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Empreendedorismo, Startups e Inovação

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Academic year: 2021

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Empreendedorismo, Startups e Inovação

Enangrad Júnior

MARCOS ROBERTO ALVES DA SILVA RICARDO FERREIRA DOMINGUES NADIA ZACARIAS ROMINA

IGOR YOSHIO SATO

HEITOR DE SOUSA RAMOS

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ÁREA TEMÁTICA: EMPSI - EMPREENDEDORISMO, STARTUPS E INOCAÇÃO.

ANÁLISE DA VIABILIDADE DO EMPREENDIMENTO EM ALFACE HIDROPÔNICA – UM ESTUDO DE CASO

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ANÁLISE DA VIABILIDADE DO EMPREENDIMENTO EM ALFACE HIDROPÔNICA – UM ESTUDO DE CASO

Resumo

O objetivo do trabalho, utilizando-se de um estudo de caso e pesquisa descritiva, é analisar a viabilidade ambiental e econômica da produção de alface hidropônica para pequenos produtores. A produção de hortaliças por meio da hidroponia é um ramo de atividade ainda pouco explorado, mas que apresenta características promissoras, como menor incidência de doenças nas plantas por ser um ambiente controlado e a facilidade da manutenção. Para que um projeto econômico e financeiro tenha uma chance de ser bem sucedido deve-se analisar o macro e micro ambiente da área de atuação e a projeção dos demonstrativos contábeis e respectiva análise. Como resultado o estudo simulado apresenta viabilidade estratégica e na análise econômica, dado o baixo investimento inicial necessário, apresenta excelente taxa interna de retorno e valor atual líquido e bons indicadores de liquidez, estrutura patrimonial e rentabilidade.

Palavras-chave: Empreendedorismo; Análise ambiental; Análise econômica; Alface hidropônica.

Abstract

The objective of the study, using a case study and descriptive research, is to analyze the environmental and economic viability of the production of hydroponic lettuce for small producers. The production of vegetables through hydroponics is a branch of activity that has not yet been explored but presents promising characteristics, such as a lower incidence of plant diseases due to its controlled environment and ease of maintenance. In order for an economic and financial project to have a chance of being successful, must analyze the macro and micro environment of the area of activity and the projection of the financial statements and their analysis. As a result, the simulated study presents strategic feasibility and economic analysis, given the low initial investment required, it has excellent internal rate of return and net present value and good indicators of liquidity, structure Balance sheet and profitability.

Keywords: Entrepreneurship; Environmental analysis; Economic analysis;

Hydroponic lettuce.

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1 - INTRODUÇÃO

A busca por alimentos saudáveis e que impactem minimamente o meio ambiente, tem crescido em todo o mundo, e o Brasil não é uma exceção. A hidroponia é um tipo de cultivo que se adequa a esse padrão e, por isso, seu consumo tem aumentado. Essa tem como concorrente a produção convencional, que já é bem estabelecida e com diversos produtores. Um de seus atrativos é a menor necessidade de utilizar defensivos agrícolas, pois os alimentos são produzidos em ambientes controlados, o que evita a entrada de insetos fitopatógenos e de outros agentes; também não tem contado com o solo, que é uma porta de entrada de microrganismos indesejados, como fungos de podridão de raízes. Os nutrientes necessários pela planta são todos fornecidos por meio da água de irrigação, não tendo o risco de serem lixiviados para lençóis freáticos como no plantio convencional e não traz risco a saúde humana.

Ilustração 1: Cultivo de alface hidropônica em viveiro.

Fonte: Autores.

Independente de qual seja o empreendimento, a sua análise com relação ao seu ambiente externo, não controlável ao negócio, é fundamental para o gerenciamento do projeto. O conhecimento das variáveis desse macroambiente ajuda a criar condições para uma operação eficaz contra possíveis ameaças e restrições ambientais. Esses ambientes são divididos em seis: o demográfico, econômico, natural, tecnológico, político-legal e sociocultural.

Existe uma grande preocupação dos compradores com a segurança dos alimentos, o que para esse empreendimento é uma área a ser explorada positivamente, podendo tornar-se um diferencial em relação as alfaces concorrentes.

Tudo isso encaixa-se no ambiente sociocultural, que ainda envolve o estilo de vida das pessoas, suas atitudes, padrão de comportamento, entre outros.

