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Rev. Assoc. Med. Bras. vol.45 número3

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Academic year: 2018

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Rev Ass Med Brasil 1999; 45(3): 197 1 9 7

Editorial

A vitória do Sinam

“Vencer não é tudo. É mais do que isso.”

( Vincent Lombardi)

Que os nossos esforços desafiem as impos-sibilidades, dizia Charles Chaplin. Nessa linha de pensamento, o Sinam representou, desde o seu lançamento, um grande desa-fio. Com certeza, teríamos que enfrentar resistências e dificuldades de todas as for-mas. Mesmo assim, aceitamos e partimos para o “bom combate”.

Agora, ao ver o Sinam completar seu pri-meiro aniversário, já nos sentimos realiza-dos. Em tão pouco tempo, deixou de ser um horizonte para transformar-se numa das maiores conquistas da classe médica. O Sinam é hoje uma realidade extremamente gratificante que não tem mais volta. Cami-nha inexoravelmente em busca do seu gran-de gran-destino.

De nada adiantou alguns colocarem a política, a inveja, os interesses pessoais frente ao Sinam; ele passou por cima de tudo e de todos. Aqueles que simplesmente criticaram, sem apresentar uma alternati-va melhor, terão que se curalternati-var diante desta grande realidade.

Praticamente, já concluímos a fase de im-plementação do Sinam em todo o País. Inici-amos, agora, o processo de descentralização para as Federadas que desejarem assumir a coordenação do sistema em seus Estados. Da-remos todo o apoio logístico, técnico e de ma-terial. As Federadas do Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Alagoas já o fizeram.

Só seremos fortes e conseguiremos ven-cer a submissão que nos impõe o atual siste-ma alternativo de saúde quando o funcio-namento do Sinam, em nível nacional, es-tiver consolidado sob um só pensamento. Para tanto, é necessário que estejamos uni-dos em torno do projeto, mesmo dentro de algumas divergências.

Cabe-nos aqui lembrar as palavras que o ilustre colega Júlio Sanderson, brilhante orador, costuma dizer quando, diante de uma crise, compara os médicos aos meta-lúrgicos. Depois de algumas considerações enfatiza: os metalúrgicos são unidos mesmo em se odiando. E conclui: e os médicos? Os médicos são desunidos mesmo em se aman-do. Porém, a crise que estamos vivendo trouxe uma nova e grande bandeira de luta - o Sinam. E é ele que vai unir os médicos em todo o Brasil.

Mas o que vale neste momento é que o Sinam está indo maravilhosamente bem. Mais de 300 mil inscritos. A população está satisfeita e os profissionais escolhidos li-vremente começam a atender seus pacien-tes, recebem diretamente sem intermediá-rios, sem qualquer taxa de administração.

É apenas o médico e seu paciente, ninguém mais. O que seria apenas um so-nho, mas que agora sonhado por todos, tor-nou-se realidade. Parabéns a todos pelo “sistema dos médicos” !

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