• Nenhum resultado encontrado

Referências Bibliográficas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Referências Bibliográficas"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial - V.4, Nº 3 - MAI./JUN. - 1999 57

lar advancement treated by rigid osseous fixation. J Oral Maxillofac Surg, v.43, p.338, 1985.

28 - VAN SICKELS, J.E.; LARSEN, A.J.; THRASH, W.J. A retrospecrtive study of relapse in rigidly fixated sagittal split osteotomies: contributing factors. Am J Orthod Dentofacial Orthop, p.93, p.413-8, 1988.

29 - WORMS,F.W.; SPIEDEL, T.M.; BEVIS,R.R.; WAITE,D.E. Posttreatment stability and esthestics of orthognathic surgery. Angle Orthod, v.50, p.251-73, 1980.

experimental investigation in Macaca mulatta. J Oral

Maxillofac Surg, v.45, p.243-50, 1987.

15 - McNEILL, R.W. Skeletal relapse following intermaxillary fixation surgical mandibular advancement. Trans Eur Otho Soc, p.361-8, 1973.

16 - McNEIL,R.W.; HOOLEY, J. R.; SUNDBERG, R.J. Skeletal relapse during intermaxillary fixation. J Oral Surg, v.31, p.212-27, 1973. 17 - NIEDERDELLMANN, H., SHETTY, V.

Techinical improvements in the sagittal split ramus osteotomy. Oral Surg, v.67, p.25-30, 1989. 18 - PHILLIPS, C.; TURVEY, T.A.;

McMILLIAN, A. Surgical orthodontic correction of mandi-bular deficiency by sagital osteotomy: clinical and

cephalometric analysis of 1 - year data. Am J Dentofacial Orthop, v.96, p.501-6, 1989.

19 - POULTON, D.R.; WARE, W.H. Surgical - orthodontic treatment of severe mandibular retrusion. Am J Orthod, v.59, p.244-65, 1971.

20 - POULTON, D.R.; WARE, W.H. Surgical-orthodontic treatment of severe mandibular retrusion. Part II. Am J Orthod, v.63, p.237-55, 1973.

21 - REYNOLDS, S.T.; ELLIS,E.; CARLSON, D.S. Adaptation of the suprahyold muscle complex to large mandibu-lar advancements. J Oral

Maxillofac Surg, v.46, p.1077-85, 1988.

22 - SCHENDEL, S.A.; EPKER, B.N. Results after mandibular advancement surgery: an analysis of 87 cases. J Oral Surg, v.38, p.265-82, 1980. 23 - STEINHAUSER, E.W. Advancement of

the mandible by sagital ramus split and sprahyoid myotomy. J Oral Surg, v.31, p.516-21, 1973. 24 - THOMAS, P.M.; TUCKER, M.R.; PREWITT,

J.R.; PROFFIT, W.R. Early Skeletal and dental changes following mandibular advancement and rigid internal fixation. Int J Adult Orthod Surg, v.1, p.171-8, 1986.

25 - TRAUNER,R.; OBWEGESER, H. The surgical correction of mandibular prognathism and retrognathia with consideration of genioplasty. Part I -Surgical procedures to correct man-dibular prognathism and reshaping of the chin. Oral Surg, v.10, p.677-89, 1957.

26 - VAN SICKELS, J.E. A comparative study of bicortical screws and suspension wires versus bicortical screws in large mandi-bular advancements. J Oral Maxillofac Surg, v.49, p.1293-6, 1991.

27 - VAN SICKELS, J.E.; FLANARAY, C.M. Stability associated with mandibu-Referências Bibliográficas

01 - ELLIS, E.; CARLSON,D.S. Stability two years after mandibular

advancement with without suprahyoid myotomy: an experi-mental study. J Oral Maxilofac Surg, v.41, p.426-37, 1983. 02 - ELLIS, E.; GALLO, W.J. Relapse following

mandibular advancement with dental plus skeletal maxillomandibular fixation. J Oral Maxillofac Surg, v.44, p.509-15, 1986.

03 - ELLIS, E.; REYNOLDS, S.; CARLSON, D.S. Stability of the mandible following advancemnet: a comparison of three postsurgical fixation techniques. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.94, p.38-49, 1988.