Após as identificações das variáveis macroambientais, deve-se atentar às forças competitivas básicas. A ameaça de novos entrantes no setor, a intensidade da rivalidade entre os concorrentes existentes, a ameaça dos produtos substitutos, o poder de barganha dos compradores e o poder de barganha dos fornecedores são as cinco forças competitivas básicas do modelo de Porter (1990), que devem ser observadas para que se possa traçar uma estratégia de mercado em meio a

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competição com a concorrência.

É importante antes de ser estabelecido o projeto a análise hipotética das projeções contábeis, para que se tenha uma ideia geral de que se o projeto pode ter uma chance de ser realizado com sucesso. Uma analise que deve ser feita é a de índices com base nos demonstrativos projetados, como exemplo a liquidez corrente, liquidez seca, liquidez geral, liquidez imediata, endividamento, composição do endividamento, imobilização do patrimônio líquido, imobilização dos recursos correntes, retorno sobre o investimento, giro do ativo, margem operacional e retorno sobre o patrimônio líquido. Por meio dessa análise pode-se estimar o quanto de lucro será realizado a partir do investimento inicial e a capacidade de pagamentos da empresa, como exemplos.

Outra análise contábil importante é sobre o fluxo de caixa, por meio do qual pode-se visualizar facilmente as entradas de caixa de cada período que são, o investimento inicial que será feito, a depreciação, lucro antes e depois do imposto de renda e também as taxas de depreciação aplicada a cada ano.

No processo de gestão deve-se ter em mente todas as variáveis possíveis, se os recursos necessários estão todos disponíveis, como são os desempenhos econômicos, físicos e financeiros, observando se os resultados estão dentro do esperado e se por acaso não estiverem, estruturar ações corretivas.

O objetivo do trabalho é analisar a viabilidade do estabelecimento da produção de alface hidropônica para pequenos produtores, realizando a análise ambiental e econômica, levando em conta a produção inicial em uma única estufa em ambiente urbano, com a possibilidade de expansão assim que os lucros forem acumulados, considerando a participação de apenas dois sócios no processo produtivo, com a finalidade de venda para mercados e restaurantes locais.

O trabalho é estruturado, na sequência, com a revisão da literatura dos principais conceitos utilizados; apresentação da metodologia, estudo do caso e análise ambiental, análise econômica, conclusão e referências.

2 – REVISÃO DA LITERATURA

O desenvolvimento da análise do ambiente de uma organização, é um dos primeiros e mais relevantes passos para concretizar a realização de um planejamento estratégico. Segundo Kotler (2000), a análise do macro ambiente de uma organização é comparada como um diagnóstico da situação atual de uma empresa, diante a um determinado cenário, buscando analisar se seu contexto está adaptado a realização das atividades no presente e de como elas devem planejadas para o futuro.

Para autores como Wright (2000), o uso de diferentes técnicas para realizar a análise do ambiente externo de uma empresa é relevante ao proporcionar maior confiabilidade as informações obtidas. O autor cita o uso do scanning, como uma dessas técnicas, destacando a sua confiabilidade em coletar diferentes informações sobre tendências referentes a um determinado ambiente.

Segundo Oliveira (2004), o ambiente de uma empresa pode ser apresentado como o conjunto de variáveis externas, que de forma direta ou indireta, proporcionam e recebem influências das instituições. Para Mintzberg (2006), o

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ambiente organizacional é um conjunto de forças, sendo o principal elemento no processo de estratégia das empresas.

Autores como Kotler (2000), destacam que as influências dessas variáveis externas são relevantes em meio ao planejamento estratégico de uma empresa, proporcionando maiores critérios de análise diante a abertura de um novo negócio ou mesmo a expansão de um empreendimento já existente.

Isso corrobora aos estudos de Hitt, Ireland e Hokisson (2008), no qual afirmam que a análise do ambiente externo de uma organização é fundamental para garantir a sobrevivência das empresas e a conquista em meio aos seus objetivos futuros. Para os autores, o ambiente externo é formado por fatores econômicos, demográficos, político-legal, cultural, tecnológico, sociocultural e natural.

Para Hitt, Ireland e Hokisson (2008), esses fatores que caracterizam o ambiente externo de uma organização são interdependentes entre si, no qual a modificação em um determinado elemento impacta no planejamento e monitoramento dos demais.

