Artes Visuais Educação na
Infantil
Olá Sejam muito bem- Vindos ao Curso Artes Visuais na Educação Infantil!
Este curso trata da
importância das artes visuais para as crianças.
Proporcionar condições para que elas tenham contatos
com as artes é muito importante para o seu amadurecimento e aumento de suas percepções sobre os
diversos tipos de artes visuais.
Isso, poderá ocorrer através de desenhos, pinturas, colagens e diversas outras formas de
colocá-las em contato com outros tipos de matérias que podem ser transformados em arte.
O curso tem como objetivo colocar professores e
profissionais da educação a aplicar as técnicas para o
aumento da percepção das artes visuais nas escolas e não só e consequentemente, para que as crianças aprendam a se
socializar e a se comunicar umas com as outras.
Vamos
Começar?
Introdução
• As Artes Visuais englobam várias formas e recursos de expressão que abrange o
desenho, a pintura, a fotografia, a gravura, a arquitetura, a escultura, o cinema, a
colagem, utilizando o papel, o gesso, a tinta, a madeira, a argila, os metais, etc.
• As Artes Visuais estimulam a curiosidade, a criatividade, à sensibilidade, a
espontaneidade como também o desejo, a vontade de experimentar, criar e recriar.
• É necessário compreender melhor o
universo da arte e em especial o da arte infantil nos faz entender como as
experiências, expressões, criatividades, simbolizações, contribuem de forma
significativa para o reconhecimento das características de cada criança e seu desenvolvimento.
• O processo de criação é de suma
importância, pois quando uma criança experimenta o ato criativo/construtivo vivencia sensações e aprendizagens.
• É preciso que o educador tenha
consciência de que é necessário estimular a sensibilidade das crianças com relação às artes.
• As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil contempla os
aspectos de garantia no desenvolvimento das habilidades infantis no que concerne às artes em geral.
• Sendo assim, fica entendido que é através das artes visuais que os indivíduos
transmitem por meio dos materiais seus sentimentos, ideias e receios íntimos, e dessa forma conseguimos identificá-los por suas produções, uma vez que nelas estão expostas o verdadeiro “eu” de cada um.
Objetivos da Arte na Educação Infantil
• Por meio do contato com objetos e materiais artísticos, ampliar o
conhecimento de mundo da criança, além de explorar as diversas formas de
expressão artística.
• Utilizar materiais sobre diferentes
superfícies para ampliar as possibilidades de expressão e comunicação.
• Despertar o interesse pela obra de arte com a qual a criança tenha contato
(regional, nacional ou internacional), inclusive por suas próprias produções.
• Produzir trabalhos por meio da linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem e da construção e, assim, desenvolver o gosto e o respeito pelos processos de criação.
Artes Na Educação Infantil
• É bem verdade que a escola infantil até o momento utilizava apenas a arte para
suas festas comemorativas e eventos culturais.
• Para se chegar a conclusão de que a arte é necessária e também uma grande
ferramenta nas mãos dos professores é
preciso conscientizar-se de que a arte não é apenas uma matéria supérflua.
• Muitos, infelizmente, não sabem, ainda, como usá-la. Muitos se limitam e a usam incorretamente.
• Falta de conhecimento. Os tempos
mudaram, a escola precisa se adaptar.
Não precisa ficar presa a visitas nos
museus, muito menos a passeios para grandes patrimônios históricos.
• Há várias formas de se fazer arte. Para que o trabalho seja satisfatório,
primeiramente é preciso buscar um autor que tenha características compatíveis a realidade da classe a ser atendida.
• Em seguida demonstrar obras que
permitam trabalhar todos os segmentos do conteúdo escolar.
• Como se fosse uma teia. Faça
remontagens de gravuras, use tecidos,
sucatas, enfim, abuse das técnicas visuais e dos recursos disponíveis…
• …faça cópias em tamanhos grandes de
quadros, crie exposições, mostre de forma lúdica os períodos históricos da nossa
literatura juntamente com artistas
contemporâneos, use a imaginação.
• É algo prazeroso para o aluno e também para o professor. É muito mais que
desenvolver o olhar e a sensibilidade de cada indivíduo.
• É dar a ele desde cedo oportunidades de criticar tudo o que há ao seu redor, de
modo que possa se apropriar da realidade histórica, social e cultural.