04 - EPKER, B.N. Modifications in the sagittal osteotomy of the mandible. J Oral Surg, v.35, p.157-9, 1977. 05 - EPKER, B.N.; WESSBERG, G.A.

Mechanisms of early skeletal relapse following surgical advancement of the mandible. Br J Oral Surg, v.20, p.175-82, 1982. 06 - EPKER, N.N.; WOLFORD, L.M.; FISH,

L.C. Mandibular deficiency syndrome II - Surgical considerations for mandibular advancement. Oral Surg, v.45, p.349-63, 1978.

07 - FINN, R.A.; THROCKMORTON, G.S.; BELL,W.H.; LEGAN, H.L. Biomechanical considerations in the surgical correction of mandibu-lar deficiency. J Oral Surg, v.38, p.257-64, 1980.

08 - GASSMANN, C.S.; VAN SICKELS, J.E.; THRASH, W.J. Causes, location and timing of relapse following rigid fixation after mandibular advancement. J Oral Maxillofac Surg, v.48, p.450, 1990. 09 - IVE J.; McNEILL, R.W. ; WEST, R.A.

Mandibular advancement: skeletal and dental changes during fixation. J Oral Surg, v.35, p.881-6, 1977. 10 - KIERL, M.J.; NANDA, R.S.,

CURRIER,G.F. A 3-year evaluation of skeletal stability of mandibular advancement with rigid fixation. J Oral Maxillofac Surg, v.48, p.587-92, 1990.

11 - KIRKPATRICK, T.B.; WOODS, M.G.; SWIFT, J.Q. et al. Skeletal stability following mandibular advancement and rigid fixation. J Oral

Maxillofac Surg, v.45, p.572, 1987.

12 - KOHN, N.W. Analysis of relapse after mandibular advancement surgery. J Oral Surg, v.36, p.676-84,1978. 13 - LAKE,S.L.; McNEILL, R.W.; LITTLE, R.M.; WEST, R.A. Surgical mandi-bular advancemnet: a

cephalometric analysis of treatment response. Am J Orthod, v.80, p.376-94, 1981.

14 - MAYO, K.H.; ELLIS,E. Stability of the mandibular after advancement and use of dental plus skeletal maxillomandibular fixation: an

(2)
(3)

O objetivo desta pesquisa foi analisar quantitativamente as mudanças sagitais dentárias e esqueléticas que contribuem para a correção oclusal no tratamento de 14 casos de má-oclusão Classe II, Divisão 2 com o apa-relho de Herbst. Quarenta indivíduos Classe II, Divisão 1 com o aparelho de Herbst foram utilizados para comparação. As radiografias laterais antes e após o tratamento com o aparelho de Herbst foram analisadas segundo o método de PANCHERZ1. Os resultados

revelaram que todos os pacientes foram tratados para uma relação molar Classe I ou molar Classe I sobrecorrigida e incisivos topo-a-topo. As alterações esqueléticas da maxila e mandíbula foram semelhantes nos dois gru-pos examinados. Nos indivíduos Classe II, Di-visão 2, a correção sagital do molar e do tres-passe horizontal alcançaram uma média de 5,9mm e 3,1mm, respectivamente. Ao compa-rar os indivíduos Classe II, Divisão 2 com os indivíduos Classe II, Divisão 1, a correção do trespasse horizontal foi, por razões naturais, significantemente maior (p < 0,001) nos in-divíduos Classe II, Divisão 1. Nos inin-divíduos com má-oclusão Classe II, Divisão 2, os incisi-vos superiores foram vestibularizados (média = 3,0mm) enquanto que nos indivíduos com má-oclusão Classe II, Divisão 1, os incisivos foram lingualizados (média = 2,3mm). Em

Artigo Traduzido

082-97.ART - Herbst appliance treatment of Class II, Division 2 malocclusions

American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, v.112, n.3, p.287-291,

Setem-bro 1997.

Tradução: Maria Alexandra Palma Contar Grosso; Revisão Científica: Dra. Luciane Maeda;

Consultoria: Dr. Carlos Martins Coelho (Colaborador Científico da Revista Dental Press); Diagramação:

Valéria Vieira de Andrade.

