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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Santa Catarina. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Consulta tributária

a ICMS - Crédito acumulado

a ICMS - Crédito presumido

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

10/2014

Santa Catarina

/

a

Federal

IOF

Factoring . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Crédito fiscal . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Municipal (Florianópolis)

Entretenimento - Tratamento fiscal . . . . 09

/

a

IOB Comenta

Federal

IOF - Operações de crédito - Aplicação da alíquota adicional . . . . . 10

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Mútuo - Pagamento das parcelas - Implicações no atraso . . . . 12

Mútuo - Pessoa jurídica - Equiparação a instituição financeira . . . . . 12

Operações de crédito - Saldos a descoberto - Incidência . . . . 12

ICMS/SC

Antecipação - Encerramento - Tributação - Aquisição - Mercadorias - Substituição tributária . . . . 12

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IOF : factoring. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2083-1

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-01165 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IOF

Factoring

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Fato gerador 3. Contribuinte 4. Responsabilidade 5. Alíquota 6. Base de cálculo 7. Cobrança e recolhimento 8. Exemplo 9. Soluções de consultas 1. IntrOduçãO

O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos

ou Valores Mobiliários (IOF) incide sobre as operações citadas, incluindo-se, entre as de crédito, as realizadas por empresas que exercem as atividades de pres-tação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de

contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

Neste texto, examinaremos o tratamento tributário dispensado pela legislação do IOF às mencionadas operações.

(Regulamento do IOF - Decreto nº 6.306/2007, art. 2º, I, “b”)

2. FatO geradOr

Constitui fato gerador do IOF a entrega do mon-tante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou a sua colocação à disposição do interessado.

A expressão “operações de crédito” compreende as operações de empréstimo sob qualquer modalidade, inclusive abertura de crédito e desconto de títulos, a alienação, à empresa que exercer as atividades de

factoring, de direitos creditórios resultantes de venda a

prazo e o mútuo de recursos financeiros entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 3º, caput, § 3º)

3. COntrIBuInte

O contribuinte é a pessoa física ou jurídica alie-nante do direito creditório resultante de venda a prazo a empresa de factoring.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 4º, parágrafo único)

4. reSpOnSaBIlIdade

A responsabilidade pela cobrança e pelo recolhimento do imposto é da empresa de

factoring adquirente do direito

creditório.

Embora o contribuinte seja a pessoa jurídica ou a pessoa física que aliena o direito creditório resultante de venda a prazo, a responsa-bilidade pelo recolhimento é atribuída à empresa de factoring, a exemplo do que ocorre nas demais operações de crédito, em que o tomador do financia-mento ou do empréstimo é o contribuinte.

A responsabilidade pelo recolhimento, no entanto, é atribuída pela legislação à instituição financeira.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 5º, caput, II)

5. alíquOta

O imposto incide sobre o valor da respectiva ope-ração, mediante a aplicação das seguintes alíquotas:

a

Federal

Constitui fato gerador do IOF a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou

a sua colocação à disposição do interessado

(4)

a) mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ao dia; b) mutuário pessoa física: 0,0041% ao dia.

Nota

Além das alíquotas citadas, há, ainda, a aplicação da alíquota adicional de 0,38%, independentemente do prazo da operação, seja o mutuário pes-soa física ou jurídica (Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, § 15).

O IOF não excederá o valor resultante da apli-cação da alíquota diária a cada valor de principal, prevista para a operação, multiplicada por 365 dias, acrescido da alíquota adicional de 0,38%, ainda que a operação seja de pagamento parcelado.

Cálculo: pessoa física ou jurídica: 0,0041 x 365 = 1,4965% + 0,38% = 1,8765%.

Note-se que o IOF incidirá no período compreen-dido entre a data da ocorrência do fato gerador e a data do vencimento de cada parcela do direito credi-tório alienado à empresa de factoring.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, caput, II, §§ 1º e 15)

5.1 pessoa jurídica optante pelo Simples nacional

Quando se tratar de mutuário pessoa jurí-dica optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), em que o valor seja igual ou inferior a R$ 30.000,00, a alíquota será de 0,00137% ao dia.

Para reconhecimento da aplicabilidade da alí-quota reduzida, caberá ao mutuante exigir, no ato da realização da operação, declaração em 2 vias de que se enquadra como pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional e de que o signatário é seu repre-sentante legal e está ciente de que a falsidade na prestação desta informação o sujeitará, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e tribu-tária, relativas à falsidade ideológica (Código Penal, art. 299) e ao crime contra a ordem tributária (Lei nº 8.137/1990, art. 1º).

Nota

Além da alíquota citada, haverá a aplicação da alíquota adicional de 0,38%, independentemente do prazo da operação (Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, § 15).

(Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, caput, VI, § 15, e art. 45, II)

6. BaSe de CálCulO

A base de cálculo do IOF nas operações de

fac-toring é o valor líquido entregue ou colocado à

dispo-sição do alienante, correspondente ao valor nominal do título ou do direito creditório, deduzindo-se os juros cobrados antecipadamente.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, caput, II, § 4º)

7. COBrança e reCOlhIMentO

O IOF será cobrado na data da operação de desconto e recolhido por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) até o 3º dia útil subsequente ao decêndio de sua cobrança, utilizando-se o código de receita 6895.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 10, caput, III, parágrafo único)

7.1 recolhimento fora do prazo

O IOF não pago ou não recolhido no prazo legal será acrescido de:

a) juros de mora equivalentes à taxa Selic, acu-mulada mensalmente, calculados a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento até o mês anterior ao pagamento, e de 1% no mês do pagamento; e

b) multa de mora, calculada a partir do 1º dia subsequente ao do vencimento, à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 47)

8. exeMplO

Suponhamos que uma duplicata de venda mer-cantil, sacada contra determinada pessoa jurídica, decorrente de operações comerciais, no valor de R$ 50.000,00, emitida em 03.01.2014, com vencimento em 05.05.2014, tenha sido negociada, no mesmo dia de sua emissão, pelo credor a uma empresa de

factoring no valor líquido de R$ 45.000,00:

0,0041% (alíquota) × 123 dias (de 03.01 a 05.05.2014) = 0,5043% + 0,38%

R$ 45.000,00 × 0,8843% = R$ 397,94

O valor do IOF devido será de R$ 397,94 e deverá ser recolhido até o 3º dia útil subsequente ao decên-dio de sua cobrança (15.01.2014), com utilização do código de Darf 6895.

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

8.1 pagamento parcelado

Conforme o exemplo desenvolvido no item 8, suponhamos que o título fosse emitido para paga-mento em 4 parcelas iguais, no valor de R$ 12.500,00 cada uma, com vencimentos em 05.02, 05.03, 05.04 e 05.05.2014, respectivamente, e que tenha sido nego-ciado com a empresa de factoring pelo valor líquido de R$ 47.000,00. Sendo que R$ 47.000,00 ÷ 4 = R$ 11.750,00 (cada parcela). 1ª Parcela (05.02.2014) 0,0041% × 34 dias = 0,1394% + 0,38% R$ 11.750,00 × 0,5194% = R$ 61,03 2ª Parcela (05.03.2014) 0,0041% × 62 dias = 0,2542% + 0,38% R$ 11.750,00 × 0,6342% = R$ 74,52 3ª Parcela (05.04.2014) 0,0041% × 93 dias = 0,3813% + 0,38% R$ 11.750,00 × 0,7613% = R$ 89,45 4ª Parcela (05.05.2014) 0,0041% × 123 dias = 0,5043% + 0,38% R$ 11.750,00 × 0,8843% = R$ 103,91

O total do IOF a recolher será de R$ 328,91 (soma das parcelas de R$ 61,03 + R$ 74,52 + R$ 89,45 + R$ 103,91).

9. SOluçõeS de COnSultaS

Transcrevemos, a seguir, a íntegra da Solução de Consulta nº 345/2010, da Divisão de Tributação da Superintendência Regional da 8ª Região Fiscal, da Receita Federal do Brasil (RFB).

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 345, DE 28.09.2010 - DOU 1 DE 25.10.2010

Assunto: Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF DIREITOS CREDITÓRIOS. AQUISIÇÃO. INCIDÊNCIA. Não incide o IOF nas operações de crédito relativas às cessões de direitos creditórios resultantes de vendas a prazo, quando o cessionário for instituição financeira, por falta de previsão legal. O imposto somente incidirá quando o cessionário for empresa que executa atividade de factoring.

Dispositivos Legais: Lei nº 4.595, de 1964, art. 17; Lei nº 9.249, de 1995, art. 15, § 1º, inciso III, alínea d; Lei nº 9.532, de 1997, art. 58; Decreto nº 6.306, de 2007 - Riof/07, art. 2º, inciso I, alínea b, art. 3º, § 3º, inciso II, art. 4º e art. 5º; IN RFB nº 907, de 2009, art. 6º; e Resolução nº 2.144, de 1995, do CMN.

SONIA DE QUEIROZ ACCIOLY BURLO Chefe

A Coordenação-Geral de Tributação (Cosit), por meio da Solução de Consulta Cosit nº 25/2014, reformulou a Solução de Consulta SRRF/08 Disit nº 110/2008, no sentido de que não incide o IOF nas operações de cessão, sem coobrigação, de direitos creditórios decorrentes de vendas a prazo, quando o cessionário é instituição financeira. Todavia, quando do estabelecimento de cláusula de coobrigação do cedente (ou seja, em operações de cessão de direitos creditórios a instituição financeira com coo-brigação), incide o IOF/Crédito sempre que resta a operação caracterizada como desconto de títulos, na forma estabelecida pela Solução de Divergência Cosit nº 16/2011.

