• Nenhum resultado encontrado

Educação ambiental: plástico como tema norteador para aulas de química

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "Educação ambiental: plástico como tema norteador para aulas de química"

Copied!
35
0
0

Texto

(1)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENS E CAMPUS CAMPOS CENTRO

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA ÁREA: CIÊNCIAS E QUÍMICA

MARCELO COELHO ROBERTO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PLÁSTICO COMO TEMA NORTEADOR PARA AULAS DE QUÍMICA

Campos dos Goytacazes/ RJ 2021.2

(2)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENS E CAMPUS CAMPOS CENTRO

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA ÁREA: CIÊNCIAS E QUÍMICA

MARCELO COELHO ROBERTO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PLÁSTICO COMO TEMA NORTEADOR PARA AULAS DE QUÍMICA

Trabalho de Conclusão de Curso (na modalidade artigo1) apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense Campus Campos Centro, como requisito parcial para conclusão do Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza: Ciências e Química.

Orientadora: Drª Larissa Codeço Crespo

Campos dos Goytacazes/RJ 2021.2

1 Resolução IFF n.º 42, de 15 de outubro de 2020, retificada pela Resolução IFF n.º 54, de 16 de dezembro de 2020, que regulamenta o Trabalho de Conclusão de Curso e Trabalho de Final de Graduação (TCC/TFG) dos cursos de Graduação do IFF. O Anexo A apresenta o comprovante de submissão à uma revista indexada.

(3)

PÁGINA DA FICHA CATALOGRÁFICA

(4)

MARCELO COELHO ROBERTO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PLÁSTICO COMO TEMA NORTEADOR PARA AULAS DE QUÍMICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense Campus Campos Centro como requisito parcial para conclusão do Licenciatura em Ciências da Natureza: Ciências e Química.

Aprovada em 08 de junho de 2022.

Banca Examinadora:

______________________________________________________________________

Otávio Cordeiro de Paula Pierotte (Examinador) Doutor em Educação/PUC-Rio

IFFluminense Campus Campos Centro

______________________________________________________________________

Rafael de Oliveira Costa (Examinador) Doutor em Ciências Naturais/UENF IFFluminense Campus Campos Centro

______________________________________________________________________

Larissa Coderço Crespo (Orientadora) Doutora em Ciências Naturais/UENF IFFluminense Campus Campos Centro

(5)

Dedico este trabalho de conclusão de curso aos meus familiares e meus amigos que sempre auxiliaram minha trajetória.

(6)

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a minha família, que sempre se dispôs a me ajudar e apoiar em todos os projetos que embarquei ao longo da minha vida.

Ao meu querido noivo Lucas, que sempre está ao meu lado, em todos os momentos, disposto a fazer o possível tanto para o meu sucesso quanto para minha felicidade.

Aos meus amigos e colegas de turma, que mesmo com todos os perrengues e apertos da faculdade, éramos solidários uns com os outros, ajudando com os conteúdos da sala de aula e até mesmo escutando os desabafos do dia a dia.

À minha antiga orientadora, M.a Clícia, que me deu uma luz sobre a temática ambiental e principalmente sobre o plástico. Sempre muito solícita e carinhosa.

À minha orientadora, Dr.a Larissa, sem ela esse trabalho não estaria completo. Muito profissional, inteligente, pontuava bem as correções necessárias e sempre tinha ótimas sugestões.

Por fim, agradeço todas as pessoas que possibilitaram que e a conclusão desse trabalho ocorresse.

(7)

“A menos que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo.”

(Albert Einstein)

(8)

RESUMO

O uso do plástico convencional, cuja utilização se torna cada dia maior, vem contribuindo para a poluição ambiental. Com o objetivo de investigar a contribuição de uma aula de química (nível médio) para a educação ambiental (EA), este trabalho planejou uma sequência didática baseada nos Três Momentos Pedagógicos. Os dados foram coletados por meio de questionários e analisados de forma qualitativa. Os resultados obtidos pela participação de estudantes de escola pública, reforçam a necessidade da realização de mais aulas sobre EA e maior conscientização sobre a poluição causada pelos plásticos. Pode-se constatar que esta pesquisa cumpriu três (sensibilização, informação, mobilização), dos quatro, níveis de abordagem da EA.

Palavras-chave: Plástico. Ensino de Química. Educação Ambiental.

(9)

ABSTRACT

The use of plastic use comes to be used for conventional everyday use. In order to investigate the contribution of a chemistry class (high school level) to environmental education (EE), this work planned a didactic sequence based on the Three Pedagogical Moments. Data were evaluated through studies and qualitatively. The results obtained from the participation of public school students reinforce the need for more classes on practical exercise and plastics. It can be seen that this researched three (awareness, information, sensitization of the four, levels of EA approach).

Keywords: Plastic. Chemistry teaching. Environmental education.

(10)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Representação da estrutura química da D-glicose (a), da cadeia de amilose (b) e amilopectina (c). ... 19 Figura 2: Objetos desenvolvidos a partir de bioplástico. ... 19 Figura 3 - Imagens do bioplástico testado: a) Materiais para o experimento; b) Batatas no Liquidificador; c) Amido decantado; d) Mistura cozida com corante; e) Mistura sobre uma superfície; f) Plástico Biodegradável. ... 21 Figura 4 - Exemplo de resposta da definição de “biodegradável”. ... 25

(11)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 13

2 OS TRÊS MOMENTOS PEDAGÓGICOS ... 15

3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E NÍVEIS DE ABORDAGEM... 16

4 EXEMPLOS DE PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL ... 18

5 METODOLOGIA ... 20

5.1 Escolha do público alvo e do local de aplicação ... 20

5.2 Plane jamento e Aplicação da Aula ... 20

5.3 Coleta de dados e análise dos dados ... 21

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 23

6.1 Análise dos questionários dos alunos ... 23

6.2 Análise dos cartazes elaborados pelos alunos ... 26

6.3 Análise do Questionário do professor ... 27

7 CONCLUSÕES ... 28

REFERÊNCIAS... 29

ANEXO ... 33

ANEXO A – Dados da Revista Educação Pública. ... 34

(12)

13 1 INTRODUÇÃO

O uso do plástico convencional e sua substituição pelo plástico biodegradável são um excelente tema norteador para incluir a educação ambiental (EA) nas aulas de química à nível médio, entretanto, muitos professores ainda possuem dificuldades de planejar aulas com temas ambientais (NOGUEIRA; SACHS, 2013; OLIVEIRA et al., 2021).

O uso de materiais renováveis tem se mostrado, atualmente, cada vez mais importante devido às crises ambientais observadas (DINIZ; ZELAYA, 2016). Um dos materiais que levam a extremas contaminações, tanto dos oceanos quanto do solo, é o plástico (convencional), produzido a partir do petróleo (recurso não renovável) (MASCARENHAS, 2019). O plástico é constituído de polímeros sintéticos e aditivos que quando liberados na natureza podem causar danos à saúde dos seres humanos, animais e plantas (DIAS, 2016).