Claudia Obijou, DDS, Dr. med. dent.A

Hans Panchers, DDS, Odont. Dr.B

Do Departamento de Ortodontia, Universidade de Giessen, Alemanha.

A Professor Assistente. B Professor e chefe.

Introdução

A eficácia do aparelho de Herbst no trata-mento da má-oclusão Classe II, Divisão 1 foi demonstrada em várias investigações1-5. O

tres-passe horizontal e a correção molar Classe II resultam das alterações dentárias e esqueléticas tal como aumento no crescimento mandibular, movimentos dentários posteriores na maxila e movimentos dentários anteriores na mandíbu-la1. Até o momento, nenhuma investigação a

respeito dos efeitos do aparelho de Herbst sobre o complexo dentofacial na má-oclusão Classe II, Divisão 2 foi publicada. Logo, o objetivo des-te estudo foi analisar o mecanismo da correção oclusal no tratamento da má-oclusão Classe II, Divisão 2 com o aparelho de Herbst.

Tratamento da Má-Oclusão Classe II, Divisão 2

com o Aparelho de Herbst

Herbst appliance treatment of Class II, Division 2 malocclusions

média, os incisivos inferiores vestibularizaram mais (p < 0,05) nos indivíduos Classe II, Divi-são 2 (média = 3,4mm) que nos indivíduos Classe II, Divisão 1 (média = 2,4mm). Para a correção sagital do molar, nenhuma diferença nos movimentos dentários foi observada nos dois grupos com má-oclusão. Concluindo, foi verificado que o aparelho de Herbst é mais eficaz no tratamento da má-oclusão Classe II, Divisão 2. A vestibularização dos incisivos inferiores durante o tratamento (perda da an-coragem) é vantajosa neste tipo de má-oclusão.

Unitermos: Aparelho de Herbst; Maloclusão de Angle Classe II, divisão 2.

(4)

Indivíduos

A amostra de pacientes constituiu-se de 14 indivíduos com má-oclusão Classe II, Divisão 2 (8 do sexo feminino, 6 do sexo masculino) tratados com o aparelho de Herbst por um período médio de 7,5 meses. Antes do tratamento, cada paciente apresentava uma relação molar Classe II bilateral, incisivos superiores lingualiza-dos e uma sobremordida anterior profun-da. Os pacientes foram tratados antes ou durante o pico máximo do crescimento puberal, como avaliado pelos exames radiográficos da mão6: Quatro pacientes

foram tratados antes ou durante o está-gio MP3-F e dez durante ou logo após o estágio MP3-G.

Quarenta outros indivíduos com má-oclusão Classe II, Divisão 1 tratados com o aparelho de HERBST7 foram utilizados

para comparação. Estes pacientes foram tratados por um período médio de 7 meses e nenhum havia finalizado o crescimento puberal máximo.

Uma seleção de registros cefalométri-cos que descrevem a estrutura dentofacial dos indivíduos Classe II, Divisão 2 e Classe II, Divisão 1 antes e após a terapia com o aparelho de Herbst está apresentada na TAB. 1.

O design do aparelho de Herbst e o pro-cedimento típico no tratamento de uma má-oclusão Classe II, Divisão 2 são mos-trados na FIG.1. Em 12 dos 14 indivíduos, os incisivos superiores foram vestibulari-zados pelos braquetes do aparelho fixo antes do tratamento com o aparelho de Herbst.

Método

Em todos os pacientes Classe II, Divi-são1 e Classe II, Divisão 2, as radiografias cefalométricas laterais em oclusão habitual antes e após o tratamento com o Herbst foram analisadas segundo o método de PANCHERZ1 (FIG. 2). A linha oclusal (LO)

e a linha oclusal perpendicular (LOp) atra-vés do sela (S) da primeira radiografia fo-ram utilizadas como uma grade de refe-rência. A grade foi transferida do primeiro traçado para o segundo superpondo-se as radiografias na linha sela-násio (LSN) sen-do S o ponto de registro. Tosen-dos os registros foram realizados paralelos à LO até a LOp. A análise radiográfica foi composta das seguintes variáveis:

RELAÇÕES OCLUSAIS

01. is/LOp menos ii/LOp: Trespasse ho-rizontal

02. ms/LOp menos mi/LOp: Relação molar (um valor positivo indica uma rela-ção distal; um valor negativo indica uma relação normal).