Veja, a seguir, a íntegra dessa Solução de Consulta:

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 25, DE 23.01.2014 - DOU 1 de 30.01.2014, RET. DOU 1 DE 04.02.2014

ASSUNTO: Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Ementa: CESSÃO DE CRÉDITOS - INSTITUIÇÃO FINAN-CEIRA - INCIDÊNCIA - REFORMA A SOLUÇÃO DE CON-SULTA SRRF08/DISIT Nº 110, DE 2008.

Não incide o IOF nas operações de cessão, sem coo-brigação, de direitos creditórios decorrentes de vendas a prazo, quando o cessionário for instituição financeira. Todavia, quando do estabelecimento de cláusula de coobrigação do cedente (ou seja, em operações de cessão de direitos creditórios a instituição financeira com coobrigação), incide o IOF/Crédito sempre que restar a operação caracterizada como desconto de títulos, na forma estabelecida pela Solução de Divergência Cosit nº 16, de 2011.

Dispositivos Legais: Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, art. 2º, inciso I, alíneas “a” e “b” e art. 3º, § 3º; Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 58; Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, art.15, §1º, inciso III, alínea d.

CLÁUDIA LÚCIA PIMENTEL MARTINS DA SILVA Coordenadora-Geral da Cosit Substituta (Solução de Consulta SRRF Disit nº 345/2010 - 8ª Região Fiscal; Solução de Consulta Cosit nº 25/2014)

(6)

ICMS

Crédito fiscal

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Material de uso e consumo

3. Imposto recolhido de mercadorias específicas 4. Mercadorias adquiridas de contribuintes do Simples

Nacional

5. Apropriação proporcional dos créditos 6. Idoneidade da documentação 7. Extinção do direito ao crédito 8. Erro de fato 9. Ativo Permanente 10. Energia elétrica 11. Serviço de comunicação 12. Estorno de crédito 13. Vedação ao crédito 14. Infrações e penalidades 1. IntrOduçãO

De acordo com a Constituição Federal e com o RICMS-SC/2001, o imposto é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou à prestação de serviços de transporte, interestadual e intermunici-pal, e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores por este ou por outro Estado ou pelo Distrito Federal.

Em virtude da não cumulatividade conferida ao ICMS, fica assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao Ativo Permanente, ou o recebimento de serviços de transporte, interestadual e intermunicipal, ou de comunicação.

Neste procedimento, abordaremos os principais aspectos fiscais relacionados ao direito a crédito do imposto, com base nas disposições constantes no RICMS-SC/2001, aprovado pelo Decreto nº 2.870/2001.

2. MaterIal de uSO e COnSuMO

A entrada de materiais de uso e consumo no estabelecimento somente dará direito ao crédito do

imposto a partir de 1º.01.2020, caso não haja prorro-gação do prazo.

(RICMS-SC/2001, art. 82, I)

3. IMpOStO reCOlhIdO na entrada de MerCadOrIaS eSpeCíFICaS

Nos seguintes casos, o imposto será recolhido por ocasião da entrada no Estado:

a) de carnes bovina, bufalina e suas miudezas comestíveis adquiridas diretamente de abate-dor ou distribuiabate-dor estabelecido em outra Uni-dade da Federação (UF);

b) de feijão oriundo do Estado do Paraná;

c) de mercadorias provenientes de outra UF, destinadas à industrialização ou comercializa-ção, exceto aquelas submetidas ao regime de substituição tributária regidas em dispositivos próprios, relativo à diferença entre as alíquo-tas interna e interestadual, inclusive na hipóte-se de o contribuinte destinatário hipóte-ser microem-presa ou emmicroem-presa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional.

Nestas hipóteses, poderá ser apropriado como crédito, pelo destinatário, enquadrado no regime nor-mal de apuração, juntamente com o imposto desta-cado no documento fiscal, observadas, em relação a este, as situações de limitação de crédito do imposto, previstas no RICMS-SC/2001, arts. 35-A e 35-B.

Na aplicação do disposto neste tópico, deverá ser observado que:

a) relativamente à parcela do imposto recolhido por ocasião da entrada no Estado que exce-der ao imposto destacado no documento fis-cal relativo à operação interestadual, não se aplicam as disposições dos tópicos 5 e 13; b) o creditamento do imposto destacado no

do-cumento fiscal deverá ser efetuado na forma e nas condições da legislação pertinente.