• Infelizmente muitos professores se
interessam por essa ponte mas acabam parando na metade dela, não chegam ao outro lado.
• Mas é algo para se refletir, sugerir,
discutir, buscar. Assim, conseguiremos alcançar o nosso objetivo: o de ensinar com satisfação e certeza de dever
cumprido.
Histórico do ensino de arte no Brasil
• As Artes Visuais são consideradas uma linguagem e uma das formas importantes de se expressar, e se comunicar, no
mundo e na sociedade e são
indispensáveis na Educação, e, sobretudo, na Educação Infantil.
• No entanto, para ser considerada Arte,
propriamente dita, sofreu várias alterações no decorrer das décadas.
• Na escola tradicional, o ensino de Arte era voltado para o domínio técnico, mais
centrado na figura do professor que trabalhava com exercícios por eles selecionados e livros didáticos.
• Entre os anos 20 e 70, influenciados pela tendência escolanovista, o ensino de Arte volta-se para o desenvolvimento natural da criança, centrado no respeito às suas necessidades e aspirações, valorizando suas formas de expressão e de
compreensão do mundo.
• Buscavam espontaneidade e o
crescimento ativo e progressivo do aluno.
As atividades mostram-se como espaço de invenção, autonomia e descobertas, baseando-se principalmente na auto-
expressão dos alunos.
• A Semana de Arte Moderna de São Paulo, em 1922 foi o marco para a
caracterização de um pensamento modernista.
• Nas Artes Plásticas houve uma abertura crescente para as novas expressões e o surgimento dos museus de arte moderna e contemporânea em todo o País.
• Até os anos 60 existiam pouquíssimos cursos de formação de professores no
campo de Artes e qualquer professor sem formação específica poderia dar aulas de Desejo ou Artes Plásticas.
• Em 1971, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a arte é incluída no currículo escolar com o título de Educação Artística, mas é considerada atividades educativas e não disciplina.
• A partir dos anos 80 constituiu o movimento Arte-Educação com a
finalidade de conscientizar e organizar os profissionais.
• Este movimento permitiu que se
ampliassem as discussões sobre a valorização e o aprimoramento do professor, que reconhecia o seu isolamento dentro da escola e a insuficiência do conhecimento e competência na área.
• Em 1988, com a promulgação da
constituição, iniciam-se as discussões
sobre a nova Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional.
• Houve manifestações e protestos de
inúmeros educadores contrários a uma
das versões da referida lei, que retirava a obrigatoriedade da área.
• Com a lei nº 9394/96, revogam-se as disposições anteriores e Arte é
considerada obrigatória na educação básica:
• “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”
(art. 26, § 2ª).
• Em nossa década vivenciamos as características desse novo marco
curricular as reivindicações de identificar a área por Arte, e não mais por Educação
Artística, e de incluí-la na estrutura como área.
• Com conteúdos próprios ligados à cultura artística e não apenas como atividade.
Importância da atividade criadora na educação
• A arte e a capacidade criadora sempre estiveram ligadas de acordo com
Lowedfeld, assim o termo criatividade tornou-se excessivamente popular.
• As palavras criatividade ou capacidade criadora são aplicadas como pintura
brilhante em livros e títulos.
• Em geral, considera-se criatividade como um comportamento produtivo, que se
manifesta em ações ou realizações.
• Destaca-se as dificuldades que o
professor de crianças pequenas em
apresentar formas aceitáveis em que as crianças possam usar e são encorajadas a utilizar sua capacidade criadora.
• Existem diferentes fases do pensamento criador, onde a criatividade necessita ser alimentada por um tipo especial de
ambiente, a criatividade deve ser amparada…
• …e ao mesmo tempo orientada para caminhos socialmente aceitáveis.
• As experiências artísticas
proporcionam uma excelente
oportunidade para reforçar o pensamento criador e propiciar os meios pelos quais as crianças podem desenvolver suas
representações imaginativas e originais sem censura.
A criança e as Artes Visuais
• O Trabalho com as Artes Visuais na
Educação Infantil é muito importante, no que se refere ao respeito das
peculiaridades e esquemas do
conhecimento próprio a cada faixa etária e nível de desenvolvimento.
• Isso significa, que o pensamento, a
sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição devem ser
trabalhadas de forma integrada,
favorecendo o desenvolvimento das capacidades criativas das crianças.
