e 50 m2 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Caso a vegetação arbustiva dispersa em zona de baldio re-presente entre 25% e 50% da área de parcelas ocupadas com pastagens permanentes, deve ser considerada como parte integrante da parcela. Nestas situações deverá ser considerado o indicador de vegetação arbustiva na apli-cação iSIP reduzindo a área elegível da parcela. No caso de vegetação arbustiva dispersa em zona de baldio que represente mais de 50% de parcelas ocupadas com pasta-gens permanentes, deve ser considerada como dominante na parcela. Em situações de vegetação arbustiva dispersa em zona de baldio que represente mais de 25% de parce-las ocupadas com culturas temporárias, deve ser conside-rada como dominante na parcela.

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3.1.8 – Cultura Frutícola: Conjuntos de árvores

desti-nados à produção de frutos, incluindo o castanheiro e o pinheiro manso, que apresentam uma densidade de plan-tação de uma espécie superior a 60 árvores/ha e em que essa espécie é predominante, ocupando uma área igual ou superior a 60% da superfície da parcela, com excepção da amendoeira, nogueira e pistaceira em que a densidade de plantação é superior a 45 árvores/ha e a alfarrobeira em que a densidade de plantação é superior a 30 árvores/ha. As árvores de fruto em bordadura devem ser consideradas como parte integrante da ocupação de solo em que se integram, não devendo ser delimitadas enquanto pomar, com excepção das situações em que por aplicação das regras de delimitação (ex. Cabeceiras de culturas perma-nentes) as linhas de árvores seriam classificadas com uma classe da categoria Outras Superfícies. Devem-se identifi-car ou excluir da superfície de pomar todos os elementos

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de exclusão, com largura superior a 2 m (ex.: estradas e caminhos rurais, linhas de água) ou com área superior 100 m2 no continente e 50 m2 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (ex.: edifícios, charcas). Caso se verifique a presença de vegetação arbustiva dispersa inferior a 50% da superfície da parcela, deve considerar--se a classificação da ocupação de solo cultura frutícola, desde que a superfície de pomar apresente condições que permitam a realização da colheita. Caso se trate de pomar abandonado ou em que a vegetação arbustiva ocupa mais de 50% deverá optar-se pela classificação Outras Superfí-cies retirando toda a elegibilidade à parcela.

3.1.9 – Vinha: A superfície plantada com vinha em cultura

estreme ou consociada e em que a vinha é predominante, ocupando uma área igual ou superior a 60% da superfície da parcela.

No iSIP esta ocupação deverá ser identificada pelo perí-metro exterior das cepas, ampliada com uma faixa tampão de largura igual a metade da distância entre as linhas. Em zona de socalcos acrescenta-se uma faixa-tampão corres-pondente a metade da distância entre as linhas em redor das linhas de cada socalco. Quando as áreas resultantes se intersectam, na delimitação da superfície de vinha juntam--se os socalcos adjacentes, caso contrário, individualizam--se os vários socalcos.

Devem ser identificados ou excluídos da superfície de vinha todos os elementos de exclusão, com largura su-perior a 2 m (ex.: estradas, caminhos rurais, linhas de água) ou com área superior a 100 m2 no continente e 50 m2 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (ex.:

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edifícios, charcas). Vinhas em bordadura devem ser igual-mente identificadas enquanto vinha.

As cabeceiras da vinha ordenada com largura inferior a 2 m (contados a partir de metade da distância entre as linhas) não devem ser delimitadas, devendo ser conside-radas como parte integrante da cultura.

As cabeceiras da vinha ordenada com largura superior a 2 m (contados a partir de metade da distância entre as linhas) devem ser delimitadas e classificadas como Ca-beceiras de Culturas Permanentes, não podendo a sua largura ser superior a 8 m (contados a partir de metade da distância entre as linhas).

Caso se verifique a presença de vegetação arbustiva dis-persa inferior a 50% da superfície da parcela, deve consi-derar-se a classificação da ocupação de solo vinha, desde que a superfície de vinha apresente condições para co-lheita. Caso se trate de vinha abandonada ou em que a vegetação arbustiva ocupa mais de 50% deverá optar-se pela classificação Outras Superfícies perdendo toda a ele-gibilidade.