Essa composição faz do plástico um material resistente e de difícil degradação, podendo durar mais de 100 anos na natureza, aumentando a quantidade de lixo, que muitas vezes é descartado incorretamente (DIAS, 2016).

Segundo Dias (2016) “Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o resíduo que seria jogado fora, para que o mesmo seja usado novamente como matéria-prima”. Para que tal ato seja realizado é necessário que a população seja consciente e que o país apresente uma boa gestão de resíduos sólidos como parte do planejamento urbano, devendo respeitar, além dos critérios de proteção ambiental (hidrologia, geotecnia, geologia, entre outros), os critérios com relação ao ambiente urbano, desde tráfego de veículos, ocupação de áreas, fluxo de entrada e saída de água, entre outros (MANNARINO; FERREIRA; GANDOLLA, 2016). Infelizmente, o Brasil destina os resíduos sólidos para aterros sanitários que não atendem as demandas citadas acima. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2017) apenas 13% do lixo urbano gerado pelo país é direcionado para a reciclagem. Uma diferença abrupta em comparação com a Áustria, Alemanha, Bélgica, Holanda e Suíça que apresentam uma taxa de reciclagem de lixo urbano próxima de 50% (DIAS, 2016).

Um recurso alternativo ao plástico convencional e que tem sido estudado é o plástico biodegradável, cuja decomposição ocorre de forma mais rápida (cerca de 180 dias), já que é constituído por nutrientes que podem ser degradados por microrganismos (PALHA, 2016).

Diniz e Zelaya (2016, p. 11) ressaltam:

(13)

14 Plástico biodegradável, feito a partir de recursos renováveis, é um material inovador importante uma vez que diminui a dependência do petróleo e reduz a quantidade de resíduos, enquanto ainda produz um produto que oferece benefícios similares de plásticos tradicionais. (DINIZ e ZELAYA, 2016, p.11).

Existem vários métodos simplificados para a produção de plástico biodegradável utilizando amido (RODRIGUES et al., 2015; ALTMANN; ATZ; ROSA, 2017; OLIVEIRA et al., 2018). Muitos destes podem ser aplicados em sala de aula, por isso, esse pode ser um tema que, além de mostrar a química presente no cotidiano dos alunos, contribua com a consciência social e ambiental.

Uma possibilidade de planejamento de aula utilizando temas é a aplicação da metodologia dos Três Momentos Pedagógicos (DELIZOICOV et al., 2002), a qual se fundamenta na problematização e na mediação do professor, que estabelecerá conexões entre os conhecimentos e a realidade cotidiana dos alunos (BONFIM; COSTA; NASCIMENTO, 2018).

Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi investigar a contribuição do tema

“Plásticos” para a educação ambiental de alunos de Ensino Médio. Os objetivos específicos foram verificar os conhecimentos dos alunos antes e depois da aula realizada; coletar opiniões da professora regente sobre a presença da EA em suas aulas, em sua formação acadêmica e sobre a aula aplicada, a partir disso, com as abordagens do uso e do descarte incorreto do plástico convencional, de suas vantagens e desvantagens e de exemplos de plástico biodegradável, espera-se contribuir para a conscientização ambiental dos participantes.

(14)

15 2 OS TRÊS MOMENTOS PEDAGÓGICOS

Os três momentos pedagógicos consistem: a) na Problematização Inicial, que apresenta situações ou questões de um determinado tema do cotidiano e, através de discussões, a construção de conhecimentos é favorecida; b) na Organização do Conhecimento, momento no qual os participantes são orientados pelo professor, com a explicação de conceitos e definições. É de grande importância que os alunos exponham seus questionamentos acerca da temática; c) na Aplicação do Conhecimento é proposto o desenvolvimento de alguma atividade (apresentação oral, resumo escrito, resolução de um problema, entre outros) para avaliar o desenvolvimento do aluno (MARCONDES, 2008;

DELIZOICOV et al., 2002).

A utilização dos Três Momentos Pedagógicos possibilita de diversas formas uma melhor relação do aluno com o professor e com o conteúdo a ser trabalhado. A Problematização Inicial permite a utilização de questões não diretivas, forçando o aluno a pensar, ao invés de ser apenas um receptor de conteúdo. A Organização do Conhecimento permite a utilização de diversos recursos pedagógicos, como: experimentos, aplicativos, simuladores, jogos. Por fim, a Aplicação do Conhecimento permite diversos tipos de avaliação que não somente pontuais e finalísticas, mas que possibilitem a tomada de decisões dos estudantes, tornando-os mais críticos (ABREU et al., 2017).

(15)

16 3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E NÍVEIS DE ABORDAGEM

A preocupação com a Educação Ambiental (EA) vem se mostrando cada vez mais presente em documentos nacionais e norteadores do ensino (BARBOSA; OLIVEIRA, 2020;

OLIVEIRA et al., 2021; SILVA; GIUSTINA, 2021). A Lei nº L9.795, de 27 de abril de 1999 (BRASIL, 1999), traz uma definição de EA e aponta que esta deve estar presente em todos os níveis de ensino.

Art. 1° Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores s ociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Art. 2° A educação ambiental é um componente essencial e permane nte da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não -formal. (BRASIL, 1999).

Oliveira et al. (2021, p. 329) complementam dizendo que educar para a conscientização ambiental requer uma “educação que seja capaz de despertar a curiosidade, o prazer em criar, recriar e fazer com que pequenas atitudes no presente provoquem grandes colheitas no futuro.”.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) apresenta a proposta da EA de forma interdisciplinar e transversal. Das dez competências gerais que compõem a formação do aprendizado fundamental dos estudantes, o item sete versa sobre a EA, mesmo que de forma implícita, ao citar a promoção da consciência socioambiental e do consumo responsável (BARBOSA; OLIVEIRA, 2020):

Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta (BRASIL, 2017, p. 9).

Barbosa e Oliveira (2020, p. 329) analisaram a EA presente na BNCC nas diversas áreas de conhecimento, e destacam que na área de Ciências da Natureza:

a consciência socioambiental diz respeito à possibilidade dos alunos identificarem, compreenderem e realizarem ações de intervenção, a partir de sua realidade local, no que tange aos problemas ambientais que circundam o seu entorno, mas inclui-se nessa análise, a inter-relação com o contexto espacial regional e global. Em relação à Unidade Temática Terra e Universo, são destacados como temas importantes a sustentabilidade socioambiental, o ambiente e a saúde (BARBOSA; OLIVEIRA, 2020, p. 329).

(16)

17 Para o professor inserir a EA em suas aulas pode não ser tarefa fácil, se este não tiver conhecimento específico sobre o tema, se não tiver tido formação interdisciplinar ou se não conhecer formas ativas para envolver os alunos. O trabalho de Oliveira et. al (2021) e Carvalho (2006) evidenciam a necessidade da formação docente para tal atuação. Nesse viés, sem conhecimento sobre o tema, a inserção da EA na prática pedagógica fica dificultada, a prioridade fica apenas para os assuntos específicos de sua disciplina.

