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Prática 1 - Sistema Tegumentar Prática 2 - Sistema Respiratório Prática 3 - Sistema Circulatório... 20

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Academic year: 2021

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S

UMÁRIO

Prática 1 - Sistema Tegumentar... 4

Prática 2 - Sistema Respiratório... 11

Prática 3 - Sistema Circulatório... 20

Prática 4 - Sistema Linfático... 29

Prática 5 - Sangue e Hemocitopese... 40

Prática 6 - Sistema Digestório... 49

Prática 7 - Glândulas Anexas ao Sistema Digestório... 64

Prática 8 - Sistema Endócrino... 72

Prática 9 - Sistema Urinário... 80

Prática 10 - Sistema Nervoso... 89

Prática 11 - Sistema Reprodutor Feminino... 98

Prática 12 - Sistema Reprodutor Masculino... 109

Prática 13 - Sistema Sensorial... 118

(4)

- 3 -

P

REFÁCIO

A disciplina de Histologia Humana Especial é focada no estudo de relações entre as formas e funções de células e principalmente dos diferentes tecidos que compõem os sistemas corporais, sendo um tópico interdisciplinar que integra ramos variados da Anatomia, Histologia, Embriologia, Bioquímica e Fisiologia do corpo humano. Durante o curso serão abordados aspectos gerais e específicos de diversos sistemas orgânicos, sendo eles os sistemas tegumentar, respiratório, circulatório, linfático, digestório, nervoso, excretor, reprodutor e sensorial. Este livro de atividades práticas foi desenvolvido com o intuito de auxiliar e direcionar o estudo dentro da disciplina de Histologia Humana Especial, utilizando os diversos cortes histológicos do acervo de aulas práticas. Além de contar com conteúdo teórico, o livro Histologia Humana Especial conta com espaços voltados para esquematizar os cortes observadas em aulas práticas, facilitando o estudo e aprendizado. Além disso, perguntas pontuais focam os alunos para os principais pontos de cada capítulo.

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- 4 -

S

ISTEMA

T

EGUMENTAR

 Aspectos Gerais

O tegumento é o maior e mais pesado órgão do corpo, sendo composto pela pele e seus anexos. A pele cobre todo o corpo e possui diversas funções, como proteção contra agente físicos, químicos e biológicos, impermeabilização do corpo, termorregulação, defesa imunológica e produção de hormônios (vitamina D). A pele é composta por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, denominado

epiderme, apoiado em uma membrana basal e adjacente a um tecido conjuntivo mais profundo: a derme. A pele pode ser classificada como espessa ou fina (delgada), como descrito a seguir:

 PELE ESPESSA

A pele espessa contém 5 estratos celulares cujas células exibem características morfológicas distintas. Estão listados abaixo estes estratos, identificados a partir da região mais profunda da epiderme, isto é, daquela junto à derme:

a) ESTRATO BASAL OU GERMINATIVO: uma única camada de células cuboides ou cilíndricas (células-tronco ou stem-cells). Neste estrato, além dos queratinócitos, encontram-se as células de Merkel e os melanócitos (tipos celulares não identificáveis nos preparados de rotina);

b) ESTRATO ESPINHOSO: várias camadas de células poligonais que exibem as denominadas "pontes intercelulares ou espinhos". As células de Langerhans situam-se nas camadas mais superiores deste estrato, no entanto, não são identificáveis nos preparados de rotina;

c) ESTRATO GRANULOSO: formado por 2 ou 3 camadas de células poligonais achatadas cujo

citoplasma apresenta-se abarrotado de grânulos basófilos (grânulos de querato-hialina) que tendem a mascarar o núcleo;

d) ESTRATO LÚCIDO: É uma transição entre os estratos granuloso, cujas células ainda aparecem

morfologicamente íntegras, e o estrato córneo, de células mortas. O estrato lúcido é uma faixa corada mais fortemente pela eosina;

e) ESTRATO CÓRNEO: várias camadas de células mortas, sem organelas e núcleos, mas com

citoplasma repleto de filamentos de queratina unidos por uma matriz amorfa de filagrina e com membrana celular espessada (escamas córneas).

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- 5 -

É importante notar durante a observação do material que as escamas córneas das camadas mais profundas mantêm-se unidas enquanto as mais superficiais já aparecem separadas (descamação). Além disso, é visível que o limite entre a epiderme e a derme não é regular e se caracteriza pela presença de saliências e reentrâncias das duas camadas que se imbricam e se ajustam. As projeções da derme em direção à epiderme são denominadas papilas dérmicas e as projeções da epiderme em direção à derme são as cristas epidérmicas.

 DERME

a) DERME PAPILAR, SUPERFICIAL OU FROUXA: constituída por tecido conjuntivo frouxo com fibras colágenas finas e muitas células (fibroblastos, principalmente) - esse tecido preenche não só as papilas dérmicas como também forma um estreita faixa logo abaixo da epiderme;

b) DERME RETICULAR, PROFUNDA OU COMPACTA: constituída por tecido conjuntivo denso não

modelado com fibras colágenas espessas e orientadas em várias direções.

Na derme é importante observar as glândulas sudoríparas, classificadas como tubulares

simples enoveladas, pois possuem um ducto único que não se bifurca, desembocando diretamente na

superfície da epiderme e uma porção secretora de forma tubular que forma um emaranhado na sua extremidade final.

No limite entre a derme e a hipoderme pode ser observados planos de cortes transversais, oblíquos e longitudinais da porção secretora e do ducto excretor das glândulas sudoríparas. A porção secretora é composta por uma única camada de células cuboides (epitélio simples cúbico) e a porção excretora (ducto) é formada por epitélio estratificado cúbico cujas células são menores e mais coradas do que as da porção secretora. Em alguns cortes, pode-se observar o ducto indo em direção à epiderme, perfurando uma crista epidérmica para abrir-se na superfície da pele.

 PELE DELGADA (FINA)

Na pele delgada, a epiderme também é constituída por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado com as seguintes características estruturais:

a) ESTRATO BASAL: igual ao da pele espessa;

b) ESTRATO ESPINHOSO: com menor número de camadas celulares e com projeções ("espinhos") pouco perceptíveis;

c) ESTRATO GRANULOSO: uma única camada de células com citoplasma repleto de grânulos

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- 6 -

d) ESTRATO CÓRNEO: bastante delgado quando comparado ao da pele espessa.

Observação: na pele delgada não há o estrato lúcido

A derme da pele delgada organiza-se estruturalmente como na pele espessa. Ela possui uma derme papilar e uma derme reticular, ambas constituídas por tecido conjuntivo frouxo e denso

não-modelado, respectivamente. Além disso, são visíveis as glândulas sebáceas, os folículos pilosos e as

glândulas sudoríparas. As glândulas sebáceas são classificadas como do tipo acinosa ramificada

simples (vários ácinos drenados por um ducto excretor curto, revestido por um epitélio estratificado

pavimentoso e que desemboca no terço superior do folículo piloso).

De acordo com o modo de liberação da secreção, a glândula sebácea é do tipo holócrina. As glândulas sudoríparas possuem as mesmas características da pele espessa e os folículos pilosos são constituídos por diferentes partes, como descrito a seguir:

a) Pelo propriamente dito (haste ou eixo do pelo): constituído por medula, córtex e cutícula (somente o córtex é facilmente identificável, apresentando-se como uma estrutura amarelada com um pigmento escuro, melanina). No terço inferior do folículo, podem ser identificadas as bainhas radiculares interna e externa, que são bainhas epiteliais que formam a parede do folículo.

b) Bainha Conjuntiva: tecido conjuntivo ao redor do folículo.

c) Bulbo Piloso: extremidade terminal e dilatada do folículo, localizada na hipoderme. É uma expansão final do folículo que contém a papila do pelo. Esta é envolta pelas células epiteliais da raiz do pelo.

d) Músculo Eretor do Pelo: feixe de fibras musculares lisas associadas ao folículo piloso. A contração dessas fibras musculares não só mantém o pelo ereto (eriçado) como também comprime as glândulas sebáceas, facilitando a saída da secreção.