Segundo Hitt, Ireland e Hokisson (2008), é por meio da análise do ambiente externo e com a utilização de componentes de monitoramento, previsão e avaliação que as empresas conseguem se adaptar, em meio a diferentes mudanças e tendências, na busca de avaliar novas oportunidades e se prevenir de possíveis ameaças diante o cenário mercadológico.

De acordo com Fernandes e Berton (2005), a análise interna representa o esforço sistêmico e metódico de ampliação do conhecimento que se tem de uma determinada organização, referente a sua estrutura organizacional, de seus colaboradores e de sua atuação diante os seus concorrentes.

Estudos como de Kotler (2000), destacam a análise interna de uma organização como relevante diante ao planejamento estratégico, visto o seu desenvolvimento ser pautado em apresentar os principais pontos fracos e pontos fortes de uma empresa. Segundo Oliveira (2004), os as forças ou também pontos fortes, são variáveis internas que propiciam condições favoráveis para uma organização, diante ao seu ambiente. Enquanto as fraquezas ou pontos fracos, correspondem a variáveis internas e controláveis, que provocam situação desfavorável em relação ao seu ambiente de atuação.

Segundo Oliveira (2004), a análise do ambiente interno das organizações é relevante para contribuir a tomada de decisões, visto colaborar com o pensamento e elaboração de planejamentos estratégicos. Além disso, o autor destaca que obtendo o conhecimento do ambiente externo e das forças de uma empresa, a possibilidade de exploração de oportunidades diante a mesma aumenta em relação a suas concorrentes. Isso também se destaca aos pontos fracos, no qual o conhecimento do ambiente externo e das fraquezas de uma empresa pode contribuir com a redução de possíveis ameaças mercadológicas no futuro.

A partir disso, Kotler (2000), aponta que ao examinar todos os aspectos do ambiente interno de uma organização, as oportunidades de adequação de uma respectiva empresa diante ao seu setor de atuação são ampliadas, no qual o conhecimento das forças e fraquezas podem se transformar em vantagens competitivas.

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Portanto, os gestores que buscam aumentar suas oportunidades de atuação em seus respectivos setores e obter cada vez mais vantagens competitivas frente aos seus concorrentes, não devem desprezar a análise dos ambientes externo e interno, mas sim fazer uso de tais como busca de se tornar um destaque frente as possíveis adversidades do mercado.

O desenvolvimento das relações das empresas junto as tendências estabelecidas em meio mercadológico, é fator cada vez mais relevante ao se verificar o ambiente ao qual uma organização está inserida.

Segundo Porter (1990), o objetivo estratégico de uma empresa diante ao seu ambiente está centrado em qual posição do mercado ela compete frente aos seus concorrentes. Esse apontamento é também destacado por Maximiano (2006), que apresenta que o entendimento das forças competitivas de um setor de atuação da organização, é fundamental para o desdobramento de atividades estratégicas.

Determinadas forças segundo Porter (1990), são a ameaça de novos concorrentes, ameaça de produtos e serviços substitutos, poder de negociação dos compradores, poder de negociação dos fornecedores e rivalidade competitiva entre os concorrentes.

Para Barney e Hesterley (2008), a rivalidade entre as empresas do setor apresenta influência direta sobre o desempenho que essas forças apresentam em meio a competitividade no mercado. Para os autores essa rivalidade pode ser considerada como agente fundamental para a busca de melhorias em meio a oportunidades e ameaças frente ao cenário competitivo.

De acordo com Porter (1990), existem muitas formas de concorrência, principalmente aquelas que estão associadas a guerras de preços, que além de ser instáveis aos seus respectivos setores de atuação, pioram a visibilidade do mercado diante a rentabilidade. O autor ainda destaca que uma rivalidade intensa pode ser influenciada por diversos fatores, como por exemplo o elevado número de concorrentes.

Barney e Hesterley (2008), destacam que ambas forças interagem entre si, sendo apontado que o controle gerencial por parte dos gestores deve considerar o equilíbrio entre elas. Isso porque o estabelecimento de um grande número de concorrentes faz com que as organizações tenham sempre que buscar novas formar de se adaptar e ganhar destaque no mercado.