(RICMS-SC/2001, art. 29, §§ 2º e 3º)

4. MerCadOrIaS adquIrIdaS de

COntrIBuInteS dO SIMpleS naCIOnal

O crédito decorrente da entrada de mercadoria adquirida de contribuinte enquadrado no Simples

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Nacional, aproveitado nas condições e nos limites previstos na Lei Complementar Federal nº 123/2006, art. 23, deverá ser escriturado no livro Registro de Entradas, na coluna “Outras”, devendo eventual crédito de imposto decorrente de sua entrada ser lançado no Demonstrativo de Crédito Informado Previamente (DCIP).

O número de controle gerado pelo sistema de recepção do DCIP deverá ser informado:

a) em quadro específico da Declaração de In-formações do ICMS e Movimento Econômico (Dime) relativa ao período em que for apropria-do o crédito, juntamente com o seu valor; b) no Livro Registro de Apuração do ICMS, na

fo-lha em que for lançado o crédito constante no DCIP.

(RICMS-SC/2001, art. 29, § 5º e Anexo 5, art. 156, § 9º, e art. 170-A, § 1º)

5. aprOprIaçãO prOpOrCIOnal dOS CrédItOS

O crédito será apropriado proporcionalmente nos casos em que a operação ou prestação subsequente for beneficiada por redução da base de cálculo, na forma prevista na legislação tributária.

(RICMS-SC/2001, art. 30)

6. IdOneIdade da dOCuMentaçãO

O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto, reconhecido ao estabeleci-mento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços, está con-dicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e nas condições estabelecidas na legislação.

(RICMS-SC/2001, art. 31)

7. extInçãO dO dIreItO aO CrédItO

O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos 5 anos contados da data de emissão do documento.

(RICMS-SC/2001, art. 32)

8. errO de FatO

O contribuinte, independentemente de prévia autorização do Fisco, poderá creditar-se do imposto indevidamente pago em virtude de erro de fato, ocor-rido na escrituração dos livros fiscais ou no preenchi-mento de docupreenchi-mento de arrecadação.

O crédito será escriturado no livro Registro de Apuração do ICMS, consignando-se, no campo desti-nado a observações, a natureza do erro cometido e o período de apuração a que se refere.

(RICMS-SC/2001, art. 33)

9. atIvO perManente

Os créditos de operações de que decorra entrada de mercadorias destinadas ao Ativo Permanente, além do lançamento em conjunto com os demais créditos, serão lançados em ficha própria para esse fim, que será preenchida para cada bem e mantida em arquivo próprio à disposição do Fisco.

Quando se tratar de Ativo Permanente que tiver ingressado no estabelecimento até 1º.01.2001, será adotada a ficha Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (Ciap), a qual servirá para o cálculo e controle do crédito.

Nota

A Portaria SEF nº 175/2000 aprova o modelo da ficha “Controle de Cré-ditos do Ativo Permanente” para o Ativo Permanente que tiver ingressado no estabelecimento desde 1º.01.2001.

Na hipótese do Ativo Permanente que tiver ingressado no estabelecimento após 1º.01.2001, a apropriação dos créditos relativos a bens de tal ativo:

a) será feita à razão de 1/48 por mês, devendo a 1ª fração ser apropriada no mês em que ocor-rer a entrada no estabelecimento;

b) em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que trata a letra “a”, em relação à proporção das saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das saídas e prestações efetuadas no mesmo período.

Para aplicação do disposto nas letras “a” e “b”, o montante do crédito a ser apropriado será aquele obtido multiplicando-se o valor total do respectivo cré-dito pelo fator igual a 1/48 da relação entre o valor das saídas e prestações tributadas e o total das saídas e prestações do período, observado o seguinte:

a) as saídas e prestações com destino ao exte-rior ou com fim específico de exportação, de que trata o RICMS-SC/2001, art. 6º, II e seus §§ 1º e 2º, equiparam-se às tributadas;

b) na hipótese de apuração decendial, o fator será de 1/144.

(8)

Na hipótese de alienação, transferência, pere-cimento, extravio ou deterioração dos bens do Ativo Permanente, antes de decorrido o prazo de 4 anos contados da data de sua entrada no estabelecimento, não será admitido, a partir da data da ocorrência, o creditamento de que trata este artigo em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio.

Ao final do 48º mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crédito será cancelado.

Nota

O contribuinte obrigado à Escrituração Fiscal Digital (EFD) deverá uti-lizar, para efetuar a escrituração do documento Ciap, modelos “C” ou “D”, o Bloco G.