 OBJETIVOS GERAIS:

1. Identificar os diferentes estratos que compõem as peles espessa e fina; 2. Identificar as estruturas que compõem a derme (regiões papilar e reticular);

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1. CORTE DE PELE ESPESSA

Observe o corte a olho nu e identifique as duas camadas da pele: a epiderme (faixa mais corada) e

derme (de cor rósea mais clara). Abaixo dessas camadas encontra-se a hipoderme (tecido conjuntivo

frouxo com células adiposas e trabéculas de tecido conjuntivo denso). Por definição, a hipoderme não faz parte da pele.

 ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

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- 8 -

2. CORTE DE COURO CABELUDO

Repita a mesma sequência utilizada na observação do corte anterior. Compare as diferenças estruturais existentes na epiderme da pele espessa com aquelas da epiderme do couro cabeludo (pele delgada).

 ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

(10)

- 9 -

3. CORTE DE PELE DELGADA -MORFOLOGIA

Neste preparado, note que há poucos folículos pilosos, ao contrário do observado anteriormente para o corte de couro cabeludo.

Observe a epiderme com seus diferentes estratos, a derme e os anexos cutâneos (folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas).

Cite os estratos celulares vistos na epiderme bem como as camadas que constituem a derme. Note que abaixo da hipoderme há tecido conjuntivo. Identifique e classifique esse tipo de tecido conjuntivo, baseando-se em suas características estruturais.

 ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

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- 10 -

4. CORTE DE PELE DELGADA (PARTE SENSITIVA)

Os corpúsculos de Meissner e os de Pacini são mecanorreceptores localizados no estrato basal e na derme, respectivamente.

Os corpúsculos de Meissner são especialmente frequentes nas áreas genitais, pontas dos dedos, lábios e solas dos pés. Uma cápsulal de tecido conjuntivo envolve o corpúsculo, enquanto os núcleos presentes no seu interior pertencem à células de Schwann em disposição horizontal. A fibra nervosa aferente atravessa a cápsula e entra pela base, remificando-se e seguindo um curso tortuoso dentro do corpúsculo.

Os corpúsculos de Pacini são compostos por uma porção interna e externa, sendo revestidos por uma cápsula. A porção interna reveste uma fibra nervosa aferente, cuja bainha de mielina é perdida assim que entra no corpúsculo. Os núcleos encontrados em seu interior são de células de Schwann, organizados concentricamente em torno da fibra aferente.

 ANOTAÇÕES

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- 11 -  Aspectos Gerais

O sistema respiratório compreende as vias respiratórias, que é um sistema de ductos que conduz o ar desde o meio externo até as unidades onde ocorrem as trocas gasosas – os alvéolos – situadas nos pulmões. Três funções principais são realizadas por este sistema: condução de ar, filtração de ar e trocas gasosas. Além disso, o ar que passa pela laringe é utilizado para a produção da fala e o ar que passa sobre a mucosa olfatória nas cavidades nasais estimula o olfato. Aqui serão estudadas as porções do sistema respiratório e as principais características presentes em cada uma delas.

 Porção Condutora:

Em vários pontos da porção condutora percebemos a presença de elementos conjuntivos especializados, como as cartilagens traqueais, de número que variam de 16-20 nos seres humanos e são importantes para manter sempre abertos a traqueia e os brônquios pulmonares, permitindo a passagem de ar. A porção condutora é composta por dois conjuntos de ductos, sendo eles:

 DUCTOS EXTRAPULMONARES: cavidades nasais, nasofaringe, laringe, traqueia e brônquios primários,

 DUCTOS INTRAPULMONARES: brônquios secundários, bronquíolos e bronquíolos terminais.

 Porção Respiratória:

A porção respiratória inicia-se em ramificações dos broquíolos terminais que originam os bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas.

 OBJETIVOS GERAIS

Após observar os cortes indicadas de acordo com o roteiro, os alunos deverão ser capazes de: 1. Identificar os componentes histológicos da traqueia;

2. Localizar as porções glandulares da traqueia; 3. Diferenciar brônquios e bronquíolos;

4. Diferenciar bronquíolos terminais de bronquíolos respiratórios; 5. Reconhecer alvéolos, sacos e ductos alveolares.

2

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- 12 -

1. CORTE DE CABEÇA DE RATO (RECÉM - NASCIDO)

Corte frontal que passa pela cavidade nasal.

Atenção: Antes de posicionar o preparado no microscópio, oriente-se em relação a ele,

reconhecendo a cavidade oral (língua), o septo nasal e as conchas nasais (e coanas) a olho nu. No lado oposto à língua e conchas nasais encontra-se a área olfatória revestida por um epitélio

pseudo-estratificado cilíndrico (epitélio olfatório). Este epitélio é constituído por três tipos celulares: células

olfatórias, de sustentação e basais. As células olfatórias (neurônios bipolares) correspondem à maioria

dos núcleos esféricos, mais volumosos e de cromatina frouxa, situados na zona intermediária desse epitélio. As células de sustentação (prismáticas com microvilosidades) apresentam núcleos elípticos localizados no terço superior do epitélio. As células basais (células tronco) possuem núcleos arredondados colocados próximos à membrana basal. Após explorar o epitélio olfatório, compare-o com o de regiões (conchas e coanas) revestidas pelo epitélio respiratório (epitélio pseudo-estratificado

cilíndrico ciliado, com células caliciformes).

 ANOTAÇÕES

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- 13 -  ANOTAÇÕES

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- 14 -

2. CORTE DE TRAQUEIA

Camada mucosa - Epitélio + Lâmina Própria

Classifique o epitélio de revestimento da traqueia e identifique os três principais tipos celulares presentes no mesmo (dentre os 5 tipos existentes).

Reconheça a lâmina própria que sustenta o epitélio e que se caracteriza por ser eosinofílica e espessa, além de conter elementos linfoides, glândulas mucosas e seromucosas e um feixe de fibras elásticas relativamente espesso que separa a mucosa da submucosa.

 ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

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- 15 -

Camada submucosa:

Constituída por tecido conjuntivo frouxo apresentando glândulas seromucosas e o anel

cartilaginoso. Classifique o tipo de cartilagem:_________________________________.

Observe o músculo traqueal localizado na porção posterior da traqueia unindo as extremidades do anel cartilaginoso. Classifique esse tipo muscular:__________________________________.

Camada adventícia

Constituída por tecido conjuntivo frouxo (fibroelástico) contendo quantidade variável de células adiposas, vasos sanguíneos e nervos. A adventícia é responsável por ancorar a traqueia às estruturas adjacentes como o esôfago e tecido conjuntivo presente na região do pescoço.

 ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

(17)

- 16 -

3.CORTE DE PULMÃO

Inicie a observação desse preparado histológico com a objetiva de menor aumento para uma apreciação geral do tecido pulmonar. Posteriormente, coloque as objetivas de 10 e 40X para o estudo detalhado das estruturas histológicas. Para facilitar o seu estudo utilize um atlas para direcionar sua esquematização do corte histológico, afim de mostrar a organização estrutural desse tecido.

Explore a pleura visceral (mesotélio + lâmina de tecido conjuntivo). A seguir, identifique e observe a organização histológica das porções condutora e respiratória.