Algumas maneiras de incluir a EA na educação, são propostas por Sato (apud Lopes et al., 2010):

Educação sobre o ambiente: favorece a aquisição de experiências e conhecimentos na área ambiental e seus problemas correlatos (cognitivo). Educação no ambiente:

desperta valores e motivações que considerem um ambiente mais adequado (afetivo). Educação para o ambiente: promove a aquisição de habilidades e competências para agir e resolver os problemas ambientais (participativo). (LOPES, 2010, p. 42).

Lopes et al. (2010) diferenciam, ainda, os níveis de abordagens de aulas/projetos/ações de EA, a saber: sensibilização, informação, mobilização e ação. Vale destacar que nem toda aula/projeto/ação realiza todos esses níveis.

O primeiro nível é a Sensibilização, que se configura em um conjunto de ações que chamam atenção dos sujeitos, apresentando problemas relacionados ao tema e que sejam próximas do público-alvo. Estas ações devem ressaltar as consequências da participação individual e coletiva no processo de mudança para a sociedade. (LOPES et al, 2010).

A Informação é o segundo nível de abordagem. É necessário que os participantes recebam informações contextualizadas e com linguagem de fácil entendimento, para, assim, começarem a criar consciência de que suas atividades possuem influência na sociedade e no ambiente. Somente o conhecimento sobre um problema ambiental não é suficiente para mudanças de valores, torna-se necessária a busca das representações sociais dos envolvidos, de forma a estabelecer um elo entre a situação atual e a desejada (LOPES et al, 2010).

O nível seguinte é a Mobilização, que tem como objetivos movimentar as pessoas no sentido de cooperar, transformar e construir situações mais desejáveis para si e seus semelhantes, agindo em prol de uma causa (LOPES et al, 2010).

O último nível é a Ação, que se traduz na execução de projetos planejados por um grupo para alcançar outros grupos e comunidades. Lopes et. al (2010) reafirmam a necessidade da formação de recursos humanos para a execução de ações de EA.

(17)

18 4 EXEMPLOS DE PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL

Ainda sobre os plásticos biodegradáveis (ou bioplásticos) existem diversos tipos.

Todos possuem como característica primordial serem degradados facilmente na presença de microrganismos. Os plásticos biodegradáveis podem ser produzidos a partir de derivados de petróleo, a partir de fontes naturais renováveis, de derivados de fonte animal, como proteínas, e ainda a partir da combinação entre derivados de petróleo e o amido, presente nas fontes naturais renováveis (MASCARENHAS, 2019).

A maioria dos plásticos biodegradáveis libera, durante a degradação, gás carbônico (CO2), água (H2O) e biomassa (adubo). A forma de degradação também varia, alguns se degradam na presença de oxigênio e outros na ausência, e alguns se degradam sob a ação da luz (MASCARENHAS, 2019).

Grande parte dos plásticos biodegradáveis tem como base o amido. O amido pode ser extraído de alimentos do cotidiano, como: batata, milho, arroz, mandioca, entre outros, que são produzidos em larga escala (GOMES, 2014). Neste momento há necessidade de mais informações a respeito do amido. O amido é um polissacarídeo pertencente à classe dos carboidratos, formado por meio da união de várias unidades de D-glicose, formando dois tipos de polímeros de glicose: a amilose e a amilopectina (Figura 1), que somente podem ser evidenciados após solubilização e separação dos grânulos. O amido é a principal fonte de armazenamento de energia nas plantas, está presente em raízes, frutos, tubérculos e sementes (JUNIOR, 2008).

Sobre as formas de obtenção do plástico biodegradável a partir do amido, vários são os trabalhos disponíveis na literatura e que demonstram procedimentos de baixo custo que podem ser realizados na escola. Rodrigues et al. (2015) descrevem a produção do bioplástico a partir da batata inglesa com a utilização de ácido acético glacial e glicerina. Altmann, Atz e Rosa (2018) propõem uma atividade experimental para preparação de filmes biodegradáveis de amido de milho, glicerol, sorbato de potássio e solvente (água). Oliveira et al. (2018) relatam um experimento para obtenção de polímero biodegradável a partir do amido de batata- doce, utilizando água, ácido acético e glicerina. Estes trabalhos visam mostrar aos alunos possibilidades de obtenção de plásticos biodegradáveis, que ao passar pelo aperfeiçoamento industrial podem ser utilizados como embalagens de produtos semiprontos e substituir embalagens provenientes de polímeros oriundos do petróleo (Figura 2).

(18)

19 Figura 1 - Representação da estrutura química da D-glicose (a), da cadeia de amilose (b) e amilopectina (c).

a) b)

c)

Fonte: JUNIOR, 2008.

Figura 2: Objetos desenvolvidos a partir de bioplástico.

Fonte: Oliveira et. al (2018).

(19)

20 5 METODOLOGIA

A metodologia deste trabalho se classifica como qualitativa e a abordagem pedagógica escolhida são os Três Momentos Pedagógicos. O percurso metodológico foi dividido em três etapas.

5.1 Escolha do público alvo e do local de aplicação

A presente pesquisa foi aplicada em um colégio da Rede Pública Estadual do Rio de Janeiro, localizado na área urbana do município de Campos dos Goytacazes. O autor (graduando) deste trabalho foi bolsista do Programa de Residência Pedagógica deste colégio de 04/2021 até 03/2022. O público alvo deveriam ser alunos de 3º ano do Ensino Médio, pelo conhecimento sobre funções orgânicas. Porém, conseguiu-se disponibilidade apenas em turmas do 2º ano do Ensino Médio.

5.2 Planejamento e Aplicação da Aula

A aula foi planejada para ser aplicada em dois encontros de duas aulas de 50 minutos cada (duração máxima cedida pela professora regente) e ocorreu no mês de maio de 2022 de forma presencial. Para o 1º momento pedagógico foram selecionados uma notícia de jornal online (BERNARDES et al., 2021) e um vídeo (RECORD NEWS, 2022) a respeito dos problemas ambientais causados pelo plástico, com abordagens semelhantes, pois o colégio não dispõe de recursos para projeção em todas as salas e no dia da aplicação poderia não estar disponível. Na aplicação da aula foi utilizado o vídeo.

O objetivo deste 1º momento foi despertar a curiosidade e interesse dos alunos em relação ao tema da aula e dar início a uma pequena discussão sobre o plástico. Algumas perguntas foram planejadas, tais quais: O plástico é muito usado no nosso dia a dia? Por quê?

Quais são os benefícios do uso do plástico? E quais os malefícios? O plástico é um poluente ambiental? Do que ele é feito? Existe solução para seus impactos ambientais? Caracteriza-se aqui o primeiro encontro com os alunos.

