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Artes Visuais na Educação Infantil

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(2)

Artes Visuais Educação na

Infantil

(3)

Olá Sejam muito bem- Vindos ao Curso Artes Visuais na Educação Infantil!

(4)

Este curso trata da

importância das artes visuais para as crianças.

Proporcionar condições para que elas tenham contatos

com as artes é muito importante para o seu amadurecimento e aumento de suas percepções sobre os

diversos tipos de artes visuais.

(5)

Isso, poderá ocorrer através de desenhos, pinturas, colagens e diversas outras formas de

colocá-las em contato com outros tipos de matérias que podem ser transformados em arte.

(6)

O curso tem como objetivo colocar professores e

profissionais da educação a aplicar as técnicas para o

aumento da percepção das artes visuais nas escolas e não só e consequentemente, para que as crianças aprendam a se

socializar e a se comunicar umas com as outras.

(7)

Vamos

Começar?

(8)

Introdução

(9)

• As Artes Visuais englobam várias formas e recursos de expressão que abrange o

desenho, a pintura, a fotografia, a gravura, a arquitetura, a escultura, o cinema, a

colagem, utilizando o papel, o gesso, a tinta, a madeira, a argila, os metais, etc.

(10)

• As Artes Visuais estimulam a curiosidade, a criatividade, à sensibilidade, a

espontaneidade como também o desejo, a vontade de experimentar, criar e recriar.

(11)

• É necessário compreender melhor o

universo da arte e em especial o da arte infantil nos faz entender como as

experiências, expressões, criatividades, simbolizações, contribuem de forma

significativa para o reconhecimento das características de cada criança e seu desenvolvimento.

(12)

• O processo de criação é de suma

importância, pois quando uma criança experimenta o ato criativo/construtivo vivencia sensações e aprendizagens.

(13)

• É preciso que o educador tenha

consciência de que é necessário estimular a sensibilidade das crianças com relação às artes.

(14)

• As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil contempla os

aspectos de garantia no desenvolvimento das habilidades infantis no que concerne às artes em geral.

(15)

• Sendo assim, fica entendido que é através das artes visuais que os indivíduos

transmitem por meio dos materiais seus sentimentos, ideias e receios íntimos, e dessa forma conseguimos identificá-los por suas produções, uma vez que nelas estão expostas o verdadeiro “eu” de cada um.

(16)

Objetivos da Arte na Educação Infantil

(17)

• Por meio do contato com objetos e materiais artísticos, ampliar o

conhecimento de mundo da criança, além de explorar as diversas formas de

expressão artística.

(18)

• Utilizar materiais sobre diferentes

superfícies para ampliar as possibilidades de expressão e comunicação.

(19)

• Despertar o interesse pela obra de arte com a qual a criança tenha contato

(regional, nacional ou internacional), inclusive por suas próprias produções.

(20)

• Produzir trabalhos por meio da linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem e da construção e, assim, desenvolver o gosto e o respeito pelos processos de criação.

(21)
(22)

Artes Na Educação Infantil

(23)

• É bem verdade que a escola infantil até o momento utilizava apenas a arte para

suas festas comemorativas e eventos culturais.

(24)

• Para se chegar a conclusão de que a arte é necessária e também uma grande

ferramenta nas mãos dos professores é

preciso conscientizar-se de que a arte não é apenas uma matéria supérflua.

(25)

• Muitos, infelizmente, não sabem, ainda, como usá-la. Muitos se limitam e a usam incorretamente.

(26)

• Falta de conhecimento. Os tempos

mudaram, a escola precisa se adaptar.

Não precisa ficar presa a visitas nos

museus, muito menos a passeios para grandes patrimônios históricos.

(27)

• Há várias formas de se fazer arte. Para que o trabalho seja satisfatório,

primeiramente é preciso buscar um autor que tenha características compatíveis a realidade da classe a ser atendida.

(28)

• Em seguida demonstrar obras que

permitam trabalhar todos os segmentos do conteúdo escolar.