RELAÇÕES ESQUELÉTICAS

03. ss/LOp: Posição da base maxilar 04. pg/LOp: Posição da base mandi-bular.

RELAÇÕES DENTÁRIAS

05. is/LOp: Posição do incisivo central superior.

06. ii/LOp: Posição do incisivo central inferior.

07. ms/LOp: Posição do primeiro molar superior permanente.

08. mi/LOp: Posição do primeiro mo-lar inferior permanente.

Alterações dos diferentes pontos de medida em relação à LOp que ocorreram durante o período de exame foram regis-tradas calculando-se a diferença (d) na posição do ponto de referência. As alte-rações das variáveis 3 e 4 representam mudanças esqueléticas, enquanto que as alterações das variáveis 5, 6, 7 e 8 repre-sentam uma associação das alterações dentárias e esqueléticas. As variáveis para as alterações dentárias na maxila e mandíbula foram obtidas através dos se-guintes cálculos:

09. is/LOp (d) menos ss/LOp (d): Alte-ração na posição do incisivo central supe-rior na maxila.

10. ii/LOp (d) menos pg/LOp (d): Alte-ração na posição do incisivo central infe-rior na mandíbula.

11. ms/LOp (d) menos ss/LOp (d): Al-teração na posição do primeiro molar su-perior permanente na maxila.

12. mi/LOp (d) menos pg/LOp (d): Al-teração na posição do primeiro molar infe-rior permanente na mandíbula.

Métodos Estatísticos

A média aritmética (Média) e o des-vio padrão (DP) foram calculados para cada variável cefalométrica e os Testes T foram realizados para avaliar a signi-ficância estatística das diferenças en-tre os casos Classe II, Divisão 1 e Classe II, Divisão 2. Os níveis de significância utilizados foram p < 0,05, p < 0,01 e

p < 0,001; p ≥ 0,05 foi considerado

TABELA 1

1. Posição maxilar - SNA (graus) 2. Posição mandibular - SNB (graus)

3. Relação sagital dos maxilares - ANB (graus) 4. Relação sagital dos maxilares - A/B Wits (mm) 5. Ângulo do plano oclusal - LO/LSN (graus) 6. Ângulo do plano mandibular - ml/LSN (graus) 7. Trespasse horizontal (mm)

8. Relação molar* (mm)

Classe II, Divisão 2 Classe II, Divisão 1

Antes Após

Variável

Média DP

*+ Indica uma relação molar distal; - indica uma relação molar normal. 80.7 76.1 4.6 2.8 17.1 27.0 4.5 +0.7 2.3 2.6 1.6 1.5 3.8 5.1 1.2 1.7 80.1 77.4 2.5 -2.3 19.7 26.8 1.4 -5.2 2.4 2.5 1.7 1.9 3.7 6.0 1.7 2.0 81.9 75.8 6.1 2.9 20.0 31.1 8.8 +2.5 3.7 3.3 1.8 2.1 4.4 5.7 2.1 1.0 81.4 76.8 4.6 0.5 21.2 31.5 1.9 -3.9 3.9 3.6 1.8 2.0 4.2 5.9 1.6 1.6

Média DP Média DP Média DP

Antes Após

Registros cefalométricos que descrevem a estrutura dentofacial em 14 casos de má-oclusão Classe II, Divisão 2 e 40 Classe II, Divisão 17 tratados com o aparelho de Herbst.

(5)

incisivos topo-a-topo.

As alterações cefalométricas que ocor-rem durante o tratamento com o aparelho de Herbst são apresentadas na TAB. 2 e FIG. 3 e 4. Nos indivíduos com má-oclusão Classe II, Divisão 2, a correção sagital mo-lar constituiu-se em alterações esqueléti-cas médias de 2,7mm e dentárias de 3,2mm. A correção do trespasse horizon-tal de em média 3,1mm resultou dos 2,7mm de alterações esqueléticas e 0,4mm de alterações dentárias.