• No processo de aprendizagem em artes visuais a criança traça um percurso de criação e construção individual.
• E no fazer artístico e no contato com os objetos de arte que parte significativa do conhecimento em artes visuais acontece.
• No decorrer deste processo, o prazer é o domínio do próprio fazer artístico, da
simbolização e da leitura de imagem.
• Os símbolos apresentam o mundo sócio- cultural. E através da pintura, moldagem, construção tridimensional, colagens etc.
• O desenvolvimento progressivo do
desenho implica mudanças significativas que no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para
construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos.
• Essa passagem é possível graças as interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas.
• Na garatuja a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície.
• No decorrer do tempo, as garatujas que refletiam sobre tudo o prolongamento
dos movimentos rítmicos de ir e vir
transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação e podem estar se referindo os objetos naturais, objetos imaginários, ou mesmo a outros desenhos.
• Enquanto desenham ou criam objetos também brincam de “faz-de-conta” e
verbalizam narrativas que exprimem suas capacidades imaginativas.
• Ela cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção,
imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas
leituras simbólicas de outras crianças e adultos.
Objetivos de 0 a 3 anos
• A instituição deve organizar sua prática em torno da aprendizagem em arte,
garantindo oportunidades para que as crianças sejam capazes de:
• Ampliar o conhecimento de mundo que
possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas
características, propriedades e
possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de
expressões artísticas;
• Primeiro bloco: “o fazer artístico”
• Utilizar diversos materiais gráficos e
plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.
• Exploração e manipulação de materiais como lápis e pincéis de meios como tinta, água, areia e de variados suportes
gráficos, como jornal, papelão, madeiras etc.
• Exploração e conhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando a produção de marcas gráficas.
Cuidado com o próprio corpo e dos
colegas no contato com os suportes e materiais de artes.
• Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos
individualmente ou em grupo.
• Segundo bloco: “Apreciação em Artes Visuais”
• Observação e identificação de imagens diversas.
Objetivos de 4 a 6 anos
• Para esta fase, os objetivos estabelecidos deveram garantir oportunidades para que as crianças sejam capazes de:
• Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;
• Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da moldagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.
• Os conteúdos são organizados em dois blocos que visam oferecer visibilidade as especificidades da aprendizagem em
artes.
• Primeiro bloco: “o fazer artístico”
• Criação de desenhos, pinturas, colagens, moldagens a partir da utilização dos
elementos da linguagem das artes visuais:
• ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura e exploração utilização de alguns procedimentos necessários para
desenhar, pintar, e modelar.
• Exploração e aprofundamento das
possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes,
necessários para o fazer artístico.
• Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus
projetos artísticos.
Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala.
• Respeito e cuidado com os objetos, produzir individualmente e em grupo.
Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de arte em geral.
• Segundo bloco: “Apreciação em Artes Visuais”
• Conhecimento da diversidade de
produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções,
fotografias, colagens, ilustrações, cinema etc.
• Apreciação das suas produções e das doa outros, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos na linguagem plástica.
• Observação dos elementos constituintes da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contrastes, luz, texturas.
Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos.
• Apreciação das Artes Visuais e
estabelecimento de correlação com as experiências pessoais.
Organização
• Organização do Tempo
Deve-se respeitar as crianças em relação ao seu ritmo e interesse pelo trabalho,
tempo de concentração, o prazer na
realização, o professor deve ficar atento para redimensionar as atividades, em
relação ao tempo ou própria atividade.
• Pode ser apontadas três possibilidades de organização: atividades permanentes, as seqüenciais e os projetos.
• Organização do Espaço
A organização da sala, a quantidade e a qualidade dos materiais presentes e sua disposição no espaço são determinantes paro o fazer artístico.
Avaliação
• A avaliação tem que buscar entender o processo individual de cada criança,
afastando julgamentos como feio ou
bonito, certo ou errado, que assim sendo utilizados não auxiliam no processo
educacional, os educandos devem ser observados constantemente e as
observações registradas.
• Em Artes Visuais a avaliação deve ser
feita através de processos que tem como caráter de análise e reflexão sobre as
produções das crianças, ou seja, a
avaliação para criança deve especificar suas conquistas e as etapas do seu
processo criativo.
• Crianças de 0 a 3 anos
A avaliação é feita pela exploração de diferentes materiais e também de
possibilidade de expressar-se por meio deste.