A entrada de novos concorrentes, é destacada em Porter (1990), ao apontar as diversas barreiras que essas novas organizações precisam se adaptar para conseguir se sustentar no mercado. Para o autor essas barreiras podem ser apresentadas diante aos custos de criar produtos e serviços com atributos diferenciados e diante aos expressivos valores investidos em equipamentos, máquinas e treinamentos. Além disso, as ações de conquistar os consumidores, que muitas vezes são fidelizados por outras organizações já estabelecidas no mercado, pode representar outro fator de dificuldade aos novos entrantes.

Já produtos substitutos são apresentados por Barney e Hesterley (2008), como os produtos que não são iguais em termos de características, mas que apresentam os mesmos benefícios em seus respectivos consumos. De acordo com Aaker (2007), os produtos substitutos não competem com mesma intensidade dos concorrentes diretos, mas apresentam relevância diante a tomada de decisão dos

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consumidores. A influência desses produtos com a rivalidade dos setores está associada a inovação, na qual quanto mais propenso o ambiente estiver diante a mudanças, maior será a ameaça de produtos substitutos.

A partir desse contexto, tendo os gestores os conhecimentos dos componentes da análise do ambiente externo e interno e também das forças competitivas, a tomada de decisão em meio as estratégias das empresas se tornam mais precisas e com maiores destaques para obtenção de vantagens competitivas.

Dentre esses diversos relatórios que podem ser criados, as demonstrações contábeis são importantes para a visão dos resultados da instituição.

As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O Objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caída da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados.

(SANTOS, 2013)

A partir da coleta de dados obtida pela análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício deve-se fazer um estudo dos indicadores, que são basicamente quocientes obtidos da divisão de duas grandezas, úteis para que se possa ter uma visão geral de certos detalhes da entidade, buscando interpretações importantes para a tomada de decisões.

Apesar da análise das demonstrações basearem-se em resultados obtidos através de cálculos matemáticos, tal metodologia não pode ser considerada uma ciência exata, pois não há forma cientifica comprovada de relacionar tais resultados de maneira a se dar um diagnostico irrefutável do perfil econômico, financeiro e de desempenho da entidade portadora das demonstrações analisadas. (FERRARI, 2009)

A análise utilizando índices são cálculos obtidos através de fórmulas criadas para determinados fins de resultados, que não devem ser estudados de forma isolada. Os valores serão retirados do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado do Exercício. Pode-se dividir os indicadores em cinco grupos:

 Situação Financeira (liquidez, corrente, liquidez seca, liquidez geral)

 Estrutura Patrimonial (endividamento, composição do endividamento, imobilização do PL, Imobilização de recursos não correntes)

 Rentabilidade (Rentabilidade do ativo – ROA, giro do ativo, margem líquida, rentabilidade do PL)

 Gestão de custos (Margem de contribuição, ponto de equilíbrio, margem de segurança)

 Fluxo de caixa (Valor Atual Líquido – VPL, Taxa interna de rertorno –TIR, Período de recuperação do investimento - Payback)

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3 – METODOLOGIA

Para a análise do projeto foi utilizado o método de estudo de casos, que baseia-se na análise intensiva de uma situação particular segundo TULL (1976).

Consiste em uma abordagem qualitativa, utilizado para coleta de dados na área de estudos organizacionais. Tem como maior intuito a compreensão de uma situação para posterior dedução de uma solução para mesma, caso seja necessário.

A utilização do estudo de casos é apropriada quando se pretende reunir, numa interpretação unificada, inúmeros aspectos de um objeto pesquisado (MATTAR, 1996); quando o caso sob estudo é raro; quando o caso é revelador (STAKE, 2001) e quando se utiliza o caso para determinar se as proposições de uma teoria estão corretas.

Apesar de muito utilizado, esse método de estudo é muito criticado por alguns autores, que alegam a falta de objetividade e rigor para configurar o estudo como uma investigação científica. Por isso o pesquisador que o utilizar deve estar atento e coletar os dados de forma imparcial e com muita atenção a fim de não inviabilizar o estudo e gerar análises concretas e verídicas.

O projeto em questão foi exposto de forma descritiva, ou seja, as análises foram feitas a partir dos dados obtidos pelo estudo de casos e sem interferência do pesquisador. Todas as conclusões foram realizadas com base nos dados e não na opinião do investigador.