Ao se comparar os pacientes Classe II, Divisão 2 com os pacientes má-oclusão Classe II, Divisão 1, é natural que a corre-ção do trespasse horizontal fosse signifi-cantemente maior (p < 0,001) nos pacien-tes Classe II, Divisão 1. Nos indivíduos Clas-se II, Divisão 2, os incisivos superiores fo-ram vestibularizados (média = 3,0mm) enquanto que nos indivíduos Classe II, Di-visão 1 foram lingualizados (média de 2,3mm). Os incisivos inferiores em média vestibularizaram mais (p < 0,05) nos in-divíduos Classe II, Divisão 2 (média = 3,4mm) que nos indivíduos Classe II, Divi-são 1 (média = 2,4mm). Para a correção sagital do molar, nenhuma diferença foi encontrada entre os dois grupos com má-oclusão.

Discussão

Foi demonstrado que o aparelho de Herbst é o mais eficaz no tratamento da má-oclusão Classe II, Divisão 2. O método de análise cefalométrica neste estudo foi utili-zado anteriormente ao se avaliar os efeitos do tratamento1 e pós-tratamento7 do

apa-relho de Herbst na má-oclusão Classe II, Di-visão 1. Utilizando-se a mesma linha de re-ferência (LOp) para todos os registros, o pro-cedimento analítico torna possível avaliar-se quantitativamente a inter-relação dos componentes dentários e esqueléticos que contribuem para as alterações oclusais.

O mecanismo telescópico do aparelho de Herbst produz uma força direcionada posteriormente na maxila e seus dentes e uma força direcionada anteriormente na mandíbula e seus dentes. As alterações es-queléticas da mandíbula nos indivíduos Clas-se II, Divisão 2 e indivíduos ClasClas-se II, Divi-são 1 foram similares e podem ser conside-radas como um resultado do aumento no como não significante (NS). Todas as

medidas foram tomadas duas vezes e o valor médio foi utilizado para as ava-liações.

Resultados

Todos os pacientes nos dois grupos de exame foram tratados para a relação molar Classe I ou Classe I sobrecorrigida e

FIGURA 1 - Fotografias intrabucais de má-oclusão Classe II, Divisão 2, tratada com o

aparelho de Herbst. A) Antes do tratamento. B) Durante o tratamento com o aparelho de Herbst. Antes do tratamento com o aparelho de Herbst, os incisivos superiores foram vestibularizados pelos braquetes do aparelho fixo. C) O sistema de ancoragem do aparelho de Herbst. D) Após o tratamento com o aparelho de Herbst quando o aparelho foi removido. Observe a relação sagital sobrecorrigida das arcadas dentárias. E) Dois anos após o tratamento (o alinhamento dentário final foi realizado com os braquetes de um aparelho fixo durante um ano).

A

B

C

D

E

(6)

crescimento mandibular1,2. Esta observação

está de acordo com os resultados dos expe-rimentos com animais8,9,10. No entanto, deve

ser enfatizado que a posição protraída da mandíbula após o tratamento com o apa-relho de Herbst também pode ser parcial-mente devido ao processo de remodelação da fossa articular2,4,8,11.

Conclusão

As alterações dentárias na maxila e mandíbula basicamente resultaram da per-da de ancoragem. A tensão aplicaper-da na dentadura pelo mecanismo telescópico for-ça os molares superiores posteriormente, semelhante aos efeitos de uma ancoragem extrabucal de tração alta12. Como

conse-qüência, os dentes inferiores são movimen-tados anteriormente com a vestibulariza-ção dos incisivos13. A correção do trespasse

horizontal foi alcançada de maneira dife-rente nos dois grupos com má-oclusão: Nos pacientes Classe II, Divisão 1, os inci-sivos superiores lingualizaram enquanto que nos pacientes Classe II, Divisão 2 os incisivos vestibularizaram. Além disso, nos pacientes Classe II, Divisão 2, os incisivos inferiores foram significantemente mais vestibularizados (p < 0,05) que nos pa-cientes Classe II, Divisão 1. Isto pode ser devido à diferença nas alterações da posi-ção dentária do incisivo superior. Como os incisivos superiores nos indivíduos Classe II, Divisão 1 foram lingualizados, este