(RICMS-SC/2001, art. 37, § 2º, e art. 39)

10. energIa elétrICa

A entrada de energia elétrica no estabelecimento somente dará direito ao crédito:

a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica;

b) quando consumida no processo de industriali-zação;

c) quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na propor-ção destas sobre o total das saídas e presta-ções;

d) a partir de 1º.01.2020, nas demais hipóteses. Nas hipóteses das letras “b” e “c”, o contribuinte poderá creditar-se:

a) de 80% do valor do imposto destacado no documento fiscal de aquisição, independen-temente da comprovação do efetivo emprego da energia elétrica;

b) do percentual aplicado sobre o valor do im-posto destacado no documento fiscal de aqui-sição, definido em laudo técnico emitido: b.1) pelo fornecedor de energia elétrica; b.2) por engenheiro eletricista registrado

jun-to ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Santa Catarina (Crea/SC), com anotação de responsabilidade téc-nica específica junto a esse conselho; b.3) por pessoa jurídica que mantenha em

seu quadro funcional engenheiro

eletri-cista registrado junto ao Crea/SC, com anotação de responsabilidade técnica específica junto a esse conselho, deven-do o laudeven-do ser assinadeven-do pelo engenheiro eletricista e pelo responsável pela em-presa.

(RICMS-SC/2001, art. 82, II e parágrafo único)

11. ServIçO de COMunICaçãO

O recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo estabelecimento somente dará direito ao crédito:

a) quando tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza;

b) quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na pro-porção desta sobre o total das saídas e pres-tações;

c) a partir de 1º.01.2020, nas demais hipóteses.

(RICMS-SC/2001, art. 82, III)

12. eStOrnO de CrédItO

O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabe-lecimento:

a) for objeto de saída ou prestação de serviço isenta ou não tributada, sendo esta circuns-tância imprevisível na data da entrada da mer-cadoria ou da utilização do serviço;

b) for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante for isenta ou não tributada, sendo esta circunstância imprevisível por ocasião de sua entrada;

c) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

d) vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

Nota

Desde 26.04.2011, o estabelecimento que comprovadamente tenha sido atingido por enchente, enxurrada ou catástrofe climática fica dispensa-do dispensa-do estorno dispensa-do crédito relativamente à entrada das mercadispensa-dorias existentes em estoque que tenham sido extraviadas, perdidas, furtadas, roubadas, de-terioradas ou destruídas em decorrência do evento.

Esse benefício fiscal depende:

a) da edição de decreto, declarando estado de calamidade pública ou de emergência; e

b) da comprovação da ocorrência do evento, que será feita mediante laudo pericial fornecido pela Polícia Civil, pelo Corpo de Bombeiros ou por órgão da Defesa Civil.

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Não se estornam créditos referentes a mercado-rias e serviços que venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior ou com fim específico de exportação, de que trata o RICMS--SC/2001, art. 6º, II e seus §§ 1º e 2º.

Deverão ainda ser estornados, proporcionalmente ao respectivo faturamento, observada a hipótese de estorno relacionada ao crédito de Ativo Permanente, os créditos incorridos:

a) na prestação do serviço, por estabelecimen-tos que praticarem operações e prestações sujeitas ao ICMS e ao imposto sobre serviços, de competência municipal;

b) na prestação de serviço de transporte iniciado em outro Estado.

(RICMS-SC/2001, arts. 36 e 96)

13. vedaçãO de CrédItO

Não dão direito a crédito as entradas de mercado-rias ou a utilização de serviços:

a) resultantes de operações ou prestações isen-tas ou não tributadas;

b) com imposto retido na origem em regime de substituição tributária, ressalvadas as hipóteses previstas no RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 22; c) que se refiram a mercadorias ou serviços

alheios à atividade do estabelecimento;

d) aplicados em atividades sujeitas ao imposto sobre serviços, de competência municipal; e) aplicados na prestação de serviço de

trans-porte iniciado em outro Estado;

f) quando o documento fiscal, relativo a opera-ção ou prestaopera-ção sujeita ao pagamento do imposto por ocasião do fato gerador, vier de-sacompanhado do respectivo documento de arrecadação.

Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de trans-porte pessoal.

À exceção de disposição em contrário, é vedado o crédito relativo à mercadoria entrada no estabeleci-mento ou à prestação de serviços a ele feita:

a) para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante for isenta ou não tributada;

b) para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subsequente for isenta ou não tributada.

Fica assegurado o crédito correspondente às mercadorias ou aos serviços destinados ao exterior ou com o fim específico de exportação, de que trata o RICMS-SC/2001, art. 6º, II e seus §§ 1º e 2º.

Fica vedado o aproveitamento de crédito, ainda que destacado em documento fiscal, de operações oriundas de UF que tenham concedido isenção, incentivos ou benefícios fiscais à revelia da Lei Com-plementar nº 24/1975.