• Crianças de 4 a 6 anos
Utilizam os desenhos, a pintura, a
modelagem e outras formas de expressão plástica para representar, expressa-se e comunicar-se.
Atividade para a Educação Infantil em Artes Visuais
Técnica: Gravura
• Objetivos da atividade
• Fazer com que a criança conheça a vida do artista, sua técnica e sua obra, para analisá-la e recriá-la a seu modo.
• Proporcionar a manipulação de diferentes materiais e noções de organização e
cuidado com os materiais utilizados.
• Conteúdo
• Artista: Iberê Camargo
• Série: Os carretéis
• Obra: Formação de carretéis, 1960
• Água - Forte e Água - Tinta
• 29 x 48,8 cm [mancha] / 50 x 65,5 cm [papel]
• Coleção Maria Coussirat Camargo
• Iberê Camargo, durante sua vida de artista, produziu muitas obras de arte -
desenhos, pinturas, gravuras e guaches.
• Técnica: Gravura
• Há muitos séculos, os artistas criaram
uma técnica de reprodução de imagens à qual se deu o nome de gravura.
• Para fazer uma gravura, é necessário
produzir uma placa com marcas, relevos ou sulcos que será chamada de matriz.
• O resultado fica impresso no papel, isto é, a tinta deixa sobre ele as marcas da
matriz, formando assim um desenho.
• Constituem alguns tipos de gravura:
• Xilografia (madeira, o suporte de
impressão mais antigo que se conhece).
• Litografia (executada sobre pedra calcária, a palavra vem do grego; escrita em pedra, foi criada por Alois Senefelder na
Alemanha, por volta de 1798).
• Linoleografia (utiliza o linóleo; do latim linum que significa linho e oleum, que significa óleo, inventado na Inglaterra em 1863, por Frederick Walton, é um piso
natural feito com óleo de linhaça oxidado, formando um cimento que esfriado e misturado com resina de pinheiro e farinha de madeira, forma mantas em uma base de
juta).
• Serigrafia (utiliza-se matriz feita de uma armação com tela de seda ou tecido
sintético).
• A arte da gravura se desenvolve por
etapas, possibilitando à criança o trabalho com diferentes materiais e suportes e a
vivência de um processo semelhante ao do artista gravador.
• Para as crianças pequenas, que não têm habilidade para manusear os instrumentos de gravação (ponta-seca e goivas), é
possível trabalhar com caneta
esferográfica sobre bandejinhas de isopor para produzir a matriz.
• Desse modo simples, essa variação de materiais permite o contato com a arte da gravura e suas principais características:
impressão, cópias múltiplas, inversão e construção da imagem.
• Material a ser utilizado
• avental;
• bandejinhas de isopor;
• tesoura (ou estilete);
• caneta esferográfica;
• rolinhos de espuma;
• papel sulfite;
• guache ou pintura a dedo;
• palitos de sorvete;
• copo plástico para água;
• pano para limpeza;
• jornal para forrar o espaço da entintagem (colocação da tinta sobre a matriz);
• aparelho retroprojetor e transparências ou data show para a apresentação do artista e de sua obra em Power Point.
• Procedimentos
• Conhecer previamente todo o material que irá utilizar e, se possível, experimentar a
técnica a ser aplicada, a fim de conhecer sua dinâmica, suas possibilidades, prever situações e organizá-la da melhor
maneira.
• Providenciar todo o material necessário para a execução do trabalho artístico.
• Para a releitura, é necessário produzir a matriz que será usada para imprimir as gravuras.
• Para a livre criação, o professor pode
também escolher a técnica a ser utilizada.
• Estratégias
• Em “roda de conversa”, contar a história da vida do artista, enfocando
principalmente o período de sua infância (o carretel era o brinquedo de infância de Iberê Camargo).
• Apresentar reproduções de algumas das obras do artista. Escolher a mais
significativa a ser observada e apreciada.
• A leitura da imagem deve ser feita por meio de perguntas como:
• Qual é o nome da pintura?
• Como é o fundo? Qual é a figura?
• O que está na frente, e o que está atrás?
• O que está em movimento ou parado?
• Está iluminado ou escuro?
• Quais as cores utilizadas?
• O que é mais colorido e menos colorido?