Após essa discussão, o 2º momento pedagógico, Organização do conhecimento, foi iniciado abordando alguns conteúdos específicos, como: a constituição do plástico (o que é um polímero); análise da molécula do polímero para identificar os elementos químicos presentes; tipos de plásticos comercializados; plástico biodegradável; conceito e exemplos de aplicação dos 3 R’s (Reduzir, Reciclar e Reutilizar). Para este momento, além da explicação teórica (quadro, apostila, apresentação multimídia), foram selecionadas outras reportagens

(20)

21 (CLIMAINFO, 2022; UM SÓ PLANETA, 2022) e um experimento sobre plástico biodegradável. O procedimento experimental escolhido foi o disponível no vídeo “Como fazer plástico de batata”, do canal Manual do Mundo (MANUAL DO MUNDO, 2012), por utilizar materiais e reagentes de fácil obtenção. O experimento foi testado (Figura 3) e o bioplástico foi obtido da batata inglesa com a utilização de vinagre, glicerina (vendido em farmácia), água, corante alimentício, liquidificador, peneira, recipientes, frigideira, colher e fogão doméstico.

Figura 3 - Imagens do bioplástico testado: a) Materiais para o experimento; b) Batatas no Liquidificador; c) Amido decantado; d) Mistura cozida com corante; e) Mistura sobre uma superfície; f) Plástico Biodegradável.

a) b) c) d) e) f)

No dia da aplicação da aula, devido ao curto tempo disponibilizado pela professora regente, não foi possível realizar o experimento no colégio e optou-se por apresentar o vídeo do canal Manual do Mundo (MANUAL DO MUNDO, 2012).

O 3º momento pedagógico, Aplicação do Conhecimento, consistiu na elaboração de um cartaz sobre plástico. Cada turma foi dividida em três grupos e o cartaz poderia ser virtual ou em cartolina (físico). A entrega foi na semana posterior à última aula. O cartaz/folder foi analisado pelo autor da pesquisa, para posterior divulgação no colégio, nas redes sociais e grupos de mensagem instantânea do colégio, contribuindo para colocar em evidência o problema ambiental causado pelo plástico e as formas de minimizar esse problema. O 2º e 3º momentos pedagógicos foram realizados no segundo encontro.

5.3 Coleta de dados e análise dos dados

Os instrumentos pra coleta de dados foram dois questionários para os alunos, um questionário para a professora, e os cartazes elaborados pelos alunos. O primeiro questionário (com oito questões abertas) foi aplicado aos alunos antes da aula. O segundo questionário (com 10 questões abertas) foi aplicado após a explicação do 3º momento da aula. O questionário da professora continha seis questões, das quais cinco foram respondidas antes da

(21)

22 aula e a última, a qual versava sobre a opinião da aula aplicada, foi respondido ao final das aulas. Todos os questionários foram aplicados de forma impressa.

Os dados foram analisados com base na análise de conteúdo, que de acordo com Bardin (1977), “é um conjunto de técnicas de pesquisa de documentos que tem por objetivo a identificação dos principais temas ou conceitos tratados em um texto ou mensagem em específico e propõe-se a obter indicadores quantitativos ou não, que possibilitam a dedução ou a inferência de conhecimentos relacionados às mensagens”. As perguntas que solicitavam definições foram classificadas em satisfatórias, pouco satisfatórias e nem um pouco satisfatórias. Questões sobre percepções foram categorizadas por semelhança e discutidas.

(22)

23 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A aula foi aplicada nos dias 05 e 12 de maio de 2022, com o tempo total de 200 minutos (4 horários de aula). Participaram desta pesquisa 54 alunos de duas turmas da 2ª ano do Ensino Médio. Os resultados estão apresentados sem distinção das turmas.

Antes de apresentar a análise dos resultados, vale destacar que a aplicação deste projeto ocorreu em situação educacional pós-pandemia (os estudantes tiveram aulas remotas nos anos de 2020 e 2021, podendo haver defasagem no conhecimento destes), podendo esse fato contribuir para os resultados menos satisfatórios, principalmente nos conhecimentos específicos da química.

6.1 Análise dos questionários dos alunos

Para traçar um perfil dos conhecimentos dos alunos acerca da temática, foi pedido que eles citassem, no mínimo, três exemplos de objetos que fossem feitos de plástico. Todos os alunos souberam citar exemplos, e, antes da aula, os mais citados foram garrafas de água/refrigerante (53 vezes), sacolas (51 vezes), copos plásticos (50 vezes), lapiseiras (27 vezes) e pratos descartáveis (15 vezes). Depois da aula, os discentes mencionaram sacolas (50 vezes), copos plásticos (40 vezes), garrafas de água/refrigerante (45 vezes), capinhas de celular (30 vezes), sandálias (27 vezes), computadores (15 vezes).

Interessante observar, que quando pensamos em objetos feitos de plástico, geralmente, os primeiros itens lembrados são: garrafas PET; sacolas de supermercado; pratos, copos e talhares descartáveis. Nota-se que antes da aula a lapiseira, material utilizado no cotidiano escolar, foi percebida como sendo de plástico. E depois da aula, os exemplos incluíram outros itens presentes no cotidiano, como capinhas de celular, sandálias e computadores.

Sobre a existência de tipos de plásticos, 1,8% dos alunos disseram que existem plásticos diferentes e 98,2% responderam que todos os plásticos são iguais. Os polímeros podem ser classificados de diferentes maneiras, dependendo do objetivo de quem os classifica. Da forma mais simples, podem ser naturais ou sintéticos (RODRIGUES, 2018). De acordo com Arruda (2020), baseado nas características tecnológicas, podem ser:

termoplásticos (ex: CDs, garrafas PET), os termorrígidos/ termofixos (ex: tomadas, caixas d’água) e elastômeros (ex: pneus, mangueiras). Cada um deles dá origem a plásticos com

(23)

24 características diferentes. Os tipos de plásticos recebem numerações para identificar o tipo de plástico e facilitar a reciclagem. Outras classificações possíveis consideram a estrutura química; o método de preparação; as características do comportamento mecânico. Depois da aula, 32,7% responderam existir polímeros naturais e sintéticos, apesar das numerações de tipo de polímero e reciclagem terem sido mencionadas. É possível validar os resultados obtidos com o fato de os alunos ainda não terem tido contato com os conteúdos de química orgânica, pois na matriz curricular deles, esse conteúdo só seria trabalho no 3º ano do ensino médio. Observa-se que os alunos percebem a existência do plástico em seu cotidiano, porém, não sabem diferenciá-lo. Como mencionam Pêgo e Martins (apud MACHADO, 2019, p, 21 e 22)

[..] hoje em dia podemos viver numa casa com chão e móveis de plástico, trabalhar numa mesa de plástico com computadores feitos de plástico, vestir roupa de plástico , calçar sapatos de plástico, comer alimentos que vêm embalados em várias camadas de plástico, comer e beber em pratos e copos de plástico (PÊGO e MARTINS, 2018 apud MACHADO, 2019, p. 21 e 22).

