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6. ano #dia4. Semana 14

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

6˚. ano

#dia4

(2)

Querida Família

Estamos passando por um momento delicado, o qual envolve a saúde de todos, sem exceção.

Por isso, a contribuição de cada um é muito importante para que voltemos às nossas atividades normais na escola.

Tendo em vista que os estudantes ficarão em casa por um certo tempo, elaboramos algumas sugestões para inspirá-los

na nova rotina.

Entendemos que manter uma rotina criativa ajudará, e muito, no retorno das atividades em sala de aula

posteriormente.

(3)

. ano

Língua Portuguesa

Oi!!!

Estamos quase encerrando o nosso livro 2 e, com ele, o semestre...

Vol. 2 – Capítulo 7

Hoje vamos estudar alguns recursos da

linguagem poética e um gênero textual bastante interessante: o LIMERIQUE.

(4)

Mostrar ao leitor um olhar próprio, inovador, uma visão diferente das coisas, que surpreende, inspira e desperta emoções naqueles que leem seus versos.

(5)

O poeta se aproxima da criança, que vê o mundo com olhos virgens e que, por quase nada saber, está aberta ao mistério das coisas. Para a criança — como para o poeta — viver é uma incessante descoberta da vida.

(6)

Fonte: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/suavoz/0068. html#:~:text=Os%20poetas%20preocupam%2Dse%20 tamb%C3%A9m,o%20texto%20po%C3%A9tico%20 pelo%20ouvido.&text=O%20poeta%2C%20para%20 exprimir%20seu,original%2C%20muitas%20vezes%20 usa%20compara%C3%A7%C3%B5es.

Alguns poetas se

preocupam c

om o

ritmo, ou seja, c

om a

cadência do poema,

como um tambor

batendo a int

ervalos

regulares, o que leva o

leitor a c

onhecer o t

exto

poétic

(7)
(8)

O que importa

no texto

poético não é

a forma que

apresenta,

mas,

principalmente,

a maneira de

ver as coisas

que revela. Um

modo diferente

do comum.

(9)

Vamos ver como isso se dá no texto, então?

Para encantar os

leitores, transmitir

suas ideias,

experiências e

emoções de forma

original, o poeta

usa a linguagem de

maneira diferente

da que usamos

habitualmente. Para

isso, utiliza-se de

recursos poéticos.

(10)

Leia os textos a seguir.

Texto 1

Texto 2

Barco que estava na África chega para retirar óleo de navio encalhado no Maranhão

André Borges Brasília

10/03/2020 10h36

A embarcação contratada para retirar o óleo armazenado no navio Stella Banner, que está encal-hado há mais de duas semanas a cerca de 100 quilômetros do litoral do Maranhão, chega nesta terça-feira, 10, ao local do acidente.

Conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o barco partiu do Gabão, país localizado na costa do Atlântico da África Central, com destino ao Brasil. A embarcação Defender é do tipo AHTS (sigla de Anchor Handling Tug Supply), um barco que é usado tanto para reboque e ancoragem de uni-dades flutuantes de petróleo quanto para o transporte de cargas.

[...] Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/03/10/barco-que-estava-na-africa-chega-para-retirar-oleo-de-navio-encalhado-no-maranhao.htm Passou na enxurrada um barquinho carregando notícias de fada.

SOUZA, Angela Leite de. Três gotas de poesia: haicais. São Paulo: Moderna, 2002. p. 30

(11)

 Apesar de apresentarem diferenças quanto à linguagem e à

estrutura, os dois textos são semelhantes quanto ao tema.

 Do que tratam os textos?

Se você respondeu que os textos falam sobre

carregamento/transporte de cargas em barco, acertou!!!

1 Em qual dos textos o locutor fala do barco de forma objetiva, passando informações precisas sobre o carregamento dele?

2 Em qual dos dois o carregamento do barco é apresentado de forma sub-jetiva, com sentido incomum?

(12)

Como você observou no texto 1, uma notícia sobre a retirada de óleo de uma embarcação por meio de barco, as palavras utilizadas estão

em seu sentido próprio, comum, aquele que consta nos dicionários, de acordo com a característica e propósito desse gênero textual: informar. O barco faz carregamento de óleo.