 ANOTAÇÕES

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- 17 -

 P

ORÇÃO CONDUTORA Brônquios Secundários Camada Mucosa: Epitélio: ___________________________________________________________________  Camada Submucosa

Placas cartilaginosas (Irregulares)

Tipo glandular: _____________________________________________________________. Tipo muscular: _____________________________________________________________.

Camada Adventícia

Camada contínua com a adventícia de vasos e com o estroma pulmonar.

Bronquíolos:

Observe o epitélio que varia de cilíndrico a cúbico simples (com raras células caliciformes, que estão completamente ausentes na porção final da árvore bronquiolar). Note a ausência de peças

cartilaginosas e glândulas seromucosas e a presença de uma musculatura lisa bem desenvolvida.

(19)

- 18 -

 P

ORÇÃO RESPIRATÓRIA

Bronquíolos Respiratórios (apresentam alvéolos nas paredes)

Note que o epitélio cilíndrico simples presente nas regiões terminais da porção condutora dá lugar a um epitélio cúbico simples nos bronquíolos respiratórios, que também apresentam redução gradual da musculatura lisa. São componentes da porção respiratória:

Ductos Alveolares – formados por alvéolos cujos septos interalveolares ainda possuem bordas com acúmulos de músculo liso. Porção condutora que direciona o ar até os alvéolos.

Sacos Alveolares – Conjuntos de alvéolos reunidos em torno de um espaço comum de passagem do ar.

Alvéolos – São pequenas projeções saculares dos bronquíolos respiratórios, ductos e sacos alveolares. Formam a unidade funcional e estrutural primária do sistema respiratório, uma vez que suas finas paredes permitem a troca de gás carbônico (CO2)por oxigênio (O2) entre o ar contido no

seu lúmen e o sangue nos capilares adjacentes. Nas áreas de contato, os espaços aéreos de dois alvéolos comunicam-se através de um poro alveolar (de Kohn). Estes poros funcionam para equilibrar a pressão do ar dentro dos segmentos pulmonares. As paredes dos alvéolos são constituídas por dois tipos de células: pneumócitos tipo I e pneumócitos tipo II.

a) PneumócitosI: células pavimentosas em grande maioria no alvéolo,

b) Pneumócitos II: células cúbicas, responsáveis pela produção do surfactante, um complexo de fosfolipídeos e proteínas que reduz a tensão superficial.

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- 19 -  ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

(21)

- 20 -

S

ISTEMA

C

IRCULATÓRIO

 Aspectos Gerais

O sistema circulatório compreende um circuito de vasos sanguíneos no interior dos quais o fluxo sanguíneo é mantido pela atividade contrátil do coração. O sistema arterial fornece uma rede de distribuição para os capilares, onde ocorre o intercâmbio de gases e metabólitos entre sangue e tecidos. O sistema venoso devolve o sangue dos capilares ao coração. Neste capítulo, serão estudadas as principais características morfológicas dos componentes deste sistema: o coração e os vasos sanguíneos.

 O

CORAÇÃO

O coração é um órgão muscular formado por três camadas distintas: o endocárdio, o miocárdio e

o epicárdio. O endocárdio é revestido por células endoteliais que se apoiam em uma estreita faixa de

tecido conjuntivo frouxo. Abaixo deste, encontra-se o estrato subendocárdico, formado também por tecido conjuntivo, onde correm pequenos vasos, nervos e ramos do sistema condutor do coração. As células aí presentes são maiores que as outras fibras do miocárdio e apresentam miofibrilas apenas na periferia do citoplasma, sendo que o restante do citoplasma mostra-se descorado devido à extração do glicogênio no processamento histológico.

Algumas células adiposas podem aparecer no estrato subendocárdico, embora um número maior delas seja encontrado no epicárdio, região

onde a gordura é armazenada na superfície do coração.

O miocárdio é a mais espessa das três túnicas ou camadas da parede do coração, a qual é

constituída por células ou fibras musculares estriadas cardíacas também denominadas miócitos cardíacos, cardiomiócitos ou miocardiócitos. Em cortes longitudinais é nítida a presença de estriações

transversais e 1 ou 2 núcleos alongados, que se dispõem no centro da fibra. Além disso, os discos intercalares ou estrias escalariformes aparecem como linhas transversais mais fortemente coradas.

O miocárdio tem disposição plexiforme, isto é, os cardiomiócitos frequentemente dicotomizam-se e se anastomosam uns aos outros,

formando uma extensa rede.

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- 21 -

O epicárdio é constituído por um revestimento mesotelial apoiado sobre o estrato

subepicárdico, que é constituído por tecido conjuntivo frouxo com quantidade variável de células

adiposas, contendo ainda os vasos coronários (artérias) e nervos.

Algumas fibras do músculo cardíaco são modificadas e participam ativamente da contração do músculo cardíaco durante os movimentos de sístole atrial e ventricular. Elas formam os nódulos

sinoatrial e atrioventricular, o feixe átrioventricular (de His) e as fibras de Purkinje.

O nódulo sinoatrial está localizado no átrio direito, próximo à junção com a veia cava superior. Ele produz impulsos que resultam na contração dos átrios, que impulsionam o sangue para os ventrículos. Estes impulsos são conduzidos até o nódulo atrioventricular, localizado na parede média do ventrículo direito, sendo depois conduzidos para o miocárdio do átrio. O feixe átrioventricular surge a partir do nódulo átrioventricular e se bifurca dando origem a ramos que se direcionam aos ventrículos esquerdo e direito. À medida que estas fibras alcançam o espaço subendocárdico elas se ramificam formando as fibras de Purkinje, que fornecem o estímulo nervoso às células musculares cardíacas dos ventrículos. Quando estes se contraem, impulsionam o sangue em direção às artérias pulmonares e aorta.

 O

S VASOS SANGUÍNEOS

Os capilares são constituídos por uma única camada de células endoteliais apoiadas em uma

lâmina basal, cujo citoplasma é difícil de ser observado em microscopia de luz. O núcleo da célula

endotelial salienta-se na luz capilar; em cortes longitudinais, os núcleos aparecem alongados enquanto em cortes transversais mostram um perfil arredondado. O diâmetro dos capilares é semelhante ao das

hemácias contidas dentro deles (cerca de 7μm). Deste modo, os capilares em corte transversal,

aparecem na maioria das vezes, como estruturas constituídas por 1 ou 2 células, contendo em sua luz, 1 ou 2 hemácias. Os capilares podem ser do tipo contínuo, fenestrado e sinusoide.

As vênulas até 50μm caracterizam-se por serem constituídas apenas por endotélio, assemelhando-se, portanto, aos capilares, diferindo apenas no diâmetro (as vênulas são ligeiramente mais calibrosas que os capilares). De modo geral, a luz venular apresenta-se com muitas hemácias. Já as

arteríolas possuem diâmetro variável; de modo prático, considere como arteríola da microcirculação

aquelas que possuem até duas camadas de células musculares lisas na túnica média, ou então, o

diâmetro luminal é muito pequeno em relação à espessura da parede. As arteríolas são os principais

componentes reguladores da pressão sanguínea e distribuição do sangue para o leito capilar.

Na procura dos vasos, tente observar pares representativos do setor arterial e do setor venoso – de maneira a estabelecer uma comparação nítida entre a

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- 22 -

A distinção entre artérias e veias ao microscópio de luz é feita levando-se em conta, principalmente, a espessura da camada média do vaso, isto é, da túnica muscular do vaso (sempre

mais desenvolvida nas artérias do que nas veias). Isto acontece pois a camada adventícia, constituída

por tecido conjuntivo e mais desenvolvida nas veias, pode fundir-se com o tecido conjuntivo adjacente ao vaso em questão, ficando difícil avaliar com precisão a espessura desta camada.