Quanto ao conceito de polímero, Spinacé e Paoli (2005) definem como

Os polímeros são macromoléculas caracterizadas por seu tamanho, sua estrutura química e interações intra e intermoleculares. Possuem unidades químicas que são unidas por ligações covalentes, que se repetem ao longo da cadeia. Eles podem ser naturais, como a seda, a celulose, as fibras de algodão, etc., ou sintéticos, como o polipropileno (PP), o poli(tereftalato de etileno) (PET), o polietileno (PE), o poli(cloreto de vinila) (PVC), etc.(SPINACÉ; PAOLI, 2005, p. 65).

Com base nesta definição, as respostas, antes da aula, foram analisadas e classificadas em:

- satisfatórias (18,8%) – Exemplo: “Cadeia de molécula que por sua vez é formada por moléculas menores chamadas de monômeros”.

- pouco satisfatórias (20,8%) – Exemplo: “Polímero é um conjunto de moléculas”.

- nem um pouco satisfatórias (60,4%) – Exemplo: “É um plástico”.

Como “satisfatórias” considerou-se a menção de monômeros e “pouco satisfatórias”

respostas que associassem, no mínimo, polímeros como grandes cadeias de moléculas, mas não especificado. Pode-se verificar que na categoria “nem um pouco satisfatórias” os alunos mencionam que o polímero é um plástico. No entanto, todo plástico é um polímero, mas nem todo polímero é um plástico, podendo ser exemplificado por moléculas como das proteínas2.

2 As proteínas são macromoléculas formadas por polímeros de aminoácidos constituídas por carbono, hidrogênio e oxigênio e ligados entre si através de ligações pept ídicas, podendo ser de origem animal ou vegetal.

(Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/enalic/2018/443-54435-30112018-182620.pdf.

Acesso em:15 mai. 2022)

(24)

25 Depois da aula, 36,4% das respostas foram “satisfatórias”, 56,4% “pouco satisfatórias” e 7,2%

nem um pouco satisfatórias. Provavelmente, apenas a realização desta aula não foi suficiente para consolidar esse conceito abstrato.

Buscou-se verificar, também, o que os alunos entendiam por “biodegradável”. Antes da aula, 8,3% respondeu de forma “satisfatória”, mencionando que ser biodegradável significa que o material se decompõe naturalmente e, geralmente, mais rápido que o material convencional (DIAS, 2016). E 91,7% associaram, erroneamente (nem um pouco satisfatória), ser “biodegrável’ ao plástico convencional ou ao menor tempo de degradação. No entanto, sabe-se que a velocidade de degradação não configura a característica principal de se classificar um material como biodegradável. Após a aula, o percentual de respostas

“satisfatórias” subiu para 40,0% e um exemplo está representado na Figura 4.

Figura 4 - Exemplo de resposta da definição de “biodegradável”.

Quanto a consideração do plástico como um poluente, antes da aula, 95,8% dos alunos afirmaram já ter visto ou lido notícias que comprovam tal fato. Aqueles que justificaram citaram o descarte de forma incorreta (14,5%) e a demora para se decompor (10,4%) como os motivos para tal. Já 4,2% dos alunos disseram que ele é benéfico enquanto ele está em nossas casas ou é reciclado, mas sua presença no meio ambiente faz dele um poluente. Como todos os alunos reconhecem o plástico como poluente ambiental, esta pergunta não foi repetida no questionário final.

Na pesquisa de Bruck (2018), 86,7% dos alunos também tinham conhecimento que o plástico consiste em poluente quando descartado incorretamente. Como aponta Mascarenhas (2019), o que torna os materiais plásticos os grandes poluentes da atualidade são seu uso excessivo, o descarte incorreto e a falta de políticas de reciclagem. Além disso, Vasconcelos (2019) discute que versatilidade, o baixo custo e a estabilidade dos plásticos diante dos processos naturais de degradação, o tornaram presentes no mundo. Essa durabilidade faz do plástico, após seu uso, um sério agente poluidor. A projeção da produção global de plásticos pode chegar a 550 milhões de toneladas, volume 40% superior ao nível atual (VASCONCELOS, 2019).

Sobre o tempo médio de decomposição do plástico no meio ambiente, o percentual de 72,9% respondeu ser cem anos ou mais. Outros 27,1% apresentaram respostas inconclusivas, mencionando apenas “anos”. Exemplificando, o tempo de degradação de sacos

(25)

26 e copos de plástico é de 200 a 450 anos e de tampas de garrafas é de 100 a 500 anos (MATEUS; MACHADO; AGUIAR, 2019) . Após a aula, 9,1% dos alunos deram respostas inconclusivas.

Solicitou-se aos alunos que associassem meio ambiente e plástico. As associações foram: poluição do ambiente (47,9%); prejuízo à vida marinha (22,9%); descarte correto com a redução dos impactos no meio ambiente (18,5%). Outros (10,7%) disseram não saber relações entre os dois temas. Depois da aula todos os alunos souberam realizar esta associação e não apareceram novas respostas, porém, ressalta-se que os alunos que não haviam respondido associaram o plástico como grande poluente da atualidade e apontaram ser necessário encontrar uma solução para o problema ambiental.

Para finalizar, perguntou-se como eles descartam os materiais feitos de plástico.

Dentre as respostas, 7,2% dos alunos disseram que reciclam e os outros 92,8% o jogam no lixo, sem separação. Estes dados corroboram com a pesquisa de Machado (2019), na qual somente 36,0% dos participantes tinham o hábito de realizar a separação do lixo em casa e 64,0% dos alunos responderam que são os pais que lhes dizem que não é necessário visto que mais tarde vai tudo para o mesmo local. Após a aula, os alunos mencionaram que iriam contribuir para a diminuição do impacto ambiental causado pelo descarte incorreto dos materiais plásticos realizando a separação/reciclagem do plástico (66,7%), reciclagem, reuso e menor utilização do plástico convencional (16,6%) e conscientizarão seus amigos e familiares (16,6%).

6.2 Análise dos cartazes elaborados pelos alunos

Foram recebidos seis cartazes virtuais 3(no dia 17 de maio de 2022): dois sobre plástico convencional (sintético), dois sobre plástico biodegradável e dois sobre os 3 R’s. Os grupos de cada turma se organizaram de modo a não repetir o mesmo tema. Os cartazes serão ainda corrigidos para posterior divulgação nas mídias sociais do colégio.

Os cartazes relacionados ao plástico convencional (Figura 5a) abordaram a definição de polímero sintético, a origem do plástico convencional, o motivo dele ser considerado um poluente e algum local da cidade (Campos dos Goytacazes) em que a presença desse poluente é muito visível.

Os cartazes sobre plástico biodegradável (Figura 5b) falaram sobre o que é um polímero natural, onde podem ser encontrados, como é feita a produção do plástico

3 Link para visualização dos cartazes virtuais:

https://drive.google.com/drive/folders/1UPzVUjHu QoT_Ezxewe zy Ec Khkq Y9xEb x?usp=s haring. Os nomes dos estudantes foram ocultados.