(29)

• Como se fosse uma teia. Faça

remontagens de gravuras, use tecidos,

sucatas, enfim, abuse das técnicas visuais e dos recursos disponíveis…

(30)

• …faça cópias em tamanhos grandes de

quadros, crie exposições, mostre de forma lúdica os períodos históricos da nossa

literatura juntamente com artistas

contemporâneos, use a imaginação.

(31)

• É algo prazeroso para o aluno e também para o professor. É muito mais que

desenvolver o olhar e a sensibilidade de cada indivíduo.

(32)

• É dar a ele desde cedo oportunidades de criticar tudo o que há ao seu redor, de

modo que possa se apropriar da realidade histórica, social e cultural.

(33)

• Infelizmente muitos professores se

interessam por essa ponte mas acabam parando na metade dela, não chegam ao outro lado.

(34)

• Mas é algo para se refletir, sugerir,

discutir, buscar. Assim, conseguiremos alcançar o nosso objetivo: o de ensinar com satisfação e certeza de dever

cumprido.

(35)

Histórico do ensino de arte no Brasil

(36)

• As Artes Visuais são consideradas uma linguagem e uma das formas importantes de se expressar, e se comunicar, no

mundo e na sociedade e são

indispensáveis na Educação, e, sobretudo, na Educação Infantil.

(37)

• No entanto, para ser considerada Arte,

propriamente dita, sofreu várias alterações no decorrer das décadas.

(38)

• Na escola tradicional, o ensino de Arte era voltado para o domínio técnico, mais

centrado na figura do professor que trabalhava com exercícios por eles selecionados e livros didáticos.

(39)

• Entre os anos 20 e 70, influenciados pela tendência escolanovista, o ensino de Arte volta-se para o desenvolvimento natural da criança, centrado no respeito às suas necessidades e aspirações, valorizando suas formas de expressão e de

compreensão do mundo.

(40)

• Buscavam espontaneidade e o

crescimento ativo e progressivo do aluno.

As atividades mostram-se como espaço de invenção, autonomia e descobertas, baseando-se principalmente na auto-

expressão dos alunos.

(41)

• A Semana de Arte Moderna de São Paulo, em 1922 foi o marco para a

caracterização de um pensamento modernista.

(42)

• Nas Artes Plásticas houve uma abertura crescente para as novas expressões e o surgimento dos museus de arte moderna e contemporânea em todo o País.

(43)

• Até os anos 60 existiam pouquíssimos cursos de formação de professores no

campo de Artes e qualquer professor sem formação específica poderia dar aulas de Desejo ou Artes Plásticas.

(44)

• Em 1971, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a arte é incluída no currículo escolar com o título de Educação Artística, mas é considerada atividades educativas e não disciplina.

(45)

• A partir dos anos 80 constituiu o movimento Arte-Educação com a

finalidade de conscientizar e organizar os profissionais.

(46)

• Este movimento permitiu que se

ampliassem as discussões sobre a valorização e o aprimoramento do professor, que reconhecia o seu isolamento dentro da escola e a insuficiência do conhecimento e competência na área.

(47)

• Em 1988, com a promulgação da

constituição, iniciam-se as discussões

sobre a nova Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional.

(48)

• Houve manifestações e protestos de

inúmeros educadores contrários a uma

das versões da referida lei, que retirava a obrigatoriedade da área.

(49)

• Com a lei nº 9394/96, revogam-se as disposições anteriores e Arte é

considerada obrigatória na educação básica:

(50)

• “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”

(art. 26, § 2ª).

(51)

• Em nossa década vivenciamos as características desse novo marco

curricular as reivindicações de identificar a área por Arte, e não mais por Educação

Artística, e de incluí-la na estrutura como área.

(52)

• Com conteúdos próprios ligados à cultura artística e não apenas como atividade.

(53)

Importância da atividade criadora na educação

(54)

• A arte e a capacidade criadora sempre estiveram ligadas de acordo com

Lowedfeld, assim o termo criatividade tornou-se excessivamente popular.