4 - O PROJETO – ANÁLISE AMBIENTAL

O presente projeto tem como base propor a produção hidropônica de alface para pequenos produtores, levando em conta a produção inicial em uma única estufa em ambiente urbano, com a possibilidade de expansão assim que os lucros forem acumulados, considerando a participação de apenas dois sócios no processo produtivo, com a finalidade de venda para mercados e restaurantes locais.

A alface (Lactuca sativa L.), pertence à família Asteraceae, é uma planta originaria da Ásia e trazida para o Brasil pelos portugueses no século XVI.

Atualmente, constitui o grupo de hortaliças folhosas de maior consumo no Brasil, sendo rica, principalmente, em vitamina A e C e minerais como o ferro e o fósforo (FELTRIM, A. L, 2000).

O dimensionamento da estufa é feito de acordo com as necessidades de cada produção, mas algumas orientações devem ser seguidas para o melhor aproveitamento e que seja proporcionado uma maior vida útil à estrutura. Para se aproveitar mais a radiação solar se constrói a estufa em um direcionamento leste- oeste, o que também diminui as sombras geradas pela estrutura da estufa sobre as plantas. Outra recomendação é de que a estrutura seja construída na direção predominante dos ventos, para que não sofra danos causados pela ação deste.

Os nutrientes são fornecidos para a planta por meio da água de irrigação em que a planta fica localizada, sendo necessários todos os essenciais para que a planta complete o seu ciclo normalmente. Os nutrientes essenciais para a planta completar seu ciclo são divididos em macro e micronutrientes. Os macronutrientes são o Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio, Enxofre. Os micronutrientes

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são o Zinco, Manganês, Cobre, Molibdênio, Ferro, Boro, Níquel, Cloro. A disponibilidade dos micronutrientes é influenciada pelo ph (potencial hidrogeniônico) do meio. No caso da hidroponia não se leva em conta fatores como a textura do solo e teor de matéria orgânica por não ser cultivado em solo.

O cultivo hidropônico apesar de demandar de um custo inicial relativamente maior para a produção tem as suas vantagens, como permitir o plantio continuo sem a necessidade de rotação de cultura, pois este método é realizado em plantio convencional por causa das necessidades nutricionais variadas de cada planta, evitando o déficit nutricional do solo.

Outro ponto positivo do cultivo por meio da hidroponia é o grande potencial para a produção fora de época, se aproveitando da escassez do produto e fornecendo este em épocas estratégicas.

A produção de alface por meio de estufas é uma alternativa viável para produtores, e pode se tornar muito utilizada por pequenos produtores, em que o espaço disponível é menor e o equipamento utilizado é limitado (ENGINDENIZ, S., 2006).

Quando voltado para o lado econômico e administrativo da produção das alfaces, passou-se às análises macroambientais, com seus seis diferentes ambientes, e análise do ambiente imediato.

O ambiente demográfico é o estudo da população humana em termos de tamanho, localização, densidade, idade, sexo, raça, ocupação e outros dados estatísticos. Levando em consideração que o produto ofertado trata-se de um alimentício, esse acompanhamento do crescimento da população é importante, pois com o aumento populacional há consequentemente um aumento na demanda por alimentos. Levando em consideração que o produto ofertado trata-se de um alimentício.

O ambiente econômico refere-se as tendências econômicas nacionais e internacionais como distribuição de renda, terceirização e livre comércio, ciclo de vida do negócio, taxa de juros de câmbio, etc. Os mercados dependem do poder de compra dos consumidores, o que influência na lei da oferta e da demanda, que direcionará a quantidade de produção.

O ambiente natural que envolve os recursos naturais disponíveis e seus fenômenos, que estão ligados a qualquer prática agrícola. Contudo, por tratar-se de um cultivo hidropônico com ambiente controlado, a produção torna-se mais independente das alterações naturais. Mas, ainda assim, recursos como a água são de fundamental importância para o cultivo, e por isso deve-se atentar quanto a sua disponibilidade e custo, o que no caso da região em que foi realizado o trabalho, Uberlândia-Minas Gerais, o custo da água é baixo quando comparado às demais regiões.

O ambiente tecnológico relaciona-se às informações e técnicas de processo produtivo do empreendimento, atentar-se a elas ajuda em um futuro incremento da produção das alfaces. Lembrando que a hidroponia em si já é um avanço tecnológico, quaisquer inovações no setor devem ser acompanhadas e estudadas para ampliações futuras no empreendimento.