Nas operações oriundas das UF a seguir indica-das, o crédito do imposto fica limitado aos seguintes percentuais, independentemente do valor destacado no documento fiscal:

CRÉDITO DO IMPOSTO

Estado Percentual Descrição Espírito Santo 1% Entrada de leite em pó;

Goiás 3% Entrada de carne fresca, resfriada, congelada, salgada, temperada ou salmourada e de miúdos comestíveis resultantes do abate ou da industrialização de asinino, bovino, bufalino, equino, muar, ovino, caprino, leporídeo e ranídeo;

7% Entrada de leite em pó;

8% Entrada de medicamento de uso humano cujo remetente seja atacadista;

Mato Grosso 3% Entrada de carnes e miudezas comestíveis, resultantes do abate de gado bovino e bufalino, frescas, resfriadas ou congeladas, bem como charque, carne cozida enlatada e corned

(10)

Estado Percentual Descrição

Mato Grosso do Sul 3% Entrada de carnes desossadas, devidamente embaladas e identificadas por cortes padroni-zados, nos termos da legislação federal específica, inclusive charque, resultantes do abate de gado bovino e bufalino;

3% Entrada de álcool etílico hidratado carburante (AEHC) e álcool etílico anidro carburante (AEAC);

4% Entrada de charque, carne e demais produtos e subprodutos comestíveis, simplesmente resfriados, congelados ou salgados, resultantes de abate de gado bovino ou bufalino; Minas Gerais 0,1% Entrada de produtos industrializados cuja matéria-prima seja resultante do abate de aves

ou de gado bovino, equídeo, bufalino, caprino, ovino ou suíno, destinados à alimentação humana;

0,1% Entrada de peixe, ainda que vivo, inclusive alevino, e de produtos comestíveis resultantes de seu abate, em estado natural, ainda que resfriados ou congelados, destinados à alimentação humana;

Pará 1% Entrada de charque, defumados, embutidos e outros derivados da industrialização de carne; 1,8% Entrada de produtos comestíveis resultantes do abate de gado bovino;

Paraná 0% Entrada de carne e produtos comestíveis resultantes do abate de aves, leporídeos e gado bovino, bufalino, caprino, ovino ou suíno, frescos, resfriados, congelados, salgados, secos, temperados ou defumados para conservação, e seus industrializados, mesmo que enlata-dos ou cozienlata-dos;

1% Entrada de feijão;

3% Entrada de adubos e fertilizantes;

5% Entrada de leite, exceto leite cru resfriado, e de produtos dele derivados; 5% Entrada de leite em pó;

Rio Grande do Sul 3% Entrada de fertilizantes;

3,5% Entrada de leite fluido acondicionado para consumo humano em embalagens de até 1 l; 7,2% Entrada de queijos prato, mozarela e minas frescal;

7,2% Entrada de leite em pó;

Rondônia 3% Entrada de carne e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, secos ou temperados, resultantes do abate de aves, leporídeos e gado bovino, bufalino, caprino, ovino e suíno;

São Paulo 0% Entrada de carne e produtos comestíveis resultantes do abate de aves, frescos, resfriados, congelados, salgados, secos, temperados ou defumados para conservação, desde que não enlatados ou cozidos.

A limitação de crédito mencionada somente se aplica caso o imposto destacado no documento fiscal seja superior aos percentuais previstos na relação apresentada.

É permitido o crédito do imposto consignado em documento de arrecadação vinculado à nota fiscal que acobertou a entrada da mercadoria no

estabele-cimento, ainda que em limite superior ao previsto no quadro.

(RICMS-SC/2001, arts. 34 a 35-B)

14. InFraçõeS e penalIdadeS

A seguir, relacionamos na tabela algumas infra-ções e penalidades relacionadas ao crédito fiscal.

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

MunICIPal (FlORIanóPOlIS)

Entretenimento - Tratamento fiscal

O setor de entretenimento oferece muitas opções, especialmente áreas de eventos, shows, teatros, cinemas, exposições, espetáculos, competições esportivas etc. O público desse mercado é basica-mente formado por pessoas que buscam novidades e atrações diferenciadas. O gestor de entretenimento deve estar atento não somente a proporcionar inova-ções, mas também a mudanças tributárias e fiscais previstas para seus estabelecimentos.

Sujeita ao imposto de competência municipal, o ISS, a exploração da atividade de diversão pública está prevista no item 12 da lista de serviços constante no art. 247 da Lei Complementar nº 7/1997:

“12 - Serviços de diversões, lazer, entretenimento e con-gêneres.”