Já no texto 2, um haicai, as palavras são utilizadas com sentido diferente daquele que normalmente são empregadas, com sentido figurado, poético. O barco carrega notícias de fada.

GABARITO 1. Texto 1 2. Texto 2

(13)

Dizemos que a linguagem utilizada no texto 1, portanto, é DENOTATIVA, e a utilizada no texto 2, CONOTATIVA.

DENOTAÇÃO: é o emprego de palavras(s) no seu

sentido próprio, comum, habitual, preciso, aquele que consta nos dicionários.

CONOTAÇÃO: é o emprego de uma palavra tomada

em um sentido figurado, que depende do contexto para se perceber o seu sentido, significado.

CEREJA, Willian R. MAGALHÃES, Thereza C. Gramática: texto, reflexão e uso. São Paulo: Atual, 2008. p. 241.

(14)

3 Identifique, nos textos a seguir, a presença de linguagem DENOTATIVA ou CONOTATIVA.

fim de tarde

sino de vento acompanha o canto dos pássaros.

ARS RUIZ, Alice. REZENDE, Maria V. Conversa de passarinhos. São Paulo: Iluminuras, 2008. p. 27.

[...]

Todas as igrejas católicas de Curitiba farão soar os sinos às 12h deste domingo, 29 de março, dia do aniversário da cidade. Uma carta do

arcebispo dom José Antônio Peruzzo enviada às paróquias pede que os sinos toquem enquanto as famílias oram em casa pelo fim da pandemia do novo coronavírus. [...]

Fonte: https://www.bemparana.com.br/noticia/sinos- das-igrejas-de-curitiba-vao-repicar-por-15-minutos-no-domingo.-veja-a-razao#.XuuBaJpKjIU

(15)

A MOÇA TECELÃ

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.

Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.

[...]

COLASANTI, Marina. Doze reis e a moça no labirinto do vento. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985. p. 12.

[...]

Quem visita os estandes de produtos confeccionados com lã de ovelha fica impressionado com a beleza das roupas criadas pela designer Helena Uberti, de Bagé. São peças exclusivas, elaboradas em tear, com lã de ovinos da raça Ideal e do Merino Australiano - considerada “a seda das lãs”. Vestidos, casacos, mantas e acessórios chamam a

atenção de quem conhece o trabalho executado na Fronteira, de forma autoral.

[...]

Fonte: https://expointer.rs.gov.br/pecas-em-la-sao-destacadas-pela-originalidade

(16)

Agora vamos conhecer algumas figuras de linguagem!

Observe estas COMPARAÇÕES.

 Ovo é mais barato do que carne. (ovo X carne: alimentos)  Esta equipe trabalhar melhor do que aquela. (duas equipes)  Laura é tão dedicada aos estudos quanto sua irmã. (duas irmãs)  Meu casaco é maior do que o seu vestido. (casaco X vestido:

roupas/ vestimentas)

COMPARAÇÃO: é uma comparação simples entre dois elementos de

um mesmo universo.

Observe que em todas as comparações apresentadas há palavras ou expressões que estabelecem a relação entre os termos

comparados. São os CONECTIVOS COMPARATIVOS: COMO, DO QUE, FEITO, QUE NEM, ASSIM COMO, TAL, TAL QUAL, QUAL, ETC..

(17)

 Já no início do

poema, há uma

comparação. O que é comparado?

 Ainda nesse poema,

aparece uma outra forma de

comparação, na qual o leão apresenta certa semelhança subjetiva com outro elemento. Transcreva esses versos.

O leão

Leão! Leão! Leão!

Rugindo como o trovão Deu um pulo, e era uma vez Um cabritinho montês.

Leão! Leão! Leão! És o rei da criação!

Tua goela é uma fornalha Teu salto, uma labareda Tua garra, uma navalha

Cortando a presa na queda. [...]

MORAES, Vinicius de. A arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

(18)

Sobre a primeira questão...