As artérias elásticas, como a aorta, são artérias de maior calibre e estão muito sujeitas à alta pressão sanguínea, pela proximidade do coração. Suas paredes possuem quantidade importante de fibras elásticas, que compensam as alterações constantes de pressão. Além disso, a lâmina elástica mantém a pressão relativamente constante entre contrações cardíacas.

As artérias musculares são as mais encontradas no corpo, fornecendo sangue aos vários órgãos. Possuem uma túnica média rica em fibras musculares lisas e o componente elástico é menos desenvolvido que nas artérias elásticas. Ambas são supridas pela vasa vasorum e inúmeras fibras nervosas.

 OBJETIVOS GERAIS:

1. Reconhecer em corte histológico, as três camadas do coração; 2. Diferenciar epicárdio, miocárdio e endocárdio;

3. Localizar e caracterizar as fibras de Purkinje; 4. Distinguir o esqueleto fibroso do coração;

5. Descrever a parede de artérias elásticas e musculares; 6. Diferenciar arteríolas de outros vasos;

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- 23 -

1. CORTE DE CORAÇÃO

Identifique as 3 túnicas da parede do coração: o endocárdio que corresponde à túnica íntima dos vasos, o miocárdio, a túnica média e o epicárdio, a túnica mais externa que equivale à adventícia, também denominada pericárdio visceral. Qual o tipo celular que apresenta atividade contrátil neste órgão? Quais são suas principais características morfológicas? Identifique as fibras de Purkinje, coradas menos intensamente que as fibras do miocárdio. Em qual camada estão presentes? Quais suas funções? Em corte longitudinal, observe as estriações transversais e os discos intercalares.

 ANOTAÇÕES

(25)

- 24 -

2. CORTE DE AORTA (ARTÉRIA ELÁSTICA)

Explore o preparado histológico com as objetivas de menor e maior aumento. Identifique as túnicas íntima, média e adventícia. Observe que na túnica média há grande quantidade de fibras elásticas, principalmente em tecidos submetidos à coloração de Verhoef. Já na túnica adventícia, nota-se menor quantidade de fibras elásticas entre as fibras colágenas. Nesta túnica, identifique, ainda, os vasa

vasorum. Qual é a função desta estrutura na parede do vaso? Em razão da abundância de fibras elásticas

na parede deste vaso, a aorta é classificada como uma _____________________ do tipo _____________________. Cite outros exemplos de artérias que apresentam as mesmas características que a aorta.

 ANOTAÇÕES

(26)

- 25 -

3. CORTE DE ARTÉRIA DE MÉDIO CALIBRE (ARTÉRIA MUSCULAR)

Apresenta túnica íntima com endotélio, espaço subendotelial mais espesso do que nas arteríolas, seguido por uma limitante elástica interna bem desenvolvida. A túnica média é formada essencialmente por fibras musculares, podendo atingir até 40 camadas de células. Além das fibras musculares, a túnica média contém fibras elásticas e reticulares esparsas, além de proteoglicanos, sendo todos sintetizadas pelas células musculares lisas. A presença da membrana limitante elástica externa separando a túnica média da túnica adventícia é evidente, exceto nas artérias musculares mais delgadas. A camada muscular das artérias pode controlar o fluxo de sangue aos vários órgãos por meio do grau de contração ou relaxamento. Identifique e esquematize as principais diferenças entre a artéria muscular e a elástica.

Devido à queda da pressão arterial e à contração da musculatura lisa no momento da morte, as limitantes elásticas e a túnica íntima geralmente

aparecem pregueadas nos cortes histológicos.

 ANOTAÇÕES

(27)

- 26 -

4. CORTE DE FEIXE VÁSCULO-NERVOSO

O feixe vásculo-nervoso possui numerosas veias, nervos e artérias musculares. Neste corte, as veias apresentam-se particularmente proeminentes. De modo geral, as veias de grande e médio calibre, percorrem o mesmo trajeto das artérias de igual calibre. As arteríolas e as vênulas, às vezes têm o mesmo trajeto.

 ANOTAÇÕES

(28)

- 27 -

5. CORTE DE OVÁRIO (REGIÃO MEDULAR)

A olho nu, observe que o corte possui uma região mais corada em roxo e outra mais central corada em róseo (região medular do ovário).

Na região corada em roxo, região cortical, há folículos ovarianos em várias etapas de maturação. Estas serão estudadas na aula de sistema reprodutor feminino.

Na região medular, identifique os diferentes tipos de vasos. Nessa região, há predomínio de

artérias e veias, mas também há vasos da microcirculação (arteríolas, vênulas e capilares).

 ANOTAÇÕES

(29)

- 28 -

6. CORTE DE LÍNGUA

Identifique, no tecido conjuntivo logo abaixo do epitélio, vasos sanguíneos de diferentes calibres. Identifique artérias e veias baseando-se nas características da parede e na espessura das túnicas média e adventícia em relação ao calibre do vaso.

 ANOTAÇÕES

(30)

- 29 -

S

ISTEMA

L

INFÁTICO

 Aspectos Gerais

O sistema linfático consiste de grupos de células, tecidos e órgãos que monitoram o corpo e reagem à presença de substâncias prejudiciais ou antígenos. Os linfócitos são as principais células efetoras das respostas imunes. Uma resposta imune é sempre gerada devido a um antígeno específico, que pode ser uma substância solúvel ou um microorganismo infeccioso, tecido estranho ou transformado. Incluídos no sistema linfático estão o tecido linfático difuso, os nódulos linfáticos, os linfonodos, o baço, a medula óssea e o timo. Os vasos linfáticos conectam partes do sistema linfático ao sistema vascular sanguíneo.

O tecido linfático está presente em outros órgãos como a medula óssea vermelha, nódulos linfáticos do tubo digestivo, tonsilas e apêndice vermiforme e pode estar associado ao intestino (GALT), aos brônquios (BALT) ou difuso nas mucosas (MALT). Os linfonodos estão entremeados ao longo dos vasos linfáticos superficiais e profundos, sendo o ducto torácico o maior vaso linfático.

As células do sitema imune incluem linfócitos e várias células de apoio, sendo três os principais tipos de linfócitos: linfócitos B, T e NK (natural killer). As células de apoio têm papel importante na interação e apresentação de antígenos aos linfócitos, bem como na regulação da resposta imune. Essas células incluem os monócitos, macrófagos, neutrófilos, basófilos, eosinófilos, células reticulares,

células dendríticas foliculares, células de Langerhans e células reticuloepiteliais. Nos nódulos

linfáticos, nos linfonodos e no baço, as células reticulares e as fibras reticulares produzidas por elas formam malhas elaboradas onde se localizam as células do sistema imune. Por outro lado, as células de Langerhans estão presentes apenas nas camadas médias da epiderme. De acordo com sua localização, o tecido linfoide pode ser classificado como Formação Linfoide Intra ou Extraparietal.

As Formações Linfoides Intraparietais são acúmulos linfocitários localizados geralmente na mucosa de órgãos ocos como o sistema digestório, vias aéreas respiratórias superiores e vias urinárias. Estas formações são classificadas em:

ACÚMULOS LINFOIDES IRREGULARES

São formações sem contorno e forma definidos, sendo representadas apenas por uma infiltração temporária de linfócitos na parede de um órgão oco. Estes acúmulos são constituídos por linfócitos associados a macrófagos. Os linfócitos apresentam-se com núcleos pequenos e de cromatina densa. Os

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- 30 -

acúmulos irregulares não apresentam estroma especial de sustentação, nem vasos linfáticos aferentes ou eferentes.