(55)

• As palavras criatividade ou capacidade criadora são aplicadas como pintura

brilhante em livros e títulos.

(56)

• Em geral, considera-se criatividade como um comportamento produtivo, que se

manifesta em ações ou realizações.

(57)

• Destaca-se as dificuldades que o

professor de crianças pequenas em

apresentar formas aceitáveis em que as crianças possam usar e são encorajadas a utilizar sua capacidade criadora.

(58)

• Existem diferentes fases do pensamento criador, onde a criatividade necessita ser alimentada por um tipo especial de

ambiente, a criatividade deve ser amparada…

(59)

• …e ao mesmo tempo orientada para caminhos socialmente aceitáveis.

(60)

• As experiências artísticas

proporcionam uma excelente

oportunidade para reforçar o pensamento criador e propiciar os meios pelos quais as crianças podem desenvolver suas

representações imaginativas e originais sem censura.

(61)

A criança e as Artes Visuais

(62)

• O Trabalho com as Artes Visuais na

Educação Infantil é muito importante, no que se refere ao respeito das

peculiaridades e esquemas do

conhecimento próprio a cada faixa etária e nível de desenvolvimento.

(63)

• Isso significa, que o pensamento, a

sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição devem ser

trabalhadas de forma integrada,

favorecendo o desenvolvimento das capacidades criativas das crianças.

(64)

• No processo de aprendizagem em artes visuais a criança traça um percurso de criação e construção individual.

(65)

• E no fazer artístico e no contato com os objetos de arte que parte significativa do conhecimento em artes visuais acontece.

(66)

• No decorrer deste processo, o prazer é o domínio do próprio fazer artístico, da

simbolização e da leitura de imagem.

(67)

• Os símbolos apresentam o mundo sócio- cultural. E através da pintura, moldagem, construção tridimensional, colagens etc.

(68)

• O desenvolvimento progressivo do

desenho implica mudanças significativas que no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para

construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos.

(69)

• Essa passagem é possível graças as interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas.

(70)

• Na garatuja a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície.

(71)

• No decorrer do tempo, as garatujas que refletiam sobre tudo o prolongamento

dos movimentos rítmicos de ir e vir

transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação e podem estar se referindo os objetos naturais, objetos imaginários, ou mesmo a outros desenhos.

(72)

• Enquanto desenham ou criam objetos também brincam de “faz-de-conta” e

verbalizam narrativas que exprimem suas capacidades imaginativas.

(73)

• Ela cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção,

imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas

leituras simbólicas de outras crianças e adultos.

(74)

Objetivos de 0 a 3 anos

• A instituição deve organizar sua prática em torno da aprendizagem em arte,

garantindo oportunidades para que as crianças sejam capazes de:

(75)

• Ampliar o conhecimento de mundo que

possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas

características, propriedades e

possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de

expressões artísticas;

(76)

Primeiro bloco: “o fazer artístico”

• Utilizar diversos materiais gráficos e

plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

(77)

• Exploração e manipulação de materiais como lápis e pincéis de meios como tinta, água, areia e de variados suportes

gráficos, como jornal, papelão, madeiras etc.

(78)

• Exploração e conhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando a produção de marcas gráficas.

Cuidado com o próprio corpo e dos

colegas no contato com os suportes e materiais de artes.

(79)

• Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos

individualmente ou em grupo.

(80)

Segundo bloco: “Apreciação em Artes Visuais”

• Observação e identificação de imagens diversas.

(81)

Objetivos de 4 a 6 anos

• Para esta fase, os objetivos estabelecidos deveram garantir oportunidades para que as crianças sejam capazes de:

(82)

• Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;

(83)

• Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da moldagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.

(84)

• Os conteúdos são organizados em dois blocos que visam oferecer visibilidade as especificidades da aprendizagem em

artes.

(85)

Primeiro bloco: “o fazer artístico”

• Criação de desenhos, pinturas, colagens, moldagens a partir da utilização dos

elementos da linguagem das artes visuais:

(86)

• ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura e exploração utilização de alguns procedimentos necessários para

desenhar, pintar, e modelar.

