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7º ANO ENSINO FUNDAMENTAL PORTUGUÊS GABARITO

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Academic year: 2021

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7º ANO ENSINO FUNDAMENTAL PORTUGUÊS

GABARITO

1. A alternativa que melhor completa a frase abaixo é:

- __________não posso ir sozinho?

- __________ é muito longe.

a) Porquê – Porquê b) Porquê – Por quê c) Por que – Por que d) Por que – Porque

e) Porque – Porque

JUSTIFICATIVA: Dominar a ortografia da língua TEXTO

História estranha

Luis Fernando Verissimo Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e...

O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás.

O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos, como eu vou ser sentimental!

Comédias para se ler na escola.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.43

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2. Observe o seguinte trecho: “Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros [...]”. O pronome “seus” destacado neste trecho se refere:

a) À babá b) Ao homem c) Ao menino d) Ao tempo e) Ao banco

JUSTIFICATIVA: Atender o que é proposto nos enunciados.

3. O texto de Luis Fernando Veríssimo pode ser classificado como:

a) Uma narração b) Uma dissertação c) Uma descrição d) Uma bula de remédio e) Uma Informação

JUSTIFICATIVA: Diferenciar texto narrativo de outros tipos de textos.

4. No texto, observamos que o próprio personagem é o narrador da história. Qual das opções abaixo pode confirmar essa afirmativa:

a) “Como eu era inocente.”

b) “Sente uma coisa no peito”

c) “Que coisa pior ainda é o tempo.”

d) “O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer.

e) “Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos.”

JUSTIFICATIVA: Conseguir extrair as ideias principais do texto.

5. O garoto se aborrece com o fato de que:

a) Será pobre aos quarenta anos.

b) Será solteiro aos quarenta anos.

c) Será solitário aos quarenta anos.

d) Será sentimental aos quarenta anos.

e) Será desempregado aos quarenta anos.

JUSTIFICATIVA: Conseguir justificar uma afirmativa feita com base no texto

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TEXTO

Antigamente

(Carlos Drummond de Andrade)

Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passasse a manta e azulava, dando às de vila-diogo. Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de altéia. Ou sonhavam em andar de aeroplano; os quais, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas, e até em calças pardas; não admira que dessem com os burros n’água.

6. Sobre o título do texto é correto afirmar que:

a) “Antigamente” se refere ao tempo em que o autor estudava.

b) “Antigamente” se refere às expressões linguísticas utilizadas na crônica e que eram utilizadas em outra época.

c) “Antigamente” se refere às lembranças da infância do autor.

d) “Antigamente” é usado para criar uma contradição, já que o texto trata de situações bem atuais.

e) “Antigamente” foi usado para confundir o leitor, já que o autor trata de temas atuais.

JUSTIFICATIVA: Conseguir justificar uma afirmativa feita com base no texto

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7. A expressão “arrastando a asa” presente na 3ª linha do texto pode ser substituída, sem que haja prejuízo de seu sentido, por:

a) Defendendo b) Ofendendo c) Questionando d) Procurando e) Paquerando

JUSTIFICATIVA: Empregar o vocabulário de forma adequada às suas intenções

8. Assinale a única alternativa que apresenta erro na divisão silábica:

a) En-xá-guam b) Ab-di-car c) Di-g-no

d) Pás-sa-ros e) Cir-cui-to

JUSTIFICATIVA: Saber separar sílabas.

9. No trecho “...não admira que dessem com os burros n’água” que aparece na última linha da crônica, pode ser reescrita, sem que haja prejuízo de seu sentido, de várias formas. A única alternativa que compromete seu sentido é:

a) Não admira que sempre fossem prejudicados.

b) Não admira que sempre levassem a pior.

c) Não admira que sempre se dessem mal d) Não admira que sempre obtivessem sucesso.

e) Não admira que nunca obtivessem êxito.

JUSTIFICATIVA: Conseguir transcrever uma informação extraída do texto

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10. “Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito.” A palavra em destaque, no texto, está substituindo:

a) Não b) Faziam c) Anos

d) Idade e) Moças

JUSTIFICATIVA: Conseguir transcrever uma informação extraída do texto

11. A partir das frases abaixo, podemos dizer que a única alternativa correta é:

I. Ela é uma menina discreta.

II. Os ladrões foram presos em fragrante.

III. O xeque foi devolvido por falta de fundos.

a) I e III estão corretas b) Apenas a I está correta.

c) II e III estão corretas.

d) Apenas a III está errada.

e) Apenas a II está errada.