NÓDULOS LINFOIDES ISOLADOS

O nódulo linfoide isolado é um agregado de células linfocitárias com contorno e forma definidos, geralmente arredondado ou ovalado, variando de 0,2 a 1 mm de diâmetro. A forma e o contorno se

devem ao estroma de tecido conjuntivo, constituído por células e fibras reticulares. O tipo celular

predominante é o linfócito pequeno. Frequentemente, entretanto, o nódulo linfoide pode apresentar uma área central, mais clara, onde predominam células com citoplasma mais abundante. Esta área menos corada é, portanto, uma consequência do maior afastamento dos núcleos, sendo denominada centro

germinativo, por estar envolvida na produção de linfócitos B, ou centro reacional, uma vez que aparece

como resposta a estímulos antigênicos (neste local ocorre grande produção de anticorpos). As células do centro reacional são linfoblastos, linfócitos médios e grandes e células em fase de diferenciação para plasmócitos, sendo que macrófagos livres também são encontrados. Os nódulos linfoides isolados só

possuem vasos linfáticos eferentes.

NÓDULOS LINFOIDES ASSOCIADOS

São agregados, maiores ou menores de nódulos linfoides unidos, frequentemente, por tecido linfoide frouxo. Apresentam a mesma morfologia descrita anteriormente. São encontrados na porção terminal do íleo, no apêndice, nas tonsilas, no baço e nos linfonodos.

As Formações Linfoides Extraparietais são representadas pelos órgãos linfoides: timo, baço e

linfonodos.

TIMO

É um órgão linfoide de forma irregular, com 1 a 3 lobos, localizado no mediastino superior, em situação dorsal ao esterno, sofrendo acentuada involução após a puberdade, fato que explica sua quase completa ausência no humano adulto. Externamente, o timo é revestido por uma cápsula fina de tecido conjuntivo denso, rica em macrófagos, plasmócitos, leucócitos granulócitos, mastócitos e adipócitos. Os septos interlobulares partem da cápsula para o interior do órgão, dividindo-o em lóbulos de 0,5 e 2 mm de tamanho. Como são incompletos, a separação entre os lóbulos é imperfeita. O timo é o único órgão

linfoide lobulado. Este órgão não apresenta um estroma de tecido conjuntivo reticular bem desenvolvido

(32)

- 31 -

O parênquima do timo, ao contrário de outros órgãos linfoides, não apresenta nódulos linfoides. Cada lóbulo é constituído por uma porção periférica mais corada denominada cortical, que envolve uma porção central mais clara, a medula. As zonas cortical e medular possuem os mesmos tipos celulares, porém em proporções diferentes: linfócitos T em diversos estágios de diferenciação e células reticulares

epiteliais. Estas se assemelham às células reticulares conjuntivas, porém seus prolongamentos unem-se

por desmosomos formando uma trama tridimensional em cujas malhas localizam-se os linfócitos. A zona cortical é rica em linfócitos que não formam nódulos. As células reticulares epiteliais são menos numerosas que na zona medular. Pelo fato do tecido linfoide nesta região ser mais denso, as células reticulares são difíceis de serem identificadas.

A zona medular é formada por tecido mais frouxo, com menor número de linfócitos. As células reticulares epiteliais são facilmente identificáveis através de seus núcleos grandes, cromatina frouxa e nucléolo evidente. Os corpúsculos de Hassal são característicos desta zona; sendo estruturas grandes (30 a 150μm) formadas por células reticulares epiteliais organizadas em camadas concêntricas. As células mais centrais podem degenerar e sofrer calcificação.

BAÇO

O baço constitui o maior acúmulo linfoide do organismo, localizado intraperitonealmente, no quadrante superior esquerdo da cavidade abdominal, intercalado na corrente sanguínea onde funciona como filtro para o sangue. Macroscopicamente, o órgão cortado apresenta uma polpa esplênica constituída por numerosos pontos esbranquiçados rodeados por um tecido vermelho. Estas duas porções são conhecidas respectivamente como Polpa Branca e Polpa Vermelha.

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- 32 -

preparação os capilares estão cheios de sangue, dificultando a individualização dos cordões. No estudo, sempre procure uma área onde os capilares estejam vazios.

LINFONODOS

Os linfonodos são estruturas envoltas por cápsulas conjuntivas, interpostas na corrente linfática, entre os vasos linfáticos aferentes e eferentes, servindo de filtros para a linfa. Eles atuam na remoção de bactérias, células e outras substâncias estranhas ao organismo. São geralmente pequenos, achatados, ovoides ou reniformes, apresentando pequena indentação, chamada hilo, onde os vasos sanguíneos penetram e deixam o órgão. Da cápsula, formada por tecido conjuntivo denso, partem septos ou trabéculas que penetram o tecido linfoide dividindo-o em compartimentos incompletos. O estroma de tecido conjuntivo reticular, células reticulares e fibras reticulares, é contínuo com os septos ou trabéculas. Já o parênquima apresenta-se constituido por três regiões, ou zonas: a cortical, a

paracortical e a medular.

Azona cortical localiza-se logo abaixo da cápsula, com exceção da região do hilo. É formada

por nódulos linfoides (com ou sem centro reacional), pelos seios subcapsulares (abaixo da cápsula conjuntiva) e pelos seios peritrabeculares (entre os nódulos linfoides).

A zona paracortical é uma massa de tecido linfoide frouxo que não forma nódulos ou cordões e

que se situa entre a zona cortical e a medular. Sua delimitação precisa não é possível. Esta área é timo dependente, isto é, formada por linfócitos T.

A zona medular ocupa a porção central do órgão e se estende até o hilo. É constituída pelos

cordões linfoides e seios medulares (entre os cordões). Nos nódulos linfoides, como nos cordões medulares, as células são linfócitos, macrófagos e plasmócitos, sendo estas últimas mais numerosas nos cordões medulares. Os seios linfoides são cavidades intercomunicantes delimitadas por fibras e células reticulares, com função de filtração da linfa que chega ao linfonodo.

 OBJETIVOS GERAIS:

1. Reconhecer o tecido linfoide;

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- 33 -

1. CORTE DE ÍLEO

Observe algumas condensações esféricas de linfócitos (nódulos linfáticos) localizados logo abaixo das glândulas intestinais e, preferencialmente, em um dos lados da parede do íleo. O nódulo linfático pode apresentar, uma região central clara, denominada ___________________________. Verifique que o tecido linfoide, além de nodular, pode organizar-se de forma difusa. No íleo, o conjunto, formado por esses nódulos, constitui a placa de Peyer (exemplo de Tecido Linfático Associado às Mucosas – MALT – mucosa-associated lymphoid tissue).

Localize e identifique linfócitos que são os principais constituintes dos nódulos da placa de Peyer.

 ANOTAÇÕES

(35)

- 34 -

2. CORTE DE TRANSIÇÃO PILORO-DUODENAL

Observe os nódulos linfáticos isolados localizados no tecido conjuntivo subjacente ao epitélio de revestimento desses órgãos (piloro e duodeno). Observe que há tecido linfoide difuso ocupando o eixo das vilosidades intestinais.