(87)

• Exploração e aprofundamento das

possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes,

necessários para o fazer artístico.

(88)

• Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus

projetos artísticos.

Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala.

(89)

• Respeito e cuidado com os objetos, produzir individualmente e em grupo.

Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de arte em geral.

(90)

Segundo bloco: “Apreciação em Artes Visuais”

• Conhecimento da diversidade de

produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções,

fotografias, colagens, ilustrações, cinema etc.

(91)

• Apreciação das suas produções e das doa outros, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos na linguagem plástica.

(92)

• Observação dos elementos constituintes da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contrastes, luz, texturas.

Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos.

(93)

• Apreciação das Artes Visuais e

estabelecimento de correlação com as experiências pessoais.

(94)

Organização

(95)

Organização do Tempo

Deve-se respeitar as crianças em relação ao seu ritmo e interesse pelo trabalho,

tempo de concentração, o prazer na

realização, o professor deve ficar atento para redimensionar as atividades, em

relação ao tempo ou própria atividade.

(96)

• Pode ser apontadas três possibilidades de organização: atividades permanentes, as seqüenciais e os projetos.

(97)

Organização do Espaço

A organização da sala, a quantidade e a qualidade dos materiais presentes e sua disposição no espaço são determinantes paro o fazer artístico.

(98)

Avaliação

(99)

• A avaliação tem que buscar entender o processo individual de cada criança,

afastando julgamentos como feio ou

bonito, certo ou errado, que assim sendo utilizados não auxiliam no processo

educacional, os educandos devem ser observados constantemente e as

observações registradas.

(100)

• Em Artes Visuais a avaliação deve ser

feita através de processos que tem como caráter de análise e reflexão sobre as

produções das crianças, ou seja, a

avaliação para criança deve especificar suas conquistas e as etapas do seu

processo criativo.

(101)

Crianças de 0 a 3 anos

A avaliação é feita pela exploração de diferentes materiais e também de

possibilidade de expressar-se por meio deste.

(102)

Crianças de 4 a 6 anos

Utilizam os desenhos, a pintura, a

modelagem e outras formas de expressão plástica para representar, expressa-se e comunicar-se.

(103)

Atividade para a Educação Infantil em Artes Visuais

(104)

Técnica: Gravura

Objetivos da atividade

• Fazer com que a criança conheça a vida do artista, sua técnica e sua obra, para analisá-la e recriá-la a seu modo.

(105)

• Proporcionar a manipulação de diferentes materiais e noções de organização e

cuidado com os materiais utilizados.

(106)

Conteúdo

• Artista: Iberê Camargo

• Série: Os carretéis

• Obra: Formação de carretéis, 1960

• Água - Forte e Água - Tinta

• 29 x 48,8 cm [mancha] / 50 x 65,5 cm [papel]

• Coleção Maria Coussirat Camargo

(107)

• Iberê Camargo, durante sua vida de artista, produziu muitas obras de arte -

desenhos, pinturas, gravuras e guaches.

(108)

Técnica: Gravura

(109)

• Há muitos séculos, os artistas criaram

uma técnica de reprodução de imagens à qual se deu o nome de gravura.

(110)

• Para fazer uma gravura, é necessário

produzir uma placa com marcas, relevos ou sulcos que será chamada de matriz.

(111)

• O resultado fica impresso no papel, isto é, a tinta deixa sobre ele as marcas da

matriz, formando assim um desenho.

(112)

Constituem alguns tipos de gravura:

• Xilografia (madeira, o suporte de

impressão mais antigo que se conhece).

(113)

• Litografia (executada sobre pedra calcária, a palavra vem do grego; escrita em pedra, foi criada por Alois Senefelder na

Alemanha, por volta de 1798).