mo-vimento irá impedir o momo-vimento anteri-or dos incisivos inferianteri-ores. Panteri-or sua vez, em 12 dos 14 pacientes Classe II, Divisão 2, os incisivos centrais superiores vesti-bularizaram com os braquetes de um apa-relho fixo antes de ser colocado o apare-lho de Herbst. Conseqüentemente, esta descompensação da posição do incisivo irá permitir a livre vestibularização dos incisivos inferiores durante o avanço mandibular com o mecanismo telescópi-co. Felizmente, estes movimentos dentá-rios são vantajosos no tratamento dos pacientes Classe II, Divisão 2 para se criar um ângulo interincisal favorável que contribuirá para a estabilidade pós-tra-tamento da sobremordida.

TABELA 2

Classe II,

Divisão 2* Divisão 1*Classe II, Variável (mm)

* + Implica em movimento anterior; - implica em movimento posterior; NS = não significante

Alterações nos registros cefalométricos durante o tratamento com o aparelho de Herbst de 14 casos Classe II, Divisão 2 e 40 Classe II, Divisão 17

Diferença no Grupo

Média DP Média DP Média T valor p

01. Correção do trespasse horizontal is/LOp (d) menos ii/LOp (d)

02. Correção molar ms/LOp (d) menos mi/LO (d) 03. Base maxilar ss/LOp (d)

04. Base mandibular pg/LOp (d)

09. Incisivo superior is/LOp menos ss/LOp (d) 10. Incisivo inferior ii/LOp (d) menos pg/LOp (d) 11. Molar superior ms/LOp (d) menos ss/LOp (d) 12. Molar inferior mi/LOp (d) menos pg/LOp (d)

<0.001 NS NS NS <0.001 <0.05 NS NS -3.8 -0.4 0.5 1.0 5.3 1.0 0.4 -0.5 -4.63 -0.79 1.45 1.65 6.88 2.13 0.94 -1.54 6.9 6.3 +0.3 +2.5 -2.3 +2.4 -2.0 +2.1 2.7 1.5 0.9 1.3 2.3 1.0 1.1 0.9 3.1 5.9 +0.8 +3.5 +3.0 +3.4 -1.6 +1.6 2.5 2.0 1.6 3.2 3.0 2.5 2.0 1.4

FIGURA 2 - Pontos de medição

utiliza-dos na análise cefalométrica. (Modifica-do de PANCHERZ, H. Am J Orthod, v.82, p.104-13, 1982). NSL S OL OLp ss ii ms mi is pg

FIGURA 3 - Alterações dentárias e

esqueléticas (valores médios em mi-límetros) que contribuem para a correção do trespasse horizontal e correção sagital molar nos 14 casos de má-oclusão Classe II, Divisão 2 tratados durante 7,5 meses com o aparelho de Herbst.

correção sagital molar 5.9mm

correção do trespasse horizontal 3.1mm

Tratamento da Classe II, Divisão 2

3.5 0.8 1.6 3.4 3.0 1.6 n=14

FIGURA 4 - Alterações dentárias e

esqueléticas (valores médios em mi-límetros) que contribuem para a correção sagital molar e correção do trespasse horizontal em 40 casos de má-oclusão Classe II, Divisão 1 tra-tados durante 7 meses com o apare-lho de Herbst.

Tratamento da Classe II, Divisão 1

correção sagital molar 6.3mm correção do trespasse horizontal 6.9mm n=40 2.0 0.3 2.1 2.5 2.3 2.4

(7)

Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial - V.4, Nº 3 - MAI./JUN. - 1999 63

Referências Bibliográficas 01 - PANCHERZ, H. The mechanism of

class II correction in Herbst appliance treatment : a

cephalometric investigation. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.82, p.104-13, 1982.

02 - PANCHERZ, H. Treatment of class II malocclusions by jumping the bite with the Herbst appliance : a cephalometric investigation. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.76, p.423-42, 1979.

03 - PANCHERZ, H. The Herbst

appliance-its biologic effects and clinical use. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.87, p.1-20, 1985.