 ANOTAÇÕES

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- 35 -

3.CORTE DE LINFONODO

A olho nu, observe que o órgão possui uma região periférica corada pela hematoxilina (região

cortical) e uma região central mais clara (região medular). Em menor aumento, observe que o

linfonodo é revestido por uma cápsula de tecido ___________________, que envia trabéculas para o seu interior, dividindo o parênquima do órgão em compartimentos incompletos. Abaixo da cápsula, localize os seios subcapsulares e os seios peritrabeculares que são formados por tecido linfoide

frouxo e se apresentam como espaços irregulares com um aspecto esponjoso. Na região cortical superficial há vários nódulos linfáticos (tecido linfoide denso): alguns apresentam áreas centrais

claras, os centros germinativos, constituídos por linfócitos B ativados que são células grandes, com citoplasma basófilo, núcleo claro e com nucléolo evidente. Entre essa região rica em nódulos linfáticos e a região medular, observe a região cortical profunda ou paracortical caracterizada por não possuir nódulos linfáticos, mas sim tecido ________________________________. Na região medular, note os

cordões medulares constituídos por linfócitos densamente agrupados num arranjo cordonal e não

nodular; entre esses cordões, observe os seios medulares. Localize linfócitos, células reticulares e macrófagos nestes seios medulares. As células que predominam nas regiões cortical superficial e medular são os __________________, enquanto na região paracortical são os ________________ . É possível diferenciar linfócitos B e T por meio de técnicas rotineiras de microscopia de luz?

(37)

- 36 -  ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

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- 37 -

4.CORTE DE TIMO

O timo apresenta-se envolvido por uma fina cápsula de tecido conjuntivo denso. Dela partem finos septos que dividem o órgão em lóbulos incompletos. Cada lóbulo é constituído por um córtex e uma medula. A região cortical apresenta-se mais basófila, enquanto a região medular cora-se menos intensamente pela hematoxilina. Por que há esta diferença de coloração entre regiões?

Identifique, na região medular e na periferia do lóbulo as células reticulares epiteliais caracterizadas por núcleos grandes e cromatina frouxa. Ainda em maior aumento, identifique os

corpúsculos tímicos (ou de Hassall) na região medular. Qual é a constituição destes corpúsculos? Há

linfócitos B no timo?

 ANOTAÇÕES

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- 38 -

5.CORTE DE BAÇO

Em pequeno aumento, observe a cápsula bem definida que reveste o baço e que é constituída por tecido ________________ do tipo _______________. Este órgão linfático não possui córtex nem medula, porém seu parênquima (ou polpa esplênica) é subdividido em polpa branca e polpa

vermelha.

Lembre-se que, em um corte a fresco do baço, a polpa branca é vista como áreas acinzentadas arredondadas ou ovoides, circundadas pela polpa vermelha (cor natural das inúmeras hemácias presentes nos sinusoides dessa região, daí seu nome).

Em cortes histológicos, a polpa branca aparece como áreas basófilas devido à presença de grande quantidade de linfócitos formando os nódulos linfáticos. A polpa branca é constituída por tecido

linfoide com disposição cordonal (bainha de linfócitos que envolvem as artérias, as chamadas bainhas periarteriais, que não são facilmente visíveis neste corte) e nodular (nódulos linfáticos). Os nódulos

linfáticos do baço distinguem-se dos encontrados nos demais órgãos linfáticos pela presença de arteríola central (na verdade, de localização excêntrica). Use a objetiva de 40x, para observar essa arteríola

central do nódulo.

A polpa vermelha corresponde ao restante da polpa esplênica, com coloração vermelho escuro, representada por capilares sinusoides e tecido linfoide frouxo que se organizam nos cordões esplênicos ou cordões de Billroth. Os cordões esplênicos possuem espessura variável, conforme o estado e a distensão desses sinusoides; eles contêm as células reticulares, macrófagos, linfócitos, plasmócitos, eritrócitos e granulócitos. Note, ainda, na polpa vermelha, a presença de macrófagos contendo

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- 39 -  ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

(41)

- 40 -  Aspectos Gerais

O sangue é um tipo especial de tecido conjuntivo, composto por grande variedade de células, fragmentos de células e plasma. O sangue circula pelo corpo dentro de vasos sanguíneos, pelo sistemas arterial e venoso. Entre suas funções destacam-se o transporte de nutrientes, de oxigênio e dióxido de carbono, de materiais indesejados pelas células, hormônios, células e outras substâncias.

Os elementos figurados do sangue são as hemácias, os leucócitos e as plaquetas. A coloração utilizada na maioria dos preparados sanguíneos utilizados para estudo é a coloração de Giemsa, importante pois a nomenclatura dos elementos figurados foi desenvolvida baseando-se na especificidade célula-corante.

As hemácias, ou eritrócitos, são as células mais abundantes no sangue circulante e possuem uma característica bem peculiar: a ausência de núcleo. Elas são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono entre os tecidos corporais e os pulmões. Além das hemácias, os leucócitos são bastante abundantes no sistema circulatório e formam o sistema de defesa do organismo. Eles utilizam os vasos sanguíneos como via de transporte para alcançar seu destino e atuar nos tecidos-alvo.

Existem duas categorias de leucócitos: os granulócitos e os agranulócitos. Neutrófilos, eosinófilos e basófilos são os tipos celulares pertencentes ao primeiro grupo, enquanto monócitos e linfócitos pertencem ao segundo grupo. Cada granulócito é reconhecido pelos seus diferentes grânulos citoplasmáticos específicos e pela morfologia nuclear.

Os neutrófilos são células pouco coradas e atuam diretamente na fagocitose de bactérias. Seu núcleo é normalmente lobulado, sendo composto por 3-5 lóbulos.

Os eosinófilos são corados por corantes mais ácidos, como a eosina. Têm ativa participação em atividades anti-parasitárias e na fagocitose do complexo antígeno-anticorpo. Seu núcleo é bilobulado.

Os basófilos são corados com corantes básicos e possuem granulação semelhante à dos mastócitos, com a presença de grânulos de heparina e histamina. Seu núcleo não é lobulado e tem formatos irregulares.

Os linfócitos são células com núcleo arredondado e proporcionalmente grande em relação ao tamanho total da célula. Apesar de existirem vários tipos de linfócitos, como os linfócitos B, T e NK, é impossível diferenciá-los simplesmente pela análise de sua morfologia. São eles que darão origem às células produtoras de anticorpos.

5

S

ANGUE E

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- 41 -

Os monócitos são células circulantes, mas quando saem dos vasos sanguíneos e entram nos espaços de tecido conjuntivo passam a ser chamados de macrófagos, que atuam na fagocitose de antígenos e se relacionam diretamente com os linfócitos durante a resposta imune. Seu núcleo geralmente é reniforme.

Um elemento figurado encontrado no sangue que participa ativamente das reações de coagulação sanguínea, as plaquetas, são fragmentos celulares que se desprendem de células denominadas

megacariócitos. Estas não estão presentes no sangue circulante, mas na medula óssea de ossos longos,

curtos e chatos.

O plasma sanguíneo corresponde ao componente líquido do sangue, que equivale a aproximadamente 50-55% do volume sanguíneo. Ele contém eletrólitos e íons, moléculas maiores como a proteína albumina e globulinas, além de diversos compostos orgânicos como aminoácidos, lipídeos, vitaminas e hormônios. Após a coagulação sanguínea, a porção líquida que resta é o soro, idêntico ao plasma, porém sem conter as proteínas e componentes necessários à coagulação.

 Hemocitopoese

As células sanguíneas são continuamente produzidas, pois possuem vida útil relativamente curta. As hemácias, por exemplo, são capazes de desempenhar suas funções de maneira ótima por cerca de 60-90 dias, sendo retiradas de circulação e recicladas principalmente no fígado. O processo de produção e reposição de novas células sanguíneas é denominado hemocitopoese.