O ambiente político-legal envolve a estabilidade política governamental, legislação trabalhista, regulamentação do comércio exterior, legislação e proteção

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ao meio ambiente, etc. Para criação da empresa e a comercialização das alfaces, a empresa precisa possuir cadastro no CNPJ, fiscalização sanitária como estabelecida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), solicitar a impressão de notas fiscais e a autenticação de livros fiscais, feitos na Secretaria de Estado da Fazenda, dentre outros procedimentos legais necessários. Além disso, o governo pode criar facilidades ou entraves para a ação produtiva da sua empresa. O crescente papel do governo no suporte de atividades econômicas produtivas e de sucesso fortalece o papel da informação e da tomada de decisão para políticos.

Em qualquer setor que se queira ingressar, os pontos mais importantes são as empresas concorrentes já estabelecidas no mercado e os consumidores, para uma análise econômica de curto prazo. Essa análise nos ajuda a enxergar as vantagens e os desafios que serão encontrados no caminho. E é, justamente, o macroambiente de negócios de curto prazo que pode ajudar nas tomadas de decisões imediatas. Os dados para a análise podem ser encontrados de duas maneiras, ou através de pesquisas de opinião especiais de empresários ou então de dados estatísticos oficiais sobre o ambiente de negócio.

No ambiente imediato a decisão estratégica é tomada com base nas cinco forças de Porter, que mostram que para ganhar eficiência no mercado, no momento em que a concorrência está cada vez maior, os elos das cadeias produtivas se concentram. Essa concentração é observada em diversos setores econômicos, inclusive o comércio de alimentos no varejo. A primeira força é a ameaça de novos entrantes, que podem ofertar o mesmo produto de sua empresa e com um menor preço, ou com atrativos a mais. A segunda é a intensidade da rivalidade entre os concorrentes existentes, onde por exemplo a determinação dos preços do produto podem ser determinadas para prejudicar os concorrentes, ocasionando um preço de mercado inferior ao que a sua empresa pode oferecer. A terceira, ameaça dos produtos substitutos, consiste na entrada de um novo produto com características semelhantes ao seu produto, mas com atrativos que o diferenciem do que sua empresa oferece, podendo diminuir a procura por seu produto. Já o quarto, poder de barganha dos compradores, e o quinto, poder de barganha dos fornecedores, influenciam no preço de venda do seu produto e a quantidade a ser vendida, de acordo com a oferta e procura.

Após a análise das variáveis estratégias, o projeto parece apresentar viabilidade mercadológica, passando a depender da análise econômica.

5 – O PROJETO - ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA

O balanço patrimonial (tabela 1) e a demonstração de resultado do exercício (tabela 2) foram estruturados e projetados de forma simulada, com a finalidade de analisar a viabilidade do projeto. Foi considerada a compra de um veículo usado para o transporte de produtos, preço da gasolina, a entrada de patrimônio inicial por meio dos sócios, aluguel de uma casa com espaço livre o suficiente para a implantação da estufa, custo de água e energia, levantamento dos materiais necessários para a construção da estufa e do sistema hidropônico, preço das sementes com 92% de germinação a serem adquiridas e o preço de internet e

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telefone, necessários para a divulgação e para o processo de vendas, preço das embalagens para os produtos,

Foi considerada a depreciação sobre o veículo adquirido de 20% ao ano, levando em conta que o mesmo ainda possuía uma vida útil de cinco anos e considerou-se o valor do imposto de renda de 30% sobre o lucro operacional. A partir dessas suposições definimos o valor necessário do empréstimo a ser feito e também o preço de venda do produto, no caso a alface, para que o lucro gerado fosse suficiente para que o salário inicial de cada envolvido fosse de R$1.200,00 por mês no primeiro ano, com aumento nos anos subsequentes, e que gerasse uma parcela adicional direcionada para o pagamento do empréstimo e que agregasse ao patrimônio líquido total.

Foi planejado a semeadura de dois ciclos por mês, totalizando vinte e quatro ciclos por ano, com a exceção dos dois primeiros meses do primeiro ano em que não haverá ciclos prontos para a venda. Isso ocorrerá poque nos dois primeiros meses as alfaces estarão crescendo, mas após esse tempo o início de um ciclo e final do outro entraram em harmonia e a empresa poderá ofertar alfaces ao longo de todos os meses.