(114)

• Linoleografia (utiliza o linóleo; do latim linum que significa linho e oleum, que significa óleo, inventado na Inglaterra em 1863, por Frederick Walton, é um piso

natural feito com óleo de linhaça oxidado, formando um cimento que esfriado e misturado com resina de pinheiro e farinha de madeira, forma mantas em uma base de

juta).

(115)

• Serigrafia (utiliza-se matriz feita de uma armação com tela de seda ou tecido

sintético).

(116)

• A arte da gravura se desenvolve por

etapas, possibilitando à criança o trabalho com diferentes materiais e suportes e a

vivência de um processo semelhante ao do artista gravador.

(117)

• Para as crianças pequenas, que não têm habilidade para manusear os instrumentos de gravação (ponta-seca e goivas), é

possível trabalhar com caneta

esferográfica sobre bandejinhas de isopor para produzir a matriz.

(118)

• Desse modo simples, essa variação de materiais permite o contato com a arte da gravura e suas principais características:

impressão, cópias múltiplas, inversão e construção da imagem.

(119)

Material a ser utilizado

• avental;

• bandejinhas de isopor;

• tesoura (ou estilete);

• caneta esferográfica;

• rolinhos de espuma;

• papel sulfite;

(120)

• guache ou pintura a dedo;

• palitos de sorvete;

• copo plástico para água;

• pano para limpeza;

(121)

• jornal para forrar o espaço da entintagem (colocação da tinta sobre a matriz);

• aparelho retroprojetor e transparências ou data show para a apresentação do artista e de sua obra em Power Point.

(122)

Procedimentos

• Conhecer previamente todo o material que irá utilizar e, se possível, experimentar a

técnica a ser aplicada, a fim de conhecer sua dinâmica, suas possibilidades, prever situações e organizá-la da melhor

maneira.

(123)

• Providenciar todo o material necessário para a execução do trabalho artístico.

• Para a releitura, é necessário produzir a matriz que será usada para imprimir as gravuras.

(124)

• Para a livre criação, o professor pode

também escolher a técnica a ser utilizada.

(125)

Estratégias

• Em “roda de conversa”, contar a história da vida do artista, enfocando

principalmente o período de sua infância (o carretel era o brinquedo de infância de Iberê Camargo).

(126)

• Apresentar reproduções de algumas das obras do artista. Escolher a mais

significativa a ser observada e apreciada.

(127)

A leitura da imagem deve ser feita por meio de perguntas como:

• Qual é o nome da pintura?

• Como é o fundo? Qual é a figura?

(128)

• O que está na frente, e o que está atrás?

• O que está em movimento ou parado?

• Está iluminado ou escuro?

(129)

• Quais as cores utilizadas?

• O que é mais colorido e menos colorido?

(130)

• Sobre o tema, se é paisagem, retrato ou composição abstrata. Sobre o que está acontecendo na obra, procurando, na medida do possível e de forma lúdica, contextualizá-la com os fatos reais e as experiências da criança.

(131)

Oficina de gravura

ETAPAS

Esta atividade será dividida em seis etapas:

• 1- preparação do isopor;

• 2- preparação do desenho;

• 3- gravação;

(132)

• 4- entintagem;

• 5- impressão;

• 6- finalização.

(133)

1. Preparação do isopor: o tamanho da bandejinha será o tamanho da gravura.

Recortar as bordas com tesoura ou estilete.

(134)
(135)
(136)

• 2. Preparação do desenho: o modelo da releitura pode ser feito em papel sulfite, porém é possível desenhar diretamente no isopor.

(137)

• É importante lembrar que a imagem

gravada sairá sempre espelhada, o que pode ser previsto no desenho. Por isso, para imprimir letras ou números, deve-se desenhá-los invertidos e da direita para a esquerda.

(138)

Obra: Formação de Carretéis, 1960

(139)

• Releitura da obra

(140)

• 3. Gravação: com a caneta esferográfica, transferir o desenho para o isopor ou

desenhar diretamente sobre a matriz.

(141)
(142)
(143)

• 4. Entintagem: forrar o espaço com jornal e deixar todos os materiais próximos a

você.