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3.1.10 – Olival: A superfície ocupada com oliveiras, que

apresenta uma densidade de plantação superior a 45 oli-veiras/ha e em que a oliveira é predominante, ocupando uma área igual ou superior a 60% da superfície da parcela. Um olival ordenado deve ser identificado no iSIP pelo pe-rímetro exterior das linhas de árvores, ampliado com uma faixa tampão de largura igual a metade da distância entre as linhas.

Oliveiras em bordadura devem ser consideradas como parte integrante da ocupação de solo em que se inte-gram, não devendo ser delimitadas enquanto olival, com excepção das situações em que por aplicação das regras de delimitação (ex. Cabeceiras de culturas permanentes) as linhas de árvores seriam classificadas com Outras Su-perfícies.

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Devem ser delimitados e excluídos da superfície de olival todos os elementos de exclusão, com largura superior a 2 m (ex.: estradas e caminhos rurais, linhas de água) ou com área superior a 100 m2 no continente e 50 m2 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (ex.: edifí-cios, charcas). No caso dos olivais ordenados em que se verifique a presença de caminhos agrícolas ou vicinais (> 2m), que não alterem o compasso do olival, podem ser considerados como fazendo parte da prática da cultura, não havendo necessidade de serem identificados.

A identificação de cabeceiras no olival deverá ser feita desde que este se apresente ordenado com largura su-perior a 2 m (contados a partir de metade da distância entre as linhas) não podendo a sua largura ser superior a 8 m (contados a partir de metade da distância entre as linhas). Caso se verifique a presença de vegetação arbus-tiva dispersa inferior a 50% da superfície da parcela, deve considerar-se a classificação da ocupação de solo Olival, desde que a superfície de olival apresente condições para a colheita.

Caso se trate de olival abandonado ou em que a vegetação arbustiva ocupa mais de 50% deverá ser considerada a classificação Outras Superfícies perdendo toda a elegibi-lidade.

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3.1.11 – Misto de Culturas Permanentes: Superfície

ocupada com várias espécies de culturas permanentes não se verificando dominância de qualquer espécie. Podem ainda ser incluídos nesta classe os povoamentos mistos sem predominância (responsáveis por um mínimo de 60% do coberto arbóreo) de sobreiro para produção de cortiça, pinheiro manso para produção de pinhão e castanheiros para produção de castanha. Esta ocupação dever ser iden-tificada pelo perímetro exterior das linhas da cultura, am-pliado com uma faixa tampão de largura igual a metade da distância entre as linhas. Deverão ser excluídos ou identificados todos os elementos de exclusão, com largura superior a 2 m (ex. estradas e caminhos rurais, linhas de água) ou com área superior a 100 m2 no continente e 50 m2 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (ex.: edifícios, charcas). Nos povoamentos ordenados em que se verifique a presença de caminhos agrícolas ou vi-cinais (> 2m), que não alterem o compasso da cultura, podem ser considerados como fazendo parte da prática da cultura. A identificação de cabeceiras no olival deverá ser feita desde que este se apresente ordenado com largura superior a 2 m (contados a partir de metade da distância entre as linhas) não podendo a sua largura ser superior a 8 m (contados a partir de metade da distância entre as linhas). Caso se verifique a presença de vegetação arbus-tiva dispersa inferior a 50% da superfície da parcela, deve ser considerada a classificação da ocupação de solo Misto de Culturas Permanentes, desde que a superfície de misto de culturas permanentes apresente condições para colhei-ta. Caso se trate de cultura permanente abandonada ou em que a vegetação arbustiva ocupa mais de 50% deverá optar-se pela classificação Outras Superfícies, perdendo toda a elegibilidade.