04 - WIESLANDER, L. Intensive treatment of severe class II malocclusions with a headgear- Herbst appliance in the early mixed dentition. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.86, p.1-13, 1984.

05 - WIESLANDER, L. Long-term effect of treatment with the headgear-Herbst appliance in the early mixed dentition : stability or relapse? Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.104, p.319-29, 1993.

06 - HÄGG, U.; TARANGER, J. Skeletal stages of the hand and wrists as indicators of the pubertal growth spurt. Acta Odontol Scand, v.38, p.187-200, 1980.

07 - PANCHERZ, H.; HANSEN, K. Occlusal changes during and after Herbst treatment: a cephalometric investigation. Eur J Orthod, v.8, p.215-28, 1986.

08 - STOCKLI, P. W.; WILLERT, H. G. Tissue reactions in the temporomandibular joint resulting from anterior displacement of the mandible in the monkey. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.60, p.142-55, 1971. 09 - ELGOYHEN, J. C.; MOYERS, R. E.;

MCNAMARA JR., J. A.; RIOLO, M. L. Craniofacial adaption to protrusive function in young rhesus monkeys. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.62, p.469-80, 1972.

10 - MCNAMARA JR., J. A. Neuromuscular adaptions to altered function in the orofacial region. Am J Orthod Dentofa-cial Orthop, v.64, p.578-606, 1973. 11 - BREITNER, C. Experimentelle

veranderungen der mesiodistalen beziehungen der oberen und unteren zahnreihen. Z Stomatol, v.28, p.620-35, 1930.

12 - PANCHERZ, H.; HANSEN, K. The headgear effect of the Herbst appliance : a cephalometric long-term study. Am J Orthod Dentofaci-al Orthop, v.103, p.510-20, 1993. 13 - PANCHERZ, H.; HANSEN, K. Mandibular

anchorage in Herbst treatment. Eur J Orthod, v.10, p.149-64, 1988. Dr. Carlos Martins

Coelho Filho

- Colaborador Científico da Revista Dental Press - Mestrado em Ortodontia

pela UNICAMP.

- Ex-Professor responsável

pela disciplina de Ortodontia da Universi-dade Federal do Maranhão durante 28 anos.

- Criador do Aparelho de Protração Mandi-bular, divulgado através de Trabalhos publicados nas edições de Maio/1995, Fevereiro/1997 e Junho/1998 no Journal of Clinical Orthodontics.

- Mesas Clínicas Demonstrativas e Mesas Redondas sobre o APM apresentadas nos Congressos Internacionais de Denver (EE.UU - 1996), São Paulo (1996), Philadelphia (EE.UU - 1998) e Dallas (EE.UU 1998), São Luiz MA (Junho -1998) e Belém - PA (Junho - -1998). - Cursos sobre o APM apresentados em

Recife (1995), Brasília (1196), Fortaleza (Agosto 1998) e Maringá - PR (Setembro 1998).

Referências

Documentos relacionados

No en- tanto, com os resultados obtidos neste estudo foi possí- vel observar que quando se concilia técnicas específicas para redução de dor e processo inflamatório,

Todo este percurso tem contribuído para incutir mais qualidade nas actividades e projectos propostos, tendo como base o paradigma actual de museu: a importância dos

As más oclusões podem estar presentes devido a alterações dentárias,  esqueléticas  ou  funcionais.  Nos  casos  de  má  oclusão  de  Classe  III, 

The habits of the Portuguese population are, on one side, theoretically sustainable, with the consumption of small pelagic fish and an unusual variety of seafood species

Segundo Wildauer (2011) empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa possui de formular uma ideia sobre um determinado produto ou serviço em um mercado, seja essa ideia nova ou

Visto que a cinetose é causada por hiperatividade vestibular e visuo-vestibular, e que os idosos tendem a apresentar disfunção vestibular com frequência, a hipótese desse

Concluiu que o tratamento com o aparelho extrabucal de tração occipital alterou a tendência de desloca- mento anterior da maxila de modo significante; o crescimento mandibular

Após 1 ano de uso do splint maxilar, obteve- se o relacionamento de molares e pré-molares em Classe I, não alterando a relação entre os incisivos superiores e inferiores,