(144)

• Colocar a tinta em uma bandejinha

pequena e umedecer totalmente o rolinho.

(145)

• Se a tinta estiver muito densa, diluir com água, aos poucos, até adquirir a

consistência ideal. Passar o rolinho sobre a matriz até cobri-la totalmente.

(146)
(147)
(148)

• 5. Impressão: colocar a matriz entintada no centro de uma folha de papel sulfite que será utilizada como registro.

(149)

• Colocar uma nova folha de papel sobre a matriz e pressionar com a mão para que a tinta passe para o papel. Retirar o papel com cuidado.

(150)

• Se necessário, repetir o procedimento para fazer outras cópias. A impressão pode ser feita com misturas de cores diversas.

(151)
(152)
(153)

• 6. Finalização: deixar secar. Feita a tiragem proposta, as cópias de uma

mesma matriz devem ser numeradas na ordem da impressão.

(154)

• A numeração da gravura é feita por uma fração (o numerador indica o número da gravura e o denominador, o total da

tiragem) a lápis, na parte inferior

esquerda, logo abaixo da impressão.

(155)

• A assinatura do autor e a data são

escritas também a lápis, na parte inferior direita. O nome da obra será escrito na parte central, entre aspas.

(156)

Proposta alternativa: frotagem

• A palavra “frotagem” vem do francês frotter, que significa “esfregar”.

(157)

• A técnica da frotagem consiste em colocar uma folha de papel sobre uma superfície que apresente um relevo ou uma textura e esfregar com o material escolhido,

pressionando-a até que apareça o relevo ou a textura.

(158)

• Na técnica da frotagem (processo direto, diferente da gravura, que é um processo invertido, com o espelhamento da

imagem), usa-se lápis ou o giz de cera para registro da imagem.

(159)

Materiais para a frotagem

• papel canson;

• papel sulfite;

• clipes;

• lápis;

• giz de cera;

• placa de E.V.A.;

• colae tesoura.

(160)

Oficina de frotagem

Etapas

Esta atividade será dividida em quatro momentos:

• 1- preparação do desenho;

• 2- preparação da matriz;

• 3- impressão;

• 4- finalização.

(161)

• 1. Preparação do desenho: o modelo da releitura foi feito em papel sulfite, no modo direto.

(162)
(163)
(164)

• 2. Preparação da matriz: desenhar na

placa de E.V. A. os elementos da gravura e colar no papel canson, formando a

composição.

(165)
(166)

• 3. Impressão: colocar o papel sulfite sobre a matriz, prendendo as extremidades com clipes. Passar o giz de cera sobre o sulfite até surgir à imagem. A impressão pode

ser feita com cores variadas e sobreposta.

(167)
(168)

• 4. Finalização: idêntica ao procedimento feito na gravura.

(169)

Exposição dos trabalhos

• Montagem do passe-partout (moldura) com o papel color set.

Para pesquisar

• Iberê Camargo

(170)

http://www.pinturabrasileira.com/artistas.a sp?cod=80

http://www.itaucultural.org.br/AplicExterna s/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=a rtistas

(171)

Para o professor

• O professor, em sala de aula, deve observar questões como:

• O que os alunos querem aprender?

• Quais as suas solicitações?

• Que materiais escolhem preferencialmente?

(172)

• Que conhecimento eles têm de arte?

• Que diferenças de níveis expressivos existem?

• Quais os mais e os menos interessados?

• Quais preferem trabalhar sozinhos e quais preferem trabalhar em grupo?

(173)

• A partir da observação constante e

sistemática desse conjunto de variáveis e tendências de uma classe, o professor

pode se tornar um criador de situações de aprendizagem.

(174)

• A prática de aula é resultante da

combinação de vários papéis que o professor pode desempenhar antes, durante e depois de cada aula.

(175)

• Buscando formas de manter vivo o

interesse dos alunos, construindo com eles a surpresa, o mistério, o humor, o

divertimento, a incerteza, a questão difícil, como ingredientes dessas atividades.