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3.1.12 – Outras Culturas Permanentes: Outras

cul-turas permanentes estremes, nomeadamente as culcul-turas do cardo, da cana e chá, plantas aromáticas, medicinais e condimentares, os viveiros de culturas permanentes, o mirtilo, a framboesa, a amora, entre outras. Desde que ordenadas, deverão ser identificadas pelo perímetro exte-rior das linhas da cultura, ampliado com uma faixa tampão de largura igual a metade da distância entre as linhas. Deverão ser excluídos ou identificados todos os elementos de exclusão, com largura superior a 2 m (ex. estradas e caminhos rurais, linhas de água) ou com área superior a 100 m2 no continente e 50 m2 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (ex.: edifícios, charcas). Nos po-voamentos ordenados em que se verifica a presença de caminhos agrícolas ou vicinais (> 2m), que não alterem o compasso da cultura, podem ser considerados como fazendo parte da prática da cultura.

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deverá ser feita desde que este se apresente ordenado com largura superior a 2m (contados a partir de metade da distância entre as linhas) não podendo a sua largura ser superior a 8 m (contados a partir de metade da distân-cia entre as linhas). Caso se verifique a presença de ve-getação arbustiva dispersa inferior a 50% da superfície da parcela, deve ser considerada a classificação da ocupação de solo Outras Culturas Permanentes, desde que a superfí-cie de misto de culturas permanentes apresente condições para colheita. Caso se trate de cultura permanente aban-donada ou em que a vegetação arbustiva ocupa mais de 50% deverá optar-se pela classificação Outras Superfícies, perdendo toda a elegibilidade.

3.1.13 – Sobreiros destinados à produção de cortiça:

Superfície ocupada com sobreiros, naturais ou plantados, explorados para a produção de cortiça apresentando uma densidade igual ou superior a 40 sobreiros/ha e em que o sobreiro é predominante, igual ou superior a 60% do

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coberto arbóreo da parcela. Nas situações em que exista a presença de vegetação arbustiva dispersa constituída por formações lenhosas espontâneas com altura superior a 100 cm, a superfície não deve apresentar uma área su-perior a 50% ocupada com esta vegetação arbustiva. Caso a vegetação arbustiva dispersa represente mais de 50% da área da parcela deverá ser classificada como Espaço Florestal Arborizado.

3.1.14 – Cabeceiras de Culturas Permanentes:

Classe destinada a classificar as cabeceiras das culturas permanentes ordenadas. Incluem-se nesta classe as áreas correspondentes às cabeceiras com largura superior a 2 m até ao limite de 8m (contados a partir de metade da distância entre as linhas) nas culturas ordenadas da Vinha, Olival, Culturas Frutícolas, Misto de Culturas Permanentes e Outras Culturas Permanentes.

3.1.15 – Culturas Protegidas: A superfície ocupada

com culturas semeadas ou plantadas dentro de estufins e/ou estufas ou sujeitas a qualquer tipo de forçagem. Incluem-se nesta classe as estufas destinadas a Fruticul-tura, HorticulFruticul-tura, Floricultura. Caso se trate de culturas protegidas em abandono em que a vegetação arbustiva é dominante deverá optar-se pela classificação Outras Su-perfícies, perdendo esta área toda a elegibilidade.

3.2 – Inseridas na categoria “Superfícies Flores-tais”

Todas as classes inseridas nesta categoria apresentam uma MAE de 0% no 1º Pilar e MZD’s e 100% no segundo Pilar.

(35)

3.2.1 – Espaço Florestal Arborizado: Superfícies

ocu-padas com árvores florestais naturais ou plantadas, inde-pendentemente de se tratar de superfícies com povoa-mentos de uma só espécie ou mistos, incluindo também as áreas ardidas ou áreas de corte raso. Inclui povoamento de quercíneas, folhosas, resinosas, povoamento florestal misto e povoamento de outras espécies florestais (não contempladas anteriormente como exemplo o salgueiro e o incenso). Incluem-se nesta classe povoamentos de pinhal bravo, eucalipto, choupo, acácia e espécies exóti-cas, mistos de folhosas, resinosas ou outros povoamentos florestais mistos (incluindo os viveiros florestais).

Entram também nesta classe, povoamentos que não sejam passiveis de produção agrícola ou utilização no sob coberto, com densidade mínima 60 árvores/ha.