Todos os tipos celulares presentes na corrente sanguínea são derivadas de uma única célula

tronco hemocitopoética pluripotente. Estas células dividem-se e dão origem às células multipotentes

precursoras: as unidades formadoras de colônia (UFC) de granulócitos, eritrócitos, monócitos, megacariócitos e as UFC de linfócitos. A maioria das células tronco pluri e multipotentes estão presentes na medulha óssea vermelha.

O desenvolvimento da hemácia, ou eritrócito, ocorre em resposta a níveis elevados do hormônio

eritropoetina. As células mais basais são denominadas pró-eritroblastos, as quais dão origem aos

eritroblastos basófilos, que sofrem divisão para originar os eritroblastos policromatófilos, que sofrem mitose para formar os eritroblastos ortocromáticos. Estes últimos perdem os seus núcleos e se diferenciam em reticulócitos que, no último estágio diferenciam-se em hemácias.

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- 42 -

Em indivíduos mais velhos, a medula óssea vermelha é gradualmente substituída por medula óssea amarela, que passa a ter essa cor pelo maior acúmulo de gordura em seu interior. As células reticulares adventiciais são as responsáveis por tal caracaterística.

A B C D

1. Mielócito basófilo 1. Mieloblasto 1.Mielócito eosinófilo 1. Pró-eritoblasto 2. Metamielócito basófilo 2. Pró-mielócito 2. Metamielócito eosinófilo 2. Eritroblasto basófilo 3. Bastonete basófilo 3. Mielócito neutrófilo 3. Bastonete eosinófilo 3. Ertroblasto policromático 4. Basófilo 4. Metamielócito neutrófilo 4. Eosinófilo 4. Eritroblasto ortocromático

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- 43 -  OBJETIVOS GERAIS:

1. Reconhecer todos os tipos celulares do sangue circulante, baseando-se na morfologia granular e/ou nuclear;

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- 44 -

1. CORTE DE ESFREGAÇO SANGUÍNEO

O esfregaço sanguíneo é uma camada fina da sangue espalhada em uma lâmina de vidro que tem como objetivo facilitar a identificação de células sanguíneas na microscopia óptica. Hemácias, leucócitos granulócitos e agranulócitos são facilmente observados neste preparado. Identifique tais tipos celulares utilizando a lente objetiva de 100x (com óleo de imersão), esquematizando suas principais características morfológicas.

Aumento Aumento

(46)

- 45 -  ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

(47)

- 46 -

2. CORTE DE MEDULA ÓSSEA VERMELHA

A medula óssea vermelha é o local de formação das células sanguíneas. Nela podem ser encontrados os principais tipos celulares precursores de hemácias, leucócitos e plaquetas. Baseando-se nas características morfológicas de cada tipo celular e utilizando o atlas histológico, esquematize os seguintes tipos celulares: pró-eritroblasto, eritroblasto basófilo, eritroblasto policromatófilo,

eritroblasto ortocromático, reticulócito, pró-mielócito, mielócito eosinófilo, bastonete eosinófilo, mielócito neutrófilo, mielócito basófilo e bastonete neutrófilo. Além disso, próximo às epífises,

identifique as células formadoras de plaquetas, ou megacariócitos. Qual a principal característica deste tipo celular?

 ANOTAÇÕES

(48)

- 47 -  ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

(49)

- 48 -  ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

(50)

- 49 -

S

ISTEMA

D

IGESTÓRIO

 Aspectos Gerais

O sistema digestório é responsável pela decomposição e absorção dos alimentos consumidos diariamente. Ele contém o tubo digestivo e seus órgãos associados, sendo eles: a língua, os dentes, as glândulas salivares, o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar. A medida que o alimento passa pelo lúmen do tubo digestivo, é decomposto física e enzimaticamente, o que eventualmente permite a absorção dos nutrientes. Cada parte do sistema digestório possui forma e funções específicas, importantes tanto para digestão quanto para absorção.

De maneira geral e simplificada, o alimento começa a ser digerido na boca, pela ação dos movimentos de mastigação e mistura do bolo alimentar com saliva, rica em enzimas, como a amilase

salivar. Com o processo de deglutição, este alimento passa rapidamente para a faringe, mantendo-a

liberada para a passagem de ar e chega ao esôfago. No estômago, o bolo alimentar continua sendo constantemente misturado e novas substâncias, dentre elas a enzima pepsina, são adicionadas. No intestino delgado, além da digestão enzimática (tripsina, lipase e amilase pancreática) ocorre grande parte da solubilização e absorção dos nutrientes. O alimento não digerido e outras substâncias dentro do canal alimentar, como muco, bactérias, restos celulares e pigmentos biliares são excretados como fezes.

Apesar das principais funções do sistema digestório estarem associadas à digestão e absorção do alimento, outras são destacadas como: secreção de substâncias diversas como mucinas, enzimas e anticorpos, e como linha de defesa do corpo atuando como barreira contra entrada de antígenos e agentes infecciosos.

 ASPECTOS GERAIS DO TUBO DIGESTIVO

O tubo digestivo apresenta um plano geral com quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e serosa (ou adventícia). Esta organização é comum em quase todo o tubo digestivo, com apenas algumas exceções. A partir da luz do tubo, em direção oposta à superfície, observa-se:

 CAMADA MUCOSA: formada por epitélio de revestimento e/ou secretor, lâmina própria de tecido conjuntivo e muscular da mucosa constituída por fibras de músculo liso dispostas longitudinalmente.

 CAMADA SUBMUCOSA: composta por tecido conjuntivo denso, fibro-elástico, não modelado. Esta camada abriga glândulas no esôfago e no duodeno. A submucosa é rica em vasos sanguíneos e

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- 50 -

linfáticos, bem como um plexo nervoso parassimpático, o plexo submucoso (de Meissner), que controla a motilidade da mucosa e as atividades secretoras das glândulas.

 CAMADA MUSCULAR: apresenta duas faixas de musculatura lisa em toda sua extensão: uma

camada circular interna (no corte transversal do tubo as fibras apresentam-se em plano

longitudinal) e uma longitudinal externa (no corte transversal do tubo as fibras apresentam-se em plano transversal). Entre as duas camadas há gânglios do plexo mioentérico (de Auerbach).

 CAMADA SEROSA OU ADVENTÍCIA: formada por tecido conjuntivo que pode ou não ser circundado

pelo epitélio simples pavimentoso do peritônio visceral. Se a região do tubo for intraperitoneal, o tubo apresenta-se revestido por peritônio, envoltório classificado como serosa. Entretanto, se o órgão for retroperitoneal, o tubo adere à parede do corpo através da sua adventícia.

 OBJETIVOS GERAIS:

1. Reconhecer as diferentes camadas que compõem tubo digestivo;

2. Identificar e classificar os diferentes epitélios que formam o tubo digestivo;

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- 51 -

1. CORTE DE LÁBIO

A superfície externa dos lábios humanos é coberta por pele, composta por epiderme e derme, onde folículos pilosos e glândulas são evidentes. Observando o preparado histológico, responda: quais os tipos de glândulas presentes na superfície externa dos lábios?

A superfície interna é revestida por uma mucosa umidificada graças à saliva secretada pelas glândulas salivares. O epitélio é estratificado pavimentoso não queratinizado, com cristas epiteliais profundas que penetram entre as papilas de tecido conjuntivo fibroelástico altamente vascularizado. Identifique no corte a zona vermelha, intermediária entre superfícies interna e externa. Quais características morfológicas a diferem das duas regiões?

Aumento Aumento

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- 52 -

2. CORTE DE LÍNGUA (EPITÉLIO E PAPILAS)

Observe o epitélio que reveste a face inferior e a face superior da língua. Na face superior, qual o tipo de papila lingual pode ser reconhecido? Justifique seu diagnóstico caracterizando histologicamente a papila lingual. Em seguida, repare no tecido muscular que preenche a língua. Qual o tipo de músculo predominante na língua? Qual a principal diferença morfológica observada entre as faces superior e inferior?