A base de cálculo é o preço do serviço, e o imposto será calculado mediante a aplicação das alíquotas elencadas no art. 256 da referida Lei e reproduzidas no quadro a seguir, conforme alteração promovida pela Lei Complementar nº 485/2014:

a

IOB Setorial

INFRAÇÕES E PENALIDADES

Infração Penalidade Fundamento legal Apropriar crédito de imposto considerado indevido pela

legislação tributária; Multa de 75% do valor do crédito indevido; Lei nº 10.297/1996, art. 55 Deixar de estornar crédito de imposto, quando

determi-nado pela legislação tributária; Multa de 75% do valor do crédito indevido; Lei nº 10.297/1996, art. 56 Antecipar o momento de apropriação do crédito do

im-posto; Multa de 10% do valor do crédito antecipado, por mês ou fração, até o limite de 75%; Lei nº 10.297/1996, art. 57 Transferir ou receber em transferência, irregularmente,

crédito do imposto. Multa de 75% do crédito transferido. Lei nº 10.297/1996, art. 58 (Lei nº 10.297/1996, arts. 55 a 58)

(12)

Subitem Descrição Alíquota

12.01 Espetáculos teatrais. 5%

12.02 Exibições cinematográficas. 5%

12.03 Espetáculos circenses. 5%

12.04 Programas de auditório. 5% 12.05 Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 5% 12.06 Boates, taxi-dancing e congêneres. 5% 12.07 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 5% 12.08 Feiras, exposições, congressos e congêneres. 2% 12.09 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 5% 12.10 Corridas e competições de animais. 5% 12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador. 2%

12.12 Execução de música. 5%

12.13 Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 2% 12.14 Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo. 5% 12.15 Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres. 5% 12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições

es-portivas, de destreza intelectual ou congêneres. 5% 12.17 Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. 5%

(Lei Complementar nº 7/1997, arts. 247 e 256)

N

FEdERal

IOF - Operações de crédito - Aplicação

da alíquota adicional

O fato gerador do IOF ocorre na entrega do mon-tante ou do valor que constitua o objeto da obrigação ou a sua colocação à disposição do interessado nos seguintes momentos:

a) na data da efetiva entrega, total ou parcial, do valor que constitua o objeto da obrigação ou sua colocação à disposição do interessado;

b) no momento da liberação de cada uma das parcelas, nas hipóteses de crédito sujeito, contratualmente, à liberação parcelada;

c) na data do adiantamento a depositante, assim considerado o saldo a descoberto em conta de depósito;

d) na data do registro efetuado em conta deve-dora por crédito liquidado no exterior;

e) na data em que se verificar excesso de limite, assim entendido o saldo a descoberto ocorrido em operação de empréstimo ou financiamento, inclusive sob a forma de abertura de crédito;

(13)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

f) na data da novação, composição, consolida-ção, confissão de dívida e dos negócios asse-melhados; e

g) na data do lançamento contábil, em relação às operações e às transferências internas que não tenham classificação específica, mas que, pela sua natureza, se enquadrem como opera-ções de crédito.

Note-se que o débito de encargos não configura entrega ou colocação de recursos à disposição do

interessado, exceto quando apurado pela soma dos saldos devedores diários.

A alíquota máxima do IOF é de 1,5% ao dia, incidente sobre o valor das operações de crédito. A base de cálculo dessas operações e as respectivas alíquotas reduzidas vigentes, de acordo com o tipo de operação, são as indicadas no quadro a seguir, observando-se que deverá ser adicionado às respec-tivas alíquotas o percentual de 0,38%, na forma do § 15 do art. 7º do Decreto nº 6.306/2007.

OPERAÇÃO BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA a) empréstimo sob qualquer modalidade,

in-clusive abertura de crédito:

a.1) valor do principal não definido a ser

utili-zado pelo mutuário soma dos saldos devedores diários apurados no último dia de cada mês mutuário pessoa física ou jurídica: 0,0041% a.2) valor do principal definido a ser utilizado

pelo mutuário o principal entregue ou colocado à disposição mutuário pessoa física ou jurídica: 0,0041% ao dia b) desconto, inclusive alienação de direitos

creditórios a empresas de factoring valor líquido obtido (valor nominal, deduzidos os juros cobrados antecipadamente) mutuário pessoa física ou jurídica: 0,0041% ao dia c) adiantamento a depositante soma dos saldos devedores diários apurados no último dia de cada mês mutuário pessoa física ou jurídica: 0,0041% d) empréstimos, inclusive sob a forma de

fi-nanciamento, sujeitos à liberação dos

recur-sos em parcelas valor do principal de cada liberação

mutuário pessoa física ou jurídica: 0,0041% ao dia

e) excessos de limite

e.1) valor do principal não definido a ser uti-lizado

valor dos excessos computados na soma dos saldos devedores diários apurados no último

dia de cada mês mutuário pessoa física ou jurídica: 0,0041% e.2) valor do principal definido a ser utilizado valor de cada excesso apurado diariamente, resultante de novos valores entregues ao

in-teressado

mutuário pessoa física ou jurídica: 0,0041% ao dia

f) financiamento para aquisição de imóveis

não residenciais valor da operação de crédito (contrato) mutuário pessoa física: 0,0041% ao dia

O art. 8º do Decreto nº 6.306/2007 especifica as operações de crédito tributadas à alíquota zero.