(36)

3.2.2 – Superfície com Vegetação Arbustiva:

Super-fícies ocupadas maioritariamente por vegetação arbustiva de altura superior a 50 cm, que não apresentam condições para qualquer uso agrícola, incluindo a alimentação animal e que, estando dispersas, ocupam mais de 50% da super-fície da parcela ou, se concentradas, ocupam manchas de área superior a 100 m² no continente e 50 m2 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

3.2.3 – Bosquete: Formação vegetal com área igual ou

inferior a 0,5ha, dominada por espécies arbóreas espon-tâneas, inserida noutra superfície com uma ocupação do solo de natureza diversa.

Caso o agricultor pretenda que o Bosquete seja classifi-cado na categoria Elemento da Paisagem, deve solicitá--lo através da aplicação iSIP, passando a ser classificado como Elemento da Paisagem Bosquete, desde que ocupe ate 20% da área útil da parcela onde se encontram locali-zadas. Os bosquetes só poderão integrar pinheiros bravos ou eucaliptos caso se tratem de formações espontâneas não dominantes (< 60%).

3.2.4 – Aceiro Florestal: Superfície de terreno em zona

florestal que se encontra mobilizado ou com vegetação controlada por corte mecânico com a finalidade de preven-ção de incêndios. Devem estar identificados no parcelário como sub-parcela, quando a sua largura for superior a 4 m.

3.2.5 – Zonas de Proteção/Conservação: Incluem-se

as galerias ripícolas, as formações reliquiais ou notáveis, os corredores ecológicos.

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paisagem a pedido do agricultor ou de forma automática desde que inserida em zona de Rede Natura, desde que ocupem até 20% da área útil da parcela onde se encon-tram localizadas.

Todas as galerias ripícolas com largura superior a 2 m e até 12 m devem ser delimitadas enquanto sub-parce-la. Todas as que apresentem uma largura superior a 12 metros devem ser delimitadas enquanto Espaço Florestal Arborizado.

3.2.6 – Galerias Ripícolas em Espaço Florestal:

For-mação de espécies lenhosas arbóreas ou arbustivas autóc-tones, de forma comprida e estreita, ao longo das margens das linhas de água.

Uma galeria ripícola deve apresentar uma superfície mínima de 0,1 ha e um comprimento mínimo de 25 metros. Deve ainda ter uma largura que varie entre 5 e 12 metros, a contar da margem da linha de água.

3.3 – Inseridas na categoria “Outras Superfícies”

Todas as classes inseridas nesta categoria apresentam uma MAE de 0%, ou seja, não apresentam qualquer tipo de elegibilidade numa parcela.

3.3.1 – Área Social: As superfícies que se encontram

edificadas, nomeadamente superfícies com construções e instalações agropecuárias, agrícolas, edificações indus-triais, estruturas de tratamento de águas residuais e edifi-cações sociais não agrícolas. A dimensão a partir da qual

(38)

devem ser delimitadas no iSIP é de 100 m2 no continente e 50 m2 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

3.3.2 – Vias: superfícies ocupadas com estradas,

auto-estradas, caminhos rurais/agrícolas e vias ferroviárias. A largura a partir da qual as vias devem ser identificadas no iSIP é 2 m nas parcelas com ocupação da categoria agríco-la e 4 m nas parceagríco-las com ocupação de solo da categoria florestal.

3.3.3 – Improdutivo: Terreno estéril do ponto de vista

da existência de comunidades vegetais ou com capacida-de capacida-de crescimento extremamente limitada, quer em resul-tado de limitações naturais quer em resulresul-tado de ações antropogénicas. Ex: pedreiras, saibreiras, afloramentos ro-chosos, dunas e extração de inertes. A dimensão a partir da qual os improdutivos devem ser delimitados no iSIP é 100 m2 no continente e 50 m2 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

(39)

3.3.4 – Massas de água: Zonas afectas a planos de

água naturais e artificiais, incluindo barragens, lagoas e canais ou condutas de rega e as linhas de água.

No caso dos elementos lineares (ex.: canais, valas de rega e linhas de água) que apresentem largura compreendida entre 2m e 8m devem ser analisados de acordo com as regras de delimitação definidas para a categoria Elemen-tos Lineares e da Paisagem.

3.3.5 – Zonas húmidas: Incluem-se zonas apaúladas

(caniçais, canaviais e juncais), turfeiras, sapais, salinas, as áreas de protecção lagunar ou ribeirinha e zonas interma-rés costeiras e de estuário.