Entre os feixes musculares, que se mostram em vários planos de corte, note a presença de tecido conjuntivo propriamente dito. Qual a classificação deste tecido? Que estruturas podem ser encontradas nesta região?

 ANOTAÇÕES

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- 53 -

3. CORTE DE LÍNGUA (PAPILAS CIRCUNVALADAS)

Este preparado segue o arranjo básico descrito para o corte anterior, contudo o corte atingiu a região das papilas circunvaladas. Observe que esta papila possui maior diâmetro em relação aos outros tipos, sendo circundadas por proeminentes invaginações da mucosa. No epitélio que reveste as superfícies laterais das papila circunvalada, observam-se os corpúsculos ou botões gustativos. Identifique as glândulas salivares linguais, desde a porção secretora à condutora. A porção secretora é predominantemente formada por células serosas, embora células mucosas possam estar presentes. Como você as distingue histologicamente? Existe outro tecido abundante no preparado, qual é?

 ANOTAÇÕES

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- 54 -

4. CORTE DE TRANSIÇÃO ESÔFAGO-ESTÔMAGO

Utilize a objetiva de menor aumento para percorrer todo o corte, de uma extremidade à outra, identificando os limites entre o esôfago e o estômago. Observe principalmente o epitélio de ambos os órgãos, bem como outras estruturas presentes na mucosa que poderão auxiliar seu diagnóstico. O esôfago mostra-se revestido por epitélio do tipo ___________________________________________ , enquanto o estômago apresenta epitélio ___________________________________________________.

Após ter identificado a região esofágica, analise as túnicas que formam este órgão:

Túnica Mucosa: observe o epitélio do tipo________________________________ e a

lâmina própria e a muscular da mucosa formada por fibras musculares do tipo

_______________________.

Túnica Submucosa: constituída de tecido conjuntivo denso não modelado onde estão localizadas glândulas esofágicas (bastantes abundantes neste corte) e vasos sanguíneos mais calibrosos do que os presentes na lâmina própria. Classifique as glândulas esofágicas.

Túnica Muscular: é constituída por feixes de músculo do tipo ___________________________, cujas fibras estão seccionadas em vários planos de corte.

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- 55 -  ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

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5. CORTE DE ESTÔMAGO

O estômago é composto por regiões distintas, que se diferenciam histologicamente, sendo elas: região cárdica, fúndica e do corpo (as duas últimas idênticas entre si) e região pilórica. Diferencie tais regiões considerando os tipos celulares e a morfologia tecidual, como se segue:

Túnica Mucosa: observe a presença de 2 regiões gástricas neste corte, a região cárdica

(próxima à região de transição esôfago-estômago) e a região fúndica. Repare no comprimento glandular e tipo de células que compõem as glândulas, então você poderá estabelecer o limite entre as duas regiões. Diferencie a fosseta gástrica da glândula gástrica. Quais os tipos celulares que você reconhece, com esta técnica de coloração, na glândula cárdica e na glândula fúndica? Nas glândulas fúndicas, faça o reconhecimento dos diferentes tipos celulares: células mucosas do colo, produtoras de ______________________, células parietais ou oxínticas, produtoras de _________________ e ___________________, e as células principais ou zimogênicas, secretoras de __________________________. Finalmente, localize a lâmina própria e a camada muscular da mucosa, a qual é formada por músculo do tipo ______________________.

Túnica Submucosa: que elementos histológicos você identifica na submucosa do estômago?

Túnica Muscular: Qual o tipo de músculo presente nesta túnica? Localize estruturas do plexo

mioentérico.

 A túnica mais externa neste órgão é uma __________________________________.

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- 57 -  ANOTAÇÕES

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6. CORTE DE INTESTINO DELGADO (DUODENO)

Observe este preparado histológico, primeiro percorrendo todo o corte com a objetiva de 4x e

depois detalhando os componentes de cada túnica. Na túnica mucosa, note a presença de vilosidades,

as quais são revestidas por epitélio ___________________________________________________. No epitélio, reconheça as células absortivas e as células caliciformes. Em seguida, identifique as

glândulas intestinais (ou de Lieberkuhn), as quais se abrem na base das vilosidades e têm sua porção

basal situada bem perto da muscular da mucosa. Observe a lâmina própria que preenche as vilosidades e circunda as glândulas intestinais, identificando alguns tipos celulares que aí ocorrem, como fibroblastos e fibrócitos, plasmócitos e células musculares lisas.

Na túnica submucosa, observe as glândulas duodenais (ou de Brunner) imersas num tecido conjuntivo. Qual é o tipo de secreção e a função destas glândulas?

Na túnica muscular, como está arranjado o tecido muscular e qual o tipo de músculo presente? Identifique elementos do plexo mioentérico.

Reconheça na túnica serosa, o tecido conjuntivo e o mesotélio.

 ANOTAÇÕES

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- 59 -  ANOTAÇÕES

Aumento Aumento

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7. CORTE DE INTESTINO DELGADO

Analise as vilosidades sempre atento à proporção entre células caliciformes e enterócitos, comparando com o corte anterior. Observe os demais elementos da túnica mucosa e da túnica

submucosa, diferenciando-os do preparado anterior. Qual segmento do intestino delgado encontra-se

neste corte? Analise a túnica muscular e a última túnica que reveste externamente o órgão, com atenção para seus componentes e como os mesmos estão organizados. Procure identificar elementos dos plexos submucoso e mioentérico.

 ANOTAÇÕES

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- 61 -

8. CORTE DE INTESTINO GROSSO

Uma das características marcantes do intestino grosso é que sua mucosa não apresenta vilosidades. Além disso, o número de células caliciformes é significativamente aumentado. Notam-se vários nódulos linfoides de tamanhos variados, porém sem a agregação característica da placa de Peyer. Identifique cada uma das túnicas e seus componentes como fez anteriormente, classificando o epitélio e as glândulas observadas.

 ANOTAÇÕES

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- 62 -

9. CORTE DE APÊNDICE

Em aumento menor observar que este corte tem a estrutura geral do intestino grosso.

O apêndice vermiforme apresenta mucosa com epitélio simples prismático, formado por células absortivas (enterócitos), células caliciformes e células M, onde os nódulos linfáticos associam-se ao epitélio. A lâmina própria é um tecido conjuntivo frouxo com numerosos nódulos linfoides e glândulas intestinais pouco profundas. As células que constituem tais glândulas são células absortivas superficiais, células de reserva, células caliciformes, células enteroendócrinas (argentafins) e células de Paneth. A muscular da mucosa, a submucosa e a muscular externa são semelhantes às do plano geral do tubo digestivo, embora nódulos linfoides e ocasionais infliltrados lipídicos estejam presentes na submucosa. O apêndice é envolvido por uma serosa (em alguns cortes pode estar conservada).

 ANOTAÇÕES

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10. CORTE DE CANAL ANAL

Neste corte, observe a mucosa com epitélio estratificado cuboide ou pavimentoso. Note que as glândulas intestinais e a muscular da mucosa estão ausentes nesta região, enquanto a mucosa é contínua com a pele (epiderme fina na porção terminal). Na submucosa, pode ser visto um rico plexo venoso (plexo hemorroidário). A camada muscular interna é composta por fibras musculares lisas arranjadas de maneira circular (esfíncter anal interno – contração involuntária) e a externa por fibras estriadas com conformação circular (esfíncer anal externo – contração voluntária). Em seguida é vista a adventícia.

 ANOTAÇÕES

Referências

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