• Sobre o tema, se é paisagem, retrato ou composição abstrata. Sobre o que está acontecendo na obra, procurando, na medida do possível e de forma lúdica, contextualizá-la com os fatos reais e as experiências da criança.
Oficina de gravura
• ETAPAS
• Esta atividade será dividida em seis etapas:
• 1- preparação do isopor;
• 2- preparação do desenho;
• 3- gravação;
• 4- entintagem;
• 5- impressão;
• 6- finalização.
• 1. Preparação do isopor: o tamanho da bandejinha será o tamanho da gravura.
Recortar as bordas com tesoura ou estilete.
• 2. Preparação do desenho: o modelo da releitura pode ser feito em papel sulfite, porém é possível desenhar diretamente no isopor.
• É importante lembrar que a imagem
gravada sairá sempre espelhada, o que pode ser previsto no desenho. Por isso, para imprimir letras ou números, deve-se desenhá-los invertidos e da direita para a esquerda.
Obra: Formação de Carretéis, 1960
• Releitura da obra
• 3. Gravação: com a caneta esferográfica, transferir o desenho para o isopor ou
desenhar diretamente sobre a matriz.
• 4. Entintagem: forrar o espaço com jornal e deixar todos os materiais próximos a
você.
• Colocar a tinta em uma bandejinha
pequena e umedecer totalmente o rolinho.
• Se a tinta estiver muito densa, diluir com água, aos poucos, até adquirir a
consistência ideal. Passar o rolinho sobre a matriz até cobri-la totalmente.
• 5. Impressão: colocar a matriz entintada no centro de uma folha de papel sulfite que será utilizada como registro.
• Colocar uma nova folha de papel sobre a matriz e pressionar com a mão para que a tinta passe para o papel. Retirar o papel com cuidado.
• Se necessário, repetir o procedimento para fazer outras cópias. A impressão pode ser feita com misturas de cores diversas.
• 6. Finalização: deixar secar. Feita a tiragem proposta, as cópias de uma
mesma matriz devem ser numeradas na ordem da impressão.
• A numeração da gravura é feita por uma fração (o numerador indica o número da gravura e o denominador, o total da
tiragem) a lápis, na parte inferior
esquerda, logo abaixo da impressão.
• A assinatura do autor e a data são
escritas também a lápis, na parte inferior direita. O nome da obra será escrito na parte central, entre aspas.
• Proposta alternativa: frotagem
• A palavra “frotagem” vem do francês frotter, que significa “esfregar”.
• A técnica da frotagem consiste em colocar uma folha de papel sobre uma superfície que apresente um relevo ou uma textura e esfregar com o material escolhido,
pressionando-a até que apareça o relevo ou a textura.
• Na técnica da frotagem (processo direto, diferente da gravura, que é um processo invertido, com o espelhamento da
imagem), usa-se lápis ou o giz de cera para registro da imagem.
• Materiais para a frotagem
• papel canson;
• papel sulfite;
• clipes;
• lápis;
• giz de cera;
• placa de E.V.A.;
• colae tesoura.
• Oficina de frotagem
• Etapas
• Esta atividade será dividida em quatro momentos:
• 1- preparação do desenho;
• 2- preparação da matriz;
• 3- impressão;
• 4- finalização.
• 1. Preparação do desenho: o modelo da releitura foi feito em papel sulfite, no modo direto.
• 2. Preparação da matriz: desenhar na
placa de E.V. A. os elementos da gravura e colar no papel canson, formando a
composição.
• 3. Impressão: colocar o papel sulfite sobre a matriz, prendendo as extremidades com clipes. Passar o giz de cera sobre o sulfite até surgir à imagem. A impressão pode
ser feita com cores variadas e sobreposta.
• 4. Finalização: idêntica ao procedimento feito na gravura.
• Exposição dos trabalhos
• Montagem do passe-partout (moldura) com o papel color set.
• Para pesquisar
• Iberê Camargo
• http://www.pinturabrasileira.com/artistas.a sp?cod=80
• http://www.itaucultural.org.br/AplicExterna s/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=a rtistas
• Para o professor
• O professor, em sala de aula, deve observar questões como:
• O que os alunos querem aprender?
• Quais as suas solicitações?
• Que materiais escolhem preferencialmente?
• Que conhecimento eles têm de arte?
• Que diferenças de níveis expressivos existem?
• Quais os mais e os menos interessados?
• Quais preferem trabalhar sozinhos e quais preferem trabalhar em grupo?