(26)

27 biodegradável, vantagens e desvantagens de sua utilização, e por fim, relataram o experimento do plástico de batata do canal Manual do Mundo (MANUAL DO MUNDO, 2012).

Os cartazes que tiveram como tema os 3 R’s (Figura 5c), ressaltaram o processo de conscientização, explicando, de forma breve, os processos de Reduzir, Reutilizar e Reciclar, juntamente com possíveis dicas para a aplicação dos mesmos no cotidiano das pessoas.

6.3 Análise do Questionário do professor

A professora de Química, responsável por ceder as aulas, relatou que nunca contextualizou os conteúdos específicos com assuntos relacionados ao ambiente ou realizou aulas sobre EA. Para ela, aulas envolvendo a EA precisam de um olhar mais amplo devido a importância do tema e ela não considera ter formação adequada. A professora informou que nunca participou de cursos sobre EA por falta de disponibilidade.

Freitas e Voguel (2021, p. 52), relatam em seu estudo sobre a educação ambiental e o ensino de ciências no Brasil, de 2013 a 2017, que as principais dificuldades dos docentes no envolvimento com a EA estão relacionadas com

a falta de discussão do tema na formação docente e nos meios sociais; pouco tempo para planejamento; prioridade no desenvolvimento dos conteúdos curricu lares;

dificuldade em realizar atividades interdisciplinares com professores de áreas de conhecimento diferentes. (VOGUEL, 2021, p.52)

A professora também mencionou que o colégio em que atua não possui nenhum projeto de EA. E de acordo com as suas percepções, falta motivação nos professores para o desenvolvimento de projetos interdisciplinares. Mesmo não possuindo nenhum projeto, a escola possui lixeiras de coleta seletiva.

Muitos são os projetos que poderiam ser desenvolvidos nas escolas, como exemplifica Krasilchik (2000 apud FREITAS; VOGUEL, 2021, p. 32):

surgem projetos que incluem temáticas como poluição, lixo, fontes de energia, economia de recursos naturais, crescimento populacional, demandando tratamento interdisciplinar. Essas demandas dependiam tanto dos temas abordados como da organização escolar. [...] Pela demanda de justiça social nos atuais parâmetros curriculares, muitas das temáticas vinculadas no ensino de Ciências são hoje consideradas “temas transversais”: educação ambiental, saúde, edu cação sexual.

(KRASILCHIK, 2000 apud FREITAS; VOGUEL, 2021, p. 32):

Por fim, a professora avaliou positivamente a aula ministrada, ressaltando que o conteúdo problematizado foi atrativo aos alunos, tendo em vista a participação na aula, e que o tema escolhido é extremamente relevante aos alunos e à sociedade

(27)

28 7 CONCLUSÕES

Os resultados obtidos pela participação de estudantes indica pouco conhecimento acerca do tema polímeros, do plástico convencional e biodegradável, além do uso e descarte consciente do plástico. Após a aula problematizadora realizada, espera-se que os alunos coloquem em prática as soluções que eles próprios indicaram como o princípio dos 3 R’s (Reciclar, Reduzir e Reutilizar) e o compartilhamento das informações adquiridas como forma de mobilizar pessoas próximas.

Os resultados corroboram com a literatura, no que tange à necessidade de as escolas incluírem a EA em sua matriz curricular, que a mesma é considerada como uma ferramenta que permite sensibilizar as pessoas sobre os problemas ocasionados pelo uso inadequado dos materiais provenientes da natureza, e capaz de fornecer informações adequadas e necessárias para o desenvolvimento de um senso crítico em relação às questões ambientais. Além disso, enfatiza o déficit histórico da EA no currículo da formação inicial docente e as dificuldades dos professores em exercício de participarem de ações de formação continuada.

Pode-se constatar que este trabalho conseguiu contemplar três (sensibilização, informação, mobilização), dos quatro, níveis de abordagem de aulas/projetos/ações de EA. A sensibilização foi observada na discussão advinda de notícias atuais acerca do plástico no meio ambiente. A informação foi trabalha em sala de aula, com explicações teóricas, históricas e ambientais, bem como, a utilização de outras reportagens trazendo problemas e possíveis soluções. E por último, a mobilização, foi alcançada quando os alunos confeccionaram cartazes para divulgação nas redes sociais e grupos de mensagem instantânea do colégio.

O nível Ação não foi alcançado, nem consistiu em um objetivo deste trabalho, mas espera-se que esta pesquisa, possa de alguma forma, iniciar discussões sobre EA no colégio de aplicação, ou que a professora regente possa se interessar pelo assunto e motivar ações à nível institucional.

(28)

29 REFERÊNCIAS

A corrida para conter a poluição de plástico nos oceanos. 2022. ClimaInfo. Disponível em:

https://climainfo.org.br/2022/03/16/a-corrida-para-conter-a-poluicao-de-plastico-nos- oceanos/. Acesso em: 15 maio 2022.

ABREU, J. B.; FERREIRA, D.T.; FREITAS, N. M. da S. Os Três Momentos Pedagógicos como possibilidade para inovação didática. In: encontro nacional de pesquisa em educação em ciências, 11., 2017, Florianópolis. Ensino e aprendizagem de conceitos

científicos. Florianópolis: Enpec, 2017. p. 1-9. Disponível em:

http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/lista_area_01.htm. Acesso em: 15 maio 2022.

ALTMANN, I.; ATZ, N. R.; ROSA, S. M. L. Desenvolvimento e caracterização de filmes biodegradáveis obtidos a partir de amido de milho: uma proposta experimental de produção de biofilmes em sala de aula. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 40, n. 1, p. 53-58, fev.

2018. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc40_1/09-EEQ-81-16.pdf. Acesso em: 15 maio 2022.

Apenas 13% dos resíduos sólidos urbanos no país vão para reciclagem: Estudo do Ipea traz dados sobre a reciclagem no Brasil e a forma de organização dos trabalhadores desse segmento. 2017. IPEA. Disponível em:

https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=29296 Acesso em: 16 de abril de 2020.

ARRUDA, A. M. Elaboração de um material paradidático para discutir o conteúdo de polímeros no ensino médio: em foco a interdisciplinaridade e a contextualização no ensino de química. 2020. 108 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Química em Rede Nacional,

Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2020. Disponível em:

https://www.locus.ufv.br/handle/123456789/27749. Acesso em: 15 maio 2022.

BARBOSA, G. S.; OLIVEIRA, C. T. Educação Ambiental na Base Nacional Comum

Curricular. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 37, n. 1, p. 322-335, jan. 2020. Disponível em:

https://periodicos.furg.br/remea/article/view/11000/7312. Acesso em: 12 maio 2022.