 O rugido do leão foi comparado ao som de um trovão:

“Leão! Rugindo como o trovão”

Nesse caso, foram comparados elementos de universos distintos: o rugido do leão (som animal) com trovão (som de fenômeno da natureza).

Observe estes outros exemplos.

 Seu coração é duro feito pedra. (coração X pedra)  A sala estava escura como a noite. (sala X noite)

 Eles são lerdos que nem tartaruga. (pessoas X tartaruga)

COMPARAÇÃO METAFÓRICA: é uma comparação entre dois elementos de universos distintos.

(19)

Sobre a segunda questão...

 Transcrição dos versos:

“Leão! És o rei da criação!” Elemento A Elemento B

Nesse exemplo, o conectivo comparativo “como” não é expresso e a semelhança entre os elementos A e B passa a ser puramente mental:

O leão é o rei da criação.

Do ponto de vista lógico, um leão jamais será o rei da criação, mas, do ponto de vista da linguagem, o que ocorreu aí foi a atribuição de determinadas características do elemento B ao elemento A.

METÁFORA: é uma comparação abreviada, sem conectivo expresso, mas

subentendido. Um termo substitui o outro, em vista de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam.

(20)

Ainda sobre o poema O leão: Tua garra é uma navalha. Tua goela é uma fornalha Outros exemplos de METÁFORA

Teu salto é uma labareda.

(21)

Colocando em prática o que acabamos de aprender...

4 Transforme as comparações metafóricas em METÁFORAS.

a) “O amor é como um grão, uma semente de ilusão.” (Gilberto Gil)

b) “O nosso amor é como um coração colossal de grafitti.” (Caetano Veloso)

c) “A solidão agora é sólida, como uma pedra ao sol.” (Caetano Veloso)

d) Ela estava iluminada, como o sol da manhã.

e) A saudade é feito uma ferida que sangra.

f) Nas grandes cidades, as ruas são perigosas como noites de temporal.

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GABARITOS

3. Texto 1: linguagem CONOTATIVA / Texto 2: linguagem DENOTATIVA Texto 3: linguagem CONOTATIVA / Texto 4: linguagem DENOTATIVA 4. a) “O amor é como um grão, uma semente de ilusão.” (Gilberto Gil)

O amor é um grão, semente de ilusão.

b) “O nosso amor é como um coração colossal de grafitti.” (Caetano Veloso)

O nosso amor é um coração colossal de grafitti.

c) “A solidão agora é sólida, como uma pedra ao sol.” (Caetano Veloso)

A solidão é uma pedra ao sol.

d) Ela estava iluminada, como o sol da manhã.

Ela é o sol da manhã.

e) A saudade é feito uma ferida que sangra.

A saudade é uma ferida que sangra.

f) Nas grandes cidades, as ruas são perigosas como noites de temporal.

Nas grandes cidades, as ruas são noites de temporal.

g) O mar, como um monstruoso tapete, cintilava ao sol.

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LIMERIQUE

É um poema curtinho e bem-humorado. Geralmente, os limeriques não têm sentido, falam de coisas malucas, por isso são repletos de muito bom humor.

Esses poeminhas têm sempre cinco versos,

apresentando rima entre o 1o, 2o e 5o versos e entre o 3o e o 4o, sendo estes mais curtos que os outros.

Os limeriques mais conhecidos são da escritora Tatiana Belinky.

Amarrei uma fita no dedo

para não esquecer o segredo

Mas, reparem que azar esqueci de lembrar Ai, que medo! 

(24)

Saiba mais sobre LIMERIQUE e conheça outros nos sites: Tatiana Belinky - Limerick

https://www.youtube.com/watch?v=fJU0G4_tbSc

TIC TIC TATI - Limeriques do Bípede Apaixonado | Fortuna

https://www.youtube.com/watch?v=DfYb5oYELQ4

Esses conteúdos vistos hoje, aqui no Guia da Conquista, estão no seu livro didático, da página 69 à 73.

Ah, não se esqueça de fazer os exercícios do seu Livro de atividades também!

Com as atividades de quinta-feira,

encerraremos o vol. 2.

Referências

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