• A partir da observação constante e
sistemática desse conjunto de variáveis e tendências de uma classe, o professor
pode se tornar um criador de situações de aprendizagem.
• A prática de aula é resultante da
combinação de vários papéis que o professor pode desempenhar antes, durante e depois de cada aula.
• Buscando formas de manter vivo o
interesse dos alunos, construindo com eles a surpresa, o mistério, o humor, o
divertimento, a incerteza, a questão difícil, como ingredientes dessas atividades.
Mais Sugestões de atividades
• Pintura impressa:
• Como fazer:
• Pinte sobre uma mesa ou suporte
qualquer, em seguida coloque uma folha por cima, pressione com as mãos e
depois retire-a novamente.
• Você verá que a pintura da mesa passou para o papel de forma invertida.
• Pintura com giz derretido:
• Como fazer: Encostar o giz de cera
ligeiramente na vela. Derretida a cera, usar o giz rapidamente sobre o papel,
conseguindo-se um belo efeito em relevo.
• Dica: Esta técnica exige muito cuidado e atenção por utilizar fogo. É muito
importante a supervisão de um adulto, quando for realizada por crianças.
• Pintura escorrida:
• Como fazer:
• Utilize uma seringa para espirrar tinta sobre a folha. Você verá que obterá
diferentes resultados se apertar a seringa com rapidez ou devagar.
• Pintura espirrada
• Como fazer:
• Molhe uma bolinha de tênis na tinta e
jogue em um papel grande posicionado no chão.
• Técnica do assopro
• Como fazer:
• Pingue pequenas porções de tinta sobre a folha de papel e sopre através de um
canudo. Quanto mais você soprar mais
espalhada ficará a tinta e mais legal ficará a sua pintura.
• Pintura com cola e anilina
• Como fazer: Desenhe com cola branca na folha de papel, espere secar e depois
cubra de anilina. O desenho com cola se destacará na anilina e dará um efeito
visual muito legal.
• Pintura com bolinha de gude.
• Como fazer:
• Pegue uma forma de bolo retangular, coloque uma folha branca dentro.
• Pingue tintas coloridas, coloque bolinhas de gudes por cima e mexa a forma
devagar de forma que as bolinhas se
movam sobre a folha e a tinta. Depois que pintar a folha, retire-a da forma, deixe-a e secar e exponha sua linda arte.
• Pintura com papel crepom
• Como fazer:
• Corte em pedaços o rolo de papel crepom, umedeça na água e pressione na folha
branca.
• Dica: Se fizer em sala de aula, deixe
pouca água à disposição das crianças e escolha cores fortes, para melhor
resultado.
• Pintura no papel amassado
• Como fazer:
• amasse e desamasse o papel, depois pinte por cima com giz de cera.
• Pintura com galhinho de árvore
• Como fazer:
• Faça uma tinta rala, com guache e água, em seguida molhe um galho pequeno de árvore e respingue em cima da folha de papel.
• Pintura com palito de picolé
• Como fazer:
• Pegue uma folha colorida, cubra-a com
guache de uma cor diferente e depois faça um belo desenho com o palito de picolé.
• Você verá que a cor do papel aparecerá onde você passou o palito de picolé
• Pintura com cotonete
• Como fazer:
• Utilize cotonetes ao invés de pincéis.
Molhe a ponta do cotonete na tinta e divirta-se
• Pintura com garfo
• Como fazer:
• Passe tinta guache em uma folha e depois passe as pontas do garfo de leve sobre a pintura e veja como ficará.
• Pintura no laminado amassado
• Como fazer:
• Amasse e desamasse o papel laminado e pinte com cola colorida por cima.
• Dica:
• Você pode utilizar o papel laminado
pintado com cola de glitter para fazer um tesouro.
• Pintura no jornal.
• Como fazer:
• Corte um pedaço de jornal e depois pinte por cima com caneta ou tinta guache
Conclusão
• Desenvolver através da arte a integração entre os aspectos sensíveis, intuitivos,
estéticos e cognitivos a promoção de
interação e comunicação com o mundo e a sociedade buscando.
• Por meio destes a construção de diálogo, solidariedade, a justiça, o respeito mútuo, a valorização do ser humano, a paz e
cuidados com a natureza, é o objetivo
central e principal na Educação de Artes na Educação Infantil.