(176)

Mais Sugestões de atividades

(177)

Pintura impressa:

Como fazer:

• Pinte sobre uma mesa ou suporte

qualquer, em seguida coloque uma folha por cima, pressione com as mãos e

depois retire-a novamente.

(178)

• Você verá que a pintura da mesa passou para o papel de forma invertida.

(179)

Pintura com giz derretido:

Como fazer: Encostar o giz de cera

ligeiramente na vela. Derretida a cera, usar o giz rapidamente sobre o papel,

conseguindo-se um belo efeito em relevo.

(180)

Dica: Esta técnica exige muito cuidado e atenção por utilizar fogo. É muito

importante a supervisão de um adulto, quando for realizada por crianças.

(181)

Pintura escorrida:

Como fazer:

• Utilize uma seringa para espirrar tinta sobre a folha. Você verá que obterá

diferentes resultados se apertar a seringa com rapidez ou devagar.

(182)

Pintura espirrada

Como fazer:

• Molhe uma bolinha de tênis na tinta e

jogue em um papel grande posicionado no chão.

(183)

Técnica do assopro

Como fazer:

• Pingue pequenas porções de tinta sobre a folha de papel e sopre através de um

canudo. Quanto mais você soprar mais

espalhada ficará a tinta e mais legal ficará a sua pintura.

(184)

Pintura com cola e anilina

Como fazer: Desenhe com cola branca na folha de papel, espere secar e depois

cubra de anilina. O desenho com cola se destacará na anilina e dará um efeito

visual muito legal.

(185)

Pintura com bolinha de gude.

Como fazer:

• Pegue uma forma de bolo retangular, coloque uma folha branca dentro.

(186)

• Pingue tintas coloridas, coloque bolinhas de gudes por cima e mexa a forma

devagar de forma que as bolinhas se

movam sobre a folha e a tinta. Depois que pintar a folha, retire-a da forma, deixe-a e secar e exponha sua linda arte.

(187)

Pintura com papel crepom

Como fazer:

• Corte em pedaços o rolo de papel crepom, umedeça na água e pressione na folha

branca.

(188)

Dica: Se fizer em sala de aula, deixe

pouca água à disposição das crianças e escolha cores fortes, para melhor

resultado.

(189)

Pintura no papel amassado

Como fazer:

• amasse e desamasse o papel, depois pinte por cima com giz de cera.

(190)

Pintura com galhinho de árvore

Como fazer:

• Faça uma tinta rala, com guache e água, em seguida molhe um galho pequeno de árvore e respingue em cima da folha de papel.

(191)

Pintura com palito de picolé

Como fazer:

• Pegue uma folha colorida, cubra-a com

guache de uma cor diferente e depois faça um belo desenho com o palito de picolé.

(192)

• Você verá que a cor do papel aparecerá onde você passou o palito de picolé

(193)

Pintura com cotonete

Como fazer:

• Utilize cotonetes ao invés de pincéis.

Molhe a ponta do cotonete na tinta e divirta-se

(194)
(195)

Pintura com garfo

Como fazer:

• Passe tinta guache em uma folha e depois passe as pontas do garfo de leve sobre a pintura e veja como ficará.

(196)

Pintura no laminado amassado

Como fazer:

• Amasse e desamasse o papel laminado e pinte com cola colorida por cima.

(197)

Dica:

• Você pode utilizar o papel laminado

pintado com cola de glitter para fazer um tesouro.

(198)

Pintura no jornal.

Como fazer:

• Corte um pedaço de jornal e depois pinte por cima com caneta ou tinta guache

(199)

Conclusão

• Desenvolver através da arte a integração entre os aspectos sensíveis, intuitivos,

estéticos e cognitivos a promoção de

interação e comunicação com o mundo e a sociedade buscando.

(200)

• Por meio destes a construção de diálogo, solidariedade, a justiça, o respeito mútuo, a valorização do ser humano, a paz e

cuidados com a natureza, é o objetivo

central e principal na Educação de Artes na Educação Infantil.

Referências

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