O balanço patrimonial projetado do empreendimento demonstra um aumento anual do ativo circulante, explicado pelo acúmulo de lucros gerados, o que pode ser utilizado para expansão do negócio, como o estabelecimento de uma nova estufa, que por sua vez aumentaria a produção de alfaces. O empréstimo realizado para o estabelecimento da empresa foi de R$20.000,00 e a cada ano será pago uma parcela de vinte por cento. Nas contas a pagar estão inclusas as despesas, aluguel da casa, energia, água, gasolina, telefone e computador. Em fornecedores as despesas são insumos, que são utilizados para suprir as necessidades nutricionais das plantas, embalagens e sementes. No valor do imobilizado se encontra a estufa.

Tabela 1: Balanço Patrimonial do projeto de alface hidropônica.

Fonte: Elaborada pelos autores.

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Tabela 2: Demonstração de resultado do exercício do projeto de alface hidropônica.

Fonte: Elaborada pelos autores.

Na projeção dos resultados, há um aumento da Receita Líquida do primeiro ano para o segundo, pois o pagamento do imobilizado é feito por completo no primeiro ano. O custo de produto vendido tem um aumento de R$292,00 uma vez que a partir do segundo ano há a necessidade de se comprar mais sementes, pois no primeiro ano não se produz no ciclo de janeiro e fevereiro, as vendas começam somente no mês de março, já no segundo ano se tem produção no primeiro mês do, e isto também pode ser notado na receita bruta, que é menor somente no primeiro ano. O número de alfaces é de 2280 alfaces por mês, que são vendidas pro um preço de R$3,00 por unidade de alface.

Quanto às despesas administrativas elas diminuem do ano de instalação em seguinte, pois neste ano é feita a aquisição dos materiais de escritório como computador, que é utilizado para a divulgação do projeto, vendas, e armazenagem de documentos. As despesas sobre vendas projetadas para os cinco anos serão as mesmas, assim como as despesas financeiras. A participação no primeiro ano é de R$1200,00 por mês para cada um dos dois sócios. A partir do segundo ano a participação tem um aumento para R$1500,00 por mês e se mantém até o fim dos cinco anos projetados, com possibilidade de aumento futuramente. O imposto de renda foi considerado como 30% sobre o lucro operacional.

Tabela 3: Custeio por Absorção

Fonte: Elaborada pelos autores.

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O custeio por absorção é o único aceito pelo governo, pois ele gera uma captação de imposto de renda maior nos primeiros anos, o que é favorável apenas ao governo e não ao produtor. Como observado na tabela de custeio por absorção o custo unitário do ano 1 é maior em R$0,064 do que o dos outros anos devido à menor produção.

Tabela 4: Fluxo de caixa

Fonte: Elaborada pelos autores.

O fluxo de caixa demonstra a depreciação de 20% ao ano (R$4.000,00) do veículo adquirido, porém a depreciação não é desembolsada do caixa, não é uma movimentação financeira, apenas retira o valor do não circulante. A depreciação é somada após o desconto do imposto de renda para se ter a entrada de caixa real.

A TIR (Taxa Interna de Retorno), tabela 5, calcula a taxa de desconto do fluxo de caixa para iguala-lo a zero, com relação ao seu valor presente liquido. Como ela foi positiva isso demonstra que o investimento é rentável com alta capacidade de sucesso.

O VAL (Valor Atual Liquido), tabela 5, demonstra a somatória de todas as receitas e despesas, que demonstra se houve lucro ou não. O lucro obtido ao final dos cinco anos é de R$39.247,06, após se descontar a recuperação do investimento inicial.

Tabela 5: Cálculo da TIR e do VAL do projeto.

Fonte: Elaborada pelos autores.

O fluxo de caixa, ilustração 2, demonstra o investimento inicial e as entradas de caixa de cada mês, deixando claro que ao final do processo toda a quantia investida é recuperada.

Ilustração 2: Diagrama de Fluxo de caixa Fonte: Elaborada pelos autores.

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Foi realizado o cálculo dos indicadores anuais para a análise econômica e financeira.