3.3.6 – Outras Superfícies: Incluem-se as superfícies

que não estão contempladas nos níveis anteriores, nome-adamente as culturas permanentes ou as culturas prote-gidas que não apresentam condições para a colheita e em que a superfície se encontra ocupada maioritariamente por formações lenhosas espontâneas, ocupando mais de 50% da superfície da parcela, com altura superior a 50 cm.

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3.4 – Inseridas na categoria “Elementos Lineares e da Paisagem”

Todas as classes inseridas nesta categoria apresentam uma MAE de 100% para o 1º e o 2º Pilares apresentando assim total elegibilidade numa parcela.

3.4.1 – Elemento da Paisagem Bosquete: Formação

vegetal com área igual ou inferior a 0,5 ha, dominada por espécies arbóreas espontâneas, inserida noutra superfície com uma ocupação do solo de natureza diversa. Os Bos-quetes são incluídos nesta classe quando passam a inte-grar os Elementos da Paisagem.

No máximo têm de ocupar com área de superfície até 20% da área útil da parcela entrando assim como área útil da parcela no âmbito das boas condições agrícolas e ambien-tais.

3.4.2 – Elemento da Paisagem Galerias Ripícolas:

As galerias ripícolas são formações lineares de espécies lenhosas arbóreas ou arbustivas associadas às margens de um curso de água, constituindo uma galeria de copas mais ou menos fechadas sobre o curso de água.

3.4.3 – Elemento Linear Linha de Água: Curso de água

temporário ou permanente que permite o escoamento das águas superficiais dentro da mesma bacia hidrográfica.

3.4.4 – Elemento Linear em Orizicultura: Incluem-se

nesta classe as valas de drenagem, valas de rega, mara-chas ou cômoros associados a parcelas exploradas para a orizicultura que apresentem uma largura entre 2 m e

(41)

8 m. A partir de 8 m de largura, estes elementos devem ser classificados como massas de água, perdendo toda a elegibilidade.

3.4.5 – Elemento Linear Sebes e Corta Ventos:

Ve-dações de espécies lenhosas arbóreas ou arbustivas, de forma linear, com função de delimitação de parcelas, de protecção contra o vento, a geada e a erosão do solo, in-seridos na Rede Natura com largura compreendida entre 2 m e 12 m. Fora da Rede Natura (>2 m) ou dentro da Rede Natura com largura superior a 12 m devem ser classifica-das enquanto Espaço Florestal Arborizado, perdendo toda a elegibilidade do 1º Pilar e MZD’s.

As tabelas que seguem representam um resumo de todas as formas de elegibilidade presentes no 1º Pilar e MZD’s e no 2º Pilar traduzidas pelas diferentes classes de ocupa-ção de solo.

(42)

Categoria Classes de Ocupação de Solo (percentagem da área da parcela)Condição de elegibilidade

Máxima Área Elegível (MAE)

1º Pilar e

MZD’s 2º Pilar

Superfície Agrícola

CTP-CA

Vegetação arbustiva dispersa ≤ 25% → classificar com ocupação de solo dominante 100% 100% Vegetação arbustiva dispersa > 25%→ classificar com PPE-AR 0% 100%

PPE-PP

Vegetação arbustiva dispersa ≤ 25% → classificar com ocupação de solo dominante 100% 100% 25% > Vegetação arbustiva dispersa ≤ 50% → classificar com ocupação de solo dominante 66% 100%

Vegetação arbustiva dispersa > 50%

Com condições para pastoreio em zona de baldio →

classi-ficar com PPE-PL 50% 100% Com condições para pastoreio não inserida em zona de

baldio → classificar com PPE- AR 0% 100% Sem condições de pastoreio → classificar com SAR-FL 0% 100%

QU PM PPE--MX (ver Nota)

Vegetação arbustiva dispersa ≤ 25% → classificar com ocupação de solo dominante 100% 100% 25% > Vegetação arbustiva dispersa ≤ 50% → classificar com ocupação de solo dominante 66% 100% Vegetação arbustiva dispersa > 50% → classificar com FFL-FL 0% 100% Grau de cobertura ≤ 10% 100% 100% 10%> Grau de cobertura ≤50% 90% 100% > 50% Grau de cobertura ≤75% 70% 100% Grau de cobertura > 75 0% 100% Culturas permanentes