BARDIN, L. Análise de Conteúdos. São Paulo: Edições 70, 1977. 288 p. Disponível em:

https://ia802902.us.archive.org/8/items/bardin-laurence-analise-de-conteudo/bardin- laurence- analise-de-conteudo.pdf. Acesso em: 12 maio 2022.

BERNARDES, A.; VINHOTE, A. L. PERES, E. H.; STRICKLAND, F.; BERNARDES, G. Como a poluição do meio ambiente por plástico pode prejudicar sua saúde. 2021. Correio Brasiliense. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/06/4929279- como-a-poluicao-do-meio-ambiente-por-plastico-pode-prejudicar-sua-saude.html. Acesso em:

15 maio 2022.

BONFIM, D. D. S.; COSTA, P. C. F.; NASCIMENTO, W. J. A abordagem dos três

momentos pedagógicos no estudo de velocidade escalar média. Experiências em Ensino de Ciências, Paraná, v. 13, n. 1, p. 187-197, abr. 2018. Disponível em:

https://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID465/v13_n1_a2018.pdf. Acesso em: 15 maio 2022.

BRASIL. Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a política nacional de educação ambiental e dá outras providências.. . Brasília , Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 15 maio 2022.

(29)

30 BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. 2017. Disponível em:

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf . Acesso em: 11 maio 2022.

BRUCK, S. C. Desenvolvendo a conscientização ambiental de estudantes em relação ao descarte correto de plásticos. 2018. 52 f. TCC (Graduação) - Curso de Licenciatura em Ciências Exatas Habilitação em Química, Universidade Federal do Paraná, `Pontal do Paraná, 2018. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/222810086.pdf. Acesso em: 12 maio 2022.

Cientistas encontram microplásticos em corrente sanguínea humana. São Paulo: Record News, 2022. (5 min.), P&B. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=5KKPU5pwM4M&t=184s. Acesso em: 15 maio 2022.

Como fazer plástico de batata (EXPERIÊNCIA). [S.I]: Manual do Mundo, 2012. (4,56 min.), P&B. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LyqyYehL82Y. Acesso em: 15 maio 2022.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. C. A. Ensino de ciências:

fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. Disponível em:

https://ria.ufrn.br/jspui/handle/123456789/996. Acesso em : 13 maio 2022.

DIAS, J. C. Rotas de destinação dos resíduos plásticos e seus aspectos ambientais: uma análise da potencialidade da biodegradação. Rio de Janeiro, 2016. 88p.Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro 2016. Disponível em:

http://www.ppe.ufrj.br/images/publica%C3%A7%C3%B5es/mestrado/Juliana_de_Carvalho_

Dias.pdf Acesso em 12 de abril de 2020.

DINIZ, A. N; ZELAYA, L. G. A fabricação do plástico biodegradável em usinas de etanol brasileiras e sua vantagem na logística. In: CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO, 12.,2016, Rio de Janeiro. Disponível em:

https://www.inovarse.org/sites/default/files/T16_M_046.pdf Acesso em 14 de abril de 2020.

FREITAS, R. A.; VOGEL, M. Educação ambiental e o ensino de ciências da natureza no ensino médio: levantamento das publicações entre 2013 e 2017 no contexto da educação brasileira. Elec. Dect, Vitória, v. 8, n. 3, p. 31-59, out. 2021. Disponível em:

https://ojs.ifes.edu.br/index.php/dect/article/view/1439/832 Acesso em: 12 maio 2022.

GOMES, R. O. Caracterização de propriedades mecânicas de plásticos biodegradáveis à base de amido. Rio de Janeiro, 2014, 54 p. Dissertação (Graduação)- Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola Politécnica, 2014. Disponível em:

http://repositorio.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10012464.pdf Acesso em 14 de abril de 2020.

JUNIOR, F. W E. Carboidratos: Estrutura, Propriedades e Funções. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 29, p. 1-6, ago. 2008. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc29/03- CCD-2907.pdf Acesso em: 15 maio 2022.

LOPES, A. F.; FERREIRA, D. M.; SILVA, F. A. L.; SANTOS, L. M. F. Níveis de

abordagem no trabalho de Educação Ambiental: sensibilização, informação, mobilização &

ação: diferenciar os níveis de abordagens (sensibilização, informação, mobilização & ação) distintos e complementares na educação ambiental.. In: LOPES, Alexandre Ferreira et al. Educação Ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010. Cap. 13. p. 41-50.

Disponível em:

https://canalcederj.cecierj.edu.br/012016/1f5cdd1e4e9d7885180ff7c9eb7f3345.pdf Acesso em: 15 maio 2022.

(30)

31 MACHADO, M de J. D. Reduzir o plástico é divertido: uma proposta didática com alunos do 1.º ano de escolaridade. 2019. 109 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Licenciatura,

Instituto Politécnico Viana do Castelo, Viana do Castelo, 2019. Disponível em:

http://62.28.241.119/bitstream/20.500.11960/2313/1/Marina_Machado.pdf. Acesso em: 15 maio 2022.

MANNARINO, C. F; FERREIRA, J. A; GANDOLLA, M. Contribuições para a evolução do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos no Brasil com base na experiência Européia. Eng Sanit Ambient, v.21, n.2, p.379-385, 2016. Disponível em:

https://www.scielo.br/j/esa/a/6zk8GWTtkKhdF4g77xKWFXq/abstract/?lang=pt .Acesso em 13 de abril de 2020.

MARCONDES, M. E. R. Proposições metodológias para o ensino de Química: oficinas temáticas para a aprendizagem da ciência e o desenvolvimento da cidadania. Revista Em Extensão, [S. l.], v. 7, n. 1, 2008. Disponível em:

https://seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/view/20391 Acesso em: 14 maio. 2022.

MASCARENHAS, J. M. G. A. Bioplásticos e plásticos biodegradáveis surfando a sexta onda:

um estudo sobre a ecoeficiência. Revista Valore, v.4, p. 133-142, 2019. Disponível em:

https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/359. Acesso em 14 de abril de 2020.

MATEUS, A. L. M. L.; MACHADO, A. H.; AGUIAR, P. A. Tabela de Tempo de

Decomposição de Materiais: Contexto para a Abordagem de Química Ambiental no Ensino Profissional de Nível Médio. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 41, n. 3, p. 259-265, ago. 2019. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc41_3/08-RSA-82-18.pdf. Acesso em: 13 maio 2022.

Mundo pode ganhar tratado global para enfrentar poluição por plásticos. 2022. Um Só

Planeta. Disponível em: https://umsoplaneta.globo.com/sociedade/noticia/2022/02/25/mundo- pode-ganhar-tratado-global-para-enfrentar-poluicao-por-plasticos.ghtml. Acesso em: 15 maio 2022.

NOGUEIRA, M. C. D; SACHS, L. G. A química do cotidiano na educação de jovens e

adultos mediante a prática social. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE. v.1, 2013. Disponível em:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/20 13_uenp_qui_artigo_marcia_cristhina_dejuli_nogueira.pdf.Acesso em: 8 de abril de 2020.