O índice de Liquidez corrente mostra o quanto à empresa possui de recursos circulantes para cada real de dívidas de curto prazo. A média deste índice foi de 2,34, o que demonstra uma boa capacidade de pagamento imediata. A Liquidez Seca demonstra a parcela das dívidas de curto prazo que pode ser paga com itens de maior liquidez da empresa. Como a Liquidez corrente, a seca e a imediata apresentaram o mesmo valor para todos os períodos isso demonstra que a maior parte do patrimônio da empresa é composta por bens circulantes como caixa. A liquidez geral é menor do que a liquidez seca, o que demonstra uma maior quantidade de dívidas que serão pagas a longo prazo.

Tabela 6: Indicadores de Liquidez

Fonte: Elaborada pelos autores.

Ao analisar os índices de Estrutura patrimonial percebemos que o Endividamento é ligeiramente maior que 1 na média, o que indica que o patrimônio liquido é menor do que a parcela de capital de terceiros, mas esta taxa diminui ao longo dos anos, o que demonstra um aumento do patrimônio liquido e o pagamento das dividas. Observando a composição de endividamento vemos uma maior concentração de dividas a longo prazo, que é representada pelo empréstimo, que será quitado totalmente no inicio do sexto ano. Os índices de Imobilização do P.L. e da imobilização dos recursos não correntes demonstram uma menor concentração do ativo não circulante em relação do circulante, possui uma maior liquidez.

Tabela 7: Indicadores da estrutura patrimonial

Fonte: Elaborada pelos autores.

Os índices de rentabilidade são calculados sobre a D.R.E. (Demonstração do Resultado do Exercício). O Retorno sobre o investimento teve uma media de 97,12%

e demonstra o retorno do lucro operacional sobre o investimento, sendo uma taxa extremamente boa, a chance de se ter prejuízo é baixa. O giro do ativo mostra o quanto se vendeu para cada real que foi inicialmente investido, sendo a média desta taxa de 1,35, tendo uma maior arrecadação do que o investimento inicial. A margem

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operacional, de média 71,88, mostra uma alta eficiência na gestão dos custos e despesas. O retorno sobre o Patrimônio liquido leva em consideração o lucro liquido pelo P.L. do ano anterior. No primeiro ano se tem este índice pois os sócios entraram com o P.L. inicial de R$7.500,00 cada.

Tabela 8: Indicadores de rentabilidade

Fonte: Elaborada pelos autores.

Na tabela 9, observa-se a margem de contribuição total e unitária, o Ponto de equilíbrio contábil (PEC), a margem de segurança operacional e o grau de alavancagem operacional.

O ponto de equilíbrio é aquele em que o lucro é zero, não se tem prejuízo. É necessária a venda de aproximadamente 2.540 pés de alface por ano, o que resulta em R$7.620,56. O ponto de equilíbrio deste projeto é baixo levando em conta que é esperada a venda de 22.800 unidades no primeiro ano e de 27.360 nos anos subsequentes, o que leva este projeto a ter uma grande possibilidade de sucesso.

Isto também é denotado pela margem de segurança operacional que é de 90,4% na média dos cinco anos. O grau de alavancagem do projeto é em média de 1,34, que é o tanto que varia no lucro caso varie o volume de venda.

Tabela 9: Margem de contribuição, Ponto de equilíbrio econômico, margem de segurança e grau de alavancagem.

Fonte: Elaborada pelos autores.

6 - CONCLUSÃO

O mercado de consumo de hortaliças em cultivo hidropônico em Uberlândia, assim como no Brasil inteiro, tem crescido nos últimos anos e com isso a sua demanda por produtos dessa qualidade aumentou. O objetivo da empresa entrar nesse mercado e se estabelecer de maneira forte e concreta. Foi estimado e comprovado sua viabilidade, em cima de índices que mostram uma segurança econômica e administrativa empresarial, com um risco de prejuízo muito baixo levando-se em conta o reduzido investimento inicial.

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O projeto se mostrou viável em todos os aspectos, com resultados satisfatórios e até desejáveis com o cenário econômico brasileiro atual e projetado.

Muitos setores podem sofrer duras perdas com a instabilidade política de um país, mas o setor alimentício, sem dúvida alguma é o que sofre menos com crises, sejam elas de quaisquer origens. É, portanto, uma ótima área para se explorar, sendo investimento relativamente seguro e rentável para aqueles que souberem trabalhar com qualidade e eficiência, mas principalmente para aqueles cientes de todos os fatores externos a própria empresa que podem influenciar na sua chance de sucesso e de estabelecimento no mercado.

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