JUSTIFICATIVA: Dominar a ortografia da língua.

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Observe:

_ Alô!

_ Alô?

_ Quem fala?

_ Sou eu!

12. Este diálogo é exemplo de:

a) Discurso Indireto b) Discurso Indireto Livre c) Discurso Direto

d) Discurso Direto Livre e) Discurso Direto e Indireto

JUSTIFICATIVA: Diferenciar os tipos de discurso.

TEXTO

URGENTE!

Uma Gota De Orvalho

caiu hoje, às 8h, do dedo anular direito, do Cristo Redentor, no

Rio de Janeiro Seus restos

não foram encontrados.

A Polícia não acre-

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dita em acidente.

Suspei- to: o vento meteorologistas,

poetas, árvores Passarinhos choram inconsoláveis. Testemunha que presenciou a queda: “Horrível!

Ela se evaporou na metade do caminho!”

CAPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1989.

13. O poema tem a finalidade de:

a) Informar

b) Distrair c) Instruir d) Convencer e) Orientar

JUSTIFICATIVA: Interpretar criticamente um texto

14. O autor se preocupou em dispor as palavras de forma que lembrassem a imagem de:

a) Uma torre.

b) Um prédio.

c) Uma igreja.

d) Do Cristo Redentor.

e) De um animal.

JUSTIFICATIVA: Conseguir extrair as ideias principais do texto.

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15. Palavras que são utilizadas em investigações, como em descrições de crime e de acidente foram empregadas no poema. São elas:

a) Horrível – evaporou – encontrados.

b) Anular – dedo – polícia.

c) Poetas – passarinhos – choram.

d) Testemunha – suspeito – acidente.

e) Meteorologistas – queda – inconsoláveis.

JUSTIFICATIVA: Empregar o vocabulário de forma adequada às suas intenções.

16. O autor construiu esse poema com o intuito de:

a) Criticar a postura investigativa vigente na nossa cidade.

b) Noticiar um fato de nenhuma relevância, compondo uma poesia visualmente diferenciada capaz de provocar diversas sensações no leitor.

c) Noticiar um fato de muita relevância.

d) Orientar os turistas do RJ de como chegar a um dos pontos turísticos mais conhecidos da cidade.

e) Criticar a instituição policial responsável por realizar investigações na cidade do Rio de Janeiro.

JUSTIFICATIVA: Interpretar criticamente um texto.

17. Segundo o texto, há um único suspeito responsável pela tragédia com a gota de orvalho e é:

a) Os meteorologistas.

b) Os policiais.

c) Os Passarinhos.

d) O Cristo Redentor.

e) O vento.

JUSTIFICATIVA: Conseguir justificar uma afirmativa feita com base no texto.

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18. Observando o texto e identificando os elementos narrativos, marque a única alternativa INCORRETA:

a) Quando aconteceu? – Às 8 horas.

b) Onde aconteceu? – No dedo anular esquerdo do Cristo Redentor.

c) O que aconteceu? – Uma gota de orvalho caiu.

d) Com quem aconteceu? – Com uma gota de orvalho.

e) Por que aconteceu? – Por causa do vento.

JUSTIFICATIVA: Conseguir extrair as ideias principais do texto.

19. Marque a alternativa em que há erro de acentuação na sequência de palavras:

a) Pés-maracujá-glória.

b) Tórax-hífen-átomo.

c) Heroína-juíz-faróis.

d) Autógrafos-matrimônio-chapéus.

e) Parabéns-dólar-júri.

JUSTIFICATIVA: Acentuar as palavras adequadamente.

20. Após analisar a pontuação das frases abaixo, marque a alternativa correta:

I. O problema todavia, não é de capacidade, é de bom senso.

II. Deus, que é pai, não nos abandona.

III. Com as graças de Deus, vou indo compadre.

a) As frases I e III estão erradas já que na I o vocábulo “todavia” deveria vir entre vírgulas e na III “compadre” deveria vir depois da vírgula por ser um vocativo.

b) A frase II está errada, pois não havia necessidade de vírgulas entre “que é pai”.

c) A frase I está correta, já que não há erros no emprego da vírgula.

d) A frase III está correta, já que não há erros no emprego da vírgula.

e) As frases I e II estão corretas, pois não há emprego das vírgulas.

JUSTIFICATIVA: Ter noções de pontuação.

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