No entanto, diversas dessas operações estão sujeitas à alíquota adicional de 0,38%, independente-mente do prazo da operação, na forma do § 5º do art. 8º do referido Decreto.

Desse modo, sobre a base de cálculo do IOF será aplicada a alíquota correspondente à respectiva ope-ração e, em seguida, a alíquota adicional de 0,38%, conforme o exemplo a seguir:

- mutuário pessoa física ou jurídica: 0,0041 x 30 dias = 0,123 + 0,38 = 0,503%.

Admitindo-se que a base de cálculo corresponda a R$ 10.000,00, teremos: 0,503% x 10.000,00 = R$ 50,30 (IOF a recolher).

(RIOF - Decreto nº 6.306/2007, arts. 3º, §§ 1º e 2º, 6º, 7º,

caput, §§ 12 e 15, e 8º, caput, § 5º)

(14)

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Mútuo - Pagamento das parcelas - Implicações no atraso

1) Qual a consequência tributária, em relação ao IOF, no caso de as parcelas de empréstimo pessoal não serem pagas no vencimento?

Do ponto de vista obrigacional, as partes devem cumprir com o que foi contratado.

Assim, o valor da parcela deve ser pago na data de vencimento. Porém, pode acontecer de o mutuário não realizar o pagamento na data prevista.

Em caso de prorrogação ou renovação de ope-ração de crédito sem alteope-ração do devedor, o IOF deverá ser calculado sobre o valor não liquidado da operação anteriormente tributada e será considerado complementar à anteriormente feita com aplicação da mesma alíquota vigente na data da operação inicial.

A alíquota máxima do IOF é de 1,5% ao dia. Assim sendo, se houver prorrogação do prazo superior a 365 dias, não será exigido o IOF complementar sobre o tempo que excedê-lo.

No entanto, deverá ser acrescido ao valor tributá-vel o adicional de 0,38%, previsto no § 15 do art. 7º do Decreto nº 6.306/2007.

(Decreto nº 6.306/2007, arts. 6º e 7º, §§ 1º, 7º e 15)

Mútuo - Pessoa jurídica - Equiparação a instituição financeira

2) A pessoa jurídica que realiza operação de mú-tuo é equiparada a instituição financeira?

Sim. A pessoa que realiza operações de mútuo é equiparada a instituição financeira.

Na realização dessa operação, o contrato deverá conter cláusula prevendo as condições de pagamento (prazo, forma de pagamento e acréscimos).

(Constituição Federal/1988, art. 192, § 3º; Lei nº 9.779/1999, art. 13)

Operações de crédito - Saldos a descoberto - Incidência

3) Os adiantamentos de valores para suprir saldo a descoberto nas contas-correntes estão sujeitos ao IOF?

Sim. Os valores destinados à cobertura de saldos a descoberto nas contas-correntes são fatos gerado-res do IOF.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 3º, § 1º, III)

ICMS/SC

Antecipação - Encerramento - Tributação - Aquisição - Mercadorias - Substituição tributária

4) Há previsão de antecipação tributária com en-cerramento de tributação para as aquisições das mer-cadorias, sujeitas à substituição tributária interna no Estado de Santa Catarina, provenientes de Unidade da Federação (UF) não signatária de convênio ou pro-tocolo de substituição tributária?

Sim. O destinatário, estabelecido em Santa Catarina, de mercadorias sujeitas ao regime de subs-tituição tributária, oriundas de UF não signatária de Convênio ou Protocolo ou que os tenha denunciado, fica responsável pelo recolhimento do imposto devido nas etapas seguintes de circulação, apurado por ocasião da entrada.

(15)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Diferencial de alíquota - Aquisição - Comercialização - Industrialização

5) No Estado de Santa Catarina, há diferencial de alíquota para aquisição de mercadoria para comercializa-ção ou industrializacomercializa-ção de mercadorias não sujeitas à substituicomercializa-ção tributária, adquiridas de outras Unidades da Federação (UF)?

Sim. Há diferencial de alíquota de mercadorias provenientes de outra UF, destinadas à comercialização e industrialização de mercadorias não sujeitas à substituição tributária, que é devido no momento da entrada no Estado.

(RICMS-SC/2001, art. 60, § 1º, II, “g”)

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