(OLI-OL, POM-PM, VIN--VN, MXP-MX, OUT-PE

e SOB-CO)

Vegetação arbustiva dispersa ≤ 50% → classificar com ocupação de solo dominante 100% 100% Vegetação arbustiva dispersa > 50% → classificar com OUT-ON 0% 0% Nota: A elegibilidade final dos prados e pastagens permanentes resulta da multiplicação do grau de elegibilidade relativo ao grau de cobertura pelo grau de elegibilidade do sob coberto. Se desta multiplicação resultar uma elegibilidade inferior a 50%, a elegibilidade final será 0%.

(43)

Categoria Classes de Ocupação de Solo (percentagem da área da parcela)Condição de elegibilidade

Máxima Área Elegível (MAE)

1º Pilar e

MZD’s 2º Pilar

Superfície Agrícola

CTP-CA

Vegetação arbustiva dispersa ≤ 25% → classificar com ocupação de solo dominante 100% 100% Vegetação arbustiva dispersa > 25%→ classificar com PPE-AR 0% 100%

PPE-PP

Vegetação arbustiva dispersa ≤ 25% → classificar com ocupação de solo dominante 100% 100% 25% > Vegetação arbustiva dispersa ≤ 50% → classificar com ocupação de solo dominante 66% 100%

Vegetação arbustiva dispersa > 50%

Com condições para pastoreio em zona de baldio →

classi-ficar com PPE-PL 50% 100% Com condições para pastoreio não inserida em zona de

baldio → classificar com PPE- AR 0% 100% Sem condições de pastoreio → classificar com SAR-FL 0% 100%

QU PM PPE--MX (ver Nota)

Vegetação arbustiva dispersa ≤ 25% → classificar com ocupação de solo dominante 100% 100% 25% > Vegetação arbustiva dispersa ≤ 50% → classificar com ocupação de solo dominante 66% 100% Vegetação arbustiva dispersa > 50% → classificar com FFL-FL 0% 100% Grau de cobertura ≤ 10% 100% 100% 10%> Grau de cobertura ≤50% 90% 100% > 50% Grau de cobertura ≤75% 70% 100% Grau de cobertura > 75 0% 100% Culturas permanentes

(OLI-OL, POM-PM, VIN--VN, MXP-MX, OUT-PE

e SOB-CO)

Vegetação arbustiva dispersa ≤ 50% → classificar com ocupação de solo dominante 100% 100% Vegetação arbustiva dispersa > 50% → classificar com OUT-ON 0% 0% Nota: A elegibilidade final dos prados e pastagens permanentes resulta da multiplicação do grau de elegibilidade relativo ao grau de cobertura pelo grau de elegibilidade do sob coberto. Se desta multiplicação resultar uma elegibilidade inferior a 50%, a elegibilidade final será 0%.

(44)

Categoria Ocupação de Classes de Solo Condição de elegibi-lidade (percentagem da área da parcela) Máxima Área Elegível (MAE) Pilar e MZD’s Pilar Superfície

Florestal Todas as classes Sem condição 0% 100% Outras

Superfícies Todas as classes Sem condição 0% 0% Elementos

Lineares e da Paisagem

Todas as

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Referências

Manual de Conceitos e Regras de Delimitação, IFAP, Versão 5 de Maio 2015;

Regulamento (UE) n.º. 1307/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de Dezembro de 2013;

Gabinete de Planeamento, Politicas e Administração Geral (GPP);

Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR);

Despacho Normativo 06/2015, de 20 de Fevereiro; Despacho Normativo 04/2012, de 2 de Abril; Portaria 57/2015, de 27 de Fevereiro;

Estatísticas Agrícolas 2010, edição 2011, INE;

Regulamento (UE) n.º 640/2014 da comissão de 11 de Março de 2014;

Regulamento (UE) n.º 1306/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 Dezembro de 2013.

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(48)

Fax: 239 715 370 e-mail: cna@cna.pt

Referências

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