OLIVEIRA, A. D. de et al. A educação ambiental na base nacional comum curricular: os retrocessos no âmbito educacional. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v.

16, n. 5, p. 328-341, out. 2021. Disponível em:

https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/11215/8839. Acesso em: 15 maio 2022.

OLIVEIRA, S. V. S.; SILVA, A. P.; MENEZES, A. J. S.; CAMACAM, L. P.; OLIVEIRA, R.

R. Plástico biodegradável de batata doce. In: jornada de iniciação científica e extensão, 9., 2018, Palmas. Artigo científico - engenharias. Palmas: Instituto Federal do Tocantins, 2018.

v. 9, p. 1-10. Disponível em:

https://propi.ifto.edu.br/index.php/jice/9jice/paper/viewFile/9097/4115. Acesso em: 11 maio 2022.

PALHA, M. G. A cobertura do solo com plásticos biodegradáveis, uma alternativa sustentável aos plásticos convencionais. Vida Rural, 21 Outubro, 2016. Disponível em:

https://www.vidarural.pt/sem-categoria/cobertura-do-solo-plasticos-biodegradaveis/. Acesso em 14 de abril de 2020.

(31)

32 RODRIGUES, K.; LIMA, M.; GONZALES, M.; KRETZMANN, N. Produção de bioplástico a partir da casca da batata (solanum tuberosum). In: SEMANA DE EXTENSÃO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DO UNIRITTER, 11., 2015, Porto Alegre. Anais SEPESC. Porto Alegre: Uniritter, 2015. v. 1, p. 1-8. Disponível em:

https://www.uniritter.edu.br/files/sepesq/arquivos_trabalhos/3611/741/885.pdf. Acesso em: 03 de maio de 2020.

RODRIGUES, T.T. polímeros nas indústrias de embalagens. 2018. 59 f. Monografia (Especialização) - Curso de Engenharia Química, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. Disponível em:

https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24082/1/Pol%C3%ADmerosInd%C3%BAstria sEmbalagens.pdf. Acesso em: 15 maio 2022.

SILVA, L. P.; GIUSTINA, C. C. D. A Educação Ambiental e a efetivação legislativa, a BNCC e suas propostas ao meio ambiente. Revista Anápolis Digital, Anápolis, v. 14, n. 2, p.

16-40, 24 nov. 2021. Disponível em:

https://portaleducacao.anapolis.go.gov.br/revistaanapolisdigital/wp-content/uploads/vol14/2- A%20EDUCAC%CC%A7A%CC%83O%20AMBIENTAL%20E%20A%20EFETIVAC%C C%A7A%CC%83O%20LEGISLATIVA,%20A%20BNCC%20E%20SUAS%20PROPOSTA S%20AO%20MEIO%20AMBIENTE.pdf. Acesso em: 15 maio 2022.

SPINACÉ, M. A. S.; PAOLI, M.A. A tecnologia da reciclagem de polímeros. Química Nova, Campinas, v. 28, n. 1, p. 65-72, nov. 2005. Disponível em:

https://www.scielo.br/j/qn/a/bTLkNHWGnpsj4SWWjgLB49L/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 11 maio 2022.

VASCONCELOS, Y. Planeta plástico: criado há cerca de um século, o material polimérico que trouxe inúmeras facilidades à vida moderna tornou-se fonte de um enorme problema ambiental. Revista Pesquisa, São Paulo, n. 281, p. 18-28, jul. 2019. Disponível em:

https://revistapesquisa.fapesp.br/planeta-plastico/. Acesso em: 11 maio 2022.

(32)

33 ANEXO

(33)

34 ANEXO A – Dados da Revista Educação Pública.

Link da revista: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/

Comprovante de indexação no Qualis/Capes (Disponível em:

https://educacaopublica.cecierj.edu.br/a-revista).

Comprovante da submissão.

(34)

35

Marcelo Coelho Roberto , 201721030336 - DISCENTE , -, em 09/06/2022 11:56:50.

Larissa Codeco Crespo, PROFESSOR ENS BASICO TECN TECNOLOGICO, COORDENACAO ACADEMICA DO CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM CIENCIAS DA NATUREZA, em 09/06/2022 08:28:58.

TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA DISPONIBILIZAÇÃO NA BIBLIOTECA DIGITAL DO IFFLUMINENSE

Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação e com base no disposto na Lei Federal nº 9.610/98, AUTORIZO o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, a disponibilizar gratuitamente o documento na Biblioteca Digital do Campus Campos Centro, sem ressarcimento de direitos autorais, conforme permissão assinada abaixo, em formato digital para fins de leitura, download e impressão, a título de divulgação da produção técnico- científica no IFFluminense a partir desta data.

Obs.: É imprescindível o envio do(s) arquivo(s) em formato digital PDF da Produção Técnico - Científica para a disponibilização eletrônica.

Identificação da Produção Técnico-Científica

[ ] Tese [ ] Artigo – Especialização

[ ] Dissertação [x] TCC – Graduação

(Monografia, Memorial Descritivo e

Artigo)

Nome Completo do(s) Autor(es):

MARCELO COELHO ROBERTO Ma trícul a : 201721030336

Título do Trabalho:

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PLÁSTICO COMO TEMA NORTEADOR PARA AULAS DE QUÍMICA Assinatura do(s) Autor(es):

MARCELO COELHO ROBERTO

Assinatura do aluno

Ciente e de acordo:

Campos dos Goytacazes, 09 de junho de 2022.

LARISSA CODEÇO CRESPO

Assinatura do(a) orientado

(35)

Referências

Documentos relacionados

Os governos e entidades responsáveis pela aplicação da lei deverão assegurar que não seja imposta qualquer sanção criminal ou disciplinar a encarregados da aplicação da lei que, de

1 - É da competência dos tribunais comuns territorialmente competentes conhecer dos litígios que directa ou indirectamente tenham por objecto terrenos baldios,

nascentes ao reaproveitamento dos esgotos ​, que teve como objetivo geral utilizar práticas voltadas ao ensino de Química para trabalhar conteúdos a partir da temática

A Lista de Fauna Ameaçada de Extinção e os Entraves para a Inclusão de Espécies – o Exemplo dos Peixes Troglóbios Brasileiros.. The List of Endangered Fauna and Impediments

Llengua catalana, nivell inicial (amb CD), de Dolors Badia i Conxita Sal—lari Curs de llengua catalana, nivell bàsic 1 (amb CD), de Maria Jesús Clua i altres Passos 1. Bàsic 1,

práticas corporais na natureza inseridas na Educação Física escolar, que traz por objetivo investigar as expectativas dos alunos sobre as práticas corporais na

Os ativos do brand equity segundo Aaker (1998), vem acrescentar ou subtrair valor para os consumidores com o intuito de ajudar na interpretação, no processamento e no

Foi realizada a comparação de dados sociodemográficos entre os grupos e a correlação entre as 7 dimensões de temperamento e caráter com escalas que avaliam afeto e humor no